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Manual Do Fornecedor - Rev.19 - 08.11.2023

O Manual de Fornecedores da Produflex estabelece requisitos que devem ser atendidos pelos fornecedores, incluindo normas ISO e IATF. O documento aborda aspectos como segurança do produto, práticas ESG, e a importância da certificação ambiental. Além disso, enfatiza a responsabilidade dos fornecedores em relação a minerais de conflito e a comunicação de requisitos específicos.

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Manual Do Fornecedor - Rev.19 - 08.11.2023

O Manual de Fornecedores da Produflex estabelece requisitos que devem ser atendidos pelos fornecedores, incluindo normas ISO e IATF. O documento aborda aspectos como segurança do produto, práticas ESG, e a importância da certificação ambiental. Além disso, enfatiza a responsabilidade dos fornecedores em relação a minerais de conflito e a comunicação de requisitos específicos.

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MANUAL DE FORNECEDORES PRODUFLEX


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Manual de
Fornecedores
PRODUFLEX
Revisão / Data:
MANUAL DE FORNECEDORES 19 / 08/11/2023

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Sumário
1.0 – Sobre o manual ........................................................................................................................................................ 5

2.0 – Definições ................................................................................................................................................................ 5

3.0 - Entendendo as necessidades e expectativas de partes interessadas (Item 4.2 - IATF e 14001).................................... 5

3.1 - Requisitos específicos do cliente (Item 4.3.2 - IATF) ................................................................................................... 5

3.2 - Sistema de gestão ambiental e da qualidade (Item normativo 4.4 e 4.4.1 das normas 14001 e IATF) .......................... 7

3.3 - Segurança do produto (Item normativo 4.4.1.2 da norma IATF) ................................................................................. 7

3.4 - Responsabilidade corporativa (Item normativo 5.1.1.1 da norma IATF) ...................................................................... 7

3.5 - Foco no cliente (Item normativo 5.1.2 da norma IATF) .............................................................................................. 7

3.6 - Política ambiental e da qualidade (Item normativo 5.2 das normas 14001 e IATF) e Desenvolvendo a política da
qualidade (Item normativo 5.2.1 da norma IATF) .............................................................................................................. 7

3.7 - Aspectos ambientais (Item normativo 6.1.2 da norma 14001) ................................................................................... 8

3.8 - Análise de risco (Item normativo 6.1.2.1 da norma IATF) ........................................................................................... 8

3.9 - Planos de contingência (Item normativo 6.1.2.3 da norma IATF) ................................................................................ 8

3.10 - Objetivos ambientais e da qualidade (Item normativo 6.2 da norma IATF e 14001) .................................................. 8

3.11 - Planejamento de mudanças (Item normativo 6.3 da norma IATF) ............................................................................ 9

3.12 - Análise do sistema de medição (Item normativo 7.1.5.1.1 da norma IATF) ............................................................... 9

3.13 - Laboratório Externo (Item normativo 7.1.5.3.2 da norma IATF) ............................................................................... 9

3.14 - Competências (Item normativo 7.2 das normas 14001 e IATF) ................................................................................. 9

3.15 - Competência do auditor interno (Item normativo 7.2.3 da IATF) e Competência do auditor de segunda parte (Item
normativo 7.2.4 da IATF) .................................................................................................................................................. 9

3.16 - Motivação e empowerment de seus funcionários (Item normativo 7.3.2 da IATF) .................................................. 10

3.17 - Informações documentadas (Item normativo 7.5 da 14001 e IATF) ........................................................................ 10

3.18 - Operação e Planejamento de controles operacionais (Item normativo 8 e 8.1 14001:2015) ................................... 10

3.19 - Confidencialidade (Item normativo 8.1.2 da norma IATF) ...................................................................................... 15


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3.20 - Características especiais designadas pelo cliente (Item normativo 8.2.3.1.2 da norma IATF) .................................. 15

3.21 - Mudanças nos requisitos para produtos e serviços (Item normativo 8.2.4 da norma IATF) ..................................... 16

3.22 - Projeto e desenvolvimento de produtos e serviços e subitens (Item normativo 8.3 da norma IATF) ....................... 16

3.23 - Controle de processos, produtos e serviços providos externamente - Generalidades (Item normativo 8.4 e 8.4.1 da
IATF) .............................................................................................................................................................................. 17

3.24 - Processo de seleção do fornecedor (Item normativo 8.4.1.2 da IATF) .................................................................... 17

3.25 - Fontes direcionadas pelo cliente - também conhecido como direct buy (Item normativo 8.4.1.3 da norma IATF) ... 18

3.26 - Tipo e extensão do controle (Item normativo 8.4.2 da norma IATF) ....................................................................... 18

3.27 - Tipo e extensão do controle - suplemento (Item normativo 8.4.2.1 da norma IATF) ............................................... 18

3.28 - Requisitos estatutários e regulamentares (Item normativo 8.4.2.2 da norma IATF) ................................................ 18

3.29 - Desenvolvimento do sistema de gestão da qualidade do fornecedor (Item normativo 8.4.2.3 da norma IATF)........ 18

3.30 - Monitoramento do fornecedor (Item 8.4.2.4 da norma IATF) ................................................................................ 19

3.31 - Auditorias de segunda parte (Item normativo 8.4.2.4.1 da norma IATF) ................................................................. 23

3.32 - Desenvolvimento do fornecedor (Item normativo 8.4.2.5 da norma IATF) ............................................................. 24

3.33 - Informações para provedores externos (Item normativo 8.4.3 da norma IATF) ...................................................... 25

3.34 - Plano de controle (Item normativo 8.5.1.1 da norma IATF) .................................................................................... 25

3.35 - Trabalho padronizado – instruções do operador e padrões visuais (Item normativo 8.5.1.2 da norma IATF) ........... 25

3.36 - Verificação das preparações para os trabalhos - set-up (Item normativo 8.5.1.3 da norma IATF) ........................... 26

3.37 - Verificação após parada (shutdown) (Item normativo 8.5.1.4 da norma IATF) ........................................................ 26

3.38 - Manutenção produtiva total (Item normativo 8.5.1.5 da norma IATF) .................................................................... 26

3.39 - Identificação e rastreabilidade (Item normativo 8.5.2 da norma IATF).................................................................... 26

3.40 - Propriedade pertencente a clientes ou provedores externos (Item normativo 8.5.3 da norma IATF) ...................... 26

3.41 - Atividades de pós-entrega (Item normativo 8.5.5 da norma IATF) .......................................................................... 26

3.42 - Controle de mudanças (Item normativo 8.5.6 da norma IATF) ............................................................................... 27

3.43 - Inspeção de layout e teste funcional (Item normativo 8.6.2 da norma IATF) ........................................................... 27

3.44 - Controle de saídas não conformes (Item normativo 8.7 e 8.7.1 da norma IATF) ..................................................... 27
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3.45 - Autorização para concessão do cliente (Item normativo 8.7.1.1 da norma IATF) .................................................... 27

3.46 - Controle de produto suspeitos (Item normativo 8.7.1.3 da norma IATF) ................................................................ 27

3.47 - Controle de produto retrabalhado (Item normativo 8.7.1.4 da norma IATF) ........................................................... 27

3.48 - Notificação ao cliente (Item normativo 8.7.1.6 da norma IATF) .............................................................................. 27

3.49 - Disposição de produto não conforme (Item normativo 8.7.1.7 e 8.7.2 da norma IATF) ........................................... 27

3.50 - Avaliação do atendimento a requisitos legais e outros (Item normativo 9.1.2 da norma 14001) ............................. 28

3.51 - Auditoria interna (Item 9.2 e 9.2.1 da norma 14001 e IATF) ................................................................................... 31

3.52 - Auditoria do processo de manufatura (Item 9.2.2.3 da norma IATF) ...................................................................... 31

3.53 - Auditoria de produto (Item normativo 9.2.2.4 da norma IATF) ............................................................................... 31

3.54 - Entradas da análise crítica da direção (Item normativo 9.3.2 da norma IATF) ......................................................... 31

3.55 - Não conformidade e ação corretiva (Item normativo 10.2 da norma IATF) ............................................................. 31

3.56 - Prova de erro (Item normativo 10.2.4 da norma IATF) ........................................................................................... 33

5.0 – Matriz de contatos ................................................................................................................................................. 33

6.0 – Controles de Revisões ............................................................................................................................................ 33


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1.0 – Sobre o manual


O manual a seguir foi desenvolvido buscando apresentar aos fornecedores todos os requisitos que devem ser atendidos,
lembrando que o mesmo foi desenvolvido contemplando requisitos adicionais as normas ISO 9001:2015, IATF 16949:2016
e ISO 14001:2015.
Para aqueles requisitos normativos não citados deve ser seguido as diretrizes da norma mais restritiva, além deste manual
se necessário, outros adendos podem ser desenvolvidos até sua próxima revisão, tais adendos são considerados parte dos
nossos requisitos, favor se atentar as comunicações da Produflex.
Com intuito de manter este manual atualizado o mesmo é atualizado anualmente, lembrando que as revisões ficam
detalhadamente descritas na última página deste manual.

2.0 – Definições
Não há

3.0 - Entendendo as necessidades e expectativas de partes interessadas (Item 4.2 - IATF e 14001)
A Produflex entende que as necessidades e expectativas dos fornecedores é parte significativa de seu sistema de gestão
com isso desenvolve workshops para ouvir os mesmos e possui canais a disposição para comunicação.

3.1 - Requisitos específicos do cliente (Item 4.3.2 - IATF)


A Produflex recomenda fortemente a analise ponto a ponto de forma sistêmica e que tenham a pratica de repassar o
conteúdo do mesmo para as áreas interessadas, incluindo seus parceiros e fornecedores.
Além dos requisitos citados neste manual a Produflex considera aplicáveis todos os requisitos legais cabíveis ao segmento.
Quanto às diretrizes de fornecimento a Produflex define:
- Todo material entregue a Produflex deve vir acompanhado de nota fiscal, arquivo XML enviado para o e-mail
[email protected] contendo número do pedido de compras Produflex, classificação fiscal correta e certificado de
qualidade.
- Nosso horário de recebimento de mercadorias é de segunda a sexta feira das 7h30 ás 16h.
- Deverá ser especificado na nota fiscal a quantidade de material importado contido no produto e o número de controle
da FCI (conforme convênio ICMS 38 de 22 de maio de 2013).
- Importante lembrar que para componentes plásticos além do certificado de qualidade da peça deve ser enviado os
certificados de qualidade das matérias primas.
É responsabilidade do fornecedor desenvolver políticas para:
 Abranger a privacidade; proteção da identidade e a não retaliação; desenvolvimento da propriedade intelectual e
criação de registros precisos quanto à responsabilidade financeira;
 Abranger divulgação de informações; conflitos de interesse; concorrência justa e antitruste; controles de
exportação e sanções econômicas;
 Cobrir remuneração; horas de trabalho; peças ou materiais falsificados;
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 Cobrir políticas de consumo consciente de água; energia e as emissões de gases efeito estufa; prever a qualidade
do ar; gestão de produtos químicos; recursos naturais e redução de resíduos.

Práticas ESG:
Nos últimos tempos, o termo ESG tem ganhado grande visibilidade e vem a cada dia mais sendo cobrado por nossos
clientes, graças a uma preocupação crescente do mercado financeiro sobre a sustentabilidade.
A aparente novidade parece tirar o sono das organizações, que buscam entender o que é ESG e as adaptações necessárias
para estar em conformidade com esta exigência. Mas a verdade, ESG não traz grandes novidades, o ESG vem nos alertar
para uma visão diferenciada sobre questões ambientais, sociais e de governança.
Diante disso a Produflex recomenda fortemente que seus fornecedores passem a se preparar para esta demanda que já é
uma realidade no mercado, o pilar ambiental já vem a trabalhado a muito tempo junto de nossos fornecedores, quando
temos solicitado medidas como a certificação ambiental, ao decorrer deste manual você tomará ciência que as exigências
quanto este pilar está sendo melhoradas.
Quanto ao social também estamos a algum tempo já tratando sobre o assunto em nosso manual, pois acreditamos que é
responsabilidade de cada um de nós se preocuparmos com a qualidade de vida de nossos colaboradores e da sociedade
ao entorno, com isso chamamos a atenção da sua organização para desenvolver práticas de responsabilidade social e que,
além disso, pratique o mesmo e cobre dos seus fornecedores, pois somos corresponsáveis a todos os atos praticados por
vocês.
Estas práticas devem refletir os padrões de trabalho adequados e confirmar os valores universais como remuneração,
liberdade de associação e negociação coletiva, assédio e discriminação, saúde e segurança, horas de trabalho, trabalho
infantil, dentre outros assuntos por ele abordado.
E o último pilar a ser implementado por nossos fornecedores está relacionado a governança, no próximo ano enviaremos
questionários sobre ESG que trará maior visão sobre o desenvolvimento deste pilar, contamos com seu empenho para
passar a viver as diretrizes do ESG e é importante enfatizar que estas questões são abordadas em nossas auditorias e
levadas em consideração na nota final.

Minerais de conflito:
São considerados minerais de conflitos os minerais abaixo provenientes da República Democrática do Congo e países
Vizinhos e que são responsáveis por financiar conflitos nessas áreas, sendo eles:
 Tântalo utilizado principalmente na produção de capacitores, especialmente para aplicações que exigem alta
performance, encontrados em sistema de ignição, airbags, GPS, computadores etc.,
 Estanho utilizado na produção de latas, soldas, nas placas de circuito de equipamentos eletrônicos, também é
usado, como intermediário no PVC, em pesticidas, na fabricação de tintas etc.,
 Tungstênio utilizado em ferramentas de usinagem, brocas, dispositivos eletrônicos como celulares, etc., e
 Ouro utilizado mais comumente como condutor, pois melhora a condutividade nos equipamentos.
O aceite deste manual já fica entendido que o fornecedor se compromete a não utilizar em seu produto nenhum dos
minérios supracitados.
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3.2 - Sistema de gestão ambiental e da qualidade (Item normativo 4.4 e 4.4.1 das normas 14001 e IATF)
A Produflex incentiva seus fornecedores a obterem a certificação ambiental (ISO 14001), lembrando que para alguns
clientes está certificação é impeditivo para novos negócios.

3.3 - Segurança do produto (Item normativo 4.4.1.2 da norma IATF)


O fornecedor é responsável por identificar os requisitos estatutários e regulamentares de segurança dos produtos, além
de avalia-los e registra-los de forma sistêmica.
Quando necessárias aprovações especiais para FMEA de projeto, planos de controle e FMEA de processo são requeridas
pela engenharia Produflex.
A identificação das características de segurança relacionadas ao produto deve ser realizada em todas as documentações.
Os planos de reação para as características de segurança e o processo de escalonamento devem ser definidos.
Para mudanças de produto ou processo deve ser seguida a mesma sistemática para itens de linha, os quais devem ser
aprovados antes da implementação, incluindo a avaliação dos efeitos potenciais na segurança do produto a partir de
mudanças de processo e produto.
Carta de nomeação do representante de segurança e conformidade do produto (PCSR) é solicitada ao fornecedor, para
identificar a pessoa que vai responder pela segurança do produto fornecido. A mesma é revalidada anualmente.

3.4 - Responsabilidade corporativa (Item normativo 5.1.1.1 da norma IATF)


Como política corporativa a alta direção da Produflex define integridade, transparência e respeito por seus clientes,
fornecedores e colaboradores como princípios básicos para a corporação. Não são admitidos dentre nossos parceiros e
colaboradores a prática de suborno tanto em benefício próprio como em benefício de terceiros, consideramos esta
atitude não só como uma ação preventiva a problemas futuros, mas principalmente como um comportamento ético de
nossos colaboradores e parceiros.

3.5 - Foco no cliente (Item normativo 5.1.2 da norma IATF)


Não serão mais respondidas pesquisas de satisfação enviadas a nossa organização, pois entendemos que o ICP (tratado
no item 8.4.2.4) reflete nossa satisfação quanto aos fornecedores.

3.6 - Política ambiental e da qualidade (Item normativo 5.2 das normas 14001 e IATF) e Desenvolvendo a política
da qualidade (Item normativo 5.2.1 da norma IATF)
A alta direção instituiu como política ambiental:
“A empresa Produflex especializada na fabricação de artefatos de borracha atuando no mercado nacional e internacional
tem como compromisso mitigar seus impactos ambientais, baseando se nos seguintes objetivos:
 Proteção ao meio ambiente;
 Atendimento aos requisitos legais e outros;
 Melhoria continua do sistema de gestão ambiental;
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 Redução do consumo de recursos naturais;


 Aumento do consumo de materiais não prejudiciais ao meio ambiente”.

E como política da qualidade:


“Nosso compromisso é fornecer produtos e serviços com qualidade, buscando a melhoria contínua para satisfazer nossos
clientes. Cada um de nós é responsável pela execução contínua de nossas tarefas e do resultado da empresa. ”

3.7 - Aspectos ambientais (Item normativo 6.1.2 da norma 14001)


Os aspectos ambientais gerados pelos fornecedores devem ser analisados pelos mesmos e mitigado sempre que possível,
durante o desenvolvimento dos produtos a Produflex prioriza materiais que sejam menos prejudiciais ao meio ambiente.
Os aspectos significativos gerados pela Produflex ficam definidos na planilha levantamento de aspectos e impactos
ambientais – LAAI, de forma resumida podemos citar como aspectos significativos consumo de energia elétrica, consumo
de água, descarte de EPIs, descarte de resíduos de borracha, descarte de embalagem contaminada, incêndio e princípio
de incêndio.

3.8 - Análise de risco (Item normativo 6.1.2.1 da norma IATF)


A Produflex requer que seus fornecedores possuam métodos para análise de riscos e que dentre essas ferramentas seja
utilizado o FMEA e apresentado o mesmo junto ao PPAP dos itens.

3.9 - Planos de contingência (Item normativo 6.1.2.3 da norma IATF)


A Organização deve identificar e avaliar os riscos internos e externos para todos os processos de manufatura e
equipamentos de infraestrutura essenciais para manter as saídas da produção e assegurar que os requisitos dos clientes
sejam atendidos, definindo plano de contingência de acordo com risco e impacto ao cliente.
O plano de contingência deve ter uma validade definida e ser analisado pela alta direção.
Caso a contingência estabelecida falhe, fazendo com que qualquer das situações previstas ou não impacte as operações
da Produflex, devemos ser notificados.
NOTA 01: Situações extraordinárias como Pandemia e Guerras devem ser previstas no plano de contingência e seguir a
sistemática supracitada.

3.10 - Objetivos ambientais e da qualidade (Item normativo 6.2 da norma IATF e 14001)
Os objetivos ambientais e da qualidade são alinhados a política ambiental e da qualidade descritas neste manual,
recomendamos fortemente que seja analisado nossas políticas e que seus objetivos estejam alinhados a ela.
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3.11 - Planejamento de mudanças (Item normativo 6.3 da norma IATF)


Quando o fornecedor determinar uma necessidade de mudanças no sistema de gestão da qualidade, o mesmo deverá
realiza-la de maneira planejada e sistemática, oficializando esta mudança somente após a aprovação de toda a
documentação (PPAP) pela Produflex.
A equipe da Produflex ao analisar uma mudança considera o propósito da mudança e suas potenciais consequências, a
integridade do sistema de gestão da qualidade, a disponibilidade de recursos e a alocação ou realocação de
responsabilidade e autoridades.
Quando aplicável, pode ser solicitado pela Produflex uma auditoria para validação da mudança requerida.

3.12 - Análise do sistema de medição (Item normativo 7.1.5.1.1 da norma IATF)


A Produflex requer que seus fornecedores realizem análise do sistema de medição (MSA) para todos os sistemas de
medição previstos no plano de controle, isto inclui, mas não se limita as características por variáveis, visuais e ensaios
destrutivos / não replicável, seguindo as diretrizes do manual IATF edição vigente.

3.13 - Laboratório Externo (Item normativo 7.1.5.3.2 da norma IATF)


A Produflex solicita que as instalações do laboratório externo/comercial/independente, usadas para os serviços de
inspeção, teste ou calibração pela organização, devem ter o escopo do laboratório definido que inclua a capacidade para
realizar a requerida inspeção, teste ou calibração e também:
 O laboratório deve ser acreditado na ISO/IEC 17025 ou equivalente nacional e incluir o serviço de calibração, este
ou inspeção relevante no escopo de acreditação (certificado); o certificado de calibração ou relatório de teste deve
incluir a marca de um organismo de acreditação nacional, ou;
 Deve haver evidencias de que o laboratório externo é aceitável para o cliente, está evidencia deverá ser através de
desvio assinado pelo cliente e/ou e-mail informando tal autorização.
O certificado de calibração ou relatório de teste/ensaio deve incluir a marca de um organismo de acreditação nacional
(EX: logo RBC).

3.14 - Competências (Item normativo 7.2 das normas 14001 e IATF)


A Produflex requer que os colaboradores que desenvolvem PPAP sejam treinados na ferramenta, bem como nas
ferramentas FMEA, M.S.A, Plano de controle, dentre outros. Além dos itens citados recomendamos que sua equipe passe
a se desenvolver nos conceitos de ESG.

3.15 - Competência do auditor interno (Item normativo 7.2.3 da IATF) e Competência do auditor de segunda parte
(Item normativo 7.2.4 da IATF)
A organização deve ter auditores internos ou contratar auditores capacitados que tenham entendimento da ISO 9001,
VDA 6.3, CQI’s e demais requisitos específicos da Produflex.
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3.16 - Motivação e empowerment de seus funcionários (Item normativo 7.3.2 da IATF)


A Produflex requer que seus fornecedores possuam um processo documentado para motivar os colaboradores a alcançar
os objetivos da qualidade e meio ambiente, para fazer melhorias continuas e para criar um ambiente que promova a
inovação.

3.17 - Informações documentadas (Item normativo 7.5 da 14001 e IATF)


É responsabilidade do fornecedor controlar a validade de toda sua documentação e manter a Produflex sempre com o
ultimo nível disponível.

3.18 - Operação e Planejamento de controles operacionais (Item normativo 8 e 8.1 14001:2015)

Para aquisição de produtos


Todos os produtos químicos adquiridos pela Produflex possuem FISPQ (ficha de informações de segurança de produtos
químicos), ao receber a FISPQ o documento é encaminhado para área de qualidade que realiza as análises junto com as
áreas de e laboratório e após a verificação a área da qualidade faz o fechamento da análise e lança as informações quanto
validade de FISPQ no sistema GICAI.
Todas as FISPQs ficam disponíveis na pasta FISPQ dentro do servidor, disponível a todos na empresa. É de
responsabilidade do departamento de compras solicitar as FISPQs antes da aquisição do produto, toda a sistemática de
aquisição de produtos também se aplica a amostras de materiais.
NOTA 01: Fica estabelecido o prazo de 30 dias para análise total do documento, caso o documento seja aprovado passa a
ter validade de 1095 dias (03 anos) e caso reprovado o fornecedor é notificado e terá um prazo máximo de 30 dias para
correção.
NOTA 02: Seguindo a legislação local somente são aceitas FISPQs em português.
NOTA 03: Fiquem atentos a norma NBR 14725 foi revisada em 2023 e os fornecedores possuem 24 meses para esta
adequação, ou seja, a partir de 07/2025 passaremos a cobrar a norma revisão, recomendamos que não deixem para fazer
as adequações próximo ao período, pois o documento foi 100% revisado.

Para o desenvolvimento de fornecedores no Sistema de Gestão Ambiental


Para os fornecedores diretos que não se enquadram como fornecedores ambientais as documentações solicitadas estão
previstas no item 8.4.1.2 deste manual.
A gestão dos fornecedores ambientais é de responsabilidade do departamento da qualidade, os quais fazem os registros
na planilha lista de fornecedores ambientais (anexo 256) da validade das licenças aplicáveis, cada tipo de fornecedor
possui sua relação de documentos específicos conforme apresentado abaixo:
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Segmento do Documentação aplicável


fornecedor

Laboratório de  Alvará ou Licença de funcionamento;


Calibração
 Certificado de Acreditação NBR ISO 17025 (desejável);

 Certificado de calibração dos equipamentos utilizados;

 Registro da empresa no conselho de classe (atendimento lei federal 6939/80);

 Habilitação profissional do responsável técnico no conselho de classe (atendimento


lei federal 6939/80).

Laboratório de  Alvará ou Licença de funcionamento;


ensaios /
 Certificado de Cadastramento de Laboratório de Ensaios Ambientais – CCL
monitoramento
(atendimento portaria IAT 128/21);
 Certificado de Acreditação (Para entrega de laudos analíticos aos órgãos
integrantes do Sistema Estadual de Qualidade do Meio Ambiente e Recursos
Naturais (SEAQUA)) – (atendimento NBR 17025 e resolução SMA 100/13);
 Registro da Empresa no Conselho de Classe (atendimento lei federal
6839/80);
 Habilitação profissional do responsável técnico no Conselho de Classe
(atendimento lei federal 6839/80).
Para laboratório de análise de potabilidade deve ser incluído nesta relação o registro
na secretária da saúde.

Transporte de  Registro Nacional de Transporte Rodoviário de Cargas – RNTRC (atividade


Resíduos (Classe I) econômica de transporte rodoviário de cargas por conta de terceiros e mediante
ou Produtos remuneração) - (atendimento ANTT 5982/22 E Resolução ANTT 5947/21);
Perigosos
 Certificado de regularidade do Cadastro técnico federal – CTF;
 Seguro contra ocorrências ambientais (comprovado por apólice e/ou
certificado);

 Autorização Ambiental de Transporte Interestadual de Produtos Perigosos


expedida pelo IBAMA;
 Comprovante de realização de treinamento específico para os trabalhadores
envolvidos nas operações de transbordo de produto perigoso a granel;

 Laudo de opacidade do veículo;

 Motorista habilitado para transporte de cargas perigosas (Atendimento a


resolução ANTT 5947/21, Lei Federal 9503/97, Decreto Federal 96044/88, e
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Decreto Federal 88821/83);


 Certificado de Inspeção para o Transporte de Produtos Perigosos - CIPP (para
cargas a granel) (Resolução ANTT 5947/21);
 Certificado de Inspeção Veicular - CIV (para cargas a granel) (Atendimento
Resolução ANTT 5947/21).
 Certificado de Capacitação válido (Decreto 88821/83)

Transporte de  Alvará ou Licença de Funcionamento;


Resíduos não
 Registro Nacional de Transporte Rodoviário de Cargas – RNTRC (atividade
Perigosos
econômica de transporte rodoviário de cargas por conta de terceiros e mediante
remuneração) (Atendimento a Resolução ANTT 5982/22, Resolução ANTT
5947/21);
 CADRI (para resíduos de interesse ambiental) (Atendimento ao Decreto
8468/76)
 Cadastro que habilite a emissão de MTR via SIGOR;
 Laudo de opacidade do veículo;
 Motorista está habilitado na categoria específica para o tipo de transporte
(Atendimento a Lei Federal 9503/97)

Coleta de Óleo e  Licença do corpo de bombeiros – AVCB/CLCB


derivados para
 Alvará ou Licença de Funcionamento;
Refino
 Licença de Operação;
 Autorização ANP do coletor e Rerrefinador (Atendimento a Resolução
CONAMA 362/05, Resolução ANP 20/09 e Resolução ANP 19/09);
 Cadastro Técnico Federal – CTF (Atendimento a Lei 6938/81);

 Certificado de Coleta (Do coletor para o expedidor) (Atendimento a Resolução


CONAMA 362/05 E Resolução ANP 20/09);
 Certificado de Recebimento (Do Rerrefinador para o Coletor) (Atendimento a
Resolução CONAMA 362/05, Resolução ANP 20/09, Resolução ANP 19/09);
 Capacitação dos funcionários nas atividades de transporte, manuseio e
entrega dos óleos lubrificantes usados ou contaminados (Atendimento a
Resolução ANP 20/09);
 CADRI (para resíduos de interesse ambiental) (Atendimento ao Decreto
8468/76)
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 CTF / AIDA
 Seguro contra ocorrências ambientais (comprovado por apólice e/ou
certificado);

Gerenciamento de  Licença do corpo de bombeiros – AVCB/CLCB


Resíduos Classe I
 Alvará ou Licença de Funcionamento;
(Destinador)
 Licença de Operação (Atendimento a Resolução CONAMA 237/97);

 Certificado de Regularidade do Cadastro Técnico Federal – CTF (Atendimento


a Lei 6938/81);
 CADRI (para resíduos de interesse ambiental) (Atendimento ao Decreto
8468/76);
 Cadastro que habilite a emissão de MTR via SIGOR;
 Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos da empresa contratada
(Atendimento a Lei Federal 13305/10 e Lei Estadual 2912/18).
 CTF / AIDA

Gerenciamento de  Licença do corpo de bombeiros – AVCB/CLCB -


Resíduos Classe II
 Alvará ou Licença de Funcionamento;
(Destinador)
 Licença de Operação (Atendimento a Lei 6938/81);
 Certificado de Regularidade do Cadastro Técnico Federal – CTF (Atendimento
a Lei 6938/81);
 Cadastro que habilite a emissão de MTR via SIGOR;
 Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos da empresa contratada
(Atendimento a lei federal 1235/10).

Controle de Pragas  Licença do corpo de bombeiros – AVCB/CLCB


 Alvará ou Licença de Funcionamento;

 Licença Sanitária (Atendimento a Portaria ANVISA 622/22);

 Anotação de Responsabilidade Técnica - ART do profissional habilitado pela


empresa contratada (Atendimento a Resolução ANVISA 622/22);
 Comprovante de Execução de Serviço (deve estar escrito que a
responsabilidade de recolhimento das embalagens dos produtos utilizados é da
empresa executora) (Atendimento a Resolução ANVISA 622/22);
 Registro na ANVISA dos produtos saneantes desinfetantes (de venda restrita)
utilizados para a prestação de serviço de controle de vetores e pragas urbanas
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(Atendimento a Resolução ANVISA 622/22).


 Comprovante de destinação das embalagens dos produtos utilizados

Software de  Alvará ou Licença de Funcionamento;


Monitoramento de
 Habilitação profissional no Conselho de Classe (Atendimento a Lei Federal
Requisitos Legais
6839/80);
Ambientais

Inspeção Técnica  Alvará ou Licença de Funcionamento;


Manutenção de
 Registro de Conformidade do INMETRO ao fornecedor que realizará a
Extintores
inspeção técnica e manutenção (Atendimento Portaria INMETRO 58/22);
 Extintores de incêndio - Inspeção e manutenção (Atendimento a NBR 12962);
 Registro da Empresa no Conselho de Classe (Atendimento a Lei federal
6839/80);
 Habilitação profissional do responsável técnico no Conselho de Classe
(Atendimento a Lei federal 6839/80);

Lavanderia  Alvará de Funcionamento Municipal;

 Licença de Operação Ambiental (Atendimento ao Decreto 8468/76);


 Comprovante do tratamento adequado dos efluentes (Atendimento ao
Decreto 8468/76.
 CADRI (para resíduos de interesse ambiental) (Atendimento ao Decreto
8468/76);

Compra de Pallets  IBAMA, aplicável quando utilizar madeira para construção de móveis.

Compra de água  Laudo da água do caminhão


potável

Outros  Alvará de Funcionamento;


fornecedores
 Auto de vistoria do corpo de bombeiros (expedido pelo corpo de bombeiros);
 Licença de Operação - de acordo com o Decreto 8.468/76 e Lei 10.165/00;

 Cadastro técnico federal – IBAMA e/ou certificado de regularidade do IBAMA.


 Para produtos químicos é obrigatório a apresentação da FISPQ.
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Quanto aos requisitos legais, são repassados aos fornecedores somente os principais através do manual de fornecedores
dedicado somente a requisitos legais.
NOTA 01: Todo o veículo a diesel que realiza transporte em nome da Produflex é monitorado quanto a emissão de fumaça
preta, sendo realizado o monitoramento através de laudo de opacidade ou check list de inspeção veicular (anexo 78),
ambos lançados no formulário controle de inspeção veicular (anexo 107).
NOTA 02: A Produflex não se responsabiliza pela segurança e integridade dos veículos e nem por objetos dentro dos
mesmos, enquanto estiver nas dependências da nossa organização.

3.19 - Confidencialidade (Item normativo 8.1.2 da norma IATF)


A Produflex requer que seus fornecedores mantenham metodologia de confidencialidade durante o desenvolvimento de
novos produtos contratados, bem como as informações relativas ao produto.
As normas e especificações são informadas de modo controlado, solicitamos que todo e qualquer documento fornecido
siga a metodologia de confidencialidade.
A Produflex solicita a utilização de uma clausula contratual durante a admissão do funcionário e/ou a assinatura de um
termo de confidencialidade para seus colaboradores.
Penalidades para quem descumprir as regras poderão ser aplicadas conforme o disposto no artigo 482, “g”, da
Consolidação das Leis do Trabalho, bem como que a prática de violação de segredo empresarial e/ou concorrência desleal
é ato passível de sanções legais, a teor do artigo 154 do Código Penal, ademais de ensejar ações de ressarcimento por
perdas e danos, conforme previsto nos artigos 186, 187 e 927 do Código Civil.

3.20 - Características especiais designadas pelo cliente (Item normativo 8.2.3.1.2 da norma IATF)
Para o sistema da Produflex ficam definidos os seguintes símbolos:
(SE) – Segurança – Aplicado em casos que a características impactam na segurança do operador e/ou do usuário final do
veículo, dever ser controlado nas liberações de Set up e realizar estudos iniciais (Cp&Cpk) conforme plano de controle, no
FMEA a severidade deve ser 9 ou 10 e mais as tratativas conforme diretrizes dos clientes.
(R) – Regulamentação - Aplicado em casos que a características impactam as legislações e/ou regulamentações
governamentais, dever ser controlado no set up e realizar estudos iniciais (Cp&Cpk) conforme plano de controle, no FMEA
a severidade deve ser 9 ou 10 e mais as tratativas conforme diretrizes dos clientes.
(S) – Significativa - Aplicado em casos que o cliente não define características especiais no desenho, toda cota definida
deve ser controlada através das liberações de Set up conforme plano de controle e ter estudos iniciais de processo
(Cp&Cpk).
(C) - Controle - Aplicado em casos que o cliente não define características especiais no desenho, toda cota definida deve
ser controlada através das liberações de Set up conforme plano de controle.
É importante lembrar que caso o fornecedor optar por utilizar sua própria simbologia uma tabela que correlacione nossas
simbologias com a do fornecedor é indispensável.
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3.21 - Mudanças nos requisitos para produtos e serviços (Item normativo 8.2.4 da norma IATF)
A Produflex solicita que qualquer processo de mudança seja notificado antes da sua execução.

3.22 - Projeto e desenvolvimento de produtos e serviços e subitens (Item normativo 8.3 da norma IATF)
A Produflex requer que a metodologia APQP seja aplicada sempre que um novo item for desenvolvido, o não envio do
APQP pode acarretar a retirada do item.

Referente apresentação de amostras:


As amostras devem ser apresentadas sempre acompanhadas por nota fiscal e enviado por e-mail as informações técnicas
(ex: data sheet, ficha técnica, especificação, etc) e FISPQ do produto.
Toda amostra deve ser enviada por compras, a qual direcionará para o laboratório realizar as análises pertinentes e
posteriormente solicitado PPAP pela área da qualidade, somente após a aprovação do PPAP que este o item passa a ser
apta a compra.
OBS: A Produflex solicita que seja utilizada a metodologia de GP12, ou seja, deve ser mantida uma inspeção extra em
nossos itens sempre que uma alteração for realizada ou item novo desenvolvido, esta inspeção deve ser mantida por 90
dias, o posto e registros do mesmo devem ser homologados pela Produflex através de visita previamente agendada e seus
registros devem ser enviados para a Produflex, em casos específicos pode ser solicitado pela Produflex à contratação de
empresa parceira para realizar o GP12 e todos os custos arcados pelo próprio fornecedor.

Referente ao PPAP (processo de aprovação de peças)


Todos os produtos providos externamente parte integrante do produto devem possuir PPAP, sendo:
 Para matéria prima (itens que não possui dimensional a ser verificado) – nível 02, com validade de 1825 dias (5
anos) e onde aplicável, requisitos específicos de cliente, o prazo definido pelo cliente.
 Para componentes (itens que possui dimensional a ser verificado) – nível 05, com validade 1095 (3 anos).

O PPAP é solicitado ao fornecedor através do envio do formulário Requisito para submissão de PPAP (anexo 102), o
mesmo inclui nível de submissão e quais os documentos devem ser submetidos.
NOTA 01: Incluímos validade ao PPAP para que os documentos não fiquem desatualizados no sistema da qualidade
Produflex.
Após o recebimento do PPAP, o mesmo passa por uma análise crítica através do formulário Análise Crítica do PPAP do
Fornecedor (anexo 54), na qual é possível ter três status de análise:
 Aprovado – Item está aprovado e terá validade conforme descrita acima;
 Interina – Item está aprovado mais precisa de ajustes, neste caso a validade é a que consta na capa do PPAP;
 Reprovado – Item reprovado necessita apresentar novo PPAP completo.
Todos os documentos PPAP de matéria prima e componentes são lançados no sistema ERP denominado GICAI, o qual
quando vence o prazo bloqueia automaticamente a área de compras, impossibilitando a compra e entrada de itens sem
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PPAP e/ou com PPAP vencido e a gestão dos PPAP’s é realizada via lista de gerenciamento de PPAP’s e inspeção de lay out
(anexo 256).
Todos os desenhos antes de serem disponibilizados para a área de qualidade devem ser desenvolvidos uma verificação
conforme formulário Análise crítica de desenho (anexo 128) pela engenharia para desta forma minimizar os erros.

NOTA 02: Para todos os itens improdutivos não são necessárias à solicitação de amostra.

NOTA 03: Para todas as solicitações de PPAP de componente será solicitada certa quantidade de amostras conforme
negociado juntamente com o fornecedor.

3.23 - Controle de processos, produtos e serviços providos externamente - Generalidades (Item normativo 8.4 e
8.4.1 da IATF)
Todos os controles de processo, produtos e serviços são homologados no desenvolvimento do PPAP e devem ser seguidos
por toda a vida série do produto.

3.24 - Processo de seleção do fornecedor (Item normativo 8.4.1.2 da IATF)


O processo de seleção de fornecedores da Produflex inclui:
a) A avaliação de risco do fornecedor é desenvolvida através de duas formas:
1) Análise da conformidade do produto a ser adquirido, através de metodologia interna Produflex.
2) Após aprovação da amostra é desenvolvida a auditoria de potencial baseada nos critérios VDA 6.3, ISO 9001,
IATF 16949 e elementos estratégicos do BIQs, a qual leva em consideração a avaliação do fornecimento
ininterrupto do produto a seus clientes, desempenho de qualidade e de entrega.
b) Tomada de decisão multidisciplinar através da reunião de desenvolvimento, a qual participa no mínimo as áreas de
compras, qualidade e engenharia.
Além dos requisitos citados acima, a Produflex, adota como diferencial os seguintes critérios na seleção dos fornecedores:
 Volume de negócios automotivos, Tecnologia requerida (produto ou processo), capacidade de projeto e
desenvolvimento, capacidade de manufatura e adequação dos recursos disponíveis, processo de gestão de mudanças,
planejamento da continuidade de negócios, processo de logística e atendimento ao cliente, tais informações são
solicitadas ao fornecedor durante a auditoria de potencial;
 Estabilidade financeira, a Produflex emite o relatório financeiro da associação comercial e empresarial de diadema
(ACE), no qual é verificado se a empresa possui algum tipo de falência declarada ou recuperação judicial, os demais
aspectos financeiros do relatório não são verificados.
 Complexidade do produto, material ou serviço comprado é analisado através do desenvolvimento do PPAP.
Além dos requisitos supracitados é solicitado do fornecedor também o preenchimento da carta de responsável civil
(PSCR) - Anexo 166.
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3.25 - Fontes direcionadas pelo cliente - também conhecido como direct buy (Item normativo 8.4.1.3 da norma
IATF)
Mesmo que um fornecedor for designado pelo cliente, o processo de seleção e requisitos deste manual é aplicável.

3.26 - Tipo e extensão do controle (Item normativo 8.4.2 da norma IATF)


Todos os itens a serem fornecidos para Produflex devem possuir PPAP, conforme previsto em 8.3 deste manual.

3.27 - Tipo e extensão do controle - suplemento (Item normativo 8.4.2.1 da norma IATF)
Quando necessário, a Produflex irá controlar atividades terceirizadas das seguintes formas:
a) Controle de processo de manufatura de terceiros (serviços e/ou produtos terceirizados) conforme sistemática utilizada
para seleção, avaliação e reavaliação de fornecedores.
b) Controle de terceiros (colaboradores contratados ou de agencia) seguindo sistemática idêntica ao controle de
funcionários, ou seja, todas as pessoas que realizam atividades internamente são controladas pelo RH da mesma forma
como funcionário interno, exceto condições trabalhistas que serão controladas pela empresa contratada;
c) Controle de terceiros conforme cláusulas contratuais, onde se enquadram prestadores de serviços, empresas de
transporte, entre outras.
d) Controle de terceiros através da auditoria segunda parte realizada conforme cronograma.

3.28 - Requisitos estatutários e regulamentares (Item normativo 8.4.2.2 da norma IATF)


Os requisitos de legislação e características especiais são informados ao fornecedor conforme aplicável durante
negociação contratual e/ou solicitação de serviços.
A Produflex busca atender todas as legislações vigentes e aplicáveis ao seu negócio e busca parceiros e fornecedores que
sejam aptos para atender as legislações aplicáveis.
Para os produtos fornecidos a Produflex é indispensável o fornecimento da FISPQ (ficha de informações de produtos
químicos) e quando aplicável licença para uso de produtos controlados e substâncias restritas.

3.29 - Desenvolvimento do sistema de gestão da qualidade do fornecedor (Item normativo 8.4.2.3 da norma IATF)
A Produflex requer de seus fornecedores de produtos e serviços automotivos, no mínimo a certificação ISO 9001, com o
objetivo de desenvolver, implementar e melhorar o sistema de gestão da qualidade do fornecedor e, quando elegíveis,
incentiva-os a melhorarem seu sistema com o objetivo final de se tornarem certificados na norma IATF.
A menos que especificado em contrário pelo nosso cliente, a sequência de desenvolvimento do fornecedor é a seguinte:
a) Certificação na ISO 9001, através de auditoria de terceira parte e onde o escopo principal do organismo de
acreditação incluir certificação de sistema de gestão na ISO /IEC 17021;
b) Certificação na ISO 9001 em conformidade com outros requisitos de SGQ através de auditorias de segunda parte.
c) Certificação na ISO 9001 com a conformidade na IATF através de auditoria de segunda parte;
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d) Certificação na IATF através de auditoria de terceira parte;


e) Certificação na ISO 14001, através de auditoria de terceira parte; quando exigido por cliente da
Produflex.
Todos os fornecedores Produflex são registrados no sistema ERP Gicai e na lista de fornecedores homologados (anexo
040).

3.30 - Monitoramento do fornecedor (Item 8.4.2.4 da norma IATF)


O monitoramento dos fornecedores é desenvolvido através do ICP (índice de comprometimento Produflex).

O Fornecedor é monitorado através do ICP – índice de comprometimento Produflex, o qual é formado pelo seguinte
cálculo: ICP = 0,50 IQF + 0,35 IQS + 0,15 IQP, onde IQF – índice qualidade fornecimento, IQS – índice qualidade de sistema
e IQP - índice de qualidade de pontualidade. O ICP é enviado trimestralmente por e-mail.

Sendo que o ICP possui três possíveis classificações sendo elas:


 Capaz – ICP de 90% a 100%,

 Capaz condicional – ICP de 80% a 89% ou


 Não capaz – ICP abaixo de 79%.
Para cada classificação são definidas particularidades:

Desenvolvimento
Classificação Skip Lote Validação
de novos itens plano de ação
Capaz (Mesmo que A) Sim Sim Off Site

Capaz condicional (Mesmo que B) Sim Sim Off site

Não capaz (Mesmo que C) Não (*) Não On site

(*) A menos que em Auditoria Potencial seja aberto Desvio interno e o fornecedor se comprometa em melhorar seu
desempenho. Apresentação de Plano de ação e em 6 (seis) meses nova Auditoria, quando o fornecedor deve atender 80%
dos requisitos auditados, com nenhuma Nota 0 (zero).
Conforme supracitados, dentro da nota ICP são computados outros três índices sendo eles:

Índice de qualidade de fornecimento (IQF)


O objetivo do IQF é medir a quantidade de lotes aprovados (A), condicionais (AC) e reprovados (R) dividido pelo total de
lotes fornecidos (T), seguindo a seguinte fórmula:
I.Q.F = 100 x A + 50 x AC + 0 x R
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T
Quanto à quebra de qualidade gerada, a qual gerou o lote condicional (AC) ou reprovado (R) serão descontados pontos
além do IQF supracitado (no qual o fornecedor perde ponto de acordo com o lote reprovado), os seguintes deméritos:
- 3 Pontos na nota total (ICP) – Se a quebra de qualidade foi identificada na inspeção de recebimento Produflex;
- 4 Pontos na nota total (ICP) – Se a quebra de qualidade foi identificada durante o manuseio do produto na Produflex, ou
seja, em nosso processo.
- 6 Pontos na nota total (ICP) – Se a quebra de qualidade foi identificada em um dos clientes da Produflex.
- 2 Pontos na nota total (ICP) – A partir do segundo mês até a finalização da RAC em nosso sistema, ou seja, resposta da
contenção conforme prazos do manual, resposta do plano de ação, envio das evidencias e validação do plano.
- 0,5 na nota total (ICP) - Na ausência da presença do fornecedor no Workshop de Fornecedores realizado pela produflex
anualmente.
Para toda quebra de qualidade é aberto o documento SACP (solicitação de ação corretiva ou preventiva) no software
Mercoline, os quais são controlados pela área de qualidade de fornecedores através do rastreamento de RAC’s (anexo 76)
exclusivo para fornecedores.

Índice de qualidade de sistema (IQS)


O objetivo do IQS é medir como está o sistema de qualidade do fornecedor: IQS = FS x FD, onde FS – Fator sistema e FD –
Fator desenvolvimento.
Referente ao Fator sistêmico (FS):

 Nota 10
 Quando o distribuidor possui certificação na ISO 9001 e 14001;
 Quando o fabricante MP / Desmoldante possui certificação nas normas ISO 9001 e 14001;
 Demais fornecedores/ fabricantes possui certificação nas normas IATF e 14001.

 Nota 9
 Quando os fornecedores / fabricantes possuir somente certificação na norma IATF (exceto para
distribuidores, fabricantes MP e desmoldantes);

 Nota 8
 Quando o distribuidor possui certificação na ISO 9001;
 Quando o fabricante MP / Desmoldante possui certificação nas normas ISO 9001;
 Demais fornecedores/ fabricantes possui certificação nas normas ISO 9001.
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 Nota 0
 Quando o fornecedor não possui nenhuma certificação (sob Desvio)
NOTA 01: As pontuações acima passam a valer a partir de janeiro/2024.
O fator desenvolvimento é obtido com a soma da nota da auditoria mais a nota da análise financeira, na qual é possível
obter:
 De 100% a 90% -> FD = 10
 De 89% a 80% -> FD = 9
 De 79% a 0% -> FD = 8
NOTA 02: Para fornecedores ainda não auditados a nota de auditoria ficará como classificação B, sendo 80%.

Índice de qualidade de pontualidade (IQP)


Este índice tem por objetivo controlar os atrasos de entrega do fornecedor, este índice é calculado diretamente no
sistema ERP GICAI, o qual tem como tolerância mais ou menos dois dias.
O prazo de entrega fica descrito no pedido de compras – sistema GICAI qual segue sistemática conforme fluxo a seguir:

Além dos índices mencionados no desempenho do fornecedor também é levado em consideração os demais eventos do
período conforme descrito abaixo:
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* Para cada documentação pendente será rebaixado 1 ponto da nota final (ICP), dentre estes documentos estão:
Protocolo do manual de fornecedores, Carta PSCR, AVCB, licença de operação, alvará de funcionamento e certificado de
IBAMA.
* Para qualquer documento pendente seja ele SACP, ausência de envio de CQI, plano de ação de auditoria, dentre outros,
para cada documento será descontado 1 ponto.
* Em caso de frete extra gerado pelo fornecedor serão diminuídos pontos além do IQP mais 2 pontos do ICP geral devido
geração de frete extra.
* Em caso de ruptura que tenha impacto no cliente final, parada de linha do cliente devido ao fornecedor, bloqueio de
pátio do cliente devido ao fornecedor, interrupção de expedição devido ao fornecedor, retorno de garantia devido ao
fornecedor e/ou ações de campo devido ao fornecedor serão diminuídos 4 pontos do ICP geral.
* Em caso de recalls devido ao fornecedor serão retirados 10 pontos do ICP geral.
Mensalmente é monitorado o desempenho dos fornecedores, porém o envio deste monitoramento em condições
normais acontece trimestralmente e caso o fornecedor apresente um desempenho abaixo da meta, será enviado
imediatamente o indicador de desempenho (anexo 57), solicitado o preenchimento de um plano de ação no formato
SACP via sistema Mercoline e bloqueio de compras, se necessário.
Nota 01: No caso de carta de recomendação de certificação é lançada a validade de 90 dias, pois consideramos este prazo
adequado para a chegada do certificado do fornecedor, após 90 dias no sistema é feito um follow-up para atualizar a
situação de fornecimento, caso necessário e devidamente justificado um adendo de 30 dias poderá ser adicionado,
importante enfatizar que este item é acompanhado até o envio do certificado oficial e atualização no sistema.
Nota 02: Em caso de Distribuidores e prestadores de serviços diretamente ligado aos itens produtivos, uma Auto
Avaliação é solicitada a cada 3 anos. Caso haja necessidade pontual, uma auditoria pode ser realizada para adequação de
necessidade.
Nota 03: São considerados fornecedores chaves aqueles que são única fonte na Produflex, fornecedores de tratamento
superficial e aqueles que possuem grande importância para o sistema conforme análise do departamento de compras
(nesta análise os mesmos levam em conta quantidade de itens homologados e condições comerciais).
Nota 04: Para aqueles fornecedores que ocorrer quebras de qualidade que sejam diretamente envolvidos no SPPS a
tratativa será conforme definida pela GM.
Nota 05: Os fornecedores podem solicitar desvios sempre que julgarem necessários, porém deve seguir a sistemática
descrita no item 8.7.1.1 Autorização para concessão do cliente deste manual e a condição sobre desvio somente será
aceita após aprovação do time multifuncional da Produflex, caso seja enviado qualquer item sob desvio sem a devida
tratativa, este item é considerado não conforme com peso de demérito como se fosse encontrado em nosso cliente final.

Quanto a classificação:

Para o fornecedor classificado com C (não capaz) será gerado o documento RAC (relatório de ação corretiva)
imediatamente, o qual deve ser enviado respondido para área de qualidade no prazo máximo de 05 dias a contar da
emissão, este documento será enviado junto ao indicador que for caracterizado fora da meta.

Para o fornecedor classificado com B (capaz condicional), suas pendências serão monitoradas e cobradas periodicamente.
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Quanto a meta da Produflex com seus fornecedores:

Como meta fica estabelecida que todos os fornecedores fiquem acima de 80%, ou seja, todos os fornecedores na
classificação mínima B (Capaz Condicional).

3.31 - Auditorias de segunda parte (Item normativo 8.4.2.4.1 da norma IATF)


A Produflex possui um processo de auditoria de segunda parte em sua abordagem, caso seja necessário a Produflex se
reserva ao direito de contratar auditores terceiros aplicando os mesmos critérios de qualificação previstos para os
auditores internos.
As auditorias em fornecedores são planejadas priorizando os seguintes critérios:
- novos fornecedores;
- Fornecedores que tiveram apontamentos de não conformidade no período;
- Fornecedores com problemas de ICP baixo;
- Fornecedores com auditorias vencidas e se houver, dentre eles, primeiramente os fornecedores chaves, no segundo
momento fornecedores de componentes e na sequência os demais;
- Demais fornecedores com auditorias a vencer.
É considerado fornecedor chave o qual é fonte única, ou seja, fornecedor único para um determinado material e/ou
componente.
As auditorias desenvolvidas pela Produflex seguem por base o VDA 6.3 e IATF, eventualmente analisando outros aspectos
como documentação ambiental, pendências de ações já definidas, etc., caracterizando desta maneira uma auditoria
completa: de sistema, de processo e quando aplicável, de produto.
São realizados pela Produflex os seguintes tipos de auditorias:
- Auditorias de homologação – (Potencial) Aplicação de parte da Auditoria VDA 6.3 (36 questões) e princípios da IATF. São
realizadas para novos fornecedores ou para aqueles que já estão a mais de um ano sem fornecimento, o foco desta
auditoria é, além da análise do sistema de gestão da qualidade do fornecedor, a avaliação de risco deste fornecedor e o
desenvolvimento do sistema de gestão da qualidade do mesmo. Nessa Auditoria é aplicado o conceito de classificação:

Resultado Fornecedor Resultado  Resultado 


Fornecedor Fornecedor
LIBERADO  LIBERADO
IMPEDIDO
PARCIALMENTE
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- Máximo de 7 - Máximo de 14 - Mais de 14 amarelo


amarelo amarelo
- Desde 1 Vermelho
- Nenhum Vermelho - Nenhum Vermelho

- Auditorias de acompanhamento – Aplicação do Check list VDA 6.3 completo e princípios IATF. São realizadas para
aqueles fornecedores que já estão fornecendo para a Produflex, em conjunto com esta auditoria é realizada a auditoria
de produto, o foco desta auditoria é o monitoramento do fornecedor avaliação de risco e desenvolvimento do sistema de
gestão da qualidade do mesmo. Nessa auditoria é aplicado o conceito de classificação:

Fornecedor Resultado  Fornecedor Resultado  Fornecedor Resultado 


QUALIDADE QUALIDADE CONDICIO- QUALIDADE
CAPAZ
A B C
NALMENTE CAPAZ NÃO CAPAZ

Nota 90 a 100 Nota 80 a 89 Nota Abaixo de 80

Validade 03 anos Validade 02 anos Validade Conforme plano


de ação

Independentemente do tipo de auditoria realizada, a mesma gera relatório conforme formulário relatório de auditoria
VDA 6.3 e princípios IATF.
Além das auditorias supracitadas, a Produflex solicita de seus fornecedores quando aplicável a auto avaliação com base
nas CQI’s.
NOTA 01: Caso algum apontamento relevante seja feito ao decorrer da auditoria, o auditor avalia se se faz necessário o
desenvolvimento de plano de ação. O modelo enviado e a apresentação do formulário, segue modelo VDA. O processo de
auditoria se encerra somente com a eliminação de todas as ações definidas no Plano de ação, quando esse for definido.
Para auditoria de acompanhamento a nota é inserida na Planilha de monitoramento de fornecedores.
NOTA 02: As auto avaliações são desenvolvidas com intuito de servir de base de dados para nossos auditores, porém
existem casos de auto avaliações, que auditorias presenciais não são praticadas, nestes casos a auto avaliação tem
validade de 02 anos, para estes fornecedores é aplicado a pontuação B com 85%.

3.32 - Desenvolvimento do fornecedor (Item normativo 8.4.2.5 da norma IATF)


A Produflex determina a prioridade, tipo, extensão e o período de tempo das ações requeridas do desenvolvimento do
fornecedor para seus fornecedores ativos. As entradas incluem, mas não se limitam a:
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a) Questões de desempenho, identificados através do monitoramento do fornecedor (conforme descrito no item


8.4.2.4);
b) Constatações da auditoria de segunda parte (conforme descrito no item 8.4.2.4.1);
c) Situação da certificação de terceira parte do sistema de gestão da qualidade (conforme lista de fornecedores
homologados – anexo 040);
d) Análise de risco financeiro (conforme levantamento do relatório financeiro da associação comercial e empresarial
de diadema (ACE), no qual é verificado se a empresa possui algum tipo de falência declarada ou recuperação
judicial, os demais aspectos financeiros do relatório não são verificados);
e) Situação da certificação de terceira parte do sistema ambiental – cronograma de implementação, declaração de
intenção de certificação (e-mail, inclusive), etc., quando requerido pelo cliente.
A Produflex visando melhorar o desempenho de seus fornecedores estabelece o programa de desenvolvimento de
fornecedores, o qual consiste em reuniões, treinamentos, workshops e auditorias sempre com o foco em melhoria de
desempenho dos fornecedores, objetivando minimizar ao máximo o impacto que o material adquirido possa interferir
negativamente no desempenho do produto/processo.

3.33 - Informações para provedores externos (Item normativo 8.4.3 da norma IATF)
A Produflex assegura a suficiência de requisitos antes de sua comunicação para os fornecedores, comunicando seus
requisitos através do manual de fornecedores, indicadores, pedido de compras, desenhos e especificações.
Quando um cliente Produflex solicitar uma avaliação nas instalações do fornecedor, a Produflex irá acordar entre as partes
data e forma de realização da mesma.

3.34 - Plano de controle (Item normativo 8.5.1.1 da norma IATF)


Os planos de controle devem ficar disponíveis para consulta dos operadores.
A Produflex deve ser comunicada sempre que uma revisão/atualização do plano de controle for realizada, conforme
manual do PPAP AIAG 4º edição.
Os planos de controle devem ser retroalimentados com base nas não conformidades detectadas, mudanças de produto,
processo, medição, movimentação, fornecedor e/ou FMEA e caso não tenha nenhuma das situações supracitadas o
mesmo é analisado anualmente e quando necessário alterado.

3.35 - Trabalho padronizado – instruções do operador e padrões visuais (Item normativo 8.5.1.2 da norma IATF)
Os trabalhos padronizados devem ser:
a) Comunicados e entendidos pelos colaboradores responsáveis pela realização do trabalho;
b) Legíveis;
c) Apresentados em uma linguagem entendida pelo pessoal responsável para segui-la;
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d) Acessíveis para uso na área de trabalho designada, todo trabalho padronizado deve estar disponível na área de
trabalho.

3.36 - Verificação das preparações para os trabalhos - set-up (Item normativo 8.5.1.3 da norma IATF)
A Produflex solicita que seja realizada a validação da primeira e última peça produzida, onde a primeira deve ficar retida
durante a produção e a última retida ao final da produção, até que uma nova produção seja realizada.
Os registros de aprovação de processo e do produto devem ser registrados.

3.37 - Verificação após parada (shutdown) (Item normativo 8.5.1.4 da norma IATF)
Caso ocorra uma parada superior a 7 dias consecutivos é necessário ser desenvolvido auditoria antes e após a parada para
garantir a integridade do processo e dos produtos. Tal cenário deve ser acordado com a área de qualidade de
fornecedores Produflex.

3.38 - Manutenção produtiva total (Item normativo 8.5.1.5 da norma IATF)


A organização deve identificar os equipamentos de processo chave e fornecer recursos para máquina / equipamento,
mantendo a lista de sobressalentes ativa para desta forma gerir as peças estratégicas para não haver minimizar o risco de
parada de linha na Produflex.

3.39 - Identificação e rastreabilidade (Item normativo 8.5.2 da norma IATF)


A organização deve identificar o produto por meios adequados ao longo da realização do produto, sempre identificando o
status do produto em relação aos requisitos de monitoramento e medição.
Todo item que estiver em GP12 deve ser identificado como tal para que seja facilmente identificado internamente.
Para itens de amostra também se faz necessário identificar o item como amostra e incluir o nome para quem se destina/
departamento.

3.40 - Propriedade pertencente a clientes ou provedores externos (Item normativo 8.5.3 da norma IATF)
Para os fornecedores que tiverem em seu poder propriedades da Produflex obrigatoriamente devem seguir os requisitos
estipulados em contrato, estando ciente que enquanto a propriedade estiver sob o seu controle ou sendo utilizada pela
mesma, identificando, verificando, protegendo e salvaguardando incorporando os mesmos ao sistema da organização.
Quando a propriedade do cliente ou do provedor externo for perdida, danificada ou de outra maneira constatada como
inadequada para uso, a organização deverá relatar isto a Produflex e reter informação documentada sobre o que ocorreu.

3.41 - Atividades de pós-entrega (Item normativo 8.5.5 da norma IATF)


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A Produflex solicita que as atividades de pós-entrega sejam implementadas incluindo informações de provisões de
garantia, obrigações contratuais e serviços suplementares como reciclagem ou disposição final se aplicável.
Durante o desenvolvimento do produto dentre as atividades de pós-entrega são abordados também os assuntos oriundos
da durabilidade do material no que se diz respeito à degradação no meio ambiente e ciclo de vida do produto.

3.42 - Controle de mudanças (Item normativo 8.5.6 da norma IATF)


A Produflex solicita que toda e qualquer mudança seja comunicada a mesma e oficializada somente após a aprovação.

3.43 - Inspeção de layout e teste funcional (Item normativo 8.6.2 da norma IATF)
A Produflex solicita que sejam realizadas inspeções de layout e ensaios funcionais anualmente e que estes sejam enviados
a Produflex.
As inspeções de layout são formadas pelo relatório de material contemplando todas as normas contidas em desenho,
relatório dimensional contemplando todas as características/dimensões contidas em desenho, relatório de aparência se
aplicável, bem como ensaio funcional se aplicável e estudo de Cp/Cpk.

3.44 - Controle de saídas não conformes (Item normativo 8.7 e 8.7.1 da norma IATF)
Todas as peças não conformes devem ser retiradas com nota fiscal de devolução e aberto documento denominado SACP.

3.45 - Autorização para concessão do cliente (Item normativo 8.7.1.1 da norma IATF)
Para autorização de concessão da Produflex deve ser utilizado o formulário desvio e/ou concessão.

3.46 - Controle de produto suspeitos (Item normativo 8.7.1.3 da norma IATF)


A Produflex solicita que todo e qualquer produto suspeito seja controlado conforme produto não conforme.

3.47 - Controle de produto retrabalhado (Item normativo 8.7.1.4 da norma IATF)


Deve ser utilizada a metodologia FMEA para avaliar os riscos do processo de retrabalho, antes de tomar uma decisão para
retrabalhar o produto. A Produflex deve autorizar todo e qualquer retrabalho necessário.

3.48 - Notificação ao cliente (Item normativo 8.7.1.6 da norma IATF)


Caso seja constatado o envio de produto não conforme para planta Produflex o fornecedor deve nos comunicar
imediatamente.

3.49 - Disposição de produto não conforme (Item normativo 8.7.1.7 e 8.7.2 da norma IATF)
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A disposição dada ao produto não conforme deve ser registrada e acordada pela Produflex.

3.50 - Avaliação do atendimento a requisitos legais e outros (Item normativo 9.1.2 da norma 14001)

Nº DO REQUISITO ASSUNTO ABORDADO NO REQUISITO

Institui, no âmbito do Ibama, a regulamentação dos procedimentos necessários à


Instrução Normativa IBAMA
aplicação da conversão de multas em serviços de preservação, melhoria e
06/2022
recuperação da qualidade do meio ambiente.

Estabelece o Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras e


Utilizadoras de Recursos Ambientais (CTF/APP) e os formulários do Relatório de
Instrução Normativa IBAMA
Mercúrio Metálico como instrumentos de controle para a produção, comercialização
08/2022
e o procedimento de solicitação de importação de mercúrio metálico por pessoas
físicas ou jurídicas.
Instrução Normativa IBAMA
Publica a Lista Brasileira de Resíduos Sólidos.
13/2012

Legislativo Lei Federal Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei n. 9.605, de 12 de
12305/2010 fevereiro de 1998; e dá outras providências.

Dispõe sobre a proteção da vegetação nativa; altera as Leis n. 6.938, de 31 de agosto


de 1981, 9.393, de 19 de dezembro de 1996, e 11.428, de 22 de dezembro de 2006;
Legislativo Lei Federal
revoga as Leis n. 4.771, de 15 de setembro de 1965, e 7.754, de 14 de abril de 1989, e
12651/2012
a Medida Provisória n. 2.166/67, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências.
(Código Florestal).

Legislativo Lei Federal Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de
6938/1981 formulação e aplicação, e dá outras providências.

Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, cria o sistema nacional de


Legislativo Lei Federal gerenciamento de recursos hídricos, regulamenta o Inciso XIX do art. 21 da
9433/1997 Constituição Federal, e altera o Art. 1º da Lei nº 8.001, de 13 de março de 1990, que
modificou a Lei nº 7.990, de 28 de dezembro de 1989.
Dispõe sobre o uso de caçambas para deposição e transporte de entulho, terra e
Lei 1587/97
sobras de material oriundo de construções.

NBR 12235/1992 Armazenamento de resíduos sólidos perigosos - Procedimento.

NBR 13221/2021 Transporte terrestre de resíduos.

NBR 14001/2015 Sistemas da gestão ambiental - Requisitos com orientações para uso.

NBR 14619/2023 Transporte terrestre de produtos perigosos - Incompatibilidade química.


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Produtos químicos - Informações sobre segurança, saúde e meio ambiente Parte 4:


NBR 14725/2023
Ficha de informações de segurança de produtos químicos (FISPQ).

Transporte rodoviário de produtos perigosos - Programa de gerenciamento de risco e


NBR 15480/2021
plano de ação de emergência.

NBR 15481/2023 Transporte rodoviário de produtos perigosos - Requisitos mínimos de segurança.

Transporte rodoviário de carga - Sistema de qualificação para empresas de transporte


NBR 15518/2021
de produtos com potencial de risco à saúde, à segurança e ao meio ambiente.

Transporte terrestre de produtos perigosos - Carregamento, descarregamento e


NBR 16173/2021
transbordo a granel e embalados - Capacitação de colaboradores.

Resíduo químico - Informações sobre segurança, saúde e meio ambiente - Ficha com
NBR 16725 /2023
dados de segurança de resíduos químicos (FDSR) e rotulagem.

Identificação para o transporte terrestre, manuseio, movimentação e


NBR 7500/2023
armazenamento de produtos.

NBR 7501/2021 Transporte terrestre de produtos perigosos – Terminologia.

Transporte terrestre de produtos perigosos — Ficha de emergência — Requisitos


NBR 7503/2023
mínimos

Conjunto de equipamentos para emergência no transporte terrestre de produtos


NBR 9735/2023
perigosos.

Resolução CONAMA 313/200 Dispõe sobre o Inventário Nacional de Resíduos Sólidos Industriais.

É estabelecida a obrigatoriedade de utilização de dispositivo de segurança para


Deliberação CONTRAN 30/01 prover melhores condições de visibilidade diurna e noturna em veículos de transporte
de carga em circulação.

Dispõe sobre o exercício da profissão de motorista; altera a Consolidação das Leis do


Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei n. 5.452, de 1 de maio de 1943, e as Leis
n.s 9.503, de 23 de setembro de 1997, 10.233, de 5 de junho de 2001, 11.079, de 30
Lei 12619_12
de dezembro de 2004, e 12.023, de 27 de agosto de 2009, para regular e disciplinar a
jornada de trabalho e o tempo de direção do motorista profissional; e dá outras
providências.
Resolução conjunta SMA SAA Dispõe sobre a tritura ou retalhamento de pneus para fins de disposição em aterros
1_02 sanitários, e dá providências correlatas.

Dispõe sobre a fiscalização do tempo de direção do motorista profissional de que


Resolução CONTRAN 525_15 trata os artigos 67-A, 67-C e 67-E, incluídos no Código de Transito Brasileiro - CTB,
pela Lei n° 13.103, de 02 de março de 2015, e dá outras providências.
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Regulamenta a comercialização, em áreas urbanas e rurais, e a entrega de recipientes


transportáveis de GLP em domicílios de consumidores, em estabelecimentos
ANP Resolução 26/2015
comerciais e industriais, para consumo próprio e entre revendedores autorizados
pela ANP, por meio de veículos automotores.

CFQ Resolução normativa


Dispõe sobre a responsabilidade para avaliar e emitir FISPQ, FDSR e PPP.
252/2013

Dispõe sobre a responsabilidade técnica de firmas ou entidades que produzam,


CFQ Resolução normativa fabricam, comercializam, forneçam, transportam, distribuam produtos químicos,
254/2013 produtos industriais, insumos da área da química e prestam serviços de natureza
química.

CONAMA Resolução Dispõe sobre a revisão e complementação dos procedimentos e critérios utilizados
237/1997 para o licenciamento ambiental.
Dispõe sobre critérios para a elaboração de planos de controle de poluição veicular –
PCPV e para implantação de programas de inspeção e manutenção de veículos em
CONAMA Resolução
uso – I/M pelos órgãos estaduais e municipais de meio ambiente e determina novos
418/2009
limites de emissão e procedimentos para a avaliação do estado de manutenção de
veículos em uso.

Regulamenta dispositivos da Lei n° 12.300 de 16 de março de 2006, que institui a


Política Estadual de Resíduos Sólidos, e altera o inciso I do artigo 74 do Regulamento
Decreto 54645/2009
da Lei n° 997, de 31 de maio de 1976, aprovado pelo Decreto n° 8.468, de 8 de
setembro de 1976.

Institui o Sistema Estadual de Gerenciamento Online de Resíduos Sólidos - SIGOR e dá


Decreto 60520/2014
providências correlatas.

Aprova o Regulamento para a execução do serviço de transporte rodoviário de cargas


Decreto 88821/83
ou produtos perigosos, e dá outras providências.

IBAMA instrução normativa Regulamenta o cadastro nacional de operadores de resíduos perigosos (CNORP) e dá
01/2013 outras providências.

Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades


Lei 9605/98
lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências.

Cria o Programa Interno de Autofiscalização da Correta Manutenção da Frota quanto


IBAMA Portaria 85/2022 a Emissão de Fumaça Preta para os veículos movidos a óleo Diesel e auxiliar na
fiscalização em Programas de Inspeção e Manutenção de Veículos em Uso - I/M.
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Regulamenta os arts. 56 e 76 do Decreto nº 7.404, de 23 de dezembro de 2010, e o


art. 8º do Decreto nº 10.388, de 5 de junho de 2020, institui o Manifesto de
Transporte de Resíduos - MTR nacional, como ferramenta de gestão e documento
Portaria 280/20
declaratório de implantação e operacionalização do plano de gerenciamento de
resíduos, dispõe sobre o Inventário Nacional de Resíduos Sólidos e complementa a
Portaria nº 412, de 25 de junho de 2019.
Recomenda-se conhecer e atender aos requisitos supracitados e todos aqueles aplicáveis a sua organização.

3.51 - Auditoria interna (Item 9.2 e 9.2.1 da norma 14001 e IATF)


A Produflex solicita que dentre as auditorias internas seja considerada verificações de produto, processo e sistemas,
inclusive ambientais quando assim for requerido.

3.52 - Auditoria do processo de manufatura (Item 9.2.2.3 da norma IATF)


A Produflex solicita que além das auditorias supracitadas sejam realizadas as auditorias escalonadas, conforme descrito
abaixo:
- Auditorias escalonadas – A auditoria escalonada é uma ferramenta eficaz para garantir a conformidade com os
procedimentos padronizados em cada estação de trabalho, tais como: trabalho padronizado, controles do processo,
verificação do dispositivo à prova de erro, nesta metodologia de auditoria, o operador revisa diariamente seu posto, o
líder escolhe um posto da sua linha para revisar diariamente, os coordenadores revisam o posto semanalmente e os
diretores quinzenalmente.
NOTA: Os níveis hierárquicos podem divergirem de organização para organização.

3.53 - Auditoria de produto (Item normativo 9.2.2.4 da norma IATF)


É solicitado que seja auditado todos os produtos usando como base a abordagem VDA 6.5, estas auditorias devem ser
realizadas em uma frequência anual.

3.54 - Entradas da análise crítica da direção (Item normativo 9.3.2 da norma IATF)
Os indicadores enviados pela Produflex devem obrigatoriamente estar contidos na análise crítica da alta direção.

3.55 - Não conformidade e ação corretiva (Item normativo 10.2 da norma IATF)
A organização deve ter um processo definido para a resolução de problemas, levando à identificação de causas raiz e
eliminação. Para a resolução de problemas que envolver a Produflex deve ser usado o formato descrito por ela.
Sempre que uma quebra de qualidade ocorrer será emitida pela Produflex um documento denominado SACP, o qual deve
ser desenvolvido conforme execução de etapas disciplinadas da qualidade e produção conforme abaixo:
 24 horas – Realização da contenção / ponto de interrupção e segregação se necessário
 07 dias – Identificação da causa raiz
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 14 dias – Implementação das ações corretivas, implementação e avaliação dos dispositivos a prova de erro e
auditoria escalonada.
 34 dias - Validação das ações corretivas
 35 dias – Atualização do PFMEA e trabalhos padronizados
 40 dias – Lições aprendidas
 90 dias – Validação da eficácia das ações definidas pelo fornecedor
Todos os passos supracitados devem ser descritos detalhadamente nas SACPs, as quais serão analisadas e caso alguma
adequação seja necessária será solicitada pelo time da qualidade.
Quando a reclamação for identificada no processo do nosso cliente se faz necessário seguir o prazo estipulado pelo
mesmo.
É importante lembrar que o não cumprimento do prazo poderá acarretar a abertura de novo documento e entrada no
processo de embarque controlado.
Quanto a custos ligados a não qualidade, caso venha ser detectado que o problema é oriundo do fornecedor, o mesmo é
notificado ao fornecedor e negociado o repasse do custo.
Caso seja necessária a devolução de peças, estas deverão ser feitas mediante emissão de nota de fiscal.
Quando necessário ocorrer algum tipo de seleção/retrabalho nas dependências da Produflex, o fornecedor deverá passar
por integração e entregar o ASO e ficha de registro do colaborador ao departamento de RH da Produflex.
As SACPs são consideradas fechadas somente após envio das evidencias, analise e aprovação das evidencias,
acompanhamento de três lotes e aprovação dos mesmos e caso o corpo técnico da Produflex julgar necessário, uma visita
in loco poderá ser solicitada.
Após uma reclamação obrigatoriamente deverá ser analisado criticamente e quando necessário revisado os documentos:
plano de controle, FMEA e trabalho padronizado. Caso necessário demais documentos poderão ser revisados de acordo
com o problema detectado conforme registrado no formulário RAC.

Processo de embarque controlado


O CSL-2 (embarque controlado) consiste em implantar na planta do Fornecedor e com mão de obra terceirizada e
custeada pelo próprio fornecedor, inspeções adicionais no produto.
A entrada para um embarque controlado pode ser por um problema ocorrido na linha da Produflex que teve alto impacto
no cliente, uma falha de contenção ou uma recorrência de problema.
As inspeções realizadas no CSL2 não fazem parte dos controles normais de produção, desta forma, devem ser realizadas
em local separado e identificado.
A Produflex oficializa esta condição através de uma carta formal enviada ao representante legal do Fornecedor (“Carta de
Entrada de Embarque Controlado”), após o recebimento da carta o fornecedor deverá devolvê-la assinada e contatar a
empresa homologada para que desta forma as tratativas comerciais sejam negociadas.
A oficialização triangular entre a Produflex, o fornecedor e a empresa contratada acontecem através de uma reunião
inicial (Kick-Off Meeting), a qual é realizada na planta do fornecedor com as partes envolvidas.
A submissão de dados no período em que o fornecedor estiver sob CSL-2, é realizada diretamente entre a contratada e a
Produflex, onde deverá submeter em frequência acordada, os dados resultantes das inspeções realizadas para ambos os
canais Produflex e Fornecedor a quem está prestando os serviços.
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A identificação das peças pela empresa contratada é definida na própria reunião de oficialização.
A saída do embarque controlado se dá quando todas as ações da SACP forem fechadas, evidencias enviada e sem
ocorrência de falhas nos registros de inspeção por um período igual ou superior a 90 dias.

3.56 - Prova de erro (Item normativo 10.2.4 da norma IATF)


A Produflex prioriza a utilização de a prova de erros para a fabricação de seus itens.

5.0 – Matriz de contatos

NOME DEPTO E-MAIL TELEFONE


Camila Lordelo Gestão da [email protected] 11 4057-9530
Qualidade
Patricia Regina Qualidade de [email protected] 11 4057-9530
fornecedores
Carolina Marcos Reclamações [email protected] 11 4057-9530

Jaqueline Vieira Compras [email protected] 11 4057-9519

Marcia Maria Fiscal [email protected] 11 4057-9505

6.0 – Controles de Revisões

Nº Descrição da Alteração Alterado por Data Aprovado por Data


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Revisão

Atualizado os itens:4.4 e 4.4.1 Sistema de gestão


ambiental e da qualidade (14001 e IATF) / 5.1.2 Foco
no cliente (IATF) / 6.1.2 Aspectos ambientais (14001) /
7 Apoio (14001 e IATF), 7.1 Recursos (14001 e IATF) e
7.1.1 Generalidades (IATF) / 8 Operação e 8.1
Planejamento e controles operacionais (14001:2015) /
Letícia Camila
18 8.4.2.4 Monitoramento do fornecedor (IATF) / 8.4.2.4.1 24/10/22 08/11/22
Mendes Lordelo
Auditorias de segunda parte (IATF) / 8.4.2.5
Desenvolvimento do fornecedor (IATF) / 6.1.2.3 Planos
de contingência (IATF) / 6.3 Planejamento de mudanças
(IATF) / 8.5.1.4 Verificação após parada (shutdown)
(IATF) / 10.2, 10.2.1 e 10.2.2 Não conformidade e ação
corretiva (IATF).

Retirados os itens normativos que não possuem


requisito especifico Produflex, incluído as questões Patricia Camila
19 08/11/23 08/11/23
sobre ESG, revisado os tópicos objetivando deixá-los de Regina Lordelo
mais fácil interpretação.

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