ABNT NBR 9077-2001 - Saídas de Emergência em Edifícios
ABNT NBR 9077-2001 - Saídas de Emergência em Edifícios
Sumário
1 Objetivo
2 Documentos complementares
3 Definições
4 Condições gerais
5 Condições específicas
ANEXO - Tabelas Índice alfabético
1 Objetivo
1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis que as edificações devem possuir:
a) a fim de que sua população possa abandoná-las, em caso de incêndio, completamente protegida em sua
integridade física;
b) para permitir o fácil acesso de auxílio externo (bombeiros) para o combate ao fogo e a retirada da população.
a) as saídas comuns das edificações para que possam servir como saídas de emergência;
1.3 Esta Norma se aplica a todas as edificações, classificadas quanto à sua ocupação, constantes na Tabela do Anexo,
independentemente de suas alturas, dimensões em planta ou características construtivas.
1.4 Esta Norma fixa requisitos para edifícios novos, podendo, entretanto, servir como exemplo de situação ideal que deve
ser buscada em adaptações de edificações em uso, consideradas suas devidas limitações.
2 Documentos complementares
NBR 5627 – Exigências particulares das obras de concreto armado e protendido em relação à resistência ao fogo –
Procedimento
NBR 8132 – Chaminés para tiragem dos gases de combustão de aquecedores a gás – Procedimento
NBR 9050 – Adequação das edificações e do mobiliário urbano à pessoa deficiente – Procedimento
NBR 9442 – Materiais de construção – Determinação do índice de propagação superficial de chama pelo método do
painel radiante - Método de ensaio
NBR 10636 – Paredes e divisórias sem função estrutural – Determinação da resistência ao fogo – Método de ensaio
Eurocode 2 – Design of concrete structures Part 1.2 General rules – Structural fire design
BS-5588/4 – Code of practice for fire precautions in the design of buildings - Smoke control in protected escape routes
using pressurization
3 Definições
Porta, janela ou qualquer outra abertura não dotada de vedação com o exigido índice de proteção ao fogo, ou qualquer
parte da parede externa da edificação com índice de resistência ao fogo menor que o exigido para a face exposta da
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edificação.
3.2 Acesso
Caminho a ser percorrido pelos usuários do pavimento, constituindo a rota de saída horizontal, para alcançar a escada ou
rampa, área de refúgio ou descarga. Os acessos podem ser constituídos por corredores, passagens, vestíbulos, balcões,
varandas e terraços.
Abertura horizontal localizada na parte mais elevada da cobertura de uma edificação ou de parte desta, que, em caso de
incêndio, pode ser aberta manual ou automaticamente, para deixar a fumaça escapar.
Medida em metros entre o ponto que caracteriza a saída ao nível de descarga, sob a projeção do paramento externo da
parede do prédio, ao ponto mais alto do piso do último pavimento, não considerando pavimentos superiores destinados
exclusivamente a casas de máquinas, caixas d’água, e outros.
Medida em metros entre o ponto que caracteriza a saída ao nível da descarga, sob a projeção do paramento externo da
parede da edificação, ao ponto mais baixo do nível do piso do pavimento mais baixo da edificação (subsolo).
3.6 Antecâmara
Recinto que antecede a caixa da escada, com ventilação natural garantida por janela para o exterior, por dutos de entrada
e saída de ar ou por ventilação forçada (pressurização).
Medida em metros quadrados, em qualquer pavimento de uma edificação, do espaço compreendido pelo perímetro interno
das paredes externas e paredes corta-fogo, e excluindo a área de antecâmaras, e dos recintos fachados de escadas e rampas.
Parte de pavimento da edificação em balanço em relação à parede externa do prédio, tendo, pelo menos, uma face aberta
para o espaço livre exterior.
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Nota: Se o degrau não possui bocel, a linha de concorrência dos planos do degrau e do espelho, neste caso obrigatoriamente
inclinada, chama-se quina do degrau; a saliência do bocel ou da quina sobre o degrau imediatamente inferior não pode ser menor
que 15 mm em projeção horizontal.
Conteúdo combustível de uma edificação ou de parte dela, expresso em termos de massa média de materiais
combustíveis por unidade de área, pelo qual é calculada a liberação de calor baseada no valor calorífico dos materiais,
incluindo móveis e seu conteúdo, divisórias, acabamento de pisos, paredes e forros, tapetes, cortinas, e outros. A carga
combustível é expressa em MJ/m2, ou kg/m2, correspondendo à quantidade de madeira (kg de madeira por m2) que emite
a mesma quantidade de calor que a combustão total dos materiais considerados nas dependências.
Passagem que dá acesso à saída de mais de uma unidade autônoma, quarto de hotel ou assemelhado.
3.13 Compartimentar
Separar um ou mais locais do resto da edificação por intermédio de paredes e portas corta-fogo.
Barra, cano ou peça similar, com superfície lisa, arredondada e contínua, localizada junto às paredes ou guardas de
escadas, rampas ou passagens para as pessoas nela se apoiarem ao subir, descer ou se deslocar.
3.15 Degrau
Conjunto dos dois elementos, horizontal e vertical, de uma escada: o piso, isto é, o degrau propriamente dito, e o espelho.
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3.16 Descarga
Parte da saída de emergência de uma edificação que fica entre a escada e o logradouro público ou área externa com
acesso a este.
Distância entre uma face exposta da edificação ou de um local compartimentado à divisão do lote, ao eixo da rua ou a uma
linha imaginária entre duas edificações ou áreas compartimentadas do mesmo lote, medida perpendicularmente à face
exposta da edificação.
Parede interna, baixa ou atingindo o teto, sem efeito estrutural e que, portanto, pode ser suprimida facilmente em caso de
reforma.
Espaço no interior da edificação, que conduz ar puro, coletado ao nível inferior desta, às escadas, antecâmaras ou
acessos, exclusivamente, mantendo-os, com isso, devidamente ventilados e livres de fumaça em caso de incêndio.
Espaço vertical no interior da edificação, que permite a saída, em qualquer pavimento, de gases e fumaça para o ar livre,
acima da cobertura da edificação.
3.21 Entrepiso
Conjunto de elementos de construção, com ou sem espaços vazios, compreendido entre a parte inferior do forro de um
pavimento e a parte superior do piso do pavimento imediatamente superior.
Escada integrante de uma rota de saída, podendo ser uma escada enclausurada à prova de fumaça, escada enclausurada
protegida ou escada não enclausurada.
Escada à prova de fumaça, cuja condição de estanqueidade à fumaça é obtida por método de pressurização.
Escada cuja caixa é envolvida por paredes corta-fogo e dotada de portas corta-fogo, cujo acesso é por antecâmara
igualmente enclausurada ou local aberto, de modo a evitar fogo e fumaça em caso de incêndio.
Escada devidamente ventilada situada em ambiente envolvido por paredes corta-fogo e dotada de portas resistentes ao
fogo.
Escada que, embora possa fazer parte de uma rota de saída, se comunica diretamente com os demais ambientes, como
corredores, halls e outros, em cada pavimento, não possuindo portas corta-fogo.
Espaço externo à edificação para o qual abrem seus vãos de ventilação e iluminação. Pode ser constituído por logradouro
público ou pátio amplo.
Barreira protetora vertical, maciça ou não, delimitando as faces laterais abertas de escadas, rampas, patamares, terraços,
balcões, galerias e assemelhados, servindo como proteção contra eventuais quedas de um nível para outro.
3.29 Incombustível
Material que atende aos padrões de método de ensaio para determinação da não-combustibilidade.
Nota: Um lanço de escada nunca pode ter menos de três degraus, nem subir altura superior a 3,70 m.
Distância entre o bocel do degrau e a projeção do bocel do degrau imediatamente superior, medida horizontalmente sobre
a linha de percurso da escada.
Linha imaginária sobre a qual sobe ou desce uma pessoa que segura o corrimão da bomba, estando afastada 0,55 m da
borda livre da escada ou da parede.
Nota: Sobre esta linha, todos os degraus possuem piso de largura igual, inclusive os degraus ingrauxidos nos locais em que a
escada faz deflexão. Nas escadas de menos de 1,10 m de largura, a linha de percurso coincide com o eixo da escada, ficando, pois,
mais perto da borda.
3.34 Mezanino
Piso intermediário entre o piso e o teto de uma dependência ou pavimento de uma edificação, incluindo um balcão interno.
Nível do terreno no ponto em que se atravessa a projeção do paramento externo da parede do prédio, ao se entrar na
edificação.
3.37 Ocupação
Uso real ou uso previsto de uma edificação ou parte dela, para abrigo e desempenho de atividades de pessoas ou
proteção de animais e bens.
Tipo de separação corta-fogo que, sob a ação do fogo, conserva suas características de resistência mecânica, é estanque
à propagação da chama e proporciona um isolamento térmico tal que a temperatura medida sobre a superfície não exposta
não ultrapasse 140°C durante um tempo especificado.
Parede capaz de resistir estruturalmente aos efeitos de qualquer fogo ao qual possa vir a ficar exposta, durante um tempo
determinado.
3.40 Pavimento
Parte de uma edificação situada entre a parte superior de um piso acabado e a parte superior do piso imediatamente
superior, ou entre a parte superior de um piso acabado e o forro acima dele, se não houver outro piso acima.
Local edificado de uso comum, aberto em pelo menos três lados, devendo os lados abertos ficar afastados, no mínimo,
1,50 m das divisas. Considera-se, também, como tal, o local coberto, aberto em pelo menos duas faces opostas, cujo
perímetro aberto tenha, no mínimo, 70% do perímetro total.
Passagem essencialmente vertical deixada numa edificação com a finalidade específica de facilitar a instalação de
serviços tais como dutos de ar-condicionado, ventilação, canalizações hidráulico-sanitárias, eletrodutos, cabos, tubos de
lixo, elevadores, monta-cargas, e outros.
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3.44 População
Edificação cuja ocupação é diversificada, englobando mais de um uso e que, portanto, deve satisfazer às exigências de
proteção de acordo com o exigido para o maior risco, salvo se houver isolamento de risco, isto é, compartimentação.
3.47 Rampa
Parte inclinada de uma rota de saída, que se destina a unir dois níveis de pavimento.
Caminho contínuo, devidamente protegido, proporcionado por portas, corredores, halls, passagens externas, balcões,
vestíbulos, escadas, rampas ou outros dispositivos de saída ou combinações destes, a ser percorrido pelo usuário, em
caso de um incêndio, de qualquer ponto da edificação até atingir a via pública ou espaço aberto, protegido do incêndio, em
comunicação com o logradouro.
Passagem de um edifício para outro por meio de porta corta-fogo, vestíbulo, passagem coberta, passadiço ou balcão.
Elemento de construção que funciona como barreira contra a propagação do fogo, avaliado conforme NBR 10636.
3.51 Subsolo
3.52 Terraço
Local descoberto sobre uma edificação ou ao nível de um de seus pavimentos acima do pavimento térreo.
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Parte da edificação vinculada a uma fração ideal de terreno, sujeita às limitações da lei, constituída de dependências e
instalações de uso privativo e de parcela de dependências e instalações de uso comum da edificação, assinalada por
designação especial numérica, para efeitos de identificação, nos termos da Lei Federal nº 4591, de 16 de dezembro de 1964.
Nota: Capacidade de uma unidade de passagem é o número de pessoas que passa por esta unidade em 1 min.
3.55 Varanda
Parte da edificação, não em balanço, limitada pela parede perimetral do edifício, tendo pelo menos uma das faces aberta
para o logradouro ou área de ventilação.
4 Condições gerais
b) quanto à altura, dimensões em planta e características construtivas, de acordo, respectivamente, com as Tabelas 2,
3 e 4 do Anexo.
a) acessos ou rotas de saídas horizontais, isto é, acessos às escadas, quando houver, e respectivas portas ou ao
espaço livre exterior, nas edificações térreas;
b) escadas ou rampas;
c) descarga.
4.3.2 A população de cada pavimento da edificação é calculada pelos coeficientes da Tabela 5 do Anexo, considerando
sua ocupação, dada na Tabela 1 do Anexo.
4.3.3 Exclusivamente para o cálculo da população, devem ser incluídas nas áreas de pavimento:
a) as áreas de terraços, sacadas e assemelhados, excetuadas aquelas pertencentes às edificações dos grupos de
ocupação A, B e H;
b) as áreas totais cobertas das edificações F-3 e F-6, inclusive canchas e assemelhados;
c) as áreas de escadas, rampas e assemelhados, no caso de edificações dos grupos F-3, F-6 e F-7, quando, em razão
de sua disposição em planta, estes lugares puderem, eventualmente, ser utilizados como arquibancadas.
4.3.4 Exclusivamente para o cálculo da população, as áreas de sanitários nas ocupações E e F são excluídas das áreas de
pavimento.
4.4.1.1 A largura das saídas deve ser dimensionada em função do número de pessoas que por elas deva transitar,
observados os seguintes critérios:
b) as escadas, rampas e descargas são dimensionadas em função do pavimento de maior população, o qual
determina as larguras mínimas para os lanços correspondentes aos demais pavimentos, considerando-se o sentido
da saída.
4.4.1.2 A largura das saídas, isto é, dos acessos, escadas, descargas, e outros, é dada pela seguinte fórmula:
P
N
C
Onde:
P = população, conforme coeficiente da Tabela 5 do Anexo e critérios das seções 4.3 e 4.4.1.1
a) 1,10 m, correspondendo a duas unidades de passagem e 55 cm, para as ocupações em geral, ressalvado o
disposto a seguir;
b) 2,20 m, para permitir a passagem de macas, camas, e outros, nas ocupações do grupo H, divisão H-3.
4.4.3.1 A largura das saídas deve ser medida em sua parte mais estreita, não sendo admitidas saliências de alizares,
pilares, e outros, com dimensões maiores que as indicadas na Figura 1, e estas somente em saídas com largura superior a
1,10 m.
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4.4.3.2 As portas que abrem para dentro de rotas de saída, em ângulo de 180°, em seu movimento de abrir, no sentido do
trânsito de saída, não podem diminuir a largura efetiva destas em valor menor que a metade (ver Figura 2), sempre
mantendo uma largura mínima livre de 1,10 m para as ocupações em geral e de 1,65 m para as do grupo F.
4.4.3.3 As portas que abrem no sentido do trânsito de saída, para dentro de rotas de saída, em ângulo de 90°, devem ficar
em recessos de paredes, de forma a não reduzir a largura efetiva em valor maior que 0,10 m (ver Figura 2).
4.5 Acessos
4.5.1 Generalidades
d) ter pé-direito mínimo de 2,50 m, com exceção de obstáculos representados por vigas, vergas de portas, e outros,
cuja altura mínima livre deve ser de 2,00 m;
e) ser sinalizados e iluminados com indicação clara do sentido da saída, de acordo com o estabelecido nesta Norma.
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4.5.1.2 Os acessos devem permanecer livres de quaisquer obstáculos, tais como móveis, divisórias móveis, locais para
exposição de mercadorias, e outros, de forma permanente, mesmo quando o prédio esteja supostamente fora de uso.
4.5.2.1 As distâncias máximas a serem percorridas para atingir um local seguro (espaço livre exterior, área de refúgio,
escada protegida ou à prova de fumaça), tendo em vista o risco à vida humana decorrente do fogo e da fumaça, devem
considerar:
4.5.2.3 Para uso da Tabela 6 do Anexo devem ser consideradas as características construtivas da edificação, constante na
Tabela 4 do Anexo, edificações classes X, Y e Z.
4.5.2.4 Um prédio é classificado como de classe X - edificações em que a propagação do fogo é fácil - quando tiver
qualquer peça estrutural ou entrepiso combustível ou não resistente ao fogo e desprotegido.
4.5.2.5 Qualquer edificação dotada de estrutura resistente ao fogo é classificada como de classe Y - mediana resistência
ao fogo - se, em qualquer ponto da edificação, houver qualquer uma das seguintes condições de risco:
a) aberturas entre pavimentos, que permitam a fácil propagação vertical do incêndio, tais como escadas, vazios
ornamentais ou não, dutos desprotegidos, e outros;
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b) inexistência de distância satisfatória entre aberturas de pavimentos consecutivos, tais como prédios com paredes-
cortina, "pele de vidro", peitoris muito baixos e outros;
c) existência, em edifícios de escritórios (grupo D), de grandes salões - dependências com mais de 125 m 2 - sem
divisões ou utilizando divisórias leves, não-resistentes ao fogo;
d) vãos de iluminação e ventilação, dando para pátios internos que não atendam às condições de espaço livre exterior
(ver 3.27).
4.5.2.6 Para que um prédio seja classificado em Z - edificações em que a propagação do fogo é difícil - e, portanto,
a distância máxima a ser percorrida possa ser maior, é necessário que:
a) sua estrutura seja de concreto armado ou protendido, calculado e executado conforme as prescrições do Eurocode 2 -
Design of concrete structures Part 1.2 General rules - Structural fire design, para aqueles casos em que seja
necessária a verificação do projeto em condições de incêndio;
b) tenha paredes externas com resistência ao fogo igual ou superior à da estrutura, resistindo, pelo menos, a 2h
de fogo;
c) tenha isolamento entre pavimentos, o qual é obtido por afastamentos mínimos de 1,20 m entre vergas e peitoris de
aberturas situadas em pavimentos consecutivos, com parede ou viga com resistência ao fogo igual à exigida para a
laje de entrepiso e nunca inferior a 2 h; esta distância entre aberturas pode ser substituída por aba horizontal que
avance 0,90 m da face da edificação, solidária com o entrepiso e com a mesma resistência ao fogo deste;
4.5.2.7 Para que as unidades autônomas sejam consideradas isoladas entre si, devem:
a) ser separadas entre si e das áreas de uso comum por paredes resistentes a 2 h de fogo; 4 h de fogo se em edifício
alto (tipo 0);
c) ter as aberturas situadas em lados opostos de paredes divisórias entre unidades autônomas e afastamentos de
1,00 m entre si; esta distância pode ser substituída por moldura vertical, perpendicular ao plano das aberturas, com
0,50 m de saliência sobre ele e ultrapassando 0,30 m a verga da abertura mais alta;
d) ter as aberturas situadas em paredes paralelas, perpendiculares ou oblíquas entre si, que pertençam a unidades
autônomas distintas; afastamento mínimo de 1,50 m.
Notas: a) Para efeito da aplicação desta seção, são equiparados a unidades autônomas os apartamentos de hotéis, as salas de aulas, as
enfermarias e quartos de hospitais, e outros.
b) Para efeito da aplicação da alínea a, enquanto não houver norma brasileira específica, devem ser adotadas como padrões as
paredes de tijolos maciços de meio-tijolo (15 cm) em um tijolo (25 cm) como resistentes a 2 h e 4 h de fogo, respectivamente.
4.5.2.8 Em edificações térreas, pode ser considerada como saída, para efeito da distância máxima a ser percorrida,
qualquer abertura, sem grades fixas, com peitoril, tanto interna como externamente, com altura máxima de 1,20 m,
2
vão livre com área mínima de 1,20 m e nenhuma dimensão inferior a 1,00 m.
4.5.2.9 A existência de chaminés ou dutos de ventilação natural ou mecânica não prejudica o isolamento exigido em
2
4.5.2.6-c), desde que com área máxima de 1,50 m , com suas aberturas com vergas a, no máximo, 15 cm do forro e
peitoris com altura mínima de 1,80 m.
4.5.2.10 As tubulações de lixo e similares, quando existirem, devem ter portas estanques à fumaça e aberturas no alto da
edificação com secção no mínimo igual à sua, para permitir eventual exaustão de fumaça.
4.5.3.1 O número mínimo de saídas exigido para os diversos tipos de ocupação, em função da altura, dimensões em
planta e características construtivas de cada edificação, acha-se na Tabela 7 do Anexo.
4.5.3.2 Além dos casos constantes da Tabela 7 do Anexo, admite-se saída única nas habitações multifamiliares (A-2),
quando não houver mais de quatro unidades autônomas por pavimento.
4.5.4 Portas
4.5.4.1 As portas das rotas de saída e aquelas das salas com capacidade acima de 50 pessoas e em comunicação com os
acessos e descargas devem abrir no sentido do trânsito de saída (ver Figura 2).
4.5.4.2 A largura, vão livre ou “luz” das portas, comuns ou corta-fogo, utilizadas nas rotas de saída, deve ser dimensionada
como estabelecido em 4.4, admitindo-se uma redução no vão de luz, isto é, no vão livre, das portas em até 75 mm de cada
lado (golas), para o contramarco, marco e alizares. As portas devem ter as seguintes dimensões mínimas de luz:
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4.5.4.3 As portas das antecâmaras das escadas à prova de fumaça e das paredes corta-fogo devem ser do tipo corta-fogo,
obedecendo à NBR 11742, no que lhe for aplicável.
4.5.4.4 As portas das antecâmaras, escadas e outros devem ser providas de dispositivos mecânicos e automáticos, de
modo a permanecerem fechadas, mas destrancadas, no sentido do fluxo de saída, sendo admissível que se mantenham
abertas, desde que disponham de dispositivo de fechamento, quando necessário.
c) abrir nos dois sentidos, caso o corredor possibilite saída nos dois sentidos.
4.5.4.6 Em salas com capacidade acima de 200 pessoas e nas rotas de saída de locais de reunião com capacidade acima
de 200 pessoas, as portas de comunicação com os acessos, escadas e descarga devem ser dotadas de ferragem do tipo
antipânico, conforme NBR 11785.
4.5.4.7 É vedado o uso de peças plásticas em fechaduras, espelhos, maçanetas, dobradiças e outros, e portas de:
a) rotas de saída;
4.5.4.8 A colocação de fechaduras nas portas de acesso e descargas é permitida desde que seja possível a abertura pelo
lado interno, sem necessidade de chave, admitindo-se que a abertura pelo lado externo seja feita apenas por meio de
chave, dispensando-se maçanetas, etc.
4.6 Rampas
4.6.1 Obrigatoriedade
a) para unir dois pavimentos de diferentes níveis em acessos a áreas de refúgio em edificações com ocupações dos
grupos H-2 e H-3;
c) sempre que a altura a vencer for inferior a 0,48 m, já que são vedados lanços de escadas com menos de três
degraus;
d) quando a altura a ser vencida não permitir o dimensionamento equilibrado dos degraus de uma escada;
e) para unir o nível externo ao nível do saguão térreo das edificações em que houver usuários de cadeiras de rodas
(ver NBR 9050).
4.6.2.2 As rampas não podem terminar em degraus ou soleiras, devendo ser precedidas e sucedidas sempre por
patamares planos.
4.6.2.3 Os patamares das rampas devem ser sempre em nível, tendo comprimento mínimo de 1,10 m, medidos na direção
do trânsito, sendo obrigatórios sempre que houver mudança de direção ou quando a altura a ser vencida ultrapassar 3,70 m.
4.6.2.4 As rampas podem suceder um lanço de escada, no sentido descendente de saída, mas não podem precedê-lo.
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4.6.2.5 Não é permitida a colocação de portas em rampas; estas devem estar situadas sempre em patamares planos, com
largura não-inferior à da folha da porta de cada lado do vão.
4.6.2.7 As rampas devem ser dotadas de guardas e corrimãos de forma análoga ao especificado em 4.8.
4.6.2.8 As exigências de sinalização, iluminação, ausência de obstáculos, e outros, dos acessos aplicam-se, com as
devidas alterações, às rampas.
4.6.3 Declividade
4.6.3.1 A declividade máxima das rampas externas à edificação deve ser de 10% (1:10).
b) 12,5%, isto é, 1:8, quando o sentido de saída é na descida, nas edificações de ocupações D e G; sendo a saída em
rampa ascendente, a inclinação máxima é de 10%;
4.6.3.3 Quando, em ocupações em que sejam admitidas rampas de mais de 10% em ambos os sentidos, o sentido da
saída for ascendente, deve ser dado um acréscimo de 25% na largura calculada conforme 4.3.
4.7 Escadas
4.7.1 Generalidades
Em qualquer edificação, os pavimentos sem saída em nível para o espaço livre exterior devem ser dotados de escadas,
enclausuradas ou não, as quais devem:
b) quando não enclausuradas, além da incombustibilidade, oferecer nos elementos estruturais resistência ao fogo de,
no mínimo, 2 h;
c) ter os pisos dos degraus e patamares revestidos com materiais resistentes à propagação superficial de chama, isto
é, com índice "A" da NBR 9442;
f) atender a todos os pavimentos, acima e abaixo da descarga, mas terminando obrigatoriamente no piso desta, não
podendo ter comunicação direta com outro lanço na mesma prumada (ver Figura 3);
g) ter os pisos com condições antiderrapantes, e que permaneçam antiderrapantes com o uso;
4.7.2 Largura
a) ser proporcionais ao número de pessoas que por elas devam transitar em caso de emergência, conforme 4.4;
b) ser medidas no ponto mais estreito da escada ou patamar, excluindo os corrimãos (mas não as guardas ou
balaustradas), que se podem projetar até 10 cm de cada lado, sem obrigatoriedade de aumento na largura das
escadas;
c) ter, quando se desenvolver em lanços paralelos, espaço mínimo de 10 cm entre lanços, para permitir localização de
guarda ou fixação do corrimão.
a) ter altura h (ver Figura 4) compreendida entre 16,0 cm e 18,0 cm, com tolerância de 0,05 cm;
63 cm ≤ (2h + b) ≤ 64 cm
c) ser balanceados quando o lanço da escada for curvo (escada em leque), caso em que a medida do degrau (largura
do degrau) será feita segundo a linha de percurso (ver 3.32) e a parte mais estreita destes degraus ingrauxidos não
tenha menos de 15 cm;
d) ter, num mesmo lanço, larguras e alturas iguais e, em lanços sucessivos de uma mesma escada, diferenças entre
as alturas de degraus de, no máximo, 5 mm;
e) ter bocel (nariz) de 1,5 cm, no mínimo, ou, quando este inexistir, balanço da quina do degrau sobre o imediatamente
inferior com este mesmo valor mínimo (ver Figura 4).
4.7.3.2 O lanço mínimo deve ser de três degraus e o lanço máximo, entre dois patamares consecutivos, não deve
ultrapassar 3,70 m de altura.
p = (2h + b)n + b,
em que o n é um número inteiro (1, 2 ou 3), quando se tratar de escada reta, medido na direção do trânsito;
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b) no mínimo, igual à largura da escada, quando há mudança de direção da escada sem degraus ingrauxidos, não se
aplicando, neste caso, a fórmula anterior.
4.7.3.4 Em ambos os lados de vão da porta, deve haver patamares com comprimento mínimo igual à largura da folha da
porta.
4.7.4.1 As paredes das caixas de escadas, das guardas, dos acessos e das descargas devem ter acabamento liso.
4.7.4.2 As caixas de escadas não podem ser utilizadas como depósitos, mesmo por curto espaço de tempo, nem para a
localização de quaisquer móveis ou equipamentos, exceto os previstos especificamente nesta Norma.
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4.7.4.3 Nas caixas de escadas, não podem existir aberturas para tubulações de lixo, passagens para a rede elétrica,
centros de distribuição elétrica, armários para medidores de gás e assemelhados, excetuadas as escadas não
enclausuradas em edificações com alturas classificadas em L e M (de baixa e de média alturas).
4.7.5.1 As escadas secundárias, não destinadas a saídas de emergência, mas que podem eventualmente funcionar como
tais, isto é, todas as demais escadas da edificação, devem:
a) ter os pisos em condições antiderrapantes e que permaneçam como tais com o uso;
b) ser dotadas de corrimãos, atendendo ao prescrito em 4.8, bastando, porém, apenas um corrimão nas escadas com
até 1,20 m de largura e dispensandose corrimãos intermediários;
d) atender ao prescrito em 4.7.3 (dimensionamento dos degraus conforme lei de Blondel, balanceamento e outros),
admitindo-se, porém, nas escadas curvas, que a parte mais estreita dos degraus ingrauxidos chegue a um mínimo
de 7 cm e dispensando-se a aplicação da fórmula dos patamares (ver 4.7.3.3), bastando que o patamar tenha um
mínimo de 80 cm.
4.7.5.2 Admitem-se nas escadas secundárias, exclusivamente de serviço e não destinadas a saídas de emergência, as
seguintes alturas máximas h dos degraus, respeitando-se, porém, sempre a lei de Blondel:
b) ocupações H: h = 19 cm;
c) ocupações I e J: h = 23 cm.
Em edificações em construção, as escadas devem ser construídas concomitantemente com a execução da estrutura,
permitindo a fácil evacuação da obra e o acesso dos bombeiros, salvo se houver outro sistema eficiente de escape e de
combate ao fogo, que o dispense, ou no caso de uso exclusivo de materiais incombustíveis (estruturas exclusivamente
metálicas, por exemplo).
Qualquer tipo de escada de emergência pode ter largura de 90 cm e degraus ingrauxidos, respeitadas as demais
exigências para escadas de saídas de emergência, quando se enquadrar em uma das seguintes situações:
a) atender a edificações classificadas nos grupos de ocupação A, B, D, G, I ou J, com população total do prédio
inferior a 50 pessoas, sendo uma edificação baixa (tipo L - altura até 6,00 m);
b) a escada for exigida apenas como segunda saída, desde que haja outra escada que atenda a toda população, que
não pode ultrapassar 50 pessoas, nos mesmos grupos de ocupação citados na alínea anterior.
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4.7.8.1 As escadas com lanços curvos podem ser utilizadas em saídas de emergência quando:
a) só atenderem a edificações com ocupações do grupo A (residencial), ou se tratar de escadas não enclausuradas
(escadas comuns), exceto no caso de ocupações da divisão F-3 (centros esportivos);
b) os lanços curvos forem constituídos de degraus ingrauxidos iguais, as linhas de bocéis convergindo em um ponto
(centro da circunferência), havendo, pois, bomba ou escaparate com diâmetro mínimo de 0,97 m (escada com
degraus b = 32 cm) a 1,375 m (para b = 27 cm) (ver Figura 6);
4.7.9.1 As escadas com lanços mistos, isto é, as chamadas escadas em leque, podem ser escadas de emergência nas
seguintes condições (ver Figuras 7 e 8):
b) os degraus em leque devem ser balanceados de acordo com as regras da boa técnica, utilizando-se um dos
sistemas de balanceamento recomendados, com largura (b) constante na linha de percurso (ver 3.32);
c) a borda interna (borda da bomba) do degrau em posição mais desfavorável deve ter, no mínimo, 15 cm;
4.7.10.1 As escadas enclausuradas protegidas (ver Figura 9) devem atender aos requisitos de 4.7.1 a 4.7.4 e, se for o
caso, aos requisitos de 4.7.8 ou 4.7.9, e mais os seguintes:
b) ter as portas de acesso a esta caixa de escada resistentes ao fogo por 30 min (PRF), e, preferencialmente, dotadas
de vidros aramados transparentes com 0,50 m2 de área, no máximo;
c) ser dotadas, em todos os pavimentos (exceto no da descarga, onde isto é facultativo), de janelas abrindo para o
espaço livre exterior, atendendo ao previsto em 4.7.10.2;
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d) ser dotadas de alçapão de alívio de fumaça (alçapão de tiragem) que permita a ventilação em seu término superior,
com área mínima de 1,00 m2.
a) estar situadas junto ao teto, estando o peitoril, no mínimo, a 1,10 m acima do piso do patamar ou degrau adjacente
e tendo largura mínima de 80 cm;
2
b) ter área de ventilação efetiva mínima de 0,80 m , em cada pavimento (ver Figura 10);
c) ser dotadas de vidros de segurança aramados ou temperados, com área máxima de 0,50 m2 cada um, quando
distarem menos de 3,00 m, em projeção horizontal, de qualquer outra abertura no mesmo prédio, no mesmo nível
ou em nível inferior ao seu ou à divisa do lote, podendo esta distância ser reduzida para 1,40 m, no caso de
aberturas no mesmo plano de parede e no mesmo nível;
d) ser construídas em perfis reforçados de aço, com espessura mínima de 3 mm, sendo vedado o uso de perfis ocos,
chapa dobrada, alumínio, madeira, plástico e outros;
e) ter, noscaixilhos móveis, movimento que não prejudique o tráfego da escada e não ofereça dificuldade de abertura
ou fechamento, em especial da parte obrigatoriamente móvel junto ao teto, sendo que de preferência do tipo
basculante, sendo vedados os tipos de abrir com o eixo vertical e “maximar”.
4.7.10.3 Na impossibilidade de colocação de janela na caixa da escada enclausurada protegida, conforme alínea c de
4.7.10.1, os corredores de acesso devem:
a) ser ventilados por janelas abrindo para o espaço livre exterior, com área mínima de 0,80 m2, situadas junto ao forro;
ou
b) ter sua ligação com a caixa da escada por meio de antecâmaras ventiladas, executadas nos moldes do
especificado em 4.7.12 e 4.7.14.
Figura 8 - Escada enclausurada protegida com degraus ingrauxidos balanceados (ver 4.7.9.1)
4.7.10.6 Em edificações “p”, as portas de acesso às unidades autônomas podem abrir diretamente para o ambiente da
escada enclausurada protegida, desde que:
a) não haja mais de quatro unidades autônomas por pavimento (ver Figura 11);
d) a escada seja interrompida ao nível da descarga, não indo até eventual subsolo.
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4.7.11.1 As escadas enclausuradas à prova de fumaça (ver Figuras 12, 13 e 14) devem atender ao estabelecido em 4.7.1
a 4.7.4, e ao seguinte:
b) ter ingresso por antecâmaras ventiladas, terraços ou balcões, atendendo as primeiras ao prescrito em 4.7.12 e os
últimos em 4.7.14;
c) ser providas de portas estanques à fumaça e resistentes a 30 min de fogo (P-30) em sua comunicação com a
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antecâmara.
4.7.11.2 A iluminação natural das caixas de escadas enclausuradas à prova de fumaça, recomendável mas não
indispensável, quando houver, deve obedecer aos seguintes requisitos:
a) ser obtida por abertura provida de caixilho de perfil de aço reforçado, com 3 mm de espessura mínima, provido de
fecho acionável por chave ou ferramenta especial, devendo ser aberto somente para fins de manutenção ou
emergenciais;
b) este caixilho deve ser guarnecido com vidro aramado, transparente ou não, malha de 12,5 mm, com espessura
mínima de 6,5 mm;
c) em paredes dando para o exterior, sua área máxima não pode ultrapassar 0,50 m2; em parede dando para
antecâmara ou varanda, pode ser de até 1,00 m2;
d) havendo mais de uma abertura de iluminação, a distância entre elas não pode ser inferior a 0,50 m, e a soma de suas
áreas não deve ultrapassar 10% da área da parede em que estiverem situadas.
4.7.12 Antecâmaras
4.7.12.1 As antecâmaras, para ingressos nas escadas enclausuradas (ver Figura 12), devem:
c) ser dotadas de porta corta-fogo na entrada, de acordo com a NBR 11742, e de porta estanque à fumaça na
comunicação com a caixa da escada;
d) ser ventiladas por dutos de entrada e saída de ar, de acordo com 4.7.13.2 a 4.7.13.4;
e) ter a abertura de entrada de ar do duto respectivo situada junto ao piso, ou, no máximo, a 15 cm deste, com área
mínima de 0,84 m2 e, quando retangular, obedecendo à proporção máxima de 1:4 entre suas dimensões;
f) ter a abertura de saída de ar do duto respectivo situada junto ao teto, ou, no máximo, a 15 cm deste, com área
mínima de 0,84 m2 e, quando retangular, obedecendo à proporção máxima de 1:4 entre suas dimensões;
g) ter, entre as aberturas de entrada e de saída de ar, a distância vertical mínima de 2,00 m, medida eixo a eixo;
h) ter a abertura de saída de ar situada, no máximo, a uma distância horizontal de 3,00 m, medida em planta, da porta
de entrada da antecâmara, e a abertura de entrada de ar situada, no máximo, a uma distância horizontal de 3,00 m,
medida em planta, da porta de entrada da escada.
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18 NBR 9077:2001
4.7.13.1 Os dutos de ventilação natural devem formar um sistema integrado: o duto de entrada de ar (DE) e o duto de
saída de ar (DS).
Ω = 0,105 n
Onde:
Ω = secção mínima, em m2
c) ter, em qualquer caso, área não-inferior a 0,84 m e, quando de secção retangular, obedecer à proporção máxima de
1:4 entre suas dimensões;
d) elevar-se 3,00 m acima do eixo da abertura da antecâmara do último pavimento servido pelo eixo, devendo seu
topo situar-se a 1,00 m acima de qualquer elemento construtivo existente sobre a cobertura;
e) ter, quando não forem totalmente abertos no topo, aberturas de saída de ar com área efetiva superior ou igual a
1,5 vez a área da secção do duto, guarnecidas, ou não, por venezianas ou equivalente, devendo estas aberturas
serem dispostas em, pelo menos, duas das faces opostas e se situarem em nível superior a qualquer elemento
construtivo do prédio (reservatórios, casas de máquinas, cumeeiras, muretas e outros);
b) ter isolamento térmico e inércia térmica equivalentes, no mínimo, a uma parede de tijolos maciços, rebocada, de
15 cm de espessura, quando atenderem a até 15 antecâmaras, e de 23 cm de espessura, quando atenderem a
mais de 15 antecâmaras;
e) ter abertura em sua extremidade inferior que assegure a captação de ar fresco respirável, devendo esta abertura
ser dotada de portinhola de tela ou venezianas de material incombustível que não diminua a área efetiva de
ventilação, isto é, sua secção deve ser aumentada para compensar a redução.
E – elevadores comuns
EE – elevador de emergência
DE – duto de entrada de ar
DS – Duto de saída de ar
PCF – Porta corta-fogo
b) ser igual a 1,5 vez a área da secção do trecho vertical do duto de entrada de ar, no caso de edificações código 0
(mais de 30 m de altura).
4.7.13.6 A tomada de ar do duto de entrada de ar deve ficar, de preferência, ao nível do solo ou abaixo deste, longe de
qualquer eventual fonte de fumaça em caso de incêndio.
4.7.13.7 As dimensões dos dutos dadas em 4.7.13.2 são as mínimas absolutas, aceitando-se e, mesmo, recomendando-se
o cálculo exato pela mecânica dos fluidos destas secções, em especial no caso da existência de subsolos e em prédios de
excepcional altura ou em locais sujeitos a ventos excepcionais.
4.7.14.1 Os balcões, varandas, terraços e assemelhados, para ingresso em escadas enclausuradas, devem atender aos
seguintes requisitos:
b) ter guarda de material incombustível e não vazada com altura mínima de 1,30 m;
c) ter piso praticamente em nível e desnível máximo de 30 mm dos compartimentos internos do prédio e da caixa de
escada enclausurada;
d) em se tratando de terraço a céu aberto, não situado no último pavimento, o acesso deve ser protegido por marquise
com largura mínima de 1,20 m.
4.7.14.2 A distância horizontal entre o paramento externo das guardas dos balcões, varandas e terraços que sirvam para
ingresso às escadas enclausuradas à prova de fumaça e qualquer outra abertura desprotegida do próprio prédio ou das
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divisas do lote deve ser, no mínimo, igual a um terço da altura da edificação, ressalvado o estabelecido em 4.7.14.3, mas
nunca a menos de 3,00 m.
4.7.14.3 A distância estabelecida em 4.7.14.2 pode ser reduzida à metade, isto é, um sexto da altura, mas nunca a menos
de 3,00 m, quando:
b) o somatório das áreas das aberturas da parede fronteira à edificação considerada não ultrapassar um décimo da
área total desta parede;
4.7.15.1 A condição de escada à prova de fumaça pode ser obtida pelo método de ventilação natural por meio de dutos ou
pelo método de pressurização, a partir da norma BS-5588/4, ou outra norma internacional de comprovada eficácia,
enquanto não houver norma brasileira disponível.
4.7.15.2 As escadas à prova de fumaça pressurizadas podem sempre substituir, onde indicado nesta Norma, as escadas
enclausuradas à prova de fumaça ventiladas naturalmente (PF, conforme 4.7.11).
4.7.15.3 As escadas pressurizadas dispensam antecâmara, devendo atender a todas as exigências de 4.7.11.1, exceto as
alíneas b e c.
4.7.15.4 As escadas pressurizadas devem ser dotadas de dois ventiladores, pelo menos, um para uso permanente, em
condições normais, que deve manter a pressão na caixa da escada ligeiramente superior à dos diversos pavimentos da
edificação, e outro que deve começar a funcionar automaticamente, no caso de incêndio, aumentando a pressão interna.
4.7.15.5 Os insufladores de ar devem ficar em local protegido contra eventual fogo e ter fonte alimentadora própria, que
assegure um funcionamento mínimo de 4 h, para quando ocorrer falta de energia na rede pública.
4.8.1.1 Toda saída de emergência - corredores, balcões, terraços, mezaninos, galerias, patamares, escadas, rampas e
outros - deve ser protegida de ambos os lados por paredes ou guardas (guarda-corpos) contínuas, sempre que houver
qualquer desnível maior de 19 cm, para evitar quedas.
4.8.1.2 A altura das guardas, internamente, deve ser, no mínimo, de 1,05 m ao longo dos patamares, corredores,
mezaninos, e outros (ver Figura 15), podendo ser reduzida para até 92 cm nas escadas internas, quando medida
verticalmente do topo da guarda a uma linha que una as pontas dos bocéis ou quinas dos degraus.
4.8.1.3 A altura das guardas em escadas externas, de seus patamares, de balcões e assemelhados, quando a mais de
12,00 m acima do solo adjacente, deve ser de, no mínimo, 1,30 m, medido como especificado em 4.8.1.2.
4.8.1.4 Exceto em ocupações dos grupos I e J, as guardas constituídas por balaustradas, grades, telas e assemelhados,
isto é, as guardas vazadas, devem:
a) ter balaústres verticais, longarinas intermediárias, grades, telas, vidros de segurança laminados ou aramados e
outros, de modo que uma esfera de 15 cm de diâmetro não possa passar por nenhuma abertura;
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b) ser isentas de aberturas, saliências, reentrâncias ou quaisquer elementos que possam enganchar em roupas;
c) ser constituídas por materiais não-estilhaçáveis, exigindo-se o uso de vidros aramados ou de segurança laminados,
se for o caso.
4.8.2 Corrimãos
4.8.2.1 Os corrimãos devem estar situados entre 80 cm e 92 cm acima do nível do piso, sendo, em escadas, esta medida
tomada verticalmente da forma especificada em 4.8.1.2 (ver Figura 15).
4.8.2.2 Uma escada pode ter corrimãos em diversas alturas, além do corrimão principal na altura normal exigida; em
escolas, jardins-de-infância e assemelhados, se for o caso, deve haver corrimãos nas alturas indicadas para os respectivos
usuários, além do corrimão principal.
4.8.2.3 Os corrimãos devem ser projetados de forma a poderem ser agarrados fácil e confortavelmente, permitindo um
contínuo deslocamento da mão ao longo de toda a sua extensão, sem encontrar quaisquer obstruções, arestas ou
soluções de continuidade. No caso de secção circular, seu diâmetro varia entre 38 mm e 65 mm (ver Figura 16).
4.8.2.4 Os corrimãos devem estar afastados 40 mm, no mínimo, das paredes ou guardas às quais forem fixados.
4.8.2.5 Não são aceitáveis, em saídas de emergência, corrimãos constituídos por elementos com arestas vivas, tábuas
largas, e outros (ver Figura 16).
4.8.3.1 As guardas de alvenaria ou concreto, as grades de balaustradas, as paredes, as esquadrias, as divisórias leves e
outros elementos de construção que envolvam as saídas de emergência devem ser projetados de forma a:
a) resistir a cargas transmitidas por corrimãos nelas fixados ou calculadas para resistir a uma força horizontal de 730 N/m
aplicada a 1,05 m de altura, adotando-se a condição que conduzir a maiores tensões (ver Figura 17);
b) ter seus painéis, longarinas, balaústres e assemelhados calculados para resistir a uma carga horizontal de 1,20 kPa
aplicada à área bruta da guarda ou equivalente da qual façam parte; as reações devidas a este carregamento não
precisam ser adicionadas às cargas especificadas na alínea precedente (ver Figura 17).
4.8.3.2 Os corrimãos devem ser calculados para resistirem a uma carga de 900 N, aplicada em qualquer ponto deles,
verticalmente de cima para baixo e horizontalmente em ambos os sentidos.
4.8.4.1 Escadas com mais de 2,20 m de largura devem ter corrimão intermediário, no máximo, a cada 1,80 m. Os lanços
determinados pelos corrimãos intermediários devem ter, no mínimo, 1,10 m de largura, ressalvado o caso de escadas em
ocupações dos tipos H-2 e H-3, utilizadas por pessoas muito idosas e deficientes físicos, que exijam máximo apoio com
ambas as mãos em corrimãos, onde pode ser previsto, em escadas largas, uma unidade de passagem especial com 69 cm
entre corrimãos.
4.8.4.2 As extremidades dos corrimãos intermediários devem ser dotadas de balaústres ou outros dispositivos para evitar
acidentes.
4.8.4.3 Escadas externas de caráter monumental podem, excepcionalmente, ter apenas dois corrimãos laterais,
independentemente de sua largura, quando não forem utilizadas por grandes multidões.
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4.9.1 Obrigatoriedade
a) em todas as edificações com mais de 20 pavimentos, excetuadas as de classe de ocupação G-1, e em torres
exclusivamente monumentais de ocupação F-2;
b) nas ocupações institucionais H-2 e H-3, sempre que sua altura ultrapassar 12,00 m.
4.9.2 Exigências
4.9.2.1 Enquanto não houver norma específica referente a elevadores de emergência, estes devem atender a todas as
normas gerais de segurança previstas nas NBR 5410 e NBR 7192, e ao seguinte (ver Figura 12):
b) ter suas portas metálicas abrindo para antecâmara ventilada, nos termos de 4.7.12, para varanda conforme 4.7.14,
para hall enclausurado e pressurizado, para patamar de escada pressurizada ou local análogo do ponto de vista de
segurança contra fogo e fumaça;
c) ter circuito de alimentação de energia elétrica com chave própria independente da chave geral do edifício,
possuindo este circuito chave reversível no piso da descarga, que possibilite que ele seja ligado a um gerador
externo na falta de energia elétrica na rede pública.
b) possuir chave de comando de reversão para permitir a volta do elevador a este piso, em caso de emergência;
c) possuir dispositivo de retorno e bloqueio dos carros no pavimento da descarga, anulando as chamas existentes, de
modo que as respectivas portas permaneçam abertas, sem prejuízo do fechamento dos vãos do poço nos demais
pavimentos;
4.9.2.3 Nas ocupações institucionais H-2 e H-3, o elevador de emergência deve ter cabine com dimensões apropriadas
para o transporte de maca.
4.9.2.4 As caixas de corrida e casas de máquinas dos elevadores de emergência devem ser enclausuradas e totalmente
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4.10.1.1 Área de refúgio é a parte de um pavimento separada do restante por paredes corta-fogo e portas cortafogo, tendo
acesso direto, cada uma delas, a uma escada de emergência (ver Figura 18).
4.10.1.2 A estrutura dos prédios dotados de áreas de refúgio deve ter resistência a 4 h de fogo, devendo obedecer à
NBR 5627, se for de concreto armado ou protendido.
4.10.1.3 Em edificações dotadas de áreas de refúgio, as larguras das saídas de emergência podem ser reduzidas em até
50%, desde que cada local compartimentado tenha acesso direto às saídas, com larguras correspondentes às suas
respectivas áreas e não-menores que as mínimas absolutas de 1,10 m para as edificações em geral, e 2,20 m para as
ocupações H-2 e H-3.
4.10.2 Obrigatoriedade
a) em prédios institucionais de ocupações H-2 e H-3, quando classificados em M, N ou O por suas alturas (altura
superior a 6,00 m);
b) em prédios institucionais e educacionais -ocupações H-1, H-2 e E - quando forem classificados em “W” por suas
2
dimensões em plantas (mais de 5000 m ).
4.10.3.1 Em ocupações H-1 e H-2, deve haver tantas compartimentações quantas forem necessárias para que as áreas de
2
refúgio não tenham áreas superiores a 2000 m .
4.10.3.2 Nestas ocupações H-1 e H-2, bem como nas ocupações E-6, a comunicação entre as áreas de refúgio e/ou entre
estas áreas e saídas deve ser em nível ou em rampas, como especificado em 4.6.
4.11 Descarga
4.11.1 Tipos
4.11.1.1 A descarga, parte da saída de emergência de uma edificação, que fica entre a escada e a via pública ou área
externa em comunicação com a via pública, pode ser constituída por:
b) área em pilotis;
4.11.1.2 O corredor ou átrio enclausurado que for utilizado como descarga deve:
a) ter paredes resistentes ao fogo por tempo equivalente ao das paredes das escadas que a ele conduzirem;
c) ter portas corta-fogo, quando a escada for à prova de fumaça, ou resistentes a 30 min de fogo, quando a escada for
enclausurada protegida, isolando-o de todo compartimento que com ele se comunique, tais como apartamentos,
salas de medidores e outros.
4.11.1.3 Admite-se que a descarga seja feita através de saguão não enclausurado, quando o final da descarga, neste hall
ou saguão, localizar-se a menos de 4,00 m de área em pilotis, fachada ou alinhamento predial (ver Figura 19).
a) não ser utilizável como estacionamento de veículos de qualquer natureza, sendo, quando necessário, dotada de
divisores físicos que impeçam tal utilização;
b) ser mantida livre e desimpedida, não podendo ser utilizada como depósito de qualquer natureza.
4.11.1.5 O corredor a céu aberto, com largura inferior a 4,00 m, que servir como descarga, deve ser protegido por
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marquise com largura mínima de 1,20 m. Nas edificações afastadas das divisas de 4,00 m ou mais, a marquise exigida
pode ter suas dimensões restritas a:
b) largura mínima igual à largura do vão que caracteriza a descarga, mas nunca menos de 1,20 m.
4.11.2 Dimensionamento
4.11.2.1 No dimensionamento da descarga, devem ser consideradas todas as saídas horizontais e verticais que para ela
convergirem.
a) a 1,10 m, nos prédios em geral, e a 2,20 m, nas edificações classificadas como H-2 e H-3 por sua ocupação;
b) à largura calculada conforme 4.4, considerandose esta largura para cada segmento de descarga entre saídas de
escadas (ver Figura 20), não sendo necessário que a descarga tenha, em toda a sua extensão, a soma das
larguras das escadas que a ela concorrem.
b) ter seus poços (caixas de corrida) com ventilação em sua parte superior.
4.11.3.2 Os elevadores que atenderem a pavimentos inferiores à descarga só podem a ela ter acesso se as paredes
inferiores contiverem antecâmaras enclausuradas e ventiladas naturalmente, nos moldes do estabelecido em 4.7.12.
4.11.3.3 É dispensável a ventilação das antecâmaras enclausuradas exigidas em 4.11.3.2, nos seguintes casos:
a) quando os pavimentos inferiores à descarga forem constituídos por garagens com acesso direto para o exterior em
todos os seus níveis, e a edificação tiver ocupação do grupo A (residencial), sendo as aberturas vedadas
unicamente com grades;
b) quando, em prédios de ocupação B e D, os pavimentos inferiores à descarga forem constituídos por garagens,
amplamente ventiladas e com acesso direto ao espaço livre exterior, com acessos vedados apenas por grades ou
completamente abertos, estando a edificação classificada, quanto às dimensões, em P e T ou U, com
características construtivas tipo Z e alturas L ou M;
c) quando existir sistema de pressurização da saída de emergência, incluindo descarga e caixas de corrida dos
elevadores.
Passeio
4.11.4.1 Galerias comerciais (galerias de lojas) podem ter acesso à descarga desde que a ligação seja feita por meio de
antecâmara enclausurada e ventilada, nos termos de 4.7.12 (ver Figura 21).
4.12.1 Alarme
4.12.1.2 Devem ser instalados alarme de incêndio, do tipo bitonal (fá-dó), ressalvados os casos especiais que
recomendam somente luminosos, tais como nas ocupações H-2, H-3 e outras, nos casos previstos na Tabela 8 do Anexo.
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4.12.2.1 Deve ser instalado sistema de comunicação de emergência, ligado à Central de Emergência e Controle de Alarme
(CECA), nos prédios classificados como W simultaneamente com O, nas ocupações C-2, C-3, D, F, H-2, H-3, H-5 e I-3.
4.12.2.2 A comunicação de emergência pode ser feita utilizando o porteiro eletrônico, sistema de interfones, e outros, nas
ocupações A e B.
As rotas de saída devem ter iluminação natural e/ou artificial em nível suficiente, de acordo com a NBR 5413. Mesmo nos
casos de edificações destinadas a uso unicamente durante o dia, é indispensável a iluminação artificial noturna.
4.13.2.2 A iluminação de emergência é obrigatória nas escadas destinadas a saídas de emergência, nos seguintes casos:
a) sempre que estas escadas não tiverem iluminação natural, exceto em edificações de ocupação A, classificadas ao
mesmo tempo em P e L ou M;
a) nos acessos e descargas das escadas de emergência em geral, em prédios não-residenciais (isto é, excluídas as
edificações do grupo A);
b) nos acessos e descargas dos locais de reunião de público (grupo F), mesmo quando não dotados de escadas;
2
c) nas edificações das ocupações B, C, D, E e H, quando classificadas em O (área maior que 750 m ).
4.13.3.2 A sinalização de saída ou iluminação de balizamento deve ser executada obedecendo ao prescrito na NBR 10898,
exceto quanto à seção 5.1.2.6.6 e à Tabela 3 da referida norma, que estabelece a cor Munsell 5R4/14 para os textos e
símbolos de sinalização.
4.13.3.3 Os textos e símbolos de sinalização devem ter, de preferência, cor branca sobre fundo verde-amarelado, para
melhor visualização através da fumaça, admitindose o uso da cor vermelha prescrita pela NBR 10898 nos locais em que a
luz verde vier a prejudicar condições necessárias de escuridão, como, por exemplo, em cinemas, laboratórios especiais e
outros.
5 Condições específicas
5.1.1 As rotas de saída destinadas ao uso de doentes e deficientes físicos, inclusive usuários de cadeiras de rodas, devem
possuir rampas e elevadores de segurança ou outros dispositivos onde houver diferença de nível entre pavimentos.
5.1.2 Estas rotas devem permanecer livres de quaisquer obstáculos ou saliências nas paredes (móveis, extintores de
incêndio, e outros) e ter as larguras exigidas pela NBR 9050.
5.2.1.1 Para os efeitos desta Norma, considera-se construção subterrânea ou subsolo a edificação, ou parte de-la, na qual
o piso se ache abaixo do pavimento da descarga, ressalvado o especificado em 5.2.1.2.
5.2.1.2 Não são considerados subsolos, para efeito de saídas de emergência, os pavimentos nas condições seguintes:
2
a) o pavimento que for provido, em pelo menos dois lados, de, no mínimo, 2,00 m de aberturas inteiramente acima do
solo a cada 15,00 m lineares de parede periférica;
b) estas aberturas tenham peitoril a não mais de 1,20 m acima do piso interno e que não tenham medida alguma
menor que 60 cm (luz), de forma a permitir operações de salvamento provenientes do exterior;
c) estas aberturas sejam facilmente abertas, tanto do lado interno como do externo, sendo facilmente identificáveis,
interna e externamente.
5.2.1.3 As edificações sem janelas são aquelas edificações, ou parte delas, que não possuem meios de acesso direto ao
exterior através de suas paredes periféricas ou aberturas para ventilação ou salvamento através das janelas ou grades
fixas existentes, ressalvados os casos descritos em 5.2.1.4 e 5.2.1.5.
5.2.1.4 Uma edificação térrea (K) ou porção dela não é considerada sem janelas quando:
a) o pavimento tem portas ao nível do solo, painéis de acesso ou janelas espaçadas a não mais de 50,00 m nas
paredes exteriores;
5.2.1.5 Uma edificação não-térrea (L, M, N ou O) não é considerada sem janelas quando:
b) todos os pavimentos acima do térreo têm aberturas de acesso ou janelas em dois lados do prédio, pelo menos,
espaçados, no mínimo, 15,00 m nestas paredes, obedecendo às alíneas b e c de 5.2.1.2, com, no mínimo, 60 cm
de largura livre por 1,10 m de altura livre.
As construções subterrâneas e as edificações sem janelas, além das demais exigências desta Norma que lhes forem
aplicáveis, considerando que, em áreas sem acesso direto ao exterior e sem janelas para permitir ventilação e auxílio de
bombeiros, qualquer incêndio ou fumaça tende a provocar pânico, devem, para permitir a saída conveniente de seus
usuários:
a) ser dotadas de iluminação de emergência, exceto no caso de ocupações A-1 e nos pavimentos des tinados
exclusivamente a caixas d’água, casas de máquinas e assemelhados;
b) quando com população superior a 100 pessoas, ser dotadas de chuveiros automáticos (ver NBR 10897);
c) quando com população superior a 100 pessoas e tendo conteúdo combustível ou acabamentos combustíveis, ter
sistema automático de saídas de fumaça e gases quentes (ver NBR 8132), além dos chuveiros automáticos
(ver NBR 10897);
d) ter sempre duas saídas, no mínimo, o mais afastado possível uma da outra, se servir de local de rabalho ou houver
acesso de público;
e) quando com acesso de público ou população su perior a 50 pessoas, ter ao menos uma das saídas direta ao
exterior, sem passagem pela descarga térrea, no caso de subsolo.
_______________________
/ANEXO
ANEXO-Tabelas
Tabela 1 - Classificação das edificações quanto à sua ocupação
Habitações
A-2 Edifícios de apartamentos em geral
multifamiliares
A Residencial
A-3 Habitações coletivas
Pensionatos, internatos, mosteiros, conventos,
(grupos sociais
residenciais geriátricos
equivalentes à família)
/continua
/continuação
Grupo Ocupação/Uso Divisão Descrição Exemplos
Locais para
produção e Teatros em geral, cinemas, óperas, auditórios de
F-5
Locais de apresentação de estúdios de rádio e televisão e outros
F reunião de artes cênicas
público
Boates e clubes noturnos em geral, salões de baile,
F-6 Clubes sociais
restaurantes dançantes, clubes sociais e assemelhados
Construções
F-7 Circos e assemelhados
provisórias
Garagens sem
G-1 acesso de público e Garagens automáticas
sem abastecimento
Locais dotados de
Postos de abastecimento e serviço, garagens (exceto
G-3 abastecimento de
Serviços para veículos de carga e coletivos)
G combustível
automotivos
Serviços de
Postos de serviço sem abastecimento, oficinas de
conservação,
G-4 conserto de veículos (exceto de carga e coletivos),
manutenção e
borracharia (sem recauchutagem)
reparos
Serviços de
manutenção em Oficinas e garagens de veículos de carga e coletivos,
G-5 veículos de grande máquinas agrícolas e rodoviárias, retificadoras de
porte e retificadoras motores
em geral
Prédios e instalações
vinculados às forças Quartéis, centrais de polícia, delegacias distritais, postos
H-4
armadas, polícias policiais e outros
civil e militar
Locais onde a
liberdade das Hospitais psiquiátricos, reformatórios, prisões em geral e
H-5
pessoas sofre instituições assemelhadas
restrições
/continua
/continuação
Grupo Ocupação/Uso Divisão Descrição Exemplos
Tipo de edificação Alturas contadas da soleira de entrada ao piso do último pavimento, não
consideradas edículas no ático destinadas a casas de máquinas e terraços
Código Denominação descobertos (H)
0 -1 H > 30,00 m ou
Edificações em que Edificações com estrutura e Prédios estruturados em madeira, prédios com
X a propagação do entrepisos combustíveis entrepisos de ferro e madeira, pavilhões em arcos
fogo é fácil de madeira laminada e outros
Edificações em que Prédios com estrutura Prédios com concreto armado calculado para resistir
a propagação do resistente ao fogo e isolamento ao fogo, com divisórias incombustíveis, sem
Z fogo é difícil entre pavimentos divisórias leves, com parapeitos de alvenaria sob as
janelas ou com abas prolongando os entrepisos e
outros
Nota: Os prédios devem, preferencialmente, ser sempre projetados e executados dentro do tipo"Z".
(A)
Os parâmetros dados nesta Tabela são os mínimos aceitáveis para o cálculo da população. Em projetos específicos, devem ser
cotejados com os obtidos em função da localização de assentos, máquinas, arquibancadas e outros, e adotados os mais exigentes,
para maior segurança.
(B)
As capacidades das unidades de passagem (ver Nota de 3.54) em escadas e rampas estendem-se para lanços retos e saída
descendente. Nos demais casos, devem sofrer redução, como abaixo especificado. Estas percentagens de redução são cumulativas,
quando for o caso:
a) lanços curvos de escadas (com degraus ingrauxidos): redução de 10%;
b) lanços ascendentes de escadas, com degraus até 17 cm de altura: redução de 10%;
c) lanços ascendentes de escada com degraus até 17,5 cm de altura: redução de 15%;
d) lanços ascendentes de escadas com degraus até 18 cm de altura: redução de 20%;
e) rampas ascendentes, declividade até 10%: redução de 1% por grau percentual de inclinação (1% a 10%); f) rampas ascendentes de
mais de 10% (máximo: 12,5%): redução de 20%.
(C)
Em apartamentos de até dois dormitórios, a sala deve ser considerada como dormitório; em apartamentos maiores (três e mais
dormitórios), as salas de costura, gabinetes e outras dependências que possam ser usadas como dormitórios (inclusive para
2
empregadas) são consideradas como tais. Em apartamentos mínimos, sem divisões em planta, considera-se uma pessoa para cada 6 m
de área de pavimento.
(D) 2
Alojamento = dormitório coletivo, com mais de 10,00 m .
(E)
Por "área" entende-se a "área de pavimento" que abriga a população em foco, conforme 3.7; quando discriminado o tipo de área
(p.ex.: "área de alojamento"), é a área útil interna da dependência em questão.
(F)
Auditórios e assemelhados, em escolas, bem como salões de festas e centros de convenções em hotéis são considerados nos grupos
de ocupação F-2, F-6 e outros, conforme o caso.
(G)
As cozinhas e suas áreas de apoio, nas ocupações F-6 e F-8, têm sua ocupação admitida como no grupo D, isto é, uma pessoa por
2
7 m de área.
(H)
Em hospitais e clínicas com internamento (H-3) que tenham pacientes ambulatoriais, acresce-se à área calculada por leito a área de
2
pavimento correspondente ao ambulatório, na base de uma pessoa por 7 m .
(I)
O símbolo "†" indica necessidade de consultar normas e regulamentos específicos (não cobertos por esta Norma).
(J)
A parte de atendimento ao público de comércio atacadista deve ser considerada como do grupo C.
C, D, E, F, G-3, G-4,
G-5, H, I 30,00 m 40,00 m 45,00 m 55,00 m
Notas: a) Para o uso desta tabela, devem ser consultadas as tabelas anteriores, onde são dadas as significações dos códigos alfabéticos
e alfanuméricos utilizados, e mais as dos a seguir indicados.
b) Abreviaturas dos tipos de escadas (conforme 3.24, 3.25 e 3.26):
NE = Escada não enclausurada (escada comum);
EP = Escada enclausurada protegida (escada protegida);
PF = Escada à prova de fumaça.
c) Outros símbolos e abreviaturas usados nesta Tabela:
os
N = Números de saídas mínimos obrigatórios, em qualquer caso;
Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82
_______________________
/índice alfabético
Índice alfabético
Assunto Seções
/continuação
Assunto Seções
Terraço.................................................................................................................................. 3.52