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Artigo de Opinião - 6ºa

O documento discute a importância de reconhecer e valorizar a infância, questionando a expressão 'pré-adolescente' e defendendo que crianças de 11 ou 12 anos ainda são crianças. A autora, Rosely Sayão, argumenta que a pressa em rotular as crianças pode desvalorizar essa fase da vida, que é breve e significativa. O texto também menciona o uso de humor e crítica em cartuns e tirinhas para expressar opiniões sobre a relação entre tecnologia e atividade física.
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Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
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Artigo de Opinião - 6ºa

O documento discute a importância de reconhecer e valorizar a infância, questionando a expressão 'pré-adolescente' e defendendo que crianças de 11 ou 12 anos ainda são crianças. A autora, Rosely Sayão, argumenta que a pressa em rotular as crianças pode desvalorizar essa fase da vida, que é breve e significativa. O texto também menciona o uso de humor e crítica em cartuns e tirinhas para expressar opiniões sobre a relação entre tecnologia e atividade física.
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Para iniciar...

No dia a dia, conversamos e trocamos ideias com muita gente, mas nem sempre nossas opiniões sobre as coisas são
iguais às das pessoas com quem convivemos, não é mesmo?
Mafalda é uma personagem que sempre questiona os fatos. Comprove isso com a leitura dos quadrinhos e divirta-se!
● Leia os quadrinhos com os colegas.

*Quem tem razão nessa história? Ter a mesma opinião e caminhar juntos na mesma direção
não é algo simples. Você concorda?
No dia a dia, conversamos e trocamos ideias com muitas pessoas. Podemos expressar nossos pensamentos e opiniões
falando, escrevendo textos ou ainda por meio de imagens.
Você vai ler um texto opinativo que consiste em uma imagem que provoca humor e também tem a intenção de fazer
uma crítica, de propor uma reflexão. Trata-se de um cartum.
Qual será a crítica desse cartum?

Leitura 1: CARTUM

*Observe os elementos do texto e tente compreendê-lo.


Compreensão do texto:
1. Com base no cartum, responda:
a) Qual é o espaço representado? Parque.
b) Em que tempo se passa a cena? De dia.
c) Qual é a ação representada pelos personagens? Corrida/atividade física.
2. O personagem central traz consigo vários equipamentos. Quais você identificou? Celular, laptop/computador, caneta,
relógio.
3. O que provoca o humor nesse cartum? O fato de o personagem estar correndo com os equipamentos tecnológicos
presos ao corpo.
4. O cartum emprega a imagem com humor e crítica. Qual pode ser a crítica apresentada nele? Comente sua resposta com
os colegas.
Uma crítica ao uso indiscriminado e exagerado da tecnologia em diferentes instâncias da vida moderna. Uma crítica às
pessoas que desprezam o prazer da atividade física no mundo real para ficarem conectadas ao mundo virtual.
Leia a seguir um artigo de opinião que foi publicado em um suplemento infantil de jornal. Você já foi chamado de pré-
adolescente? Conhece essa expressão?
Leitura 2: ARTIGO DE OPINIÃO
Pré-adolescente é criança?
Aproveite o finalzinho da infância, pois ela não volta nunca mais
Você já foi chamado de pré-adolescente? Pensa que é um deles? Eu acho a coisa mais estranha essa história de chamar
criança de pré-adolescente. Eu sei que algumas gostam disso porque se sentem mais velhas e importantes. Quer saber de
uma coisa? Ser criança é muito, muito importante.
Vamos pensar na expressão “pré-adolescente”. “Pré” sempre quer dizer antes de
alguma coisa. Por exemplo: pré-Páscoa (antes da Páscoa), pré-provas (antes das provas),
etc.
Pensando nisso, pré-adolescente significa que a pessoa não é mais criança, mas
também não é adolescente.
Mas ela é o quê? Nada? Dessa maneira, dá para perceber como essa expressão é
esquisita – afinal todo mundo é uma coisa agora e vai ser outra depois. Isso é natural. Já
pensou se chamarmos os adultos de pré-velhos? Eles não vão gostar nem um pouco, não
é verdade? Mas eles nem pensam nisso quando chamam as crianças de 11 ou 12 anos de
pré-adolescentes. Pois saiba que elas são crianças. Estão no final da infância, mas ainda
continuam crianças.
Vou contar uma coisa: quem usa essa expressão tem pressa de que a infância acabe
logo. Não precisa ter essa pressa! Ser criança já dura bem pouco tempo, só 12 anos. Só!
Depois disso, não dá mais para voltar atrás.
Você deve conhecer adolescentes e até adultos que se comportam como crianças. Fica um pouco ridículo, não fica?
Então, aproveite bem, mas muito bem mesmo, esse finalzinho da sua infância.
Por mais que tenha vontade, de vez em quando, de ser mais velho do que é, resista! Mais um ou dois anos e você chega
lá. E, quando chegar, vai precisar saber que, aí sim, acabou a infância – e para sempre.
Por enquanto use seu tempo livre e brinque, brinque muito ou fique sem fazer nada.
E quando um adulto disser que você é um pré-adolescente, faça cara feia e afirme: sou
criança e gosto de ser assim!
Rosely Sayão. Pré-adolescente é criança? Folha de S.Paulo, São Paulo, 11 abr. 2015. Folhinha, p. 3

Leia a seguir um artigo de opinião que foi publicado em um suplemento infantil de jornal. Você já foi chamado de pré-
adolescente? Conhece essa expressão?
Leitura 2: ARTIGO DE OPINIÃO
Pré-adolescente é criança?
Aproveite o finalzinho da infância, pois ela não volta nunca mais
Você já foi chamado de pré-adolescente? Pensa que é um deles? Eu acho a coisa mais estranha essa história de chamar
criança de pré-adolescente. Eu sei que algumas gostam disso porque se sentem mais velhas e importantes. Quer saber de
uma coisa? Ser criança é muito, muito importante.
Vamos pensar na expressão “pré-adolescente”. “Pré” sempre quer dizer antes de
alguma coisa. Por exemplo: pré-Páscoa (antes da Páscoa), pré-provas (antes das provas),
etc.
Pensando nisso, pré-adolescente significa que a pessoa não é mais criança, mas
também não é adolescente.
Mas ela é o quê? Nada? Dessa maneira, dá para perceber como essa expressão é
esquisita – afinal todo mundo é uma coisa agora e vai ser outra depois. Isso é natural. Já
pensou se chamarmos os adultos de pré-velhos? Eles não vão gostar nem um pouco, não
é verdade? Mas eles nem pensam nisso quando chamam as crianças de 11 ou 12 anos de
pré-adolescentes. Pois saiba que elas são crianças. Estão no final da infância, mas ainda
continuam crianças.
Vou contar uma coisa: quem usa essa expressão tem pressa de que a infância acabe
logo. Não precisa ter essa pressa! Ser criança já dura bem pouco tempo, só 12 anos. Só!
Depois disso, não dá mais para voltar atrás.
Você deve conhecer adolescentes e até adultos que se comportam como crianças. Fica um pouco ridículo, não fica?
Então, aproveite bem, mas muito bem mesmo, esse finalzinho da sua infância.
Por mais que tenha vontade, de vez em quando, de ser mais velho do que é, resista! Mais um ou dois anos e você chega
lá. E, quando chegar, vai precisar saber que, aí sim, acabou a infância – e para sempre.
Por enquanto use seu tempo livre e brinque, brinque muito ou fique sem fazer nada.
E quando um adulto disser que você é um pré-adolescente, faça cara feia e afirme: sou
criança e gosto de ser assim!
Rosely Sayão. Pré-adolescente é criança? Folha de S.Paulo, São Paulo, 11 abr. 2015. Folhinha, p. 3

PASSAR NO QUADRO: Compreensão do texto


Atividade oral e escrita
1. O artigo lido foi publicado em um jornal, no suplemento infantil. Há informações importantes para o leitor
quando se lê algo em um jornal.
Observe a reprodução de uma parte do suplemento e responda às perguntas sobre o artigo que você leu.

a) Quem é a autora do artigo? Rosely Sayão.


b) Quando o artigo foi publicado? Em 11 de abril de 2015.
c) Qual é o título do artigo? Circule-o na imagem.

2. Esse artigo de opinião está em uma seção do jornal chamada Quebra-cabeça. Em sua opinião, por que essa seção tem
esse nome? Provavelmente, porque tem o objetivo de fazer o leitor pensar, refletir sobre um assunto como se fosse um
desafio de “quebra-cabeça”

3. Você já foi chamado de pré-adolescente? Você se considera um? Converse com os colegas sobre isso.

4. Copie do primeiro parágrafo uma frase que mostra a opinião da autora sobre o assunto.

Sugestão: “Eu acho a coisa mais estranha essa história de chamar criança de pré-adolescente.”; “Ser criança é muito,
muito importante.”.
5. Leia estas expressões.

pré-provas pré-jogo pré-férias

. Escreva a explicação que a autora dá para o termo pré. Pré significa “antes de alguma coisa”.

6. Como a autora explica a expressão “pré-adolescente”? Pessoa que não é mais criança, mas também não é adolescente.

7. De acordo com o texto, qual é a idade em que geralmente as crianças são chamadas de pré-adolescentes? 11 ou 12 anos.

8. Releiam este trecho.


“Já pensou se chamarmos os adultos de pré-velhos? Eles não vão gostar nem um pouco, não é verdade?”
. Conversem e expliquem qual é a provável razão para os adultos não gostarem de ser chamados de “pré-velhos”.
Respostas pessoais. Sugestão: Porque não querem se sentir velhos.
9. Quando queremos defender uma ideia, uma opinião, temos de usar argumentos. Leia esta definição:

Argumento é uma ideia, um fato ou um raciocínio que empregamos para convencer alguém a mudar de opinião ou a
considerar uma opinião diferente daquela que tem. Pode ser oral ou escrito.

. Marque um X nas frases que expressam os argumentos usados pela autora para defender as próprias opiniões
no artigo “Pré-adolescente é criança?”.

A) “Pré-adolescente” é uma expressão que não define o que a pessoa é. X


B) Com 11 ou 12 anos, as crianças podem estar no final da infância, mas ainda são crianças. X
C) Deve-se aproveitar a infância porque ela dura muito pouco. X
D) Pré-adolescente é um adolescente que se sente mais jovem.

10. Releia o trecho.


Por mais que tenha vontade, de vez em quando, de ser mais velho do que é,
resista! Mais um ou dois anos e você chega lá. E, quando chegar, vai precisar
saber que, aí sim, acabou a infância – e para sempre.
. Nesse trecho, a autora dá um conselho. Explique qual é ele.
A autora aconselha o leitor a resistir à vontade de querer ser mais velho.

11. Você leu um artigo de opinião. Ele tem esse nome porque expressa opiniões do autor sobre um assunto. Marque um X
na frase que expressa a principal opinião defendida pela autora.
A) Use seu tempo livre e brinque, brinque muito.
B) Ser criança já dura bem pouco tempo.
C) Ser criança é muito importante. X

Linguagem e construção do texto


Assunto e partes do artigo de opinião
1. Marque um X na alternativa que melhor expressa o assunto principal do texto.
A) Crítica aos adultos que se comportam como crianças.
B) Crítica à expressão “pré-adolescente” e estímulo para que as crianças aproveitem a infância. X
C) Conselhos para as crianças brincarem muito porque no futuro não poderão mais brincar.
D) Aviso para as crianças de que elas ficarão velhas.

2. Podemos dizer que o texto que você leu é dividido em três partes. Veja:
Opinião: posição que a autora defende sobre o assunto.
Argumento: as ideias, os fatos e o raciocínio usados para defender a opinião.
Conclusão: ideia final da autora, depois de ter apresentado suas opiniões e argumentos.

Leia as frases a seguir e indique a qual dessas partes cada uma se refere. Escreva nos parênteses: (O), para indicar
opinião; (A), para argumento; e (C), para conclusão.
(A) A expressão “pré-adolescente” não define o que a pessoa é.
(O) “Eu acho a coisa mais estranha essa história de chamar criança de pré-adolescente.”
(A) Há adultos que se comportam como crianças.
(A) A criança deve aproveitar a infância, porque é uma fase que acaba.
(O) “Ser criança é muito, muito importante.”
(C) “Por enquanto use seu tempo livre e brinque, brinque muito ou fique sem fazer nada.”

3. A autora do artigo escreve como se estivesse conversando com o leitor.


a) Para dar a impressão de uma conversa, como a autora inicia o texto?
A autora inicia o texto com perguntas, usando “você” para se dirigir ao leitor.

b) Copie frases que mostram essa intenção de ser mais informal.


Sugestão: “Quer saber de uma coisa?”; “Mas ela é o quê? Nada?”; “[...] não é verdade?”; “Vou contar uma coisa”; “Não
precisa ter essa pressa! Ser criança já dura bem pouco, só 12 anos. Só!”; “Fica um pouco ridículo, não fica?”

c) Para qual leitor a autora escreveu o artigo?


Sugestão: Para crianças que sejam leitoras do suplemento infantil no qual o artigo foi publicado.

d) Por que esse tipo de linguagem foi empregado?


Para deixar o artigo mais próximo das crianças, dando a ideia de uma conversa.

4. Releia as frases e marque um X nas alternativas que indicam o que as palavras e as expressões destacadas podem
significar. a) “Por enquanto use seu tempo livre e brinque [...]”
( ) Ideia contrária ao que foi dito anteriormente.
(X) Ideia do tempo que a criança deve aproveitar.
( ) Confirma o que está sendo dito.
*Indique a expressão que melhor substitui por enquanto sem alterar o sentido.

( ) porque.
(X) durante esse tempo.
( ) porém.

b) “[...] pré-adolescente significa que a pessoa não é mais criança, mas também não é adolescente. Mas ela é o quê?
( ) ” Ideia contrária ao que está sendo dito.
( ) Confirma o que é dito.
(X) Questiona o que está sendo dito.

*Qual destas expressões melhor substitui, mas sem alterar o sentido?


( ) porque.
( ) finalmente.
(X) porém.
Outras linguagens:
Tiras:
● Na mesma página do jornal em que foi publicado o artigo de opinião de Rosely Sayão, há duas tirinhas. Leiam juntos e
conversem sobre os sentidos que elas expressam.

Outras linguagens:
Tiras:
● Na mesma página do jornal em que foi publicado o artigo de opinião de Rosely Sayão, há duas tirinhas. Leiam juntos e
conversem sobre os sentidos que elas expressam.
Responda:
a) Em qual das tiras o menino se sente incompreendido? Expliquem por quê.
Na tira 1. Com a fala do adulto, o menino não se sente compreendido como a criança que ele é.
b) O que provoca humor, ideia de algo engraçado, nessas tiras?

Na tira 1, o humor está presente na fala do pai e na resposta do menino. Na tira 2, o humor é provocado pela relação de
todos os itens citados pelo narrador (telefone, esportes, carros) com diferentes brinquedos e brincadeiras.

c) Na tira 2, há uma lista de coisas de que as crianças também gostam. O que diferencia o gosto das crianças do gosto dos
adultos sobre essas coisas?

Na tira 2, o gosto das crianças é pelo brinquedo, pelas brincadeiras que remetem aos itens (coisas) de que os adultos
provavelmente gostam.

d) As tiras reforçam ou contrariam a opinião que Rosely Sayão defende em seu artigo? Conversem sobre isso.
As tiras reforçam a opinião da autora do texto, servindo de exemplos para as opiniões expressas no artigo.
Tecendo Saberes:
Como você viu ao longo desta unidade, podemos expressar nossa opinião escrevendo um artigo ou fazendo humor por
meio de cartuns ou tirinhas. A piada é outra forma de expressão que podemos usar. Leia esta piada.

Tecendo Saberes:
Como você viu ao longo desta unidade, podemos expressar nossa opinião escrevendo um artigo ou fazendo humor por
meio de cartuns ou tirinhas. A piada é outra forma de expressão que podemos usar. Leia esta piada.

.
Mãos à obra!
1. A piada tem a intenção de fazer rir. O que provoca o humor nessa piada?
A atitude final da menina, porque ela insiste com o mesmo pedido, mesmo correndo o risco de levar uma bronca.

2. É possível afirmar que há crítica nessa piada? Explique.


Há uma crítica relacionada à preguiça da menina, que não se levanta e solicita insistentemente água à mãe. Entretanto,
também há uma crítica com relação à atitude da mãe, que não dá atenção à menina porque está assistindo à TV.

3. Agora é a sua vez de registrar uma piada. Pense em uma que você conhece de memória. Lembre-se de que a piada
escolhida não deve ofender ninguém, nem conter nenhum preconceito. Registre-a para ler para os colegas. No registro, não
se esqueça de:
a) escrever a piada dividindo-a em parágrafos;
b) apresentar no primeiro parágrafo a situação inicial e, nos outros parágrafos, o desenrolar da piada até seu desfecho;
c) registrar as falas dos personagens, observando a pontuação.

Continuação na página 135 do livro ÁPIS do 5º ano.

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