LIÇÃO 8 – EDIFICADOS SOBRE OS FUNDAMENTOS DOS APÓSTOLOS
E PROFETAS
O Dando continuidade ao estudo da carta de
Paulo aos efésios, estudaremos hoje Ef.2:19-
22.
O A igreja é edificada sobre Cristo e a Sua
doutrina.
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O Paulo passa a trazer ao conhecimento de seus
leitores como era a estrutura deste povo que tinha
acesso ao Pai em um mesmo Espírito, que se
aproximou de Deus pelo sangue de Cristo.
O Por terem agora acesso ao Pai e não estarem mais
longe de Deus, tendo sido reconstituída a amizade
com Deus, este novo homem, este novo povo não
era mais estrangeiro, mas concidadão dos santos.
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O Nação é o conjunto de pessoas que compartilham de
uma mesma cultura, ou seja, de uma mesma maneira
de viver, tendo os mesmos costumes, a mesma língua,
os mesmos hábitos, as mesmas leis e tradições.
O O primeiro elemento indispensável para o surgimento
de uma nação é o elemento humano, ou seja, não é
possível falar-se em nação se não houver pessoas.
Paulo mostra que a nação chamada Igreja tem como
primeiro elemento “o novo homem” criado em Cristo
mesmo (Ef.2:15).
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O O segundo elemento da nação é a comunhão, ou
seja, o fato de as pessoas compartilharem de uma
maneira de vida comum, ou seja, vivem todas do
mesmo jeito, tendo a mesma língua, os mesmos
costumes, os mesmos hábitos, as mesmas
tradições.
O É por isso que quem não comunga deste mesmo
“modus vivendi” é “estranho”, é “estrangeiro”.
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O Os integrantes da nação Igreja têm comunhão
com Deus e com os seus “conacionais”.
O Todos, pelo sangue de Cristo, aproximam-se
de Deus, passam a participar da Sua natureza,
tendo acesso às Suas promessas, porque
escaparam da corrupção que há no mundo
pela concupiscência (II Pe.2:4).
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O Exsurge uma comunhão entre os “conacionais”,
que passam a amar uns aos outros assim como
Jesus os amou (Jo.15:12), de modo que o amor
fraternal é presença indispensável nos
relacionamentos entre eles (Rm.12:10; I Ts.4:9; II
Pe.1:5-7).
O Esta realidade da comunhão entre os integrantes
da nação Igreja é declarada periodicamente na
ceia do Senhor.
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O O terceiro elemento da nação é a cultura, ou seja, a
mesma maneira de viver.
O No entanto, a nação Igreja deve imitar o seu
Salvador (I Co.4:15,16; 11:1; Hb.13:7), e eis o
motivo pelo qual são seus integrantes chamados
de “cristãos” (At.11:26; I Pe.4:16), palavra cujo
significado é de “parecido com Cristo”, “pequeno
Cristo”. Temos um referencial de vida, temos um
modelo, um exemplo a ser seguido (I Pe.2:21).
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O Não somos mais ”estrangeiros”, ou seja, estamos
agora inseridos neste corpo por Cristo Jesus e
desfrutamos de todas as promessas reservadas aos
filhos de Deus.
O Não somos mais “forasteiros”. Não “somos mais de
fora”. “Nascemos de novo” e este “novo homem” foi
posto dentro do corpo de Cristo, o que Paulo chama
de ”batismo no Espírito” (At.12:13), que não pode ser,
em absoluto, confundido com o “batismo com o
Espírito Santo”, que é o “revestimento de poder”.
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O Este “modus vivendi” é a maneira santa de
viver (I Pe.1:15), uma vida separada do
pecado, pois o Senhor Jesus nunca pecou
(Jo.8:46; Hb.4:15; 9:28) e, se estamos a imitá-
l’O, também não podemos pecar.
O O apóstolo João faz questão de dizer que o
filho de Deus não vive pecando (I Jo.3:9).
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O Somos “concidadãos dos santos” (Ef.2:19). Passamos a
integrar um corpo que é santo, compartilhamos de santidade
com os demais membros desta nação, estamos em
comunhão com o Senhor Jesus, que é o Santo de Deus
(Mc.1:24; Lc.1:35; 4:34).
O A Igreja é um grupo, é uma reunião de pessoas, que formam
“uma cidade”, ou seja, “uma nação”, mais uma
demonstração de que é completamente sem respaldo bíblico
e mentirosa a defesa de uma espiritualidade isolada, de um
“individualismo espiritual”, que tem se verificado, nos últimos
tempos, no chamado “movimento dos desigrejados”.
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O A santidade é essencial à Igreja e sem a
santificação ninguém verá o Senhor
(Hb.12:14).
O Neste clima de comunhão, o apóstolo diz que é
a Igreja a “família de Deus” (Ef.2:19).
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O A Igreja é a “família de Deus”, porque:
a) é constituída por famílias;
b) há um relacionamento familiar entre seus
integrantes e entre eles e Deus.
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O Ao dizer que a Igreja é um edifício, Paulo faz
questão de dizer que a principal pedra da
esquina é o Senhor Jesus. É Ele a pedra
fundamental, o fundamento da Igreja
(Mt.16:18; I Co.3:11; II Pe.1:4,6).
O Aos coríntios, Paulo já havia dito que Jesus é o
fundamento e que não há outro (I Co.3:11).
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O A pedra é Cristo (I Pe.2:4,6):
a) Pedra - porque é firme e inabalável;
b) de esquina ou angular – porque reúne todos em
Si;
c) principal – por sua sublime dignidade.
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O Se Cristo é o fundamento, a principal pedra da
esquina, não há como fazer parte da Igreja e não
se basear na Bíblia Sagrada.
O A edificação se dá sobre o fundamento dos
apóstolos e dos profetas, entendido este
fundamento como as próprias Escrituras, que são
os escritos dos apóstolos (Novo Testamento) e dos
profetas (Antigo Testamento).
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O A igreja é “apostólica” porque segue a “doutrina dos
apóstolos”, ou seja, segue os ensinamentos de Jesus
Cristo, ensinamentos estes que Jesus transmitiu aos
apóstolos e eles aos que creram na pregação do
Evangelho, ensinos que passam de geração a
geração, constantes das Escrituras Sagradas.
O Um outro entendimento é possível a respeito destes
“fundamentos dos apóstolos e dos profetas”, qual seja,
o da própria evolução da obra de Deus, da própria
evangelização.
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O Outro elemento da nação é o governo e a lei.
O A cabeça da Igreja é Jesus Cristo, que nos
trouxe a “lei de Cristo”, “lei real”, “a regra” para
que os cumpramos.
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O O bom ajuste da edificação tem uma finalidade
precípua segundo o apóstolo: o crescimento para
templo santo no Senhor (Ef.2:21).
O Quando nos tornamos templo santo no Senhor, por
meio da Palavra de Deus, passamos a ser
habitação do Senhor, pois o templo nada mais é
que a habitação de Deus. Eis o motivo pelo qual é
dito que passamos a ser “morada de Deus no
Espírito” (Ef.2:22).
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O Para sermos “morada de Deus no Espírito” faz-se
absolutamente que guardemos a Palavra de Deus.
O Quando nos tornamos “morada de Deus no
Espírito;’, não mais vivemos mas é Cristo que vive
em nós (Gl.2:20) e passamos a glorificar ao
Senhor, cuja glória será refletida através de nós (II
Co.3:18).
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O Quando nos tornamos “morada de Deus no Espírito”,
somos um com Cristo e, deste modo, teremos
condição de sermos instrumento para que os homens
glorifiquem ao nosso Pai (Mt.5:16) e creiam que Cristo
foi o enviado de Deus ao mundo (Jo.17:21).
O Temos sido “morada de Deus no Espírito”? Ante esta
descrição do apóstolo, podemos nos considerar
pertencentes ao povo de Deus? Pensemos nisto?
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Amém.
Ev. Caramuru Afosnso Francisco
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