Trop® - Bula
Trop® - Bula
COMPOSIÇÃO:
N-(phosphonomethyl) glycine(GLIFOSATO) .........................................................................480 g/L (48,00% m/v)
Equivalente ácido .............................................................................................................355,67 g/L (35,56% m/v)
Outros Ingredientes ............................................................................................................683,9 g/L (68,39% m/v)
GRUPO G HERBICIDA
TITULAR DO REGISTRO:
ADAMA BRASIL S/A
Rua Pedro Antônio de Souza, 400 - Parque Rui Barbosa - CEP: 86031-610 - Londrina/PR
Tel.: (43) 3371-9000 - Fax: (43) 3371-9017 - CNPJ: 02.290.510/0001-7
Inscrição Estadual 601.07287-44 - Registro Estadual nº 003263 - ADAPAR/PR
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
GLIFOSATO TÉCNICO MILENIA – Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA
sob nº 03095.
ADAMA BRASIL S/A
Rua Pedro Antônio de Souza, 400 - Parque Rui Barbosa - CEP: 86031-610 - Londrina/PR
Tel.: (43) 3371-9000 - Fax: (43) 3371-9017 - CNPJ: 02.290.510/0001-7
Inscrição Estadual 601.07287-44 - Registro Estadual nº 003263 - ADAPAR/PR
FORMULADORES:
ADAMA BRASIL S/A
Rua Pedro Antônio de Souza, 400 - Parque Rui Barbosa - CEP: 86031-610 - Londrina/PR
Tel.: (43) 3371-9000 - Fax: (43) 3371-9017 - CNPJ: 02.290.510/0001-7
Inscrição Estadual 601.07287-44 - Registro Estadual nº 003263 - ADAPAR/PR
ADAMA BRASIL S/A
Av. Júlio de Castilhos, 2085 - CEP: 95860-000 - Taquari/RS
Tel.: (51) 3653-9400 - Fax: (51) 3653-1697
CNPJ: 02.290.510/0004-19 - Inscrição Estadual: 142/0047032
Registro Estadual nº 00001047/99 - SEAPA/RS
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NUFARM INDÚSTRIA QUÍMICA E FARMACÊUTICA S.A.
Nº do lote ou partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
INSTRUÇÕES DE USO:
O TROP é um herbicida pós-emergente, sistêmico, de ação total, não seletivo, recomendado para as seguintes
indicações:
a) Controle de plantas infestantes em áreas cultivadas em aplicações dirigidas nas culturas de café, citros,
maçã e cana-de-açúcar.
b) Controle das plantas infestantes em aplicação em área total antes da semeadura nas culturas da soja,
milho, algodão, trigo e arroz no sistema de plantio direto ou mínimo.
c) Eliminação das soqueiras de cana-de-açúcar, nas reformas dos canaviais ou para o sistema de cultivo
mínimo ou plantio direto da cana-de-açúcar.
d) Uso como maturador em aplicação total sobre a cultura da cana-de-açúcar.
e) Controle das plantas infestantes na implantação da seringueira (aplicação de pré-plantio), nas entrelinhas,
após a implantação da seringueira (aplicação de pós-plantio) e quando ocorrerem reinfestações de plantas
infestantes na cultura que venha a requerer aplicação.
f) Controle não seletivo em pós-emergência de plantas infestantes nas áreas de implantação de espécies
florestais de Eucalipto e Pinus (Pré-Plantio).
g) Controle não seletivo em pós-emergência de plantas infestantes nas aplicações entrelinhas, para a limpeza
após a implantação de espécies florestais de Eucalipto e Pinus (Pós-emergência).
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h) Controle, através de aplicação em pós-emergência, das plantas infestantes constantes do quadro abaixo, em
florestas implantadas (Pinus e Eucalipto).
i) Controle em cobertura total das plantas infestantes, na aplicação de manejo de áreas agrícolas, em condições
de pousio, quando da implantação das culturas registradas indicadas.
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Capim-rabo-de-burro
3,0-5,0
(Andropogon bicornis)
Carrapicho-de-carneiro
1,0-2,0
(Acanthospermum hispidum)
Picão-preto
1,0-2,0
(Bidens pilosa)
Mastruz
1,0-2,0
(Lepidium virginicum)
Caruru-de-mancha
1,0-2,0
(Amaranthus viridis)
Caruru-roxo
1,0-2,0
(Amaranthus hybridus)
Picão-branco
1,5-2,0
(Galinsoga parviflora)
Serralha
1,5-2,0
(Sonchus oleraceus)
Nabo-bravo
Folhas 1,5-2,0
(Raphanus raphanistrum)
Largas
Beldroega
Anuais 1,0-2,0
(Portulaca oleracea)
Angiquinho
1,0-2,0
(Aeschynomene rudis)
Rubim
1,5-2,0
(Leonorus sibiricus)
Corda-de-viola
3,0
(Ipomoea grandifolia)
Corda-de-viola
3,0
(Ipomoea purpurea)
Carrapicho-rasteiro
2,0-3,0
(Acanthospermum australe)
Cheirosa
1,5-2,0
(Hyptis suaveolens)
Mentrasto
1,5-2,0
(Ageratum conyzoides)
Guanxuma
2,0-4,0
(Sida rhombifolia)
Folhas
Malva-branca
Largas 2,0-3,0
(Sida cordifolia)
Perenes
Guanxuma-branca
2,0-3,0
(Sida glaziovii)
Tiririca
Cyperaceas 3,0-5,0
(Cyperus rotundus)
O herbicida TROP deve ser aplicado sobre as plantas infestantes anuais quando as mesmas estiverem nos
estádios mais ativos de vegetação, entre a fase jovem até a formação dos botões florais.
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Para as espécies perenes é melhor aplicar o produto próximo e/ou durante a floração. Sendo aplicado nestes
estádios, uma só aplicação pode ser suficiente para o controle.
Para as espécies anuais, a aplicação das doses menores ou maiores irá depender da fase de desenvolvimento
das plantas infestantes. Para as espécies perenes as doses menores são recomendadas para as plantas
infestantes que estiverem na fase inicial de desenvolvimento e as doses maiores quando as plantas infestantes
estiverem na fase adulta ou perenizada.
Para as espécies Oryza sativa e Echinochloa crusgalli, por serem espécies mais tolerantes, aplicar 4,0 L/a
quando no estádio de até 20 cm; nos estádios de 20 a 40 cm, aplicar as doses de 4,0 a 5,0 L/ha e a partir de 40
cm aplicar a dose de 6,0 L/ha.
Para as espécies Brachiaria decumbens, Panicum maximum e Sorghum halepense, que também são
consideradas espécies tolerantes, recomenda-se aplicar 2,0 L/ha até o estádio de 20 cm; 3,0 L/ha para o
estádio de 30 cm; 4,0 L/ha para o estádio de até 40 cm e a partir de 40 cm, aplicar a dose de 5,0 L/ha.
Para as espécies Andropogon bicornis, Cynodon dactylon e Digitaria insularis deverá ser utilizada a dose
de 3,0 L/ha até o estádio de 30 cm; 4,0 L/ha para o estádio de até 40 cm e até 50 cm a dose aplicada deverá
ser de 5,0 L/ha.
Para a espécie Sida rhombifolia a dose de 2,0 L/ha deve ser usada quando a planta estiver até o estádio de
20 cm; a dose de 3,0 L/ha quando a planta estiver até o estádio de 30 cm e a partir de 30 cm a dose será de 4,0
L/ha.
Para a espécie Cyperus rotundus, a dose de 3,0 L/ha somente deve ser utilizada quando a infestação for de
baixa densidade populacional, no estádio máximo de 4 folhas, sendo a invasão recente na área e oriunda da
fonte de inócuo de outra localidade, em primeiro surgimento, e que não possua sistema radicular profundo. As
doses maiores que 4,0 L/ha até a dose máxima de 5,0 L/ha devem ser utilizadas quando as infestações já se
encontram instaladas em densidade média a alta e em vários estádios vegetativos.
No sistema de plantio direto ou cultivo mínimo nas culturas de algodão, arroz, cana-de-açúcar, milho,
soja e trigo, o controle das plantas infestantes é feito uma única vez, antes da semeadura ou plantio das
culturas.
Para as culturas de café, cana-de-açúcar, citros e maçã, o controle em pós-emergência das plantas
infestantes é feito em jato dirigido, de modo a evitar o contato do TROP com as folhas das culturas, ramos ou
caules sensíveis.
Na cultura da seringueira o controle de plantas infestantes deve ser feito na dose máxima de 5 litros do
produto comercial por hectare.
O uso de TROP na cultura da cana-de-açúcar pode ser feito nas seguintes condições:
a) Aplicação Entrelinhas: Normalmente esta aplicação é realizada quando ocorre a presença de plantas
infestantes perenes, como tiririca, capim-colonião, capim-massambará ou grama-seda. A aplicação deve ser
feita dirigida às plantas infestantes, nas doses recomendadas e com equipamentos que evitem o contato do
produto com as folhas da cultura.
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Para as plantas infestantes como capim-massambará e grama-seda, que além das sementes são também
disseminadas através de rizomas, poderá ocorrer rebrotes que posteriormente poderão requerer novas
aplicações.
b) Reforma do canavial (eliminação de soqueiras): Nestas aplicações o TROP deve ser aplicado em área
total, quando ocorrer infestações de plantas infestantes entre as linhas, ou poderá ser aplicado somente sobre
as linhas da cultura na ausência de plantas infestantes. A época ideal é quando as soqueiras de cana-de-
açúcar estiverem com 80 a 120 cm de altura utilizando a dose de 4,0 a 6,0 L/ha. Não aplicar logo após a
roçagem, sendo necessário aguardar até o aparecimento de área foliar suficiente para absorver a dose letal.
c) Maturador da Cana-de-Açúcar: O TROP pode ser utilizado como maturador em cana-de-açúcar, podendo
ser aplicado em qualquer época da safra, sendo mais comum no final da safra, com o objetivo mínimo de
manter um bom nível de maturação, evitando a queda natural que ocorre com o início da época de chuva,
podendo ainda elevar o potencial natural de maturação tanto da cana de ano, ano e meio ou cana soca.
O período de aplicação do TROP nesta modalidade pode ser manejado em função das características
industriais, adequando-se as doses de acordo com os níveis dessas características e o tempo entre a aplicação
e a colheita, onde as doses de 0,7 L/ha, são para as áreas que se deseja colher aos 30 dias, e as doses
menores como 0,4 L/ha, para áreas com colheita desejada a partir de 30 dias. O momento exato de realizar a
colheita deverá estar sempre associado às análises laboratoriais dos níveis das características industriais, de
acordo com os aumentos significativos desses níveis de retorno econômico.
Melhores resultados são obtidos nas doses de 0,4 a 0,7 L/ha, aplicado via aérea, utilizando-se barra com bicos
convencionais, com um consumo de 30 a 40 L/ha de calda.
Em cana pronta para florescer, não se deve realizar a aplicação quando o processo de florescimento estiver em
fase adiantada (cartucho).
O período de carência entre a aplicação do TROP como maturador e a colheita de cana-de-açúcar é de 30 dias.
Para as espécies florestais Eucalipto e Pinus, o controle das plantas infestantes pode ser feito nas seguintes
condições:
a) Aplicação em jato dirigido: Normalmente esta aplicação é realizada quando ocorre a presença de plantas
úteis. A aplicação deve ser feita dirigida às plantas infestantes, nas doses recomendadas e com equipamentos
que evitem o contato do produto com as folhas, ramos ou caules jovens das plantas úteis.
b) Aplicação em área total: Nestas condições deve ser aplicado em área total, onde se necessita controle de
todas as plantas infestantes existentes e onde não existem plantas úteis a serem protegidas. Não aplicar logo
após a roçagem, sendo necessário aguardar até o aparecimento de área foliar suficiente para absorver a dose
letal.
MODO DE APLICAÇÃO:
A aplicação do herbicida TROP poderá ser efetuada através de pulverização terrestre ou aérea.
APLICAÇÃO TERRESTRE:
O TROP pode ser aplicado com pulverizador costal manual, costal pressurizado, tratorizado ou autopropelido.
Utilizar bicos do tipo leque, que proporcionem uma vazão adequada. Procurar utilizar equipamentos e pressão
de trabalho que proporcionem tamanhos de gotas que evitem a ocorrência de deriva:
Diâmetro de gotas: 200 - 400 µ (micra);
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Densidade de gotas: densidade mínima de 20 gotas/cm²;
Volume de calda: 100 a 400 L/ha.
No plantio das culturas indicadas, as aplicações de limpeza (manejo) devem ser em área total 7 a 15 dias antes
do plantio e 20 a 30 dias para a cana-de-açúcar quando houver a presença das soqueiras.
Pode-se usar o produto para controle não seletivo das plantas infestantes, nestes casos, as aplicações podem
ser feitas em área total ou apenas dirigidas sobre as áreas infestadas.
APLICAÇÃO AÉREA:
Deve ser realizada através de aeronaves de asa fixa, modelos Ipanema, Airtractor ou outro, desde que
adequado para esta finalidade. A aeronave deve estar equipada com uma barra com bicos do tipo D-20, core
46 ou semelhante, sendo a largura da faixa de deposição de 15 a 20 m, pressão de 15 a 30 psi proporcionando
um volume de calda de 30 a 50 L/ha e a altura de vôo com 4 a 5 metros acima do alvo.
Os bicos utilizados deverão promover uma cobertura uniforme sem escorrimento do produto e deverá
proporcionar sobre o alvo, no mínimo 20 gotas/cm2 com DMV de 420 a 450 μ.
Não utilizar bicos rotativos tipo micronair em aplicações aéreas. Para outros modelos de aeronaves, ainda em
uso no Brasil, deverão ser efetuadas correções no equipamento para atender os parâmetros exigidos, quanto
ao tipo de bico, ângulo a utilizar, pressão de trabalho e o volume de calda/ha, sendo a faixa de deposição
condicionada ao desempenho aerodinâmico da aeronave.
A aplicação aérea só é recomendada na implantação de espécies florestais como Eucalipto e Pinus em
aplicação em pré-plantio.
TROP não é recomendado para aplicação aérea em pós-plantio nas culturas de Pinus e Eucalipto. Neste caso
aplica-se o produto em jato dirigido, de modo a evitar o contato do produto com as partes sensíveis das plantas
como folhas e ramos ou caules jovens.
ATENÇÃO:
A aplicação aérea somente deve ser realizada quando não existe o risco de ocorrer contato da pulverização
com culturas sensíveis ao produto TROP. Portanto a indicação desta modalidade de aplicação deve ser
previamente avaliada pelo Engenheiro Agrônomo ou Técnico Responsável.
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS:
Devem-se observar as condições climáticas ideais para a aplicação do produto, tais como:
Temperatura ambiente até 30ºC;
Umidade relativa do ar no mínimo de 60%;
Velocidade do vento entre 3 e 10 km/h.
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas pela
pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação de um Engenheiro Agrônomo.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Culturas
Algodão ................................................... (1)
Arroz ........................................................ (1)
Café .......................................................... 15 dias
Cana-de-açúcar (maturador) .................. 30 dias
Cana-de-açúcar (pós-emergência) ........ (1)
Citros ....................................................... 30 dias
Eucalipto .................................................. U.N.A.
Maçã ......................................................... 15 dias
Milho ........................................................ (1)
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Pinus ........................................................ U.N.A.
Seringueira .............................................. U.N.A.
Soja .......................................................... (2)
Trigo ........................................................ (1)
LIMITAÇÕES DE USO:
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INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide: "DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE".
PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola.
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
- Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados.
- Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas.
- Não utilize equipamentos de proteção individual (EPI) danificados.
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos.
- Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
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PRECAUÇÕES NA PREPARAÇÃO DA CALDA:
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros
e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
- Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão de algodão hidrorrepelente com mangas
compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de
borracha; máscara com filtro mecânico classe P2; óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e
luvas de nitrila.
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado.
PRIMEIROS SOCORROS: procure logo um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo, bula
e/ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de
lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de
lavagem entre no outro olho.
Pele: Em caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro.
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Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado. A pessoa que
ajudar deveria proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeável, por exemplo.
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cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades, orifícios) e cabelos, com água fria
abundante e sabão. Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente com soro
fisiológico ou água, por no mínimo 15 minutos, evitando contaminar o outro olho. Em
caso de ingestão, considerar o volume e a concentração da solução ingerida, e o
tempo transcorrido até o atendimento. Ingestão recente (menos de 2 horas): proceder
à lavagem gástrica e administrar carvão ativado na proporção de 50-100 g em adultos,
de 25-50 g em crianças de 1-12 anos e de 1 g/kg em menores de 1 ano. O carvão
ativado deve ser diluído em água, na proporção de 30 g para 240 mL de água. Atentar
para nível de consciência e proteger vias aéreas do risco de aspiração (intubação).
Emergência, suporte e tratamento sintomático: manter vias aéreas desobstruídas,
aspirar secreções e oxigenar (O2 a 100%). Observar atentamente ocorrência de
insuficiência respiratória. Caso ocorra edema pulmonar, manter ventilação e
oxigenação adequada com controle gasométrico. Caso os niveis de pressão parcial de
oxigênio (pO2) não possam ser mantidos, introduzir ventilação mecânica com pressão
positiva no final da expiração (PEEP).
Monitorar alterações na pressão sanguínea e arritmias cardíacas (ECG) que deverão
receber tratamento específico. Manter acesso venoso de bom calibre para infusão de
fluidos em caso de hipotensão. Se necessário, associar vasopressores.
Insuficiência renal, tratar com furosemida. A acidose metabólica deve ser. corrigida
com solução de bicarbonato de sódio, e, nos casos refratários, com hemodiálise.
Lesões da mucosa oral podem ser tratadas com gel anestésico (tópico). Nas
ulcerações gastroduodenais usar bloqueadores H2 (cimetidina, ranitidina, famotidina)
ou bloqueadores de bomba de próton (omeprazol, lansoprazol, pantoprazol).
Acompanhar enzimas hepáticas, amilasemia, gasometria, eletrólitos, elementos
anormais e sedimentoscopia de urina. Avaliar conveniência de realizar radiografia de
tórax e endoscopia digestiva alta. Manter em observação por no mínimo 24 horas após
o desaparecimento dos sintomas.
Alertar o paciente para retornar em caso de sintomas de fotossensibilização e
proceder ao tratamento sintomático.
Contraindicações O vômito é contraindicado em razão do risco de aspiração.
A diluição do conteúdo gastrintestinal é contra-indicada em razão do aumento da
superfície de contato.
A utilização de morfina é contraindicada porque pode comprometer a pressão arterial e
causar depressão cardiorrespiratória.
Efeitos Sinérgicos Com os adjuvantes presentes nas formulações, que são irritantes para pele e podem
aumentar a absorção do produto.
ATENÇÃO: Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e obter
informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento. Rede Nacional de
Centros de Informação e Assistência Toxicológica RENACIAT - ANVISA/MS Notifique
ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS) Telefone de
Emergência da empresa: 0800-200-2345
SINTOMAS DE ALARME:
Em animais de laboratório, os sinais de intoxicação a estes produtos são: ataxia, dispneia e convulsões.
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metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público; e de 250 (duzentos e
cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação
susceptível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades
aeroagricolas.
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser armazenada com
a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas. O armazenamento
das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao
abrigo de chuva e com piso impermeável ou no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
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EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela
Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação
do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através do
telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final. A desativação do produto é feita através de
incineração em fornos destinados para este tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases
efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o
acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser
transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.
Restrição de uso para Sorghum arundinaceum, Pennisetum setosum, Andropogon bicornis, Acanthospermum
australe, Hyptis suaveolens, Ageratum conyzoides, Sida cordifolia e Sida glaziovii.
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