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Abnt NBR 12770 2022

A norma ABNT NBR 12770:2022 estabelece o método para determinar a resistência à compressão não confinada de solos coesivos, utilizando carga axial com controle de deformação. O documento inclui diretrizes sobre a preparação de corpos de prova, aparelhagem necessária e procedimentos de ensaio. Esta norma substitui a versão anterior de 1992 e é parte das normas técnicas brasileiras elaboradas pela ABNT.

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Mateus Vieira
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Abnt NBR 12770 2022

A norma ABNT NBR 12770:2022 estabelece o método para determinar a resistência à compressão não confinada de solos coesivos, utilizando carga axial com controle de deformação. O documento inclui diretrizes sobre a preparação de corpos de prova, aparelhagem necessária e procedimentos de ensaio. Esta norma substitui a versão anterior de 1992 e é parte das normas técnicas brasileiras elaboradas pela ABNT.

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NORMA ABNT NBR

BRASILEIRA 12770
Segunda edição
19.04.2022

Solo ― Determinação da resistência à


compressão não confinada de solo coesivo
Soil ― Determination of the unconfined compressive strength of cohesive soil
Exemplar para uso exclusivo - SONDA ENGENHARIA GEOTECNICA LTDA - 38.612.738/0001-82

ICS 93.020 ISBN 978-85-07-09043-4

Número de referência
ABNT NBR 12770:2022
6 páginas

© ABNT 2022
Impresso por: LABORATÓRIO DE SOLOS
ABNT NBR 12770:2022
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reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por
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ABNT NBR 12770:2022

Sumário Página

Prefácio................................................................................................................................................iv
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................1
4 Aparelhagem........................................................................................................................1
5 Método de ensaio................................................................................................................2
5.1 Preparação dos corpos de prova .....................................................................................2
5.1.1 Dimensão dos corpos de prova ........................................................................................2
5.1.2 Obtenção de corpos de prova indeformados...................................................................2
5.1.3 Obtenção de corpos de prova remoldados......................................................................3
5.1.4 Obtenção de corpos de prova compactados...................................................................4
5.2 Procedimento......................................................................................................................4
5.3 Cálculos...............................................................................................................................4
6 Expressão dos resultados .................................................................................................5
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Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto
da normalização.

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2.

A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.

Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar
as datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.
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A ABNT NBR 12770 foi elaborada pela Comissão de Estudo Especial de Solos (ABNT/CEE-221).
O Projeto de Revisão circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 03, de 15.03.2022 a
13.04.2022.

A ABNT NBR 12770:2022 cancela e substitui a ABNT NBR 12770:1992, a qual foi tecnicamente
revisada.

O Escopo em inglês da ABNT NBR 12770 é o seguinte:

Scope
This Standard establishes the method for obtaining the unconfined (or simple) compressive strength of
specimens made of cohesive soils, by applying an axial load, with deformation control.

NOTE Such specimens can be undisturbed or obtained by compaction or even by remoulding.

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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 12770:2022

Solo ― Determinação da resistência à compressão não confinada de solo


coesivo

1 Escopo
Esta Norma estabelece o método para a determinação da resistência à compressão, não confinada
(ou simples), de corpos de prova constituídos por solos coesivos, mediante a aplicação de carga
axial, com controle de deformação.

NOTA Estes corpos de prova podem ser indeformados ou obtidos por compactação ou mesmo por
remoldagem.

2 Referências normativas
Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais,
constituem requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições
citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento
(incluindo emendas).

ABNT NBR 6457, Amostras de solo – Preparação para ensaios de compactação e ensaios
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de caracterização

ABNT NBR 7181, Solo – Análise granulométrica

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.

3.1
resistência à compressão não confinada
qu
tensão de compressão, pela qual um corpo de prova cilíndrico, ensaiado conforme esta Norma, rompe-se

NOTA O critério de ruptura é estabelecido pelo estado em que atinge-se a máxima tensão axial
ou a deformação axial de15 %, sem que se tenha caracterizado um valor máximo de tensão axial.

3.2
resistência não drenada
Su
valor correspondente à metade da tensão de compressão na ruptura (ver 3.1)

4 Aparelhagem
A aparelhagem necessária para a execução do ensaio é descrita em 4.1 a 4.8.

4.1 Equipamento de compressão (automático ou manual), pode ser uma prensa hidráulica,
de engrenagem ou qualquer outro equipamento de compressão com capacidade e controle suficientes

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para fornecer a velocidade de deslocamento conforme 5.2.2. O carregamento é efetuado com


deformação controlada.

4.2 Medidor de força (anel dinamométrico ou célula de carga), acoplado à prensa e utilizado
para determinar os esforços aplicados deve permitir que o menor incremento de carga a ser aplicada
no ensaio não seja inferior a 1 % da máxima capacidade de carga de ambos os casos.

4.3 Medidor de deslocamento – Deflectômetros, instrumentos, que podem ser analógicos,


digitais, resistivos ou indutivos, utilizados para medir os deslocamentos durante a aplicação de carga
do ensaio. Os deflectômetros devem ter precisão mínima de 0,01 mm e curso mínimo de 20 %
da altura do corpo de prova.

4.4 Medidor de dimensões, para determinação das dimensões do corpo de prova, deve ser utilizado
paquímetro (analógico ou digital), que permita a obtenção das medidas, com precisão correspondente
a 0,1 % da dimensão medida.

4.5 Cronômetro, deve ser utilizado dispositivo digital com indicação de segundos para aferir
e controlar a velocidade de deformação conforme 5.2.2.

4.6 Balança, deve ser utilizado dispositivo digital utilizado para determinar a massa dos corpos de
prova com precisão de 0,01 g e sensibilidade compatível.

4.7 Molde bipartido, utilizado para moldagem de corpos de prova a partir de amostras deformadas,
tendo suas dimensões conforme 5.1.1.1.
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4.8 Equipamentos diversos, outros equipamentos necessários constituídos por ferramentas de


corte, torno de talhagem e equipamento para compactação do corpo de prova.

5 Método de ensaio
5.1 Preparação dos corpos de prova

5.1.1 Dimensão dos corpos de prova

5.1.1.1 Os corpos de prova devem ter um diâmetro mínimo de 35 mm. A maior dimensão do maior
grão contido em um corpo de prova deve ser menor do que um décimo do seu diâmetro. Para corpos
de prova com diâmetro maior do que 70 mm, tal dimensão deve ser menor do que um sexto do
diâmetro. A relação altura-diâmetro deve estar compreendida entre 2 e 2,5.

5.1.1.2 Se, após o término de um ensaio sobre um corpo de prova indeformado, for notado, por
observação visual, que grãos maiores do que o tamanho permitido estão presentes, este fato deve ser
devidamente registrado. Deve-se, adicionalmente, efetuar uma análise granulométrica da amostra, de
modo a confirmar essa constatação, de acordo com a ABNT NBR 7181.

5.1.1.3 Após a obtenção do corpo de prova, devem ser determinadas as suas dimensões médias,
com base em um mínimo de três medidas de altura, afastadas de 120º, e pelo menos três medidas
de diâmetro, nas quartas partes da altura. Essas determinações devem ser efetuadas de forma a não
provocar perturbações no corpo de prova.

5.1.2 Obtenção de corpos de prova indeformados

5.1.2.1 Os corpos de prova indeformados são obtidos a partir de amostras indeformadas do tipo
bloco ou retiradas com amostradores de parede fina e outros, as quais devem ser acondicionadas,

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transportadas e armazenadas de modo a manter sua integridade e evitar perturbações que possam
alterar as suas condições originais.

5.1.2.2 Corpos de prova obtidos com tubos amostradores devem ser extraídos destes com o uso
do extrator de amostra. O diâmetro interno do amostrador deve ser indicado. Os corpos de prova
devem ser manuseados cuidadosamente para evitar amolgamento, mudanças na seção transversal
ou perda de umidade. Se qualquer tipo de amolgamento perceptível for provocado pelo extrator, cortar
o tubo de amostragem no sentido do comprimento, de modo a obter duas meia­canas, ou, então, em
segmentos de comprimento adequado, para facilitar a remoção do corpo de prova, minimizando assim
o amolgamento. Esta operação deve ser realizada com ferramentas apropriadas, que introduzam um
mínimo de vibração, como fresas.

5.1.2.3 Os corpos de prova extraídos de blocos são preparados a partir de paralelepípedos, com
dimensões adequadas, talhados com ferramentas cortantes.

5.1.2.4 A preparação dos corpos de prova deve ser realizada em ambientes que impeçam a
variação de umidade do material, de preferência em ambiente climatizado. A talhagem deve ser
iniciada pelas extremidades, utilizando-se um gabarito que permita faceá-las, de modo a resultarem
paralelas às superfícies do topo e da base, ficando assim definida a altura do corpo de prova. A
seguir, utilizando um torno apropriado, talhar a superfície lateral do corpo de prova, de forma a se
obter uma seção transversal circular uniforme e perpendicular ao seu eixo longitudinal. Todas estas
operações são realizadas mediante o uso de instrumentos cortantes adequados para esta finalidade.
Remover pedriscos ou conchas eventualmente encontrados, devendo os vazios resultantes serem
preenchidos com solo destorroado obtido das aparas. Caso a presença de pedriscos ou torrões duros,
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nas extremidades do corpo de prova, tornem suas superfícies excessivamente irregulares, as faces
superior e inferior do corpo de prova devem ser recobertas com uma camada de argamassa de gesso,
de espessura apenas o suficiente para regularizá-las.

NOTA Quando se deseja minimizar o desenvolvimento de tensões capilares, o corpo de prova deve ser
recoberto por uma fina membrana de borracha de dimensões compatíveis com ele.

5.1.2.5 Determinar a massa e as dimensões do corpo de prova, com as resoluções indicadas em 4.4
e 4.6. Caso o corpo de prova seja recoberto com gesso (nas faces superior e inferior) ou membrana,
estas determinações devem ser realizadas antes dessa operação.

5.1.2.6 Com as aparas resultantes da talhagem do corpo de prova (ou com uma porção representativa
da amostra), efetuar a determinação do teor de umidade, de acordo com a ABNT NBR 6457.

5.1.3 Obtenção de corpos de prova remoldados

5.1.3.1 Os corpos de prova remoldados podem ser preparados a partir de um corpo de prova
indeformado rompido ou de uma amostra amolgada, desde que seja representativa do corpo de prova
rompido.

5.1.3.2 O material deve ser completamente amolgado, por exemplo, com o uso de uma espátula,
tomando-se a precaução de evitar perda de umidade. A seguir, efetuar a moldagem do corpo de prova
em um molde com as dimensões internas desejadas, observando-se 5.1.1.1, no interior do qual se
introduziu previamente, se necessário, uma fina membrana de borracha, que permaneça aderida
às paredes do molde, por exemplo, através de sucção. O corpo de prova deve ser moldado pela
colocação sucessiva de pequenas porções, trabalhadas, por exemplo, com os dedos.

5.1.3.3 No caso de solos saturados é recomendado evitar o aprisionamento de ar no corpo de prova,


o que se consegue, por exemplo, pela aplicação de vácuo pela abertura superior do molde, após

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a colocação de cada porção. Todas estas operações devem ser realizadas evitando-se perda de
umidade e o corpo de prova deve resultar homogêneo e com o mesmo índice de vazios do indeformado.

5.1.3.4 Proceder ao acerto das extremidades do corpo de prova, perpendicularmente ao seu eixo
longitudinal, retirá-lo do molde e proceder como descrito em 5.1.2.5 e 5.1.2.6, com a ressalva de que
a massa e as dimensões devem ser determinadas com o corpo de prova envolvido pela membrana.
Para obtenção da massa do corpo de prova, deve-se descontar a massa da membrana.

5.1.4 Obtenção de corpos de prova compactados

5.1.4.1 Os corpos de prova devem ser compactados com teor de umidade e massa específica
aparente desejados, em um molde de dimensões adequadas, observando o disposto em 5.1.1.1.
O processo utilizado deve resultar em um corpo de prova homogêneo.

5.1.4.2 Em seguida, proceder como descrito em 5.1.3.4, exceto no que se refere à membrana, a qual
não é utilizada neste caso.

5.2 Procedimento
5.2.1 Colocar o corpo de prova no equipamento de compressão de forma a ficar centrado sobre
o prato inferior (ou pedestal). Ajustar o equipamento de compressão cuidadosamente ao medidor de
força (anel dinamométrico ou célula de carga) de modo que apenas encoste no corpo de prova (ou no
pistão ajustado ao cabeçote). Zerar o medidor de deslocamento.

5.2.2 Aplicar o carregamento de maneira a se obter uma velocidade de deformação axial específica
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constante, cujo valor deve estar compreendido entre 0,5 % H/min e 2 % H/min. Registrar os valores
da carga, deslocamento e o tempo, em intervalos adequados para definir a forma da curva de
tensão-deformação (geralmente de dez pontos a quinze pontos são suficientes, devendo ser mais
concentrados na fase inicial do carregamento). A velocidade de deformação selecionada deve ser tal
que o tempo para a ruptura não exceda 15 min (ver 5.2.3). Prosseguir com o carregamento até que
os valores da carga aplicada diminuam com a evolução dos deslocamentos ou, então, se isto não se
verificar, até que se obtenha 15 % de deformação axial específica.

5.2.3 Materiais mais moles, que normalmente apresentam maior deformação na situação de ruptura,
devem ser ensaiados com maior velocidade de deformação. Inversamente, solos mais duros, que se
rompem com pequenas deformações, devem ser ensaiados com menor velocidade de deformação.

5.2.4 Fazer um esboço ou fotografar o corpo de prova rompido, assinalando o ângulo da superfície
de ruptura, se esta estiver razoavelmente caracterizada, com a horizontal.

5.3 Cálculos
5.3.1 Calcular a deformação axial específica ε, para uma dada carga aplicada, conforme a seguinte
equação:
∆H
ε= × 100
H
onde

ε é a deformação axial específica, expressa em porcentagem (%);

∆H é a variação da altura do corpo de prova, obtida pelo indicador de deslocamento, expressa


em milímetros (mm);

H é a altura inicial do corpo de prova, expressa em milímetros (mm).

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5.3.2 Calcular a área da seção transversal média, A, para uma dada carga aplicada, conforme
a seguinte equação:
(100 ⋅ Ai )
A=
(100 − ε )
onde

Ai é a área da seção transversal média inicial, expressa em metros quadrados (m²);

ε é a deformação axial específica, correspondente a esse carregamento, expressa


em porcentagem (%)

5.3.3 Calcular a tensão de compressão, qu, para uma dada carga aplicada, conforme a seguinte
equação:
P
qu =
A
onde

P é a carga aplicada, expressa em quilonewtons (kN).

5.3.4 Elaborar um gráfico mostrando a relação entre a tensão de compressão (ordenadas)


e a deformação axial específica (abcissas).

5.3.5 Caso se tenha realizado também o ensaio sobre corpo de prova remoldado, calcular
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a sensibilidade, S, conforme a seguir:


qu(ind)
S=
qu(rem)

onde

qu(ind) é a tensão do corpo de prova indeformado;

qu(rem) é a tensão do corpo de prova remoldado.

6 Expressão dos resultados


6.1 Apresentar o gráfico tensão de compressão-deformação axial específica, assim como o esboço
ou imagem do corpo de prova rompido, assinalando o ângulo da superfície de ruptura. Indicar ainda
os valores da resistência à compressão não confinada (ou simples), qu, da resistência ao cisalhamento,
Su, como definidos em 3.1 e 3.2, respectivamente, e com aproximações que considerem o disposto
em 4.2, além da correspondente deformação axial específica, com aproximação de 0,1 %.

6.2 Indicar os índices físicos iniciais do corpo de prova: teor de umidade e massa específica natural,
índice de vazios, grau de saturação e, se possível, a massa específica dos sólidos.

6.3 Assinalar as dimensões iniciais do corpo de prova, com precisão de 1 mm, a relação
altura/diâmetro, com aproximação de uma casa decimal e a velocidade de deformação axial
específica média, com aproximação de 0,1 % H/min.

6.4 Apresentar, se determinadas, a curva granulométrica do material ensaiado e a sensibilidade, S,


com aproximação de uma casa decimal.

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6.5 Assinalar quaisquer condições incomuns ou outros dados que auxiliem a interpretação dos
resultados obtidos, como a presença de conchas, raízes e pedriscos e se o material apresentava
fissuras ou estratificações.

6.6 Registrar a identificação da amostra (local, número da sondagem, número da amostra,


profundidade etc.) e o estado do corpo de prova ensaiado (indeformado, remoldado ou compactado).

6.7 Recomenda-se a apresentação da caracterização tátil-visual da amostra.


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