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AP2 - 2008-2 - Gabarito - Física para Computação

O documento é uma avaliação presencial de Física para Computação, composta por cinco questões que abordam conceitos de óptica, circuitos elétricos, interferência, indução eletromagnética e mecânica quântica. Cada questão requer explicações detalhadas e cálculos, com um total de 10 pontos. Os alunos devem demonstrar compreensão dos conteúdos e aplicar fórmulas de forma adequada.

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AP2 - 2008-2 - Gabarito - Física para Computação

O documento é uma avaliação presencial de Física para Computação, composta por cinco questões que abordam conceitos de óptica, circuitos elétricos, interferência, indução eletromagnética e mecânica quântica. Cada questão requer explicações detalhadas e cálculos, com um total de 10 pontos. Os alunos devem demonstrar compreensão dos conteúdos e aplicar fórmulas de forma adequada.

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Fundação CECIERJ – Vice Presidência de Educação Superior a Distância

Curso de Tecnologia em Sistemas de Computação


2ª Avaliação Presencial de Física para Computação – ___/___/___

Nome: _________________________________________________________
Pólo: ___________________________________________________________

Observação: Em todas as questões, explique passo a passo todas as etapas do seu


desenvolvimento. Não se limite à aplicação de fórmulas. Desse modo, resultados
parciais e evidências de compreensão do conteúdo pertinente podem ser
considerados e pontuados. A utilização de calculadora é permitida.

Questão Valor Nota


1ª Questão 1,0
2ª Questão 1,5
3ª Questão 2,0
4ª Questão 3,0
5ª Questão 2,5
TOTAL 10,0

1ª Questão:
Um ladrão escondeu seu roubo numa caixa pendurada por uma corda de 2,4m de
comprimento e amarrada na base de uma bóia de base circular. A bóia estava em
água de índice de refração 5/4. De qualquer ponto da superfície era impossível ver a
caixa. Determine o raio mínimo da base da bóia.

Solução:
R
senα  , onde a²  2,4  R²
Logo,
R
senα 
2,4  R²


Como α é o ângulo limite temos que senα  á
Portanto,
4 R
  R  3,2m
5 2,4  R²
2ª Questão:

(a) Determine a corrente em cada ramo do circuito na figura. (b) Determine também
a energia dissipada no resistor de 4 Ω em 3s.

a b c
I + I2 +
2Ω
I1
12V + 4Ω
- - + + 5V
I -
+
f 3Ω e c

Solução:

(a) O circuito possui três ramos e como vemos três correntes I, I1 e I2. Com isso
precisamos de três relações para encontrá-las. A primeira relação é dada pela
aplicação da lei dos nós ao nó b: I = I 1 + I 2 (1)
Agora aplicamos a lei das malhas em abcdefa:
12V − (2Ω) I 2 − 5V − (3Ω)( I 1 + I 2 ) = 0

Dividindo essa equação por 1Ω e lembrando que 1 V / 1Ω = 1A , temos:


7 A − 3I 1 − 5 I 2 = 0 (2)

Para obter a terceira relação procedemos de maneira análoga no circuito bcdeb e


obtemos:
− 5 A + 4 I1 − 2 I 2 = 0 (3)

Resolvendo o sistema formado pelas equações (2) e (3), obtemos: I 1 = 1,5 A e


I 2 = 0,5 A .

Utilizando a equação (1), temos que I = 2,0 A .

2 2
(b) Potência dissipada: P = I 1 R = (1,5 A) (4Ω) = 9W

E a energia total dissipada é dada por: W = P∆ t = (9W ) * 3s = 27 J

3ª Questão:
Em um experimento de Young, a distância entre as fendas é de 100 vezes o valor do
comprimento de onda da luz usada para iluminá-las. (a) Qual é a separação angular
em radianos entre o máximo de interferência central e o mais próximo? (b) Qual é a
distância entre estes máximos se a tela de observação estiver a 5 cm de distância das
fendas?
Solução:

(a) O máximo adjacente ao máximo central é o que corresponde a m=1 de modo


que
 mλ 
θ1 = sen −1  
 d 
 (1)λ 
= sen −1   = 0,01rad
 100λ 
(b) Como
y1 = Dsenθ1 = (5cm) sen(0,01rad ) = 0,05cm
A separação é
∆y = y1 − y 0 = y1 − 0 = 0,05cm

4ª Questão: Um campo magnético uniforme faz um ângulo de 60º com o eixo de


um enrolamento circular de 20 voltas e raio de 4 cm. O módulo do campo
magnético aumenta a uma taxa de 80T/s, enquanto sua direção permanece fixa.
Explique, com auxilio de uma figura, de que forma é induzida uma FEM no
enrolamento.

Solução:

A unidade de fluxo magnético é aquela de intensidade do campo magnético


vezes a área, tesla vezes metro quadrado, que é chamada weber. Uma vez que B é
proporcional ao número de linhas do campo por unidade de área, o fluxo magnético
é proporcional ao número de linhas através de um elemento de área. De acordo com
a regra da mão direita temos o sentido da corrente gerada. A FEM induzida é igual a
N vezes a taxa de variação do fluxo através de uma única espira. Uma vez que o
campo, B, é uniforme, o fluxo através de cada espira é simplesmente Φm = BAcosθ
, onde A é a área da espira.

20 espiras
B
60º
Eixo

1 espira

B
60º
R = 4cm
A partir da nossa análise inicial e do esquema acima aplicamos a Lei de Faraday
!
para encontrar a FEM induzida ε   #" e como mencionado o fluxo no campo
uniforme é dado por:
Φ%  &' () *+,

Φ%  &',-./0

dΦ2 d4N',-./06
ε 
dt dt
dB
ε  Nπr  cos0
dt

T
ε  20π0,04m cos60° ?80 B  4,02V
s

Assim, a FEM induzida objetiva neutralizar o aumento do fluxo através da


superfície, o que é obtido com a geração de corrente elétrica compensatória no fio.

5ª Questão: Uma partícula se encontra em uma região unidimensional, centrada em


x=0 sob a influência de um potencial atrativo. Compare as funções de onda da
partícula para os casos de o potencial ser um poço atrativo finito (profundidade -Vo)
e infinito (caixa), entre -L/2 e L/2, com V=0 fora da região [-L/2,L/2]. Discuta a
possibilidade de a partícula ser encontrada fora desta região, em ambos os casos.
Ilustre graficamente sua explicação representando o estado fundamental e o primeiro
estado de energia da partícula a qual possui energia menor que zero.

Solução:
Para o caso finito temos:

Não há região onde a partícula não possa ser encontrada, pois a probabilidade
(produto da densidade de probabilidade pelo intervalo) de onde encontrá-la é
diferente de zero em todo o domínio. Há regiões onde a probabilidade é muito
reduzida, como no caso, da vizinhança dos valores nulos da função de onda. A
seguir, os gráficos para os dois primeiros estados de energia, observem que os
gráficos se comportam como exponenciais com valor absoluto decrescente fora do
poço:

Nível 1:

-L/2 L/2
Nível 2:

-L/2 L/2

Para o caso infinito temos:

A partícula não pode ser encontrada fora da região, pois a probabilidade


(produto da densidade de probabilidade pelo intervalo) de onde encontrá-la é
diferente de zero em somente entre –L/2 e L/2. A seguir, os gráficos para os dois
primeiros estados de energia:

Nível 1:

-L/2 L/2

Nível 2:

-L/2 L/2

Formulário:
dΦ2
() *+,;
Φ%  &' ε
dt
*
/E*0F  ;
*
Q
K  G.H  ;
R

G.H  I  J
G.H  K∆H

NO
0  /E*M  
P

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