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Manual de Educação Fiianceira 4 Edição-1

O Manual de Educação Financeira da Universidade Católica de Angola visa capacitar os leitores com conhecimentos essenciais sobre finanças pessoais e familiares, abordando tópicos como rendimento, orçamento, consumo, poupança e investimento. O documento enfatiza a importância da educação financeira como uma ferramenta para a tomada de decisões conscientes e a melhoria da qualidade de vida. Com uma linguagem acessível e exemplos práticos, o manual é destinado a todos, desde iniciantes até profissionais que buscam aprimorar suas habilidades financeiras.

Enviado por

Igor Celso Celso
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
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Manual de Educação Fiianceira 4 Edição-1

O Manual de Educação Financeira da Universidade Católica de Angola visa capacitar os leitores com conhecimentos essenciais sobre finanças pessoais e familiares, abordando tópicos como rendimento, orçamento, consumo, poupança e investimento. O documento enfatiza a importância da educação financeira como uma ferramenta para a tomada de decisões conscientes e a melhoria da qualidade de vida. Com uma linguagem acessível e exemplos práticos, o manual é destinado a todos, desde iniciantes até profissionais que buscam aprimorar suas habilidades financeiras.

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Universidade Católica de Angola

Pastoral Universitária

Voluntariado da Universidade Católica de Angola

MANUAL DE EDUCAÇÃO
FINANCEIRA
Comissão de Educação Financeira

29 DE JULHO DE 2024
4ª EDIÇÃO
Luanda
Universidade Católica de Angola

Pastoral Universitária

Voluntariado da Universidade Católica de Angola

MANUAL DE EDUCAÇÃO
FINANCEIRA
Comissão de Educação Financeira

Autores:
Vausílvia Bernardo
Edvânia Pedro Editado por:
Eunice Caty Elisabeth Lima
Lenge Nkosi Emanuel de Sousa
Gilberto Gonçalves Neusa Tomé
Pedro Dos Santos Águeda Chissingui
Diane Luqueny Sheilla Jaime
Elca Augusto Emmanuel de Sousa
Xavier Custódio Vausílvia Bernardo
Cristina José Hermenegildo Menezes
Zeferino Moco Marcos Viegas
Maida Aguiar
Catarino de Jesus
Adelino Eduardo
Lírio Renato
Daniel Júnior
Xavier Custodio

29 DE JULHO DE 2024
4ª EDIÇÃO
Luanda
2
Prefácio
Nos dias actuais, a Educação Financeira é mais do que uma habilidade, é uma
necessidade. Em um mundo onde o consumo é incentivado e as dívidas se acumulam
rapidamente, entender como gerenciar as finanças torna-se fundamental para garantir não
apenas a sobrevivência económica, mas também a realização de sonhos e a construção
de um futuro mais seguro.

Este manual de educação financeira foi elaborado com o intuito de fornecer ao leitor, as
ferramentas e conhecimentos necessários sobre finanças. Aqui, são apresentados os
conceitos relevantes relacionados a finanças familiar e pessoal. Cada tópico foi pensado
para que se possa entender e aplicar os ensinamentos de forma prática e acessível,
independentemente do nível de conhecimento prévio.

O objectivo é dotar os destinatários de conceitos que facilitam a tomada de decisões


financeiras de forma mais consciente e informada. Acreditamos que a Educação financeira
não deve ser um privilégio de poucos, mas um direito de todos. Ao longo das páginas,
encontrará dicas úteis, exemplos práticos e exercícios que o ajudarão a reflectir sobre suas
próprias práticas financeiras e a desenvolver uma mentalidade voltada para o crescimento
e a responsabilidade.

A mudança começa com a informação e cada pequeno passo dado na direcção da


Educação Financeira pode ter um impacto significativo em sua vida. Com determinação e
persistência, é possível transformar suas finanças e, consequentemente, sua qualidade de
vida.

Bem-vindo ao seu primeiro passo rumo à literacia financeira!

2
Índice
Prefácio 2

Introdução 5

Capítulo I - Conceitos Gerais 6

1.1. Rendimento 6
1.2. Gasto, Custo e Despesa 6
1.3. Consumo e Poupança 6
1.4. Investimento 7
1.5. Endividamento 7
1.6. Educação Financeira 7

Capítulo II - O Primeiro Emprego 7

2.1. Diferença entre Trabalho e Emprego 7


2.2. Preparação para o Mercado de Trabalho 8
2.3. Acesso ao Primeiro Emprego 9
2.4. Salário 9
2.5. Modelos de Currículo e Carta de Apresentação 10

Capítulo III - Orçamento Pessoal e Orçamento Familiar 13

3.1. Orçamento Pessoal 13


3.2. Orçamento Familiar 14

Capítulo IV – Consumo 16

4.1. Consumo Planeado e Consumo não Planeado 16


Consumo Planeado 16
Consumo Não Planeado 16
Importância do Equilíbrio 17
4.2. Recomendações para se ter um Consumo Eficiente 17
4.3. Plano Financeiro 19

Capítulo V - Poupança 20

5.1. A Importância de Poupar Dinheiro 21


5.2. Como Criar Poupança 22
5.3. Valor Recomendável a Poupar por Mês 23

Capítulo VI – Investimento 24

6.1. Origem do Valor a Investir 24


6.2. Tipos de Investimentos 25
Investimento Financeiro 26
Investimentos Empresariais 26

3
Capítulo VII - Empreendedorismo 28

7.1. Da Ideia para a Execução 29


7.2. A Gestão do Negócio 30

Capítulo VIII - Caderno de Exercícios 34

Capítulo I - Conceitos Gerais 34


Capítulo II - O Primeiro Emprego 35
Capítulo III - Orçamento Pessoal e Orçamento Familiar 36
Capítulo IV – Consumo 38
Capítulo V – Poupança 39
Capítulo VI – Investimento 39
Capítulo VII – Empreendedorismo 40

Referências Bibiliográficas 41

4
Introdução
Dada a sua dinâmica existencial e comportamental em sociedade, o homem sempre teve
a necessidade de administrar os recursos a sua disposição, recursos estes escassos e
limitados, de formas a garantir o seu bem-estar.

Nos dias de hoje, mais do que nunca, o conhecimento sobre finanças se tornou uma
habilidade essencial. O mundo em que vivemos é repleto de oportunidades, mas também
de desafios financeiros que podem impactar directamente a nossa qualidade de vida.
Nesse contexto, a Educação Financeira surge como uma ferramenta poderosa para
empoderar indivíduos a tomarem decisões informadas e conscientes sobre seu dinheiro.

Este manual foi elaborado com o objectivo de fornecer uma base sólida para que se
compreenda os princípios fundamentais da Educação Financeira. Aqui, abordaremos
temas como planeamento financeiro, orçamento, investimento, economia, e o impacto
das emoções nas decisões financeiras. São apresentadas bases que permitirão a criação
um plano financeiro adaptado à especificidade de cada realidade, saber como controlar
os gastos e a estabelecer metas de curto, médio e longo prazo.

Os destinatários deste manual são pessoas ingressando no mercado de trabalho,


profissionais experientes que desejam aprimorar seus conhecimentos ou alguém que
busca reverter uma situação financeira desafiadora, este guia é para todos. Através de uma
linguagem acessível e de exemplos práticos, iremos desmistificar conceitos e apresentar
estratégias que podem ser aplicadas no seu dia a dia.

Lembre-se, a Educação Financeira não se trata apenas de números, mas de


comportamento. É um caminho que requer disciplina, paciência e comprometimento, mas
que pode levar a uma vida financeira mais equilibrada e satisfatória. Ao final deste manual,
esperamos que se sinta mais confiante nas decisões financeiras e preparado para
enfrentar os desafios que podem surgir ao longo do caminho.

5
Capítulo I - Conceitos Gerais
1.1. Rendimento
O termo rendimento designa a remuneração ou conjunto de remunerações de qualquer
agente económico em contrapartida pela cedência a um outro agente económico de um
factor produtivo por si detido para a utilização no processo produtivo. São exemplos de
rendimentos, os seguintes:

a) Salário - remuneração recebida pela cedência do factor produtivo trabalho;


b) Juros - remuneração recebida pela cedência da utilização durante um determinado
período de meios financeiros;
c) Dividendos - remuneração recebida pela cedência de capital produtivo;
d) Rendas - remuneração recebida pela cedência de instalações.

1.2. Gasto, Custo e Despesa


Em sentido amplo, Gasto é entendido como o uso voluntário de um determinado recurso
para conseguir um produto ou serviço.

Custo é o valor total da soma de todos os recursos indispensáveis para a produção ou


aquisição de um bem ou serviço. Os custos representam todos os gastos necessários para
que uma empresa possa operar de forma adequada, geralmente estão associados à linha
de produção.

Despesa engloba todos os valores despendidos para manter a manutenção de estrutura


mínima e o funcionamento das actividades. Normalmente, despesa é tudo aquilo investido
nas operações comerciais, nos setores administrativo, recursos humanos, marketing,
entre outros.

1.3. Consumo e Poupança


Designa-se por Consumo a despesa em bens e serviços com vista à satisfação de
necessidades e desejos. Estas podem ser necessidades básicas, como alimentação,
vestuário e habitação ou desejos associados ao consumo de bens de luxo. É importante
estabelecer a diferença entre consumo e consumismo, quando se fala em consumismo,
refere-se ao investimento em produtos que não são de primeira necessidade, ou seja,
artigos excedentes. Quem tem esse tipo comportamento é chamado de consumista.

Poupança é a parte do rendimento que não é gasta. Corresponde a diferença entre o


rendimento disponível e a despesa em bens de consumo, sendo igual à variação da riqueza

6
do indivíduo ou família. A decisão entre consumo e poupança é, em última análise, uma
decisão entre consumo no presente e consumo no futuro. O dinheiro poupado pode servir
para fazer face a imprevistos, pagar a reforma ou pagar a educação dos filhos.

1.4. Investimento
Investimento refere-se à aplicação de recursos, sejam eles financeiros, tempo, esforço ou
outras formas de capital, com o objectivo de obter um retorno maior no futuro. O objectivo
do investimento é aumentar a riqueza e garantir a segurança financeira a longo prazo.

1.5. Endividamento
Endividamento é a situação em que uma pessoa, empresa ou país contrai dívidas (ou
empréstimos). O endividamento pode ocorrer quando os gastos são superiores ao
rendimento disponível, levando a uma acumulação de dívidas que podem se tornar difíceis
de pagar.

1.6. Educação Financeira


A Educação Financeira corresponde a um conjunto de conhecimentos e habilidades que
ajudam indivíduos a gerenciar melhor as suas finanças. Através da Educação Financeira,
as pessoas aprendem a tomar decisões informadas sobre maneiras de ganhar, gastar,
poupar e investir dinheiro.

Capítulo II - O Primeiro Emprego


2.1. Diferença entre Trabalho e Emprego
A maioria das pessoas associa as palavras trabalho e emprego como se fossem a mesma
coisa, não são. Apesar de estarem ligadas, essas palavras possuem significados
diferentes. O trabalho é mais antigo que o emprego, o trabalho existe desde o momento
que o homem começou a transformar a natureza e o ambiente ao seu redor, desde o
momento que o homem começou a fazer utensílios e ferramentas. Por outro lado, o
emprego é algo recente na história da humanidade. O emprego é um conceito que surgiu
por volta da Revolução Industrial, é uma relação entre homens que vendem sua força de
trabalho por algum valor, alguma remuneração, e homens que compram essa força de
trabalho pagando algo em troca, algo como um salário.

Trabalho é um conjunto de atividades realizadas para alcançar um objectivo e pode ser


remunerado ou não.

7
O Emprego é uma actividade realizada com o objectivo de suprir as necessidades
financeiras, ou seja, é produzir algo em troca de uma remuneração.

2.2. Preparação para o Mercado de Trabalho


Preparar-se para o mercado de trabalho é um processo que envolve diversas etapas.
Apresentamos algumas dicas que podem ajudar:

• Autoconhecimento: identifique suas habilidades, interesses e valores.


Compreender o que você gosta de fazer e em quais áreas você se destaca pode
ajudá-lo a escolher uma carreira que seja gratificante;
• Educação e Qualificação: invista em sua formação. Isso pode incluir cursos
técnicos, graduação, pós-graduação ou outras certificações que sejam relevantes
para a sua área de interesse;
• Experiência Prática: busque estágios, trabalhos voluntários ou projectos que
possam oferecer experiência prática. Isso não só enriquece seu currículo, mas
também ajuda a desenvolver habilidades e a construir uma rede de contactos;
• Networking (Conexões): construa e mantenha uma rede de contactos
profissionais. Participe de eventos, conferências e utilize redes sociais, como o
LinkedIn, para se conectar com profissionais da sua área;
• Currículo e Carta de Apresentação: crie um currículo claro e objectivo,
destacando suas experiências e habilidades mais relevantes. Aprenda a elaborar
uma carta de apresentação que complemente seu currículo;
• Planeamento de Carreira: elabore um plano de carreira a curto e longo prazo.
Tenha objectivos claros e seja flexível para ajustá-los conforme se desenvolve e
descobre novas oportunidades;
• Actualização Constante: o mercado de trabalho está sempre mudando.
Mantenha-se actualizado sobre as tendências da sua área, novas tecnologias e
mudanças no sector;
• Postura Proactiva: mostre-se disposto a aprender e a se adaptar. Ter uma atitude
proactiva e positiva pode diferenciá-lo em um ambiente competitivo;
• Preparação para Entrevistas: pratique entrevistas simuladas. Pesquise sobre as
perguntas mais comuns e esteja preparado para falar sobre suas experiências e
como você pode contribuir para a empresa.

8
2.3. Acesso ao Primeiro Emprego
O primeiro emprego é uma fase muito importante na vida dos jovens e é nesta etapa em
que estes começam a encarar responsabilidades que farão parte de sua vida adulta e
iniciam um período de aprendizado, que lhes proporcionara oportunidades de promoção
dentro do mercado de trabalho.

Porém, conquistar uma vaga não é fácil, porque se exige aos jovens recém-formados ou
não, alguns requisitos que muitos depois da formação não ostentam, o que vem de alguma
forma condicioná-los na procura do seu primeiro emprego.

Apresentamos abaixo algumas formas de acesso ao emprego:

1. Recrutamento: anúncios em sites de emprego, agências de recrutamento, feiras de


emprego…;
2. Programas de Estágio e Trainee: captação de novos talentos por meio de programas
de estágio e trainee, com o objectivo de formar futuros profissionais da empresa;
3. Concurso Público: recrutamento levado a cabo por órgãos estatais e instituições
equiparadas.

2.4. Salário
Salário refere-se à compensação financeira que um trabalhador recebe em troca de seu
trabalho. Essa remuneração pode ser paga em diferentes formas, como salário mensal,
semanal ou na hora, e pode incluir benefícios adicionais, como bónus, comissões, e
benefícios como plano de saúde ou vale-alimentação.

O salário é o rendimento pago pela cedência do factor de produção trabalho. É a


remuneração que um trabalhador recebe pelo serviço que ele executa, o valor deste salário
varia de acordo com o contrato firmado entre o empregador e o trabalhador.

9
2.5. Modelos de Currículo e Carta de Apresentação

[Nome Completo]
Brasileiro, [Estado Civil], [Idade] anos
[Endereço – Rua/Av. + Numero + Complemento]
[Bairro] – [Cidade] – [Estado]
Telefone: [Telefone com DDD] / E-mail: [E-mail]

OBJETIVO

[Cargo pretendido]

FORMAÇÃO


EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL

• [Periodo] – Empresa
Cargo:
Principais atividades:
• [Periodo] – Empresa
Cargo:
Principais atividades:
• [Periodo] – Empresa
Cargo:
Principais atividades:

QUALIFICAÇÕES E ATIVIDADES COMPLEMENTARES

• [Descrição] ([Local], conclusão em [Ano de Conclusão do Curso ou Atividade]).


• [Descrição] ([Local], conclusão em [Ano de Conclusão do Curso ou Atividade]).
• [Descrição] ([Local], conclusão em [Ano de Conclusão do Curso ou Atividade]).
• [Descrição] ([Local], conclusão em [Ano de Conclusão do Curso ou Atividade]).

INFORMAÇÕES ADICIONAIS

• [Descrição Informação Adicional]


• [Descrição Informação Adicional]
• [Descrição Informação Adicional]

10
NOME
AQUI
CARGO AQUI
PERFIL FORMAÇÃO ACADÉMICA
Quer colocar a sua própria imagem [Nome do Estabelecimento de Ensino]
no círculo? É fácil! Selecione a [Data de Início] -[Data de Fim]
imagem e clique com o botão direito [Pode enaltecer as suas notas e prémios. Pode também resumir o
do rato. Selecione "Preenchimento" que fez no seu curso.]
no menu de atalho. Selecione
Imagem... a partir da lista. Navegue [Nome do Estabelecimento de Ensino]
no seu computador para encontrar a [Data de Início] -[Data de Fim]
imagem correta. Clique em OK para [Pode enaltecer as suas notas e prémios. Pode também resumir o
inserir a imagem selecionada. que fez no seu curso.]

Assim que a sua imagem tiver sido


EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL
inserida, selecione-a novamente.
Aceda ao menu Formatar em [Nome da Empresa] [Cargo]
Ferramentas de Imagem. Clique na [Data de Início]–[Data de Fim]
seta abaixo de "Recortar" e selecione [Descreva as suas responsabilidades e sucessos no que toca ao seu
"Preencher" a partir da lista. Esta ação impacto e resultados. [Dê exemplos, mas seja conciso.]
irá ajustar automaticamente a sua
imagem ao recorte. Pode clicar e [Nome da Empresa] [Cargo]
arrastar a sua imagem para colocá-la [Data de Início]–[Data de Fim]
de forma adequada. [Descreva as suas responsabilidades e sucessos no que toca ao seu
impacto e resultados. [Dê exemplos, mas seja conciso.]

CONTACTO [Nome da Empresa] [Cargo]


[Data de Início]–[Data de Fim]
TELEFONE: [Descreva as suas responsabilidades e sucessos no que toca ao seu
211 234 567 impacto e resultados. [Dê exemplos, mas seja conciso.]
SITE:
Insira o site aqui
COMPETÊNCIAS
EMAIL:
[email protected]

PASSATEMPOS
Passatempo n.º 1
Passatempo n.º 2
Passatempo n.º 3
Passatempo n.º 4

11
[Seu nome e sobrenome]
[Seu endereço]
[Seu telefone]
[Seu e-mail]

[Nome da empresa]
[Nome e sobrenome da pessoa a quem a carta é dirigida]
[Endereço da empresa]

[Sua cidade], [Data]

Assunto: Candidatura ao cargo de [Nome da vaga à qual está se candidatando]

Prezado(a) [Nome e Sobrenome da pessoa a quem a carta é dirigida],

[Nome da empresa] é uma das empresas de maior crescimento no setor [Ramo da


empresa]. Suas missões, como [Missão da empresa em 5 palavras], e seu dinamismo
em [principais pontos de interesse sobre a empresa] são elementos que admiro e que me
chamam muito a atenção. Por esse motivo, gostaria de apresentar minha candidatura
para o cargo de [Nome da vaga à qual está se candidatando], com o objetivo de poder
fazer parte da sua equipe.

Como sou formado(a) em [Último título obtido] na Universidade [Nome da


Universidade] de [País], gostaria de ter a oportunidade de me aprofundar mais nessa área
e de poder trabalhar junto com vocês no desenvolvimento de [Missão(ões) que gostaria de
realizar].

Tenho muito interesse em [Temas de interesse relacionados à vaga à qual está se


candidatando], portanto, para mim, este cargo representaria uma possibilidade de
crescer profissionalmente e de poder me aprofundar em uma área pela qual sou
apaixonado(a).

Ao longo dos últimos anos da minha carreira e durante minhas experiências profissionais
anteriores, tive a possibilidade de desenvolver habilidades operacionais e estratégicas,
como [habilidades desenvolvidas], as quais gostaria de colocar a sua disposição hoje.

Na esperança de que meu perfil tenha chamado a sua atenção, coloco-me a sua inteira
disposição.

Cordialmente,

[Seu Nome]
[Sua assinatura]

12
Capítulo III - Orçamento Pessoal e Orçamento
Familiar
Um orçamento financeiro é uma ferramenta essencial para a gestão económica e
sustentável das finanças pessoais e empresariais. Trata-se de um plano detalhado que
prevê e organiza todas as receitas e despesas ao longo de um período determinado. Por
meio desse instrumento, é possível visualizar de forma clara e objectiva a saúde financeira,
identificar oportunidades e estabelecer metas realistas.

3.1. Orçamento Pessoal


Um orçamento pessoal é uma ferramenta essencial para gerenciar suas finanças de forma
eficaz. Ele ajuda a acompanhar suas receitas e despesas, permitindo que você tenha uma
visão clara de sua situação financeira e tome decisões informadas. Aqui estão algumas
etapas para criar um orçamento pessoal:

1. Defina Suas Receitas:


• Liste todas as fontes de renda, como salário, trabalhos autónomos, rendas, etc;
• Calcule a receita total mensal.

2. Identifique e Classifique suas Despesas:


• Despesas Fixas: contas de luz, água, renda da casa, internet, propina, etc;
• Despesas Variáveis: alimentação, transporte, lazer, compras pessoais, etc;
• Despesas Opcionais: viagens, passatempos, entretenimento.

3. Registe Suas Despesas:


• Utilize um aplicativo, planilha ou caderno para anotar suas despesas diárias. Isso
ajuda a ter controle sobre como está a ser gasto o dinheiro.

4. Estabeleça Metas Financeiras:


• Defina objectivos, como economizar para uma viagem, comprar um carro ou criar
um fundo de emergência;
• Atribua um valor e um prazo a essas metas.

5. Analise e Ajuste:

13
• Revise seu orçamento mensalmente. Vê se está cumprindo suas metas e se suas
despesas estão dentro do planeado;
• Ajuste conforme necessário, se você perceber que está gastando mais em uma
área do que havia planeado.

6. Crie um Fundo de Emergência:


• É importante ter uma reserva financeira para imprevistos. Tente economizar o
equivalente a três a seis meses de despesas.

7. Utilize Ferramentas e Aplicativos:


• Existem muitas ferramentas e aplicativos que podem ajudar na criação e
monitoramento do seu orçamento, como por exemplo um bloco de notas ou uma
planilha do Excel.

8. Mantenha-se motivado:
• Acompanhe seu progresso em direção às suas metas financeiras. Celebre
pequenas conquistas para se manter motivado.

3.2. Orçamento Familiar


Um orçamento familiar é uma ferramenta essencial para o planeamento e a gestão
financeira de um lar. Ele ajuda a controlar as receitas e despesas, permitindo que cada
família tenha uma visão clara de sua situação financeira, estabeleça metas e tome
decisões mais conscientes sobre o uso do dinheiro. Aqui estão alguns passos básicos para
elaborar um orçamento familiar:

1. Levantamento de Receitas:
• Liste todas as fontes de renda da família, como salários, salários adicionais,
investimentos, pensões, entre outros;
• Calcule a receita total mensal.

2. Identificação de Despesas:
• Despesas Fixas: são aquelas que não mudam mensalmente, como renda da casa,
contas de serviços públicos (água, luz, internet), e pagamentos de dívidas;
• Despesas Variáveis: incluem alimentação, transporte, entretenimento, compras
pessoais e outras despesas que podem variar de mês para mês;

14
• Despesas Opcionais: gastos que podem ser reduzidos ou eliminados, como lazer e
viagens.

3. Monitoramento das Despesas:


• Anote todas as despesas durante o mês, para entender melhor onde o dinheiro está
sendo gasto. Isso pode ser feito por meio de planilhas ou bloco de nota.

4. Análise e Ajustes:
• Compare suas receitas com suas despesas. Se as despesas ultrapassarem as
receitas, é necessário ajustar os gastos ou encontrar formas de aumentar a renda;
• Identifique áreas onde você pode cortar custos.

5. Estabelecimento de Metas:
• Defina objectivos financeiros de curto, médio e longo prazo, como comprar um
imóvel, poupança para a reforma, ou um fundo de emergência;
• Reserve uma parte da renda mensal para alcançar essas metas.

6. Revisão Periódica:
• Revise seu orçamento regularmente, mensalmente ou trimestralmente para
garantir que está atendendo às suas necessidades e metas. Ajustes podem ser
necessários mediante alterações na situação financeira.

7. Medidas Adicionais:
• Comunique-se: envolva todos os membros da família no processo de elaboração e
revisão do orçamento. Isso ajuda a alinhar expectativas e responsabilidades
financeiras;
• Educação Financeira: sempre busque aprender mais sobre administração de
finanças pessoais.

Com um orçamento familiar bem estruturado, é possível ter mais controle sobre as
finanças, evitando dívidas desnecessárias e contribuindo para a realização de sonhos e
objectivos financeiros.

15
Capítulo IV – Consumo
O consumo é um conceito que se refere ao acto de utilizar bens e serviços para satisfazer
necessidades e desejos. Ele é uma parte fundamental da economia, pois envolve a decisão
dos indivíduos e das famílias de adquirir produtos, sejam eles alimentos, roupas,
eletrónicos, serviços de saúde, educação, entre outros.

4.1. Consumo Planeado e Consumo não Planeado


Consumo Planeado
O consumo planeado refere-se às despesas que um indivíduo ou uma organização
pretende realizar de forma consciente e deliberada. Esse tipo de consumo é baseado em
orçamentos, previsões e metas financeiras. Algumas características incluem:

• Orçamento: normalmente, o consumo planeado resulta de um orçamento que foi


elaborado com antecedência, permitindo que as pessoas ou empresas saibam
quanto podem gastar;
• Objectivos: o consumo planeado está geralmente alinhado com objectivos
financeiros específicos, como economizar para uma compra futura, reduzir dívidas
ou investir;
• Previsibilidade: As despesas planeadas tendem a ser mais previsíveis, o que
facilita o controle financeiro.

Exemplos: Compras mensais fixas, como renda, contas de serviços públicos, ou a compra
de um carro planeada com antecedência.

Consumo Não Planeado


Por outro lado, o consumo não planeado refere-se às despesas que ocorrem de forma
inesperada e que não foram antecipadas no orçamento. As características incluem:

• Imprevisibilidade: este tipo de consumo pode surgir de situações inesperadas,


como emergências médicas, reparos de carro ou despesas inesperadas
relacionadas à casa;
• Emoções: o consumo não planeado também pode ser influenciado por impulsos
ou emoções, levando a compras por impulso que não estavam previstas;
• Desvio do orçamento: pode causar dificuldades financeiras se não for gerenciado
adequadamente, pois pode desviar recursos de outras despesas planeadas.

16
Exemplos: Compras de última hora, investimentos não planeados ou despesas
emergenciais.

Importância do Equilíbrio
Monitorar tanto o consumo planeado quanto o não planeado é fundamental para a saúde
financeira. Para minimizar o impacto do consumo não planeado, é recomendável:

• Criar um fundo de emergência;


• Monitorar as finanças regularmente;
• Revisar e ajustar o orçamento conforme necessário.

A combinação de uma boa gestão do consumo planeado e a estratégia para lidar com o
não planeado pode ajudar a manter a estabilidade financeira ao longo do tempo.

4.2. Recomendações para se ter um Consumo Eficiente


Para nos tornarmos consumidores preparados, precisamos conhecer algumas das
técnicas de vendas mais comuns, nomeadamente:

• Apelo emocional: frases com forte apelo emocional dão uma sensação de
facilidade e urgência para o consumidor, já deve ter visto frases como: “não perca
a oportunidade oferecida” ou “compre um e leve dois”, são técnicas muito comuns
de apelo aos compradores e que normalmente levam a escolhas menos
conscientes;
• Preços que terminam com AOA 0,99 dão a impressão de serem “menores” e têm
um impacto psicológico muito forte no consumidor, levando a ideia de que o preço
do produto é relativamente mais baixo;
• Ter muita atenção às publicidades que fazem menção aos descontos, é importante
ter noção de quanto realmente custava o produto sem o desconto e quanto custa
actualmente com o desconto.

Apresentamos abaixo algumas recomendações para promover um consumo mais eficiente


e sustentável:

1. Consumo Consciente:
• Avalie Necessidades: antes de comprar, pergunte-se se realmente precisa do item;
• Pesquisa de Produtos: compare preços e qualidade. Tenha preferência por
produtos duráveis e de marcas responsáveis;

17
• Na escolha por produtos estrangeiros, prefira os produtos que apresentam a
tradução da descrição em português para se ter um melhor entendimento sobre o
produto que se está a comprar.

2. Redução de Desperdícios:
• Planeamento de Compras: faça uma lista e evite compras por impulso;
• Evite Desperdiçar Alimentos: planeie refeições e aproveite sobras de alimentos.

3. Tenha Preferência por Produtos Locais:


• Apoie a Economia Local: opte por produtos de produtores locai;
• Saiba a Origem: escolha alimentos e produtos que usam práticas agrícolas
sustentáveis.

4. Escolha Produtos Ecológicos:


• Opte por Produtos Sustentáveis: escolha produtos com certificação ambiental ou
que utilizem menos embalagens;
• Na compra de produtos, preste sempre atenção à data de validade, escolha sempre
produtos que estejam dentro do prazo;
• Priorize Reparos e Reutilização: sempre que possível, conserte itens em vez de
descartar.

5. Consumo de Energia:
• Use Eletrodomésticos Eficientes: opte por dispositivos com selo de eficiência
energética;
• Desligue o que Não Está em Uso: apague luzes e evite deixar aparelhos ligados a
energia.

6. Práticas de Reciclagem:
• Separe os Lixos: conheça as regras de reciclagem e separe plásticos, papéis e
vidros;
• Separe Resíduos Orgânicos: se possível, tenha um local específico para resíduos
de alimentos.

7. Minimalismo:

18
• Desapego: pratique o desapego e libere espaço em sua casa, doando ou vendendo
itens que não usa;
• Valorize Experiências: invista em experiências em vez de bens materiais.

4.3. Plano Financeiro


Para realizar os seus sonhos, precisa transformá-los inicialmente em um projecto, com
objectivos, custos, benefícios e prazos. A planificação é uma ferramenta que nos permite
antecipar problemas futuros e procurar evitá-los.

A partir dos objectivos, consegue definir o comportamento a ter em relação à contenção


(Limitação) de despesas, tipos de gastos e o trabalho que se deve ter para os alcançar. O
planeamento financeiro depende das prioridades, de determinar aquilo que é mais
importante para si e para a sua família e a clarificação das metas que dependem de outros
intervenientes dentro dos seus planos.

Um plano financeiro é essencial para ajudar indivíduos, empresas ou organizações a gerir


suas finanças de forma eficaz e alcançar seus objectivos financeiros ao longo de um prazo
definido. Aqui estão os principais componentes que geralmente são incluídos em um plano
financeiro:

1. Orçamento: um plano detalhado das receitas e despesas esperadas ao longo de


um período específico. Isso ajuda a controlar os gastos e garantir que as receitas
sejam suficientes para cobrir as despesas;
2. Gestão das Entradas e Saídas de Dinheiro: monitoramento do dinheiro que entra
e sai para garantir que haja disponibilidade suficiente para as necessidades
imediatas e para investimentos futuros;
3. Investimentos: estratégias para investir dinheiro de maneira a alcançar objectivos
financeiros de longo prazo, como aposentadoria, educação ou crescimento
patrimonial;
4. Gestão de Dívidas: estratégias para gerenciar e pagar dívidas de forma eficiente,
minimizando juros e impactos negativos no orçamento geral;
5. Seguros: avaliação das necessidades de seguro para proteger contra riscos
financeiros, como saúde, vida, propriedade e responsabilidade civil;
6. Planeamento da Aposentadoria: estratégias para acumular fundos suficientes
para a aposentadoria e garantir um fluxo de renda sustentável após a
aposentadoria;

19
7. Planeamento Patrimonial: gestão e transferência de património de maneira
eficiente, incluindo a elaboração de testamentos, poderes de procuração e outros
documentos legais;
8. Objectivos Financeiros: definição de metas financeiras específicas e mensuráveis
a serem alcançadas ao longo do tempo;
9. Monitoramento e Revisão: revisão periódica do plano financeiro para garantir que
ele continue alinhado aos objectivos financeiros e ajustá-lo conforme necessário
com base em mudanças na situação financeira pessoal ou no ambiente
económico.

Um bom plano financeiro é flexível o suficiente para se adaptar às mudanças na vida


pessoal ou nas condições económicas e deve ser revisto regularmente para garantir sua
eficácia contínua.

Capítulo V - Poupança
As famílias têm recursos limitados, mas as necessidades são ilimitadas e diariamente têm
de satisfazer as necessidades, mas como os recursos não são suficientes e isso leva-lhes
a fazer escolhas, e ao fazer devem sacrificar algumas coisas em detrimento de outras
(custo de oportunidade).

As famílias ao fazerem o seu orçamento devem perceber este conceito, porque não é
possível satisfazer todas as necessidades, daí é necessário rever os custos e incluir a
poupança.

A poupança refere-se à prática de reservar uma parte da renda ou dos recursos disponíveis
para serem guardados e utilizados posteriormente. Abaixo estão alguns aspectos
importantes sobre poupança:

• Propósito da Poupança: a principal finalidade da poupança é acumular recursos


para atender a metas financeiras de curto, médio e longo prazo. Isso pode incluir a
criação de um fundo de emergência, a compra de um bem durável (como um carro
ou casa), a realização de uma viagem ou a preparação para a aposentadoria;
• Fontes de Poupança: as pessoas podem economizar parte de sua renda regular,
receber presentes ou heranças, ou economizar através de cortes de despesas ou
mudanças de hábitos financeiros;

20
• Formas de Poupança: os métodos comuns de poupança incluem contas
poupança em bancos, fundos de investimento de baixo risco, títulos do governo,
planos de previdência privada, entre outros;
• Importância da Poupança: economizar é crucial para criar segurança financeira,
fornecer uma rede de segurança em emergências, aproveitar oportunidades
futuras e alcançar metas financeiras a longo prazo. Também ajuda a evitar a
dependência excessiva de crédito e empréstimos;
• Hábitos de Poupança Saudáveis: desenvolver hábitos de poupança eficazes
envolve criar um orçamento pessoal, definir metas claras de poupança,
automatizar transferências para uma conta de poupança, e revisar e ajustar suas
economias regularmente;
• Equilíbrio com Investimentos: para objectivos de longo prazo, como
aposentadoria, é importante combinar a poupança com investimentos adequados
que possam gerar retornos maiores ao longo do tempo, considerando os riscos e
objectivos financeiros pessoais.

5.1. A Importância de Poupar Dinheiro


Poupar dinheiro desempenha um papel fundamental na vida financeira de uma pessoa.
Apresentamos alguns pontos importantes que destacam a importância da poupança:

• Segurança Financeira: ter economias significa ter um fundo de emergência


disponível para lidar com despesas inesperadas, como reparos de emergência,
despesas médicas inesperadas ou perda de emprego. Isso ajuda a evitar situações
de endividamento de emergência e proporciona tranquilidade financeira;
• Realização de Metas: poupar dinheiro permite que as pessoas atinjam metas
financeiras de curto, médio e longo prazo, como comprar uma casa, financiar a
educação dos filhos, viajar ou se aposentar confortavelmente. Estabelecer metas
claras de poupança ajuda a manter o foco e a disciplina financeira necessária para
alcançá-las;
• Independência Financeira: ter reservas financeiras proporciona uma maior
independência e liberdade de escolha. Isso inclui a capacidade de mudar de
emprego sem desespero por necessidade financeira imediata, iniciar um negócio
próprio, ou tomar decisões financeiras com menos pressão;
• Preparação para o Futuro: poupar dinheiro é essencial para preparar-se para
situações futuras, como aposentadoria. Contribuir regularmente para uma

21
poupança previdenciária ou investimentos de longo prazo ajuda a acumular um
fundo de reserva para os anos de vida após a carreira profissional;
• Redução do Estresse Financeiro: ter economias disponíveis significa menos
estresse relacionado a questões financeiras. Isso pode melhorar significativamente
a saúde mental e o bem-estar geral, proporcionando uma sensação de segurança
e estabilidade;
• Oportunidades de Investimento: economizar dinheiro também pode criar
oportunidades para investimentos futuros. Com uma base financeira sólida, as
pessoas podem explorar investimentos que podem gerar retornos mais altos e
ajudar a aumentar sua riqueza ao longo do tempo.

5.2. Como Criar Poupança


Criar uma poupança eficaz envolve alguns passos importantes e práticas consistentes.
Aqui estão algumas dicas para ajudá-lo a começar e manter um plano de poupança:

• Estabeleça Metas Claras: defina objectivos específicos para sua poupança, como
construir um fundo de emergência, economizar para uma grande compra, como um
carro ou uma casa, ou planear a aposentadoria. Ter metas claras ajuda a manter o
foco e a motivação;
• Crie um Orçamento: faça um levantamento detalhado de suas receitas e
despesas mensais. Isso ajudará a identificar áreas onde é possível economizar e a
estabelecer um valor realista para poupar regularmente;
• Priorize a Poupança: trate a poupança como uma despesa essencial. Assim que
receber sua renda mensal, reserve uma parte imediatamente para poupança antes
de gastar com outras coisas;
• Automatize suas Economias: configure transferências automáticas de sua conta
corrente para sua conta poupança ou investimentos. Isso garante que você
economize regularmente, sem a tentação de gastar esse dinheiro antes de
economizar;
• Reduza Despesas Desnecessárias: revise seu orçamento regularmente para
identificar áreas onde você pode cortar gastos. Isso pode incluir refeições fora de
casa em excesso, entre outros;
• Busque Formas de Aumentar sua Renda: considere trabalhos extras, freelancers
ou outras formas de aumentar sua renda. Destinar todo ou parte desse rendimento
extra para a poupança pode acelerar seu progresso;

22
• Utilize Programas de Poupança Específicos: verifique se há programas de
poupança específicos oferecidos por bancos ou instituições financeiras, como
contas poupança com taxas de juros mais altas ou benefícios fiscais, como contas
de aposentadoria;
• Evite Dívidas de Consumo: minimize o uso de crédito para compras
desnecessárias. As altas taxas de juros das dívidas de consumo podem dificultar a
construção de economias sólidas;
• Reavalie Regularmente: revise seu plano de poupança periodicamente para
garantir que está alinhado com seus objectivos financeiros e ajuste-o conforme
necessário à medida que sua situação financeira e metas mudam;
• Mantenha a Disciplina e a Persistência: criar uma poupança significativa requer
tempo e compromisso. Mantenha-se disciplinado e persistente em sua abordagem
para alcançar suas metas de poupança.

5.3. Valor Recomendável a Poupar por Mês


Determinar o valor recomendável a poupar por mês depende muito da sua situação
financeira pessoal, objectivos de vida e capacidade de renda. No entanto, aqui estão
algumas diretrizes gerais que podem ajudar:

• Estabeleça Metas Claras: primeiro, defina seus objectivos de poupança. Isso


pode incluir a criação de um fundo de emergência, economizar para uma grande
compra (como um carro ou casa), planear aposentadoria, entre outros;
• Calcule suas Receitas e Despesas: faça um orçamento detalhado para entender
quanto dinheiro você ganha mensalmente e quanto você gasta. Isso ajudará a
determinar quanto você pode razoavelmente economizar;
• Adote a Regra 50/30/20: uma regra comum é alocar 50% da sua renda para
despesas essenciais (moradia, alimentação, transporte), 30% para despesas
pessoais (entretenimento, restaurantes) e 20% para poupança e/ou pagamento de
dívidas;
• Considere suas Metas de Longo Prazo: se você está economizando para
objectivos de longo prazo, como aposentadoria, pode ser necessário economizar
uma percentagem maior da sua renda mensal;
• Revise e Ajuste Regularmente: revise seu orçamento e suas metas de poupança
regularmente para garantir que eles ainda estejam alinhados com suas
necessidades e circunstâncias financeiras.

23
Em termos de percentagem da sua renda mensal, uma recomendação comum é poupar
entre 10% a 20% da sua renda. No entanto, o valor exacto pode variar com base em suas
prioridades individuais, despesas fixas, metas de poupança específicas e outros factores
pessoais. O importante é estabelecer um plano que seja realista e sustentável para suas
circunstâncias financeiras.

Em resumo, a poupança é uma componente fundamental de uma gestão financeira


saudável, proporcionando estabilidade, segurança e a capacidade de realizar sonhos e
objectivos futuros.

Capítulo VI – Investimento
Investir envolve a alocação de recursos financeiros com o objectivo de obter retornos
financeiros ao longo do tempo. Aqui estão alguns pontos fundamentais sobre
investimentos:

• Objectivos de Investimento: antes de investir, é essencial definir claramente seus


objectivos financeiros. Isso pode incluir aposentadoria, compra de imóveis,
financiamento da educação dos filhos, entre outros;
• Horizonte de Tempo: determine o horizonte de tempo para seus investimentos.
Investimentos de curto prazo geralmente têm menos risco, enquanto investimentos
de longo prazo podem tolerar mais volatilidade em busca de retornos mais altos;
• Tolerância ao Risco: avalie sua tolerância ao risco, ou seja, quanta volatilidade
você está disposto a tolerar em seus investimentos. Isso ajudará a escolher os tipos
de investimento mais adequados para você;
• Conheça o Negócio Antes de Investir: antes de investir, é importante entender os
diferentes tipos de investimentos disponíveis, suas características, riscos
associados e potencial de retorno;
• Consulte um Profissional: para investidores iniciantes ou para objectivos
complexos, considerar consultar um consultor financeiro pode ser útil para orientar
suas decisões de investimento.

6.1. Origem do Valor a Investir


A origem do valor a investir pode variar de pessoa para pessoa e depende de diferentes
fontes de recursos financeiros disponíveis. Aqui estão algumas das principais fontes de
onde o dinheiro para investimentos pode vir:

24
• Renda Mensal ou Salário: a fonte mais comum para investimentos é a renda
mensal obtida através do trabalho, seja como salário de emprego, renda de negócio
próprio, ou qualquer outra forma de receita regular;
• Economias Pessoais: muitas pessoas acumulam economias ao longo do tempo
através de uma combinação de hábitos de poupança e gerenciamento financeiro
eficaz. Essas economias podem ser alocadas para investimentos;
• Herança ou Doações: algumas pessoas recebem heranças de familiares ou
doações que podem ser utilizadas para investir;
• Bónus ou Prémios: Bónus de trabalho, prémios financeiros ou outros ganhos
extraordinários também podem ser direcionados para investimentos;
• Vendas de Activos: vender ativos como imóveis, veículos ou outros investimentos
também pode gerar recursos que podem ser reinvestidos em diferentes
oportunidades;
• Empréstimos ou Financiamento: algumas pessoas optam por contrair
empréstimos para investir, embora isso possa aumentar o risco, especialmente se
os retornos do investimento não superarem o custo do financiamento;
• Planos de Poupança e Aposentadoria: contribuições para planos de poupança e
aposentadoria, como as contribuições para a Segurança Social.

É importante considerar a origem do valor a investir ao planear seu portfólio de


investimentos, garantindo que seja sustentável e alinhado com seus objectivos financeiros
de longo prazo.

6.2. Tipos de Investimentos


Quando se fala de investimento, a primeira ideia que se tem é a aplicação de valor
monetário para render mais. Mas, não é apenas isso, existem várias formas de investir,
abaixo encontramos alguns tipos de investimento:

• Investimento Financeiro;
• Investimento Empresarial;
• Investimento Alternativo;
• Investimento em Conhecimento;
• Outros Investimentos (em qualidade de vida).

Dentre os vários tipos de investimentos listados, os mais falados ou estudados na


disciplina de Educação Financeira são, o investimento financeiro e o investimento

25
empresarial. Daí a razão de falarmos do investimento financeiro e colocar maior realce no
investimento empresarial, que é nosso principal objectivo.

Investimento Financeiro
Investimento financeiro refere-se à alocação de recursos financeiros em diferentes activos
com o objectivo de obter retorno sobre o capital investido. Aqui estão os principais
aspectos a considerar ao realizar um investimento financeiro:

• Objectivos: defina claramente seus objectivos financeiros, seja para


aposentadoria, compra de um imóvel, educação dos filhos, entre outros. Isso
ajudará a determinar o horizonte de tempo e o tipo de investimento mais adequado;
• Perfil de Risco: avalie sua tolerância ao risco. Investimentos variam em termos de
risco, desde mais conservadores (como títulos de renda fixa) até mais arriscados
(como ações e criptomoedas);
• Diversificação: distribua seus investimentos entre diferentes classes de activos
(ações, renda fixa, imóveis, etc.) e dentro de cada classe para reduzir o risco
específico de cada investimento;
• Horizonte de Tempo: determine se seu investimento é de curto, médio ou longo
prazo. Isso afetará suas escolhas de investimento, pois activos diferentes têm
diferentes horizontes de tempo para maturação;
• Acompanhamento e Reavaliação: monitore regularmente seus investimentos e
faça ajustes conforme necessário. O ambiente económico e suas circunstâncias
pessoais podem mudar, o que pode exigir mudanças em sua estratégia de
investimento.

Existem muitas opções de investimento disponíveis, desde produtos tradicionais como


acções e títulos até investimentos alternativos como criptomoedas e arte. A chave para um
investimento bem-sucedido é a educação, o planeamento cuidadoso e a disciplina para
seguir sua estratégia de investimento ao longo do tempo.

Investimentos Empresariais
Investimentos empresariais referem-se às alocações de capital realizadas por empresas
para diversos fins, visando gerar retorno sobre o investimento. Aqui estão algumas das
principais formas de investimentos empresariais:

• Investimento em Activos Fixos: as empresas frequentemente investem em


activos fixos como equipamentos, máquinas, instalações físicas (fábricas,

26
escritórios) e tecnologia. Esses investimentos são essenciais para a operação e
expansão dos negócios;
• Expansão e Crescimento: investimentos para expandir a capacidade produtiva,
abrir novas filiais, lançar novos produtos ou entrar em novos mercados. Isso pode
incluir investimentos em marketing, pesquisa e desenvolvimento e infraestrutura;
• Fusões e Aquisições: investimentos para adquirir outras empresas (aquisição) ou
se fundir com elas para expandir operações, aumentar a quota de mercado ou
diversificar produtos e serviços;
• Investimentos em Pesquisa Desenvolvimento: pesquisa e desenvolvimento são
cruciais para inovar e manter a competitividade. Empresas investem em P&D para
desenvolver novos produtos, melhorar processos ou criar novas tecnologias;
• Capacitação de Recursos Humanos: investimentos em treinamento e
desenvolvimento de funcionários para melhorar habilidades e capacidades,
aumentando a produtividade e a eficiência organizacional;
• Estratégias de Marketing e Vendas: investimentos em campanhas publicitárias,
promoções de vendas, relações-públicas e estratégias de marketing digital para
aumentar a visibilidade da marca e atrair mais clientes;
• Tecnologia da Informação (TI): investimentos em sistemas de TI, software
empresarial, infraestrutura de rede e segurança cibernética para melhorar a
eficiência operacional e proteger os dados da empresa;
• Sustentabilidade e Responsabilidade Social: investimentos em práticas
sustentáveis, iniciativas de responsabilidade social corporativa (RSC), e
conformidade ambiental para melhorar a imagem da empresa e atrair
consumidores conscientes;
• Internacionalização: investimentos para entrar em mercados internacionais,
incluindo adaptação de produtos, estabelecimento de redes de distribuição global
e conformidade com regulamentações internacionais;
• Startups e Inovação: investimentos corporativos em startups promissoras através
de programas de corporate venture capital (CVC) ou incubadoras para explorar
novas oportunidades de negócios e tecnologias disruptivas.

Cada tipo de investimento empresarial possui seus próprios objectivos, riscos e retornos
potenciais. A decisão de investimento deve ser cuidadosamente avaliada com base na
estratégia corporativa, análise de viabilidade e considerações financeiras para maximizar
o valor para os accionistas e stakeholders da empresa.

27
Capítulo VII - Empreendedorismo
O empreendedorismo é um conceito que envolve a identificação, desenvolvimento e
implementação de novas oportunidades de negócios. Aqui estão alguns pontos essenciais
sobre o empreendedorismo:

• Inovação e Criação de Valor: os empreendedores buscam identificar lacunas no


mercado ou necessidades não atendidas e desenvolvem soluções inovadoras para
criar valor para os clientes;
• Espírito Empreendedor: refere-se à disposição e capacidade de assumir riscos
calculados para iniciar e gerenciar um novo empreendimento. Isso envolve tomar
decisões difíceis, resolver problemas e adaptar-se rapidamente às mudanças;
• Desenvolvimento de Negócios: inclui a elaboração de um plano de negócios, que
define a visão, missão, objectivos, estratégias e recursos necessários para lançar e
operar o negócio com sucesso;
• Identificação de Oportunidades: os empreendedores estão constantemente
atentos às oportunidades de negócios que podem surgir de mudanças no mercado,
avanços tecnológicos, novas demandas dos consumidores, entre outros factores;
• Gestão de Recursos: gerenciar recursos de forma eficaz, incluindo capital
financeiro, recursos humanos, tempo e conhecimento, é crucial para o sucesso de
um empreendimento;
• Resiliência e Persistência: o caminho empreendedor é frequentemente marcado
por desafios e adversidades. A resiliência e a capacidade de aprender com
fracassos são essenciais para superar obstáculos e alcançar o sucesso a longo
prazo;
• Impacto Económico e Social: além de gerar lucros, os empreendedores muitas
vezes têm o objectivo de criar impacto positivo na sociedade, criando empregos,
promovendo inovação e contribuindo para o desenvolvimento económico;
• Networking e Colaboração: construir uma rede de contactos sólida e colaborar
com outros empreendedores, mentores, investidores e parceiros estratégicos pode
fornecer suporte, contributos e oportunidades de crescimento;
• Ética e Responsabilidade: praticar negócios éticos e responsáveis, respeitando
leis, regulamentos e padrões morais, é fundamental para construir uma reputação
positiva e sustentável para o empreendimento;

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• Aprendizado Contínuo: o empreendedorismo requer um compromisso contínuo
com o aprendizado e o desenvolvimento pessoal e profissional, adaptando-se às
mudanças no mercado e adquirindo novas habilidades conforme necessário.

O empreendedorismo desempenha um papel vital na economia global, impulsionando a


inovação, a competição e o crescimento económico. É uma jornada desafiadora e
gratificante para indivíduos que estão dispostos a transformar ideias em realidade e criar
impacto positivo no mundo ao seu redor.

7.1. Da Ideia para a Execução


Transformar uma ideia em um negócio envolve uma série de passos que vão desde a
concepção inicial até a execução prática. Aqui estão algumas etapas fundamentais para
transformar uma ideia em um negócio viável:

1. Pesquisa e Validação:
• Análise de Mercado: investigue se há procura para sua ideia. Avalie quem são seus
potenciais clientes e a dimensão do mercado;
• Concorrência: estude seus concorrentes. Entenda o que eles oferecem e como
você pode se diferenciar;
• Feedback: converse com pessoas que possam ser seus futuros clientes. Obtenha
feedback honesto sobre a sua ideia.

2. Planeamento:
• Plano de Negócios: elabore um plano de negócios que descreva sua ideia,
mercado-alvo, modelo de negócios, estratégias de marketing e projecções
financeiras;
• Modelo de Negócios: defina como seu negócio vai ganhar dinheiro. Considere
diferentes modelos como vendas directas, etc.

3. Aspectos Legais e Administrativos:


• Registo: registe seu negócio e escolha uma estrutura legal adequada;
• Licenças e Permissões: verifique quais licenças e permissões são necessárias para
operar no seu sector e local;
• Contabilidade: organize um sistema de contabilidade e esteja ciente das
obrigações fiscais.

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4. Estratégia de Marketing:
• Identidade da Marca: desenvolva uma identidade de marca forte, incluindo nome,
logótipo (marca) e slogan;
• Plano de Marketing: crie uma estratégia de marketing para alcançar e atrair seus
clientes-alvo. Utilize canais apropriados, como redes sociais, marketing digital,
eventos, etc.

5. Financiamento:
• Orçamento Inicial: determine quanto dinheiro você precisa para iniciar e manter o
negócio até que ele se torne rentável;
• Fontes de Financiamento: considere diferentes fontes de financiamento como
poupança pessoal, investidores ou empréstimos.

6. Feedback e Ajustes:
• Avaliação: colecte feedback dos clientes e use essas informações para melhorar
seu produto ou serviço;
• Ajustes: Esteja preparado para ajustar sua estratégia com base no feedback e nas
mudanças do mercado.

Transformar uma ideia em um negócio é um processo que exige planeamento, pesquisa e


dedicação. É importante estar preparado para os desafios e ser flexível para se adaptar às
mudanças ao longo do caminho.

7.2. A Gestão do Negócio


A gestão eficiente de um negócio é crucial para garantir seu sucesso e crescimento
sustentável. Aqui estão algumas práticas e estratégias para uma gestão eficiente:

1. Planeamento e Estratégia
• Defina Metas e Objectivos: estabeleça metas claras e específicas de curto, médio
e longo prazo;
• Desenvolva um Plano de Negócios: mantenha um plano actualizado que reflicta a
visão, missão, estratégias e táticas para alcançar seus objectivos.

2. Gestão Financeira
• Controle de Fluxo de Caixa: monitore regularmente seu fluxo de caixa para garantir
que você tenha liquidez suficiente para operar;

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• Orçamento: crie e siga um orçamento que contemple todas as despesas e receitas
previstas;
• Contabilidade: utilize um sistema de contabilidade eficaz para manter registos
financeiros e cumprir com as obrigações.

3. Gestão de Pessoas
• Recrutamento e Selecção: contrate pessoas com habilidades e qualificações que
complementem suas necessidades;
• Treinamento e Desenvolvimento: invista no desenvolvimento contínuo dos
funcionários para melhorar suas habilidades e desempenho;
• Motivação e Engajamento: crie um ambiente de trabalho positivo e reconheça os
esforços dos colaboradores.

4. Gestão de Processos
• Otimização de Processos: identifique e elimine ineficiências nos processos
operacionais;
• Automatização: utilize tecnologias e ferramentas para automatizar tarefas
repetitivas e administrativas;
• Monitoramento de Desempenho: avalie regularmente o desempenho dos
processos e faça ajustes quando necessário.

5. Gestão de Clientes
• Atendimento ao Cliente: ofereça um atendimento ao cliente excepcional para
fidelizar clientes e obter feedback valioso;
• Pesquisa de Satisfação: realize pesquisas para entender melhor as necessidades e
expectativas dos clientes.

6. Marketing e Vendas
• Segmentação de público e de mercado;
• Identificação das necessidades dos clientes;
• Ofertas especiais e promoções;
• Gatilhos mentais;
• Redes sociais;

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• Estratégia de Marketing: desenvolva estratégias de marketing eficazes para
alcançar seu público-alvo e promover seus produtos ou serviços;
• Análise de Dados: utilize dados e métricas para avaliar o desempenho das
campanhas de marketing e ajustar suas estratégias;

7. Gestão da Qualidade
• Padronização: estabeleça padrões de qualidade para produtos e serviços e garanta
que sejam mantidos;
• Melhoria Contínua: implemente processos de melhoria contínua para aprimorar a
qualidade e eficiência.

8. Gestão de Riscos
• Identificação de Riscos: avalie os riscos potenciais que podem afectar seu negócio,
como financeiros, operacionais, legais e de mercado;
• Plano de Contingência: desenvolva planos de contingência para mitigar os
impactos de riscos identificados.

9. Inovação e Adaptação
• Monitoramento de Tendências: acompanhe as tendências de mercado e inovações
para adaptar seu negócio e manter a competitividade;
• Feedback e Aprendizado: esteja aberto a feedback e disposto a adaptar-se às
mudanças para melhorar e inovar continuamente.

Uma gestão eficiente é um processo contínuo que requer atenção aos detalhes,
capacidade de adaptação e habilidades de liderança. Implementar essas práticas pode
ajudar a maximizar o desempenho e garantir a sustentabilidade do seu negócio.

Listamos aqui alguns livros que poderão dar uma maior visão sobre o universo empresarial
e financeiro e que certamente mudarão a forma como encara a realidade:

• Pai Rico, Pai Pobre, Robert Kiyosaki;


• Nós Queremos que Você Fique Rico, Donald Trump e Robert Kiyosaki;
• O Homem Mais Rico da Babiblónia, George Samuel Clason;
• Poder Sem Limites: A Nova Ciência do Sucesso Pessoal, Anthony Robbins;
• Os Segredos da Mente Milionária, Harv T. Eker;
• Casais Inteligentes Enriquecem Juntos, Gustavo Cerbasi;

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• Me Poupe!: 10 passos para nunca mais faltar dinheiro no seu bolso, de Nathalia
Arcuri;
• Sonho Grande, Cristiane Correa;
• O Poder da Educação Financeira, Robert Kiyosaki;
• Do mil ao milhão: Sem cortar o cafezinho, Thiago Nigro;
• Como Organizar sua Vida Financeira, Gustavo Cerbasi;
• A Riqueza da Vida Simples, Gustavo Cerbasi;
• O Poder do Hábito, Charles Duhigg;
• Dinheiro: Os segredos de quem tem, Gustavo Cerbasi;
• Pais Inteligentes Enriquecem seus Filhos, Gustavo Cerbasi.

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Capítulo VIII - Caderno de Exercícios
Capítulo I - Conceitos Gerais
1. Dê a sua definição de Dinheiro.

2. Consideras-te saudável financeiramente? Porquê?

3. Quais os propósitos do estudo da educação financeira?

4. Qual a importância de estudar educação financeira?

5. Para que fins tens gastado o teu dinheiro?

6. Qual a diferença entre as necessidades e os desejos? A que devemos dar prioridade?

7. Seguindo a lista abaixo, separe os bens que em geral são de primeira necessidade e os
que são meros desejos: Exercícios Físicos, Energia Elétrica, perucas, casa própria,
alimentação, viagem de férias, maquilhagem, relógios, Cinema, transporte, saldo,
formação académica, cadeiras.

8. Será que é importante realizar os nossos desejos? Porque?

9. Quais os factores que podem influenciar a minha vontade em ganhar dinheiro?

10. O que significa violência financeira? De exemplos de situações vividas por si.

11. Dona Carla é professora do ensino de base e tem o sonho de formar o seu Filho único.
Ao aperceber do Sonho da Dona Carla, José, um funcionário do INAGBE prometeu-lhe
arranjar uma bolsa de estudos para o seu filho no esterior do país, se esta fizer um
pagamento de Kz 200.000,00.

11.1 É este um caso de Violência Financeira?

11.2 Se sim, porquê?

12. A Ana quer encontrar um bom emprego e comprar a casa própria. O pastor da igreja
que frequenta, a convenceu a pagar Kz 50.000,00 de dízimos para a igreja, afirmando que
assim a sua seria ouvida por Deus e seu sonho seria realizado. De que mal a Ana está a ser
vítima?

13. Pedro, por não ter feito o pagamento da taxa de circulação da sua viatura, ao ser
interpelado por um agente de trânsito, foi informado de que lhe seria passada uma multa

34
no valor de Kz 12.000,00. Porém, para não pagar a multa, ofereceu kz 2.000,00 (Gasosa) ao
agente para que este desistisse de passar a multa.

13.1 Quem é a vitima de Violência Financeira neste caso?

13.2 E se o agente decidir aceitar o suborno, o que mudará na resposta anterior?

14. Achas que é possível evitar a violência financeira? Como?

Capítulo II - O Primeiro Emprego


1. Já alguma vez teve um emprego? Sonha conseguir um ou mudar para um melhor?

2. Sobre a definição de emprego escolha as afirmações verdadeiras e falsas:

2.1. Emprego é a relação contratual entre empregador e um empregado.

2.2. Emprego e trabalho são conceitos diferentes.

2.3. Emprego e trabalho referem-se a um mesmo significado.

2.4. Trabalho é o esforço feito por indivíduos em que se espera especificamente uma
recompensa.

2.5. Emprego é um cargo que um indivíduo desempenha numa empresa.

2.6. Trabalho é o esforço feito por indivíduos, com o objectivo de atingir uma meta

2.7. Emprego é uma tarefa que não necessariamente confere ao executor uma
recompensa financeira.

3. Para obtenção do primeiro emprego, devemos ter formação e qualificação. Cite em quais
elementos devemos nos basear para nos sentirmos preparados?

4. O que é Formação Humana, e porquê é tão importante na procura de emprego?

5. Um grau de formação determinada pelo Ministério da Educação, que ocupa umas das
posições mais importantes do Currículo. A que formação se refere a definição anterior?

6. Qual o Ministério responsável pela terceira instância da formação académica


determinadas pelo Ministério da Educação?

7. O que é e para que fazer um curso profissional?

8. Quais são as formas de acesso ao emprego que conhece?

35
9. Segundo as formas de acesso ao emprego escolha as afirmações verdadeiras:

9.1 Concurso é m processo selectivo que tem por objectivo avaliar candidatos
concorrentes a um cargo efectivo de organização.

9.2. Estágio é um processo seletivo organizadas por empresas competentes, com o


objetivo de empregar pessoal.

9.3. O processo de recrutamento e avaliação dos melhores candidato é realizado pela


gestão operacional da empresa.

9.4. Com o currículo pode se evitar que políticos usem de sua influência para fornecer
empregos públicos a parentes e conhecidos.

9.5. Estágio é uma modalidade de contrato de trabalho especial para os experientes no


mercado de trabalho.

9.6. O estágio pode ser remunerado ou não.

9.7. O concurso tem como objetivo principal preparar os recém formados para o
mercado de trabalho.

9.8. O currículo é um documento que descreve as aptidões e qualificação de um


indivíduo.

9.9 Vale apenas aceitar um estágio não remunerado se for da tua área de formação.

9.10. O currículo desperta o interesse e a curiosidade do examinador em conhecer


pessoalmente o candidato.

10. O que são rendimentos? Exemplifique.

11. Qual a principal diferença entre dividendos e juros?

12. Os rendimentos podem ser fixos e variáveis. Dê exemplo de rendimento variável.

Capítulo III - Orçamento Pessoal e Orçamento Familiar


1. Em relação ao orçamento pessoal ou familiar assinale com (v) as afirmações verdadeiras
e com (f) as falsas:

1.1 Orçamento é uma ferramenta de planeamento financeiro.

1.2 Orçamento é a capacidade de fazer análises bem definidas sobre rendimentos e


despesas.

36
1.3 Para elaborar um orçamento devemos ter em atenção as nossas receitas e
despesas.

1.4 O Orçamento oferece uma oportunidade para avaliar a sua vida académica.

1.5 O orçamento contribui para uma má gestão e alocação e de recursos financeiros.

1.6 Na elaboração de um orçamento não é prudente que as receitas sejam superiores


às despesas.

2. Depois do que aprendeu, diga porque é importante ter um orçamento financeiro.

3. Atente ao seguinte Orçamento Familiar:

Receitas Despesas
Salário (Marido) - 100.000,00 Renda - 30.000,00
Salário (Esposa) - 50.000,00 Alimentos - 35.000,00
Água - 5.000,00
Luz - 2.500,00
Propinas Escolares - 20.000,00
Comunicação - 7.000,00
Televisão - 4.600,00
Transporte - 10.000,00

Total Total

5.1 calcule o saldo deste orçamento e caracterize esta família.

6. Com os seguintes dados elabore o orçamento do senhor João Miguel, tendo em atenção
o grau de prioridade dos bens. E como analista financeiro o que lhe aconselharias a fazer?

Vestuário para as crianças (trimestral) - 8.000,00

Salários (Mensal) - 135.000,00

Rendas de casa própria, mensal - 10.000,00

Consultas médicas de rotina (trimestral) - 10.000,00

Salário da empregada doméstica (Mensal) - 15.000,00

Manutenção da Casa (semestral) - 80.0000,00

Custos com água e energia (mensal) - 5.000,00

Custos de telecomunicações (mensal) - 10.000,00

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Manutenção da viatura (trimestral) - 20.000,00

Viagem de férias (anual) - 80.000,00

Alimentação (mensal) - 50.000,00

Propinas escolares (Mensal) - 15.000,00

Transporte (mensal) - 20.000,00

Capítulo IV – Consumo
1. Sobre o consumo planeado, responda as seguintes questões:

a. Fazer mais daquilo que é mais relevante e menos daquilo que é menos relevante
para a sua realidade.

Comente a afirmação.

b. Quais são as vantagens de planejar o consumo?

c. Cite algumas técnicas comerciais que lhe tenha feito comprar produtos que
depois achou desnecessários.

d. Por que é tão importante fazer uma lista de compras?

e. Cite algumas formas e comportamentos para evitar cair nas armadilhas


comerciais.

2. Suponha que quer comprar uma lata de leite Nido gordo. Sabe que na praça, a mesma
está a ser comercializada ao preço de Kz 4.980,00 e no supermercado a mesma lata de leite
custa Kz 5.150,00. Porém, a distância entre a sua residênca e o Supermercado pode ser
percorrida a pé em 5 minutos (10 minutos para ir e voltar), e a distância entre a sua
residência e a praça pode ser percorrida em 30 minutos (1hora para ir e voltar) se for de táxi,
ao custo de Kz 150,00 (Kz 300,00 no total).

2.1 Onde compraria o leite e porquê?

2.4 E se na praça a lata de leite passasse a custar Kz 4.500,00, continuaria com a


resposta dada no ponto anterior?

2.3 E se para além do leite, quisesse comprar 1kg de arroz, 1 kg de tomate, 2 kg de


Fuba, 1 kg de cebolas e 2 Kg de carne ao custo de Kz 130,00, Kz 300,00, Kz 250,00, Kz 500,00

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e Kz 2.000,00 na praça, contra Kz 200,00, Kz 350,00, Kz 200,00, Kz 400,00, Kz 1500,00.
Continua a pensar como pensava no ponto 2.1? Porquê?

Capítulo V – Poupança
1. Tem em si desenvolvido o hábito da poupança? Porquê poupa, ou porque não poupa?

2. O que é então poupança?

3. Será importante poupar? Porquê, quais os benefícios?

4. Repare nas finanças da família Cambambi:

Descrição Mensal Anual Em 5 anos


Receita 180.000,00 2.160.000,00 10.800.000,00
Despesa 162.000,00 1.944.000,00 9.720.000,00
Poupança 18.000,00 216.000,00 1.080.000,00

4.1 Qual a situação desta famíla e que vantagens possui?

5. Atente a situação da família Ngangudila:

Descrição Mensal Anual Em 5 anos


Receita 100.000,00 1.200.000,00 6.000.000,00
Despesa 110.000,00 1.320.000,00 6.600.000,00
Poupança -10.000,00 -120.000,00 -600.000,00

5.1 – Como define a situação da família Ngangudila? O que aconselha a fazer para
que se establize financeiramente?

5.2 É importantíssimo a existência de metas para se criar o hábito de poupar. O que


almeja ganhar, estar, ter daqui a um ano, daqui a 3 anos e daqui a 5anos?

5.3 O que tem feito para alcançar essas metas? Tem obtido resultados positivos?

Capítulo VI – Investimento
1. Qualquer pessoa pode se tornar um investidor independentemente do seu status social.
Concorda com a afirmação? Porquê ?

2. O que entende por investimento?

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3. Quais as principais origens dos valores a investir? Das origens citadas, qual é para si a
mais eficaz, porquê?

4. Um bom investimento deve gerar para o seu investidor uma margem de crescimento do
valor investido. Quais são os tipos de retornos que se pode ganhar ao investir?

5. Quais são os 4 pontos básicos que devem ser considerados em qualquer decisão de
investimento?

6. Quais os tipos de investimentos estudou? Fale detalhadamente sobre 2.

Capítulo VII – Empreendedorismo


1. Já ouviu falar sobre empreendedorismo? O que exactamente?

2. Quais são as características ou qualidades do espirito empreendedor?

3. Segundo o teu entender Defina empreendedorismo.

4. Para criação de um negócio é importante a existência de uma ideia inovadora. Porquê?

5. O que significa pesquisa da concorrência?

6. O que é e para que serve um plano de negócios?

7. Faça um resumo dos pontos principais para se tornar um empreendedor.

8. Suponha que quer abrir uma pastelaria no seu bairro. Com tudo o que aprendeu durante
a formação, apresente um plano de negócio.

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Referências Bibiliográficas
Administração Financeira. Jeff Madura e Lawrence J. Gitman, Editora

Pearson Brasil, 2003.

Administração Financeira. Louis C. Gapenski, Eugene F. Brigham e Michael

C. Ehrhardt, Editora Atlas, 2001.

https://pt.wikihow.com/Abrir-Seu-Pr%C3%B3prio-Neg%C3%B3cio-Sem-Dinheiro

http://mentalidadeempreendedora.com.br/empreendedorismo-digital/como-comecar-
um-negocio-do

-zero/

Caroline stumpf, Denise Comerlato, Johannes Doll - Caderno de Educação financeira.

Samuel Fernando Manzambi, Economia Doméstica e finanças pessoais

www.facebook.com/ bolsa de valores de cabo verde

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