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C-W-5-2 Manual Do Participante - Auxiliar de Movimentação

O manual do participante do curso de Auxiliar de Movimentação de Carga da West Group aborda a importância da formação e qualificação dos profissionais para a segurança e eficiência nas operações de movimentação de cargas. O treinamento inclui módulos sobre atribuições, tipos de carga, equipamentos, legislação, e práticas de segurança, visando o desenvolvimento integral dos participantes. A filosofia da empresa enfatiza o valor das pessoas e a necessidade de atualização constante em um ambiente de trabalho dinâmico.

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Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
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C-W-5-2 Manual Do Participante - Auxiliar de Movimentação

O manual do participante do curso de Auxiliar de Movimentação de Carga da West Group aborda a importância da formação e qualificação dos profissionais para a segurança e eficiência nas operações de movimentação de cargas. O treinamento inclui módulos sobre atribuições, tipos de carga, equipamentos, legislação, e práticas de segurança, visando o desenvolvimento integral dos participantes. A filosofia da empresa enfatiza o valor das pessoas e a necessidade de atualização constante em um ambiente de trabalho dinâmico.

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CAPA

AUXILIAR DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGA /


HOMEM DE ÁREA

MANUAL DO PARTICIPANTE

Company Details for Booking and Enquiries


WEST GROUP
Website: www.westgroup.com.br

Revisão: 13
Copyright © by West Group

© Todos os Direitos Reservados: Nenhuma parte deste documento


pode ser reproduzida, armazenada ou introduzida em um sistema de
recuperação, ou transmitida de quaisquer formas, meios (eletrônico,
mecânico, fotocópia, gravação ou outro), ou propósito, sem a permissão
expressa, por escrito, da West Group.

Os exemplos de empresas, organizações, produtos, endereços de e-mail,


logotipos, pessoas, lugares e acontecimentos aqui mencionados são
fictícios, salvo quando tiver indicação em contrário. Nenhuma associação
com qualquer destes itens acima é intencional ou deve ser inferida.
APRESENTAÇÃO DO CURSO

A filosofia empresarial da West Group pode ser sintetizada no reconhecimento do


valor das pessoas e na capacidade em lhes acrescentar novas competências,
objetivando seu desenvolvimento não só profissional, mas sobre tudo como ser
humano integral.

Deste modo, estamos habilitados a oferecer e desenvolver soluções que atendam


às necessidades de consultoria e treinamento empresarial focando a preservação
da vida, em sua acepção mais ampla, contribuindo de forma significativa para o
alcance dos objetivos de excelência empresarial dos nossos clientes.

Este Manual do Participante é aplicado ao treinamento de conhecimentos e


habilidades na teoria e prática da movimentação de carga, capacidades de
levantamento e práticas de segurança no trabalho.

Acreditamos que o seu aproveitamento neste curso seja eficaz para o


enfrentamento dos problemas do dia-a-dia e possa contribuir efetivamente para o
seu crescimento individual e profissional.

Seja bem-vindo!

West Group
Company Details For Booking and Enquiries
SUMÁRIO

MÓDULO 1 – AUXILIAR DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS / HOMEM DE ÁREA 6


UNIDADE 1:- ATRIBUIÇÕES DE UM AUXILIAR DE MOVIMENTAÇÃO DE
CARGA / HOMEM DE ÁREA...................................................................................7
UNIDADE 2: – DEFINIÇÃO DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGA.............................8
UNIDADE 3: PLANEJAMENTO DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS...................9
UNIDADE 4: COMPETÊNCIAS DOS MEMBROS DA EQUIPE............................10
UNIDADE 5: LEGISLAÇÃO E PROCEDIMENTOS...............................................13

MÓDULO 2 – TIPOS DE CARGA.............................................................................15


UNIDADE1: CARACTERÍSTICAS DE DIFERENTES TIPOS DE CARGA............15

MÓDULO 3 - MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS........................................................24


UNIDADE 1: INTRODUÇÃO A MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS.........................24
UNIDADE 2: EQUIPAMENTOS.............................................................................25
UNIDADE 3: MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO DE GUINDASTE....................35

MÓDULO 4 – NBR 13.541 LINGAS DE AÇO DE CABO DE AÇO..........................37


UNIDADE 1: CABOS DE AÇO..............................................................................37
UNIDADE 2: TABELAS DE CAPACIDADE DE CARGA (CMT) – CARGA
MÁXIMA DE TRABALHO (NBR 13.541)...............................................................45
UNIDADE 3: TEORIA DA MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS.................................51
UNIDADE 4: INSPEÇÃO DOS CABOS.................................................................58

MÓDULO 5 - ESLINGAS SINTÉTICAS....................................................................68


UNIDADE 1: APLICAÇÃO DE CINTAS NA MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS.....68
UNIDADE 2: ARMAZENAMENTO E INSPEÇÃO..................................................70

MÓDULO 6 - CORRENTES DE AMARRAÇÃO, IÇAMENTO E MOVIMENTAÇÃO


DE CARGAS............................................................................................................. 74
UNIDADE 1: CORRENTES....................................................................................74

MÓDULO 7 - ACESSÓRIOS.....................................................................................75
UNIDADE 1: MANILHAS.......................................................................................75
UNIDADE 2: GANCHOS........................................................................................78
UNIDADE 3: OLHAIS.............................................................................................80
UNIDADE 4: ESTICADORES, ANELÕES E SAPATILHAS..................................81
UNIDADE 5: TERMINAIS.......................................................................................83
UNIDADE 6: OUTROS ACESSÓRIOS IMPORTANTES.......................................86

MÓDULO 8 – CERTIFICAÇÃO DE CONTENTORES E LINGAS DE LAÇO DE


CABO DE AÇO PARA IÇAMENTO E MOVIMENTAÇÃO........................................90
UNIDADE 1: SEGURANÇA NOS EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO DE
CARGAS................................................................................................................ 90

MÓDULO 9 – EXERCITANDO O PLANEJAMENTO DO IÇAMENTO DE CARGA:


DETERMINANDO ACESSÓRIOS PARA UTILIZAÇÃO EM AMARRAÇÃO,
IÇAMENTO E MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS.......................................................95
UNIDADE 1: TABELAS DE REFERÊNCIA DE CMT............................................95
UNIDADE 2: IÇAMENTO COM DOIS RAMAIS.....................................................97
UNIDADE 3: DIMENSIONAMENTO DOS CONJUNTOS DE IÇAMENTO
CONFORME A DNV 2.7.1......................................................................................99

MÓDULO 10 - SINAIS CONVENCIONAIS.............................................................102


UNIDADE 1: COMUNICAÇÃO.............................................................................102

MÓDULO 11 - INTELIGÊNCIA EMOCIONAL........................................................104


UNIDADE 1: CONTROLE DAS EMOÇÕES PARA REALIZAÇÃO SEGURA DO
TRABALHO..........................................................................................................104

MÓDULO 12 - Q. S. M. S. R .S...............................................................................109
UNIDADE 1: GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS...............................................110
UNIDADE 2: SEGURANÇA NO TRABALHO......................................................111
UNIDADE 3: SEGURANÇA É UMA ATITUDE....................................................113
UNIDADE 4: REUNIÃO DE SEGURANÇA.........................................................114
UNIDADE 5: REGRAS BÁSICAS DE SEGURANÇA..........................................115
UNIDADE 6: PROCEDIMENTOS PREVENTIVOS - ACIDENTE DO TRABALHO
.............................................................................................................................. 117
UNIDADE 7: TAREFA CRÍTICA DE SEGURANÇA............................................121
UNIDADE 8: LEVANTAMENTO DE PRODUTOS E PROTEÇÃO DE QUEDAS 126

MÓDULO 13 - MANUSEIO DE TUBULARES........................................................129


UNIDADE 1: TAMANHOS MAIS COMUMENTE USADOS:................................130
UNIDADE 2: PROTETORES DE ROSCA............................................................131
UNIDADE 3: CORDA GUIA.................................................................................132
AUXILIAR DE MOVIMENTAÇÃO DE
CARGAS/ HOMEM DE ÁREA
DICAS DE ESTUDO

2. A leitura muito lenta favorece para que no final de


1. Ler todos os títulos. Estar a par do conteúdo um parágrafo, já se tenha esquecido o início do
para que a mente tenha uma visão longa e alcance mesmo e tenha que se voltar para revê-lo. Quem lê
todo o conteúdo. bem e depressa encontra tempo para ler e faz seu
tempo render.

4. Estudar sem distração. Procure um meio de


3. O ambiente de leitura influencia muito no
apaziguar os barulhos externos, o que atrapalha são
desempenho. É preferível ler em ambiente amplo,
ruídos esporádicos, de sons diferentes, do tipo grito,
arejado, bem iluminado e silencioso. Além do texto a
buzina batida, etc. Estudar a noite quando há
ser lido, é importante ter à mão um bom dicionário, silêncio, ou, bem cedo (domingo de manhã é um
lápis e um bloco de papel. excelente horário).

5. Sublinhar com inteligência. Sublinhar é uma


arte que ajuda a colocar em destaque as ideias 6. O domínio cada vez mais amplo do vocabulário
mestras, as palavras-chave e os pormenores enriquece nossa possibilidade de compreensão e
importantes. Quem sublinha com inteligência está concorre para aumentar a velocidade na leitura.
constantemente atento à leitura.

7. Não interromper a leitura; a sequência do texto


deixará bem claro o sentido da palavra
desconhecida; anote, a palavra desconhecida em 8. Ler e entender o que leu. Interagir com o
um papel avulso e continue a ler. Ao final de um assunto tornando-o parte do seu dia-a-dia.
capítulo, apanhe o dicionário para esclarecer todas
as palavras anotadas como desconhecidas.

9. Não se lamentar por não ter estudado ontem. 10. Pronunciar as palavras: "Eu vou estudar duas
Começar agora. Nunca diga "segunda-feira eu páginas", "Vou dominar estas regras agora". Diga
começo”; quer passar? Então comece agora, já! tudo com palavras firmes a si mesmo; uma proposta
firme para o seu subconsciente.

11. Também muitas repetições ajudam a fixar. De 12. Dê aula para alguém. Demonstre uma parte da
tanto ver você se acostuma com o assunto. Reveja a matéria para um colega e o colega demonstra a
matéria sempre; pois a cada revisão pequenos parte dele da matéria para você. Estudar em equipe
problemas não percebidos são resolvidos e outros anima quando há participação e um ajuda o outro a
são melhores fixados. não desistir e assim o estudo pode ir mais longe.

14. Alimentação é a energia da vida, procure


alimentos que contenham açúcares naturais (frutas);
porque o cérebro se alimenta exclusivamente de
13. Corpo cansado assimila menos matéria. Por isso açúcar (procure não se empanturrar e não ficar
o sono é fundamental. comendo durante os estudos porque pode atrapalhar
- vai perder tempo porque a concentração estará
dividida entre comer e ler use este momento para
olhar ao longe e respirar profundamente).

Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste documento pode ser reproduzida, armazenada ou introduzida em um sistema de recuperação, ou transmitida de
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AUXILIAR DE MOVIMENTAÇÃO DE
CARGAS/ HOMEM DE ÁREA

MÓDULO 1 – AUXILIAR DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS / HOMEM DE ÁREA

O Auxiliar de movimentação de cargas / Homem de área é o profissional


encarregado de executar tarefas complementares de movimentação de cargas, além
de outras atividades menos frequentes. Este treinamento visa preservar, transmitir e
estimular o conhecimento básico indispensável em operações offshore. Conferindo a
correta avaliação dos riscos envolvidos sob o aspecto técnico, operacional, e
comportamental, proporcionando assim, melhores práticas de segurança, meio
ambiente e saúde. A experiência adquirida no ambiente de trabalho é sempre
importante, porém os avanços tecnológicos de equipamentos e seus acessórios, os
procedimentos adotados nos trabalhos, a atualização das normas, nos levam a
buscar o aprofundamento dos conhecimentos, revendo velhos conceitos e buscando
novas ideias e expectativas.

A função de Homem de Área é de suma importância, pois ela é o elo entre as


demais. O trabalho exige um elevado espírito de equipe e organização. A dedicação
é uma atitude que propicia o bom trabalho do profissional, buscando a realização
perfeita das funções, diferindo um indivíduo dos outros. Alguns indivíduos se saem
melhor pela sua formação, outros pelo conhecimento adquirido na prática, dedicação
ou pela observação e cumprimentos de procedimentos adequados. Melhor ainda é o
diferencial da qualificação. Uma qualificação conquistada após a formação de
determinada função já é vista como necessidade fundamental no mercado de
trabalho, pois o empregado “pronto” proporciona a segurança, produtividade, e
consciência no trabalho. Tudo isso tende a somar e agregar maior valor ao
profissional qualificado no conjunto das demais funções exercidas no conjunto.

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AUXILIAR DE MOVIMENTAÇÃO DE
CARGAS/ HOMEM DE ÁREA
UNIDADE 1:- ATRIBUIÇÕES DE UM AUXILIAR DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGA
/ HOMEM DE ÁREA

1. Conhecer sinalização convencional com as mãos;

2. Executar amarrações seguras das cargas;

3. Proceder inspeções em cabos de aço e acessórios;

4. Fazer manutenção em cabos de aço e acessórios;

5. Auxiliar o OMT na manutenção do guindaste;

6. Zelar pelos cabos de aço e acessórios;

7. Manter sempre a arrumação e limpeza da área de trabalho;

8. Impedir que pessoas, não envolvidas na atividade, transitem na área;

9. Ter habilidade com cesta de transbordo de pessoal (offshore);


10. Utilizar sempre cabos guia nas cargas;

11. Nunca posicionar em baixo de cargas suspensas.

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AUXILIAR DE MOVIMENTAÇÃO DE
CARGAS/ HOMEM DE ÁREA
UNIDADE 2: – DEFINIÇÃO DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGA

Atividade que tem como finalidade retirar a carga do local de origem e leva-la
até o seu local de destino. Utilizando equipamentos ou a força humana, de forma
planejada, para promover que o içamento, a movimentação, e o armazenamento,
sejam realizados sem riscos, evitando incidentes ou acidentes no desenvolvimento
desta atividade.
Atividade impactante no suprimento logístico das unidades de perfuração e
produção de poços de petróleo, logo é considerada uma atividade de grande
responsabilidade, portanto falhas, incidentes ou acidentes, determinam custo
financeiro significativo, e principalmente coloca em risco a segurança de pessoas
envolvidas no desenvolvimento destas atividades.
Realizar este trabalho com a utilização de equipamentos e acessórios
certificados e inspecionados, fazer uso de equipamentos de proteção individual
(EPI), praticar o monitoramento constante e qualificação de todos os integrantes da
EQUIPE DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGA promoverá segurança e efetividade ao
desenvolvimento desta atividade.

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AUXILIAR DE MOVIMENTAÇÃO DE
CARGAS/ HOMEM DE ÁREA
UNIDADE 3: PLANEJAMENTO DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS

Trabalho em Equipe:
Nenhum bom líder trabalha sozinho.
Deve haver abertura com os colaboradores permite que as relações interpessoais
sejam mais positivas. Além disso, cada um tem uma bagagem singular. Ouvir o time
permite acessar a riqueza desse repertório, abrindo espaço para inovações e
transformações.

Formar bons times demanda alguns elementos básicos, como o conhecimento das
características de cada colaborador. Isso significa avaliar os pontos fortes e fracos
de cada profissional. O intuito não é promover discriminações e julgamentos, mas
sim, saber explorar o potencial de cada um.
Dessa forma, é possível desenvolver estratégias para maximizar as habilidades do
time e promover melhorias naqueles aspectos que podem não estar indo bem.
Assim, sua equipe cresce na carreira e no âmbito pessoal. Esse desenvolvimento
também traz melhores resultados para a corporação.

Saiba lidar com erros:


A equipe de sucesso não é formada por profissionais perfeitos. Todo colaborador
falha e mesmo os melhores times enfrentam dificuldades e imprevistos. A grande
diferença é o que fazer com esses obstáculos.
É possível utilizar os erros como grandes fontes de aprendizagem. Cada problema
pode trazer reflexões e ajudar no aprimoramento da postura no trabalho. Os
fracassos podem ser vistos como oportunidades para entender e corrigir as
estratégias e comportamentos do grupo que têm sido pouco efetivos e também para
estimular o apoio entre os colegas.

É preciso ter retorno sobre a realização das atividades:


Dar um retorno para a equipe sobre o trabalho é fundamental. Para isso, não é
preciso esperar que ocorra algum erro grave ou então algum sucesso muito grande.
O feedback deve ser um hábito, algo alimentado no cotidiano para que o seu time
saiba bem o que você espera dele.
Essa atividade deve ser feita por meio de elogios e críticas construtivas. Seja cordial
e paciente, dando espaço aos colaboradores para apresentarem suas razões em
caso de falhas. Os trabalhadores se sentem melhor quando têm reconhecimento e
quando podem ver que as tarefas realizadas foram avaliadas, mesmo quando não
foram tão bem-sucedidas.
Lembre-se também que, sem um feedback, o colaborador não tem como saber se
atendeu ou não à expectativa. Seja positivo ou negativo, o retorno é importante para
trazer motivação para a equipe e também para nortear as ações, de forma que o
time aperfeiçoe o seu trabalho.

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AUXILIAR DE MOVIMENTAÇÃO DE
CARGAS/ HOMEM DE ÁREA
UNIDADE 4: COMPETÊNCIAS DOS MEMBROS DA EQUIPE

O empregado é dependente do gerenciamento e supervisão de liderança. Todos os


empregados devem trabalhar em uma atmosfera que lhes permita exercitar
livremente a liderança. Todos os empregados devem trabalhar em uma atmosfera
que lhes permita exercitar suas responsabilidades livremente para sugerir melhorias,
precaução dos colegas de trabalho e interromper tarefas de trabalho quando
condições representem uma ameaça a qualidade, saúde, segurança, meio ambiente
e responsabilidade social.

Os empregados devem:

 Ser competentes para desenvolver tarefas designadas;

 Entender e cumprir com os procedimentos e regulamentos de saúde,


segurança e meio ambiente;

 Entender e cumprir com o uso do equipamento de segurança;

 Relatar condições inseguras;

 Identificar e corrigir os atos inseguros de colegas de trabalho;

 Ajudar no treinamento de colegas de trabalho;

 Informar todos os incidentes, ferimentos e doenças, não importa a extensão,


para a supervisão, imediatamente;

 Participar em atividades do Comitê de Segurança quando exigido.

 Competências do Líder
1) Inteligência Emocional: Assim como os liderados, o líder também é um ser
humano, com pressões, sentimentos e emoções, apenas em uma posição de
comandar e engajar a equipe. São cinco áreas da I.E.: Capacidade de detectar um
sentimento, de lidar com o sentimento, automotivação, reconhecimento da emoção
dos outros e habilidades nos relacionamentos interpessoais.
2) Comunicação Efetiva: Essa pode ser eleita como uma das características mais
importantes de um líder. Por natureza a comunicação depende de dois lados. O
primeiro, da fala: ao delegar tarefas, compartilhar seu conhecimento e dados
importantes dos projetos, além de dar feedbacks pontuais a fim de reduzir erros. O
segundo, da escuta: saber ouvir o seu liderado e o que está por trás das palavras,
buscando identificar possíveis soluções e inovações.

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AUXILIAR DE MOVIMENTAÇÃO DE
CARGAS/ HOMEM DE ÁREA
3) Relacionamento Interpessoal: Ele consegue construir boas relações com sua
equipe e seus superiores, proporcionando um clima positivo dentro da equipe.
4) Coesão e Confiança: É muito comum o liderado buscar congruência entre o que
o líder diz e o que ele faz. Quando ela não acontece, a equipe pode se sentir
desmotivada e deixe de aceitar tão facilmente o que for delegado, criando um clima
ruim dentro da empresa.
5) Visão de Futuro: Em qualquer área, visão de futuro é ter clareza do objetivo final.
Assim entender os reais motivos pelo que tenho que fazer hoje para dar mais um
passo rumo ao objetivo. Quando o líder consegue despertar essa visão em sua
equipe, se torna fácil engajar os colaboradores para que nos momentos de trabalho
eles utilizem seu máximo desempenho.
6) Organização: o dia a dia de uma empresa inclui diversas demandas e
responsabilidades, e para não se perder no meio delas é fundamental a elaboração
de um cronograma.
7) Respeito: Cada profissional dentro de uma equipe possui diversas habilidades e
limitações, cada um possui um sistema de valores e crenças. Um bom líder é aquele
que consegue respeitar as diferenças entre cada um, valorizando seu lado humano,
utilizando o máximo das habilidades individuais.
8) Humildade: É saber se colocar no lugar do outro e não projetar todas as suas
habilidades sobre ele. É enxergar o liderado de acordo com suas habilidades e
limitações, sem se colocar em um nível superior.
 Operador de Guindaste:
As competências exigidas dos operadores devem estar à altura do equipamento e
da dificuldade da operação a ser desenvolvida.
É muito importante que o operador esteja familiarizado com o equipamento.
Perfil psicológico específico, conhecimento teórico e habilidade no controle da carga.
O perfil psicológico desejado para operadores é: atenção super aguçada, dividida e
alternada, que possibilita a tomada de decisão rápida.
Uma visão espacial e de profundidade, facilita a antecipação dos perigos como por
exemplo uma pessoa estranha entrando na área da carga.
Por fim, os operadores devem possuir habilidade suficiente para controlar a carga
nas manobras mais difíceis, e isso não é conseguido de um dia para o outro – vai
depender da sua experiência como operador.
 Sinalizador
Preparar, movimentar cargas e descargas de mercadoria inclusive cargas especiais.
Definir e realizar uma APR - Análise Preliminar de Riscos. Estabelecer comunicação,
emitir, receber e verificar mensagens.
Conhecer os sinais convencionados internacionalmente.

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AUXILIAR DE MOVIMENTAÇÃO DE
CARGAS/ HOMEM DE ÁREA
Interpretar POP - Padrões de Operação.
Realizar pré inspeções básicas, implementos e acessórios para movimentação de
cargas.
Além de exercer a função de orientar sinalização e amarração de cargas, seguindo
normas de segurança, higiene, qualidade e proteção ao meio ambiente.

 Auxiliar de movimentação de carga


Função de grande responsabilidade no auxílio para o desenvolvimento do trabalho,
que através da sua capacitação e proatividade, estará apto a executar verificações
quanto a capacidade de carga devida do material a ser utilizado para cada tipo de
amarração, conferir o bom estado dos acessórios a serem utilizados, executar as
amarrações corretas para cada situação, ajudar no “controle e direcionamento da
carga” com o uso de bastões e cabo guia, participar da análise preliminar de risco,
ajudando a planejar o desenvolvimento do trabalho.

Programa De Observação De Treinamento De Segurança (S.T.O.P).

Focando na responsabilidade individual para segurança, o STOP ensina os


empregados através da organização como serem observadores qualificados, como
prevenir recorrência de atos inseguros antes que eles resultem em ferimentos e
doença ocupacional e como reforçar práticas de trabalho seguro. O STOP comunica
claramente o compromisso de gerenciamento de segurança através da organização
inteira. As atividades positivas de segurança no trabalho geradas regularmente pelo
programa de segurança estabelecido como sendo o primeiro em importância de
custo, produtividade, moral e qualidade nas mentes de todos os empregados.

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AUXILIAR DE MOVIMENTAÇÃO DE
CARGAS/ HOMEM DE ÁREA
UNIDADE 5: LEGISLAÇÃO E PROCEDIMENTOS

Procedimento Operacional Padrão (POP)


procedimento escrito e autorizado que transmite instruções detalhadas para a
realização de operações específicas na área técnica e em outras atividades de
natureza geral de uma empresa.
A elaboração do POP deve ser feita de forma clara, objetiva e minuciosa de modo
que qualquer outro colaborador possa entender o que está descrito nele.
Toda empresa precisa deles para garantir que seus funcionários
estejam conscientes do roteiro de trabalho e da correta execução de tarefas, sejam
elas técnicas, administrativas ou manuais.

Análise Preliminar de Risco (APR):

A análise de risco é o levantamento técnico detalhado dos riscos potenciais de


acidentes presentes em um novo projeto, mudanças de estruturas, atividades gerais
e específicas.

Para esse levantamento de dados, devemos sempre estar respondendo as


perguntas abaixo:

 O que pode ocorrer de errado?

 Quais são as causas básicas dos eventos indesejados?

 Quais são as frequências de ocorrência dos acidentes?

 Quais são as consequências?

 Os riscos são toleráveis?

Características de Análise de Risco:

 A análise de riscos busca discutir o que pode dar errado. Na escola se


aprende como fazer a coisa certa

 Não dispensa boas normas de projeto, adequados procedimentos de operação


e manutenção.

 Discute a possibilidade de desvios de projeto, operacionais ou manutenção


transformarem-se em acidentes maiores.

 Não tem caráter determinístico.

 Não há uma resposta exata a uma pergunta.


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AUXILIAR DE MOVIMENTAÇÃO DE
CARGAS/ HOMEM DE ÁREA
Legislação e Procedimento De Movimentação De Carga:
NORMAS REGULAMENTADORAS

 NR – 06 - Equipamentos de Proteção Individual;

 NR – 11 - Transporte/movimentação, armazenamento e manuseio de


materiais;

 NR – 12 - Máquinas e equipamentos;

 NR – 17 - Ergonomia;

 NR - 34 - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção


e reparação naval.

 NR - 37 – Saúde e segurança em plataformas de petróleo.

NORMAS BRASILEIRAS (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS)


ABNT.

 NBR 4.309 - Guindastes/Cabos de Aço – Critérios de inspeção e descarte;

 NBR 5.977 - Contêiner;

 NBR 6.320 - Cabos de aço (usos gerais);

 NBR 12.176 – Cilindros para gases.

 NBR 13.541 – Lingas de Laço de Cabo de Aço;

 NBR 13.545 - Movimentação de Cargas – Manilhas;

 NBR 14.768 – Guindastes articulados hidráulicos;

Segundo a NR-34, o procedimento para movimentar cargas deve adotar uma


sequência de atitudes, para ser executado com segurança:

- Sinalizar a área de movimentação, garantindo a proibição do trânsito ou da


permanência de pessoas sob a carga suspensa;
- Somente utilizar ganchos dos moitões com trava de segurança;
- Proibido jogar e arrastar os acessórios de movimentação de cargas;
- Proibida movimentação simultânea de cargas com o mesmo equipamento;
- Proibido interromper a movimentação mantendo a carga suspensa;

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AUXILIAR DE MOVIMENTAÇÃO DE
CARGAS/ HOMEM DE ÁREA
MÓDULO 2 – TIPOS DE CARGA

UNIDADE1: CARACTERÍSTICAS DE DIFERENTES TIPOS DE CARGA

BAGS

Observar a capacidade do Bag antes de usá-lo para transportar qualquer material.


Inspecionar alças, costuras e o corpo do Bag antes de usá-lo para movimentação de
materiais. Não colocar em Bags materiais pontiagudos, que possam romper seu
tecido ou lona. Não esbarrar o Bag em nenhum outro material estrutura ou
equipamento, durante sua movimentação com ou sem carga, pois há risco de
rompimento do mesmo. É proibido usar Bags para transporte de qualquer tipo de
líquidos, inclusive inflamáveis e corrosivos.

PARA EVITAR ACIDENTES COM MOVIMENTAÇÃO DE BAG’S:

• Içar um bag por vez;

• Utilizar cintas individuais, com o comprimento suficiente para ter um ângulo


igual ou menor que 30 graus;

• Quando o bag for suspenso suas alças não pode ter laços ou nós.

Figura 01: Bag

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AUXILIAR DE MOVIMENTAÇÃO DE
CARGAS/ HOMEM DE ÁREA
Figura 02: Bag Suspenso

CAIXAS METÁLICAS

Os ferimentos mais comuns que as pessoas sofrem quando trabalham de modo


errado com caixas metálicas são:

 Esmagamentos de dedos e mãos;

 Fraturas;

 Amputações;

Figura 03: Esmagamento de dedos e mãos

Para movimentar caixas metálicas, usar eslingas com capacidade adequada com
pernas de comprimento, no mínimo, igual à maior dimensão da caixa. Deverá ser
usado guindaste, ponte rolante ou talha.

Figura 04: Caixa metálica

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AUXILIAR DE MOVIMENTAÇÃO DE
CARGAS/ HOMEM DE ÁREA
Para abrir e fechar tampas de caixas metálicas, usar cinta, que deve ser amarrada
pelo menos duas alças na tampa. Para abrir a tampa, posicionar a caixa metálica
longe de anteparas e obstáculos para permitir sua completa abertura. Içar
preferencialmente com guindaste, talha, ponte rolante ou girafa.
Abrir a tampa em ângulo maior que 90° e travar na posição aberta, evitando o
retorno ou queda da mesma. Não posicionar partes do corpo entre a tampa e a
borda da caixa durante a abertura ou fechamento. Não utilizar cordas na abertura,
amarração ou fechamento de tampas nas mesmas.

Não escorar ou abrir tampas de caixas metálicas com madeiras, escoras, canos,
tubos, cantoneiras etc. Usar as travas da tampa das mesmas, cabos de aço ou
correntes para manter a mesma travada na posição aberta.

Um bom trabalho, sem acidentes, depende de:

1. Dizer NÃO ao improviso.

2. Planejar bem a movimentação da carga.

3. Escolher corretamente os acessórios.

4. Seguir os procedimentos à risca.

5. Trabalho sem acidente é possível, nada justifica o acidente.

CONTÊINERES

Para movimentação do contêiner, usar eslingas com capacidade adequada com


pernas de comprimento, no mínimo, igual a maior dimensão do contêiner, deverá ser
usado guindaste ou empilhadeira. As cargas acondicionadas em contêineres devem
ser fixadas de modo a evitar desmoronamentos ou deslocamentos.

Nas portas dos contêineres com abertura lateral, devem ser instaladas redes para
evitar quedas dos materiais acondicionados quando da abertura dessas portas. Ao
entrar nos contêineres, olhe onde pisa, tomando cuidado com tábuas com pregos,
etc. É proibida a utilização de cordas na abertura ou fechamento de tampas de
contêineres.

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AUXILIAR DE MOVIMENTAÇÃO DE
CARGAS/ HOMEM DE ÁREA

Figura 05: Contêineres

CAIXAS DE MADEIRA

Ao movimentar caixas de madeira, certifique-se quanto a:

Figura 06: Contêineres

 Peso e dimensões da caixa;

 Posição em que a caixa deve ser movimentada (setas “este lado para cima”);

 Conteúdo da caixa quanto a presença de produtos químicos, inflamáveis, etc


(consultar a FDS);

 Não existência de materiais ou equipamentos soltos que possam provocar


desequilíbrio da caixa quando movimentada;

 Conteúdo da caixa quanto á fragilidade do material embalado;

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AUXILIAR DE MOVIMENTAÇÃO DE
CARGAS/ HOMEM DE ÁREA
 Existência de pregos, farpas, grampos, clipes, fitas de metal afiadas e outros
que possam causar lesões em suas mãos;

 Siga as regras de ergonomia para manuseio de caixas de madeira;

 Sempre que possível utilize carrinhos ou transpaleteiras para movimentação


de caixas de madeiras;
 No descarte de madeiras oriundas de desmontagem de caixas ou
engradados, cuide para que pregos ou grampos não fiquem expostos, ferindo
alguém;

 No empilhamento de caixas, cuide para que as caixas mais volumosas e


pesadas fiquem na base da pilha e as mais leves e menores, no topo da
mesma;

 Não empilhe engradado;

 No armazenamento em prateleiras, cuide para que as caixas de maior volume


e mais pesadas fiquem nas prateleiras inferiores e as mais leves e menos
volumosas;

 ziquem nas prateleiras superiores;

SKIDS

Os olhais dos skids devem ser inspecionados quanto a corrosão, amassamento ou


danos, antes de qualquer movimentação. Os equipamentos e materiais
transportados em skids devem ser firmemente fixados ao skids com cintas,
parafusos e porcas, conforme o caso. Estes acessórios de fixação devem ser
inspecionados antes de qualquer movimentação.

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AUXILIAR DE MOVIMENTAÇÃO DE
CARGAS/ HOMEM DE ÁREA

Figura 07: Skids

TAMBORES E BOMBONAS

Antes de movimentar qualquer tambor, é imprescindível conhecer seu conteúdo afim


de que sejam tomadas precauções. Conhecer a ficha com dados de segurança
(FDS) é obrigatório. Em caso de vazamento de produtos por danos ou corrosão em
tambores, a primeira providência é verificar a especificação do produto e se o
mesmo é prejudicial à saúde humana, meio-ambiente ou se é inflamável.

Após essa providência e, com os devidos cuidados, o produto remanescente deverá


ser transferido para outro tambor íntegro e vazio e devidamente identificado com o
produto acondicionado. O produto vazado deverá ser recolhido e descartado
adequadamente em tambor devidamente identificado quanto ao produto ali
destinado. Quanto manusear produtos químicos perigosos ou inflamáveis, devem
ser tomados cuidados especiais no que diz respeito a prevenção de derramamentos.
Para serem movimentados, os tambores deverão estar bem fechados.

Figura 08: Tambores

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AUXILIAR DE MOVIMENTAÇÃO DE
CARGAS/ HOMEM DE ÁREA

Figura 09: Equipamento para transportar tambor

Tambores e bombonas cheios ou vazios deverão ser transportados em cestas ou


redes apropriadas. É proibido o transporte de tambores ou bombonas contendo
produtos perigosos, tóxicos e inflamáveis, em caixas metálicas ou contêineres. É
proibido transportar bombonas pela alça, pois a mesma não foi projetada para esse
fim, mas só para deslocar com auxílio de outra pessoa. É proibido rodar ou rolar no
piso tambores cheios.

A movimentação de tambores cheios não deverá ser realizada manualmente. Nunca


incline manualmente um tambor cheio desconsiderando seu centro de gravidade, ele
poderá tombar no chão ou voltar à posição original abruptamente, causando
acidentes.

Figura 10: Bombonas

Somente tambores vazios ou com 1/3 de sua capacidade poderão ser


movimentados manualmente. Tambores com resíduo de coletas podem ser
movimentados manualmente desde que respeitada à condição acima. Ao
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AUXILIAR DE MOVIMENTAÇÃO DE
CARGAS/ HOMEM DE ÁREA
movimentar um tambor manualmente, dentro das condições permitidas, cuide para
que o mesmo não imprense suas mãos contra outros tambores, anteparas ou seus
pés contra o piso.

Qualquer empilhamento de tambores cheios somente poderá ser realizado sobre


berços na posição horizontal com no máximo 3 camadas. Tambores vazios deverão
ser armazenados horizontalmente em no máximo 2 camadas. Tambores vazios
estocados verticalmente deverão ser armazenados em uma só camada e sobre
pallets. Quando for descarregar cesta com tambores usar garras para tambores, e
não usar cintas de nylon, pois pode o mesmo escorregar e acidentar alguém.

CILINDROS E GÁS PRESSURIZADOS OU VAZIOS

Para movimentação segura de cilindros de gás pressurizados e vazios, seguir


precauções abaixo:

 Não movimentar, transportar, içar ou guindar os cilindros sem capacete de


proteção das válvulas.

 Cuidados devem ser tomados para não imprensar mãos e pés ao movimentar
os cilindros de gás.

 Somente é permitida pequena movimentação manual do cilindro para retirada


do skids e posicionamento do carrinho para fazer a movimentação do cilindro
até sua área de destino.

 Só içar os cilindros em skids adequados.

 De forma alguma içar o cilindro em seus respectivos carrinhos.

 Para transporte de longas distancias prender os cilindros ao skids através de


cintas ou fitas metálicas.

 Não lubrificar com óleo ou graxa: eslingas e acessórios usados para


movimentar cilindros de oxigênio.

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Figura 11: Cilindros de Oxigênio

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CARGAS/ HOMEM DE ÁREA

MÓDULO 3 - MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS

UNIDADE 1: INTRODUÇÃO A MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS

CONCEITO

A movimentação de cargas é a técnica utilizada para içar ou transportar uma


determinada carga, até seu local de montagem ou armazenagem, com utilização de
equipamentos ou manualmente.

 Guindaste;

 Ponte Rolante;

 Talha.

Equipamentos Utilizados Na Movimentação De Carga

Movimentar materiais é uma tarefa que demanda grande esforço. A utilização de


equipamentos adequados para cada tipo de material a ser transportado pode
contribuir para uma melhor execução desta tarefa. Cada vez mais, novos
equipamentos, mais modernos e sofisticados, são introduzidos no mercado, e a
escolha do melhor equipamento depende de muitas variáveis, como o custo, o
produto a ser manuseado, a necessidade ou não de mão de obra especializada,
espaço disponível, entre outros.

Neste capítulo, falaremos um pouco sobre os principais equipamentos utilizados na


movimentação de materiais dentro de um armazém, explicando a utilização de cada
um, ressaltando suas vantagens e desvantagens.

O manuseio ou a movimentação interna de produtos e materiais significa transportar


pequenas quantidades de bens por distâncias relativamente pequenas, quando
comparadas com as distâncias na movimentação de longo curso executadas pelas
companhias transportadoras. É atividade executada em depósitos, fábricas, e lojas,
assim como no transbordo entre tipos de transporte. Seu interesse concentra-se na
movimentação rápida e de baixo custo das mercadorias (o transporte não agrega
valor e é um item importante na redução de custos). Métodos e equipamentos de
movimentação interna ineficientes podem acarretar altos custos para a empresa
devido ao fato de que a atividade de manuseio deve ser repetida muitas vezes e
envolve a segurança e integridade dos produtos.

Além disso, a utilização adequada dos recursos contribui para o aumento da


capacidade produtiva e oferece melhores condições de trabalho para os
empregados da empresa.

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AUXILIAR DE MOVIMENTAÇÃO DE
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UNIDADE 2: EQUIPAMENTOS

Existe uma ampla variedade de equipamentos de movimentação de materiais de


tamanhos, volumes e formas diversas. Os tipos mais comuns são:

Sistemas de Manuseio para Áreas Restritas

São feitos para locais onde a área é elemento crítico: por isso são bastante
utilizados em almoxarifados. A ponte rolante é o equipamento mais utilizado entre
todos.

a) Pontes rolantes: Viga suspensa sobre um vão livre, que roda sobre dois
trilhos. São empregadas em fábricas ou depósitos que permitem o
aproveitamento total da área útil (armazenamento de ferro para construção,
chapas de aço e bobinas, recepção de carga de grandes proporções e peso.

Vantagens: elevada durabilidade, movimentam cargas ultra pesadas, carregam e


descarregam em qualquer ponto, posicionamento aéreo. Desvantagens: exigem
estruturas, investimento elevado, área de movimentação definida.

Figura 12: Ponte rolante Figura 13: Ponte rolante

b) Stacker Crane: Consiste numa torre apoiada sobre um trilho inferior e guiada
por um trilho superior. Pode ser instalada em corredores com menos de 1
metro de largura e algumas torres atingem até 30m de altura. Exige alto
investimento, mas ocasiona uma grande economia de espaço.

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AUXILIAR DE MOVIMENTAÇÃO DE
CARGAS/ HOMEM DE ÁREA

Figura 14: Stacker Crane

c) Pórticos: São vigas elevadas e auto-sustentáveis sobre trilhos. Possuem


sistema de elevação semelhante ao das pontes rolantes. Os pórticos são
utilizados no armazenamento em locais descobertos. Vantagens: maior
capacidade de carga que as pontes rolantes, não requer estrutura.
Desvantagens: menos seguro, interfere com o tráfego no piso, e é mais caro.

Figura 15: Pórtico de 30ton para pré-fabrico de antifers

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AUXILIAR DE MOVIMENTAÇÃO DE
CARGAS/ HOMEM DE ÁREA
Figura 16: Pórtico e plataforma de trabalho para poço de 400m de profundidade

Figura 17: Pórtico de 180ton para colocação de aduelas

TALHAS MOTORIZADAS

Figura 18: Talhas Motorizadas

Podem ser:

• Elétricas;

• Pneumáticas.

Atenção: Guinchos e Talhas devem ser fixados em pontos pré-estabelecidos,


testados e certificados tais como: olhais e monovias. Outros pontos, devem ser
criteriosamente estudados e liberados, por profissional habilitado.

Guindaste

É um aparelho com lança giratório, com sistema de levantamento de carga


construído segundo o princípio da gangorra; corretamente dimensionado, executará
a contento todo o serviço. Corretamente operado, trará rapidez e segurança a
operação.

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CARGAS/ HOMEM DE ÁREA

Figura 19: Guindaste

Tipos de guindastes

a) Guindaste sobre Esteira com Lança Treliçada

 Utilizado em serviços repetitivos, onde não é necessária a variação do


comprimento da Lança;

 Utilizado em locais de difícil acesso, com terreno irregular ou sem firmeza;

 Guindaste de grande capacidade, podendo se locomover com a carga;

 Não são aconselhados para serviços que necessitem de grandes


deslocamentos ou deslocamentos constantes;

 Recomendado para serviços de escavação bate estacas, trabalhos


portuários e grandes movimentações de carga em geral.

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CARGAS/ HOMEM DE ÁREA

Figura 20: Guindaste sobre esteira

b) Guindaste sobre Caminhão com Lança Treliçada

 O acionamento do guindaste é independente do caminhão;

 Utilizado em serviços repetitivos, onde não é necessária a variação do


comprimento da lança;

 Devido a sua constituição sobre caminhão, pode vencer grandes


deslocamentos na área de trabalho;

 Necessita de terreno firme e regular para que possa operar;

 Guindaste de grande capacidade de carga, não podendo se locomover com


a carga;

 Recomendado para serviços de montagem industrial e grandes obras de


engenharia.

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CARGAS/ HOMEM DE ÁREA

Figura 21: Guindaste sobre Caminhão com Lança Treliçada

c) Guindaste Hidráulico com Lança Telescópica sobre Caminhão

 O acionamento do guindaste é independente do caminhão;

 Utilizado em serviços diversos, onde haja a necessidade constante de


variação do comprimento da lança;

 Necessidade de terreno firme e regular para que possa operar;

 Pode vencer grandes deslocamentos na área de trabalho;

 Guindaste de grande capacidade de carga, não podendo se locomover com


a carga;

 Devido a sua grande versatilidade na variação no comprimento da lança é


recomendado para serviços de levantamentos de cargas diversas, levando-
se em conta sua tabela de carga.

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Figura 22: Guindaste hidráulico sobre caminhão

d) Guindaste Auto Propulsor com Lança Telescópica

 Utilizado em serviços repetitivos onde é necessária a avaliação do


comprimento da lança;

 Necessita de terreno firme e regular para que possa operar com segurança;

 Ideal para serviços em áreas apertadas, onde as manobras são dificultadas;

 Equipamento versátil no deslocamento, pois os comandos de acionamento


do guindaste são na mesma cabine dos comandos de deslocamento.

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AUXILIAR DE MOVIMENTAÇÃO DE
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Figura 23: Guindaste auto propulsor Figura 24: Guindaste auto propulsor

e) Guindaste sobre Pedestal

As grandes plataformas de perfuração e produção de petróleo, navios e balsas

utilizam guindastes fixos à estrutura dotada de lança treliçada de comprimento

constante. A maioria destes guindastes possui dispositivos de segurança extras

para o seu uso em unidades marítimas, tais como:

 Balança de Carga para aferir com exatidão o peso de cada carga que está
sendo içada;

 Anemômetro para medir a velocidade do vento;

 Limitadores de Curso de Cabo, Curso de Lança e Excesso de Peso;

 Utilizados em serviços repetitivos, onde não e necessária à avaliação do


comprimento da lança;
 São dotados de lança treliçada em tubos de aço mais leve ou em
cantoneiras de aço mais pesadas ou mistas;

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 Utilizados em unidades marítimas (Plataformas, Navios e Balsas);

 Guindaste de grande capacidade, não podendo se deslocar;

 Pelo fato de sua estrutura estar fixa a um pedestal, é recomendado que


trabalhe dentro da tabela de carga, pois o mesmo não tem aviso prévio de
perda de sua estabilidade.

Figura 25: Guindaste sobre pedestal Figura 26: Guindaste sobre pedestal

f) Sobre pedestal box boom e knucle boom

O guindaste hidráulico Box Boom e Knuckle Boom, foi projetado para içar cargas

em unidades offshore com ênfase na simplicidade e facilidade de operação,

facilidade de manutenção e alto nível de segurança. O guindaste Box Boom (Lança

Tipo Caixa) recebeu seu nome, devido a construção de sua Lança.Tanto a Box

quanto a Nuckle Boom, são Lanças são feitas em aço de alta resistência, onde

devido sua construção dobrada tipo caixa e uma solda de selagem previnem a

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AUXILIAR DE MOVIMENTAÇÃO DE
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estrutura de ferrugem interna e corrosão. Estes dois tipos de guindastes

diferenciam-se pela variação do raio de operação, onde o Box Boom trabalha com

uma lança fixa e o Knucle Boom possuindo sua lança bipartida (lança principal e Jib)
trabalha variando-a cada parte individualmente, reduzindo assim os efeitos da dinâmica ao mar.

Figura 27: Box boom

Figura 28: Knuckle Boom

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UNIDADE 3: MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO DE GUINDASTE

 Água do radiador;

 Nível de óleo do motor;

 Nível de combustível;

 Nível de óleo da transmissão (Verificar a frio);

 Limpeza da cabine;

 Inspecione e lubrifique os cabos, tambores e polias do moitão e bola;

 Inspecione sistemas hidráulicos, pneumáticos,elétricos;

 Lubrificação da pista de giro;

 Inspeção visual de patolas e sapatas.

 Integridade física da lança e suas seções estendidas;

 Enrolamento ordenado do tambor.

Atribuições de um mecânico

 Manutenções preventivas e corretivas fora das atribuições dos operadores;

 Acompanhamento das fichas periódicas;

 Registro no livro do equipamento.

Figura 29: Manutenção do guindaste

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AUXILIAR DE MOVIMENTAÇÃO DE
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Segurança no içamento de carga com guindaste

 O guindaste não operará com fortes ventos como estipulado pelo fabricante
ou contido no Manual de Operações do aparelho (usualmente 30 nós);

 Todos os equipamentos de levantamento serão inspecionados pelo operador


ou pessoa competente antes de ser usado;

Guindastes somente são projetados para içamentos verticais. Movimentos de lado


ou desequilibrados, em geral, podem causar danos. Içando uma carga mal
distribuída pode entortar ou quebrar o cabo da carga, fazendo o cabo de aço ficar
preso e quebrar a polia, e o mais importante, pode diretamente ou indiretamente
quebrar o cabo de aço e por conseguinte soltar a carga.

Figura 30: Movimentação de carga

 Conduza as operações de içamento de tal um modo que se existir qualquer


falha no equipamento, ninguém será ferido. Assegure-se de que ninguém
está posicionado entre a carga e qualquer outro objeto, pois a carga pode
balançar e causar ferimentos ou danos;

 Levante a carga lentamente alguns centímetros para minimizar o balanço e


de modo que você possa verificar os cabos. Se tudo estiver bem, levante a
carga lentamente o bastante para se ter um deslocamento livre de obstáculos;

 Depois de mover a carga para o local desejado, abaixe o gancho lentamente,


tocando o chão e assim as eslingas podem ser desconectadas. Depois que a
operação de içamento estiver concluída, mova a lança para um local seguro
com o gancho retraído.

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MÓDULO 4 – NBR 13.541 LINGAS DE AÇO DE CABO DE AÇO

UNIDADE 1: CABOS DE AÇO

 Cabos são elementos de transmissão que suportam cargas (força de tração),


deslocando-as nas posições horizontal, vertical ou inclinada;

 Os cabos são muito empregados em equipamento de transporte e na


elevação de cargas, como elevadores, escavadeiras, pontes rolantes etc.

Figura 31: Enrolamento de cabo

Matéria Prima

 Arame de Aço;

 Corda de Sisal ou de Polietileno;

 Lubrificante.

ESPECIFICAÇÕES DO CABO DE AÇO

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AUXILIAR DE MOVIMENTAÇÃO DE
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Figura 32: Especificações do cabo de aço


Alma do cabo de aço

A alma não tem somente função de apoio ou até mesmo de resistência do cabo,
mas funciona também como reservatório de óleo. quando o cabo é solicitado, as
pernas comprimem a alma, que libera o óleo; com isso o atrito dentro do cabo é
reduzido.

 AA = Alma de aço;

 AF = Alma de fibra;

 AFA = Alma de fibra artificial.

Tipos de alma e resistência

Parte interna do cabo de aço

 AF ou AFA (Alma de Fibra): Maior Flexibilidade e Menor Resistência à


Tração;

 AA ou AACI (Alma de Aço): Menor Flexibilidade e Maior Resistência à Tração;

 Acabamento dos Cabos de Aço: Polidos, Galvanizados, Inoxidáveis e


Revestidos.

Resistência dos fios componentes

Denominação Americana Resistência à Tração (kgf/mm²)

M.P.S (Mid Plow Steel) 140/160

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P.S. (Plow Steel) 160/180

I.P.S. (Improved Plow Steel) 180/200

E.I.P.S. (Extra Improved Plow Steel) 200/220

E.E.I.P.S. (Extra Extra Improved Plow Steel) min. 220

Torção

Os arames para virarem cabo têm que ser torcidos em máquinas especiais
chamadas torcedeiras ou cableadoras.

Figura 33: Torcedeira ou cableadora

Torção dos cabos

Torção regular: designação utilizada quando a torção dos arames da camada


externa da perna tem sentido oposto à torção das pernas do cabo. Na torção
regular, o sentido da torção das pernas pode ser tanto da esquerda para a direita
(torção regular a direita) quanto da direita para a esquerda (torção regular a
esquerda).

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AUXILIAR DE MOVIMENTAÇÃO DE
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Figura 34: Cabo regular

Torção lang: Designação utilizada quando o sentido da torção da camada externa


dos arames nas pernas é igual ao da torção das pernas do cabo. Na torção lang, o
sentido da torção das pernas pode ser tanto da esquerda para a direita (torção lang
a direita) quanto da direita para a esquerda (torção lang a esquerda). Aumenta a
resistência ao atrito (abrasão) e dá mais flexibilidade.

Figura 35: Cabo Lang

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AUXILIAR DE MOVIMENTAÇÃO DE
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Figura 36: Torção dos cabos

Algumas aplicações

Figura 37: Extração do minério Figura 38: Teleférico


(minério)

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Figura 39: Plataforma

PRÉ - FORMAÇÃO

Faz-se antes de torcer o cabo ou perna. A perna é forçada a passar entre roldanas,
normalmente três, que lhe dão a forma de espiral. Essa forma é a que terá mais
tarde o cabo. Esse processo faz com que o cabo (ou perna) não se abra quando
cortado.

Figura 40: Cabo de aço com avaria


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AUXILIAR DE MOVIMENTAÇÃO DE
CARGAS/ HOMEM DE ÁREA
 A finalidade aqui é fazer com que o cabo fique "morto“;

 Assim o cabo estará 100% estabilizado e aliviado de tensões;

 A não existência de tensões internas faz com que o cabo tenha mais vida útil;

 Arames porventura rompidos por abrasão, ficam em seu lugar;

 Não se abrem quando cortados, facilitando operações de amarração,


prensagem, engate, etc;

 Quando em carga em lances grandes e trabalhando sozinhos, têm menor


tendência a girar, abrindo-se.

Processo de Fabricação

Figura 41: Bobina

Figura 42: Bobina Figura 43: Bobina

TIPOS DE CABO DE AÇO


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AUXILIAR DE MOVIMENTAÇÃO DE
CARGAS/ HOMEM DE ÁREA

 FILLER – designação utilizada para indicar que na composição das pernas


existem arames principais e arames finos, que servem de enchimento para a
boa acomodação dos outros arames;

 SEALE – designação utilizada para indicar que na composição das pernas


existem pelo menos duas camadas adjacentes com o mesmo número de
arames. todos os arames de uma mesma camada possuem um mesmo
diâmetro;

 WARRINGTON – designação utilizada para indicar que na composição das


pernas existe pelo menos uma camada constituída de arames de dois
diâmetros diferentes e alternados;

Composição dos arames nas pernas

Figura 44: Composição dos arames


PASSO

Figura 45: Cabo de aço (Passo)

Passo do cabo – Comprimento correspondente a uma volta completa da perna ao


redor da alma, é uma espécie de guia visual para a identificação de uma avaria com
um alongamento anormal do passo existe a possibilidade de sua alma esta partida.

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AUXILIAR DE MOVIMENTAÇÃO DE
CARGAS/ HOMEM DE ÁREA
UNIDADE 2: TABELAS DE CAPACIDADE DE CARGA (CMT) – CARGA MÁXIMA
DE TRABALHO (NBR 13.541)

1. Número de pernas e fios:

6 (pernas)X 19 (fios)
6 (pernas)X 36 (fios)
8 (pernas)X 19 (fios)
8 (pernas)X 36 (fios)

2. Alma:

A.A. (Alma de Aço)


A.F. (Alma de fibra natural)
A.F.A. (Alma de fibra artificial)

3. Classificação do Aço:

1770 (N/mm2)
1960 (N/mm2)

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AUXILIAR DE MOVIMENTAÇÃO DE
CARGAS/ HOMEM DE ÁREA
Tabela 01: Carga máxima de trabalho (CMT) para lingas de cabo de aço com
almas de fibra – Classes 6 x 19 ou 6 x 36, Categoria 1.770, com olhais com
presilha.

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AUXILIAR DE MOVIMENTAÇÃO DE
CARGAS/ HOMEM DE ÁREA

Tabela 02: Carga máxima de trabalho (CMT) para lingas de cabo de aço com
almas de fibra – Classes 6 x 19 ou 6 x 36, Categoria 1.960, com olhais com
presilha.

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AUXILIAR DE MOVIMENTAÇÃO DE
CARGAS/ HOMEM DE ÁREA
Tabela 03: Carga máxima de trabalho (CMT) para lingas de cabo de aço com
almas de fibra – Classes 6 x 19 ou 6 x 36, 8 x 36, Categoria 1.960, com olhais
com presilha.

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AUXILIAR DE MOVIMENTAÇÃO DE
CARGAS/ HOMEM DE ÁREA

Formato de içamento:

 Vertical (Extensão, Stropo, “Uma Perna”) – Ângulo de Inclinação (0°):

Figura 45: Linga com um ramal.

 Dois Ramais (“Duas Pernas”) – Ângulo de Inclinação (0° - 45°; entre 45° e
60°):

Figura 46: Linga com dois ramais.

 Três e Quatro Ramais (“Duas Pernas”) – Ângulo de Inclinação (0° - 45°; entre
45° e 60°):

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AUXILIAR DE MOVIMENTAÇÃO DE
CARGAS/ HOMEM DE ÁREA
Figura 47: Linga com três e quatro ramais.

FATOR DE SEGURANÇA

Um cabo de aço não deve ser solicitado ao máximo. Isso tem razões de segurança e
econômicas. Claro, ninguém gostaria de trabalhar ou ficar abaixo de cargas
suspensas por cabos que estão à beira da ruptura. Há o desgaste natural do
material. Trabalhar perto do limite também significa substituir a toda hora.

 WLL – CARGA LIMITE DE TRABALHO;

 Capacidade nominal dos acessórios testados pelos fabricantes;

 É o limite de ruptura, dividido pelo fator de segurança determinantes dos


componentes;

 SWL – LIMITE DE TRABALHO SEGURO;

 Cálculo que deve ser feito em um sistema de levantamento baseado no WLL


dos componentes aferidos pelos fabricantes.

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AUXILIAR DE MOVIMENTAÇÃO DE
CARGAS/ HOMEM DE ÁREA
UNIDADE 3: TEORIA DA MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS

Toda a teoria da movimentação de carga está fundamentada o princípio da


gangorra, ilustrado na figura abaixo.

Centro de gravidade combinado do guindaste:

É a junção de todas as peças do guindaste, sejas elas motor, contra peso, lança e
etc. Em conjunto com os seus pontos de equilíbrio.

Figura 48: Principio da gangorra

Figura 49: Guindaste

Na maioria das sondas, a responsabilidade principal do homem de área é montar o


equipamento de içamento de carga, antes do movimento ao redor do convés ou de
um barco de suprimento para a sonda ou vice-versa.

Somente uma pessoa pode fornecer sinais ao Operador de Guindaste para mover
cargas. Esta pessoa é conhecida como o Coordenador de Convés. Nenhuma outra
pessoa pode sinalizar o Guindaste.
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AUXILIAR DE MOVIMENTAÇÃO DE
CARGAS/ HOMEM DE ÁREA

Nenhum pessoal terceirizado pode montar o equipamento de içamento (eslingas)


para qualquer carga ou sinalizar o Operador de Guindaste durante a operação de
içamento.

Isto é feito usando um sistema de sinal de mão. Estes sinais são unificados em
todas as atividades. Todos os homens de área têm que aprender estes sinais, pois
eles podem ter que substituir o Coordenador de Convés.

O Coordenador de Convés é identificado pelo uso de jaqueta ou colete com as


palavras “Coordenador de Convés”, nas costas.

IÇAMENTO DE CARGAS FORA DA VERTICAL OU MOVIMENTAÇÃO DE


CARGAS CRITICAS:

Para os trabalhos com cargas que terão de ser içada fora da vertical ou para
movimentação de cargas críticas, temos que realizar um plano de movimentação de
cargas como por exemplo (o plano rigging), abordando:

 O peso da carga;

 A capacidade da máquina de carga na configuração de ângulo de inclinação e


movimentação planejada;

 A localização e posicionamento da carga;

 O posicionamento do equipamento de guindar;

 Maquinas ou acessórios que auxiliarão na operação.

CAPACIDADE X ÂNGULO:

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AUXILIAR DE MOVIMENTAÇÃO DE
CARGAS/ HOMEM DE ÁREA

CARGAS E EQIPAMENTOS IRREGULARES E SEM CENTRO DE GRAVIDADE:

Figura 50: Cargas e equipamentos irregulares e sem centro de gravidade

 Ao amarrar uma carga com centro de gravidade irregular, deve-se considerar


a posição em relação a ele:

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AUXILIAR DE MOVIMENTAÇÃO DE
CARGAS/ HOMEM DE ÁREA

Figura 51: Influência da posição do centro de gravidade na posição do gancho.

As cargas içadas com instabilidade, entre outros fatores, podem gerar um


movimento de balanço da carga. As consequências desse movimento podem
envolver o rompimento das lingas, queda da carga ou ainda, a colisão da carga
com estruturas próximas.

Balanço durante o içamento (Pêndulo):

O balanço da carga cria situações nas quais a tensão sobre as lingas é maior do que
a prevista, com a carga estável.

Figura 52: Decomposição de forças na carga durante o movimento de pêndulo.

 A tensão (T) sobre uma linga, em situação de carga estabilizada é igual ao


peso (P) da própria carga;

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AUXILIAR DE MOVIMENTAÇÃO DE
CARGAS/ HOMEM DE ÁREA
 Na situação de carga instável, com movimento de pêndulo, a tensão (T) será
equivalente a uma relação com o ângulo (ϴ);

 Nessa relação, utilizamos o cosseno do ângulo ϴ “cos(ϴ)”, que é o cateto


“junto” ao ângulo dividido pela hipotenusa, ou seja:

Se P = m.g
cos(ϴ) = P / T, substituindo “P” por “m.g” e
isolando o T, temos:

T = mg / cos(ϴ)

Ou seja, se o ângulo desse movimento de pêndulo é 60°, podemos substituir o


cosseno na fórmula deduzida para encontrar a tensão real na linga. Sabendo que
cos (60) é ½, podemos substituir:

T = P / cos (60), substituindo:


T = P / (½), ou seja:
T = 2P

Nesse caso, pode ser percebido que a tensão real sobre a linga é equivalente ao
dobro do peso da carga. Em uma situação real, esse balanço pode ser responsável
pelo rompimento da linga.

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AUXILIAR DE MOVIMENTAÇÃO DE
CARGAS/ HOMEM DE ÁREA
UNIDADE 4: INSPEÇÃO DOS CABOS

Segundo a NBR 13.541, o sinaleiro/amarrador deve realizar a inspeção visual da


carga. Caso uma condição seja identificada, a linga deve ser retirada de serviço e
enviada para inspeção completa por uma pessoa qualificada.

Essa inspeção visual pode envolver:

 Verificação dos números de fios partidos;

 Verificação de desgaste por abrasão nos arames externos;

 Verificação de corrosão;

 Verificação de deformações ou amassamento ao longo do cabo.

Pontos críticos para inspeção

Figura 52: Bobina de cabo de aço

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AUXILIAR DE MOVIMENTAÇÃO DE
CARGAS/ HOMEM DE ÁREA
Como medir o diâmetro do cabo

Certo Errado

Figura 53: Diâmetro Nominal (Tolerância) Figura 54: Diâmetro


Prático

Fios partidos

 O número visível de arames rompidos no trecho danificado estiver fora do


limite permitido da tabela;

 Quando houver um ou mais arames partidos próximo aos acessórios


instalados (presilha soquetes e outros);

 A seção da costura do cabo de aço, deverá ser eliminado quando forem


encontrados fios partidos.

Figura 55: Cabo de aço com fio partido

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AUXILIAR DE MOVIMENTAÇÃO DE
CARGAS/ HOMEM DE ÁREA

Figura 56: Cabo de aço com avaria


Legenda: flexionar o cabo pode, ocasionalmente, expor arames rompidos em espaços entre as
dobras.

Número máximo admissível de arames rompidos num cabo em serviço

Quadro 1: Composição do cabo

Desgaste por abrasão

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AUXILIAR DE MOVIMENTAÇÃO DE
CARGAS/ HOMEM DE ÁREA

Figura 57: Cabo de aço com desgaste por abrasão

Redução por desgaste maior ou igual a 1/3 do diâmetro externo.

Amassamento

Figura 58: Cabo de aço com amassamento

O cabo deverá ser substituído, quando forem encontradas pernas esmagadas,


achatadas e mordidas.

Saca rolha

Figura 59: Cabo de aço com saca rolha

O cabo deverá ser substituído, quando forem encontradas deformações atingindo a


um ponto desfavorável de um desnivelamento superior a 1/3 do diâmetro nominal do
cabo.

Corrosão

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AUXILIAR DE MOVIMENTAÇÃO DE
CARGAS/ HOMEM DE ÁREA

Figura 60: Cabo de aço com corrosão

O cabo deverá ser substituído, quando forem observados pontos de corrosão


acentuados. Neste caso, ao se observar uma oxidação externa devemos sempre
inspecionar o interior do cabo de aço.

Figura 61: Cabo de aço com avaria

Protuberância de alma

Figura 62: Alma saltada


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CARGAS/ HOMEM DE ÁREA
O cabo poderá ser mantido, desde que seja removida a parte irregular.

8.6.9 Gaiola

Figura 63: Cabo de aço com gaiola de passarinho

A famosa “gaiola de passarinho”, que acontece quando um cabo sob tensão é


aliviado de repente.

No caso, porém é um cabo para guincho de alavanca travado erroneamente.

Dobra ou cocha

Figura 64: Cabo de aço com avaria Figura 65: Cabo de aço com avaria

Desgaste por aparatos de levantamento

Desgaste excessivo na superfície do olho da amarra de carga.

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Figura 66: Cabo de aço desgastado

Desgaste excessivo na superfície do olho da amarra de carga.

Figura 67: Cabo de aço desgastado

Cabo Danificado

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Figura 68: Cabo de aço com fios partidos

LUBRIFICAÇÃO

Conseguimos uma proteção muito boa, com uma simples lubrificação rotineira de
cabos. A lubrificação se divide em:

1. Interna – a alma dos cabos já é lubrificada na fabricação;

2. Externa – as pernas também já saem lubrificadas da fábrica, seguindo o


critério do solicitante, se este cabo estiver designado para uso imediatamente
ao seu recebimento, solicitaremos uma lubrificação leve, já se este cabo for
designado para suprir um estoque, onde ficará a disposição até sua real
necessidade, então solicitaremos uma lubrificação pesada. No caso da
lubrificação pesada, deveremos sempre lembrar de girarmos a bobina a cada
3 meses, evitando assim que a graxa escorra tirando a proteção da parte
superior da bobina.

No Brasil utilizamos graxas claras e betuminosas (pretas). A graxa betuminosa


adere bem, mas tem a desvantagem de ser extremamente suja, porém é a de menor
custo. As graxas claras são mais limpas, tendo a desvantagem de serem mais
facilmente “lavadas” com o cabo em movimento.

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Figura 69: Lubrificação

Hoje em dia utilizam-se mais as graxas e ceras claras, passadas a frio e que podem
apresentar uma coloração específica, sendo melhores, e mais caras, porém eliminas
a sujeira em equipamentos e uniformes do pessoal envolvido. Utilizando-se a graxa
betuminosa ou a clara, a lubrificação sistemática é fundamental.

Figura 70: Graxa betuminosa

MANUSEIO DE CABOS

 Ao manusear cabos de aço, é recomendável a utilização de cavaletes ou


mesas giratórias, para que o cabo permaneça sempre esticado durante essa
operação;

 O repasse de um cabo de aço da bobina para o tambor do equipamento


nunca deve ser feito no sentido inverso de enrolamento do cabo (formando
um S), porque esse procedimento provoca acúmulo de tensões internas que
prejudicam sua vida útil.

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Figura 71: Manuseio de cabo de bobina para o tambor

Figura 72: Manuseio de cabo de bobina para o tambor

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AUXILIAR DE MOVIMENTAÇÃO DE
CARGAS/ HOMEM DE ÁREA

MÓDULO 5 - ESLINGAS SINTÉTICAS

UNIDADE 1: APLICAÇÃO DE CINTAS NA MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS

Conhecidas, também como cintas sintéticas. Tem por objetivo a elevação e/ou
amarração de cargas de forma a não prejudicas por atrito como ocorrem com os
cabos de aço sem proteção. Tem por vantagem, igualmente, a facilidade de
manuseio e estocagem.

Figura 73: Cintas sintéticas

As cintas, devido a sua flexibilidade, não devem ser utilizadas para levantar cargas
quentes, com arestas vivas ou ângulos agudos, sem uma proteção adequada nos
pontos de contato.

Tipos de Cintas

 Sling de Corpo Duplo – Cintas Planas – Fator de Segurança 7:1

Figura 74: Cintas plana

 Flat Tecno com Duas Alças nas Extremidades – Fator de Segurança 4:1

Figura 75: Exemplo de Cinta

 Flat Tecno - Alça + Olhal – Fator de Segurança 4:1


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AUXILIAR DE MOVIMENTAÇÃO DE
CARGAS/ HOMEM DE ÁREA

Figura 76: Exemplo de Cinta

 Cintas Anel Corpo Simples – Fator de Segurança 7:1

Figura 77: Exemplo de Cinta

Protetor de Cintas

Segundo a NBR 15.637, as cintas devem ser protegidas de bordas cortantes ou


abrasivas, seja da carga ou do equipamento de elevação.

Figura 78: Exemplo de proteção de cinta. Figura 79: Exemplo de proteção aplicada a borda
viva.

Quadro 2: Proteção contra abrasão das cintas, indicadas para diversos tipos
de carga.

(*) Proteção em Poliéster, Poliuretano e Couro.

SUPERVISÃO CONTÍNUA

As cintas de movimentação devem ser supervisionadas pelo menos uma vez por
mês. Com isto elas são correspondentes às condições de aplicação e às condições
operacionais conforme necessidade e devem ser supervisionadas nesse meio

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AUXILIAR DE MOVIMENTAÇÃO DE
CARGAS/ HOMEM DE ÁREA
tempo, para que as cintas de movimentação danificadas sejam excluídas da
utilização.

UNIDADE 2: ARMAZENAMENTO E INSPEÇÃO

ARMAZENAMENTO

As cintas de movimentação devem ser armazenadas em recintos secos, com


temperaturas não muito altas e protegidas dos raios solares e de danificações
mecânicas. Elas não podem secar ou ficar perto do fogo ou outras fontes de calor.
As principais prescrições do fabricante referente às soluções alcalinas, ácidos e
umidade no armazenamento devem ser observadas.

LIMPEZA

Se as cintas de movimentação entrarem em contato com ácidos ou soluções


alcalinas, devem ser lavadas com água ou neutralizadas de outra forma, antes do
armazenamento.

MANUTENÇÃO

Consertos em cintas de movimentação só podem ser efetuados pelo fabricante, e


não nas uniões principais e/ou nos reforços. Só é possível consertar aquelas cintas
cuja indicação do fabricante, capacidade de carga e material são previstos na
etiqueta. Precisa ficar assegurado que o lugar consertado corresponda à capacidade
de carga original.

Em caso de mercadorias entrelaçadas, isto é, se as cintas de movimentação


durante um transporte longo e/ou armazenamento mais longo ficarem entrelaçadas
com a unidade de carga (processo Pré-Sling), as cintas de movimentação, se elas
não contiverem terminais metálicos, podem ser submetidas a um esforço 1,6 vezes
a capacidade de tração nominal mencionada na etiqueta.

Observações:

 Não se pode dar nós em cintas de movimentação;

 As cintas de movimentação não podem ser arrastadas por cantos vivos ou


superfícies ásperas;

 As cargas não devem ficar depositadas sobre as cintas, se houver o perigo


de que estas sejam danificadas;

 As cintas de movimentação devem ser sustentadas de tal forma, que a carga


fique bem equilibrada. Se a carga for tão comprimida que seja necessária a
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AUXILIAR DE MOVIMENTAÇÃO DE
CARGAS/ HOMEM DE ÁREA
utilização de várias cintas, então devem ser utilizados travessões ou outros
dispositivos, para que as cintas fiquem suspensas verticalmente e a carga
fique distribuída uniformemente nas cintas de movimentação;

 Se as cintas de movimentação forem utilizadas em combinação com


produtos químicos e/ou temperaturas elevadas, devem ser observadas as
respectivas prescrições de fabricante de cintas.

As seguintes diretrizes devem ser seguidas quando usando e manuseando todas


as eslingas de nylon sintético para içar ou peiar cargas. Estas diretrizes encontram-
se nos padrões mínimos exigidos no mundo:

 Não exceda os limites da carga ou resistência a tensão especificados nas


etiquetas de couro;

 Somente eslingas fabricadas em nylon sintético podem ser usadas; Não as


feitas na sonda;

 Todas as eslingas de nylon devem ter uma etiqueta de identificação de couro


com as seguintes informações: origem, número de série, tamanho, limite de
carga e data em que foi colocada em uso;

 Qualquer eslinga de nylon sem etiqueta ou com etiqueta ilegível, deve ser
imediatamente descontinuada e destruída;

 O Almoxarife de bordo deverá fornecer todas as eslingas, carimbar a data de


início de operação da eslinga e manter arquivados todos os certificados e
documentos relativos a todas as eslingas;

 Uma inspeção visual das eslingas deve ser completada antes delas serem
usadas. Eslingas danificadas ou defeituosas devem ser destruídas e
substituídas.

PROCEDIMENTOS DE INSPEÇÃO

 Inspecionar a eslinga para danos mecânicos ou físicos. Observar danos por


fogo, cantos derretidos, polimento ou descoloração causado por produtos
químicos corrosivos, furo, rasgo, cortes ou desenrolamentos;

 Verifique se existem danos nas bordas;

 Observe junções desgastadas ou pontos quebrados;

 Observar distorções nas alças;

 Sempre que existirem rasgos, abra-os com seus dedos e verifique a linha
vermelha protetora.

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AUXILIAR DE MOVIMENTAÇÃO DE
CARGAS/ HOMEM DE ÁREA
Uma inspeção completa a cada seis meses deverá ser registrada em formulário
apropriado e arquivado a bordo da plataforma por um período de pelo menos um
ano. A inspeção semestral consiste de:

 Inspecione a eslinga para danos físicos ou mecânicos. Observa danos por


fogo, cantos derretidos, polimento ou descoloração causado por produtos
químicos corrosivos, furo, rasgos, cortes ou desenrolamentos;

 Verifique se existem danos nas bordas;

 Sempre que existirem rasgos, abra-os com seus dedos e verifique a linha
vermelha protetora;

 Observe junções desgastadas ou pontos quebrados;

 Observar distorções nas alças;

 Curve a eslinga para frente e para trás e sinta sua rigidez;

 Curve a eslinga para frente e para trás e ouça para rachaduras ou


rangimento.

Figura 80: Deformidades em cintas sintéticas

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Figura 81: Deformidades em cintas sintéticas

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MÓDULO 6 - CORRENTES DE AMARRAÇÃO, IÇAMENTO E MOVIMENTAÇÃO
DE CARGAS

UNIDADE 1: CORRENTES

Restrições e Utilização

As lingas de corrente e acessório não devem passar por nenhum tratamento de


superfície que envolva ácidos ou, bases ou alta temperatura (a partir de 400°C). No
caso desses processos serem necessários, devem ser realizados pelo fabricante, ou
o mesmo deverá ser consultado.

Segundo a NBR 15.516, a inspeção completa deve ser realizada por pessoa
qualificada a intervalos não superiores a 12 meses. As inspeções devem ser
registradas. A NR-11 diz que cabos de aço, correntes, cintas e acessórios devem
ser inspecionados conforme instruções do fabricante.

Antes da utilização do equipamento, deve ser verificada a capacidade de carga


indicada na plaqueta e, se existe algum tipo de dano visível.

Figura 81: Inspeção de linga de corrente.

As inspeções podem ser de dois tipos: visual ou dimensional.

 Visual: Localização de defeitos em partes externas das peças.

 Dimensional: Localização de desgaste através de medições nos


componentes.

Figura 82: Entalhamento de corrente, torção de corrente e torção de gancho.


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Figura 83: CMT de lingas de corrente.

MÓDULO 7 - ACESSÓRIOS

UNIDADE 1: MANILHAS

Manilhas são elos de conexão entre as eslingas e as cargas. As manilhas mais


comumente usadas são as de Pinos de Parafuso e Cavilha, Porca, e Pino. O Pino
de Parafuso é simplesmente rosqueado diretamente dentro da manilha. A Cavilha,
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Porca, e Pino usam uma porca e um contrapino para segurar o pino na manilha.
Nunca use uma haste soldada no lugar do contrapino de tamanho apropriado.

Figura 84: Manilhas

Quando formando um estrangulador com uma manilha, assegure-se de que o pino


está inserido através do olhal da eslinga e não na linha de manobra. Isto poderia
causar um desparafusamento do pino como um resultado do apertamento da linha
de manobra e no afrouxamento do cabo sendo puxado através do pino.

Formada por duas peças: corpo e pino ou cavirão, facilmente utilizada para fixação
de cargas; sua capacidade de cargas varia conforme dimensões, matéria-prima
(alloys) e processo de fabricação (fundida ou forjada); Devemos substituir a manilha,
quando na inspeção, forem verificados desgastes superiores a 10% de seu
diâmetro.

Figura 85: Manilha e pino

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Figura 86: Manilhas

Ângulo de Trabalho das Manilhas

Dependendo da situação da atividade de movimentação de carga, o ângulo de


trabalho das manilhas pode influenciar na redução da sua capacidade:

 0° a 5° - Sem redução de Capacidade;


 6° a 45° - Redução de 30% na Capacidade;
 46° a 90° - Redução de 50% na Capacidade.

Dessa forma, uma manilha de 8 toneladas (8.000 kg) em um ângulo de 46 a 90°


perde 4.000 kg, ou seja, metade da sua capacidade na vertical.

Figura 87: ângulos de trabalho na manilha.

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UNIDADE 2: GANCHOS

Definição geral: Acessório formado por peça recurvada, utilizada na interligação


com cargas. Sua capacidade de carga varia conforme seu dimensionamento e
material (verificar tabela de fabricação). O gancho mais comumente usado em
perfurações offshore é o Gancho Sorting. Este gancho é algumas vezes referido
como um gancho Pelicano, Tubo ou Gancho Centrifugador. A haste cônica o
habilita para ser alinhado dentro de um tubo de diâmetro pequeno e furos de
acesso pequenos em protetores de rosca de tubos.

Figura 88: Gancho com trava para revestimento Figura 89: Gancho pescoço de
ganso para tubos

O gancho de revestimento é o primeiro gancho usado quando manuseando


revestimento e outros tubos de diâmetro grande. Um aspecto muito importante a ser
considerado quando usando ganchos é o carregamento apropriado de um gancho. A
maior capacidade de içamento é encontrada quando tracionados para baixo dentro
da garganta do gancho. A qualquer tempo você pode usar o gancho por
tracionamento externo da haste ou ponto, a habilidade de içamento total será
reduzida.

Um outro aspecto importante a ser considerado quando usando ganchos é ter


considerações de segurança ao lidar com eles. Primeiro o gancho pode ser
distorcido ou aberto para cima se a carga for muito pesada. Segundo, a eslinga da
ponta pode ser puxada para fora resultando numa perda de carga e possível
ferimento. Quando usando eslingas e ganchos desta maneira, é melhor usar o par
de duas eslingas junto com uma manilha e colocar a manilha no gancho ao invés de
eslingas.

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Figura 90: Ganchos

Utilização

Figura 91: Utilização do gancho Figura 92: Como utilizar o gancho


corretamente

Figura 93: Forma errada de utilização do gancho

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UNIDADE 3: OLHAIS

Acessório de interligação da eslinga com a carga. Sua capacidade de carga varia


com seu dimensionamento, material e rosca. Em sua inspeção devemos verificar
trincas, deformações e desgastes acima de 10% de seu dia original.

Figura 94: Olhal

Tipos de Olhais

 Olhal com articulação simples: Essa articulação permite que o olhal sempre
esteja na direção da eslinga.

Figura 95: Esquema do olhal

 Olhal de elevação com articulação dupla: A sua dupla articulação permite


alinhar-se perfeitamente com a eslinga. O olhal é articulado a 180° e permite
uma rotação a 360°.

Figura 96: Esquema do olhal

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UNIDADE 4: ESTICADORES, ANELÕES E SAPATILHAS

Figura 97: Esticadores

Anelão

Acessório de interligação da eslinga com o gato. Sua capacidade de carga varia


com seu dimensionamento e material. Em sua inspeção devemos verificar trincas,
deformações e desgastes acima de 10% de seu diâmetro Original.

Figura 98: Anelão

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Anel pêra

Acessório de interligação da eslinga com o gato. Sua capacidade de carga varia


com seu dimensionamento e material. Em sua inspeção devemos verificar trincas,
deformações e desgastes acima de 10% de seu diâmetro Original.

Figura 99: Anel pêra

Sapatilha

Acessório utilizado para proteger e dar rigidez ao laço do cabo de aço.

Figura 100: Sapatilha

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UNIDADE 5: TERMINAIS

Terminais de cabo - clips

 De olhal com presilha = 100%


 De olhal com soquete = 100%
 De olhal com clipe = 80%
 Olhal costurado = 70%

Figura 101: Forma de efetuar o terminal do cabo

Terminais de cabo – Soquete Soldado

Figura 102: Terminal do cabo com soquete soldado

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Terminais de cabo – Soquete tipo Cunha

Figura 103: Terminais de cabos

Terminais de cabo – Soquete Prensado

Figura 104: Soquete prensado

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Figura 105: Soquete prensado

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UNIDADE 6: OUTROS ACESSÓRIOS IMPORTANTES

 Pega Tubo: Utilizado na elevação de tubos ou eixos de aço.

Figura 106: Exemplo de pega tubo.

 Patola Pega Tubo: Utilizado na elevação de tubos de aço e concreto.

Figura 107: Exemplo de patola pega tubo.

 Pega Chapa Horizontal: Utilizado na elevação de chapas de aço na posição


horizontal.

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Figura 108: Exemplo de pega chapa horizontal.

 Pega Chapa Horizontal com Regulagem de Altura: Utilizado na elevação


de fardos ou pacotes de chapas de aço.

Figura 109: Exemplo de pega chapa horizontal com regulagem.

 Pega Chapa Vertical Articulado: Utilização prática e segura na elevação e


movimentação de chapas e estruturas metálicas em todas as posições
(vertical, horizontal e lateral).

Figura 110: Exemplo de pega chapa vertical articulado.


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 Pega Tambor Vertical: Utilização na elevação e movimentação de tambores


com ou sem tampa de até 600 kg.

Figura 111: Exemplo de pega tambor vertical.

 Ovador de Container (Carregador de Container): Também conhecido pelo


seu apelido de Bin Laden, é um equipamento de extrema necessidade para o
processo de carregamento e descarregamento de chapas, e peças diversas
em container, pois agiliza o processo e proporciona segurança ao operador e
ao material que será movimentado.

Figura 112: Exemplo de ovador de container.

 Haste de Empurrar (Push Poles): Projetada para facilitar as operações de


içamento livre das mãos em instalações de perfuração offshore e onshore. O
design das hastes de empurrar mantém os trabalhadores a uma distância
segura da carga suspensa e permite que eles guiem, manobrem e aterrissem
a carga suspensa sem utilizar suas mãos.

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Figura 113: Exemplo da utilização do push pole.

 Cabo Guia: Corda amarrada ou conectada a um elevado para prover ao


operador ou homem de área controle da carga a uma distância segura. A
corda guia irá prover ao operador uma forma de controlar e guia a carga sem
entrar debaixo dela.

Figura 114: Exemplo da utilização do cabo guia

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MÓDULO 8 – CERTIFICAÇÃO DE CONTENTORES E LINGAS DE LAÇO DE
CABO DE AÇO PARA IÇAMENTO E MOVIMENTAÇÃO

UNIDADE 1: SEGURANÇA NOS EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO DE


CARGAS

A certificação dos equipamentos de movimentação de cargas e de seus acessórios


deve ser realizada por profissional legalmente habilitado, com registro no CREA e
emissão da ART; deve ser registrado e; atender a periodicidade especificada pelo
PLH, que não deve ser maior que a determinada pelo fabricante.

Inspeções

A periodicidade das inspeções em contêineres é prevista em cronograma, sendo


possível que o vistoriador solicite mais testes além dos previstos.
Quando o teste de içamento é necessário, o teste não destrutivo e o exame visual
completo devem ser ambos realizados após o teste de içamento.

Tabela 03: Cronograma de inspeções.


Tipo de inspeção

Tempo do Exame não destrutivo Sufixo (a ser


intervalo Teste de Inspeção
(END) dos olhais de marcado na
içamento visual
suspensão placa)

< 12
N/A N/A Sim V
mêses
< 48
N/A Sim Sim VN
mêses
Após
Sim Sim Sim T
reparo

 Sufixo T: Indica teste de carga de prova, exame não destrutivo visual;


 Sufixo VN: Indica exame não destrutivo e exame visual;
 Sufixo V: Indica exame visual.

Procedimento do Teste de Içamento

O contêiner deve ser içado com ângulo vertical, de forma que não ocorra
aceleração. O içamento deve ser mantido por 5 minutos antes de que as medições
sejam feitas.

Após o teste não deve haver deformação permanente significante. As deformações


elásticas durante o içamento também são observadas. O vistoriador deve assegurar
que as deformações elásticas estejam aceitáveis.

Placa de Informações
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Segundo a norma DNV 2.7-1, a placa de informações deve conter:

 Nome do fabricante;
 Mês/ano de fabricação;
 Número de série do fabricante;
 Massa bruta (kg) no ângulo de projeto da eslinga;
 Tara;
 Carga útil (kg) e carga útil da plataforma intermediária (se aplicável);
 Número do certificado DNV e selo da DNV;
 Temperatura de projeto

Figura 115: Exemplo de placa de informações DNV 2.7-1.

Certificação de Lingas

Segundo a NBR 13.541, a linga de cabo de aço deve ser capaz de suportar o ensaio
de carga de prova no valor de duas vezes a sua carga máxima de trabalho,
expressa em quilonewtons (kN), considerando o fator que relaciona a massa com a
força (g = 10), sem apresentar distorções no cabo, deformações permanentes nos
acessórios, vestígios de escorregamento da presilha ou nó se soltando.

A carga de ensaio deve ser aplicada a uma taxa constante de no máximo 10 MPa/s
até atingir o valor da carga de prova, permanecendo neste valor por pelo menos 1
minuto.

O ensaio de carga de prova da linga pode danificar o sapatilho, inutilizando a linga


para o serviço, pois o sapatilho é dimensionado para suportar até 27% da carga de
ruptura mínima do cabo de aço.

A carga de trabalho dos laços deve ser calculada conforme a equação:


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Sendo:

C = Carga de trabalho;
Cr = Carga de ruptura mínima efetiva do cabo de aço
ke = eficiência do terminal
- 0.9 para extremidades tipos 1, 3 e 4
- 0.7 para extremidades tipo 3
km = fator que relaciona massa com força. Para a NBR 13541, km = 10.
f = fator de cálculo de carga
- fator = 1, para laço simples
- fator = 1,4, para conjunto de dois laços
- fator = 2,1, para conjunto de quatro laços

A carga máxima de trabalho para linga de uma perna deve ser conforme a equação
a seguir:

Sendo:

Fmin é a carga de ruptura mínima do cabo, expressa em quilonewtons (kN);


KT é o fator de eficiência do terminado para cabo de aço;
Zp é o coeficiente de segurança com valor = 5;
g é o fator de relação entre a massa e força com valor = 10.

Para terminais com presilha (olhal dobrado ou olhal trançado flamengo). O fator K T
deve ser de 0,9 e, para terminais de olhal trançado manualmente, deve ser de 0,8.

Figura 116: Exemplo de linga com uma perna.

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A carga máxima de trabalho, expressa em toneladas (t), para uma linga de múltiplas
pernas com arranjo simétrico e cada perna fazendo o mesmo ângulo com a vertical,
deve ser calculada conforme:

Sendo:

Fmin é a carga de ruptura mínima do cabo, expressa em quilonewtons (kN);


KT é o fator de eficiência do terminado para cabo de aço;
KL é o fator referente ao número de pernas e ao ângulo em relação à vertical;
Zp é o coeficiente de segurança com valor = 5;
g é o fator de relação entre a massa e força com valor = 10.

A carga de prova para lingas de múltiplas pernas deve ser efetuada considerando
que o ensaio deve ser feito por perna, no valor de duas vezes a carga máxima de
trabalho individual de cada perna.

Figura 117: Exemplo de linga com quatro (múltiplas) pernas.

Dimensionamento dos Olhais de Içamento de Cargas

Segundo a DNV 2.7-1 as tensões máximas concentradas no orifício (efeito de


geometria e tensões de contato) devem estar 2 vezes abaixo do limite mínimo de
deformação especificado na carga do projeto.

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Figura 118: Exemplo de olhal de içamento.

Sendo assim, as bordas não devem exceder 2 x Re na carga de projeto.

Além disso, o diâmetro dos orifícios dos olhais de suspensão não deve ter folga que
exceda 6% do diâmetro do pino.

A espessura do olhal de suspensão não deve ser inferior a 75% da largura interna
da manilha entre os olhais.

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MÓDULO 9 – EXERCITANDO O PLANEJAMENTO DO IÇAMENTO DE CARGA:
DETERMINANDO ACESSÓRIOS PARA UTILIZAÇÃO EM AMARRAÇÃO,
IÇAMENTO E MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS

UNIDADE 1: TABELAS DE REFERÊNCIA DE CMT.

Existem tabelas que relacionam as cargas máximas de trabalho (CMT) de


acessórios conforme as suas características, medidas ou cores, em cada situação
na atividade de movimentação de cargas.

Tabela 04: CMT (kg) para lingas de cinta.

Tabela 05: CMT (kg) para lingas de corrente.

Tabela 06: CMT (kg) para lingas de cinta conforme tipo de amarração.

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Tabela: CMT (kg) para manilhas com diferentes proporções.

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UNIDADE 2: IÇAMENTO COM DOIS RAMAIS

Comprimento dos ramais igual a distância entre os olhais de içamento da carga.

Figura 119: Esquema de ângulos no sistema contendo dois ramais de comprimento igual a
distância entre os olhais de içamento da carga.

Fazendo uso de laços com medida de comprimento igual a distância entre os olhais
de içamento da carga, podemos verificar a formação da figura plana, triangulo
equilátero, com os segmentos de reta de mesma medida, e de acordo com a
geometria euclidiana, podemos constatar a formação de três ângulos internos,
formados pela linga na sua fixação e ponto de içamento, sendo cada um com 60°.

Sabendo que o ângulo de trabalho do ramal da linga é de 30°, é possível apresentar


uma fórmula para facilitar o cálculo do esforço de tração presente nesta condição:

T = (Peso)/(ηcosα)

Sabendo que η é o número de ramais da linga, e α é o ângulo de trabalho do ramal


da linga:

T = P/(ηcos30)

T = P/(η(0,866))

T = P/(η(866/1000))

T = P(1000)/(η(866))

T = P(1,154)/η

T = (P + 15%P)/ η

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Figura 120: Esquema de ângulos para cálculo de tração no sistema contendo dois ramais.

Comprimento dos ramais menor que a distância entre os olhais de içamento da


carga:

Para realizar a amarração foram usados dois laços de comprimento 2 m, e a


distância entre os olhais de içamento da carga é de 3 m.
Traçando uma linha perpendicular a base, partindo do anelão da linga, teremos a
distância entre os olhais de içamento dividida ao meio. Formando dois triângulos
retângulos, possibilitando encontrar a metade do ângulo formado no vértice superior,
utilizando a trigonometria na calculadora cientifica, conforme apresentado abaixo.

Figura 121: Esquema de ângulos no sistema contendo dois ramais de comprimento menor a
distância entre os olhais de içamento da carga.

Outras situações envolvendo dois ramais que estejam formando um triângulo


isósceles seguirão a mesma lógica.

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UNIDADE 3: DIMENSIONAMENTO DOS CONJUNTOS DE IÇAMENTO
CONFORME A DNV 2.7.1

Para permitir à amplificação dinâmica que é experimentada em içamento marítimo


em condições de tempo e estado de mar adverso, o limite mínimo de carga de
trabalho, WLLmin dos conjuntos de içamento para contêineres marítimos deve ser
determinado para o conjunto de içamento e cada um de seus componentes.

A DNV 2.7.1 possui tabelas para determinar o limite mínimo de carga de trabalho
WLLmin para conjuntos de içamento. Nesta tabela, a capacidade de um contêiner é
multiplicada pelo limite da carga de trabalho. Este fator de melhoria reflete as cargas
dinâmicas adicionais em içamentos marítimos.

 O fator de melhoria é maior para contêiners leves porque eles estão sujeitos
às amplificações dinâmicas mais severas.

Tabela: Determinação do limite de carga de trabalho, conforme recorte da tabela 8-1 da DNV 2.7.1.

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AUXILIAR DE MOVIMENTAÇÃO DE
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Outras tabelas trazem informações sobre o limite mínimo de carga de trabalho para
dimensionamento de acessórios.

 Componentes de Pernas de Eslinga e Manilha:

- Eslinga de 4 pernas:

WLLmin/(3xcosB)

- Eslinga de 2 pernas:

WLLmin/(2xcosB)

- Eslinga simples:

WLLmin
Nessas equações, “B” é o ângulo do acessório com vertical.

 Dicas para determinar as dimensões de acessórios, em conformidade com a


DNV 2.7.1:

- Dimensões do Master Link:

Verificar o WLLmin na tabela 8-1. Ex: WLLmin = 20,86 t

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Selecionar o Master Link com WLL de pelo menos 20,86 t de uma norma ou de um
certificado de aprovação de tipo da DNV.

- Dimensões da linga principal:

Verificar o WLLmin na tabela 8-1. Ex: WLLmin = 20,86 t

Selecionar um cabo de aço com WLL de pelo menos 20,86 t.

- Dimensões do conjunto de 4 elos:

Verificar o WLLmin na tabela 8-1. Ex: WLLmin = 20,86 t

Selecionar um conjunto de 4 elos com WLL de pelo menos 20,86 t, de uma norma
ou de um certificado de aprovação de tipo DNV.
Os elos intermediários podem ser calculados separadamente, usando a seguinte
fórmula:

WLLelo inter. = (WLLmin)/2cosα

Nessa equação, α é o ângulo dos elos intermediários com vertical.

- Dimensões da manilha:

Verificar o WLLmin na tabela 8-1. Ex: WLLmin = 20,86 t

Calcular o WLL:

WLLmin/(3xcosB)

20,86/(3 x cos37,5)

8,76 t

A manilha escolhida deve possuir um WLL de pelo menos 8,76 t de uma norma ou
de um certificado de aprovação de tipo DNV.

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MÓDULO 10 - SINAIS CONVENCIONAIS

UNIDADE 1: COMUNICAÇÃO

SINAIS E COMUNICAÇÃO

Os sinais para o operador de guindaste devem estar de acordo com os padrões


estabelecidos nesta seção. Os sinais devem ser entendidos e visível a toda tempo.
O Operador de Guindaste não deve responder, a menos que os sinais estejam
claramente entendidos.

Se for necessário dar outras instruções ao operador de guindaste, isto deve ser feito
antes da operação iniciar ou o guindaste parar quando em movimento.

Posicione-se em um lugar onde o operador de guindaste possa vê-lo e tenha certeza


de que seus sinais são vistos. Ele deve ter uma visão clara da carga e da área de
operação do guindaste e direcionar a carga mantendo-a longe das pessoas. Não
permita que alguém caminhe sob uma carga ou fique entre uma carga e outro
objeto.

Pessoal não envolvido com a operação deve manter-se longe da área de operação
do guindaste. O operador de guindaste deve obedecer, imediatamente, qualquer
sinal de parada de emergência feita por qualquer pessoa. A tripulação da sonda
deve seguir os sinais de operação básica do guindaste.

Todas as cargas devem ter, pelo menos, uma linha de etiqueta fixada, antes de
serem içadas. A linha de etiqueta é uma peça de corda de pelo menos 6 metros de
comprimento, usada para ajudar a guiar a carga na posição. O pessoal não deve
aproximar-se da carga até que ela esteja a meio metro do convés. Só então a carga
pode ser empurrada para o lugar, se for seguro fazê-lo.

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Figura 122: Sinais de comunicação

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MÓDULO 11 - INTELIGÊNCIA EMOCIONAL

UNIDADE 1: CONTROLE DAS EMOÇÕES PARA REALIZAÇÃO SEGURA DO


TRABALHO

Inteligência Emocional, é o equilíbrio das ações e atitudes de um indivíduo, através


do qual ele aprende a manter auto-controle, identificando com ponderação e justiça
as diversas situações ocorridas no seu dia-a-dia.

Neste mundo moderno, a sobrevivência do mais apto, não será determinada nem
pela força física, nem por sua inteligência, e sim pela capacidade de cada um
manejar as emoções.

Figura 123: Inteligência emocional

“Temos de enfrentar os problemas como são, e não como quiséssemos que


fossem.” Nicolás Maquiavel.

Habilidades necessárias para sermos emocionalmente inteligentes no trabalho:

 Criar relações Intuir, compreender e aplicar efetivamente o poder das


emoções como fonte de energia humana, tais como influência, confiança,
criatividade e informação;

 Criar relações produtivas e frutíferas;

 Render sobre pressão;

 Tomar decisões valorosas;

 Perseverança diante das adversidades;

 Visão para criar o futuro.

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RELACIONAMENTO

 Como me relaciono com os outros (INTER-PESSOAL)


 Como me relaciono comigo mesmo (INTRA-PESSOAL)

Figura 124: Relacionamento

 Relacionamento inter-pessoal a bordo

- Raças;

- Culturais;

- Nacionalidade;

Figura 125: Nação

- Cargos;

- Religião.

MUDANÇA

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No que concerne a este aspecto é preciso lembrar o aspecto racional e o emocional,
e dessa forma entendam a mudança como necessária às suas vidas.

Figura 126: Áquário

INTERAÇÃO

A importância de se manter uma boa interação humana no local de trabalho. Nós


sabemos que o homem é o animal mais sociável que há. Também sabemos que há
alguns fatores que afetam interação humana no local de trabalho.
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 Condições adversas do tempo;

 Ambiente de trabalho;

 Cansaço físico;

 Muito tempo a bordo.

COMUNICAÇÃO

A importância da comunicação

A comunicação é muito importante em todas as atividades, mas em particular a


bordo, por causa do perigo que representa.

Tipos de comunicação

 Tipo 1 (pessoa para pessoa);

 Tipo 2 (pessoa para um grupo).

Modos de se comunicar

 Fala;

 Escrita;

 Visão.

Estar aberto a mudança de comportamento

Querer mudar o comportamento

 Aceitação interna.

Praticar a nova ação

 Força de vontade;

 Geração de novos hábitos.


Com a mudança do comportamento internalizado e a prática de novos hábitos,
teremos o convencimento e consequentemente a CONSCIENTIZAÇÃO.

PRÁTICAS DE LIDERANÇA

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Líder: é a pessoa que se destaca, que influência e que consegue dos outros a
adesão espontânea às suas atitudes e ideias.

Liderança: é a atividade de influenciar pessoas a cooperar no alcance de um


objetivo que considerem por si mesmas, desejável.

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MÓDULO 12 - Q. S. M. S. R .S

O QSMSRS é um sistema baseado em critérios que estabelecidos em normas


internacionais, visa garantir que o trabalho seja realizado com segurança,
preservando a saúde das pessoas e o meio ambiente.

Esta seção consiste em uma revisão dos padrões de diretrizes com visão para levar
uma ação positiva e prevenir incidentes, doenças, danos e perdas que possam
acontecer durante várias tarefas e para gerenciá-los com a segurança e medidas de
saúde exigidas pela lei.

Figura 127 Ciclo do QSMSRS

Qualidade – ISO 9001


Segurança – OHSAS 18001
Meio Ambiente – ISO 14001
Saúde – OHSAS 18001
Resp. Social - SA / 8000 – NBR 161001
S.G.I – Sistema de Gestão Integrado.

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UNIDADE 1: GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS

Todos os resíduos gerados a bordo das plataformas são tratados e coletados. Por
exemplo, os recicláveis como papel/papelão, plástico, alumínio, metais, cartuchos de
impressoras, lâmpadas fluorescentes, etc.

Em áreas demarcadas e apropriadas estão as coletas recicláveis que normalmente


são os coletores nas cores definidas pelas normas (ex. Plástico; vermelho, metais;
amarelos, verdes para vidros, etc.).

Figura 128: Coleta seletiva de resíduos

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UNIDADE 2: SEGURANÇA NO TRABALHO

Qual o primeiro passo proativo para melhorar minha segurança pessoal num
ambiente offshore?

Estar atento para o que eu fui designado, mostrar, todas as vezes, atitude positiva
na segurança e estar preparado para pôr em prática tudo o que foi aprendido.

POR QUÊ?

1. Por que vou impressionar outras pessoas?

2. Por que vou parecer inteligente?

Porque, assim, manterei a mim e os meus colegas de trabalho, livres de danos


e perdas, mantendo-nos seguros e tornando-nos mais eficientes e produtivos.

Figura 129: Pessoas

QUESTÃO

O que é que eu preciso demonstrar, sobre todas as coisas, para garantir a


possibilidade de um trabalho eficiente e seguro?

UMA ATITUDE POSITIVA DE SEGURANÇA!

O que é segurança?

 É a guarda do maquinário?

 É o equipamento de proteção pessoal?

 Regras e regulamentos?

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 O que é segurança para você?

Figura 130: Ato inseguro

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UNIDADE 3: SEGURANÇA É UMA ATITUDE

 Você diria que isso é seguro?

 Por quê isto é seguro?

 Por quê isto não é seguro?

 Por que você acha que o eletricista escolheu colocar sua própria vida em
perigo?

 O que ele poderia fazer para torná-lo mais seguro?

Qual a razão que você pensa que eles escolheram para trabalhar desta
maneira?

 Prioridade em suas seguranças?

 Sua Empresa desenvolve uma cultura positiva de segurança?

 Eles imaginam que nada pode acontecer com eles?

 Eles não têm a ideia de insegurança porque eles sempre fizeram assim, e a
empresa aceita os riscos e consequências inerentes?

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UNIDADE 4: REUNIÃO DE SEGURANÇA

Responsabilidades

O OIM, SDR, Geplat e Outros são responsáveis para garantir a eficácia (objetivo)
destas reuniões, planejamento adequado e preparação das agendas para assegurar
o cumprimento dos procedimentos de cada um.

Os Supervisores farão uma apresentação adequada, caso seja necessário,


explanando seus conhecimentos e experiências para ilustrar e enriquecer estas
reuniões.

Todos participarão destas reuniões, caso seja solicitado, e deixarão suas


contribuições, com o comparecimento, nessas reuniões Gerais, pelo menos uma vez
por semana.

Objetivo

O procedimento para reuniões de segurança é desenvolvido para aumentar a


comunicação, melhorar o conhecimento, assistência com prevenção de acidentes,
consciência para um ambiente seguro e para garantir uma padronização nos
procedimentos, apresentação e registros das reuniões;

Embora, as Reuniões sejam de tipos, propósitos e estruturas diferentes, sua


essência deve ser a mesma.

Periodicidade das reuniões

As Reuniões de Segurança podem ser realizadas a qualquer momento, desde que


os Supervisores sintam a necessidade, para garantir a continuidade da segurança,
assistência no planejamento do trabalho ou onde houver uma mudança significativa
numa operação ou tarefa. Entretanto, existe, uma frequência mínima para todas as
Reuniões.

 REUNIÃO GERAL – Semanal;

 DDSMS – Diariamente;

 BRIEFING – Precede o início de qualquer tarefa crítica ou desconhecida.

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UNIDADE 5: REGRAS BÁSICAS DE SEGURANÇA

 Todo o Pessoal vestirá, apropriadamente, Capacete, Botas de Segurança,


Protetores auditivos, Protetores dos Olhos e Macacões quando estiverem fora
de seu horário de descanso;

 Todos os Incidentes, independentemente de sua gravidade, deverão ser


reportados imediatamente;

 Todo o Pessoal conhecerá a localização dos equipamentos de combate à


incêndio, bem como, os de salvatagem;

 Brincadeiras desrespeitosas ou humilhantes e brigas, desentendimentos


verbais ou físicos são, absolutamente, proibidos e repudiados pela
Companhia, em qualquer lugar da Unidade;

 Ao subir ou descer escadas utilize o corrimão, segurando-o com ambas as


mãos;

 Você deve conhecer seu Ponto de Reunião;

 As ferramentas manuais devem ser mantidas, devidamente, acondicionadas e


usadas corretamente conforme suas aplicações;

 Todas as circunstâncias perigosas e ações inseguras devem ser identificadas


imediatamente;

 A Proteção Auditiva apropriada deve ser utilizada conforme tipo de trabalho.

 As técnicas próprias de suspensão e segurança manuais devem ser usadas;

 As Roupas de Imersão devem ser utilizadas quando trabalhando ou viajando


sobre as águas;
 Narcóticos e drogas parafernália são proibidas;

 Devemos usar uma Proteção contra Riscos Elétricos quando temos que
trabalhar num raio de ação de 2 m distante de um campo eletromagnético
(sala de geração de energia);

 EPI e EPC apropriados estarão disponíveis e deverão ser usados na


execução de um trabalho específico;

 Quaisquer tipos de adornos pessoais (anéis, brincos, pulseiras de metais,


piercing, etc.) são proibidos no ambiente de trabalho;

 Lentes de Contatos não devem ser usadas num ambiente de trabalho;

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 Cabelos compridos devem ser presos e o uso da jugular é imprescindível no
uso do Capacete, contribuindo assim no bom trabalho;

 Um bom asseio deve ser usual;

 A Prática Operacional dos Equipamentos deve ser conhecida;

 Os Óculos e a Máscara de Segurança ou ambos devem ser usados em


trabalhos específicos;

 Não Circule abaixo ou próximo à Cargas Suspensas;

 Todas as Lanternas Elétricas devem ser à Prova de Explosão;

 As facas de bolso devem ter travas nas lâminas e apenas para uso pessoal;

 É de Responsabilidade dos Empregados procurar receber, de seus


respectivos Supervisores ou Representantes de Departamento,
esclarecimentos sobre suas dúvidas a respeito de regras ou outras questões
de segurança de seus interesses.

As Pessoas são os elementos mais críticos para o sucesso em qualquer Programa


de QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE, SAÚDE E
RESPONSABILIDADE SOCIAL.

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UNIDADE 6: PROCEDIMENTOS PREVENTIVOS - ACIDENTE DO TRABALHO

Conceito legal

Acidente do trabalho é aquele que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da


Empresa, provocando lesão corporal, perturbação funcional ou doença que cause a
morte, perda, redução temporária ou permanente da capacidade de trabalho.

Acidente é um acontecimento que pode causar: (Artigo 2 da lei n. 6367 19/10/1976)

 Doença;

 Ferimentos;

 Morte;

 Incapacidade para o trabalho.

FILOSOFIA DA SEGURANÇA

 Todas as lesões podem ser prevenidas;

 Segurança é responsabilidade de TODOS;

 A Gerência tem responsabilidade direta;

 Trabalho Seguro é uma condição de empregabilidade;

 O Treinamento dos Empregados é essencial para um trabalho seguro;

 As Auditorias de Segurança devem ser realizadas;

 Práticas para um trabalho seguro devem ser enfatizadas;

 Todos os Atos e Condições devem ser devidamente corrigidos;

 É essencial Investigar todos os Incidentes;

 A Segurança fora do Trabalho é um elemento importante;

 Prevenir Lesões e Doença Ocupacional é um bom negócio;

 As Pessoas são os elementos mais críticos para o sucesso do Programa


HSE.

Trabalhar de maneira segura é uma condição de empregabilidade


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Fatores humanos. Quais são eles?

 Os Perigos Ocupacionais e os Riscos provenientes deles, podem causar


acidentes e ocorrências de perigosas doenças à saúde no local de trabalho;

 Além aos fatores físicos, há também os fatores humanos que contribuem com
estes incidentes.

Fator humano

 Atualmente, o novo conceito assegura que o aspecto físico deve ser levado
em conta, mas, as pessoas, seu comportamento, sua Saúde e Segurança
também. Isto é mais eficaz para impedir incidentes e para promover uma
cultura positiva de segurança;

 Hoje, aceita-se que todos os acidentes são, de certa forma, alguma extensão
atribuída ao ser humano, como também fatores técnicos no sentido das ações
(ou apatia) de cada um, causando ou contribuindo com possíveis incidentes.

Atitude - Sem compromisso com a segurança

Motivação - Não vê a segurança como algo importante

Comportamento - Demonstra pouca atitude com a segurança

Capacitação - Possui pouca competência

Erro Humano - Cometer erros e não corrigí-los devidamente

Limitação - Pode ser percentual, mental e físico; tarefa de repetição contínua, e


com muito desgaste físico.

Todos estes fatores podem conduzir a acidentes.

O que pode ser feito para promover um comportamento seguro?

Não existe uma fórmula para promover um comportamento seguro. Entretanto, há 5


maneiras que podem ser usadas simultaneamente.
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Alguma ideia, sobre quem seriam elas?

Promoção de comportamento

1. Dever – Designar responsabilidades claras;

2. Recompensar – Simplesmente reconhecer e comentar sobre a importância


do comportamento seguro;
3. Facilitar – Facilite um comportamento seguro – remova os obstáculos
encontrados num comportamento seguro;

4. Informação – Enfatizar para todos, o entendimento sobre segurança;

5. Capacitação – Desenvolver treinamento, assegurar que elas estejam bem


treinadas.

ÁREAS DE EXCELÊNCIA

 Liderança - do OIM ao membro mais novo da tripulação não aceitarem, nada


menos, do que um ambiente seguro de trabalho;

 Plataformas que demonstram o desempenho bom de segurança tendem


também a demonstrar um bom desempenho na perfuração;

 Algumas Plataformas tem o desempenho proeminente em ambos –


conseqüentemente.

ANÁLISE DE SEGURANÇA DE TRABALHO

 Objetivo;

 Porquê e Quando;

 Identificação e eliminação de perigos;

 Procedimentos;

 Responsabilidades.

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Figura 131: Plataforma

Objetivo

 Planejamento e organização de tarefas;

 Minimizar riscos;

 Maximizar eficiências.

Alcance

 Aplicar a todas tarefas críticas de segurança;

 Documento mestre mantido na plataforma;

 Ferramenta de treinamento para trabalho específico;

 Apenas um por tarefa;

 Completar uma para todas as novas tarefas;

 Modificar se mudarem as condições;

 O JSA é um documento vivo;

 Revisar a prioridade antes das tarefas;

 Criticar depois do trabalho;

 Bases para encontros de segurança;

 Pré-trabalho & Pré-tour.

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UNIDADE 7: TAREFA CRÍTICA DE SEGURANÇA

Definições

Tarefas

Sequência de passos que conquistam um objetivo de trabalho.

Risco

Probabilidade de um acontecimento indesejado.

Perigo

Um perigo em potencial; situação física que pode dar lugar ao dano, incluindo morte
ou lesão, pessoais ou danos a propriedade.

Um trabalho que pode levar a perigos.

Exemplos:

- Manejo do BOP;

- Em caso de correr;

- Levantar tubos de Revestimento;

- Operações de amarração;

- Levantamentos pesados.

EPC – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA

Deve-se dar ênfase ao uso de equipamentos de proteção coletiva como forma de


neutralização eficaz dos riscos existentes, conforme legislação vigente em matéria
Segurança e Saúde do Trabalho. As implantações das proteções coletivas serão
prioritárias, e deverão ser mantidas nas condições que os técnicos e/ou engenheiros
de segurança estabeleceram.

Exemplo: Operações que promovam a eliminação de gases, vapores ou poeiras


devem ter um sistema de exaustão que retire estes contaminantes do local de
trabalho; uma máquina barulhenta deve ser enclausurada para livrar o ambiente do
ruído excessivo.

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EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Conceito

Equipamento de Proteção Individual - (EPI) é vital para sua segurança e


preservação de saúde. É de responsabilidade do usuário, assegurar que o EPI seja
inspecionado corretamente, assim como, sua limpeza antes e após seu uso. Um
equipamento de proteção com uma vida útil muito prolongada deverá ser reparado
ou substituído imediatamente.

O EPI descartável deverá ser usado somente com este propósito, não podendo ser
limpo ou reaproveitado.

Todo o Pessoal deve utilizar Capacete, Botas, Protetores Auditivos, Óculos de


Segurança e Macacão, quando encontrar-se fora de seu horário de descanso.

Figura 132: EPI’s

Calçado:

 Devem ser feitos, no mínimo, de couro e/ou borracha, ser fechado e com
biqueira de aço ou Polipropileno.

Proteção da Cabeça:

 Capacete de Segurança com o padrão aprovado pela Gerência HSE, deverá


ser usado em seu horário de trabalho.

Proteção Auditiva:

 Os plugues de ouvido ou os abafadores de orelha devem ser utilizados de


acordo com os avisos afixados em cada Áreas.

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Proteção dos olhos

Padrão Mínimo

 Os óculos de Segurança devem ser usados com proteção laterais;

 Máscaras para proteção de poeira e produtos químicos;

 Maquinas de lavagem de alta pressão. Devemos usar óculos e lentes


especiais por baixo das viseiras. Usar máscaras de acordo com suas
respectivas aplicações (soldar e cortar).

Proteção dos olhos e da face

Lentes de Contato são proibidas durante o horário de trabalho.

Figura 133: Uso da lente

 Roupas e calçados

Toda a Roupa de Trabalho deve ser manufaturada com Padrão aprovado pelas
Normas de Segurança e terem boas condições para uso;

As Botas de Segurança devem ser utilizadas ao trabalhar. Devem possuir solas


antiderrapantes, sem saltos e estarem em boas condições de uso, de acordo com os
padrões ANSI ou padrão equivalente, conforme país de origem;

As camisas, calças ou macacões devem ser apropriadamente utilizados, e as


camisas sem mangas não podem ser utilizadas.

 Capacete

O Capacete Protetor de Segurança (Capacete com certificação) é fundamental para


todo o pessoal em todas as vezes em que estiverem em seu horário de trabalho.

Capacetes de Metais não são permitidos.


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AUXILIAR DE MOVIMENTAÇÃO DE
CARGAS/ HOMEM DE ÁREA

O Capacete não deve sofrer nenhuma alteração física, incluindo pequenos furos. O
Capacete deve ser usado na maneira apropriada, com a ponta ou o pico apontando
para a frente.

Todos os Capacetes serão examinados após 5 anos de utilização, conforme data de


expiração do último registro do Capacete (mesmo não havendo nenhum dano
visível) ou quando houver a percepção de descoloração (sem brilho e cor).

 Faixa de ajuste do capacete

A faixa de ajuste dentro do chapéu deve ser utilizada, de modo, a não permitir o
contato direto da parede interna do Capacete com a cabeça das pessoas;

A Jugular deverá ser utilizada em quaisquer situações, principalmente, quando o


pessoal estiver escalando, trabalhando em dias de ventos fortes ou em locais altos;

A Balaclava pode ser usado em dias frios.

Figura 134: Capacete

 Proteção auditiva

A Proteção Auditiva deve ser aprovada de acordo com os padrões ANSI ou similar,
as Áreas deverão sofrer uma avaliação (testes) de ruído, e a obrigatoriedade do uso,
será promovida em todas as Áreas de ruídos significativamente elevados; utilizando
de ferramentas ou operando equipamentos; trabalhando ou perto das ferramentas e
de equipamento onde o ruído está acima dos padrões permissíveis.

A Proteção Auditiva será exigida em áreas designadas, independentemente do


tempo de permanência nas mesmas.

Figura 135: Protetor auditivo


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AUXILIAR DE MOVIMENTAÇÃO DE
CARGAS/ HOMEM DE ÁREA

A Proteção Auditiva recomendada consistirá na utilização de "plugs de ouvidos" ou


“abafadores de orelhas" que reduzirão a exposição de ruído aos limites permissíveis,
e deverão ser utilizados em conjunto, conforme as exigências de proteção em cada
tarefa específica.

Toda Proteção Auditiva deverá ser mantida limpa e em condições higiênicas; e todos
os “plugs” devem ser substituídos após o uso.

 Luvas

 Luvas de malha de metal resistem a pontas afiadas e resistem a cortes;

 Luvas de vinil e neoprene protegem as mãos de produtos químicos tóxicos;

 Luvas de Borracha protegem as mãos no trabalho com eletricidade;

 Luvas resistentes ao calor protegem as mãos do calor e chamas.

Os seguintes tipos de luvas estão disponíveis

 NBR porosa inteiramente revestida no pulso ou região do tarso;

 Borracha Negra para uso com agentes químicos;

 Luvas Kevlar - Resistentes a cortes com ajuste nos pulsos;

 Luvas de Vinil - Usadas na preparação de alimentos ou trabalho em


laboratório.

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AUXILIAR DE MOVIMENTAÇÃO DE
CARGAS/ HOMEM DE ÁREA
UNIDADE 8: LEVANTAMENTO DE PRODUTOS E PROTEÇÃO DE QUEDAS

Objetivo

Para assegurar que o pessoal que trabalha em locais altos (acima de 2 m) ou em


trabalhos suspensos, os realizem de maneira que exponha o empregado à
quantidade mínima de risco possível, e certificar de que todo o pessoal envolvido na
operação está ciente e protegido de qualquer risco.

Figura 136: Trabalho em altura

Levantamento de produtos e proteção de quedas

Método alternativo (A primeira escolha)

Quando for necessário utilizar dispositivos para levantamento de pessoal em


algumas operações, deve ser avaliado o risco envolvido em relação aos métodos
alternativos de realizar a mesma tarefa.

PADRÃO MÍNIMO DE PROTEÇÃO

Óculos de proteção

 Descarregando ou Manipulando Agentes Químicos;

 Polimento de Peças;

 Rasgando ou Cortando Peças;

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AUXILIAR DE MOVIMENTAÇÃO DE
CARGAS/ HOMEM DE ÁREA
 Aplicando Revestimento;

 Usando Torno ou Prensa;

 Reparo de Linhas Rompidas (HP);

 Operando Unidades de Linhas;

 Trabalhando próximo de Áreas com Jateamento.

Proteção dos olhos e da face

 Manipulando Produtos Químicos;

 Utilizando o Esmeril para Polimentos;

 Acertando cantos (arrestas) vivos;

 Utilizando Mandarria (sledgehammer);

 Jateamento.

NOTE: Os Óculos Protetores serão de padrão ANSI ou padrão equivalente.

 TRABALHO SEGURO NAS ALTURAS

Dispositivos de segurança contra quedas

Usamos o EPI respectivo para minimizar qualquer possibilidade de queda ou lesões.

 PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS

Devemos

 Ter Etiqueta mostrando as instruções;

 Usar Dispositivo de Proteção de Quedas (talabarte);

 Utilizar Padrão ANSI ou Legislação do País;

 Ter informações sobre modelo e fabricação dos Dispositivos;

 Estar atento as Datas para Manutenção (Expirados em 10 anos).

Trabalhos suspensos e proteção contra quedas

Proteção de Queda secundária as escadas fixas, acima de 3 metros;


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AUXILIAR DE MOVIMENTAÇÃO DE
CARGAS/ HOMEM DE ÁREA

O Sistema Ladsafe deve ser usado ao utilizar essas escadas.

CABOS DE AÇO

 Nunca faça emendas em laços de cabo de aço com nós; utilize sempre
uma manilha para este procedimento;

 Nunca enrole o cabo de aço com nós;

 Não exponha o cabo de aço ao calor excessivo;

 Cabo com alma de fibra: máximo 82°C;

 Cabo com alma de aço: máximo 370°C;

 Manter os cabos de aço lubrificados;

 Lembre-se, caso tenha alguma deformação tais com: amassamento,


gaiola de passarinho, alma exposta etc. Os cabos devem ser substituídos.

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AUXILIAR DE MOVIMENTAÇÃO DE
CARGAS/ HOMEM DE ÁREA
MÓDULO 13 - MANUSEIO DE TUBULARES

A movimentação de materiais tubulares com uso de eslingas, seja por unidade ou


em amarrados, deve ser feita com cuidados adicionais para evitar escorregamento.
Em toda movimentação de tubos, devem ser dadas pelo menos duas voltas em
cintas ou eslingas nas extremidades dos tubos, fixar com clips para que haja
enforcamento dos mesmos, evitando seu escorregamento.

Quando armazenadas, os tubos devem ser calçados para evitar que rolem,
especialmente nas instalações flutuantes. Quando estaleirados em pilhas, os tubos
deverão ser calçados com cunhas. Os tubos estaleirados devem se apoiar
lateralmente em fueiros.

Ao andar próximo a estaleiros de tubos ou spools, cuidado para não esbarrar nas
extremidades dos mesmos. Nunca ice tubos pelo meio, mas sempre pelas
extremidades. Spools devem sempre ser içados e movimentados em cestas de
transporte.

Muitas atividades da sonda estão centralizadas nos tubos de perfuração. Trabalho


eficiente e seguro pode ser obtido quando a equipe conhece e adere aos corretos
procedimentos de trabalho. A omissão de tais práticas pode aumentar o risco
potencial de acidentes e reduzir a vida útil do equipamento.

 Tubos de Perfuração;

 Usado para girar a broca de perfuração no poço;

 Carrega fluído de perfuração ou “lama”;

 Bombeia dentro do tubo;

 Tubo de perfuração pode ter:

 Diâmetros Diferentes;

 Comprimentos Diferentes;

 Graus Diferentes.

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CARGAS/ HOMEM DE ÁREA
UNIDADE 1: TAMANHOS MAIS COMUMENTE USADOS:

 5 polegadas;

 3.5 polegadas.

Figura 137: Pino do tubo Figura 138: Caixa do tubo

Figura 139: Espelho do tubo

a) A política para içamento do tubo de perfuração é:

 Tubo de 5 pol - 10 juntas ou menos por feixe;

 Tubo de 3.5 pol - 15 juntas ou menos por feixe.

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CARGAS/ HOMEM DE ÁREA
UNIDADE 2: PROTETORES DE ROSCA

 Espelhos;

 Roscas.

Figura 140: protetor de rosca

Tubos de Perfuração NÃO devem ser movidos sem protetores de rosca no local

Figura 141: Protetor de rosca

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CARGAS/ HOMEM DE ÁREA
UNIDADE 3: CORDA GUIA

a) Geral

Cordas guia são nada mais do que uma corda amarrada ou conectada a um elevado
para prover ao operador ou homem de área controle da carga a uma distância
segura. A corda guia irá prover ao operador uma forma de controlar e guia a carga
sem entrar debaixo dela. A corda guia pode ser feita de vários diferentes tipos de
cordas mais a corda mais comumente usada é cânhamo. O diâmetro da corda mais
comum é ½”.

Uma corda guia deve ter comprimento suficiente para permitir que o operador
manuseie a carga sem colocar-se debaixo da carga suspensa.

Nós não devem ser dados nas cordas guia para ajudar agarrar a corda. Estes nós
podem se agarrar em equipamentos, corrimãos e tubulares, fazendo com que a
carga que está sendo elevada, repentinamente, gire fora de controle.

Os nós usados para amarrar a corda guia à carga ou eslinga deverão ser
inspecionados antes que o içamento comece. O nó no ponto de amarração, se não
estiver apropriadamente amarrado, poderá se soltar e causar ferimentos para o
operador que está manuseando a corda guia.

A corda da corda guia deverá ser inspecionada conforme as diretrizes existentes na


seção de cuidados básicos de fibra de corda deste manual.

Duas cordas guia normalmente são exigidas em tubulares ou cargas longas,


enquanto estão sendo içadas.

Uma corda guia deverá ser amarrada em cada ponta.

As cordas guia deverão ser de um comprimento de modo a segurar uma carga


seguramente, mas não tão compridas de modo a criar um perigo para os
operadores, por seu excesso.

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