A CHINA – do Maoísmo ao Socialismo de Mercado
Cap.20 (Páginas: 292, 293 e 294)
A CHINA SOCIALISTA
Ao longo do século XIX o milenar império chinês foi alvo da dominação imperialista
europeia, sobretudo britânica. A vitória dos ingleses na Guerra do Ópio (1838-1842) e o
seu controle sobre a Ilha de Hong Kong (1842-1997), são marcas desse período.
A China, portanto, entraria o século XX se projetando como o país mais populoso do
mundo, também marcado pela pobreza, fome e atraso industrial. Em 1911, um grupo
de nacionalistas (Partido KUOMINTANG) iria depor o Imperador e proclamar uma
república. Os poucos avanços sociais obtidos pelo novo governo, favoreceu a criação do
PCC (Partido Comunista Chinês) em 1921 liderado por Mao Tsé Tung.
(Mao procurou assumir a liderança do socialismo real)
1 – Guerra Civil Chinesa (1927–1937; 1946–1949)
• KUOMINTANG x PCC
• A Invasão Japonesa em 1937 e a trégua entre republicanos e comunistas.
• A derrota japonesa em 1945, o retorno da guerra civil e a tomada de poder pelo PCC.
2 – A Ditadura Socialista Maoísta (1949–1976)
• A liderança personalista de Mao Tsé Tung sobre a República Popular da China e a sua
liderança no PCC.
• Os poucos resultados do planificação através do “Grande Salto Para Frente”.
• 1966-1976: A REVOLUÇÃO CULTURAL CHINESA – Fortalecimento do Maoísmo,
eliminação de opositores e o doutrinamento educacional-cultural (Os Jovens Guardas
Vermelhos). A revolução, em meio as perseguições políticas, teve como consequência
um retrocesso nos campos científico e artístico-cultural.
3 – O SOCIALISMO DE MERCADO (1979 )
• A chegada de Deng Xiao Ping ao poder representou um processo de gradativo de
abertura econômica para o capitalismo.
• A manutenção do sistema político de partido único e o cerceamento das liberdades civis.
• A permanência da imagem de Mao Tsé Tung como o grande líder nacional.
O MASSACRE DA PRAÇA DA PAZ CELESTIAL (1989)
No contexto de crise do socialismo no Leste Europeu e em meio a manutenção de uma
estrutura fechada em seu país, milhares de estudantes e trabalhadores foram as ruas
em Pequim protestarem contra o governo Chinês. A “Primavera de Pequim” foi
duramente reprimida e a quantidade de mortes e prisões nunca foi devidamente
divulgada pela ditadura do PCC.