0% acharam este documento útil (0 voto)
23 visualizações24 páginas

Versão Final PGD

A Portaria DGRT/INSS Nº XXXXX institui o Programa de Gestão e Desempenho (PGD) no INSS, visando a melhoria da efetividade e qualidade das entregas. A adesão ao PGD é obrigatória na modalidade presencial e facultativa no teletrabalho, com diretrizes específicas para cada área técnica. O programa tem como objetivos promover a gestão orientada a resultados, otimizar recursos públicos e contribuir para a saúde e qualidade de vida no trabalho.

Enviado por

Nathã Carvalho
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
0% acharam este documento útil (0 voto)
23 visualizações24 páginas

Versão Final PGD

A Portaria DGRT/INSS Nº XXXXX institui o Programa de Gestão e Desempenho (PGD) no INSS, visando a melhoria da efetividade e qualidade das entregas. A adesão ao PGD é obrigatória na modalidade presencial e facultativa no teletrabalho, com diretrizes específicas para cada área técnica. O programa tem como objetivos promover a gestão orientada a resultados, otimizar recursos públicos e contribuir para a saúde e qualidade de vida no trabalho.

Enviado por

Nathã Carvalho
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
Você está na página 1/ 24

PORTARIA DGRT/INSS Nº XXXXX, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2024

Autoriza e Institui, no âmbito do Instituto


Nacional do Seguro Social (INSS), o
Programa de Gestão e Desempenho (PGD)
para o exercício de atividades que serão
avaliadas em função da efetividade e da
qualidade das entregas.

O PRESIDENTE DO INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL – INSS, no uso da


competência que lhe confere o Decreto nº 10.995, de 14 de março de 2022, tendo
em vista o art. 4º do Decreto n 11.072, de 17 de maio de 2022 e o art. 6º da
o

Instrução Normativa Conjunta SEGES-SGPRT /MGI nº 24, de 28 de julho de 2023, e


no Processo Administrativo nº 35014.119516/2024–38,

Resolve:

Objeto e âmbito de aplicação

Art. 1º Autorizar e Instituir, no âmbito do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), o


Programa de Gestão e Desempenho (PGD), nos termos da Instrução Normativa
Conjunta SEGES-SGPRT /MGI nº 24, de 28 de julho de 2023 (IN nº 24/23).

§ 1º Tornar obrigatória a adesão ao Programa de Gestão e Desempenho (PGD) na


modalidade presencial, conforme disposto no inciso I do caput do art. 6º do Decreto
no 11.072, de 17 de maio de 2022.

§ 2º A adesão ao PGD na modalidade de teletrabalho, será facultativa, respeitadas as


condições e critérios estabelecidos por essa portaria, por normas complementares e
diretrizes institucionais, publicadas pelo Presidente do INSS e pelas Diretorias.

§ 3º A instituição e a manutenção do PGD ocorrem no interesse da administração,


podendo, o mesmo, ser atualizado, suspenso, ou revogado por razões técnicas ou de
conveniência e oportunidade, devidamente fundamentadas, não constituindo direito
do servidor.

Art. 2º Cada Diretoria ou área técnica no âmbito da Administração Central editará


norma específica, contendo os critérios inerentes à sua área de atuação, observados
os dispositivos da IN nº 24/23 ou outra que vier a substituí-la e as regras gerais
contidas nesta Portaria, contendo no mínimo:
I - Os regramentos específicos de participação do PGD de sua respectiva Diretoria ou
área técnica;
II - Fluxos e procedimentos de adesão, designação e desligamento no PGD, conforme
o caso;
III - total de vagas por modalidade e regime de execução; e
IV - Conhecimento técnico requerido para desenvolvimento da atividade, se houver;

§ 1º Entende-se por área técnica apta a editar norma nos termos desta Portaria a:
I - Corregedoria-Geral;
II - Procuradoria Federal Especializada junto ao INSS;
III - Auditoria-Geral; e
IV - Presidência, para os participantes ligados diretamente à estrutura do Gabinete da
Presidência, das Superintendências Regionais e das Gerências-Executivas.

§ 2º Ato do presidente poderá dispor sobre critérios de adesão, desligamento e


manutenção no PGD específicos aos servidores vinculados às unidades da
Administração Central.

§ 3º A minuta dos atos normativos propostos pelas Diretorias ou áreas técnicas terão
tramitação obrigatória pela Divisão de Gerenciamento de Relações com o Trabalho –
DGRT, via Sistema Eletrônico de Informações – SEI, para avaliações a seu turno.

Objetivos do PGD no INSS

Art. 3º São objetivos do PGD do INSS:


I - promover a gestão orientada a resultados, baseada em evidências, com foco na
melhoria contínua das entregas dos órgãos e entidades da administração pública
federal;
II - estimular a cultura de planejamento institucional;
III - otimizar a gestão dos recursos públicos;
IV - incentivar a cultura da inovação;
V - fomentar a transformação digital;
VI - atrair e reter talentos na administração pública federal;
VII - contribuir para o dimensionamento da força de trabalho;
VIII - aprimorar o desempenho institucional, das equipes e dos indivíduos,
promovendo a cultura orientada a resultados, com foco no cumprimento dos prazos,
no incremento da eficiência e qualidade dos serviços prestados à sociedade;
IX - contribuir para a saúde e a qualidade de vida no trabalho dos participantes; e
X - contribuir para a sustentabilidade ambiental na administração pública federal.
XI - potencializar os atendimentos às demandas pelos diversos canais de atendimento.

CONCEITOS

Art. 4º Para os fins desta Portaria, considera–se:


I – atividade: o conjunto de ações realizadas pelo participante que visa contribuir para
as entregas de uma unidade de execução;
II – carga horária disponível: o quantitativo de horas da jornada de trabalho do
participante no período de vigência do plano de trabalho, descontando-se licenças e
afastamentos legais, e acrescentando-se eventuais compensações.
III – demandante: aquele que solicita entregas da unidade de execução;
IV – designação: ato de realizar ou atualizar o cadastro do profissional no Sistema de
Gerenciamento da Produtividade (SGP);
V – desligamento: ato de encerrar a participação do profissional no PGD;
VI – destinatário: beneficiário ou usuário da entrega, podendo ser interno ou externo
à organização;
VII – entrega: o produto, serviço ou atividade resultante do trabalho dos participantes
para atendimento dos objetivos previstos;
VIII – participante: agente público previsto no art. 2º, § 1º, do Decreto nº 11.072, de
17 de maio de 2022, com status de participação no PGD cadastrado nos Sistemas
Estruturantes de Gestão de Pessoal da Administração Pública Federal;
IX – plano de entregas da unidade: instrumento de gestão que tem por objetivo
planejar as entregas da unidade de execução, contendo suas metas, prazos,
demandantes e destinatários;
X – plano de trabalho do participante: instrumento de gestão que tem por objetivo
alocar o percentual da carga horária disponível no período, de forma a contribuir
direta ou indiretamente para o plano de entregas da unidade;
XI – produtividade: é a relação entre as entregas realizadas e os resultados esperados
no mês;
XII – produto: resultado do esforço (trabalho) empreendido na execução de uma ação
do processo ou de um projeto previsto no plano de trabalho.
XIII – Rede PGD: é o grupo de representantes de órgãos e entidades da administração
pública federal junto ao Comitê de que trata o art. 31 da IN nº 24/2023;
XIV – registro de comparecimento: indicação, no sistema próprio, da presença do
participante na unidade física de lotação;
XV – Sistema de Gerenciamento de Produtividade (SGP): aplicação que possibilita
mensurar o desempenho da força de trabalho;
XVI – Termo de Ciência e Responsabilidade (TCR): instrumento de gestão por meio do
qual a chefia da unidade de execução e o agente público pactuam os termos para
participação no PGD;
XVII – time (equipe) volante: é aquele composto por participantes de unidades
diversas com objetivo de atuar em ações e projetos específicos; e
XVIII – unidade de execução: qualquer unidade da estrutura administrativa que tenha
plano de entregas pactuado;

Tipos de atividades que compõe o PGD no INSS

Art. 5º O PGD do INSS compreende todas as atividades (executadas pelos


participantes que sejam mensuradas) cujos resultados possam ser mensurados
quanto à efetividade, produtividade e qualidade.

Parágrafo único. O acompanhamento e aferição de resultados será realizado pelo SGP


ou outro sistema que venha a substituí–lo.

Modalidades e Regimes de Execução

Art. 6º Cada participante do PGD estará submetido a uma modalidade de PGD, que
poderá ser:
I – presencial;
II – teletrabalho: (trabalho remoto)
a) em regime de execução parcial; e
b) em regime de execução integral.
§ 1º A modalidade e o regime de execução serão definidos tendo como premissas o
interesse da administração, as entregas da unidade e a necessidade de atendimento
ao público.

§ 2º A participação em teletrabalho terá a estrutura necessária, física e tecnológica,


providenciada e custeada pelo agente público.

Quantitativo de vagas

Art. 7º O percentual de agentes públicos autorizados a realizar PGD será de:

I - até 100% (cem por cento) na modalidade presencial;


II - até 50% (cinquenta por cento) na modalidade teletrabalho, nos regimes parcial ou
integral, dos servidores vinculados às Superintendências Regionais; e
a. Do total do Inciso II, até 15% (quinze por cento) na modalidade teletrabalho,
no regime integral dos servidores da área meio vinculados às
Superintendências.

§ 1º Os percentuais apresentados poderão ser alterados pelo Presidente da


Autarquia.

§ 2º A implementação do PGD na modalidade teletrabalho não poderá implicar dano


à manutenção da capacidade plena de atendimento ao público interno e externo.

§ 3º Os servidores vinculados às unidades da Administração Central observarão os


percentuais e definições próprias constantes do ato de que trata o §2º do art. 2º.

§ 4º Os dispositivos do Art. 7 não se aplicam a Direção Central e as Diretorias.

Seleção dos participantes

Art. 8º Participam do PGD, nos termos desta Portaria, os seguintes agentes públicos:

I – ocupantes de cargo efetivo;


II – ocupantes de cargo em comissão; e
III – empregados públicos.
Parágrafo único. A participação do empregado público na modalidade teletrabalho
está condicionada à assinatura de aditivo contratual e autorização da entidade de
origem.

Art. 9º Fica vedada a participação no PGD do:


I – agente público afastado para servir a outro órgão enquanto durar o afastamento;
II – agente público afastado para exercício de mandato eletivo, enquanto durar o
afastamento, exceto se acumulável;
III – estagiário;
IV – terceirizado;
VI – titular de cargo em comissão ou função comissionada de nível 13 ou superior;

§ 1º Os agentes públicos designados como substitutos dos cargos e funções


constantes no inciso VI, se participantes do PGD, quando do exercício da substituição,
deverão comparecer presencialmente, dispensando-se o registro de frequência e
serão codificados no Sisref com o código 44456 - Substituto de DAS-4, 5 ou 6, no
exercício da titularidade.

Art. 10. Fica vedada a participação, na modalidade teletrabalho do agente público:


I – que não tenha concluído o estágio probatório;
II – titular de cargo em comissão ou função comissionada de níveis 10, 11 e 12;
III – titular da função de Gerente de APS;
IV – que estiver em cumprimento de penalidade disciplinar, administrativa ou judicial,
que importe em suspensão das atividades;
V – que não se declare possuidor de perfil adequado para o acompanhamento dos
trabalhos mediante entregas pactuadas;
VI – que tenha sido desligado do teletrabalho de ofício em razão do previsto nos
incisos II e III do art. 55 desta Portaria, nos últimos 06 (seis) meses anteriores à data
de manifestação de interesse em participar;
VII – que esteja como chefe imediato de servidor em estágio probatório, observado o
disposto nos parágrafos 2º e 4º deste artigo.

§ 1º Os agentes públicos designados como substitutos dos cargos e funções


constantes no inciso II, se participante de PGD na modalidade teletrabalho, quando
do exercício da substituição, deverão comparecer presencialmente, mediante registro
de frequência, observando-se as definições da Portaria DGP/INSS Nº 21, de 06 de
janeiro de 2023.

§ 2º Excepcionalmente e mediante justificativa, o acompanhamento presencial do


participante durante o estágio probatório poderá ser realizado por outro servidor que
não a sua chefia imediata, designado pelo presidente.

§ 3º Nas hipóteses de movimentação entre órgãos ou entidades, deverá ser


observado o §3º do art. 10 da Instrução Normativa Conjunta SEGES-SGPRT/MGI nº
24, de 28 de julho de 2023;

Art. 11. Caso o número de interessados ultrapasse o quantitativo de vagas


disponibilizadas para a modalidade pretendida as autoridades máximas das unidades
descritas no art. 2º selecionarão os participantes para essa modalidade de modo
impessoal, com base nas atividades a serem desempenhadas e na experiência dos
interessados, priorizando, nesta ordem, pessoas com:
I - com deficiência;
II - que possuam dependente com deficiência;
III - acometidas de moléstia profissional, tuberculose ativa, alienação mental,
esclerose múltipla, neoplasia maligna, cegueira, hanseníase, paralisia irreversível e
incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondiloartrose
anquilosante, nefropatia grave, hepatopatia grave, estados avançados da doença de
Paget (osteíte deformante), contaminação por radiação, ou síndrome da
imunodeficiência adquirida;
IV - gestantes;
V - lactantes de filha ou filho de até dois anos de idade;
VI - idosas;
VII - horário especial, nos termos dos §§ 2º e 3º do art. 98 da Lei nº 8.112, de 11 de
dezembro de 1990;
VIII - Maior média de avaliação de desempenho individual dos últimos 4 (quatro)
ciclos da GDASS; e
IX – O candidato com maior tempo de serviço.
X - Transtorno do Espectro Autista (TEA)

Art. 12. A seleção dos participantes ao teletrabalho considerará a natureza do


trabalho e as competências dos interessados.

§ 1º Os procedimentos de solicitação de adesão e designação ao PGD e/ou


teletrabalho serão definidos em ato próprio de cada Diretoria ou área técnica.

§ 2º O ingresso no teletrabalho dependerá da autorização da chefia imediata, após


avaliação dos critérios de seleção da modalidade pretendida.

Adesão

Art. 13. A inscrição para adesão ao PGD e/ou teletrabalho, conforme o caso, se dará
pela criação da tarefa específica por meio do Portal de Atendimento – PAT, na qual
deverá ser anexada:

I – a Certidão Eletrônica de Situação Correcional de que trata a Portaria CORREG/INSS


nº 86, de 13 de fevereiro de 2023;
II – o Termo de Ciência e Responsabilidade (TCR), constante no Anexo I; e
III – Autodeclaração sob as penas da Lei, acompanhada de documentos que
comprovem os critérios de prioridade na seleção, na forma do art. 11 conforme o
caso.

§ 1º O documento de que trata o inciso II deverá estar assinado digitalmente no


Sistema Eletrônico de informação (SEI) pelo servidor e pela chefia imediata,
importando em tácita concordância com os termos do Decreto nº 11.072 de 2022, da
Instrução Normativa Conjunta SEGES–SGPRT/ MGI nº 24, de 28 de julho de 2023 e da
Instrução Normativa Conjunta SEGES–SGPRT/ MGI nº 52, de 21 de dezembro de
2023.

§ 2º A assinatura do TCR, pela chefia imediata, representará a autorização


mencionada no § 2º do art. 12.

§ 3º Em caso da não homologação da adesão, o candidato poderá interpor


reconsideração exclusivamente por meio de criação da tarefa específica de cada
Órgão ou unidade de vinculação do interessado, conforme cronograma estabelecido
nos termos dessa Portaria.

§ 4º Fica impedido de realizar a inscrição no pedido de adesão ao teletrabalho o


agente público que tiver sido desligado nos últimos 6 (seis) meses em decorrência do
disposto nos incisos II e III do artigo 55 desta Portaria.

§ 5º O ato de que trata o § 2º do art. 2º apresentará informações adicionais acerca da


operacionalização da adesão de que trata o caput.

Art. 14. O cronograma de adesão ao teletrabalho será mensal e deverá observar as


seguintes diretrizes:
I – período para inscrição até o dia 5 (cinco) de cada mês;
II – prazo para análise dos pedidos até o dia 10 (dez) do mês;
III – prazo para homologação e publicação do resultado preliminar em Boletim de
Serviço Eletrônico (BSE) até o dia 15 (quinze) do mês;
IV – prazo para interposição de reconsideração até o dia 20 (vinte) do mês;
V – análise das reconsiderações interpostas e publicação do resultado final até o dia
24 (vinte e quatro) do mês;
VI – pactuação do primeiro plano de trabalho junto à chefia da unidade de execução
até o dia 25 (vinte e cinco) ou próximo dia útil;
VII – início das atividades: primeiro dia útil do mês subsequente ao ato de
homologação da adesão.

§ 1º A listagem com os nomes dos candidatos com a adesão ao Teletrabalho


homologada e a data de início das atividades constarão no ato de homologação da
adesão, o qual deverá ser publicado no portal do INSS na Intranet por meio de BSE.

§ 2º No caso de mudança de modalidade ou regime de entrega a pedido do


participante dentro da mesma unidade de execução, deverão ser seguidas as
diretrizes apresentadas no caput.

§ 3º As inscrições realizadas após o disposto no inciso I observarão o cronograma do


mês subsequente.

OBRIGATORIEDADE

Art. 15. A participação no PGD será obrigatória para os agentes públicos conforme §
1º e § 2º do Art. 01.

§ 1º A obrigatoriedade de que trata este artigo se refere à modalidade presencial,


sendo que para aderir à modalidade teletrabalho, deverão ser observadas as regras e
procedimentos desta Portaria.

§ 2º Os agentes públicos, se participantes da modalidade teletrabalho, nos regimes


de teletrabalho parcial ou integral, terão majoração da meta em 30% (trinta por
cento), observando-se, no que couber, as definições da Portaria PRES/INSS nº 1.351,
de 27 de setembro de 2021, ou outra que venha a substituí-la.
§ 3º Os agentes públicos descritos no inciso II do caput se submeterão à modalidade
presencial, podendo ser autorizados a aderir ao teletrabalho, nas modalidades parcial
ou integral, mediante aprovação da Superintendência Regional, desde que não
implique na redução da capacidade de atendimento.

§ 4º A majoração de que trata o § 2º poderá ser dispensada nos dias em que o


participante da modalidade de teletrabalho, em regime de execução parcial,
comparecer presencialmente, conforme regulamentação a ser estabelecida em ato
complementar.

§ 5º Cada Diretoria ou área técnica poderá disciplinar sobre a participação em PGD nos
moldes deste artigo no âmbito de sua respectiva atuação.

Modalidade presencial

Art. 16. A modalidade de trabalho presencial é aquela em que o cumprimento da


jornada regular pelo participante deve ser realizado na sua unidade de execução para
o exercício de atividades que sejam controladas por metas, prazos e entregas
previamente definidos, observado o registro de comparecimento, nos termos desta
Portaria.

I. Definição da modalidade:

Entrega Produto Híbrido Pontos


Presencial 8h (oito 6h (seis horas) + 4.27 pontos em 8h (oito horas) ou
horas) 1.58 pontos 4.70 pontos em 6h (seis horas)

§ 1º A atividade presencial será exercida conforme a pactuação realizada.

a. Na pactuação por produto, o servidor deverá cumprir jornada de trabalho


diária de 08 (oito) horas realizando suas entregas pactuadas.
b. A pactuação híbrida, restringe-se apenas aos servidores do atendimento, no
qual o servidor deverá estar disponível, diariamente, 06h (seis horas) para o
atendimento e complementar jornada de trabalho com a realização de
atividades que totalizem 1.58 pontos.
c. Na pactuação por atividades, o servidor deverá cumprir jornada de trabalho
diária de 08 (oito) horas com a realização de atividades que totalizem 4.27
pontos ou cumprir jornada de trabalho diária de 06 (seis) horas com a
realização de atividades que totalizem 4.70 pontos.

§ 2º A atividade presencial poderá ser exercida fora da unidade de execução nos casos
de trabalho externo, reuniões, oficinas e treinamentos, desde que determinados pela
Administração.
§ 3º No caso das atividades exercidas fora da unidade de execução, caberá à chefia
imediata realizar os registros no Sisref, conforme o caso, mediante justificativa
registrada nesse sistema.

Art. 17. O participante em PGD presencial poderá ser autorizado a realizar as suas
atividades em unidade distinta de sua lotação ou exercício por meio de ato emitido
pelas autoridades máximas da Diretoria ou área técnica de sua vinculação.

§ 1º O disposto no caput não implica em remoção ou mudança de exercício.

§ 2º Na hipótese do caput, o monitoramento acerca da execução do plano de trabalho


e do cumprimento do TCR será realizado pela chefia imediata do agente público.

§ 3º O ato de que trata o caput poderá ser revogado a qualquer tempo no interesse da
administração.

Art. 18. Na modalidade presencial, deverá constar no TCR o horário de


comparecimento, observando-se os limites de jornada previstos no art. 19 da Lei nº
8.112, de 11 de dezembro de 1990 e os demais termos desta Portaria, observando-se
que:

I - O comparecimento diário é obrigatório e deverá ser registrado nos termos desta


Portaria.
II – As ausências justificadas serão compensadas mediante a entrega das atividades
não realizadas no dia do não comparecimento.
III – As ausências injustificadas não serão objeto de compensação e deverão ser
registradas no Sisref;
IV - Ausências por afastamentos legais, definidos em Lei, não geram compensação ou
penalidade, devendo ser devidamente consideradas para fim de abatimento.

Parágrafo único. As metas e/ou entregas diárias deverão ser realizadas


presencialmente, ressalvados os casos de compensação que poderão ser realizados
fora da unidade, se autorizado.

Art. 19. Nas unidades em que há atendimento ao público interno e externo, os


participantes que atuam no atendimento deverão estar disponíveis para o
atendimento de toda a demanda.

§ 1º A disponibilidade para o atendimento contribui diretamente para a realização da


entrega da unidade, por isso poderá representar uma das atividades que compõe o
plano de trabalho do participante vinculado a esta modalidade.

§ 2º As jornadas dos servidores descritos no caput serão complementadas pela


execução de atividades constantes na Portaria PRES/INSS nº 1.286, de 5 de abril de
2021 distintas ao atendimento, mediante acordo pactuado com a chefia imediata.
§ 3º A complementação de jornada definida no § 2º se dará pelo cumprimento de 6
(seis) horas de sua jornada de trabalho na modalidade presencial, durante o horário de
atendimento definido para a unidade, e realização de 1.58 (um ponto cinquenta e oito)
pontos diários em caráter complementar, conforme regulamentação a ser estabelecida
na forma prevista do § 2º do art. 28.

§ 4º As regras definidas neste artigo se aplicam aos ocupantes da função de Gerente


de APS e demais assessorias vinculadas às Agências da Previdência Social.

Teletrabalho em regime de execução parcial

Art. 20. A modalidade teletrabalho em regime de execução parcial é aquela na qual


parte da jornada de trabalho ocorre em local definido a critério do participante e a
outra parte em local determinado pelo INSS.

Art. 21. O participante do PGD na modalidade teletrabalho em regime parcial, deverá


comparecer presencialmente na unidade, por 2 (dois) dias por semana, em escala a ser
pactuada com sua chefia imediata, observada a jornada diária prevista.

I. Definição da modalidade:

Entreg Produto Pontos


a
Parcial comparecer presencialmente comparecer presencialmente na
na unidade, por 2 (dois) dias unidade, por 2 (dois) dias por semana,
por semana, totalizando 16h totalizando 16h (dezesseis horas)
(dezesseis horas) semanais semanais com pontuação de 4,27
pontos e 5,55 pontos nos dias em
trabalho remoto.

II. A modalidade parcial será exercida conforme a pactuação realizada.

a. Na pactuação por produto, o servidor deverá cumprir jornada de trabalho na


unidade, 16 (dezesseis) horas semanais realizando suas entregas pactuadas.

b. Na pactuação por atividades, o servidor deverá cumprir jornada de trabalho na


unidade, 16 (dezesseis) horas semanais com a realização de atividades que
totalizem 4.27 pontos e a realização de atividades que totalizem 5.55 pontos
nos dias em que realize trabalho remoto.

§ 1º Caso o dia pactuado ocorra em feriado ou ponto facultativo estabelecidos em


ato do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), o servidor fica
dispensado de compensação do comparecimento.
§ 2º As ausências justificadas deverão ser comunicadas a chefia imediata com
antecedência, verificada a possibilidade, para readequação das atividades na unidade
e serão objeto de compensação.

§ 3º Ato da Diretoria de Gestão de Pessoas disciplinará as regras de compensação de


que trata o § 2º deste artigo.

§ 4º As ausências injustificadas não serão objeto de compensação e deverão ser


registradas no Sisref;

Art. 22. No TCR do participante em regime de execução parcial deverá constar os dias
e os horários de comparecimento acordados com a chefia da unidade de execução.

§ 1º A atividade executada presencialmente poderá ser diversa da executada em


teletrabalho, conforme necessidade da unidade de execução.

§ 2º Sempre que necessário, as unidades poderão promover o revezamento dos dias


de comparecimento entre os agentes públicos pactuados neste regime.

Teletrabalho em regime de execução integral

Art. 23. A modalidade teletrabalho em regime de execução integral é aquela na qual a


totalidade da jornada de trabalho ocorre em local definido a critério do participante,
com a utilização de tecnologias da informação e de comunicação que, por sua
natureza, não se constituam como serviço externo.

I. Definição da modalidade

Entrega Produto Pontos


s
Integral Acordado celebrado entre a chefia da unidade e Meta 5.55 pontos
o servidor dia

II. A modalidade integral será exercida conforme a pactuação realizada.

a. Na pactuação por produto, o servidor deverá realizar entregas pactuadas


conforme acordo celebrado com a chefia da unidade de execução.

b. Na pactuação por atividades, o servidor deverá realizar atividades que


totalizem 5.55 (cinco vírgula cinquenta e cinco) pontos por dia.

Parágrafo único. O teletrabalho no exterior, nos termos do art. 12 do Decreto nº


11.072, de 17 de maio de 2022, não será permitido, salvo em casos específicos
devidamente regulamentados e autorizados pelo Presidente do INSS.
Art. 24. Excepcionalmente, o participante em teletrabalho integral poderá realizar
suas atividades nas dependências do INSS, desde que haja disponibilidade de
estrutura física e autorização da chefia da unidade em que pretende comparecer.

Parágrafo único. O disposto neste artigo não ensejará custos para a administração.

Termo de Ciência e Responsabilidade

Art. 25. O TCR será pactuado entre o participante e a chefia da unidade de execução,
por meio de processo eletrônico SEI, contendo no mínimo:
I - as responsabilidades do participante;
II - a modalidade e o regime de execução ao qual estará submetido;
III - o(s) canal(is) de comunicação usado(s) entre a chefia e os participantes;
IV – os horários de disponibilidade de contato, observados o horário de
funcionamento da unidade de execução e a jornada regular de trabalho do
participante e de sua chefia;
V - a manifestação de ciência do participante de que:
a) cumprirá os deveres previstos nesta Portaria;
b) na modalidade teletrabalho, as instalações e equipamentos a serem utilizados
serão providenciados e custeados pelo participante e deverão seguir as orientações
de ergonomia e segurança no trabalho, estabelecidas pelo órgão ou entidade; e,
c) a participação no PGD não constitui direito adquirido;
d) não se enquadra em hipótese de vedação de adesão ao PGD ou à modalidade
pretendida, nos termos desta Portaria.
VI – o prazo máximo para retorno aos contatos recebidos no horário de
funcionamento do órgão ou da entidade.
VII - os critérios que serão utilizados pela chefia da unidade de execução para
avaliação do plano de trabalho do participante.

§ 1º As alterações nas condições firmadas no TCR ensejam a pactuação de um novo


termo.

§ 2º Os critérios constantes no inciso VII do caput serão definidos conjuntamente


entre servidor e chefia, e comporão a avaliação qualitativa do plano de trabalho do
participante.

§ 3º Sem prejuízo aos canais oficiais de comunicação definidos entre chefia e


participante, toda solicitação, alteração, comunicado ou informação, deverá ser
encaminhada pelo email institucional da autarquia para registro oficial do que está
sendo decidido ou pactuado.

Art. 26. A critério da chefia da unidade de execução, o TCR poderá ser ajustado para
atender às condições necessárias para melhor execução do plano de trabalho.

Prazo de antecedência mínima para convocações presenciais

Art. 27. Sempre que houver interesse da administração, a convocação do participante


na modalidade teletrabalho para o comparecimento presencial na sua unidade de
execução deverá ser realizada com antecedência mínima de 05 (cinco) dias corridos,
exceto por situações imprevisíveis, para as quais a convocação será imediata.

Parágrafo único. O ato da convocação de que trata o caput:


I - será expedido pela chefia imediata;
II - será registrado nos canais de comunicação definidos no TCR;
II - será registrado nos canais de comunicação definidos no TCR e cfe §3º do art.25;
III - estabelecerá o horário e o local para comparecimento;
IV - indicará o período em que o participante atuará presencialmente; e
V - não implica em mudança de modalidade ou regime;
VI - ensejará o pagamento do auxílio-transporte e demais indenizações nos casos em
que houver deslocamentos de sua residência para o local de trabalho e vice-versa
proporcionalmente ao período da convocação; e,
VII - poderá ensejar abatimento da meta de produtividade, caso não seja possível
realizar ajustes no plano de trabalho do participante ou mensurar as atividades
realizadas nos dias de comparecimento, nos moldes previstos no Ofício SEI Conjunto
Circular nº 6/2023/DGP/DIRBEN/INSS, de 22 de maio de 2023.

Registro de comparecimento

Art. 28. Os participantes passam a responder pelos resultados pactuados, ficando


dispensados do controle de frequência, na totalidade da sua jornada de trabalho,
qualquer que seja a modalidade e o regime de execução.

§ 1º Fica autorizado o registro de comparecimento para fins de pagamento de auxílio


transporte e outras finalidades.

§ 2º O registro de comparecimento do participante deverá ser realizado


obrigatoriamente por meio dos registros de entrada e saída no Sistema Eletrônico de
Registro de Frequência (Sisref) nos dias em que a atividade for realizada
presencialmente, em observância ao disposto no §5º do art. 6º da IN nº 24/2023,
conforme regulamentação a ser estabelecida em ato complementar da Diretoria de
Gestão de Pessoas.

§ 3º O registro de comparecimento de que trata o §2º não se configura controle de


frequência.

§ 4º O servidor deverá atestar ciência no TCR quanto aos horários de entrada e saída.

Art. 29. O participante somente fará jus ao pagamento do auxílio–transporte nos dias
em que houver deslocamentos de sua residência para o local de trabalho e vice-versa,
conforme definido no TCR ou por convocação da administração e nos termos da
Instrução Normativa nº 207, de 21 de outubro de 2019, expedida pelo órgão central
do Sistema de Pessoal Civil da Administração Federal (Sipec).

Art. 30. O participante, nas modalidades presencial e teletrabalho em regime de


execução parcial, fará jus ao pagamento dos adicionais ocupacionais de insalubridade
e periculosidade, nos termos da legislação vigente, quando estiver submetido a
condições que justificam a percepção da parcela estabelecida em intervalo de tempo
que configure exposição habitual ou permanente por período igual ou superior à
metade da carga horária correspondente à jornada pactuada no Plano de Trabalho.

Art. 31. Fica vedada aos participantes a adesão a banco de horas.

ENTREGA POR PRODUTO

Art. 32. A entrega por produto é o acordo celebrado entre o servidor e a chefia da
unidade de execução, por meio do TCR e do plano de trabalho, no qual a
produtividade é aferida pelas entregas realizadas.

Parágrafo único. No plano de trabalho do participante com entrega por produto,


poderão ser pactuadas atividades distintas da unidade de execução para composição
de times volantes, bem como, ações do Programa de Educação Previdenciária (PEP),
ou ainda aquelas descritas no §1º do art. 16.

Art. 33. Todos os participantes do PGD INSS estarão submetidos à pactuação por
produto, exceto os servidores que atuam na análise de requerimentos integrantes
das Centrais de Análise de Benefícios (Ceabs) e da Divisão de Atendimento RPPU
(DIAT – RPPU).

Art. 34. Todas as entregas dos servidores que atuarem no atendimento presencial ao
público deverão ser pactuadas por produto.

§ 1º Os servidores descritos no caput poderão ter seus planos de trabalho


complementados por atividades diversas ao atendimento, inclusive de análise de
requerimentos.

§ 2º Na situação prevista no caput, os servidores terão seus planos de trabalho


avaliados pelo controle de entregas por produto e não por mecanismo de entrega por
atividades.

ENTREGA POR ATIVIDADES

Art. 35. A entrega por atividades é o acordo celebrado entre o servidor e a chefia da
unidade de execução, por meio do TCR, no qual a produtividade é aferida pela
pontuação atribuída às atividades previamente definidas em ato próprio.

Art. 36. Os participantes que atuam na análise de requerimentos vinculados às Ceabs


e à DIAT–RPPU estarão submetidos ao controle de entrega por atividades, a ser
regulamentado em ato próprio das suas respectivas áreas responsáveis.

Art. 37. O plano de trabalho do participante vinculado à entrega por atividades será
acompanhado pela chefia da unidade de execução e corresponderá às metas
definidas na Portaria PRES/INSS nº 1.351, de 27 de setembro de 2021, e às atividades
que constam da Portaria PRES/INSS nº 1.286, de 5 de abril de 2021, ou outros atos
normativos que vierem a substituí–las.
§ 1º As entregas poderão ser diferenciadas, conforme a modalidade e regime de
execução do PGD, observado o disposto no § 2º do art. 15.

§ 2º Excepcionalmente, o participante poderá ser designado para atendimento ao


público da sua unidade de execução, fazendo jus, neste caso ao abatimento previsto
no VII do art. 27.

Ciclo PGD do INSS

Art. 38. O ciclo do PGD INSS, constante no Anexo II, é anual e compreende as seguintes
etapas:
I – elaboração do plano de entregas da unidade de execução;
II – elaboração e pactuação dos planos de trabalho dos participantes;
III – execução e monitoramento mensal dos planos de trabalho dos participantes;
IV – avaliação dos planos de trabalho dos participantes; e
V – avaliação do plano de entregas da unidade de execução.

§ 1º A implementação do primeiro ciclo PGD INSS terá cronograma específico,


conforme disposições finais e regras de transição desta Portaria.

§ 2º Até que os sistemas de controle do PGD INSS estejam totalmente implementados,


as unidades de execução e os participantes deverão utilizar o SEI para elaboração,
aprovação e avaliação dos planos de entrega e de trabalho, respectivamente.

ELABORAÇÃO DO PLANO DE ENTREGAS DA UNIDADE DE EXECUÇÃO

Art. 39. A chefia da unidade de execução deverá elaborar, anualmente, o plano de


entregas por meio do SGP no qual constará as informações constantes no Anexo III,
contendo:
I – a data de início e a de término, que corresponderá ao ano de execução das
atividades planejadas; e,
II – as entregas da unidade de execução com suas respectivas pactuações, prazos,
demandantes e destinatários.

§ 1º O plano de entregas será elaborado e aprovado previamente, no ano anterior ao


de sua execução.

§ 2º O plano de entregas deverá ser aprovado pelo nível hierárquico superior ao da


chefia da unidade de execução, o qual deverá ser informado sobre eventuais ajustes.

§ 3º A definição das entregas da unidade de execução será norteada pelo Plano de


Ação do INSS, pelas obrigações regimentais da unidade definidas Portaria PRES/INSS
nº 1.678, de 29 de abril de 2024, e compreenderão as metas ou entregas individuais
dos participantes daquela unidade.
§ 4º A elaboração e a execução do plano de entregas poderão ser realizadas em prazo
inferior a 12 (doze) meses, nas situações de implementação do ciclo do PGD na
unidade de execução.

§ 5º Os planos de trabalho dos participantes afetados por ajustes no plano de


entregas deverão ser repactuados.

Art. 40. A Presidência do Instituto e as autoridades máximas das Diretorias e áreas


técnicas de que tratam o art. 2º estão dispensadas da elaboração do plano de
entregas.

Parágrafo Único. As Superintendências Regionais submeterão seus planos de


entregas à aprovação da Presidência do Instituto.

ELABORAÇÃO E PACTUAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO DO PARTICIPANTE

Art. 41. A elaboração do plano de trabalho será mensal, e as entregas previstas


contribuirão direta ou indiretamente para o plano de entregas da unidade de
execução.

Art. 42. O plano de SGP no qual constará as informações do Anexo IV, contendo:
I - a data de início e a de término do plano de trabalho, que corresponderá ao mês de
execução;
II - a distribuição da carga horária disponível no período, que corresponderá à jornada
do servidor multiplicada pelos dias úteis, deduzidos os afastamentos e impedimentos
legais, identificando-se o percentual destinado à realização de trabalhos:

a) vinculados a entregas do plano da própria unidade;


b) não vinculados diretamente a entregas da própria unidade, mas necessários ao
adequado funcionamento administrativo ou à gestão de equipes e entregas; e
c) vinculados a entregas de outras unidades, linhas de trabalho, órgãos ou entidades
diversos;

§ 1º As atividades realizadas no âmbito do Programa de Enfrentamento à Fila da


Previdência Social ou outro que vier a substitui-lo, não constituem entregas para os
fins do plano de trabalho.

§ 2º A situação prevista na alínea "c" do inciso II do caput:


I - não configura alteração da unidade de exercício do participante;
II - requer que a participação nos trabalhos realizados sejam reportados à chefia da
unidade de exercício do participante; e
III - é possível ser utilizada para a composição de times volantes.

Art. 43. O plano de trabalho será elaborado previamente, na competência anterior à


de sua execução, pelo participante e validado pela chefia da unidade de execução,
observando-se que:
I - a chefia da unidade de execução definirá junto aos participantes da unidade as
entregas esperadas, os prazos e os respectivos responsáveis;
II - cabe ao participante preencher o seu plano de trabalho de acordo as definições
alinhadas junto à chefia e às demais disposições desta Portaria;
III - a chefia da unidade analisará o plano elaborado de modo que:
a) estando de acordo com as entregas e a carga horária distribuída para cada
atividade, aprovará o plano para execução; ou
b) caso seja identificada a necessidade de ajustes, deverá ser indicará os ajustes para
elaboração do novo plano.

§ 1º Caso haja recusa do servidor em seguir as orientações da chefia, poderão ser


adotados os procedimentos de apuração e aplicação de penalidade disciplinar,
conforme o caso.

§ 2º A chefia da unidade de execução poderá elaborar modelos de planos de trabalho


dos participantes de sua unidade com vistas a distribuir de maneira ordenada as
atividades e evitar desvios.

§ 3º Até que o SGP seja adequado para elaboração dos modelos de que trata o
parágrafo anterior, os procedimentos previstos se darão via instrução de processo SEI
com esta finalidade.

EXECUÇÃO E MONITORAMENTO DO PLANO DE TRABALHO DO PARTICIPANTE

Art. 44. Ao longo da execução do plano de trabalho, o participante registrará:


I - a descrição dos trabalhos realizados; e
II - as ocorrências que possam impactar o que foi inicialmente pactuado.

§ 1º O registro de que trata o caput deverá ser realizado em até 05 (cinco) dias do
mês subsequente ao da execução do plano de trabalho.

§ 2º O plano de trabalho do participante será monitorado pela chefia da unidade de


execução, podendo haver ajustes e repactuação a qualquer momento.

AVALIAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO E A POLÍTICA DE CONSEQUÊNCIAS

Art. 45. o plano de trabalho será avaliado sob a perspectiva da realização da meta
mensal prevista, da qualidade das entregas e do comparecimento presencial, no caso
dos servidores vinculados às modalidades presencial e parcial, e seu resultado
considerará a seguinte escala:
I - excepcional: plano de trabalho 100% executado com qualidade muito acima da
esperada;
II - alto desempenho: plano de trabalho 100% executado com qualidade acima da
esperada;
III - adequado: plano de trabalho executado 100% (cem por cento) conforme o
pactuado;
IV - inadequado: plano de trabalho executado abaixo do esperado, parcialmente
executado, ou iniciado porém não concluído no prazo previsto;
V - não executado: nenhuma atividade prevista no plano foi iniciada.
Parágrafo único. As avaliações deverão ser justificadas pela chefia da unidade de
execução, exceto no caso do inciso III.

Art. 46. No caso de plano de trabalho avaliado como "inadequado" ou "não


executado", o participante poderá solicitar à chefia da unidade de execução a
reavaliação da decisão apresentando a devida justificativa dentro do prazo
estabelecido no Anexo II, cabendo à chefia:
I - acatar as justificativas do participante, quando se tratar de afastamentos ou
impedimentos legais, realizando os devidos ajustes no Sisref e na escala de avaliação;
ou
II - manifestar-se sobre o não acatamento das justificativas apresentadas pelo
participante.

§ 1º No caso de não acatamento das justificativas, a chefia poderá prever a


compensação das entregas não realizadas.

§ 2º A compensação de que trata o parágrafo anterior será disciplinada em ato


próprio.

III – encaminhar o agente público para a área de formação e aperfeiçoamento para


capacitação ou treinamento, quando identificada a necessidade; e,
IV – avaliar a continuidade do agente público na modalidade, sendo passível de
desligamento do teletrabalho quando não atendidas as expectativas relacionadas ao
PGD, conforme inciso III do art. 55;

Art. 47. No caso do plano de trabalho avaliado como “não executado”, e que não
tenham sido apresentadas justificativas, bem como, ao longo do período de execução
do plano de trabalho for observado que o servidor não manteve a chefia informada
acerca da evolução dos trabalhos, o participante também será desligado da
modalidade teletrabalho, caso vinculado a esta modalidade de trabalho, devendo ser
direcionado para a modalidade presencial.

§ 1º Se o participante não proceder à compensação autorizada no § 1º do art. 46, o


chefe imediato encaminhará as informações necessárias à unidade de gestão de
pessoas para proceder ao desconto em folha, considerando a distribuição percentual
do trabalho, que corresponderá à carga horária equivalente às atividades não
executadas;

§ 2º Deverão ser adotados os procedimentos de apuração de responsabilidade, junto à


Corregedoria, conforme Art. 143 da Lei nº 8.112/90;

Art. 48. No caso de ajuste de codificação Sisref extemporâneo que implique na


alteração da avaliação do plano de trabalho, deverão ser assegurados os
procedimentos de reavaliação disciplinados nesta Portaria.

Art. 49. Independentemente do resultado da avaliação da execução do plano de


trabalho, a chefia da unidade de execução deve estimular continuamente o
aprimoramento do desempenho do participante, realizando acompanhamento
periódico e propondo ações de desenvolvimento.

Art. 50. A avaliação da execução do plano de trabalho deverá subsidiar a avaliação de


desempenho, nos termos do art. 2º da Instrução Normativa Conjunta SGP-SRT-
SEGES/MGI nº 52/2023.

AVALIAÇÃO DO PLANO DE ENTREGA E POLÍTICA DE CONSEQUÊNCIAS

Art. 51. O nível hierárquico superior ao da chefia da unidade de execução avaliará até
o dia 31 de janeiro do ano seguinte ao de sua execução o cumprimento do plano de
entregas da unidade, por meio do SGP no qual constará as informações constantes no
formulário constante no Anexo VI, considerando:
I - a qualidade das entregas;
II - o alcance das metas de pontuação ou produto;
III - o cumprimento dos prazos; e
IV - as justificativas nos casos de descumprimento de metas pactuadas e atrasos.

§ 1º A execução das entregas pactuadas pelas unidades deve ser monitorada


continuamente e os resultados trimestrais comporão a avaliação de que trata o
caput.

§ 2º A avaliação do plano de entregas deverá fornecer subsídios para a repactuação


do plano de entrega em vigor na data da avaliação e para a elaboração do plano de
entregas do próximo ciclo PGD.

§ 3º as chefias das unidades de execução deverão registrar as entregas conforme


forem sendo realizadas, bem como as ocorrências que possam impactar na execução
dos trabalhos ou na repactuação do plano de entregas.

§ 4º O plano de entregas deve ser avaliado sob a perspectiva colaborativa e solidária,


de entrega coletiva, e do senso de responsabilidade mútuo entre os servidores
vinculados à unidade de execução.

Art. 52. O resultado da avaliação do plano de entregas se dará de acordo com a


escala:
I - "Excepcional": quando as entregas forem executadas com desempenho muito
acima do esperado;
II - "Alto Desempenho": quando as entregas forem executadas com desempenho
acima do esperado;
III - "Adequado": quando as entregas forem executadas 100% (cem por cento) dentro
do esperado;
IV - "Inadequado": quando as entregas forem executadas abaixo do esperado; e
V - "Não Executado": quando as entregas não forem realizadas.

Art. 53. O monitoramento realizado na forma do parágrafo §1º do art. 51 considerará


os trimestres civis e o cumprimento das metas com prazos compreendidos naquele
trimestre e seguirão os fluxos e procedimentos definidos em ato próprio.
Parágrafo único. Em caso de não atingimento das entregas pactuadas para o trimestre,
conforme caput, o teletrabalho dos servidores da unidade de execução poderá ser
suspenso temporariamente, conforme disciplinado em ato próprio.

Art. 54. Será estabelecida em ato próprio o fluxo de acompanhamento e a política de


consequências no caso em que o plano de entrega for avaliado como "inadequado" ou
"não executado".

DESLIGAMENTO DO PGD

Art. 55. O participante será desligado do PGD nas seguintes hipóteses:


I - a pedido, independentemente do interesse da administração, a qualquer
momento;
II - pelo descumprimento das obrigações previstas no plano de trabalho e no TCR,
ressalvado o caso de descumprimento da entrega que é passível de compensação,
nos termos desta Portaria;
III - no interesse da Administração em razão de:
a. conveniência e oportunidade, ou quando não atendidas as expectativas
relacionadas ao PGD, devidamente justificada; e
b. Necessidade de redimensionamento da força de trabalho;
IV - em virtude de alteração da unidade de exercício;
V - pelo descumprimento das atribuições e responsabilidades previstas no art. 61
desta Portaria;
VI - pela superveniência das hipóteses de vedação, impedimento e inabilitação
previstas nesta Portaria.
VII - se o PGD for revogado ou suspenso;
VIII - havendo perda de vínculo com o INSS;
IX - se o servidor for cedido ou requisitado para outro órgão ou entidade;
X – outras situações previstas no ato próprio da Diretoria ou área técnica;

§ 1º O participante submetido à obrigatoriedade de que trata o art. 15 desta Portaria


somente será desligado do PGD nas hipóteses previstas nos incisos VII, VIII e IX do
caput, nas demais situações, caso seja participante da modalidade teletrabalho,
ensejará desligamento da modalidade.

§ 2º O participante estará submetido ao controle de frequência e/ou


comparecimento:
I - no primeiro dia útil do mês subsequente à publicação do desligamento do PGD na
hipóteses previstas nos incisos I, II, III, V e VI do caput;
II - a partir da apresentação na nova unidade de exercício, na hipótese prevista no
inciso IV do caput;

§ 3º O participante manterá a execução de seu plano de trabalho até o retorno


efetivo ao controle de frequência.
§ 4º O participante desligado em virtude das hipóteses I e IV poderá solicitar nova
adesão ao PGD, na competência seguinte a do desligamento, observadas as diretrizes
previstas nos artigos 13 e 14 e demais termos desta Portaria.

§ 5º Excepcionalmente no caso de alteração de unidade de exercício no interesse da


administração em virtude de remoção de ofício, nomeação ou dispensa de função ou
cargo em comissão, o servidor poderá solicitar adesão ao PGD da nova unidade de
execução a contar da data de expedição do ato que lhe deu causa.

Art. 56. Compete à autoridade máxima da Diretoria ou área técnica o desligamento


do PGD.

Parágrafo único. O desligamento de que trata o caput deverá ter seu ato publicado no
portal do INSS na Intranet por meio de BSE.

DOS DEVERES E COMPETÊNCIAS

Art. 57. Compete ao Presidente do INSS:

I - monitorar e avaliar os resultados do PGD INSS;


II - divulgar anualmente os resultados do PGD INSS no site oficial;
III - enviar os dados sobre o PGD, via Interface de Programação de Aplicativos - API,
nos termos do art. 29 da IN nº 24/2023 e prestar informações sobre eles quando
solicitados;
IV - indicar representante do INSS responsável por auxiliar o monitoramento disposto
no inciso I do caput e compor a Rede PGD;
V - comunicar a publicação dos atos de autorização e instituição, nas formas
determinadas no art. 5º e no § 4º do art. 6º da IN nº 24/2023;
VI - manter atualizado, junto ao Comitê de que trata o art. 31 da IN nº 24/2023, os
endereços dos sítios eletrônicos onde serão divulgados o ato de instituição e os
resultados obtidos com o PGD; e
VIII - editar os atos complementares sob sua responsabilidade previstos nesta
Portaria.

Art. 58. Compete à Diretoria de Gestão de Pessoas:


I - estabelecer o fluxo de registro de comparecimento de que trata o § 1º do art. 28;
III - gerenciar, monitorar e orientar as atividades relacionadas ao PGD, por meio da
Divisão de Gerenciamento de Relações com o Trabalho - DGRT, conforme inciso III do
art. 41, da Portaria PRES/INSS nº 1.678, de 29 de abril de 2024; e,
V- orientar a formulação de normas, diretrizes, execução e da tomada de decisão
relacionadas ao PGD, por meio da Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas.

Art. 59. Compete aos membros indicados na forma do inciso IV do art. 57:
I - auxiliar no monitoramento do PGD INSS;
II - representar o INSS junto ao Comitê Executivo do PGD (CPGD);
III - atuar na rede colaborativa do PGD; e
IV - disseminar informações sobre o PGD no INSS.
Art. 60. Compete às chefias das unidades de execução:
I - elaborar o plano de entregas da unidade;
II - monitorar a execução do plano de entregas da unidade;
III - pactuar o TCR junto aos participantes;
IV – elaborar, pactuar e avaliar os planos de trabalho dos participantes;
V - monitorar a execução dos planos de trabalho dos participantes;
VI – efetuar os registros no Sisref de sua competência relativamente aos seus
subordinados;
VII- promover a integração e o engajamento dos membros da equipe em todas as
modalidades e regimes adotados;
VIII - informar à unidade de gestão de pessoas de sua vinculação quando não for
possível se comunicar com o participante por meio dos canais e horários previstos no
TCR para que seja apurada a situação e aplicadas as devidas consequências;
IX - indicar o desligamento dos participantes;
X - assegurar ao participante o direito à desconexão, evitando-se qualquer demanda
fora do horário do expediente pré-estabelecido e garantindo-se os intervalos
intrajornadas e o descanso entre duas jornadas de trabalho; e
XI - manter atualizada a situação cadastral dos agentes públicos subordinados quanto
ao status de participação no PGD e a respectiva modalidade nos Sistemas
Estruturantes de Gestão de Pessoal da Administração Pública Federal

Parágrafo único: no caso de não cumprimento das obrigações dentro dos respectivos
prazos previstos, a chefia da unidade de execução poderá ter seu plano de trabalho
avaliado como "inadequado".

Art. 61. Constituem deveres do participante:


I - assinar e cumprir a pactuação estabelecida no plano de trabalho e no TCR;
II - elaborar o plano de trabalho junto à chefia da unidade de execução;
III - atender às convocações para comparecimento presencial, nos termos desta
Portaria;
IV - manter dados cadastrais e de contato permanentemente atualizados e ativos,
observadas as definições do § 6º do art. 9º do Decreto nº 11.072, de 17 de maio de
2022;
V - consultar diariamente sua caixa de correio eletrônico institucional;
VI - permanecer disponível para contato no horário pactuado com a chefia imediata
por meio dos canais de comunicação definidos no TCR, respeitado o período de
funcionamento da unidade de execução e observado o disposto no § 1º deste artigo;
VII - manter a chefia imediata informada acerca da evolução do trabalho, bem como
indicar eventuais dificuldades, dúvidas ou informações que possam prejudicar o seu
andamento e ensejar a necessidade de repactuação;
VIII - comunicar imediatamente à chefia imediata a ocorrência de afastamentos,
licenças ou outros impedimentos para execução de suas atividades;
IX - zelar pelas informações acessadas observadas as normas da Política de Segurança
da Informação do INSS (POSIN-INSS);
X - observar os procedimentos relacionados à guarda documental constantes de
regulamentação própria, quando houver, e mediante termo de recebimento e
responsabilidade devidamente preenchidos e assinados quando retirar processos e
demais documentos das dependências da unidade para a realização de suas
atividades;
XI – no caso de participação na modalidade teletrabalho, providenciar a estrutura
física e tecnológica necessárias, mediante a utilização de equipamentos e mobiliários
adequados e ergonômicos, assumindo os custos referentes à conexão com a Internet,
energia elétrica e telefone, entre outras despesas decorrentes;
XII - zelar pela guarda e manutenção dos equipamentos cuja retirada tenha sido
devidamente autorizada pela Autarquia; e
XIII - executar o plano de trabalho, temporariamente, em modalidade distinta, na
hipótese de caso fortuito ou força maior que impeça o cumprimento do plano de
trabalho na modalidade pactuada; e

§1º Ao participante do PGD deve ser assegurado o direito à desconexão, evitando-se


qualquer demanda fora do horário do expediente pré-estabelecido no TCR e
garantindo-se os intervalos intrajornadas e o descanso entre duas jornadas de
trabalho.

§ 2º no caso de não cumprimento das obrigações dentro dos respectivos prazos


previstos, o participante poderá ter seu plano de trabalho avaliado como
"inadequado".

Vigência

Art. 62. O INSS adotará um processo de migração gradativa às regras e


procedimentos desta Portaria a partir da data de sua publicação.

§ 1º O processo de migração terá duração até 01 de março de 2025, dentro do qual:

I - Até o dia 15 de fevereiro de 2025 as Diretorias e áreas técnicas, deverão promover,


por meio de equipe designada, processo de seleção do participantes em teletrabalho.

II – De 01 de janeiro a 28 fevereiro de 2025 as chefias das unidades deverão pactuar e


terem seus respectivos planos de entrega aprovados junto às chefias das unidades
superiores;
IV – De 01 de janeiro a 28 de fevereiro de 2025 os participantes deverão pactuar e
terem seus respectivos planos de trabalho aprovados junto às chefias das respectivas
unidades;
V – O Sisref será preparado para:
a. Realizar os registros de comparecimento definidos nesta Portaria; e
b. Adequar os demonstrativos de compensações às mudanças de modalidade de
trabalho e regime de entrega;
VI – As unidades organizarão as estações de trabalho dos servidores em virtude da
readequação dos percentuais de participação na modalidade teletrabalho;
VII – As Diretorias e áreas técnicas editaram os atos complementares de que tratam
esta Portaria sob suas respectivas responsabilidades.
§ 2º Somente poderá ingressar em teletrabalho, os servidores que tenham atingido
100% (cem por cento) da meta nos últimos 06 (seis) meses apurado dentro de um
lapso dos últimos 12 meses anteriores à solicitação, desconsiderados os meses em
que ocorreu exercício do direito de greve pelos servidores no ano de 2024.

§ 3º As adesões e designações em nova modalidade decorrentes das atualizações


definidas nestas regras de transição serão registradas no SGP com data de início em
01 de março de 2025.

§ 4º Os servidores do INSS, participantes do PGD, permanecem vinculados às


modalidades e regimes de execução às quais estão designados e manterão a
execução das suas atividades habituais durante o processo de migração de que trata
o §1º, ressalvadas as situações que se enquadrem no inciso II do caput.

§ 5º Ao longo do processo de migração serão publicadas orientações sobre cada


etapa.

§ 6º O acompanhamento do PGD INSS será realizado por meio dos mecanismos já


existentes, até o completo desenvolvimento da solução para acompanhamento e
controle do PGD no sistema SGP.

Art. 63. Os casos omissos serão decididos pela Presidência do INSS.

Art. 64. Os participantes ficam submetidos às regras da Instrução Normativa Conjunta


SEGES-SGPRT /MGI nº 24, de 28 de julho de 2023, da Instrução Normativa Conjunta
SGP-SRT-SEGES/MGI Nº 52, de 21 de dezembro de 2023, bem como de suas
respectivas alterações e aos seus atos complementares.

Art. 65. Fica revogada a Portaria PRES/INSS Nº 1.363, de 8 de outubro de 2021.

Parágrafo único. Cada Diretoria e Área Técnica que possua ato em desacordo com
esta norma deverá adotar as providências de revogação e/ou adequação, conforme o
caso.

Art. 66. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Você também pode gostar