PRONTO
SOCORRO E APH
Prof: Ana Carolina
Lista de abreviaturas:
RCP- Reanimação cardiopulmonar;
ACE- Atendimento cardiovascular de emergência;
PCR- Parada Cardiorrespiratória;
CDT- Controle direcionado de temperatura;
SAVC- Suporte avançado à vida cardiovascular; (Este protocolo é
um conjunto de diretrizes e procedimentos padrão utilizados pelos
profissionais de saúde para oferecer assistência inicial em situações
de emergência médica)
FV- Fibrilação ventricular; (Ritmo cardíaco com risco de vida
que resulta em batimentos cardíacos acelerados inadequados)
PCRIH- Parada cardiovascular intra-hospitalar;
PCREH- Parada cardiovascular extra-hospitalar;
BLS- Basic Life Suport;
SBV- Suporte Básico à Vida;
FCT- Fração de compressão torácica; (é a relação entre o tempo
gasto realizando as compressões torácicas e o tempo total de
atendimento:)
SME- Serviço médico de emergência
ALGUNS EQUIPAMENTOS
UTILIZADOS NO APH
COLAR CERVICAL
Após decidir sobre a prioridade de transporte, a equipe de
socorristas deverá realizar um rápido exame físico na
região posterior e anterior do pescoço e, em seguida,
mensurar e aplicar um colar cervical de tamanho
apropriado para imobilizar a cabeça e o pescoço da vítima.
Depois, os socorristas deverão avaliar a necessidade de
ofertar oxigênio para o paciente.
Para isto, deverão examinar o nariz, a boca e a mandíbula e
através do emprego de uma máscara facial com
reservatório de oxigênio, iniciar a oxigenoterapia.
Quais pacientes necessitam de
oxigenoterapia?
A oxigenoterapia suplementar é necessária para todos os
pacientes que se encontram em hipoxêmicos (saturação <
94%) e para pacientes que estão em risco de hipoxemia,
incluindo pacientes com doenças clínicas graves, traumas
graves e choque.
geralmente em atendimentos de primeiros socorros nos
utilizamos o ambu.
DESFIBRILADOR EXTERNO AUTOMÁTICO -
DEA
DEA é um equipamento eletrônico portátil que tem como
função identificar o ritmo cardíaco.
A leitura automática é realizada através de pás adesivas
que são fixadas no tórax da vítima. Ele pode ser utilizado
por público leigo
Este equipamento é autoinstrutivo, ou seja, tem todas as
informações de como deve ser utilizado.
DEA - COMO USAR
CINEMÁTICA DO TRAUMA
A cinemática do trauma pode ser entendida como o
processo de avaliação da cena do acidente, antes mesmo
de serem realizadas as primeiras avaliações das vítimas.
Tal assunto visa prever e até mesmo determinar as forças
que estiveram envolvidas e os possíveis movimentos
durante o acontecimento do incidente, e assim estimar as
prováveis lesões associadas ao trauma.
Uma avaliação bem feita da cena do acidente permite ao
socorrista identificar lesões e potenciais lesões que podem
ser tratadas tanto no primeiro atendimento quanto
reportado ao corpo médico na chegada à unidade
hospitalar.
Tipos de traumas por diferentes formas:
Mecânica: colisão automobilística que pode ejetar o motorista
contra o volante ou para o exterior do carro;
Química: quando uma criança por curiosidade ingere algum
produto químico (amônia);
Térmica: uma queimadura em ambiente domiciliar por contato
com óleo quente;
Irradiação: poulação feminina em busca de um bronzeamento
artificial;
Elétrico: vítima sofre descarga elétrica que leva destruição de
nervos e tecidos.
CHAMANDO AJUDA
Existem alguns serviços de urgência disponíveis 24hs, cujos
telefones devem ser conhecidos. Por exemplo:
Corpo de Bombeiros (193),
Serviço de Atendimento Móvel de Urgência - SAMU (192),
Policia Militar (190).
Para solicitar um atendimento de urgência, é preciso
fornecer algumas informações importantes, que serão
fundamentais para a sua localização e para que os casos de
maior gravidade sejam atendidos com a rapidez necessária.
1. Nome de quem está ligando e telefone de contato;
2. Qual a localização da vítima? (endereço completo, ponto
de referência e outros);
3. Condições da vítima: sexo, idade aproximada, nível de
consciência, descrição dos sintomas, padrão respiratório,
onde está localizada a lesão, como foi o acidente, etc.
UBS (UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE) X UPA
(UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO)
MANOBRAS DE
PRIMEIRO SOCORROS
Os procedimentos de primeiros socorros, ou o Suporte
Básico de Vida (SBV) podem determinar a diferença entre a
vida e morte.
É um conjunto de medidas e procedimentos técnicos com o
objetivo de manter o suporte de vida à vítima até a chegada
da equipe de emergência.
ETAPAS:
1. Reconhecimento imediato da Parada Cardiorrespiratória (PCR)
e acionamento do Serviço de Emergência;
2. A reanimação cardiopulmonar precoce, com ênfase nas
compressões torácicas;
3. Rápida desfibrilação com uso do desfibrilador externo
automático - DEA (caso tenha no local)
4. Suporte Avançado de vida eficaz; (Caso o paciente volte, ficar
atento aos sinais vitais até a chegada do socorro.)
Uma RCP de qualidade precisa:
Compressões torácicas;
Manter a frequência das compressões;
Profundidades adequadas que permitam o retorno do tórax
a cada compressão;
Minimizar interrupções E evitar ventilações excessivas.
Lactentes (Bebês):
A criança é considerada um lactente para as manobras de
RCP desde a alta da maternidade até completar um ano de
vida, o pulso braquial deve ser checado e utilizado a técnica
de compressões de dois dedos ou duas polegadas.
MÉTODO START
o método START é um processo de triagem para rápida
classificação em Incidentes com Múltiplas Vítimas (IMV).
● Incidentes com uma única vítima (IUV)– todo recurso
deve ser disponibilizado na tentativa de salvar a vida ou
evitar sequelas no indivíduo;
● Incidentes de Múltiplas Vítimas (IMV) – exige a
tentativa de salvar o maior número de vítimas possíveis.
Surge então a necessidade de definir prioridades por
meio da triagem.
na área da saúde, consiste em um processo de classificação das
vítimas por gravidade, com o objetivo de tratá-las maximizando os
sobreviventes e reduzindo as sequelas.
os recursos (humano, infraestrutura, materiais, transporte)
disponíveis são escassos, há necessidade de se realizar uma
triagem a fim de classificar e categorizar as vítimas de acordo com a
gravidade, utilizando a lógica “maior chance de sobrevivência”.
De acordo com os Protocolos de Suporte Básico
de Vida, do Ministério da Saúde, é recomendada a
realização de triagem em casos de eventos com
mais de cinco vítimas.
A sigla START traduzida para: Triagem Simples e Tratamento
Rápido.
A criação do método START data o ano de 1983 quando
bombeiros-paramédicos propuseram um processo mais rápido,
simples e eficaz.
Para tanto, esse método de triagem de vítimas não preconiza o
diagnóstico médico e, sim, a classificação das pessoas
acidentadas com base nas necessidades de cuidados e chance de
sobrevivência.
Como é a categorização das vítimas triadas?
No método START, as vítimas são classificadas pelo estado de
gravidade e cada categoria utiliza uma cor para fácil identificação no
momento de evacuação e transporte da cena.
Imediata (cor vermelha): vítimas com ferimentos graves, porém com
chance de sobrevida. Possuem prioridade elevada para atendimento,
retirada da cena e transporte. Exemplo: Trauma torácico com tórax
instável.
Pode aguardar (cor amarela): vítimas com ferimentos moderados.
Podem aguardar um tempo na cena até o tratamento definitivo. Exemplo:
membros fraturados.
Leve (cor verde): vítimas com ferimentos mínimos, que podem
perambular e ajudar outras vítimas mais debilitadas. Apesar
disso, essas vítimas são as que costumam causar alguns
problemas, pois estão assustadas e com dores.
Mortos (cor cinza ou preto): vítimas que não respondem a
procedimentos simples, como abertura de vias aéreas e com
ferimentos críticos que indicam morte iminente. Exemplo:
paciente em parada cardíaca, exposição de massa encefálica.
Após a categorização das
vítimas, o que deve ser feito?
De acordo com a categorização das cores, as vítimas são
encaminhadas às áreas de prioridade, que possuem as
mesmas cores definidas.
O serviço de pré-hospitalar geralmente delimita essas áreas com
lonas estendidas no chão, em área segura, para que seja
realizada a segunda parte da triagem, confirmando a
categorização e iniciando o tratamento da equipe para posterior o
transporte.
Quando essas vítimas têm
acesso ao tratamento
definitivo?
● As vítimas graves e moderadas (vermelhas e amarelas)
são encaminhadas, nessa sequência, pelas viaturas até o
hospital;
● Já as vítimas leves (verdes) podem ir por meios próprios,
sendo orientadas a procurar unidades de menor
complexidade;
● Por fim, as vítimas expectantes (cinzas) são removidas, se
necessário ainda, após a evacuação de todas as outras.
RCP - Reanimação
cardiopulmonar
COMPRESSÃO TORÁCICA:
1) Posicione-se ao lado da vítima e mantenha seus joelhos com
certa distância um do outro para que tenha melhor estabilidade;
2) Afaste ou, se uma tesoura estiver disponível, corte a roupa da
vítima que está sobre o tórax para deixá-lo desnudo;
3) Coloque a região hipotenar de uma mão sobre o esterno da
vítima e a outra mão sobre a primeira, entrelaçando-a;
4) Estenda os braços e posicione-os cerca de 90º acima da
vítima;
5) Comprima na frequência de 100 a 120 compressões/minuto;
6) Comprima com profundidade de, no mínimo, 5 cm (2
polegadas), não podendo exceder 6 cm (2,4 polegadas);
7) Permita o retorno completo do tórax após cada compressão,
sem retirar o contato das mãos com o mesmo;
8) Minimize interrupções das compressões;
9) Reveze com outro socorrista, a cada dois minutos, para
evitar a fadiga e compressões de má qualidade;
10) Iniciar ciclos de 30 compressões e 2 ventilações
RESPIRAÇÃO BOCA-A-BOCA
a) Incline a cabeça da vítima para trás e eleve-lhe o queixo
(somente em casos em que não há suspeita de trauma);
b) Coloque a mão na testa da vítima. Comprima as narinas da
vítima com o seu polegar e indicador;
c) Com a outra mão, mantenha o queixo elevado e deixe que a
boca se abra; Inspire normalmente, incline-se para frente e
coloque a sua boca completamente sobre a boca da vítima;
d) Insufle ar para dentro da boca da vítima de forma homogênea e
ao mesmo tempo verifique se o tórax se eleva. Deixe que cada
insuflação dure cerca de 01 (um) segundo;
e) Mantenha a cabeça da vítima para trás com a elevação do queixo.
Eleve a sua cabeça para verificar se o tórax abaixa;
f) Inspire normalmente e faça uma 2ª insuflação;
g) Reposicione as suas mãos adequadamente e continue com mais
30 compressões torácicas;
h) Recomenda-se o uso de máscara de proteção individual para
ressuscitação.