PORTUGUÊS
PORTUGUÊS
Injuntivo: Bula de remédio ou mesmo frases como "chegue cedo", "traga identidade".
Intertextualidade: é o nome dado à relação que se estabelece entre dois textos, quando um
texto já criado exerce influência na criação de um novo texto.
Figuras de Linguagem:
Conotação (função apelativa) também referido como sentido conotativo e sentido figurado, é
a associação subjetiva, cultural e ou emocional, que está para além do significado escrito ou
literal de uma palavra, frase ou conceito.
Tipos de conotação:
Comparação: estabelece comparação: como, tal qual, igual a. Ex: como ar.
Metáfora: usar a palavra com um SENTIDO DIFERENTE, que não lhe é próprio. Ex: vontade de
ferro (para designar uma vontade forte, como o ferro)
Metonímia: acontece quando há substituição lógica de uma palavra por outra semelhante,
mas mantendo uma relação de proximidade entre o sentido de um e o sentido do outro que
vai substituir (SUBSTITUIÇÃO POR APROXIMAÇÃO DE SENTIDO). Ex: Lavou os cristais (taças).
Lemos Machado de Assis. Usou a kiboa?
Eufemismo é aquela que serve para ATENUAR O PESO do que está sendo dito. Ex: Bater as
botas.
Elipse é uma figura de linguagem que consiste na OMISSÃO DE ALGUM TERMO que pode ser
compreendido pelo contexto. Ana comprou o carro, Paulo, a motocicleta.
Catacrese é a figura de linguagem que consiste no uso de uma palavra ou expressão que não
descreve com exatidão o que se quer expressar, mas é adotada por não haver uma outra
palavra apropriada - ou a palavra apropriada não é de uso comum; é uma gíria do cotidiano,
expressão usada para facilitar a comunicação. Metáforas que já se tornaram habituais, como
"pé da mesa", "cabeça de alho" e "céu da boca"
Vícios de Linguagem
Fonologia
Fonema é som, não é letra. Pode haver palavra com mais fonemas do que letras (TÁXI), ou o
inverso, mais letras do que fonemas (Guitarra).
Hiato: duas vogais juntas que na separação de sílabas ficam separadas. Co-e-lho. Ra-i-nha.
Dígrafos: duas letras que representam um só fonema. Chapéu; carro; osso; galho; guitarra. Na
divisão de silabas, podem tanto se separar, tanto não se separar.
Somente serão considerados dígrafos as letras gu e qu quando estiverem seguidas das vogais
'e' ou 'i', representando os fonemas /g/ e /k/. Ex: Água não tem dígrafo.
2. Dígrafos vocálicos: Os dígrafos vocálicos são formados quando as vogais são sucedidas das
consoantes 'n' ou 'm', representando fonemas vocálicos nasalizados, isto é, quando as
correntes de ar que saem dos pulmões passam pelo nariz e pela boca.
Tipos de Morfema:
Vogal temática: vogal que se une ao radical para a construção da palavra. Terra.
Composição: formação de uma nova palavra, unindo palavras que já existem. Mais de um
radical. Guarda-Chuva.
Por justa posição: nenhuma palavra perde fonemas e letras. Guarda-Chuva. Passatempo.
Girassol.
Por aglutinação: ao menos uma das palavras perdem fonemas e letras. Planalto. Planície.
Agridoce.
Prefixal: Infeliz.
Sufixal: Felizmente
Regressiva: muda a estrutura da palavra e altera a classe. Ex: Criticar é verbo. Mas mudando
para Critico, vira um substantivo.
Imprópria: Alteração da classe sem alteração da estrutura da palavra. Ex: Piranha (peixe) é
substantivo, mas pode vir ser adjetivo devido ao contexto usado.
Acentuação gráfica:
Paroxítonas: Acentuam-se as paroxítonas não terminadas em a, e, o, em, ens, am. Fácil, fênix.
Também as paroxítonas terminadas em ditongo crescente . ânsia (ân-sia), contínuo (con-tí-
nuo), glória (gló-ria)
Regras especiais:
Palavras com vogais duplas com acento circunflexo não existem mais. Voo e leem.
Ditongos aberto tônicos: Ei e Oi, perdem o acento nas paroxítonas. Ex: Ideia, plateia.
Hiato: I ou U acentuados quando sozinhos na segunda sílaba. Ex: Gaúcho. Salvo caso seguido
de ditongo. Feiura.
Por que: pode ser usado para introduzir uma pergunta ou para estabelecer uma relação com
um termo anterior da oração. Por que interrogativo Possuindo um caráter interrogativo, por
que é usado para iniciar uma pergunta, podendo ser substituído por: por que motivo; por qual
motivo; por que razão; por qual razão.
Por quê: é usado em interrogações. Aparece sempre no final da frase, seguido de ponto de
interrogação ou de um ponto final. Você não comeu? Por quê? O menino foi embora e nem
disse por quê.
Porquê: é usado para indicar o motivo, a causa ou a razão de algo. Aparece quase sempre
junto de um artigo definido (o, os) ou indefinido (um, uns), podendo também aparecer junto
de um pronome ou numeral. Porquê pode ser substituído por: o motivo; a causa; a razão.
SUBSTANTIVO:
Caracteristicas Gerais:
Comum: designa algo genérico. Caneta. Próprio: dá nome específico a alguma coisa: Caneta
Bick.
Concreto: Não precisa de outra para existir. Ex: ar. Abstrato: sentimentos e palavras que
derivam de verbo. Bebedeira, leitura.
Gênero:
Uniformes: Comum de dois gêneros. Definido pela palavra externa. O estudante, A estudante.
Sobrecomuns: a mesma palavra serve para os dois gêneros: A criança. Epicenos: tal palavra vai
determinar o gênero. Macho e femea.
ADJETIVOS:
Palavra responsável por caracterizar outro termo. Pode atribuir sentido diferente dependendo
do seu posicionamento. Ex: Meu amigo é um urso.
ADVÉRBIO:
Traz circunstância em relação à ação do verbo. Ex: Ontem fui à casa de Paulo
OBS: Também pode estar atrelado a um adjetivo. Ex: ele é muito bonito.
As pessoas naquela cidade nunca olham em volta de si, pois preferem olhar somente para seus
umbigos.
Palavras com final “mente” normalmente são advérbios.
NUMERAL:
Após o substantivo: normalmente de 1 ao 10º são tratados como ordinais. Acima tratados
como cardinais. Exceção: artigos de leis somente serão ordinais até o 9º.
ARTIGO:
Palavras que se antepõem aos substantivos para indicar se esses têm um sentido individual,
já determinado pelo discurso ou pelas circunstâncias, chamados definidos, ou se os
substantivos não são determinados, chamados indefinidos.
PRONOMES:
Pronomes Pessoais:
1. Do caso reto: tem função de SUJEITO (ou predicativo do sujeito?). Eu, tu, ele, nós, vós, eles.
Uso do pronome oblíquo junto ao verbo. No caso estará substituindo um substantivo. Próclise:
pronome antes do verbo; Ênclise: depois do verbo; Mesóclise: no meio do verbo.
Regras da próclise: Quando tem por termos atrativos antes do verbo: Advérbio (ex: nada).
Pronome Relativo (Ex: que). Pronome indefinido (ninguém, todos). Pronome demonstrativo.
Preposição seguida de gerúndio (Ex: Em se tratando). Conjunção subordinada
Ênclise: No início de oração. Verbo no infinitivo com preposição anterior. Verbo no gerúndio.
Houver vírgula ou pontuação antes do verbo.
Pronomes de tratamento:
Pronomes possessivos:
Ideia de posse.
Seus, suas.
Pronomes demonstrativos:
Este (s), esta, isto; Esse (s); essa; isso; Aquele; aquela; aquilo.
Relação de tempo:
Em posse: Este.
Dentro da frase:
Havendo dois elementos referenciados: Este para mais próximo. Aquele para o mais distante.
Pronomes Indefinidos:
Algum, alguma, nenhum, todos, todas, outro, outra, muito, muita, pouco, quanto, qual, um,
uma, uns, umas, que, cada.
Pronomes Interrogativos:
Pronomes Relativos*:
Uso do cujo: Relação de posse. Não pode ir artigo depois do pronome. Posse ser usado com ou
sem preposição, dependendo da regência do verbo.
Esta é a funcionaria com cujas ideias todos concordam. A empresa, cuja fachada foi destruída
pelo fogo, será reformada em breve.
Uso do onde: lugar parado. Substituir por EM QUE. Você mora onde?
Uso do aonde: pode ser substituído por A QUE. Movimento. Aonde você vai?
Uso do QUE, QUEM*: será pronome relativo quando puder ser substituído por AS QUAIS, A
QUAL. Deve ser usado com preposição, a depender da regência verbal.
INTERJEIÇÃO:
São palavras que expressam sentimentos surpresas. OH! Meus Deus! Nossa!
CONJUNÇÃO:
Palavra responsável por ligar orações. Oração é a estrutura em o seu sentido gira em torno de
um verbo. Pode dar sentidos diversos para as orações.
PREPOSIÇÃO:
Liga palavras.
Essenciais: A, DE, EM, POR, COM, PARA, ANTE, PERANTE, APÓS, ATÉ, CONTRA, DESDE,
ENTRE, SEM, SOB, SOBRE, TRÁS.
Acidentais:
Contração: ligada a outra classe de palavra. Preposição + artigo, ou + pronome. Ex: Na (EM +
A). Naquele (EM+ aquele). Crase. EX: DO, DUM, DESTA, NO, NESTA.
Combinação: ligada a outra classe, sem perder nada nenhuma. AO, AOS.
VERBOS:
Irregulares: Tem alteração no radical. Ex: Verbo Haver. Eu Hei, tu hás, ele há, nós havemos, vós
haveis, eles hão.
Imperativo
Formas Nominais dos verbos:
Podem ter a função de advérbio, adjetivo, ou substantivo. Também aparecem dentro das
locuções verbais.
Infinitivo impessoal: Tem apenas a desinência R. Andar, correr. Não tem variação.
Locução Verbal:
O primeiro verbo é auxiliar e o segundo (na forma nominal) é o verbo principal, responsável
por dar o tempo verbal.
Verbos anômalos:
Ex: O Verbo ser e o verbo ir no pretérito perfeito tem a mesma conjugação. Para ser qual o
verbo é preciso analisar o contexto. Eu fui, tu foste, ele foi, nós fomos, vós fostes, eles foram.
Verbos defectivos: apresentam defeito na conjugação. Ex: Colorir não existe primeira pessoa
do singular, Abolir, falir.
Vozes verbais:
1. Voz ativa: o sujeito é quem faz a ação da oração. Paulo Comprou o carro.
Voz Passiva sintética: verbo na 3º pessoa + partícula SE. Ex: Discutiram-se mudanças.
Ocorre quando não quer se identificar o agente da passiva ou não se sabe o agente da ação.
Conversão da voz ativa para passiva analítica: o sujeito vira agente da passiva, acrescido o
verbo ser e o verbo principal vai para o particípio e o objeto direito vira sujeito.
Caso exista alguma preposição (de, por, para, com, etc) logo após a partícula "se", não haverá
plural, apenas singular. Invariável. Ex: Precisa-se de pedreiros.
Não havendo preposição após a partícula, a palavra flexiona-se Ex: Compram-se Casas.
Compra-se casa.
ANÁLISE SINTÁTICA
Oração: sentença que o sentido gira em torno do VERBO. Ex: Nós estudamos muito hoje.
Período: conjunto de uma ou mais orações, que estabeleça uma ideia completa.
Período Composto: duas ou mais orações. Podem ser ligadas por vírgula ou conjunções.
SINTAXE DO VERBO
Verbos que comumente tem função de ligação: Continuar, andar, ficar, estar, ser, parecer,
permanecer. Andar e ficar podem ser de ligação ou não.
SUJEITO
3. Sujeito Oculto: Não está expresso, está subtendido da conjugação verbal. Para tanto é
necessário que o verbo se encontre na primeira ou segunda pessoa do singular ou do plural.
4. Sujeito Indeterminado: Não se quer ou não se pode explicitar. 1. o sujeito não está expresso
e o Verbo está conjugado na terceira pessoa (salvo ter contexto podendo se determinar o
Sujeito, nesse caso será oculto). 2. Verbo + Uso do pronome SE + proposição. Ex: Precisa-se de
livros usados.
5. Oração sem sujeito. Quando não se tem um Sujeito possível. 1. Verbos indicando fenômeno
da natureza. 2. Verbo haver no sentido de existir. 3. Verbo Fazer no sentido de tempo
decorrido.
PREDICADO
Tudo que se diz do sujeito, inclusive o verbo faz parte. Ex: Os estudantes foram bem na prova
do Enem.
1. Predicado nominal: é o predicado que usa um verbo de ligação. Um nome será a parte mais
importante. Ex: Ela é bonita.
3. Predicado verbo-nomimal: aquele que usa um verbo de ação mais uma característica do
sujeito ou do objeto. Ex: Ela pulou(verbo de ação) feliz (característica do sujeito) na cama.
TERMOS ACESSÓRIOS
Não são obrigatórios, mas quando aparecem nas orações trazem mais informações sobre elas.
1. ADJUNTO ADVERBIAL: função sintática do advérbio. É o termo responsável em trazer uma
circunstância ao verbo.
Ex: Hoje (Adj. Adverb.) estudei (verbo) muito (Adj. Adverb. De intensidade) no canal do
professor noslen (Adj. Adverb de lugar).
Ex: Os cachorros raivosos (sujeito) morderam (VTD) a cerca (OD) com força (Adjunto
adverbial). “Os” e “raivosos” são Adjunto Adnominal.
3. Complemento nominal: termo que completa um substantivo abstrato, sempre iniciado por
preposição. Substantivo abstrato é aquele que expressa sentimento, ação ou estado.
6. Vocativo: Termo que evoca, chama algo, ou alguém na oração, sempre isolado por vírgula.
O que vão fazer, meu deus?
8. Agente da Passiva: termo que age na oração passiva. O carro foi comprado por Maria.
OBS: Objeto direto e indireto são complementos verbais que completam o sentido dos verbos
transitivos. Um desses complementos, o objeto indireto, é acompanhado obrigatoriamente
por preposição, enquanto o objeto direto na maior parte das vezes não é acompanhado por
preposição.
Transitividade Verbal
Só existe para verbo significativo. Verbo de ligação não tem. É a capacidade do verbo
necessitar ou não de um objeto.
2.1 Verbo transitivo direto: é aquele que o complemento não inicia com preposição.
REGÊNCIA VERBAL
INFORMAR: VTDI
LEMBRAR: VTDI.
ASSISTIR: Sentido de Dar assistência é VTD. Sentido de Ver é VTI. Favorecer VTI.
IMPLICAR ALGO: dar a entender, acarretar, VTD. Tem implicância é VTI. Implicar
alguém em algo: VTDI.
CRASE
Para uso da crase é preciso ter uma preposição regida pelo termo anterior e o artigo feminino
aceito pelo perto posterior dentro da mesma frase. Necessária preposição. Somente com
palavras femininas. Regras:
1 - Regra geral: Substituir a palavra depois da qual aparece o “A” por um termo masculino. Se
na transformação o “A” virar “AO” existe crase.
2 - Com nomes geográficos: conseguindo também usar “PARA A” terá crase. “VOU À, VOLTO
DA”.
Ex: Fui a São Paulo. Fui para São Paulo. Volto de São Paulo.
3- Crases obrigatórias:
- A moda/A maneira: quando a crase pode ser substituída por essas expressões, mesmo sendo
palavra masculina é necessário o uso da crase. Bife à milanesa. Poesia à Camões.
REGRA ESPECIAL.
- Casa e terra: quando não está especificado não se usa crase. Especificando è o caso de uso de
crase.
- Crase e pronome A QUAL. Substituir a palavra anterior por masculina e tendo que usar AO
QUAL será uso obrigatório da crase.
EX: Eis a moça à qual você falou. Eis o moço ao qual você se referiu.
CASOS FACULTATIVOS:
- Antes de verbo.
PERÍODO COMPOSTO
Orações coordenadas: Constituído de orações independentes, coordenadas entre si, mas sem
dependência sintática.
Orações subordinadas: um conjunto de pelo menos duas orações, em que uma delas
(subordinada) depende sintaticamente da outra (principal) em relação ao sentido.
Orações Coordenadas.
Assindéticas: estão juntas, e são ligadas por pontuação. Ex: Cheguei, vi, venci.
2. Adversativas: traz ideia de oposição ao que se declara na oração anterior. MAS; PORÉM;
CONTUDO; TODAVIA; NO ENTANTO; NÃO OBSTANTE; AINDA ASSIM.
Ex: Sempre foi estudioso, NO ENTANTO não se adaptou a nova escola.
4. Conclusiva: ideia de conclusão. LOGO, PORTANTO, POR ISSO, ASSIM, POR SEGUINTE,
“POIS”...
OBS: Quando O “Pois” é deslocado para depois do segundo verbo, vai se tornar conclusiva. Ex:
Estudou como nunca fizera antes, conseguiu, pois, a aprovação.
ORAÇÕES SUBORDINADAS
Não são ligadas por conjunções, mas por pronomes relativos. Que, quem, quando, cujo, o qual,
a qual, onde.
1. Subjetiva: Terá a função de sujeito para a oração principal. Conjunções integrantes são
responsáveis por ligar a oração principal à subordinada. São elas QUE e SE.
6. Apositiva: função de aposto para a oração principal. Vem sempre após dois pontos.
1. Causal: expressa causa. Conjunções causais: Porque, visto que, como, uma vez que, posto
que.
6. Comparativa: Estabelece ideia de comparação: Conjunções COMO, QUE, DO QUE, etc. (Igual
a)
8. Temporal: relação de tempo. Conjunções QUANDO, ENQUANTO, LOGO QUE, ASSIM QUE,
DEPOIS QUE, ANTES QUE, DESDE QUE.
ORAÇÕES REDUZIDAS
Orações reduzidas são orações introduzidas por formas nominais (infinitivo, gerúndio ou
particípio) e que não são acompanhadas por conjunção ou pronome relativo.
Ex: É necessário que se goste de frutas e verduras. É necessário gostar de frutas e verduras.
Ex: Ela foi a única que apreciou o show. Ela foi a única a apreciar o show.
Ex: Fiz um empréstimo para que compre o cara. Fiz um empréstimo para comprar o carro.
Ex: Gosto de crianças que corram pela casa. Gosto de crianças correndo pela casa.
Ex: Encontrei Maria, que saía de férias. Encontrei Maria, saindo de férias.
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAS, REDUZIDAS DE GERÚNDIO:
Porque não cumpriu a promessa, sentiu remorsos. Não cumprindo a promessa, sentiu
remorosos.
Quando faltavam alguns minutos para o fim da prova, eu a terminei. Faltando alguns minutos
para o fim da prova, eu a terminei.
Ex: Temos apenas um carro que compramos com muito sacrifício. Temos apenas um carro
comprado com muito sacrifício.
EX: Fiquei surpreso da casa, que pintaram de branco. Fiquei surpreso da casa, pintada de
branco.
Ex: Quando concluíram a festa, o time foi descansar. Concluída a festa, o time foi descansar.
O, A, OS, AS: quando complementam verbo transitivo direto terão a função de objeto direto.
PONTUAÇÃO
A escrita vem para representar a fala e a pontuação para auxiliar na escrita as intenções da
fala.
Ponto final:
Final de abreviação.
Exclamação:
Frases que exprimem surpresa, felicidade, indignação, admiração, susto, chamar a atenção.
Muito comum em narrativas.
Interrogação:
Vírgula
Isolar datas e endereços. Soledade, 08 de julho de 2022. Rua Rio pardo, 137.
Para separar orações coordenadas assindéticas: Ana soltou, Pedro dançou, todos sorriram.
Isolar elipses: Carlos fala francês e Fernanda, inglês. (evitar a repetição de um termo).
Isolar orações intercaladas: somos uma equipe, lembrou o treinador, neste campeonato.
Isolar orações subordinadas adjetivas explicativas. Os alunos, que são dedicados, vão bem nas
provas.
Isolar conjunções adversativas e conclusivas: (mas, porém, todavia; logo, portanto, por isso).
Fui ao encontro, mas ela não estava lá.
Isolar adjuntos e orações adverbiais deslocadas. Ex: Com certeza, ele era o mais interessado no
assunto.
Ponto e vírgula:
Pode ter a mesma função da vírgua e/ou pode ter a função de ponto final.
Deve ser aplicado em lista de elementos. Ex: precisamos arrumar em casa: o cano do
banheiro; a torneira da cozinha e o pé da cama.
Dois pontos:
Para abrir diálogo em um discurso. Para começar uma explicação ou enumeração. Colocar uma
citação direta.
Aspas:
Parênteses:
Referências bibliográficas;
Isolar um aposto.
Travessão:
Para enumerações;
Diálogos em narrativas;
OBS GERAIS:
Oração subordinada adjetiva é aquela que se encaixa na oração principal, funcionando como
adjunto adnominal (termo acessório da oração que tem a função de caracterizar ou
determinar um substantivo). Classificam-se em: explicativas e restritivas.
“A recomendação vem da ideia de que o contato com a natureza (mesmo que seja apenas um
vaso de planta), pode fazer bem à saúde.”
“Nem ela própria contava consigo, como o galo crê na sua crista”, existe uma relação de
comparação entre as orações que compõem o período.
O “que” quando pode ser trocado por qual (ais) = pronome relativo. O pronome relativo
introduz orações subordinadas adjetivas. Com vírgulas = explicativas Sem vírgulas = restritivas.
As orações adjetivas podem ser classificadas como adjuntos abdominais.
Que = quando troco por (isso) = conjunção integrante. Introduzem orações substantivas.
Que = quando trocamos por (qual/ais) Pronome relativo / introduzem orações adjetivas. Com
vírgulas = explicativa. Sem vírgulas = restritiva
Sinestesia é a união de palavras que pela lógica dariam um sentido diferente para aquele
trecho. Ex: Doce voz
O verbo haver é impessoal quando tem sentido de existir e também de tempo decorrido. O
verbo haver, quando impessoal, não admitem sujeito e são flexionados na terceira pessoa do
singular. O mesmo para o verbo fazer no sentido de tempo decorrido ou clima, bem como
fenômenos da natureza (orações sem sujeito).
"Chamar", no sentido de fazer ou mandar ir ou vir, é VTDI e rege duas principais preposições:
"a" e "para". “Responder", na acepção de comunicar alguma coisa em resposta, é VTI e rege
preposição "a". "Perdoar" é VI ou VTI na acepção de conceder perdão ou desculpa; remitir
faltas, pecados, erros. “Recomeçar" é intransitivo, ou seja, dispensa complementos verbais.
"Sonhar" é VTD e rege complemento verbal direto (objeto direto).
SEMPRE ocorre crase nas locuções de natureza adverbial, formadas com palavra feminina. Ex.:
À vontade, à noite, à tarde, às pressas, às vezes, às claras, às escondidas...
Eu poderia remontar a peça”. Não há oração reduzida de infinitivo. Atentem para isso: quando
diante de locução verbal, é o auxiliar (e não o principal) que deverá estar em uma das formas
nominais (infinitivo, gerúndio e particípio). Note que em "poderia remontar" a peça" o
principal é que estar no infinitivo. Logo, não há oração reduzida e sim apenas uma locução
verbal;