0% acharam este documento útil (0 voto)
31 visualizações27 páginas

PORTUGUÊS

O documento aborda diferentes tipos de textos, como informativo, descritivo, injuntivo, dissertativo e narrativo, além de discutir figuras de linguagem como metáfora, metonímia e ironia. Também explora aspectos de fonologia, morfologia, acentuação gráfica e uso dos porquês, detalhando as classes gramaticais e suas características. Por fim, apresenta informações sobre substantivos, adjetivos, advérbios, numerais, artigos e pronomes, incluindo suas funções e variações.

Enviado por

joanaprzt
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato DOCX, PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
0% acharam este documento útil (0 voto)
31 visualizações27 páginas

PORTUGUÊS

O documento aborda diferentes tipos de textos, como informativo, descritivo, injuntivo, dissertativo e narrativo, além de discutir figuras de linguagem como metáfora, metonímia e ironia. Também explora aspectos de fonologia, morfologia, acentuação gráfica e uso dos porquês, detalhando as classes gramaticais e suas características. Por fim, apresenta informações sobre substantivos, adjetivos, advérbios, numerais, artigos e pronomes, incluindo suas funções e variações.

Enviado por

joanaprzt
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato DOCX, PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
Você está na página 1/ 27

Conceitos de tipos de texto

Informativo, Referencial, Denotivo; EXPOSITIVO: texto com predominância de informações


técnicas sem ser tendencioso. Tem o objetivo de INFORMAR, notificar, referenciar, anunciar,
indicar.

Descritivo: texto em que predomina a riqueza de DETALHES.

Injuntivo: Bula de remédio ou mesmo frases como "chegue cedo", "traga identidade".

Dissertativo: predomina a presença de IDEIAS + DEFESAS (delas).

Narrativo: predominância de uma HISTÓRIA. Isso exige: tempo, espaço e fechamento da


narração.

Intertextualidade: é o nome dado à relação que se estabelece entre dois textos, quando um
texto já criado exerce influência na criação de um novo texto.

Figuras de Linguagem:

Denotação: sentido literal, restrito. Sentido comum, encontrado no dicionário. Linguagem


exata e precisa.

Conotação (função apelativa) também referido como sentido conotativo e sentido figurado, é
a associação subjetiva, cultural e ou emocional, que está para além do significado escrito ou
literal de uma palavra, frase ou conceito.

Tipos de conotação:

Comparação: estabelece comparação: como, tal qual, igual a. Ex: como ar.

Metáfora: usar a palavra com um SENTIDO DIFERENTE, que não lhe é próprio. Ex: vontade de
ferro (para designar uma vontade forte, como o ferro)

Metonímia: acontece quando há substituição lógica de uma palavra por outra semelhante,
mas mantendo uma relação de proximidade entre o sentido de um e o sentido do outro que
vai substituir (SUBSTITUIÇÃO POR APROXIMAÇÃO DE SENTIDO). Ex: Lavou os cristais (taças).
Lemos Machado de Assis. Usou a kiboa?

Antítese: uso de palavras que se opõem.

Paradoxo: ideias que se excluem, absurdas. O para sempre acaba.

A Prosopeia ou propeia ou prosopopeia ou PERSONIFICAÇÃO é uma figura de linguagem que


consiste em ATRIBUIR A OBJETOS INANIMADOS ou seres irracionais, sentimentos ou ações
próprias dos seres humanos.

Onamatopeia: reproduzir um SOM na escrita.


Hipérbole ou auxese é a figura de linguagem que ocorre quando há EXAGERO propositado.
Morrer de Rir.

Eufemismo é aquela que serve para ATENUAR O PESO do que está sendo dito. Ex: Bater as
botas.

Ironia: afirmar o contrário do que se quer dizer.

Anáfora: repetição da mesma palavra ou construção no início de várias, orações, períodos ou


verbos. Quando, Quando, Quando.

Pleonasmo: uso de expressões redundantes para reforçar uma ideia.

Paralelismo: reprodução de estruturas ou palavras que se correspondem no sentido.

Noelegismo: criação de palavras. Caetanear.

Elipse é uma figura de linguagem que consiste na OMISSÃO DE ALGUM TERMO que pode ser
compreendido pelo contexto. Ana comprou o carro, Paulo, a motocicleta.

Catacrese é a figura de linguagem que consiste no uso de uma palavra ou expressão que não
descreve com exatidão o que se quer expressar, mas é adotada por não haver uma outra
palavra apropriada - ou a palavra apropriada não é de uso comum; é uma gíria do cotidiano,
expressão usada para facilitar a comunicação. Metáforas que já se tornaram habituais, como
"pé da mesa", "cabeça de alho" e "céu da boca"

Vícios de Linguagem
Fonologia

Estudo de sons da língua portuguesa.

Fonema: Menor unidade sonora produzida pelo ser humano.

Fonema é som, não é letra. Pode haver palavra com mais fonemas do que letras (TÁXI), ou o
inverso, mais letras do que fonemas (Guitarra).

Tipos de fonemas: vogais semivogais e consonantais.

Vogais (vocálicos): pronunciados sem obstáculo à passagem de ir. (A, E, O)

Semivogais: juntam-se as vogais, sendo mais átonas. (I, U)

Consonantal: tem obstáculo na passagem de ar. Todas as consonantes.

Encontro vocálico. Ditongo, tritongo, hiato.


Ditongo: combinação de vogal e semivogal na mesma sílaba. Pai.

Decrescente: vogal + semivogal. Leite.

Crescente: Semivogal + vogal. Espécie.

Tritongo: duas semivogais + vogal na mesma sílaba. Ex: Uruguai.

Hiato: duas vogais juntas que na separação de sílabas ficam separadas. Co-e-lho. Ra-i-nha.

Para ter sílaba é preciso ao menos uma vogal.

Encontros consonantais: encontro de duas consonantes. Ex: Clima.

Dígrafos: duas letras que representam um só fonema. Chapéu; carro; osso; galho; guitarra. Na
divisão de silabas, podem tanto se separar, tanto não se separar.

1. Dígrafos consonantais; CH – chuva.; LH – milho, palhaço; NH – sobrinho; RR –, carro,


arriscado; SS –, assumir, assassino; SC – descendência, descer, crescer; SÇ – cresço, nasço,
desça; XC – exceto, excelência, excerto; XS – exsuar, exsudar; GU – gueixa, sagui, linguiça; QU
– aquilo, quarto, queijo.

Somente serão considerados dígrafos as letras gu e qu quando estiverem seguidas das vogais
'e' ou 'i', representando os fonemas /g/ e /k/. Ex: Água não tem dígrafo.

2. Dígrafos vocálicos: Os dígrafos vocálicos são formados quando as vogais são sucedidas das
consoantes 'n' ou 'm', representando fonemas vocálicos nasalizados, isto é, quando as
correntes de ar que saem dos pulmões passam pelo nariz e pela boca.

Exemplos: am – amparo, ampola; an – sanguento, antítese; em – emprego, empada; en –


frequento, entrada; im – limpeza, Pimpão; in – introdução, tinta; om – arromba, ombreira; on
– sonsa, onça; um – umbigo, nenhum; un – untar, denúncia.

Morfologia: formação das palavras.

Morfema: menor unidade de estrutura das palavras

Tipos de Morfema:

Radical: onde está a ideia principal da palavra. Ex: Terra

Afixos: Prefixos e sufixo. Enterrar

Vogal temática: vogal que se une ao radical para a construção da palavra. Terra.

Hibridismo: dois radicais de línguas diferentes. Automóvel, monóculo.


Onamatopeia: representar som através de uma palavra. Toque-toque. Reco-Reco.

Composição: formação de uma nova palavra, unindo palavras que já existem. Mais de um
radical. Guarda-Chuva.

Por justa posição: nenhuma palavra perde fonemas e letras. Guarda-Chuva. Passatempo.
Girassol.

Por aglutinação: ao menos uma das palavras perdem fonemas e letras. Planalto. Planície.
Agridoce.

Derivação: formação de uma nova palavra mediante o acréscimo de termos à palavra já


existente.

Prefixal: Infeliz.

Sufixal: Felizmente

Prefixal e sufixal: infelizmente. Tirando um não perde o sentido da palavra.

Parassintética: entardecer. Tirando um perde o sentido da palavra.

Regressiva: muda a estrutura da palavra e altera a classe. Ex: Criticar é verbo. Mas mudando
para Critico, vira um substantivo.

Imprópria: Alteração da classe sem alteração da estrutura da palavra. Ex: Piranha (peixe) é
substantivo, mas pode vir ser adjetivo devido ao contexto usado.

Homônimos e parônimos ESTUDAR.

PLURAL DE SUBSTANTIVOS COMPOSTOS

Acentuação gráfica:

Visa representar o mais próximo à fala na escrita.

Tonicidade das palavras: Sílaba mais forte.

Oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas. Ao menos duas sílabas, senão monossílabo.

Oxítona: última sílaba mais forte.

Paroxítona: penúltima silaba mais forte.

Proparoxítona: antepenúltima mais forte.


Monossílabos: acentuam-se os tônicos, ou seja, terminados em A, E, O, seguido ou não de S e
ditongo.

Oxítonas: Acentuam-se as terminadas em a, e, o, em, ens seguida ou não de S. Paraná, café,


cipó, parabéns, chapéu.

Paroxítonas: Acentuam-se as paroxítonas não terminadas em a, e, o, em, ens, am. Fácil, fênix.
Também as paroxítonas terminadas em ditongo crescente . ânsia (ân-sia), contínuo (con-tí-
nuo), glória (gló-ria)

Proparoxítonas: todas são acentuadas.

Regras especiais:

Não existe mais trema.

Palavras com vogais duplas com acento circunflexo não existem mais. Voo e leem.

Ditongos aberto tônicos: Ei e Oi, perdem o acento nas paroxítonas. Ex: Ideia, plateia.

Hiato: I ou U acentuados quando sozinhos na segunda sílaba. Ex: Gaúcho. Salvo caso seguido
de ditongo. Feiura.

Tem para singular. Têm para plural.

Uso dos Porquês.

Porque: é usado principalmente em respostas e em explicações. Indica a causa ou a explicação


de alguma coisa. Porque pode ser substituído por: pois; visto que; uma vez que.

Por que: pode ser usado para introduzir uma pergunta ou para estabelecer uma relação com
um termo anterior da oração. Por que interrogativo Possuindo um caráter interrogativo, por
que é usado para iniciar uma pergunta, podendo ser substituído por: por que motivo; por qual
motivo; por que razão; por qual razão.

Por quê: é usado em interrogações. Aparece sempre no final da frase, seguido de ponto de
interrogação ou de um ponto final. Você não comeu? Por quê? O menino foi embora e nem
disse por quê.

Porquê: é usado para indicar o motivo, a causa ou a razão de algo. Aparece quase sempre
junto de um artigo definido (o, os) ou indefinido (um, uns), podendo também aparecer junto
de um pronome ou numeral. Porquê pode ser substituído por: o motivo; a causa; a razão.

Classe das palavras:

Organizar as palavras de acordo com sua função dentro do texto.

Verbo, substantivo, adjetivo; pronome, adverbio; preposição, conjunção, artigo, numeral e


interjeição.
Variável: pode ser masculino ou feminino, singular ou plural.

São variáveis: substantivo, artigo, adjetivo, verbo, pronome, numeral.

Invariável: advérbio, preposição, conjunção e interjeição.

SUBSTANTIVO:

responsável por nomear coisas reais e irreais.

Caracteristicas Gerais:

Simples: Um radical. sol. Composto: Mais de um Girassol.

Comum: designa algo genérico. Caneta. Próprio: dá nome específico a alguma coisa: Caneta
Bick.

Concreto: Não precisa de outra para existir. Ex: ar. Abstrato: sentimentos e palavras que
derivam de verbo. Bebedeira, leitura.

Primitivo: a base. Ex: Dente. Derivado: Ex: Dentista.

Coletivo: arquipelogo, alcateia.

Gênero:

Biforme: duas formas de apresentar o gênero. Menino x Menina

Uniformes: Comum de dois gêneros. Definido pela palavra externa. O estudante, A estudante.
Sobrecomuns: a mesma palavra serve para os dois gêneros: A criança. Epicenos: tal palavra vai
determinar o gênero. Macho e femea.

ADJETIVOS:

Palavra responsável por caracterizar outro termo. Pode atribuir sentido diferente dependendo
do seu posicionamento. Ex: Meu amigo é um urso.

ADVÉRBIO:

Traz circunstância em relação à ação do verbo. Ex: Ontem fui à casa de Paulo

Lugar, modo, tempo, causa, negação, intensidade, exclusão...

OBS: Também pode estar atrelado a um adjetivo. Ex: ele é muito bonito.

As pessoas naquela cidade nunca olham em volta de si, pois preferem olhar somente para seus
umbigos.
Palavras com final “mente” normalmente são advérbios.

NUMERAL:

Cardinal: quantidade. Um, dois, três...

Ordinal: Ordem. Primeiro, segundo...

Multiplicativo: o dobro, triplo.

Fracionários: meio, metade.

Após o substantivo: normalmente de 1 ao 10º são tratados como ordinais. Acima tratados
como cardinais. Exceção: artigos de leis somente serão ordinais até o 9º.

Antes do substantivo: deve ser sempre usado o ordinal.

ARTIGO:

Palavras que se antepõem aos substantivos para indicar se esses têm um sentido individual,
já determinado pelo discurso ou pelas circunstâncias, chamados definidos, ou se os
substantivos não são determinados, chamados indefinidos.

Indefinido: UM, UMA, UNS, UMAS. Definido: O, A, OS, AS..

Cuidar para diferenciar Um, Uma, de numeral pelo sentido.

PRONOMES:

Palavra que está em função do substantivo, podendo substituí-lo, retomá-lo ou referir-se.

Pronomes Pessoais:

1. Do caso reto: tem função de SUJEITO (ou predicativo do sujeito?). Eu, tu, ele, nós, vós, eles.

Como sujeito: Eu corri a maratona.

A função de predicativo é excepcional. Ex: A responsável era eu.

2. Do caso obliquo: tem função de substituir o substantivo, tornando-se OBJETO DO VERBO:


me mim, comigo; te, ti, contigo; se, si, consigo, o, a, lhe; nos, conosco; vos, convosco, se, si,
consigo, os; as; lhes.

Tudo está bem entre ela e mim.


Colocação pronominal:

Uso do pronome oblíquo junto ao verbo. No caso estará substituindo um substantivo. Próclise:
pronome antes do verbo; Ênclise: depois do verbo; Mesóclise: no meio do verbo.

Regras da próclise: Quando tem por termos atrativos antes do verbo: Advérbio (ex: nada).
Pronome Relativo (Ex: que). Pronome indefinido (ninguém, todos). Pronome demonstrativo.
Preposição seguida de gerúndio (Ex: Em se tratando). Conjunção subordinada

Ênclise: No início de oração. Verbo no infinitivo com preposição anterior. Verbo no gerúndio.
Houver vírgula ou pontuação antes do verbo.

Mesóclise: quando o verbo estiver no futuro do pretérito. Relizar-se-á.

Pronomes de tratamento:

Você; vossa alteza (príncipes); vossa excelência (altas autoridades)...

Pronomes possessivos:

Ideia de posse.

Meu, Minha, meus, minhas;

Teu, tua, teu, tuas;

Seu, sua, seus, suas;

Nosso, nossa, nossos, nossas;

Vosso, vossa, vossos, vossas,

Seus, suas.

Usar Teu, Tua: segunda pessoa. Seu, sua: terceira pessoa.

Pronomes demonstrativos:

Este (s), esta, isto; Esse (s); essa; isso; Aquele; aquela; aquilo.

Relação de tempo:

Presente: Este. Esta aula é boa.

Passado ou futuro próximo: Esse. Ex: Essa semana que passou.

Passo ou futuro distante: Aquele. Naquela época.


Posicionamento espacial:

Em posse: Este.

Em posse do interlocutor: Esse.

Não está na posse dos interlocutores: aquela.

Dentro da frase:

Quando a palavra ainda não foi citada no texto: Esta.

Quando a palavra foi citada anteriormente: Essa.

Havendo dois elementos referenciados: Este para mais próximo. Aquele para o mais distante.

Pronomes Indefinidos:

Podem mudar o sentido da oração a depender da sua posição.

Algum, alguma, nenhum, todos, todas, outro, outra, muito, muita, pouco, quanto, qual, um,
uma, uns, umas, que, cada.

Pronomes Interrogativos:

Usados para questionamentos. Quem, qual, quando.

Pronomes Relativos*:

Aquele que retoma um termo (substantivo) anterior a ele.

Que, quem, onde; aonde; quando, o qual, os quais; cujo, cujas.

Uso do cujo: Relação de posse. Não pode ir artigo depois do pronome. Posse ser usado com ou
sem preposição, dependendo da regência do verbo.

Esta é a funcionaria com cujas ideias todos concordam. A empresa, cuja fachada foi destruída
pelo fogo, será reformada em breve.

Uso do onde: lugar parado. Substituir por EM QUE. Você mora onde?

Uso do aonde: pode ser substituído por A QUE. Movimento. Aonde você vai?

Uso do QUE, QUEM*: será pronome relativo quando puder ser substituído por AS QUAIS, A
QUAL. Deve ser usado com preposição, a depender da regência verbal.
INTERJEIÇÃO:

São palavras que expressam sentimentos surpresas. OH! Meus Deus! Nossa!

CONJUNÇÃO:

Palavra responsável por ligar orações. Oração é a estrutura em o seu sentido gira em torno de
um verbo. Pode dar sentidos diversos para as orações.

Noslen está muito feliz E quer continuar dando suas aulas.

PREPOSIÇÃO:

Liga palavras.

Essenciais: A, DE, EM, POR, COM, PARA, ANTE, PERANTE, APÓS, ATÉ, CONTRA, DESDE,
ENTRE, SEM, SOB, SOBRE, TRÁS.

Acidentais:

Contração: ligada a outra classe de palavra. Preposição + artigo, ou + pronome. Ex: Na (EM +
A). Naquele (EM+ aquele). Crase. EX: DO, DUM, DESTA, NO, NESTA.

Combinação: ligada a outra classe, sem perder nada nenhuma. AO, AOS.

VERBOS:

Palavra responsável por expressar ação, estado ou fenômenos da natureza.

Verbos regulares: o radical não se altera na conjugação.

Irregulares: Tem alteração no radical. Ex: Verbo Haver. Eu Hei, tu hás, ele há, nós havemos, vós
haveis, eles hão.

Tempos verbais: Presente, Futuro, pretérito.

Indicativo: certeza de acontecimento.

Subjuntivo: expressa hipótese.

Modo imperativo: expressa ordem. Imperativo negativo e positivo.

Conjugações: 1º. Final AR. 2º final em ER. 3º Final em IR.


Subjuntivo:

Imperativo
Formas Nominais dos verbos:

Podem ter a função de advérbio, adjetivo, ou substantivo. Também aparecem dentro das
locuções verbais.

INFINITIVO: Final em R. Prazer, Comer, amar.

Infinitivo pessoal: vai se referir a um sujeito explícito ou implícito. Vai variar.

Infinitivo impessoal: Tem apenas a desinência R. Andar, correr. Não tem variação.

GURÚNDIO: Final em NDO: Saindo, comendo, estudando.

PARTICÍPIO: Final em DO. Terminado, Lançado.

Locução Verbal:

Dois ou mais verbos tendo a função de um só. Advérbio, adjetivo, ou substantivo.

Ex: Os mares foram navegados pelos piratas.

O primeiro verbo é auxiliar e o segundo (na forma nominal) é o verbo principal, responsável
por dar o tempo verbal.

Verbos anômalos:

Mudança geral na característica do verbo na conjugação.

Ex: O Verbo ser e o verbo ir no pretérito perfeito tem a mesma conjugação. Para ser qual o
verbo é preciso analisar o contexto. Eu fui, tu foste, ele foi, nós fomos, vós fostes, eles foram.

Verbos abundantes: mais de uma possibilidade de escrita do verbo no particípio.

Verbos defectivos: apresentam defeito na conjugação. Ex: Colorir não existe primeira pessoa
do singular, Abolir, falir.

Vozes verbais:

1. Voz ativa: o sujeito é quem faz a ação da oração. Paulo Comprou o carro.

2. Voz Passiva: o sujeito sofre a ação.


Ex: O carro (sujeito) foi comprado (locução adverbial) por Paulo (Agente da passiva).

Voz Passiva Analítica: verbo ser + verbo no particípio.

Voz Passiva sintética: verbo na 3º pessoa + partícula SE. Ex: Discutiram-se mudanças.

Ocorre quando não quer se identificar o agente da passiva ou não se sabe o agente da ação.

3. Voz Reflexiva: A ação do sujeito é sobre ele mesmo. Paulo contou-se.

4.Voz recíproca: ação do sujeito é mutua. Os amigos abraçaram-se.

Conversão da voz ativa para passiva analítica: o sujeito vira agente da passiva, acrescido o
verbo ser e o verbo principal vai para o particípio e o objeto direito vira sujeito.

Regência com a partícula SE.

Caso exista alguma preposição (de, por, para, com, etc) logo após a partícula "se", não haverá
plural, apenas singular. Invariável. Ex: Precisa-se de pedreiros.

Não havendo preposição após a partícula, a palavra flexiona-se Ex: Compram-se Casas.
Compra-se casa.

ANÁLISE SINTÁTICA

Analisar o período/oração a partir da estrutura e sua relação de sentido. OBS: SEMPRE


COMEÇAR A PARTIR DO VERBO.

Frase: Estrutura de palavras com sentido completo. Verbal ou nominal.

Oração: sentença que o sentido gira em torno do VERBO. Ex: Nós estudamos muito hoje.

Período: conjunto de uma ou mais orações, que estabeleça uma ideia completa.

Período Simples: apenas uma oração.

Período Composto: duas ou mais orações. Podem ser ligadas por vírgula ou conjunções.

SINTAXE DO VERBO

O verbo pode ter duas funções dentro da estrutura da oração.

VERBO DE LIGAÇÃO: função de expressar estados, sentimentos e ligam o sujeito a uma


característica (Predicativo do sujeito). Ex: Paula é bonita.

Verbos que comumente tem função de ligação: Continuar, andar, ficar, estar, ser, parecer,
permanecer. Andar e ficar podem ser de ligação ou não.

VERBO SIGNIFICATIVO: função de expressar ação ou fenômenos da natureza.


Termos essenciais da oração.

Toda oração é formada por termos chamados essenciais, o sujeito e o predicado.

SUJEITO

Toda e qualquer sentença ou expressão que se refere diretamente ao verbo.

1. Sujeito Simples: contém um único núcleo. As vacas malhadas pastavam

Obs: Núcleo do Sujeito é a palavra mais importante deste. Normalmente substantivo,


pronome ou adjetivo substantivo. Nunca começa por preposição.

2. Sujeito Composto: dois núcleos um mais.

3. Sujeito Oculto: Não está expresso, está subtendido da conjugação verbal. Para tanto é
necessário que o verbo se encontre na primeira ou segunda pessoa do singular ou do plural.

4. Sujeito Indeterminado: Não se quer ou não se pode explicitar. 1. o sujeito não está expresso
e o Verbo está conjugado na terceira pessoa (salvo ter contexto podendo se determinar o
Sujeito, nesse caso será oculto). 2. Verbo + Uso do pronome SE + proposição. Ex: Precisa-se de
livros usados.

5. Oração sem sujeito. Quando não se tem um Sujeito possível. 1. Verbos indicando fenômeno
da natureza. 2. Verbo haver no sentido de existir. 3. Verbo Fazer no sentido de tempo
decorrido.

PREDICADO

Tudo que se diz do sujeito, inclusive o verbo faz parte. Ex: Os estudantes foram bem na prova
do Enem.

1. Predicado nominal: é o predicado que usa um verbo de ligação. Um nome será a parte mais
importante. Ex: Ela é bonita.

2. Predicado verbal: é o predicado que usa um verbo significativo. Os meninos brincavam na


rua.

3. Predicado verbo-nomimal: aquele que usa um verbo de ação mais uma característica do
sujeito ou do objeto. Ex: Ela pulou(verbo de ação) feliz (característica do sujeito) na cama.

TERMOS ACESSÓRIOS

Não são obrigatórios, mas quando aparecem nas orações trazem mais informações sobre elas.
1. ADJUNTO ADVERBIAL: função sintática do advérbio. É o termo responsável em trazer uma
circunstância ao verbo.

Ex: Hoje (Adj. Adverb.) estudei (verbo) muito (Adj. Adverb. De intensidade) no canal do
professor noslen (Adj. Adverb de lugar).

2. Adjunto Adnominal: é o termo que se refere ao núcleo de um elemento sintático.

Ex: Os cachorros raivosos (sujeito) morderam (VTD) a cerca (OD) com força (Adjunto
adverbial). “Os” e “raivosos” são Adjunto Adnominal.

3. Complemento nominal: termo que completa um substantivo abstrato, sempre iniciado por
preposição. Substantivo abstrato é aquele que expressa sentimento, ação ou estado.

Ex: Eu (sujeito) tenho (VTD) medo (OD) de altura (COMPLEMENTO NOMINAL).

4. Predicativo do sujeito: É uma característica momentânea do sujeito, normalmente dentro


do predicado.

Ex: Todos correram entusiasmados a maratona.

5. Predicativo do objeto. É uma característica momentânea do objeto.

Ex: comprei um carro quebrado.

6. Vocativo: Termo que evoca, chama algo, ou alguém na oração, sempre isolado por vírgula.
O que vão fazer, meu deus?

7 Aposto: termo responsável em explicar ou justificar um elemento anterior a ele.

Ex: Paulo, professor de artes marciais, comprou um carro.

8. Agente da Passiva: termo que age na oração passiva. O carro foi comprado por Maria.

OBS: Objeto direto e indireto são complementos verbais que completam o sentido dos verbos
transitivos. Um desses complementos, o objeto indireto, é acompanhado obrigatoriamente
por preposição, enquanto o objeto direto na maior parte das vezes não é acompanhado por
preposição.

Transitividade Verbal

Só existe para verbo significativo. Verbo de ligação não tem. É a capacidade do verbo
necessitar ou não de um objeto.

1. Verbo intransitivo: não precisa de complemento para ter um sentido completo.

Ex: Paulo morreu em pé (em pé é só o modo).


2. Verbo transitivo: é aquele que necessita de um complemento para ter sentido
completo.

2.1 Verbo transitivo direto: é aquele que o complemento não inicia com preposição.

Ex: Nolsen comeu brigadeiro.

2.2 Verbo transitivo indireto: o complemento verbal inicia com proposição.

Ex: Noslen gosta de brigadeiro.

2.3 Verbo transitivo direto e indireto: apresenta dois complementos verbais. Um OD e


outro OI.

Ex: Paulo convidou os alunos para o churrasco.

REGÊNCIA VERBAL

AMAR, NAMORAR, ADORAR E ESPERAR. São VTD.

ESQUECER E LEMBRAR: Sem pronome VTD. Com pronome obliquo VTI.

OBEDECER E DESOBEDECER: VTI.

PREFERIR: VTI. precisa da preposição A. Prefiro chocolate a morangos.

SIMPATIZAR: VTI (com)

AGRADECER, PERDOAR, AGRADECER: Agradece pessoas é VTI. Perdoar coisas é VTD.

INFORMAR: VTDI

LEMBRAR: VTDI.

Verbos que mudam o sentido a depender da proposição.

ASPIRAR: Cheirar, sorver algo é VTD. Ambicionar é VTI.

ASSISTIR: Sentido de Dar assistência é VTD. Sentido de Ver é VTI. Favorecer VTI.

QUERER: Desejar é VTD. Amar, estimar é VTI.

RESPONDER: ser malcriado é VTD. Dar resposta a algo/alguém é VTI.

VISAR: apontar para, por visto é VTD. Ambicionar é VTI.

IMPLICAR ALGO: dar a entender, acarretar, VTD. Tem implicância é VTI. Implicar
alguém em algo: VTDI.
CRASE

OBS: Uso do HÁ: indicar tempo passado/decorrido OU a ideia de existir/ocorrer.

Para uso da crase é preciso ter uma preposição regida pelo termo anterior e o artigo feminino
aceito pelo perto posterior dentro da mesma frase. Necessária preposição. Somente com
palavras femininas. Regras:

1 - Regra geral: Substituir a palavra depois da qual aparece o “A” por um termo masculino. Se
na transformação o “A” virar “AO” existe crase.

Ex: Paulo voltou à cidade natal. Paulo voltou ao interior.

2 - Com nomes geográficos: conseguindo também usar “PARA A” terá crase. “VOU À, VOLTO
DA”.

Ex: Fui a São Paulo. Fui para São Paulo. Volto de São Paulo.

Ex: Fui à Argentina. Volto da Argentina.

3- Crases obrigatórias:

- Antes de Horas/Horário: às 15 horas.

- Locuções Adverbais femininas: às pressas; às vezes; à risca; à noite; à direita; à frente; à


maneira de; à moda; à medida que; à espera de: Seu pai saiu às pressas. Estava à espera do
irmão.

- A moda/A maneira: quando a crase pode ser substituída por essas expressões, mesmo sendo
palavra masculina é necessário o uso da crase. Bife à milanesa. Poesia à Camões.

- Expressões à bala, à vista: terá crase ou existe mudança de sentido.

Ex: Vendo à vista. Vendo a vista.

REGRA ESPECIAL.

- Aquele/Aquela E Aquilo: Substituir o pronome “a este”, “a esta” ou “a isto”. Mantendo o


sentido è o caso de crase. Ex: Cheguei àquele lugar. Cheguei a este lugar.

- Casa e terra: quando não está especificado não se usa crase. Especificando è o caso de uso de
crase.

- Crase e pronome A QUAL. Substituir a palavra anterior por masculina e tendo que usar AO
QUAL será uso obrigatório da crase.

EX: Eis a moça à qual você falou. Eis o moço ao qual você se referiu.

CASOS FACULTATIVOS:

- Antes de pronomes possessivos femininos: minha, sua e tua.


- Com nome de mulheres, salvo se ela estiver especificada, que é aplicada obrigatoriamente:

Ex: Eu me referi a à Maria. Eu me referi à Maria do restaurante.

- Depois da palavra até. Todos os alunos foram até à a escola.

NUNCA SE USA CRASE:

- Antes de palavras masculinas.

- Antes de verbo.

- Antes de Palavras repetitivas.

- Antes de Palavras que exprimem ideias de tempo futuro ou distância.

-Antes de Dias da semana.

- Antes de pronome de tratamento, salvo: dona, senhora, senhorita.

- A no singular e a palavra posterior no plural.

- Antes dos pronomes pessoais.

PERÍODO COMPOSTO

Orações coordenadas: Constituído de orações independentes, coordenadas entre si, mas sem
dependência sintática.

Orações subordinadas: um conjunto de pelo menos duas orações, em que uma delas
(subordinada) depende sintaticamente da outra (principal) em relação ao sentido.

Orações Coordenadas.

Assindéticas: estão juntas, e são ligadas por pontuação. Ex: Cheguei, vi, venci.

Sindéticas: estão juntas e são ligadas por conjunção:

1. Aditivas: Expressam ideia de Adição. E, NEM, (também).

Ex: Gostava da escola E não deixava de ver uma aula

2. Adversativas: traz ideia de oposição ao que se declara na oração anterior. MAS; PORÉM;
CONTUDO; TODAVIA; NO ENTANTO; NÃO OBSTANTE; AINDA ASSIM.
Ex: Sempre foi estudioso, NO ENTANTO não se adaptou a nova escola.

3. Alternativas: traz a ideia de opção. OU, ORA... ORA, QUER... QUER.

Ex: Estude, OU não sairá no final de semana.

4. Conclusiva: ideia de conclusão. LOGO, PORTANTO, POR ISSO, ASSIM, POR SEGUINTE,
“POIS”...

Paulo é inteligente. Logo, passou no vestibular.

5. Explicativa: Traz a ideia de explicação. PORQUE, POIS.

Ex: Conseguiu a aprovação, pois estudou como nunca.

OBS: Quando O “Pois” é deslocado para depois do segundo verbo, vai se tornar conclusiva. Ex:
Estudou como nunca fizera antes, conseguiu, pois, a aprovação.

ORAÇÕES SUBORDINADAS

Tem dependência de sentido.

Três tipos: Adjetivas, Substantivas e adverbiais.

Orações subordinadas Adjetivas

-Tem a função de caracterizar a oração principal.

Não são ligadas por conjunções, mas por pronomes relativos. Que, quem, quando, cujo, o qual,
a qual, onde.

QUE deve ser trocado por O QUAL.

Orações subordinadas Adjetivas Explicativas

Referem-se sobre o todo. Tem vírgula.

Ex: os jogadores de futebol, que são iniciantes, não recebem salários.

Orações subordinadas Adjetivas Restritivas.

Não tem vírgula separando, refere-se a uma parte.


Ex: Os artistas que (os quais) declararam seu voto foram criticados.

Orações subordinadas substantivas

Tem a função sintática numa oração principal.

1. Subjetiva: Terá a função de sujeito para a oração principal. Conjunções integrantes são
responsáveis por ligar a oração principal à subordinada. São elas QUE e SE.

Ex: É obvio que todos seremos aprovados.

2. Objetiva direta: tem a função de objeto direto da oração ´principal.

Ex: Todos sabemos que seremos aprovados.

3. Objetiva indireta: função de objeto indireto.

Ex: O professor gosta de que nos esforcemos sempre.

4. Completiva nominal: completa o sentido de um substantivo abstrato com preposição.

Ex: Eu tenho certeza de que passaremos no vestibular.

5. Predicativa: tem a função de predicativo para a oração principal.

Ex: A certeza é que você virá.

6. Apositiva: função de aposto para a oração principal. Vem sempre após dois pontos.

Ex: Todos temos um só desejo: que passemos no vestibular.

Orações subordinadas Adverbiais.

Quando se encaixa na oração principal, funcionando como um adjunto adverbial.

1. Causal: expressa causa. Conjunções causais: Porque, visto que, como, uma vez que, posto
que.

2. Consecutiva: expressam a consequência do fato referido na oração principal. Conjunções:


(DE TAL, TÃO, TANTO, TAMANHO, DE SORTE QUE, DE MODO QUE).
3. Condicional: estabelecem uma condição com relação ao predicado da oração principal.
Conjunções (CASO, SE, DESDE QUE, CONTANTO QUE, SEM QUE).

4. Concessivas: indicam um fato contrário ao referido na oração principal. Conjunções


EMBORA, A MENOS QUE, SE BEM QUE, AINDA QUE, CONQUANTO QUE, Etc.

5. Conformativa: expressa conformidade. Conjunções CONFORME, CONSOANTE, COMO,


SEGUNDO.

6. Comparativa: Estabelece ideia de comparação: Conjunções COMO, QUE, DO QUE, etc. (Igual
a)

7. Final: Exprimem a intenção, o objetivo do que se declara na oração principal. Conjunções


PARA QUE, A FIM DE QUE, QUE, PORQUE.

8. Temporal: relação de tempo. Conjunções QUANDO, ENQUANTO, LOGO QUE, ASSIM QUE,
DEPOIS QUE, ANTES QUE, DESDE QUE.

9. Proporcional: Conjunções À MEDIDA QUE, QUANTO MAIS; A PROPORÇÃO QUE.

ORAÇÕES REDUZIDAS

Orações reduzidas são orações introduzidas por formas nominais (infinitivo, gerúndio ou
particípio) e que não são acompanhadas por conjunção ou pronome relativo.

São as Reduz as orações subordinadas, tirando o conectivo e usando o verbo da segunda


oração nas formas nominais. Infinitivo: R. Particípio: DO. Gerúndio: NDO.

Reduzidas do infinitivo: Tirar a conjunção e reduzir o verbo.

ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS, REDUZIDAS DE INFINITIVO.

Ex: É necessário que se goste de frutas e verduras. É necessário gostar de frutas e verduras.

ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS, REDUZIDAS DE INFINITIVO.

Ex: Ela foi a única que apreciou o show. Ela foi a única a apreciar o show.

ORAÇÃO SUBORDINADAS ADVERBIAIS.

Ex: Fiz um empréstimo para que compre o cara. Fiz um empréstimo para comprar o carro.

Reduzidas do Gerúndio: Não tem as substantivas. Tirar a conjunção e reduzir o verbo.

ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS, REDUZIDAS DE GERÚNDIO:

Ex: Gosto de crianças que corram pela casa. Gosto de crianças correndo pela casa.

Ex: Encontrei Maria, que saía de férias. Encontrei Maria, saindo de férias.
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAS, REDUZIDAS DE GERÚNDIO:

Porque não cumpriu a promessa, sentiu remorsos. Não cumprindo a promessa, sentiu
remorosos.

Quando faltavam alguns minutos para o fim da prova, eu a terminei. Faltando alguns minutos
para o fim da prova, eu a terminei.

Reduzidas de particípio: Não tem as substantivas. Tirar o conectivo (pronome relativo) e


reduzir o verbo.

ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS, REDUZIDAS DE PARTICÍPIO:

Ex: Temos apenas um carro que compramos com muito sacrifício. Temos apenas um carro
comprado com muito sacrifício.

EX: Fiquei surpreso da casa, que pintaram de branco. Fiquei surpreso da casa, pintada de
branco.

ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS, REDUZIDAS DE PARTICÍPIO: Tira o conectivo e


transforma o verbo.

Ex: Quando concluíram a festa, o time foi descansar. Concluída a festa, o time foi descansar.

FUNÇÃO SINTÁTICA DOS PRONOMES OBLÍQUOS O, A, OS, AS, LHES.

O, A, OS, AS: quando complementam verbo transitivo direto terão a função de objeto direto.

O pai (sujeito) deixou(VTD)-as(OD) na escola (adjunto adverbial de lugar).

LHE(S): quando complementam verbo transitivo indireto (complemento precisa de preposição)


terão a função de objeto indireto.

PONTUAÇÃO

A escrita vem para representar a fala e a pontuação para auxiliar na escrita as intenções da
fala.

Ponto final:

Frase declarativa. Ex: Não quero saber de conversa.


Frases imperativas. Ex: Fique quieto. Ex: Olhe para mim.

Final de abreviação.

Exclamação:

Frases que exprimem surpresa, felicidade, indignação, admiração, susto, chamar a atenção.
Muito comum em narrativas.

Interrogação:

Usado em indagação, questionamento.

Exclamação e interrogação juntas:

Espanto e questionamento ao mesmo tempo. (Muito comum em narrativas).

Vírgula

Isolar o vocativo. Ex: Maria, venha cá.

Isolar o aposto: Paulo, professor de física, está dando aula.

Isolar datas e endereços. Soledade, 08 de julho de 2022. Rua Rio pardo, 137.

Elementos de enumeração. Comprei pão, bata, arroz e refrigerante.

Para separar orações coordenadas assindéticas: Ana soltou, Pedro dançou, todos sorriram.

Isolar elipses: Carlos fala francês e Fernanda, inglês. (evitar a repetição de um termo).

Isolar orações intercaladas: somos uma equipe, lembrou o treinador, neste campeonato.

Isolar orações subordinadas adjetivas explicativas. Os alunos, que são dedicados, vão bem nas
provas.

Isolar conjunções adversativas e conclusivas: (mas, porém, todavia; logo, portanto, por isso).
Fui ao encontro, mas ela não estava lá.

Isolar elementos explicativos: isto é, ou melhor, digo, por exemplo.

Isolar adjuntos e orações adverbiais deslocadas. Ex: Com certeza, ele era o mais interessado no
assunto.

Ponto e vírgula:

Pode ter a mesma função da vírgua e/ou pode ter a função de ponto final.

Deve ser aplicado em lista de elementos. Ex: precisamos arrumar em casa: o cano do
banheiro; a torneira da cozinha e o pé da cama.

Dois pontos:
Para abrir diálogo em um discurso. Para começar uma explicação ou enumeração. Colocar uma
citação direta.

Aspas:

Com estrangeirismos; gírias; expressões populares; arcaísmos e neologismos (quando eu crio


uma palavra).

Antes ou depois da citação da fala de outras pessoas.

Assinalar palavras ou expressões irônicas.

Parênteses:

Referências bibliográficas;

Retirar trechos de um texto.

Isolar um aposto.

Travessão:

Para enumerações;

Diálogos em narrativas;

Para enfatizar alguma palavra ou expressão em um texto em substituição à vírgula. Isolar um


aposto. O grupo teatral – super elogiado – estava deixando o hotel.

OBS GERAIS:

Oração subordinada adjetiva é aquela que se encaixa na oração principal, funcionando como
adjunto adnominal (termo acessório da oração que tem a função de caracterizar ou
determinar um substantivo). Classificam-se em: explicativas e restritivas.

Explicativas: acrescentam uma qualidade acessória ao antecedente e são separadas da oração


principal por vírgulas.

Ex: Os jogadores de futebol, que são iniciantes, não recebem salários.

Restritivas: restringem o significado do antecedente e não são separadas da oração principal


por vírgulas.

Ex: Os artistas que declararam seu voto foram criticados.

Orações subordinadas adjetivas reduzidas

As orações subordinadas adjetivas reduzidas podem ter o verbo no infinitivo, no gerúndio ou


no particípio. Vi a menina a chorar. (Vi a menina que chorava)
- Assinale a alternativa em que ocorre um desvio de pontuação no período.

“A recomendação vem da ideia de que o contato com a natureza (mesmo que seja apenas um
vaso de planta), pode fazer bem à saúde.”

Vírgulas não podem separar sujeito do verbo.

Chamamos de locução adverbial um conjunto de duas ou mais palavras que, quando


agrupadas, desempenham função de advérbio, podendo alterar o sentido de um verbo, de um
adjetivo ou de um advérbio. Locução adverbial com base feminina; crase correta e obrigatória
para evitar ambiguidade. Ex: Outro estudo, feito na Universidade de Scranton, nos EUA, foi
além, cravou que só 8% de fato conseguem levar à frente suas promessas.

Oração Assindética: sem conjunção. Oração sindética: apresenta conjunção.

“Nem ela própria contava consigo, como o galo crê na sua crista”, existe uma relação de
comparação entre as orações que compõem o período.

O “que” quando pode ser trocado por qual (ais) = pronome relativo. O pronome relativo
introduz orações subordinadas adjetivas. Com vírgulas = explicativas Sem vírgulas = restritivas.
As orações adjetivas podem ser classificadas como adjuntos abdominais.

Que = quando troco por (isso) = conjunção integrante. Introduzem orações substantivas.

Que = quando trocamos por (qual/ais) Pronome relativo / introduzem orações adjetivas. Com
vírgulas = explicativa. Sem vírgulas = restritiva

Os verbos 'ATENDER' e "RENUNCIAR" admitem 2 regências: transitivo direto ou indireto


introduzidos pela preposição "a", sem alterar o sentido e a correção gramatical.

Sinestesia é a união de palavras que pela lógica dariam um sentido diferente para aquele
trecho. Ex: Doce voz

O verbo haver é impessoal quando tem sentido de existir e também de tempo decorrido. O
verbo haver, quando impessoal, não admitem sujeito e são flexionados na terceira pessoa do
singular. O mesmo para o verbo fazer no sentido de tempo decorrido ou clima, bem como
fenômenos da natureza (orações sem sujeito).

"Chamar", no sentido de fazer ou mandar ir ou vir, é VTDI e rege duas principais preposições:
"a" e "para". “Responder", na acepção de comunicar alguma coisa em resposta, é VTI e rege
preposição "a". "Perdoar" é VI ou VTI na acepção de conceder perdão ou desculpa; remitir
faltas, pecados, erros. “Recomeçar" é intransitivo, ou seja, dispensa complementos verbais.
"Sonhar" é VTD e rege complemento verbal direto (objeto direto).

SEMPRE ocorre crase nas locuções de natureza adverbial, formadas com palavra feminina. Ex.:
À vontade, à noite, à tarde, às pressas, às vezes, às claras, às escondidas...

Eu poderia remontar a peça”. Não há oração reduzida de infinitivo. Atentem para isso: quando
diante de locução verbal, é o auxiliar (e não o principal) que deverá estar em uma das formas
nominais (infinitivo, gerúndio e particípio). Note que em "poderia remontar" a peça" o
principal é que estar no infinitivo. Logo, não há oração reduzida e sim apenas uma locução
verbal;

Você também pode gostar