INSTITUTO SUPERIOR POLÍTECNICO DE KANGONJO
TECNOLOGIAS DE COMPUTAÇÃO
ENGENHARIA INFORMÁTICA E TELECOMUNICAÇÕES
Curso: Engenharia Informática
Turma:
Sala: 28
Grupo nº5
1ºano
2024/2025
Integrantes do Grupo
1. Edivaldo Domingos
2. Emanuel
3. Hermenegildo Brito
4. Inácio Armindo
5. João Damião
6. Marcelo Fernando
7. Sebastião Quimbi
APRESENTAÇÃO
Atualmente é indiscutível a importância da informática na vida das pessoas. Os computadores
revolucionaram a vida cotidiana, tornando-se uma ferramenta indispensável para a sociedade,
influenciando em todos os seus aspectos. Neste contexto, este trabalho aborda um dos principais
conceitos básicos da informática, possibilitando aos estudantes, informações essenciais dos
componentes tecnológicos de um sistema de computação, bem como o papel específico de cada um
destes componentes dentro deste sistema. Isso possibilitará a você, aluno do Curso de Licenciatura
em Computação, a identificar as principais tecnologias utilizadas atualmente bem como uma maior
interação com os termos utilizados na informática em geral. Direcionamos a qualquer estudante que
deseja obter informações básicas necessárias dos componentes da informática independente da sua
área de atuação estudantil.
Este processo de pesquisa inicia com os fundamentos básicos de banco de dados por meio dos
conceitos básicos, os SGBDs, os modelos de dados e as linguagens de manipulação.
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Índice
▷APRESENTAÇÃO ……………....………………………………………………………… Pag. 3
UNIDADE – BANCO DE DADOS
▷INTRODUÇÃO
1.1 Conceitos básicos ……………………………………………………………………… Pag. 6-7
1.2 SGBDs ………………………………………………………………………………… Pag. 8-11
▷ MODELO DE DADOS
2.1 MODELO CONCEITUAL ………………………………………………………………. Pag. 13
2.2 MODELO LÓGICO ……………………………………………………………………… Pag. 14
2.3 PROJECTO BANCO DE DADOS ………………………………………….…………… Pag. 15
▷LINGUAGEM DE MANIPULAÇÃO DE DADOS …....………………………………... Pag.16
3.1 DML´s; DDL´S ………....………………………………………………………………… Pag.17
3.2 SQL´S ………….......……………………………………………………………………… Pag.18
▷CONSIDERAÇÕES FINAIS
…………………………………………………………………………………………………. Pag.19
▷REFERENCIAS………………………………………………………………………........ Pag.20
INTRODUÇÃO
Nesta unidade iremos apresentar os principais conceitos básicos de banco de dados. Iniciaremos com
a definição de banco de dados, como surgiram, como são organizados e da importância do
compartilhamento dos dados em um banco de dados. Após a conceituação inicial, descreveremos o
funcionamento de um Sistema Gerenciador de Banco de Dados (sgbd), com todas as suas
particularidades como as vantagens e desvantagens de utilizar um banco de dados, os tipos de modelos
de dados, como o modelo conceitual, o lógico e o projeto de banco de dados, e a linguagem de
manipulação de um banco de dados dentre outras especificações amplamente empregadas nos sistemas
de banco de dados.
A tecnologia aplicada aos métodos de armazenamento de informações vem crescendo e gerando um
impacto cada vez maior no uso de computadores, em qualquer área em que os mesmos podem ser
aplicados. Para darmos início à introdução a banco de dados, é importante entender o que é um banco
de dados e como eles surgiram.
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1.1
CONCEITOS BÁSICOS
Com o advento da internet o número de informações aumentou exponencialmente e várias
informações são pesquisadas e armazenadas pelas pessoas e empresas. O acesso fácil a tanta
informação trouxe muitos aspectos positivos para a sociedade, mas também intensificou alguns
problemas, tais como: redundância, inconsistência, dificuldade de acessos aos dados, isolamentos dos
dados e problemas de integridade (Alves, 2004; date, 1991). Abaixo descreveremos cada um destes
problemas:
» Redundância de dados as mesmas informações podem ser duplicadas em vários locais, por
exemplo, um banco pode possuir os dados de um mesmo cliente tanto em conta corrente quanto em
conta poupança;
» Dificuldade de acesso a dados imagine um gerente de uma empresa necessitando de dados de
clientes de outras regiões ou espalhadas por vários departamentos;
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» Isolamento de dados Muitas vezes necessitamos reunir determinados dados para se tomar uma
decisão e, quando esses dados estão muito dispersos podem ser difíceis para recuperar e formar uma
informação completa;
» Problemas de integridade os dados precisam obedecer a determinadas restrições de consistência,
por exemplo, para que um cliente possa sacar dinheiro o saldo de sua conta corrente não pode ser
inferior a um determinado valor; para minimizar esses e diversos problemas da sociedade atual, é
necessário que os dados e as informações estejam devidamente armazenados de maneira a permitir
utilizações dos dados de diversas maneiras pelos usuários e a qualquer momento.
Para isso, os dados e as informações devem estar organizados seguindo alguma lógica de raciocínio,
ou seja, por categorias, assuntos, temas, etc., sendo necessário um software que faça tal organização.
Assim surgem os bancos de dados, ferramenta fundamental para a estruturação, organização e
manutenção de tanta informação gerada atualmente.
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1.2
SGBDs
Um Sistema Gerenciador de Banco de Dados (sgbd) ou simplesmente banco de dados, pode ser
descrito como um conjunto de dados armazenados de forma organizada, ou como uma coleção de
dados inter-relacionados representando informações sobre um domínio específico. Outra definição
seria um conjunto de dados devidamente relacionados.
Um Sistema Gerenciador de Banco de Dados (sgbd) é um software com recursos específicos
para facilitar a manipulação das informações dos bancos de dados. O primeiro Sistema
Gerenciador de Banco de Dados (sgbd) surgiu comercialmente no final de 1960 com base nos
primitivos sistemas de arquivos disponíveis na época, os quais não controlavam o acesso concorrente
por vários usuários ou processos.
Os sgbds evoluíram desses sistemas de arquivos de armazenamento em disco, criando novas
estruturas de dados com o objetivo de armazenar informações. Com o tempo, os sgbd’s passaram a
utilizar diferentes formas de representação, ou modelos de dados, para descrever a estrutura das
informações contidas em seus bancos de dados. Atualmente, os seguintes modelos de dados são
normalmente utilizados pelos sgbd’s: modelo hierárquico, modelo em redes, modelo relacional
(amplamente usado) e o modelo orientado a objetos. Exemplos de SGBD são: oracle, sql Server mysql,
dbii e SyBase dentre outros.
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Podemos compreender os dados como fatos conhecidos que podem ser armazenados e que possuem
um significado implícito. Como exemplo, temos a lista telefônica, o dicionário, o sistema de controle
de folha de pagamento de uma empresa dentre outros. Um sistema gerenciador de banco de dados
ou banco de dados possui as seguintes propriedades:
» É uma coleção lógica coerente de dados com um significado inerente;
» Um banco de dados é projetado, construído e preenchido com dados para um propósito específico;
» Possui um conjunto pré-definido de usuários e aplicações;
» Representa algum aspecto do mundo real, o qual é chamado de mini-mundo ou mundo real;
» Qualquer alteração efetuada no mini-mundo é automaticamente refletida no banco de dados;
Um SGBD é constituído basicamente por quatro componentes principais: dados, hardware,
software e usuários. Os principais objetivos dos bancos de dados são: prover os usuários dos
detalhes mais internos do banco de dados por meio da abstração de dados e a independência dos
dados.
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As principais vantagens em utilizar um sgbd são: controle de redundância, compartilhamento dos
dados, restrições de acesso, fornecimento de múltiplas interfaces, representação de relacionamento
complexo entre dados, restrições de integridade, fornecer backup e restauração dentre outros. Iremos
descrever abaixo as principais vantagens de se utilizar um sgbd.
» Controle de redundância: No processamento tradicional de arquivos, muitos grupos de usuários
mantêm seus próprios arquivos para manipular suas aplicações de processamento, o que pode
provocar o armazenamento de informações redundantes;
» Compartilhamento de dados: Os sgbd’s devem fornecer controle de concorrência para assegurar
que atualizações simultâneas resultem em modificações corretas. Outro mecanismo que permite a
noção de compartilhamento de dados em um sgbd multiusuário é a facilidade de definir visões de
usuário ;
» Restrições de acesso: Quando múltiplos usuários compartilham uma base de dados, é comum que
alguns usuários não autorizados não tenham acesso a todas as informações da base de dados. Por
exemplo, os dados financeiros são frequentemente considerados confidenciais e, desse modo,
somente pessoas autorizadas devem ter acesso.
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» Fornecimento de múltiplas interfaces: Devido aos vários tipos de usuários, com variados níveis
de conhecimento técnico, um sgbd deve fornecer uma variedade de interfaces para atendê-los. Os
tipos de interfaces incluem linguagens de consulta para usuários ocasionais, interfaces de linguagem
de programação para programadores de aplicações, formulários e interfaces dirigidas por menus para
usuários comuns;
» Representação de relacionamento complexo entre dados: Uma base de dados pode possuir uma
variedade de dados que estão inter-relacionados de muitas maneiras. Um sgbd deve ter a capacidade
de representar uma variedade de relacionamentos complexos entre dados, bem como recuperar e
modificar dados relacionados de maneira fácil e eficiente;
» Restrições de integridade: Muitas aplicações de base de dados terão certas restrições de
integridade de dados. A forma mais elementar de restrição de integridade é a especificação do tipo
de dado de cada item. Existem tipos de restrições mais complexas.
» Fornecer backup e restauração: Um sgbd deve fornecer recursos para restauração caso ocorram
falhas de hardware ou software. O subsistema de backup e restauração do sgbd é o responsável pela
restauração, Mas os bancos de dados também possuem algumas desvantagens. Quando necessitamos
utilizar bases de dados e aplicações simples, aplicações que não necessitam de mudança ou
disponibilização da mesma para mais de um usuário, aplicações que exigem restrições de tempo que
não podem ser satisfeitas em sgbd como boa parte das aplicações em tempo real e aplicações que
não tem necessidade de acesso multiusuário
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MODELO DE DADOS
Um modelo de dados ou modelo de um banco de dados é uma descrição dos tipos de informações
que estão armazenadas em um banco de dados. Por exemplo, no caso de uma instituição bancária, o
modelo de dados descreve quais as informações necessárias que o banco deseja armazenar sobre os
clientes, como nome completo, cpf, endereço, cônjuges dentre outros, e todos os dados relacionados à
sua conta e as transações que o cliente faz. Observe que o modelo de dados não informa quais os
clientes que estão armazenados no banco de dados, mas apenas que o banco de dados contém
informações sobre os clientes. O modelo de dados então pode ser definido como uma descrição formal
da estrutura de um banco de dados.
Para construir um modelo de dados, usa-se uma linguagem de modelagem de dados. As linguagens
de modelagem de dados podem ser classificadas de acordo com a forma de apresentar modelos, ou
seja, em linguagens textuais ou gráficas. Existem linguagens de modelagem de dados para descrever
modelos de dados a diferentes níveis de abstração e com diferentes objetivos. Cada representação de
um modelo de dados através de uma linguagem de modelagem de dados recebe a denominação de
esquema de banco de dados.
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No projeto de banco de dados, normalmente são considerados dois níveis de abstração de modelo
de dados, ou seja, o modelo conceitual e o modelo lógico. Abaixo descreveremos cada um dos
modelos de dados.
2.1 Modelo Conceitual
Um modelo conceitual é uma descrição do banco de dados de forma independente de como será a
sua implementação no sgbd. Esse modelo mostra que os dados podem aparecer no banco de dados,
mas não informa como estes dados estão armazenados a nível físico no banco de dados. A técnica
mais difundida para o modelo conceitual é a abordagem entidade-relacionamento (er). Nesta técnica,
um modelo conceitual é usualmente representado por meio de um diagrama chamado de Diagrama
Entidade – Relacionamento ou simplesmente der.
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2.2 Modelo lógico
Um modelo lógico é uma descrição de um banco de dados no nível de abstração visto pelo usuário
do banco de dados. Este modelo é dependente do banco de dados no qual será implementado. Um
modelo lógico de um banco de dados relacional deve definir quais as tabelas que o banco de dados
deve possuir e para cada tabela, quais os nomes das colunas que serão utilizadas.
Para o exemplo usando a fig. Acima:
Empresa (cnpj, Razaosocial, nomefantasia, inscricaoestadual, endereço ).
Produtos (codigoproduto, nome, valor, unidade).
O modelo lógico descreve a estrutura do banco de dados e os detalhes de armazenamento interno não
fazem parte deste modelo. Esses detalhes são representados pelos modelos físicos. As linguagens e
notações do modelo físico não são padronizadas e variam de sgbd para sgbd. A tendência é esconder
as características e estrutura do modelo físico para os usuários e transferir parte da otimização para o
sgbd. Os modelos físicos não são estudados nesta unidade.
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2.3 Projecto de banco de dados
O projeto de um novo banco de dados é dividido em 3 (três) fases descritas abaixo:
1ª – Modelagem conceitual
Na primeira fase é construído o modelo conceitual, na forma de Diagrama Entidade–Relacionamento
(der). Esse modelo capta as necessidades da organização em termos de armazenamento de dados de
forma independente da implementação.
2ª – Projeto lógico
A segunda fase consiste em transformar o modelo conceitual no modelo lógico. O modelo lógico
define como o banco de dados será implementado em um sgb ou banco de dados específico. Em outras
palavras, você terá que construir o modelo lógico para o banco de dados que será utilizado (ex:
MySQL).
3ª – Projeto físico
Na etapa, o modelo de banco de dados será acrescido com detalhes que influenciam no desempenho
do banco de dados, mas de certa forma, não influenciam na sua funcionalidade. O modelo obtido neste
passo é o modelo físico do banco de dados. Alterações neste modelo não afetam as aplicações que
usam o banco de dados já que o modelo não envolve aspectos funcionais do mesmo.
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Na prática, esse processo é contínuo que ocorre mesmo quando o banco de dados já está
funcionando. Como o processo do projeto de banco de dados é adequado para a construção de um
novo banco de dados, se já existir um banco de dados instalado e necessitar criar um novo a partir
deste modelo utilizado, o processo acima é modificado e será incorporado uma etapa chamada de
engenharia reversa.
LINGUAGENS DE MANIPULAÇÃO DE
DADOS
Tanto os esquemas conceitual, lógico e o físico não se aplicam apenas a definição ou a estrutura dos
dados, mas também a sua manipulação. A manipulação dos dados é entendida como a recuperação das
informações armazenadas no banco de dados, a inserção de novas informações, a remoção de
informações existentes e a modificação das informações contidas no banco de dados.
O objetivo principal das linguagens de manipulação dos dados é permitir uma interação eficiente
e de fácil aplicação entre os usuários e os bancos de dados. A linguagem de manipulação de dados
(dml) é a linguagem que viabiliza o acesso ou a manipulação dos dados de forma compatível ao
modelo de dados apropriado.
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Existem basicamente 2 (dois) tipos de linguagens: a dml (Data Manipulation Language –
Linguagem de Manipulação de Dados) e a ddl (Data Definition Language – Linguagem de
Definição de Dados). A seguir definiremos cada uma dessas linguagens.
» DMLs
Exigem que o usuário especifique quais os dados são necessários e como obtê-los. Os comandos da
série são destinados a consultas, inserções, exclusões e alterações em um ou mais registros de uma ou
mais tabelas de maneira simultânea. Como exemplo desses comandos da classe dml, temos: select,
insert, delete, entre outros.
» DDLs
É composta entre outros pelos comandos CREATE, destinado à criação do banco de dados, das tabelas
que o compõe, além das relações existentes entre as tabelas. Como exemplo de comandos da classe
ddl temos os comandos CREATE, ALTER e DROP, entre outros.
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A sql estabeleceu-se como linguagem padrão de banco de dados relacional. A linguagem sql tem
como grande virtude sua capacidade de gerenciar índices, sem a necessidade de controle
individualizado de índice corrente, algo muito comum nas linguagens de manipulação de dados do
tipo registro a registro.
Outra característica muito importante disponível em sql é sua capacidade de construção de visões,
que são formas de visualizarmos os dados na forma de listagens independente das tabelas e
organização lógica dos dados. A linguagem sql possui a capacidade que cancelar uma série de
atualizações ou de as gravações utilizando os comandos commit e rollback.
Devemos notar que a linguagem sql consegue programar estas soluções, somente pelo fato de
estar baseada em banco de dados, que garantem por si mesmo a integridade das relações
existentes entre as tabelas e seus índices.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Neste processo de pesquisa, estudamos um dos principais conceitos básicos de processamento de
dados e sistemas de computação, como a entrada, o processamento e a saída, numa visão mais
abrangente, e um breve histórico da evolução dos computadores até a atualidade, passando por todas
as gerações dos computadores. Foi descrito também os principais conceitos básicos utilizados em
bases de dados em geral. Aconselhamos revisar conceitos bases de informática caso apresente alguma
dúvida sobre os fundamentos básicos.
Pois, estudamos os principais conceitos básicos de banco de dados, bem como a sua definição, como
surgiram, como são organizados e da importância do compartilhamento dos dados em um banco de
dados. Após o estudo dos conceitos iniciais, mostramos o funcionamento do sistema gerenciador de
banco de dados (sgbd), com todas as suas particularidades, inclusive as vantagens e desvantagens de
utilizar um banco de dados, os tipos de modelos de dados. Estudamos resumidamente sobre o modelo
conceitual, o lógico e o projeto de banco de dados, e a linguagem de manipulação de um banco de
dados dentre outras especificações amplamente empregadas nos sistemas de banco de dados.
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REFERENCIAS
silberschatz, a. Sistema de banco de dados. 3. ed. Sao Paulo, SP: Makron Books
c1999.
LICENCIATURA EM COMPUTAÇÃO (AUTORES Guilherme Bernardino da
Cunha Ricardo Tombesi Macedo Sidnei Renato Silveira) Estudantes espanhóis em
Oxford de Londres.
Livros do Departamento de Tecnologia da Informação da ufsm (Universidade Federal
de Santa Maria) campus Frederico Westphalen – rs.
Pesquisas e resultados do Google.com/wikipédia
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