Estudo de Cobrança Pelo Uso de Recursos Hídricos: Bacia Hidrográfica Do Rio Grande
Estudo de Cobrança Pelo Uso de Recursos Hídricos: Bacia Hidrográfica Do Rio Grande
Apresentação 03
Bacia hidrográfica do rio Grande 04
Desafios identificados e endereçados pelo PIRH-Grande 08
Demandas financeiras e o papel da cobrança 11
Cenários de implementação da cobrança 14
Este material de divulgação apresenta a síntese do Estudo de Subsídio à Implementação da Cobrança pelo uso
de Recursos Hídricos na Bacia Hidrográfica do Rio Grande, contratado pela Agência Nacional de Águas e
Apresentação Saneamento Básico (ANA) e elaborado pelo Consórcio EnvEx-Ferma entre junho de 2021 e março de 2022¹. O
estudo é previsto no Programa 07 do Componente Estratégico de Instrumentos de Gestão dos Recursos
Hídricos do Plano Integrado de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Grande (PIRH-Grande), elaborado em 2017 e
aprovado pelo Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Grande (CBH-Grande, https://www.cbhgrande.org.br).
O objetivo do estudo é a proposição de mecanismo de cobrança pelo uso de recursos hídricos nos rios de
domínio da União, mediante a definição de objetivos a serem perseguidos e vinculação com a solução de
problemas identificados pelo PIRH-Grande. Os mecanismos de cobrança propostos estabelecem o nexo entre
os objetivos do PIRH-Grande e os objetivos da cobrança, explicitando o propósito deste importante
instrumento de gestão dos recursos hídricos² e permitindo o acompanhamento tanto dos montantes
arrecadados quando da aplicação de seus proventos.
Como insumo para o estudo, aplicou-se questionário online junto a usuários dos recursos hídricos (com 53
participações), bem como realizaram-se entrevistas com 29 representantes de 15 usuários, entidades
representativas e órgãos gestores de recursos hídricos da bacia. Além da estimação do custeio da Entidade
Delegatária e dos recursos necessários para a gestão do PIRH-Grande, foi realizado o custeio de quatro
orçamentos associados ao PIRH-Grande (coleta e do tratamento de esgoto, reúso de água para agricultura
irrigada, controle de perdas na distribuição de água e prestação de serviços ecossistêmicos hídricos de
retenção de sedimentos). Adicionalmente, estudos econômicos foram realizados para as 16 principais
atividades econômicas usuárias das águas de domínio da União na bacia, desvendando os preços sombra e os
valores de indução econômica. O desenvolvimento e a aplicação de um modelo econômico específico para a
alocação e otimização de preços unitários permitiram a proposição de mecanismo de cobrança eficiente no
cumprimento de suas funções de incitar o uso racional e promover a arrecadação necessária para que o
Comitê de Bacia desempenhe suas funções e implemente o PIRH-Grande.
Importante destacar que a cobrança pelo uso de recursos hídricos é de responsabilidade dos Comitês de
Bacias Hidrográficas (CBHs), sendo que o estudo subsidia o CBH-Grande em sua deliberação qualificada sobre
a temática. Para tal, são propostos e simulados seis cenários alternativos de implementação da cobrança. Os
cenários, graduais em sua ambição e correspondente nível de cobrança e arrecadação, consideram um ciclo
de 10 anos que endereça as áreas quali-quantitativamente críticas da bacia e a situação diagnosticada e
prognosticada no PIRH-Grande.
¹Contrato ANA nº 008/2021, em conformidade com o Projeto Básico do Edital de Concorrência nº 02/ANA/2019, Processo nº 02501.002454/2019-18.
²Mais informações podem ser obtidas em: https://www.gov.br/ana/pt-br/assuntos/gestao-das-aguas/politica-nacional-de-recursos-hidricos/cobranca 03
ESTUDO DE COBRANÇA PELO USO DE RECURSOS HÍDRICOS
BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO GRANDE
UBERABA
FRUTAL G8
U8
U15 U12
BARRETOS FRANCA FORMIGA
PASSOS
S. J. DO RIO PRETO G7
G2
UNIDADES DE GESTÃO HÍDRICA (UGHS) CATANDUVA RIB. PRETO
M.S. MINAS
S.J. DEL
REI
DA BACIA DO RIO GRANDE G6
U4 G3 ALFENAS LAVRAS BARBACENA
VARGINHA
U9
Rios Federais ARARAQUARA
POÇOS DE CALDAS
3 CORAÇÕES
G1
Reservatórios e Lagos SÃO CARLOS G6 POUSO
G4 AIURUOCA
ALEGRE
Manchas Urbanas MOGI GUAÇU G5 ITAJUBÁ
UGHs Minas Gerais ARARAS
BH do Rio Grande UI
04
ESTUDO DE COBRANÇA PELO USO DE RECURSOS HÍDRICOS
BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO GRANDE
Segundo a base do Cadastro Nacional de Usuários de Recursos CAPTAÇÕES FEDERAIS NA BACIA DO RIO GRANDE
Hídricos³, a Bacia Hidrográfica do Rio Grande registra quase 19 mil
intervenções de captação de recursos hídricos superficiais e
TOTAL GERAL 1.802.583.771 2.593
subterrâneos, bem como de lançamento de efluentes, sendo que POR FINALIDADES VOLUME M²/A PONTOS OUTORGADOS
aproximadamente 3,5 mil são de domínio federal.
Irrigação 1.072.186.661 59% 1.532 59%
Selecionando-se do montante de domínio da União as outorgas em Indústria 361.845.662 20% 164 6%
operação e com direito de uso, tem-se o universo de análise de 2.593
Abast. Humano 274.148.441 15% 269 10%
interferências de captação superficial e 274 de lançamento,
correspondendo, respectivamente, a 1,8 bilhões m³/ano e 0,4 bilhão Mineração 35.243.776 2% 419 16%
de m³/ano. Criação Animal 27.38.587 2% 65 3%
Praticamente 21% do volume de captação está situado em trechos de Geração de Energia 19.612.855 1% 5 0%
rios federais da UGH Mogi - Guaçu (UGRHI-9), enquanto as UGHs Outros 12.207.798 1% 139 5%
Entorno do Lago de Furnas (GD-3), Afluentes Mineiros do Baixo Rio
Grande (GD-8), Sapucai - Mirim e Grande (UGRHI-8) e Rio Pardo/SP
(UGRHI-4), concentram aproximadamente 52% do volume outorgado.
LANÇAMENTOS FEDERAIS NA BACIA DO RIO GRANDE
Quanto ao lançamento, verifica-se que a UGH Mogi - Guaçu (UGRHI-9)
concentra mais de 50% do volume, enquanto a UGH Rio Pardo/SP TOTAL GERAL 392.844.667 274
(UGRHI-4) concentra quase 19%; as demais UGHs possuem
POR FINALIDADES VOLUME M²/A PONTOS OUTORGADOS
participação inferior a 6,5% cada, e somam juntas um percentual de
27%. Indústria 185.523.278 47% 73 27%
Outros 499.547 0% 11 4%
³Cadastro Nacional de Usuários de Recursos Hídricos (CNARH), instituído pela Resolução ANA
nº 317/2003 e componente do Sistema Nacional de Informações sobre Recursos Hídricos
(SNIRH), é destinado ao cadastramento de interferências nos corpos hídricos.
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U8
U15 U12
G7
G2
U4
G6 G3
7.776.001 - 21.324.672
UI
21.324.673 - 48.384.000
06
ESTUDO DE COBRANÇA PELO USO DE RECURSOS HÍDRICOS
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G8
U8
U15 U12
G7
G2
U4 G6 G3
U9
VOLUME TOTAL M³/ANO G1
0 - 450.000 G6 G4
450.001 - 1.500.000
G5
1.500.001 - 3.500.000
3.500.001 - 6.000.000 UI
6.000.001 - 43.200.000
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ESTUDO DE COBRANÇA PELO USO DE RECURSOS HÍDRICOS
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ÁREA QUALI E QUANTI No presente estudo, foram consideradas áreas críticas aquelas com
CRÍTICOS arquétipos quali e/ou quantitativos de classe 5 e 6, sob as quais
localizam-se a fração de 13% do volume captado e 33% do volume
lançado (universo de outorgas de domínio da União).
ASPECTO QUANTITATIVO
CRÍTICO
13% DO
VOLUME
CAPTADO
33% DO
VOLUME 08
LANÇADO
ESTUDO DE COBRANÇA PELO USO DE RECURSOS HÍDRICOS
BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO GRANDE
Já para o componente qualitativo, destacam-se as UGHs GD: 02, 03 e 08 e as UGRHI: 04, 09 e 15.
Algumas demandas quantitativas se sobressaem na composição das áreas críticas, tais como as
retiradas para a irrigação (todas as UGHs à exceção da UGRHI 01) e para o abastecimento
industrial (GD 01, 03, 04, 05 e 06). Da mesma forma, para o lançamento de poluentes sobressaem-
se o esgotamento sanitário inadequado da área urbana (todas as UGHs, sem exceção) e o
lançamento de efluentes industriais (UGRHI 04, 09 e 12).
Para a consecução de seus objetivos, o PIRH-Grande trabalha com uma previsão orçamentária de
R$ 274,62 milhões, valor que contempla plenamente a sua gestão e a elaboração de estudos e
projetos, bem como a execução de alguns serviços e obras.
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ESTUDO DE COBRANÇA PELO USO DE RECURSOS HÍDRICOS
BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO GRANDE
Diversas obras e serviços, no entanto, não puderam ter seus custos As atividades ao lado listadas exemplificam os potenciais desdobramentos
estimados pelo Plano, pois dependem do resultado de estudos e de que podem derivar dos estudos previstos pelo PIRH-Grande.
ações a serem desenvolvidos no âmbito de sua própria execução. Adicionalmente, o Plano apresenta a denominada “Agenda Setorial”, que
contempla programas de execução finalística de elevada dependência de
Dentre estes, podem-se vislumbrar: articulação com um ou vários setores usuários.
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ESTUDO DE COBRANÇA PELO USO DE RECURSOS HÍDRICOS
BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO GRANDE
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ESTUDO DE COBRANÇA PELO USO DE RECURSOS HÍDRICOS
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INSTRUMENTOS DE
GESTÃO (SINGREH) COBERTURA DE 72% DO ORÇAMENTO
R$22,10 Orçamento do PIRH Grande, IDENTIFICADO PELO PIRH - GRANDE COMO R$159,2
milhões/ano com foco no fortalecimento do
ADVINDO DE RECURSOS DO GOV. FEDERAL E DA
APOIO E MANUTENÇÃO
SINGREH
PRÓPRIA COBRANÇA milhões
DO COMITÊ DE BACIA
4
COMPONENTES
MANUTENÇÃO DA
ENTIDADE DELEGATÁRIA
~R$1,5
milhão/ano
Estimativas p/ manutenção da
Entidade Delegatária do CBH-Grande,
varia de acordo com a quantidade e
complexidade de projetos a executar
COBERTURA TOTAL (100%) DA DEMANDA DE
RECURSOS DA ENTIDADE DELEGATÁRIA
~R$15
milhões
PRINCIPAIS AÇÕES DERIVADAS DO ~R$106 Aproximado pelo custo COBERTURA TOTAL (100%) DAS AÇÕES ~R$106
COM NECESSIDADES DERIVADAS DE ESTUDOS DO PIRH - GRANDE
PIRH - GRANDE de elaboração de PMSB do PIRH
milhões milhões
FINANCEIRAS
UNIVERSALIZAÇÃO DO ~R$1.726 Custo de implantação de rede ~R$138
ESGOTAMENTO coletora e estações de tratamento COBERTURA DE 8% (FRAÇÃO TÍPICA DO CAPEX
milhões
QUE É DESTINADA A ESTUDOS DE ENGENHARIA,
milhões
JURÍDICOS E AMBIENTAIS) PARA FOMENTAR DE
CONTROLE DE PERDAS ~R$844 Custos estimados para cada ~R$68
AGENDA SETORIAL FORMA PROATIVA A AGENDA SETORIAL
NA DISTRIBUIÇÃO milhões
nível de perda em cada município
milhões
~R$9,18 bilhões Construção de emissários COBERTURA DE 12% (FRAÇÃO DO CAPEX
(estimativas próprias
REÚSO DE ÁGUA NA ~R$3.143 e elevatórias entre ETEs e TIPICAMENTE DESTINADA A ESTUDOS E ~R$377
de investimento para o AGRICULTURA IRRIGADA milhões pontos de captação para irrigação MODELAGENS) PARA FOMENTAR A AGENDA milhões
total de recursos
necessários na bacia)
COBERTURA DE 25% PARA CUSTEAR PARTE DA
SERVIÇOS ~R$3.364 Restauração da vegetação RESTAURAÇÃO, ESTUDOS DE BASE E PARA ~R$841
nativa em áreas prioritárias
ECOSSISTÊMICOS milhões FOMENTAR APARTICIPAÇÃO DE OUTROS milhões
para recursos hídricos
ATORES E PROPRIETÁRIOS RURAIS
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ESTUDO DE COBRANÇA PELO USO DE RECURSOS HÍDRICOS
BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO GRANDE
Esse montante pode ser visto como a demanda máxima de O instrumento da cobrança, no entanto, não tem como único objetivo a
arrecadação pela cobrança na bacia, incluindo todos os domínios arrecadação: um de seus fundamentais papéis é incitar a mudança de
(União e estaduais). comportamento dos usuários, sinalizando o valor de escassez do recurso
natural e promovendo seu uso racional. Um maior controle de uso por parte
Destaca-se que a disponibilidade de recursos da cobrança poderá se dos usuários pode propiciar a regressão do estado crítico da bacia e, por
tornar um elemento definidor no quesito de viabilidade da Agenda consequência, a conformação dos cenários de criticidade acaba mudando
Setorial - especialmente após a Resolução ANA nº 53/2020 que ao longo do tempo.
regulamenta o acesso dos recursos a tomadores da iniciativa
privada, sobretudo os usuários pagadores. Dessa forma, inclusive, a cobrança deve ser revista periodicamente para
possibilitar o atingimento de metas atualizadas ou revisadas do Plano de
Bacia, refletindo a realidade dinâmica da bacia hidrográfica.
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ESTUDO DE COBRANÇA PELO USO DE RECURSOS HÍDRICOS
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PRIORIZAÇÕES FOCO EM ÁREAS CRÍTICAS FOCO EM ÁREAS CRÍTICAS FOCO EM ÁREAS CRÍTICAS APENAS GESTÃO
FOCO NOS RIOS FEDERAIS ESPECÍFICAS DE CADA AGENDA EM QUALIDADE E QUANTIDADE EM QUANTIDADE EM QUALIDADE
MANUTENÇÃO DA Cobertura de 100% da ~R$1,66 Cobertura de 100% da ~R$1,66 Cobertura de 100% da ~R$1,49 Cobertura de 100% da ~R$1,48 Cobertura de 100% da ~R$1,48 Cobertura de 100% da
ENTIDADE DELEGATÁRIA necessidade da ED milhão/ano necessidade da ED milhão/ano necessidade da ED milhão/ano necessidade da ED milhão/ano necessidade da ED milhão/ano necessidade da ED ~
AÇÕES DERIVADAS DO Cobertura integral ~R$10,60 Cobertura parcial ~R$8,46 Cobertura parcial ~R$6,35 Cobertura parcial ~R$4,23 Cobertura parcial ~R$4,23
PIRH -GRANDE (100%) milhões/ano (80%) milhões/ano (60%) milhões/ano (40%) milhões/ano (40%) milhões/ano ~
UNIVERSALIZAÇÃO DO ~R$2,44 ~R$7,52 Áreas críticas sob ~R$2,45 Não contemplado no Áreas críticas sob ~R$2,45
ESGOTAMENTO milhões/ano
Municípios sem ETE
milhões/ano aspecto qualitativo milhões/ano cenário
R$0 aspecto qualitativo milhões/ano ~
CONTROLE DE PERDAS Cobertura da ~R$2,58 Municípios com ~R$1,81 ~R$0,52 ~R$0,52 Não contemplado no
NA DISTRIBUIÇÃO participação milhões/ano maiores perdas milhões/ano milhões/ano milhões/ano
R$0 cenário ~
potencial dos Áreas críticas sob Não contemplado no
aspecto quantitativo cenário
recursos da
REÚSO DE ÁGUA NA cobrança em ~R$23,50 Capacidade de cobrir ≥50% ~R$13,89 ~R$10,62 Áreas críticas sob ~R$10,62
AGRICULTURA IRRIGADA municípios com milhões/ano das demandas de irrigação milhões/ano milhões/ano aspecto quantitativo milhões/ano
R$0 ~
rios federais
SERVIÇOS ~R$50,56 Áreas críticas sob
~R$24,13
Áreas críticas sob
~R$24,13 ~R$9,92 Áreas críticas sob ~R$7,26
ECOSSISTÊMICOS milhões/ano
aspecto quali -
quantitativo milhões/ano
aspecto quali -
quantitativo milhões/ano milhões/ano aspecto qualitativo milhões/ano ~
TOTAL: R$107,23 MILHÕES/ANO TOTAL: R$73,38 MILHÕES/ANO TOTAL: R$61,47 MILHÕES/ANO TOTAL: R$42,70 MILHÕES/ANO TOTAL: R$31,34 MILHÕES/ANO TOTAL: R$17,37 MILHÕES/ANO
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G6 G6
CENÁRIO 2
CENÁRIO 1
G6 CENÁRIO 4 G6
CENÁRIO 3
CENÁRIO 5 G6
CENÁRIO 6
G6
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G6 G6
CENÁRIO 1 CENÁRIO 2
G6 G6
CENÁRIO 3 CENÁRIO 4
CENÁRIO 5 G6
CENÁRIO 6
G6
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BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO GRANDE
Fração do total outorgado para irrigação (%) 12,3% 5,2% 4,1% 4,1% 0 0
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G6 G6
CENÁRIO 1 CENÁRIO 2
G6 G6
CENÁRIO 3 CENÁRIO 4
CENÁRIO 5 G6
CENÁRIO 6
G6
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G6 G6
CENÁRIO 1 CENÁRIO 2
G6 G6
CENÁRIO 3 CENÁRIO 4
CENÁRIO 5 G6
CENÁRIO 6
G6
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CENÁRIO 1 G6 CENÁRIO 2 G6
CENÁRIO 3 G6 CENÁRIO 4 G6
CENÁRIO 5 CENÁRIO 6
G6 G6
iii Diferenciar preços em função do balanço quali-quantitativo por área e/ou sazonalidade;
iv Promover a revisão da cobrança em ciclos previamente definidos, atrelados aos Planos de Recursos Hídricos;
ANA - Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (Brasil). Cobrança pelo uso de recursos hídricos. 2019. Encarte ao Relatório de Conjuntura dos Recursos Hídricos. Brasília.
OCDE - Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico. Cobranças pelo uso de recursos hídricos no Brasil: Caminhos a seguir. 2017. Disponível em:
<https://read.oecd-ilibrary.org/environment/cobrancas-pelo-uso-de-recursos-hidricos-no-brasil_9789264288423-pt#page1>.
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ESTUDO DE COBRANÇA PELO USO DE RECURSOS HÍDRICOS
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A disposição a pagar pela água como insumo de A eficiência hídrica de uso da água, que espelha a razão
produção (calculado pelo excedente operacional bruto entre o valor adicionado bruto de uma atividade e o
da atividade econômica, líquido de custos dos bens ou volume de água usado pela mesma (demonstrando
serviços produzidos), comumente utilizada para inferir o assim a indução econômica da água).
limite superior de valor de recursos ambientais ; e
As seguintes atividades, classificadas de acordo com a CNAE/IBGE, representam 90% do volume captado: Captação, tratamento e distribuição de água; Fabricação de açúcar
em bruto; Fabricação de papel; Extração de pedra, areia e argila; Aquicultura em água doce; Fabricação de produtos alimentícios não especificados anteriormente; Fabricação
de intermediários para fertilizantes; Fabricação de álcool; Cultivo de cana-de-açúcar; Cultivo de cereais; Cultivo de plantas de lavoura temporária não especificados
anteriormente; Cultivo de café; Cultivo de laranja; Horticultura; Cultivo de lavoura permanente (exceto laranja e uva); Cultivo de soja.
Em termos práticos, representa a diferença entre o valor da produção e seus custos totais. Esse excedente inclui, portanto, o retorno econômico a qualquer ativo não
produzido e/ou remunerado, incluindo não apenas a água, mas também outros fatores como a marca, recursos de marketing e retorno a ativos não contabilizados. Representa a
capacidade máxima de pagamento que um determinado setor pode comprometer com a remuneração aos ativos não produzidos, pois em seu limite indica o ponto de
indiferença entre desempenhar ou não a atividade econômica.
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ESTUDO DE COBRANÇA PELO USO DE RECURSOS HÍDRICOS
BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO GRANDE
Estes elementos compuseram, então, as entradas de um modelo Emerge, também, a categorização de 2 finalidades de uso: industrial,
econômico específico para a alocação e otimização de preços segregada em alto (divisões CNAE 17 e 19), médio (divisões CNAE 10 e 11)
unitários na bacia. Afinal, dada a limitação do recurso natural em uma e baixo (demais divisões); e irrigação, segregada em culturas temporárias e
determinada UGH, qual usuário detém capacidade de realizar a permanentes. As categorias são assim prescritas de forma a primar pela
arrecadação de maior preço unitário, de forma a impactar ao mínimo simplicidade, equidade e replicação do mecanismo para novos usuários. Já
sua própria atividade econômica (captura de uma fração da as finalidades de abastecimento humano, criação animal, mineração e
disposição a pagar) e permitir que outro usuário de menor outros não demandam diferenciação.
capacidade de pagamento mantenha sua produção, mas também
seja instigado a contribuir com a cobrança? Aplica-se, então, a diferenciação da contribuição de cada uma das
categorias de cobrança na arrecadação total por meio da fração do preço
Estas foram as respostas fornecidas pelo modelo, cujos resultados unitário básico (PUB) correspondente ao valor-objetivo de arrecadação de
apontam a combinação ótima entre a capacidade de pagamento da cada cenário. O PUB é a divisão entre o valor-objetivo de cada cenário de
atividade econômica, a intensidade de uso do recurso hídrico, o local cobrança e o volume outorgado em captações federais, que chega a 1,81
desse uso (se é crítico ou não), bem como a eficiência - ponderando bilhão de m³ por ano.
assim o papel da água na geração de valor físico e econômico de
produção. Os resultados do modelo são específicos para as Dessa forma, o mecanismo de cobrança tem base no preço unitário
interferências nos rios federais da bacia do Grande, e variam eficiente para o cumprimento de suas funções de incitar o uso racional e
significativamente de acordo com a localização. promover a arrecadação necessária para que o Comitê de Bacia
desempenhe suas funções e implemente o PIRH-Grande de acordo com o
grau de ambição de sua escolha.
Necessidade de arrecadação (R$, mil/ano) 107.226 73.383 61.471 42.696 31.341 17.372
Preço unitário básico (R$/m3 captado) 0,0592 0,0405 0,0339 0,0236 0,0173 0,0096
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ESTUDO DE COBRANÇA PELO USO DE RECURSOS HÍDRICOS
BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO GRANDE
A formulação é:
VALOR COBRANÇA (R$/ano) = ( VOLUME cap * PU cap (usuário) ) + ( CARGA lanç * PU lanç )
Sendo:
Volume captado (Volumecap) = volume derivado, captado e extraído medido ou outorgado, em m³/ano.
Carga lançada (Cargalanç) = Volumelanç * DBO520, expressa em Kg/ano, sendo que o Volumelanç é aquele lançado de esgotos e demais resíduos
líquidos ou gasosos, tratados ou não, medido ou outorgado, em m³/ano.
Preço Unitário (PU) = expresso em R$/m³ ou em R$/Kg, variando conforme a categoria do usuário.
Outra faceta do mecanismo proposto é referente à cobrança diferenciada para locais críticos. Sua inserção não se dá diretamente na fórmula
da cobrança, mas é expressa na identificação, para cada categoria de cobrança, do PU respectivo, sendo +75% para captação e +25% para
lançamentos de efluentes.
Caso o resultado da aplicação da formulação seja igual ou inferior a R$ 500,00, o valor cobrado passa a ser fixo em R$ 250,00/ano.
Caso haja medição, o volume derivado, captado ou extraído é dado pela média aritmética entre o que é medido e o que é outorgado.
Caso não haja medição ou estimação coerente, a cobrança se dá integralmente pelo volume outorgado.
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BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO GRANDE
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BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO GRANDE
G6 G6
ABASTECIMENTO
OUTROS
HUMANO
G6 G6
INDÚSTRIA INDÚSTRIA
ALTO (17 E 19) MÉDIO (10 E 11)
G6 G6
INDÚSTRIA
MINERAÇÃO
BAIXO (OUTRAS)
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BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO GRANDE
G6 G6
IRRIGAÇÃO IRRIGAÇÃO
CULTURAS CULTURAS
PEMANENTES TEMPORÁRIAS
G6 G6
IRRIGAÇÃO
CULTURAS
PEMANENTES CRIAÇÃO
E TEMPORÁRIAS ANIMAL
G8
!
(
!!
((!
(
! (
U15
U8 !
( !
(
U12 G7
G2
!(
( G3
G6 ( !
!
(
! U4
G6!
( !
(
!
( !!
! (
( (
G1
PONTOS OUTORGADOS LANÇAMENTOS U9 !
(
EM ARQUÉTIPOS EM ARQUÉTIPOS
!
( G6
!
( G4
CRÍTICOS CRÍTICOS
!
(
!
(!( !
(G5
!
(
U1 31
ESTUDO DE COBRANÇA PELO USO DE RECURSOS HÍDRICOS
BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO GRANDE
Captação Baixo (demais industriais) 0,0947 0,0648 0,0542 0,0378 0,0277 0,0154
(R$/m3) Irrig. culturas temporárias 0,0296 0,0203 0,0170 0,0118 0,0087 0,0048
Irrigação Irrig. culturas permanentes 0,0326 0,0223 0,0186 0,0130 0,0095 0,0053
I. de c. temp. e perm. 0,0326 0,0223 0,0186 0,0130 0,0095 0,0053
Mineração Única 0,1125 0,0770 0,0644 0,0448 0,0329 0,0182
Outros Única 0,0592 0,0405 0,0339 0,0236 0,0173 0,0096
Lançamento
Todos Única 0,3100 0,2600 0,2200 0,1500 0,1100 0,0600
(Kg/DBO)
Percentual de usuários classificados como de pequeno porte (R$≤500) 29% 20% 16% 12% 11% 8%
⁷ Para a modelagem econômica foram consideradas 154 das 274 outorgas de lançamento. As 154 outorgas consideradas representam mais de 90% do volume de lançamento,
cujas cargas de DBO foram estimadas, dada a ausência dessa informação na base de outorgas. 32
ESTUDO DE COBRANÇA PELO USO DE RECURSOS HÍDRICOS
BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO GRANDE
CONTRIBUIÇÃO DOS SETORES PARA A ARRECADAÇÃO (R$, MILHÕES) E CAPTURA DA DISPOSIÇÃO A PAGAR (DAP) (%).
Indústria 48,21 0,5% 33,33 0,4% 27,90 0,3% 19,40 0,2% 14,24 0,2% 7,88 0,1%
Irrigação 35,97 3,8% 24,65 2,6% 20,61 2,2% 14,34 1,5% 10,55 1,1% 5,86 0,6%
Criação animal 1,08 7,7% 0,74 5,2% 0,62 4,4% 0,43 3,1% 0,32 2,2% 0,18 1,2%
Mineração 3,73 2,8% 2,55 1,9% 2,14 1,6% 1,49 1,1% 1,09 0,8% 0,60 0,5%
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ESTUDO DE COBRANÇA PELO USO DE RECURSOS HÍDRICOS
BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO GRANDE
As figuras a seguir permitem visualizar a distribuição espacial dos A análise dos dois mapas da linha superior, por exemplo, mostram a
resultados das simulações realizadas em cada um dos cenários de distribuição dos valores das simulações de cobrança, onde verifica-se
cobrança (figuras à esquerda) e para a participação média dos maior participação das UGHs U9, U4 e U8. Tais unidades têm em comum a
grandes grupos de usuários (figuras à direita). São apresentados os maior participação do setor industrial nos valores estimados.
valores das simulações da cobrança para captação, ou seja, quanto
se contribui para os valores finais (figuras na linha superior); os
volumes estimados de redução das captações devido à
implementação da cobrança (figuras na linha intermediária); e os
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percentuais de captura da disposição a pagar (figuras na linha
inferior).
ESTUDO DE COBRANÇA PELO USO DE RECURSOS HÍDRICOS
BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO GRANDE
R$ 9.651
G6 G6
R$ 30.643.764
PARTICIPAÇÃO DOS GRUPOS
NAS SIMULAÇÕES DA
VALORES DAS SIMULAÇÕES
COBRANÇA POR UGH
DA COBRANÇA PARA CAPTAÇÃO
POR CENÁRIOS NAS UGHs
4.097 m³/a
G6 G6
12.748.866 m³/a
0,46% DA DAP G6 G6
14% DA DAP
COMPARAÇÃO DA PARTICIPAÇÃO RELATIVA DOS SETORES USUÁRIOS NA ARRECADAÇÃO TOTAL DAS SIMULAÇÕES ENTRE OS CENÁRIOS
ENTRE OS CENÁRIOS
SETORES
MÉDIA VARIAÇÃO
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ESTUDO DE COBRANÇA PELO USO DE RECURSOS HÍDRICOS
BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO. GRANDE
COMPARAÇÃO DA PARTICIPAÇÃO RELATIVA DOS SETORES USUÁRIOS NA ARRECADAÇÃO TOTAL DAS SIMULAÇÕES COM OUTROS MECANISMOS DE COBRANÇA.
Consumo
Humano 2,90% 2,90% 3,50% 2,30% 1,80% 3,30% 3,40%
Média dos seis CENÁRIO 5 CENÁRIO 6 CENÁRIO 4 CENÁRIO 1 CENÁRIO 4 CENÁRIO 8 CENÁRIO 5
cenários
Notas: (1) Deliberação Normativa nº 68/2021 do Conselho Estadual de Recursos Hídricos de Minas Gerais, considerando-se os valores para a zona D. (2) cobrança
estadual paulista para as bacias afluentes ao rio Grande Turvo/Grande e Mogi-Guaçu, respectivamente Decreto Estadual SP nº 61.346/2015 e Decreto Estadual SP nº
58.791/2012. (3) Cobrança estadual carioca na bacia do Médio Paraíba do Sul, segundo a Resolução INEA nº 243/2021. (4) Resultados para valores de cobrança com
adução própria (não sendo adução COGERH), segundo Decreto Estadual do Ceará nº 33.290/2021 (como o decreto traz uma subdivisão de preços para a captação de
irrigação em função do porte, utilizou-se a média simples entre estas). (5) Deliberação Conjunta nº 02/2019 dos Comitês de Bacia Hidrográfica dos rios Maranhão-DF,
Paranaíba-DF e Preto-DF. (6) Resolução ANA nº 57/2020 para valores de captação (retirada), sendo os valores do Doce atualizados para 2022, conforme Deliberação
Normativa do CBH-Doce nº 93/2021.
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ESTUDO DE COBRANÇA PELO USO DE RECURSOS HÍDRICOS
BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO GRANDE
Segundo o diploma legal, a cobrança tem por objetivos: o reconhecimento da água como bem econômico, dando
ao usuário uma indicação de seu real valor; o incentivo a racionalização do uso da água; e a obtenção dos
recursos financeiros para o financiamento dos programas e intervenções contemplados nos planos de recursos
hídricos.
A cobrança não é um imposto, e sim uma remuneração pelo uso de um bem público, cujo preço é fixado a partir da
participação dos usuários da água, da sociedade civil e do poder público no âmbito dos Comitês de Bacias
Hidrográficas.
Nesse contexto, o presente estudo subsidia o CBH-Grande em sua deliberação qualificada sobre a temática, por
meio da proposição e simulação de 6 cenários alternativos de implementação. Os cenários, graduais em sua
ambição e correspondente nível de cobrança e arrecadação, consideram um ciclo de 10 anos que endereça as
áreas quali-quantitativamente críticas da bacia e a situação diagnosticada e prognosticada no PIRH-Grande.
Evidencia-se, assim, que o mecanismo proposto atende aos fatores críticos de sucesso (ANA, 2019; OECD, 2017)
trazendo eficiência na função arrecadatória (em função do cenário de cobrança) e respeitando a capacidade de
pagamento dos usuários, que são incitados a reconhecer o valor econômico do recurso natural sem, no entanto,
comprometerem as atividades econômicas subjacentes.
Demonstra-se, conclusivamente, que a cobrança pelo uso de recursos hídricos em rios de domínio da União da
Bacia Hidrográfica do Rio Grande, aplicada de acordo com os pressupostos e orientações do PIRH-Grande,
possibilita o pleno cumprimento dos objetivos do instrumento da cobrança e, por meio do fomento aos
orçamentos associados, possibilita o retorno de valores positivos à sociedade.
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AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS E SANEAMENTO BÁSICO CONSÓRCIO ENVEX-FERMA ENGENHARIA
Coordenação Geral
Superintendente de Apoio ao Sistema Nacional Daniel Thá
de Gerenciamento de Recursos Hídricos
Humberto Cardoso Gonçalves Coordenação Técnica
André Luciano Malheiros
Coordenador de Sustentabilidade Financeira e Cobrança
Thiago Gil Barreto Barros Coordenação Executiva
Helder Rafael Nocko
Gestor do Contrato
Giordano Bruno Bomtempo de Carvalho Equipe Técnica Principal
André Luciano Malheiros
Daniel Thá
Equipe Técnica Principal Helder Rafael Nocko
Carlos Motta Nunes Leonardo Mitre. A. de Castro
Cristiano Cária Guimarães Pereira Marcelo Ling
Giordano Bruno Bomtempo de Carvalho Nilo Aihara
Marcelo Mazzola Mirna Luiza C. Lobo
Marco Antonio Mota Amorim
Wagner Martins da Cunha Vilella Equipe de apoio
Mariana Carolina Kluppel
Paulo Henrique Costa
Tiago A. Perez Vieira
Equipe de apoio Thiago Guimarães
Glaucia Maria Oliveira
Vandelene Ferreira Melo
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Síntese do Estudo de Subsídio à Implementação da Cobrança pelo Uso de Recursos Hídricos na
Bacia Hidrográfica do Rio Grande, contratado pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico
(ANA) e elaborado pelo Consórcio EnvEx-Ferma. Abril de 2022.