Hospital Israelita Albert Einstein
programas de residência | processo seletivo 2025
004. Prova escrita objetiva (teórica)
nutrição
Residência Multiprofissional: Oncologia
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conhecimentos específicos 04. De acordo com a Diretriz da Sociedade Europeia de Nu-
trição Clínica e Metabolismo (ESPEN) sobre Nutrição Clí-
nica na Doença Inflamatória Intestinal (2023), é correto
afirmar que
01. Indivíduos com diagnóstico de doença celíaca devem,
como forma de tratamento dessa condição clínica, excluir (A) fórmulas enterais suplementadas com glutamina são
da alimentação alimentos como recomendadas para pacientes com doença inflama-
tória intestinal (DII).
(A) alfarroba.
(B) soluções de nutrição parenteral suplementadas com
(B) espelta. ácidos graxos ômega-3 são recomendadas para pa-
cientes com doença inflamatória intestinal (DII).
(C) cardamomo.
(C) o uso de probióticos não é recomendado para o tra-
(D) cúrcuma.
tamento da doença de Crohn.
(D) o uso de prebióticos é recomendado na fase ativa da
02. De acordo com a Diretriz Brasileira de Doença Hepática doença de Crohn.
Esteatótica Associada à Disfunção Metabólica – MASLD
(Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabolismo,
Sociedade Brasileira de Hepatologia e ABESO, 2023), 05. De acordo com o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêu-
em indivíduos com sobrepeso/obesidade e MASLD com ticas da Colangite Biliar Primária (portaria conjunta no 11,
esteatohepatite comprovada, com ou sem fibrose e sem de 09 de setembro de 2019, Ministério da Saúde), os pa-
diagnóstico de diabetes melito, o tratamento com deter- cientes com colangite biliar primária devem evitar o uso
minado nutriente pode ser considerado para melhora da de alimentos e bebidas com a presença de
esteatohepatite, sem piora da fibrose.
O nutriente referido no texto é (A) cobre.
(B) biotina.
(A) a vitamina E.
(C) açúcar.
(B) o zinco.
(D) cafeína.
(C) o selênio.
(D) a vitamina A.
06. Em relação ao manejo de pacientes com pancreatite
aguda, a Diretriz BRASPEN de Terapia Nutricional no
03. De acordo com a Diretriz da Sociedade Europeia de Nu- Paciente Grave (2023) afirma corretamente que
trição Clínica e Metabolismo (ESPEN) sobre Insuficiên-
(A) a via digestiva não deve ser selecionada como pri-
cia Intestinal Crônica em Adultos (2023), a hipocalemia
meira escolha para a terapia nutricional, pela gravi-
é incomum em pacientes com comprimento residual do
dade do quadro clínico.
intestino delgado superior a 50 cm; entretanto, em com-
primentos significativamente menores, essa condição (B) probióticos devem ser usados de maneira rotineira,
clínica pode ocorrer. Quantidades inadequadas de de- em casos graves, como forma de repor a microbiota
terminado nutriente na nutrição parenteral ou na dieta, intestinal.
assim como o uso de certos medicamentos, são causas
comuns da hipocalemia. (C) na pancreatite aguda grave, o uso rotineiro de formu-
lações hidrolisadas (oligoméricas ou elementares)
O nutriente referido no texto é o não está recomendado.
(A) cálcio. (D) o uso do aminoácido glutamina, com vistas à redu-
(B) potássio. ção de complicações infecciosas, é recomendado
em quantidades de 1 a 1,5 g/kg/dia.
(C) ferro.
(D) zinco.
FEAE2402/004-Nutrição 2 Confidencial até o momento da aplicação.
07. De acordo com a Diretriz da Sociedade Brasileira de Dia- 10. De acordo com o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuti-
betes (2024) no documento Planejamento, Metas e Mo- cas de Diabete Melito Tipo 2 (Ministério da Saúde, 2024),
nitorização do Diabetes Durante a Gestação, é correto indivíduos com hipoglicemia nível 1 considerada leve po-
afirmar que dem ser tratados por meio da ingestão de determinada
quantidade de carboidratos.
(A) deve ser considerado o nível ideal de HbA1c de
5,5% para engravidar, se utilizado o método de cro- Nesse contexto, assinale a alternativa que contempla,
matografia líquida de alta eficiência. respectivamente, a quantidade recomendada de carboi-
dratos e um exemplo de alimento com esta quantidade.
(B) é recomendado aconselhar mulheres com HbA1c
acima de 7% para evitarem a gestação até que al- (A) 15 g e 1 colher de sopa de mel.
cancem melhor controle glicêmico.
(B) 20 g e 1 colher de sobremesa de castanha de caju.
(C) é recomendado que gestantes com diabetes melito ou
(C) 25 g e 1 colher de sopa de aveia.
diabetes melito gestacional tenham como meta valo-
res de glicemia pré-prandiais entre 80 e 100 mg/dL. (D) 30 g e 1 pote de iogurte de frutas.
(D) é necessária a suplementação com ácido fólico até
a 12a semana de gestação para reduzir os riscos de 11. De acordo com a Diretriz BRASPEN de Terapia Nutricio-
ocorrência de malformação do tubo neural. nal no Paciente Grave (2023), em relação às recomenda-
ções referentes à terapia nutricional, é correto afirmar que
08. De acordo com a portaria SECTICS/MS no 7, de 28 de fe- (A) o uso de droga vasoativa, por exemplo, a adrenalina,
vereiro de 2024, que torna pública a decisão de atualizar, contraindica o início ou a manutenção de terapia nu-
no âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS, o Proto- tricional enteral.
colo Clínico e Diretrizes Terapêuticas de Diabete Melito
Tipo 2, é um critério diagnóstico para diabetes melito tipo (B) é recomendado o uso de nutrição enteral, em vez de
2 em indivíduos com idade superior a 18 anos valores de nutrição parenteral, em pacientes críticos com indi-
teste oral de tolerância à glicose de 2 horas, com carga cação de terapia nutricional.
oral equivalente a 75 g de glicose anidra diluída em água (C) o início precoce (8-12 horas) da nutrição enteral, em
(A) ≥ 160 mg/dL. pacientes críticos com inviabilidade de alimentação
por via oral, é recomendado.
(B) ≥ 180 mg/dL.
(D) doentes críticos devem receber até 2,5 g de proteína/kg
(C) ≥ 200 mg/dL. de peso/dia na fase inicial da doença, aproximadamen-
te até o D4 (dia 4).
(D) ≥ 220 mg/dL.
12. De acordo com a Diretriz BRASPEN de Terapia Nutri-
09. De acordo com a portaria SECTICS/MS no 7, de 28 de fe-
cional no Paciente com Doenças Neurodegenerativas
vereiro de 2024, que torna pública a decisão de atualizar,
(2022), no que tange a intervenções no paciente pós-
no âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS, o Protoco-
-acidente vascular cerebral, é correto afirmar:
lo Clínico e Diretrizes Terapêuticas de Diabete Melito Tipo
2, a ingestão de determinada quantidade de etanol é as- (A) quando o paciente apresenta disfagia e não conse-
sociada à alteração da homeostase glicêmica, elevação gue tolerar com segurança líquidos orais ou alimen-
da resistência à insulina, hipertrigliceridemia e pressão tos, uma sonda de nutrição enteral deve ser inserida
arterial, podendo, também, ser fator de risco para aciden- dentro de um período de 24 a 72 horas.
te vascular cerebral.
(B) em casos de necessidade de terapia nutricional en-
A quantidade de etanol referida corresponde a valores teral por período superior a 12 dias, deve-se optar
superiores a por jejunostomia por via laparoscópica.
(A) 15 g/dia. (C) em relação à recomendação energética para a fase
de reabilitação do paciente, recomenda-se oferta de
(B) 20 g/dia.
35 a 45 kcal/kg peso atual/dia.
(C) 25 g/dia.
(D) em relação à recomendação proteica para a fase de
(D) 30 g/dia. reabilitação do paciente, recomenda-se oferta de 1,6
a 2,0 g de proteína/kg peso atual/dia, levando em con-
sideração o grau de atividade física de reabilitação.
Confidencial até o momento da aplicação. 3 FEAE2402/004-Nutrição
13. Segundo a Diretriz BRASPEN de Terapia Nutricional no 17. De acordo com o Posicionamento Brasileiro sobre Sín-
Paciente com Doenças Neurodegenerativas (2022), ape- drome da Quilomicronemia Familiar – 2023 (Sociedade
sar de haver grande susceptibilidade genética associada Brasileira de Cardiologia), pelo fato de os indivíduos com
à esclerose múltipla (EM), há fortes evidências de que diagnóstico dessa síndrome apresentarem mutações as-
fatores ambientais colaboram para seu desenvolvimento. sociadas à enzima lipoproteína lipase ou a seus cofato-
Nesse contexto, a diretriz cita algumas recomendações res, a hidrólise dos triglicérides alimentares se encontra
nutricionais específicas para prevenção de EM, entre elas comprometida. Dessa forma, a dieta recomendada, para
indivíduos com diagnóstico de Síndrome da Quilomicro-
(A) evitar obesidade na infância e na fase da juventude
nemia Familiar, deve fornecer, no máximo, o seguinte
(entre 20 e 25 anos).
percentual calórico na forma de gorduras:
(B) manter níveis de vitamina D entre 30 e 50 ng/mL.
(A) 5%
(C) evitar a ingestão de alimentos ultraprocessados.
(B) 10%
(D) manter níveis de atividade física de moderada a in-
(C) 15%
tensa no mínimo 150 minutos por semana.
(D) 20%
14. De acordo com a Diretriz BRASPEN de Terapia Nutri-
cional no Paciente com Câncer (2019), em pacientes 18. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia, no
com doença oncológica avançada, com desnutrição documento Posicionamento sobre o Consumo de Gordu-
ou perda de peso, e em tratamento de quimioterapia, ras e Saúde Cardiovascular (2021), é correto afirmar que
recomenda-se para estabilizar ou aumentar o apetite,
(A) o consumo de ácidos graxos saturados (SAT) tem
o uso de
correlação linear com as concentrações de lípides
(A) vitamina K. plasmáticos e eleva as concentrações de colesterol
total (CT), LDLc e HDLc.
(B) ômega-3.
(B) a principal fonte de ácido graxo trans na dieta é o
(C) vitamina E.
ácido mirístico (18:1, n-9t), presente nas gorduras
(D) colina. vegetais preparadas a partir da hidrogenação parcial
de óleos vegetais.
(C) a substituição de 1% das calorias provenientes de
15. A um paciente em tratamento oncológico, com quadro de
SAT por ω9 reduz o CT em 2 mg/dL, enquanto o im-
odinofagia, um nutricionista propôs como uma das for-
pacto no HDLc é mínimo.
mas de manejo desse quadro a ingestão de alguns ali-
mentos, entre eles (D) a substituição isocalórica de SAT por carboidratos
reduz as concentrações de LDL-c e de triglicérides.
(A) biscoito cream cracker.
(B) suco de limão.
19. O documento Alimentação Cardioprotetora: manual de
(C) sorvete. orientações para profissionais de saúde da atenção bási-
(D) pão de forma. ca (Ministério da Saúde, Hospital do Coração, 2018) afir-
ma corretamente, em relação à prescrição dietética para
o profissional nutricionista:
16. Segundo a portaria conjunta no 8, de 30 de julho de 2019, (A) para pacientes com excesso de peso, é necessário
que aprova o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas incentivar a perda de peso de 5 a 10% do peso atual
da Dislipidemia: prevenção de eventos cardiovascula- em seis meses.
res e pancreatite, determinada lipoproteína corresponde
à maior parte do colesterol total presente na circulação (B) para manutenção do peso, deve-se considerar um
sanguínea. A lipoproteína referida é a valor calórico total de 30 kcal/kg de peso atual/dia.
(A) IDL. (C) para perda de peso, deve-se considerar um valor ca-
lórico total de 25 kcal/kg de peso atual/dia.
(B) VLDL.
(D) para pacientes com necessidade de recuperação
(C) HDL. do peso, deve-se considerar um valor calórico total
(D) LDL. ≥ 35 kcal/kg de peso atual/dia.
FEAE2402/004-Nutrição 4 Confidencial até o momento da aplicação.
20. A portaria da Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação 23. A diretriz da Sociedade Europeia de Nutrição Clínica e
e Insumos Estratégicos/ Ministério da Saúde (SCTIE/MS) Metabolismo (ESPEN) que versa sobre Nutrição Paren-
no 53, de 11 de novembro de 2020, que aprova o Pro- teral Domiciliar (2023) recomenda monitorização do índi-
tocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas de Sobrepeso e ce de massa corporal de pacientes recebendo nutrição
Obesidade em Adultos, afirma corretamente que parenteral domiciliar com frequência
(A) há evidências robustas de que o fracionamento da (A) semanal.
alimentação em mais de três refeições ao dia apre-
(B) mensal.
senta benefícios na perda de peso.
(C) trimestral.
(B) a substituição do açúcar pelo adoçante para redução
de peso de indivíduos portadores de sobrepeso ou (D) semestral.
obesidade é recomendada.
(C) a redução do total de consumo calórico entre 500
24. A Diretriz ACERTO de intervenções nutricionais no perio-
e 1 000 Kcal do gasto energético estimado promove
peratório em cirurgia geral eletiva (2017) afirma correta-
redução do peso corporal.
mente que
(D) o automonitoramento de peso corporal, pelo menos
(A) a realimentação oral ou enteral após operação abdo-
uma vez ao mês, é recomendado como estratégia
minal eletiva deve ser precoce (em até 12h de pós-
adjuvante para a redução de peso.
-operatório) desde que o paciente esteja hemodina-
micamente estável.
21. Conforme referenciado na portaria conjunta no 15, de (B) a terapia nutricional especializada no pós-operatório
04 de agosto de 2022, que aprova o Protocolo Clínico deve ser considerada para pacientes que não conse-
e Diretrizes Terapêuticas do Distúrbio Mineral Ósseo na guem atingir 55% da meta nutricional proposta após
Doença Renal Crônica, a ação da vitamina D está rela- 5-7 dias de pós-operatório somente com a via oral.
cionada à manutenção do equilíbrio do metabolismo mi-
neral e ósseo por meio do aumento da absorção, no trato (C) o jejum pré-operatório não deve ser prolongado.
gastrointestinal, de cálcio e de Para a maioria dos pacientes candidatos a procedi-
mentos eletivos, recomenda-se jejum de sólidos de
(A) manganês. 4-6 h antes da indução anestésica.
(B) fósforo. (D) bebidas contendo carboidratos associados a fon-
te proteica (glutamina ou proteína do soro do leite)
(C) tocoferol.
podem ser ingeridas até 3h antes do procedimento
(D) cobalamina. anestésico com segurança.
22. Estudos indicam que determinados nutrientes apresen- 25. De acordo com a portaria conjunta no 12, de 10 de setem-
tam efeitos benéficos no manejo de queimaduras graves bro de 2019, que aprova o Protocolo Clínico e Diretrizes
no que tange à redução de complicações infecciosas e Terapêuticas da Fenilcetonúria (Ministério da Saúde), é
mortalidade. Dessa forma, a diretriz da Sociedade Eu- correto afirmar:
ropeia de Nutrição Clínica e Metabolismo (ESPEN) que
(A) a fenilcetonúria (FNC) é uma doença genética, au-
versa sobre Nutrição Clínica em Unidade de Terapia In-
tossômica recessiva, causada por mutações bialéli-
tensiva (2023) indica, para pacientes com superfície cor-
cas no gene PAH, o qual codifica a enzima hepática
poral queimada superior a 20%, administração de
fenilalanina-sintetase (FAS).
(A) glutamina.
(B) na FNC, os níveis sanguíneos de fenilalanina e de
(B) cisteína. tirosina estão aumentados, levando à excreção uri-
nária aumentada destas e de seus metabólitos.
(C) ácido butírico.
(C) o uso livre de frutas e vegetais contendo até 100 mg
(D) cromo.
de fenilalanina por 100 g de alimento simplifica a die-
ta, melhora a qualidade da alimentação e não preju-
dica o controle metabólico.
(D) para otimizar o balanço nitrogenado na FNC, as fór-
mulas metabólicas de aminoácidos devem ser fracio-
nadas em, no mínimo, cinco porções ao dia e ingeri-
das preferencialmente após as refeições.
Confidencial até o momento da aplicação. 5 FEAE2402/004-Nutrição
26. Com base no Consenso Brasileiro sobre Alergia Ali- 30. Imunonutriente, comumente utilizado na prática clínica,
mentar (Sociedade Brasileira de Pediatria e Associação cuja síntese endógena é diminuída em indivíduos com
Brasileira de Alergia e Imunologia, 2018 – Parte 1: Etio- sepse ou traumatismos, capaz de aumentar o número e
patogenia, clínica e diagnóstico), assinale a alternativa a funcionalidade de linfócitos T e melhorar o processo de
que apresenta, correta e respectivamente, um alimento cicatrização.
e uma proteína nele presente capaz de desencadear um
O texto faz referência
processo alérgico.
(A) ao ácido fólico.
(A) Ovo de codorna – prolamina.
(B) ao cromo.
(B) Caranguejo – tropomiosina.
(C) à arginina.
(C) Soja – caseína.
(D) ao selênio.
(D) Trigo – livetina.
31. No planejamento de dietas, devem ser considerados di-
27. Segundo a Diretriz da Sociedade Europeia de Nutrição
versos fatores, como, entre outros, o estilo de vida do
Clínica e Metabolismo (ESPEN) sobre Nutrição Enteral
indivíduo. Nesse contexto, para indivíduos fumantes, o
Domiciliar (2022), é uma contraindicação ao início do uso
Institute of Medicine (2000) afirma que estão aumentadas
de nutrição enteral domiciliar:
as necessidades de ingestão de determinado nutriente, o
(A) doença celíaca na fase aguda. qual é capaz de atenuar o estresse oxidativo decorrente
dos compostos químicos presentes no fumo.
(B) câncer de cabeça e pescoço.
O nutriente referido é
(C) doenças neurológicas.
(A) o cálcio.
(D) indivíduos com expectativa de vida inferior a um mês.
(B) o manganês.
(C) a vitamina K.
28. De acordo com o Caderno de Atenção Domiciliar – Cui-
dados em Terapia Nutricional – volume 3 (Ministério da (D) a vitamina C.
Saúde, 2015), é uma complicação mecânica da terapia
nutricional enteral relacionada à presença de sonda:
32. De acordo com a Diretriz BRASPEN de Terapia Nutricio-
(A) estase gástrica. nal no Envelhecimento (2019), é um componente da pro-
(B) aspiração pulmonar. teína do soro do leite considerado um potente ativador da
sinalização anabólica no músculo esquelético a
(C) erosão nasal.
(A) leucina.
(D) diarreia.
(B) biotina.
(C) taurina.
29. Os índices hematimétricos definem o tamanho e o con-
teúdo de hemoglobina das hemácias e são utilizados (D) vitamina A.
para diferenciar os vários tipos de anemia. É um desses
índices a
33. De acordo com a Resolução da Diretoria Colegiada –
(A) concentração de hemoglobina corpuscular média. RDC no 43, de 19 de setembro de 2011, que dispõe so-
(B) saturação da transferrina. bre o Regulamento Técnico para Fórmulas Infantis para
Lactentes (ANVISA), tais fórmulas podem conter, em
(C) depuração da creatinina. 100 kcal ou 100 kJ do produto pronto para consumo, de
acordo com as instruções do fabricante, alguns ingre-
(D) capacidade total de ligação do ferro.
dientes opcionais, por exemplo:
(A) citidina 5-monofosfato, desde que a quantidade adi-
cionada não ultrapasse 1,50 mg/100 kcal.
(B) adenosina 5-monofosfato, desde que a quantidade
adicionada não ultrapasse 1,00 mg/100 kcal.
(C) nucleotídeos, desde que a quantidade adicionada
não ultrapasse 5 mg/100 kcal.
(D) guanosina 5-monofosfato, desde que a quantidade
adicionada não ultrapasse 0,20 mg/100 kcal.
FEAE2402/004-Nutrição 6 Confidencial até o momento da aplicação.
34. De acordo com o parecer técnico CRN-3 no 03/2014 – 37. De acordo com a Resolução no 06, de 08 de maio de
Solicitação de Exames Laboratoriais pelo Nutricionista, 2020, que dispõe sobre o Atendimento da Alimentação
os exames laboratoriais de hematologia e bioquímica clí- Escolar aos Alunos da Educação Básica no Âmbito do
nica de interesse para o diagnóstico nutricional e acom- Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), o
panhamento da evolução do paciente podem ser solici- valor de referência estabelecido para atingir 70% das ne-
tados para o acompanhamento de diversas doenças. No cessidades diárias de ferro de crianças de 7 a 11 meses
que tange ao seguimento de doenças hepáticas, é um frequentadoras de creches é de
exame que pode ser solicitado pelo nutricionista:
(A) 10 mg.
(A) ácido fólico.
(B) 8 mg.
(B) alanina aminotransferase.
(C) 5 mg.
(C) oxalato.
(D) 2 mg.
(D) índice de creatinina-altura.
38. De acordo com a Resolução do Conselho Federal de Nu-
35. Nutrientes específicos e compostos bioativos presentes tricionistas (CFN) no 689, de 04 de maio de 2021, altera-
em alimentos podem aumentar ou atenuar a expressão da pela Resolução CFN no 778/2024, que regulamenta
de um determinado gene, e essa modulação da expres- o Reconhecimento de Especialidades em Nutrição e o
são gênica pode ocorrer por mecanismos diretos e indire- Registro, no Âmbito do Sistema CFN/Conselho Regional
tos. Nesse contexto, assinale a alternativa que apresenta de Nutricionistas (CRN), de Títulos de Especialista de
corretamente um nutriente ou composto bioativo envolvi- Nutricionistas, a obtenção de título de especialista em
do na regulação da expressão gênica de modo direto, o nutrição está condicionada a alguns critérios, entre eles,
qual atua como ligante de receptores nucleares. ser nutricionista com, pelo menos, o seguinte tempo de
inscrição ativa em um CRN:
(A) Curcumina.
(A) 6 meses.
(B) Resveratrol.
(B) 1 ano.
(C) Epigalocatequina-3-galato.
(C) 1 ano e meio.
(D) Ácido graxo poli-insaturado ômega 3.
(D) 2 anos.
36. Um nutricionista de uma maternidade analisou a compo-
sição nutricional de algumas fórmulas infantis utilizando 39. De acordo com a portaria no 2 436, de 21 de setembro de
como referência a Resolução – RDC no 44, de 19 de se- 2017, que aprova a Política Nacional de Atenção Básica,
tembro de 2011, que dispõe sobre o Regulamento Técni- estabelecendo a revisão de diretrizes para a organização
co para Fórmulas Infantis de Seguimento para Lactentes da Atenção Básica, no âmbito do Sistema Único de Saú-
e Crianças de Primeira Infância (ANVISA). Dessa forma, de (SUS), são princípios do SUS e da rede de atenção
o profissional considerou adequadas as fórmulas infan- à saúde a serem operacionalizados na Atenção Básica:
tis de seguimento à base de proteínas do leite de vaca
(A) territorialização, resolutividade e ordenação da rede.
não hidrolisadas que continham o seguinte teor mínimo
de proteínas: (B) universalidade, equidade e integralidade.
(A) 1,8 g/100 kcal. (C) centralização do cuidado, participação da comunida-
de e regionalização.
(B) 2,1 g/100 kcal.
(D) hierarquização, sistematização e igualdade.
(C) 2,6 g/100 kcal.
(D) 3,0 g/100 kcal.
40. Em relação à Política Nacional de Alimentação e Nutrição
(Ministério da Saúde, 2013), é correto afirmar que
(A) ela tem por pressuposto a melhoria das condições de
alimentação, nutrição e saúde da população brasileira.
(B) ela tem como propósito a garantia dos direitos à saú-
de e à alimentação.
(C) um dos seus princípios é a organização da atenção
nutricional.
(D) uma das suas diretrizes é a gestão das ações de ali-
mentação e nutrição.
Confidencial até o momento da aplicação. 7 FEAE2402/004-Nutrição
Confidencial até o momento da aplicação.