Índice
Introdução ...........................................................................Erro! Indicador não definido.
Visão geral ....................................................................................................................... 3
História da Tabela Periódica ......................................................................................... 4
Estrutura da tabela periódica........................................................................................ 5
Grupo ........................................................................................................................... 5
Metais, metaloides e ametais. ..................................................................................... 6
Propriedades periódicas ............................................................................................. 7
Configuração eletrônica .............................................................................................. 7
Raio atômico ................................................................................................................ 8
Energia de ionização ................................................................................................... 9
Eletronegatividade........................................................................................................9
Afinidade eletrônica....................................................................................................10
Característica metálica...............................................................................................11
Conclusão.......................................................................................................................12
Bibliografia..........................................................................................................,..........13
1
INTRODUÇÃO
A tabela periódica dos elementos é uma das maiores realizações da ciência
química, representando uma organização sistemática dos elementos químicos com base
em suas propriedades e características atômicas. Desenvolvida por Dmitri Mendeléiev
em 1869, a tabela não apenas serve como um instrumento fundamental para o estudo da
química, mas também como um guia que permite prever comportamentos e reações dos
elementos, além de mostrar relações entre eles.
Desde sua criação, a Tabela Periódica passou por diversas modificações e
expansões, especialmente à medida que novos elementos foram descobertos e novas
propriedades atômicas foram identificadas. Sua estrutura, organizada por número
atômico, grupos e períodos, facilita o entendimento das interações entre os elementos e
suas tendências. A compreensão da periodicidade das propriedades dos elementos tem
sido crucial para o avanço da ciência, da indústria e da tecnologia, abrangendo áreas que
vão desde a medicina até a nanotecnologia.
Este trabalho de investigação científica tem como objetivo explorar a história e a
evolução da Tabela Periódica, suas aplicações práticas, bem como os avanços mais
recentes relacionados à descoberta de novos elementos e suas implicações científicas.
Além disso, será discutida a relevância da Tabela Periódica na educação científica e no
entendimento do comportamento dos átomos e moléculas.
A partir da análise da Tabela Periódica, busca-se compreender como as
descobertas ao longo do tempo transformaram a química moderna e como essa ferramenta
continua a ser essencial para os químicos, físicos e cientistas de diversas áreas, fornecendo
uma base sólida para novas investigações e inovações.
2
Visão geral
Cada elemento químico tem um número atômico único (Z) representando o
número de prótons em seu núcleo atômico A maioria dos elementos tem um número
diferente de nêutrons entre átomos diferentes, com estas variações sendo referidas
como isótopos. Por exemplo, o carbono tem três isótopos naturais: todos têm seis prótons
e a maior parte dos átomos existentes do elemento têm seis nêutrons, mas
aproximadamente um porcento tem sete nêutrons e uma pequena fração tem oito nêutrons.
Os isótopos não são separados na tabela periódica; eles são agrupados sob um único
elemento. Elementos sem isótopos estáveis têm a massa atômica de seus isótopos mais
estáveis, onde tais massas são mostradas entre parênteses.
Na tebela periódica padrão, os elementos estão listados em ordem decrescente do
número atómico(o número de prótons no núcleo atómico).Uma nova linha(período) é
iniciada quando uma nova camada electrônica tem seu primeiro electrón.
Colunas(grupos) são determinados pela configuração electrônica do átomo; elementos
com o mesmo número de elctróns em uma subcamada estão na mesma coluna( oxigénio
e o selênio são da mesma coluna porque ambos têm quatro eléctrons na camada p mais
externa). Elementos com propriedades químicas semelhantes normalmente caem no
mesmo grupo da tabela períodica, embora no bloco f, e para alguns do bloco d, os
elementos no mesmo período tendem a ter propriedades similares.Assim é relativamente
facil predizar as propriedades químicas de um elemento se são as propriedades dos
elementos à sua volta .
Até 2016, a tabela periódica contém 118 elementos confirmados, do elemento 1
(hidrogênio) até o 118 (oganesson). Os elementos 113, 115, 117 e 118 foram confirmados
oficialmente pela União Internacional de Química Pura e Aplicada (IUPAC) em
dezembro de 2015. Os nomes propostos, nihonium (Nh), moscóvio (Mc), tennessine (Ts)
e oganesson (Og) respectivamente, foram anunciados pela IUPAC em junho de 2016.
Estes nomes não serão aprovados formalmente até o final da consulta pública de cinco
meses que termina em novembro de 2016.
Os primeiros 94 elementos ocorrem naturalmente; os 24 remanescentes, do
Amerício ao Ununóctio (95-118) ocorrem apenas quando sintetizados em laboratórios.
Dos 94 elementos que ocorrem naturalmente, 84 são elementos primordiais e 10 ocorrem
somente a partir do decaimento radioativo dos elementos primordiais. Nenhum elemento
mais pesado que o Einstênio (elemento 99) foi observado em quantidades macroscópicas
na forma pura, e nem o Astatino (elemento 85); o Frâncio (elemento 87) foi somente
fotografado na forma de luz emitida em quantidades microscópicas (300 000 átomos).
3
História da Tabela Periódica
Em 1789, o Antoine Lavoisier publicou uma lista de 33 elementos químicos.
Embora Lavoisier tenha agrupado os elementos em substâncias simples, metálicas, não
metálicas e salificáveis ou terrosas, químicos passaram o século seguinte à procura de um
esquema de construção mais precisa. Em 1829, Johan Wolfgang Döbereiner observou
que muitos elementos poderiam ser agrupados em tríades (grupos de três) com base em
suas propriedades químicas. Lítio, sódio e potássio, por exemplo, foram agrupados como
sendo metais reativos frágeis. Döbereiner observou também que, quando organizados por
por peso atômico, o segundo membro de cada tríade tinha aproximadamente a média do
primeiro e do terceiro. Isso ficou conhecida como lei das tríades. O químico alemão
Leopold Gmelim trabalhou com esse sistema por volta de 1843 ele tinha identificado dez
tríades, três grupos de quatro, e um grupo de cinco. Jean Baptiste Dumas publicou um
trabalho em 1857 descrevendo as relações entre os diversos grupos de metais. Embora
houvesse diversos químicos capazes de identificar relações entre pequenos grupos de
elementos, não havia ainda um esquema capaz de abranger todos eles.
Em 1869, o também químico alemão Julius Lothar Meyer publicou uma tabela
com os 49 elementos conhecidos organizados pela valência, conceito desenvolvido
por August Kekulé seis anos antes. A tabela revelava que os elementos com propriedades
semelhantes frequentemente partilhavam a mesma valência. O químico inglês John
Newlands publicou uma série de trabalhos em 1863 e 1866 que descreviam sua tentativa
de classificar os elementos: quando listados em ordem crescente de peso atômico,
semelhantes propriedades físicas e químicas retornavam em intervalos de oito, que ele
comparou oitavas de músicas. Esta lei das oitavas, no entanto, foi ridicularizada por seus
contemporâneos.
O professor de química russo Dmitri Ivanovich Mendeleev e Julius Lothar
Meyer publicaram de forma independente as suas tabelas periódicas em 1869 e 1870,
respectivamente. Ambos construíram suas tabelas de forma semelhante: listando os
elementos de uma linha ou coluna em ordem de peso atômico e iniciando uma nova linha
ou coluna quando as características dos elementos começavam a se repetir. O sucesso da
tabela de Mendeleev surgiu a partir de duas decisões que ele tomou: a primeira foi a de
deixar lacunas na tabela quando parecia que o elemento correspondente ainda não tinha
sido descoberto. Mendeleev não fora o primeiro químico a fazê-lo, mas ele deu um passo
adiante ao usar as tendências em sua tabela periódica para predizer as propriedades desses
elementos em falta, como o gálio e o germânio. A segunda decisão foi ocasionalmente
ignorar a ordem sugerida pelos pesos atômicos e alternar elementos adjacentes, tais como
o cobalto e o níquel, para melhor classificá-los em famílias químicas. Com o
desenvolvimento das teorias de estrutura atômica, tornou-se aparente que Mendeleev
tinha, inadvertidamente, listado os elementos por ordem crescente de número atômico.
Com o desenvolvimento das modernas teorias mecânica quânticas de
configuração de elétrons dentro de átomos, ficou evidente que cada linha (ou período) na
tabela correspondia ao preenchimento de um nível quântico de elétrons. Na tabela original
de Mendeleev, cada período tinha o mesmo comprimento. No entanto, como os átomos
maiores têm subníveis, tabelas modernas têm períodos cada vez mais longos na parte de
baixo.
4
Em 1913, através do trabalho do físico inglês Henry G. J. Moseley, que mediu as
frequências de linhas espectrais específicas de raios X de um número de 40 elementos
contra a carga do núcleo (Z), pôde-se identificar algumas inversões na ordem correta da
tabela periódica, sendo, portanto, o primeiro dos trabalhos experimentais a ratificar
o modelo atômico de Bohr. O trabalho de Moseley serviu para dirimir um erro em que a
química se encontrava na época por desconhecimento: até então os elementos eram
ordenados pela massa atômica e não pelo número atômico.
Nos anos que se seguiram após a publicação da tabela periódica de Mendeleev, as
lacunas que ele deixou foram preenchidas quando os químicos descobriram mais
elementos químicos. O último elemento de ocorrência natural a ser descoberto foi
o frâncio (referido por Mendeleev como eka-césio) em 1939. A tabela periódica também
cresceu com a adição de elementos sintéticos e transurânicos. O primeiro elemento
transurânico a ser descoberto foi o netúnio, que foi formado pelo bombardeamento
de urânio com nêutrons num cíclotron em 1939.
Estrutura da tabela periódica
Grupo
Um grupo ou família é uma coluna vertical na tabela periódica. Os grupos
normalmente têm mais tendências periódicas significativas do que os períodos ou blocos,
explicados abaixo. A teoria da mecânica quântica moderna da estrutura atômica explica
a tendência no grupo pela proposição que elementos dentro do mesmo grupo
normalmente têm a mesma configuração eletrônica em sua camada de
valência.Consequentemente, elementos do mesmo grupo tendem a ter uma química
compartilhada e exibir uma clara tendência em suas propriedades com o aumento do
número atômico. Entretanto, em algumas partes da tabela periódica, tais como no bloco
d e bloco f, as similaridades horizontais podem ser tão importantes quanto, ou mais
pronunciadas do que, as similaridades verticais.
Sob a convenção internacional de nomenclatura, os grupos são numerados de 1 a
18 a partir da coluna à esquerda (os metais alcalinos) para à direita (os gases nobres).
Alguns dos grupos possuem nomes triviais não sistemáticos, conforme na tabela abaixo,
embora raramente sejam utilizados. Os grupos do 3 ao 10 não possuem nomes triviais e
são referidos simplesmente pelo número do grupo ou pelo nome do primeiro elemento do
grupo (e.g., grupo do Escândio para os elementos do Grupo 3, uma vez que eles mostram
menos similaridades e/ou tendências verticais.
Elementos no mesmo grupo tendem a mostrar padrões no raio atômico, energia de
ionização e eletronegatividade. Do topo para baixo, o raio atômico dos elementos
aumenta. Uma vez que existem mais níveis energéticos preenchidos, a camada de
valência eletrônica está mais afastada do núcleo. A partir do topo, cada elemento tem uma
energia de ionização menor porque é mais fácil remover um elétron, pois estão conectados
com menos firmeza. De modo similar, a partir do topo, um grupo tem a eletronegatividade
menor devido ao aumento da distância entre os elétrons de valência e o núcleo Porém,
existem exceções nestas tendências como por exemplo nos elementos do Grupo 11 no
qual a eletronegatividade aumenta a partir do topo dentro do grupo.
5
Período
Um período é uma linha horizontal da tabela periódica. Embora os grupos tenham
propriedades periódicas mais significativas, existem regiões onde a tendência horizontal
é mais significativa do que a vertical, tais como no bloco f, onde
os lantanídeos e actinídeos formam duas séries de grupos de elementos horizontais
substanciais.
Os elementos no mesmo período apresentam tendências no raio atômico, energia de
ionização, afinidade eletrônica e eletronegatividade. Da esquerda para a direita, através
do período, o raio atômico normalmente diminui. Isto acontece porque a cada elemento é
adicionado um próton e um elétron, o que traz o elétron para mais perto do núcleo. Esta
diminuição do raio atômico também provoca o aumento da energia de ionização quando
movendo da esquerda para a direita no período. Quanto mais firmemente conectado aos
seus elétrons, mais energia é necessária para removê-los. A eletronegatividade aumenta
da mesma maneira que a energia de ionização por causa da atração exercida nos elétrons
pelo núcleo. A afinidade eletrônica também possui uma leve tendência ao longo do
período. Os metais à esquerda no período normalmente possuem uma afinidade eletrônica
menor que os não metais à direita no período, com exceção dos gases nobres.
Blocos
Regiões específicas da tabela periódica podem ser referidas como blocos em
reconhecimento da sequência na qual as camadas eletrônicas dos elementos são
preenchidas. Cada bloco é nomeado de acordo com a subcamada na qual fica o local
fictício do "último" elétron. O bloco compreende os dois primeiros grupos (metais
alcalinos e alcalinos terrosos) assim como o hidrogênio e o hélio. O bloco p compreende
os últimos seis grupos, que são os grupos 13 ao 18 na numeração da IUPAC e contém,
entre outros elementos, todos os metaloides. O bloco d compreende os grupos 3 ao 12 e
contém todos os metais de transição. O bloco f, às vezes mostrado abaixo do resto da
tabela, não tem numeração de grupo e compreende os lantanídeos e actinídeos.
Metais, metaloides e ametais.
De acordo com as propriedades físicas e químicas, os elementos podem ser
classificados em três categorias maiores de metais, metaloides e ametais. Os metais são
geralmente brilhantes, sólidos, altamente condutores e formam ligas metálicas. Também
formam compostos iônicos, como os sais, quando se juntam aos ametais, e hidretos,
quando se juntam aos hidrogênios. A maioria dos ametais são coloridos e gases isolantes
incolores; ametais que formam compostos com outros ametais apresentam ligações
covalentes. Entre metais e não metais estão os metaloides, que possuem propriedades
mistas ou intermediárias.
O metal e ametal pode ser ainda classificado em subcategorias que demonstram
uma graduação da propriedade metálica para a não metálica, quando indo da esquerda
para a direita no período. Os metais são subdivididos em metais alcalinos, metais alcalinos
terrosos, lantanídeos e actinídeos, através dos metais de transição, e terminando nos
metais pós transição que são fracos quimicamente e fisicamente.
6
Os ametais são simplesmente divididos nos ametais poliatômicos, que são
essencialmente os ametais; e os gases nobres monoatômicos, que são não metais e
praticamente inertes. Também são conhecidos grupos especializados tais como, por
exemplo, os metais refratários e os metais nobres que são subconjuntos dos metais de
transição e são ocasionalmente destacados.
A alocação dos elementos em categorias ou subcategorias baseada nas
propriedades compartilhadas é imperfeita. Existe um espectro de propriedades dentro de
cada categoria e não é difícil encontrar sobreposições nos limites, conforme acontece com
a maioria dos esquemas de classificação. O berílio, por exemplo, é classificado como um
alcalino terroso embora sua química anfotérica e tendência a formar compostos
covalentes seja característica dos metais pós-transição. O radônio ainda é classificado
como um ametal e gás nobre embora possua química catiônica que é uma característica
metálica. São possíveis outros esquemas de classificação tais como a divisão dos
elementos nas categorias de ocorrência mineralógica ou nas estruturas cristalinas. A
categorização dos elementos desta maneira iniciou em 1869 quando Hinrichs escreveu
que uma simples linha de limite poderia ser desenhada na tabela periódica para mostrar
elementos que tem propriedades similares tais como os metais e ametais, ou os elementos
gasosos.
Propriedades periódicas
Configuração eletrônica
A configuração eletrônica ou organização dos elétrons orbitando átomos neutros
mostra um padrão recorrente ou periodicidade. Os elétrons ocupam uma série de níveis
eletrônicos (numerados: nível 1, nível 2, e assim em diante). Cada nível consiste em um
ou mais subníveis (nomeados s, p, d, f e g). Conforme o número atômico aumenta, os
elétrons progressivamente ocupam estes níveis e subníveis de acordo com o princípio de
Aufbau ou regra de ordenamento energético, conforme demonstrado no diagrama. A
configuração eletrônica para o neônio, por exemplo, é 1s² 2s² 2p6. Com o número atômico
de dez, o neônio tem dois elétrons no primeiro nível e oito no segundo nível — dois
ocupam o subnível s e seis o subnível p —. Em termos de tabela periódica, a primeira vez
que um elétron ocupa um novo nível corresponde ao início de um novo período, estas
posições sendo ocupadas pelo hidrogênio e os metais alcalinos.
Propriedades da tabela periódica (as setas indicam aumento)
7
Uma vez que as propriedades de um elemento são na maioria das vezes
determinada pela configuração eletrônica, da mesma forma as propriedades dos
elementos mostram um padrão recorrente ou periódico com alguns mostrados no
diagrama abaixo para o raio atômico, energia de ionização e afinidade eletrônica. Foi esta
periodicidade das propriedades, manifestação que foi bem observada antes da teoria atual
ser estabelecida, que levou a formulação da lei periódica (as propriedades dos elementos
recorrem em intervalos variados) e a formulação das primeiras tabelas periódicas.
Raio atômico
Número atômico plotado contra o raio atômicos.
O raio atômico varia de um modo previsível e explicável através da tabela
periódica. Por exemplo, o raio geralmente diminui ao longo de cada período da tabela, a
partir dos metais alcalinos para os gases nobres; e aumenta dentro do grupo de cima para
baixo. O raio aumenta significativamente entre o gás nobre no fim de cada período e o
metal alcalino no período seguinte. Esta propriedade (e de várias outras propriedades
físicas e químicas dos elementos) pode ser explicada pela teoria da configuração
eletrônica do átomo; elas fornecem evidências importantes para o desenvolvimento e
confirmação da teoria quântica.
Os elétrons no subnível 4f, que são progressivamente preenchidos a partir
do Cério (elemento 58) até o Itérbio (elemento 70), não são efetivos na blindagem do
aumento da carga nuclear para os subníveis posteriores. Os elementos subsequentes aos
lantanídeos têm raio atômico que são menores do que o esperado e são quase idênticos ao
raio atômico do elemento imediatamente acima destes. Deste modo o Háfnio tem
praticamente o raio atômico (e química) do zircônio, e o tântalo do nióbio e assim por
diante. Este fenômeno é conhecido como contração dos lantanídeos. O efeito desta
contração é visível até a platina (elemento 78), no qual após este é mascarado por efeitos
relativísticos conhecidos como o efeito do par inerte. A contração do bloco d, que é um
efeito similar entre o bloco d e p, é menos pronunciado do que a contração dos lantanídeos
mas ocorre pelo mesmo motivo.
8
Energia de ionização
Energia de ionização: cada período começa com um valor mínimo para os
alcalinos terrosos e termina com um máximo para os gases nobres.
A primeira energia de ionização é a energia necessária para remover um elétron
do átomo, a segunda energia de ionização é a energia necessária para remover um segundo
elétron, e assim por diante. Para um dado átomo, a energia de ionização aumenta com o
nível de remoção de elétrons. Para o magnésio, por exemplo, a primeira energia é de
738 kJ/mol e a segunda de 1 450 kJ/mol. Elétrons com orbitais mais próximos
experimentam uma atração da força eletrostática maior, portanto é necessária mais
energia para serem removidos. A Ionização fica ainda maior na parte superior à direita da
tabela periódica.
Saltos grandes na sucessão de energia de ionização molar ocorrem quando
removendo um elétron numa configuração completa de nível eletrônico (gás nobre).
Novamente, para o magnésio, para as duas primeiras energias de ionização dadas acima
correspondem a remoção de dois elétrons 3s, e a terceira energia é de 7 730 kg/mol que é
muito superior pois remove um elétron do orbital 2p que tem configuração similar ao do
neon para o Mg2+. Saltos similares correm em energias de ionização de átomos no terceiro
período.
Eletronegatividade
Gráfico mostrando o aumento da eletronegatividade com o número crescente de grupos
A eletronegatividade é a tendência de um átomo de atrair um elétron. Proposta
inicialmente por Linus Pauling em 1932, é afetada tanto pelo número atômico quanto pela
distância entre os elétrons de valência e o núcleo. Em geral, ela aumenta da esquerda para
direita ao longo do período, e de baixo para cima no grupo. Portanto, o flúor é o elemento
mais eletronegativo, enquanto o césio é o com menor valor, pelo menos entre os
elementos com dados substanciais.
9
Existem algumas exceções para esta regra geral. O gálio e o germânio têm
eletronegatividades superiores ao alumínio e silício, respectivamente, devido a contração
do bloco d. Elementos do quarto período imediatamente após a primeira linha dos metais
de transição têm um raio atômico surpreendentemente pequeno porque os elétrons 3d não
são efetivos na blindagem do aumento da carga nuclear, e volumes atômicos menores
implicam em uma eletronegatividade superior. O chumbo tem uma eletronegatividade
superior anômala, particularmente quando comparado com o tálio e o bismuto, que parece
ser um artifício da seleção de dados e métodos de cálculo disponível ao invés do método
de Pauling de mostrar a tendência periódica destes elementos.
Afinidade eletrônica
Dependência da afinidade eletrônica pelo número atômico. Os valores geralmente
aumentam nos grupos, a partir da esquerda e culminando nos halogênios e após e
reduzindo drasticamente com os gases nobres. Exemplos de picos localizados vistos no
hidrogênio, os metais alcalinos e elementos do grupo 11 são causados pela tendência de
completar o punível s (com o punível 6s do ouro sendo após estabilizado por efeitos
relativísticos e a presença de um punível 4f preenchido. Exemplos de picos localizados
nos metais alcalinos terrosos, nitrogênio, fósforo, manganês e rênio são causados pelos
subíeis s, ou os semipreenchidos subníveis p ou d.
A afinidade eletrônica de um átomo é a quantidade de energia envolvida quando
um elétron é adicionado a um átomo no estado gasoso. Embora a afinidade eletrônica
varie consideravelmente, existem alguns padrões periódicos. Geralmente, ametais têm
valores de afinidade eletrônica positivos superiores aos dos metais. O cloro atrai com
mais força o elétron extra, e os gases nobres não tiveram seus dados mensurados de forma
conclusiva portanto podem ter ou não um valor levemente negativo.
A afinidade eletrônica geralmente aumenta dentro de um período. Isto é causado
pelo preenchimento do camada de valência do átomo; um átomo do grupo 17 libera mais
energia do que um do grupo 1 ao ganhar um elétron porque preenche esta camada e então
se torna mais estável.
Dentro do grupo, a afinidade eletrônica diminui com o aumento do número de
períodos. O elétron extra estaria entrando em um orbital mais afastado do núcleo e como
tal seria menos atraído pelo núcleo liberando menos energia quando adicionado. Todavia,
com o aumento do número do período, aproximadamente um terço dos elementos são
anômalos, com os elementos mais pesados tendo uma afinidade eletrônica maior que os
congêneres mais leves. Isto se deve a blindagem ineficiente dos elétrons nos níveis d e f.
Uma diminuição uniforme da afinidade eletrônica só é aplicável aos átomos do grupo 1.
10
Característica metálica
Quanto menor os valores de energia de ionização, eletronegatividade e afinidade
eletrônica, maior a característica metálica do elemento. De modo contrário, a
característica não metálica aumenta com os valores destas propriedades.
Dada a tendência periódica destas propriedades, a característica metálica tende a
diminuir ao longo do período e, com algumas irregularidades devido ao fraco efeito de
blindagem dos elétrons f e d e efeitos relativísticos, tende a aumentar ao longo do grupo
(ou coluna ou família). Deste modo, os elementos mais metálicos (tais como o césio e o
frâncio) são encontrados na parte de baixo à esquerda de uma tabela periódica tradicional
e os elementos mais ametálicos (oxigênio, flúor e cloro no topo à direita. A combinação
das tendências horizontais e verticais na característica metálica explica o formato em
escada da linha dividindo os metais e ametais que é encontrada em algumas tabelas, e a
prática de categorizar vários elementos adjacentes nesta linha, ou elementos adjacentes a
estes elementos como metaloides.
11
Conclusão
Ao decorrer do presente trabalho de investigação científica, podemos concluir que
a tabela periódica é uma das ferramentas mais poderosas da química, fornecendo
informações cruciais sobre a estrutura atômica, as reações e as propriedades dos
elementos. Com o avanço da ciência, novas descobertas podem expandir ou alterar as
informações sobre os elementos.
12
Bibliografía
www.brasilescola.com
www.todamateria.com
www.wikipedia.com
13