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Plano de Curso Unificado Do Acre - 1 Ano - REVISADO FEVEREIRO 2020

O documento apresenta um plano de curso unificado para o 1º ano de Arte no Acre, detalhando objetivos, conteúdos, propostas de atividades e formas de avaliação. O foco é desenvolver competências nas áreas de Artes Visuais, Dança, Música e Teatro, promovendo a autonomia, a responsabilidade e a apreciação estética entre os alunos. As atividades incluem rodas de conversa, experimentações práticas e observações, visando a valorização da produção artística e a interação social.

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Lu da Cruz
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Plano de Curso Unificado Do Acre - 1 Ano - REVISADO FEVEREIRO 2020

O documento apresenta um plano de curso unificado para o 1º ano de Arte no Acre, detalhando objetivos, conteúdos, propostas de atividades e formas de avaliação. O foco é desenvolver competências nas áreas de Artes Visuais, Dança, Música e Teatro, promovendo a autonomia, a responsabilidade e a apreciação estética entre os alunos. As atividades incluem rodas de conversa, experimentações práticas e observações, visando a valorização da produção artística e a interação social.

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Plano de Curso

Unificado do Acre
1º ANO

1
COMPONENTE
CURRICULAR: ARTE
ESCOLA:

PROFESSOR:

CARGA HORÁRIA BIMESTRAL: 10h/a

CARGA HORÁRIA ANUAL: 40h/a

2
1° ANO– 1° BIMESTRE – ARTE

Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições Situações de ensino e Situações mais
competências para que os alunos aprendam e desenvolvam as aprendizagem para trabalhar adequadas para avaliar
amplas da disciplina capacidades que são objetivos com os conteúdos

ARTES VISUAIS  Interesse e empenho em utilizar  Estética da sala  Rodas de conversa, no início  Observação, registro e
 Responsabilizar-se e organizar os diversos espaços de aula. de cada aula, para análise:
pelo cuidado com o da sala de aula onde se guardam estabelecer combinados  de como a criança
espaço de trabalho, e acondicionam os materiais e sobre a atividade, a guarda, acondiciona e
os materiais e a trabalhos produzidos, no sentido sequência das ações, organiza os materiais
própria produção. de se desenvolver atitude formas de utilização do da sala e seus próprios
autônoma. espaço e dos materiais, bem trabalhos;
como de sua adequada  de como ela colabora
 Uso do material disponível de  Zelo com os bens conservação. coletivamente para a
maneira responsável, evitando individuais e  Organização coletiva dos organização da classe;
desperdícios, bem como separar coletivos; materiais e utensílios  se a criança demonstra
todas as sobras possíveis de  Organização do utilizados, com orientação e ou não autonomia na
reutilização, com ajuda do ambiente. supervisão do professor. utilização dos materiais
professor. da sala.
 Organização dos materiais e  Organização do
utensílios utilizados, cuidando ambiente.
cooperativamente da limpeza do
ambiente de trabalho, com ajuda
do professor.

 Responsabilidade com a  Valores humanos:


adequada conservação da  Respeito,
própria produção. Solidariedade,
Compreensão,
Cooperação,

3
Companheirismo,
(dentre outros).
DANÇA  Conhecimento do próprio corpo,  Expressão  Proposta de aquecimento e  Engajamento do
 Conhecer o próprio através de movimentos corporal: alongamento com foco em estudante na pesquisa
corpo, enfatizando orientados nos quais movimentação reconhecer as partes do e desenvolvimento de
o sistema motor e identifiquem partes do corpo corporal. corpo e seus movimentos. autonomia e auto
a sua relação com humano (cabeça, braços, mãos,  Deslocamentos no espaço percepção.
o movimento. pernas, pés e barriga). com foco em mudanças de
apoio e peso.
 Trabalho com o movimento como  Percepção de si;  Atividades em grupo,
resultado da mudança do ponto  Mudança de proporcionando uma
de apoio, refletindo sobre as apoio, ponto pesquisa de peso e
alterações físicas ocasionadas apoio, alterações movimento, com foco nas
por essa mudança (por exemplo, do corpo no partes do corpo e das
verificando o deslocamento de movimento. relações entre elas.
peso durante a caminhada).

 Desenvolvimento de pesquisa  Pesquisa sobre a


lúdica, em grupo, sobre a relação Relação peso x
entre peso e movimento. movimento.

MÚSICA  Percepção do som e do silêncio,  Percepção sonora;  Participação em atividades Observação, registro e
 Perceber e explorar através de dinâmicas,  Elementos do em que a percepção do análise:
os elementos brincadeiras e de performances Som: silêncio seja fator decisivo  da reação das crianças
constitutivos da musicais.  Altura para a sua realização. aos diferentes
música (altura,  Duração  Exposição a situações de estímulos sonoros:
intensidade,  Intensidade som e silêncio, nos lugares  percepção do tempo,
timbre, melodia,  Timbre de sua convivência. da intensidade, da
ritmo etc.), por  Densidade  Participação em atividades altura, de timbre;
meio de jogos, em que a voz falada tem  dos registros
brincadeiras,  Explorar a percepção dos  Elementos da determinadas funções e a produzidos;
canções e práticas elementos constituintes da música: cantada, outra.  do interesse e
diversas de música como: altura (grave e Harmonia,  Participação em atividades qualidade da produção
composição/criação agudo), intensidade (forte e melodia, ritmo. nas quais a reação às vocal das crianças;
, execução e “leve”), timbre (diferentes tipos diferenças entre sons
apreciação de materiais), melodia, ritmo e graves/ agudos,

4
musical. duração (sons longos e sons curtos/longos,
curtos). leves/pesados e de
diferentes
instrumentos/objetos/vozes
promovam o interesse pela
repetição do exercício,
ainda que sob diferentes
enfoques.

TEATRO  Exercício de jogos de faz de  Jogos teatrais.  Produção de situações  Promoção de rodas de
 Exercitar a conta. lúdicas de jogo, com foco na conversa para
imitação e o faz de contação de histórias, a discussão das
conta,  Desenvolvimento de contação de  Contação de partir da ressignificação de atividades da coluna
ressignificando histórias com e sem o uso de histórias. objetos comuns. Exemplo: anterior.
objetos e fatos e objetos. contar uma história, usando  Observação, registro e
experimentando o um garfo e uma colher para análise das atitudes da
estar em cena e o  Exploração da teatralidade de  Interpretação representar as personagens. criança, em relação à
observar a cena. músicas tradicionais e parlendas. teatral de músicas  Realização de atividades auto avaliação e ao
tradicionais e que utilizem músicas desenvolvimento da
parlendas. tradicionais (infantis) e capacidade simbólica.
parlendas como disparador
para jogos e criação de
cenas improvisadas.

5
1º ANO– 2° BIMESTRE – ARTE

Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições Situações de ensino e Situações mais
competências para que os alunos aprendam e desenvolvam as aprendizagem para trabalhar adequadas para avaliar
amplas da disciplina capacidades que são objetivos com os conteúdos

ARTES VISUAIS  Respeito pela produção dos  Valores humanos:  Rodas de conversa, no início  Observação, registro e
 Responsabilizar-se colegas.  Respeito, de cada aula, para análise:
pelo cuidado com o Solidariedade, estabelecer combinados  de como a criança
espaço de trabalho, Compreensão, sobre a atividade, a guarda, acondiciona e
os materiais e a Cooperação, sequência das ações, organiza os materiais
própria produção. Companheirismo, formas de utilização do da sala e seus próprios
(dentre outros). espaço e dos materiais, bem trabalhos;
como de sua adequada  de como ela colabora
conservação. coletivamente para a
 Organização coletiva dos organização da classe;
materiais e utensílios  se a criança demonstra
utilizados, com orientação e ou não autonomia na
supervisão do professor. utilização dos materiais
da sala.
 Reconhecer e  Observação e apreciação de  Arte indígena.  Rodas de conversa para  Observação, registro e
analisar a objetos artísticos ligados ao dia a apreciação de imagens de análise:
influência de dia, analisando as tradições obras/reproduções,  de como a criança faz a
distintas matrizes diversas, especialmente no que interpretando-as e leitura e a análise das

6
estéticas e se refere às tradições indígenas estabelecendo vínculos com obras de
culturais das artes acreanas. as atividades exploratórias, arte/reproduções
visuais, nas  Identificação, nas produções dos  Apreciação com com os materiais e bidimensionais ou
manifestações colegas, dos elementos da identificação das elementos da linguagem tridimensionais;
artísticas das linguagem visual e alguns técnicas visual.  de como ela percebe os
culturas locais, procedimentos e técnicas utilizadas.  Rodas de conversa sobre a elementos da
regionais e utilizadas. produção dos próprios linguagem visual.
nacionais. alunos.
 Discussão estética de cada obra  Análise dos  Observação:A atividade
observada. trabalhos dos deve ser feita com muito
colegas. cuidado, pois não se trata
de descobrir “erros” ou
destacar “talentos”, mas
possibilitar que a criança
exercite a leitura da própria
produção simbólica, numa
atitude de valorização.
DANÇA  Execução de trajetórias livres e  Reconhecimento  Rodas de aquecimento,  Exploração do espaço,
 Experimentar dirigidas pelo espaço. de espaço. alongamento e a partir das orientações
diferentes formas sensibilização em que se docentes.
de orientação no  Experimentação de alterações de  Caminhar, proponha aos alunos, com o  Engajamento no
espaço direções e diferentes formas de perfazendo sentido de preparar o corpo processo de pesquisa.
(deslocamentos, caminhar (frente, costas, lateral). variadas direções para a dança ou para voltar  Interação com os
planos, direções, e caminhos. o corpo ao estado de colegas em atitude de
caminhos etc.). repouso. participação e
 colaboração;
 Jogos corporais de
exploração dos movimentos,
em relação ao espaço,
utilizando os diversos planos
e maneiras de se deslocar;

MÚSICA  Exploração do som produzido  Percussão  Expressão corporal,  Observação, registro e


 Explorar fontes pelo corpo. corporal; mediante escuta de canções análise de como a

7
sonoras diversas,  Exploração das diversas  Paisagem sonora. e obras instrumentais. criança procede diante
como as existentes paisagens sonoras: do cotidiano  Trabalho rítmico, marcado das atividades
no próprio corpo de casa, da escola, da rua, dos pelo pé e pela mão. propostas;
(palmas, voz, diversos ambientes familiares  Brincadeira de tradução dos  Interesse em
percussão aos alunos e da natureza. nomes das crianças na experimentar sons;
corporal), na ‘linguagem das palmas’ e  Interesse em
natureza e em  Reprodução dessas paisagens  Reprodução de organização de colunas de experimentar
objetos cotidianos, sonoras como experimentação e paisagens mesmo número de palmas. movimentos;
reconhecendo os desenvolvendo o senso crítico sonoras; Depois de feitos os grupos,  Tradução das vivências
elementos sobre as diferenças entre os tocar séries de sons, de corporais e sonoras
constitutivos da ambientes. acordo com o número de para outras linguagens.
música. sílabas dos nomes, nos
quais as crianças, atentas,
irão se movimentar.
 Participação em atividade
como a das “Estátuas que
sentem” (frio, calor, medo,
alegria etc.): o professor
produz frases musicais, com
o auxílio de objeto sonoro,
para as crianças se
movimentarem pelo espaço,
até parar o som, indicando a
expressão das estátuas.

TEATRO  Observação - presencial ou em  Apreciação  Situações de apreciação de Durante o processo pode


 Reconhecer e vídeo - de artistas e grupos teatral. contações de história e ser verificado se o
apreciar formas teatrais brasileiros que trabalham outros tipos de estudante:
distintas de diferentes modalidades da dramatização, ao vivo ou  conhece e identifica,
manifestações do contação de história. por meio de diferentes nas obras apreciadas,
teatro, presentes mídias: TV, vídeo, filme etc. categorias de
 Apreciação de histórias  Apreciação de  Compartilhamento das encenação como
em diferentes
dramatizadas, cultivando a interpretação de observações com a criação dramaturgia, espaço,
contextos,
percepção, o imaginário e a histórias. de um repertório coletivo de ator/ performer,
aprendendo a ver e

8
a ouvir histórias. capacidade de simbolizar. experiências e vocabulários. figurino, cenário,
iluminação, etc.
 identifica e valoriza as
diferenças culturais e
sociais nas diferentes
obras apreciadas.

1º ANO– 3° BIMESTRE – ARTE

Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições Situações de ensino e Situações mais
competências para que os alunos aprendam e desenvolvam as aprendizagem para trabalhar adequadas para avaliar
amplas da disciplina capacidades que são objetivos com os conteúdos

ARTES VISUAIS  Experimentação de diferentes  Elementos:  Atividades semanais de  Observação, registro e


 Experimentar suportes e técnicas das artes Pintura, desenho, produção individual e análise:
visuais. colagem, coletiva em que o aluno  de como a criança

9
diferentes formas quadrinhos, possa manifestar seus escolhe seus temas de
de expressão dobraduras e temas e assuntos de representação;
artística (desenho, escultura, etc. interesse.  elabora seus
pintura, colagem,  Criação de imagens ou objetos,  Ponto, linha,  Situações de produção sentimentos e
quadrinhos, expressando sua individualidade plano, volume, individual e coletiva, a partir pensamentos nas
dobradura, e visão de mundo, a partir de forma, textura e de propostas de trabalho diversas modalidades
escultura, suas vivências e percepção da cor, cores que tragam desafios de de expressão visual;
modelagem, vida cotidiana e do repertório de primárias e exploração da linguagem  de como ela interage
instalação, vídeo, imagens trazidas pelo professor. secundárias. visual (ponto, linha, plano, produtivamente com
fotografia etc.), volume, forma, textura e seu grupo de trabalho.
 Desenvolvimento de trabalhos  Vídeos e
fazendo uso cor).
individuais, pesquisando as mais fotografias.
sustentável de  Situações de criação
diversas formas e técnicas de
materiais, individual e coletiva nas
utilização expressiva dos
instrumentos, linguagens escolhidas, a
materiais, tendo a iniciativa de
recursos e técnicas partir de discussões que
usá-los com independência,
convencionais e surjam da apreciação de
mesmo que não sejam da
não convencionais. obras, sempre evitando a
estética do professor ou do senso
cópia e a “releitura”,
comum.
permitindo a incorporação
 Realização de trabalhos  Dobraduras.
de novas formas de
individuais, a partir da pesquisa
expressão.
de diferentes formas e técnicas
de utilização expressiva dos
materiais, com ajuda do
professor.
DANÇA  Experimentação de  Jogos corporais;  Rodas de aquecimento,  Exploração do espaço,
 Experimentar deslocamentos em diversos Alongamento; alongamento e a partir das orientações
diferentes formas planos (baixo, médio e alto). Aquecimento; sensibilização em que se docentes.
de orientação no Expressão proponha aos alunos, com o  Engajamento no
espaço corporal. sentido de preparar o corpo processo de pesquisa.
(deslocamentos, para a dança ou para voltar  Interação com os
planos, direções, o corpo ao estado de colegas em atitude de
caminhos etc.). repouso. participação e
 Jogos corporais de colaboração;
exploração dos movimentos,

10
em relação ao espaço,
utilizando os diversos planos
e maneiras de se deslocar;

 Apreciar e  Desenvolvimento da percepção  Apreciação de  Experimentação livre e  Criar situações que


Experimentar visual, sonora e do movimento dança em dirigida de diversas formas possibilitem o
formas distintas de corporal, em relação às danças diversos estilos. de expressão corporal. reconhecimento da
manifestações de criadas e presentes em  Exercícios que dança, através das
dança, de modo a diferentes contextos, proporcionem ocasião de situações vivenciadas,
desenvolver a interpretados e apreciados. expressar sensações e como expressão de
percepção, o sentimentos, a partir de sentimentos pessoais e
imaginário e a movimentos dançados. coletivos.
capacidade de
simbolizar, através
de movimentos
corporais e
coreografias, na
apreciação da
dança.

MÚSICA  Reprodução sonora de histórias  Sonorização de  Investigação de diferentes  Observação, registro e


 Explorar fontes buscando trabalhar os diversos histórias. modos de produção de sons análise de como a
sonoras diversas, elementos da música como: ligados à voz: o canto, a criança procede diante
como as existentes altura (grave e agudo), fala, o grito, o sussurro, das atividades
no próprio corpo intensidade (forte e “leve”), outros ruídos. propostas;
(palmas, voz, timbre (diferentes tipos de  Investigação dos sons  Interesse em
percussão materiais), melodia, ritmo e envolvidos no cotidiano. experimentar sons;
corporal), na duração (sons longos e sons  Interesse em
natureza e em curtos). experimentar
objetos cotidianos, movimentos;
reconhecendo os  Imitação/reprodução de modelos  Reprodução de  Tradução das vivências
elementos rítmicos presentes na fala, no sons, associando corporais e sonoras
constitutivos da canto e em movimentos o movimento do para outras linguagens.
música. corporais como caminhar, correr, corpo.
etc.

11
TEATRO  Reconhecimento e conversa das  Fruição, análise,  Identificação dos elementos Durante o processo pode
 Reconhecer e diferenças e semelhanças entre discussão. constituintes da forma ser verificado se o
apreciar formas os grupos/trabalhos artísticos artística observada. estudante:
distintas de apresentados.  Compartilhamento das  conhece e identifica,
manifestações do observações com a criação nas obras apreciadas,
teatro, presentes  Apresentação e discussão dos  Elementos do de um repertório coletivo de categorias de
em diferentes componentes analíticos da teatro (linguagem experiências e vocabulários. encenação como
contextos, linguagem (texto, figurino, teatral). dramaturgia, espaço,
aprendendo a ver e cenário, atuação, direção, etc.) ator/ performer,
a ouvir histórias. figurino, cenário,
iluminação, etc.;
 identifica e valoriza as
diferenças culturais e
sociais nas diferentes
obras apreciadas.

1° ANO– 4° BIMESTRE – ARTE

12
Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições Situações de ensino e Situações mais
competências para que os alunos aprendam e desenvolvam as aprendizagem para trabalhar adequadas para avaliar
amplas da disciplina capacidades que são objetivos com os conteúdos

ARTES VISUAIS  Interação com pares no trabalho  Interação–  Atividades semanais de  Observação, registro e
 Experimentar em grupo ou nos momentos de construção produção individual e análise:
diferentes formas elaboração coletiva em artes coletiva de coletiva em que o aluno  de como a criança
de expressão visuais, falando e ouvindo, elementos das possa manifestar seus escolhe seus temas de
artística (desenho, oferecendo e recebendo ideias e artes visuais; temas e assuntos de representação;
pintura, colagem, sugestões, em atitude interesse.  elabora seus
 Interação–
quadrinhos, cooperativa.  Situações de produção sentimentos e
construção
dobradura,  Participação em momentos de individual e coletiva, a partir pensamentos nas
coletiva de
escultura, elaboração coletiva em artes de propostas de trabalho diversas modalidades
elementos das
modelagem, visuais, falando e ouvindo, que tragam desafios de de expressão visual;
artes visuais..
instalação, vídeo, oferecendo e recebendo ideias e exploração da linguagem  de como ela interage
fotografia etc.), sugestões, em atitude visual (ponto, linha, plano, produtivamente com
fazendo uso cooperativa. volume, forma, textura e seu grupo de trabalho.
sustentável de cor).
materiais,  Situações de criação
instrumentos, individual e coletiva nas
recursos e técnicas linguagens escolhidas, a
convencionais e partir de discussões que
não convencionais. surjam da apreciação de
obras, sempre evitando a
cópia e a “releitura”,
permitindo a incorporação
de novas formas de
expressão.
 Reconhecer e  Observação e apreciação de  Apreciação de  Rodas de conversa para  Observação, registro e
analisar a obras/reproduções, percebendo e pintura, desenho apreciação de imagens de análise:
influência de reconhecendo as diversas e escultura e obras/reproduções,  de como a criança faz a
distintas matrizes modalidades de produção visual. outros. interpretando-as e leitura e a análise das

13
estéticas e  Observação e apreciação das  Apreciação de estabelecendo vínculos com obras de
culturais das artes produções dos colegas, pintura, desenho as atividades exploratórias, arte/reproduções
visuais, nas respeitando as diferentes e escultura e com os materiais e bidimensionais ou
manifestações escolhas, formas de expressão e outros. elementos da linguagem tridimensionais;
artísticas das estilos pessoais. visual.  de como ela percebe os
culturas locais,  Rodas de conversa sobre a elementos da
regionais e produção dos próprios linguagem visual.
nacionais. alunos.
 Observação:A atividade
deve ser feita com muito
cuidado, pois não se trata
de descobrir “erros” ou
destacar “talentos”, mas
possibilitar que a criança
exercite a leitura da própria
produção simbólica, numa
atitude de valorização.
DANÇA  Observação e apreciação das  Arte acreana:  
produções de artistas acreanos, estética local.
 Apreciar e realizando a leitura das obras, a
Experimentar partir do contexto histórico da
formas distintas de produção.
manifestações de
dança, de modo a
 Apreciação e reconhecimento,  Apreciação.
desenvolver a
nos movimentos da dança, da
percepção, o
expressão de sentimentos
imaginário e a
pessoais e coletivos, cultivando a
capacidade de
percepção e a capacidade de
simbolizar, através
simbolizar.
de movimentos
corporais e
coreografias, na
apreciação da
dança.

14
MÚSICA  Conhecer e apreciar diversas  Apreciação  Desenvolvimento de  Observação, registro e
formas e expressões musicais. musical de repertório de canções, jogos análise de como a
 Desenvolver e diversos estilos. musicais, brincadeiras criança procede diante
ampliar o gosto  Reproduzir, através do canto,  Execução/ tradicionais (de roda, por das atividades
pela vivência canções de diferentes épocas e Reprodução de exemplo), banda rítmica. propostas na coluna
musical. gêneros, desenvolvendo a canções;  Discussão e registro anterior.
musicalidade, expressividade e a  Música acreana; posterior à apresentação
fruição musical.  Fruição e Prática pública.
musical.  Assistir apresentação
musical ao vivo.
TEATRO  Experimentação de  Sonorização de  Experimentação. a partir de  Observação, registro e
 Experimentar improvisações coletivas, histórias. improvisações que possuam análise:
improvisações, retratando situações do como base o cotidiano do  de como a criança
composições e cotidiano. estudante. procede nas atividades:
sonorização de  Composições de improvisos,  Jogos teatrais de  Criação de danças/  de expressão corporal;
histórias, entre utilizando jogos teatrais, de improvisação. coreografias/ dramatizações  de
outros, utilizando acordo com o perfil e para canções. dramatização/coreogra
vozes, sons características do que está sendo  Sonorização de histórias. fia para músicas;
corporais e/ou trabalhado.  de sonorização de
instrumentos histórias.
musicais
convencionais ou
não convencionais,
de modo coletivo e
colaborativo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ACRE.Cadernos de orientação curricular: Para organizar o trabalho pedagógico no Ensino Fundamental: caderno 2 geral.
Rio Branco-AC.: SEE, 2009.
ACRE. Secretaria de Estado de Educação do Acre. Cadernos de orientação curricular: Para organizar o trabalho
pedagógico no Ensino Fundamental: caderno 1. Rio Branco-AC.: SEE, 2009.
AMARAL, Ana Maria. Teatro de formas animadas. Máscaras, Bonecos, Objetos. São Paulo: Edusp, 1996.

15
ASLAN, Luciana Mourão. Ensino de arte. São Paulo:Editora Thonson Learning,2006.
AZEVEDO, Sônia Machado de. O papel do corpo no corpo do ator. São Paulo: Perspectiva, 2008.
BARBOSA, Ana Mae. A imagem no ensino da arte: anos oitenta e novos tempos. 8ª ed. São Paulo: Perspectiva, 2010.
BARBOSA, Ana Mae. Inquietações e Mudanças no Ensino da arte. 3ª Edição- São Paulo: Editora Cortez, 2007.
BOAL, Augusto. 200 exercícios e jogos para e ator e o não ator com vontade de dizer algo através do teatro . 10ª
ed. - Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1991.
BOAL, Augusto. Teatro do oprimido e outras poéticas políticas. 9ª ed – Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2009.
BRASIL. Diretrizes Curriculares da Educação Infantil. Parecer 20/09 e Resolução 05/09. Brasília, MEC, 2009.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB. Lei nº 9394/96.
BRASIL. Ministério da Educação (MEC). Base Nacional Comum Curricular, 2017.
BRITO, Teca. Música na educação infantil: propostas para a formação integral da criança. São Paulo: Peirópolis,
2003.
DEWEY, John. Arte como experiência. Ed. Martins Fontes. São Paulo, 2010.
FIAMONCINI, Luciana. Dança na Educação: A busca de elementos na Arte e na Estética. Revista Pensar a Prática, vol. 6, 2003.
Disponível em <http://www.revistas.ufg.br/index.php/fef/article/view/16055/9840> Acessado em 01 nov. 2019.
FRANÇA, Cecília Cavalieri e SWANWICK, Keith. Composição, apreciação e performance na educação musical: Em pauta-
v. 13 - n. 21- dezembro 2002.
FREIRE, Ida Mara. Dança-Educação: O Corpo e o Movimento no Espaço do Conhecimento.Caderno Cedes, ano XXI, no 53,
abril/2001. Disponível em <http://www.scielo.br/pdf/ccedes/v21n53/a03v2153.pdf>. Acessado em 01 nov. 2019.
GOLDSCHIMIDT, Lindomar. Sonhar, pensar e criar: a educação como experiência estética. Rio de Janeiro: Wak, 2004.
http://mail.fae.unicamp.br/~proposicoes/textos/26 -artigos-marquesia.pdf> Acessado em 01 de nov. 2019.
JAPIASSU, Ricardo. A linguagem teatral na escola. São Paulo: Papirus, 2007.

16
COMPONENTE
CURRICULAR: CIÊNCIAS
17
1° ANO – 1° BIMESTRE –CIÊNCIAS

Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições Situações de ensino e Situações mais
competências para que os alunos aprendam e desenvolvam as aprendizagem para trabalhar adequadas para avaliar
amplas da disciplina capacidades que são objetivos com os conteúdos

 Investigar  Desenvolvimento de vocabulário  Materiais e  Organização coletiva de Observação, registro e


semelhanças e descritivo sobre materiais e objetos coleções de figuras, de análise:
diferenças entre objetos variados. materiais ou objetos, sendo  de como as crianças
diversos objetos e coisas que são provenientes interagem com os
seus materiais, ou  Exploração de coisas –objetos e  Materiais e da natureza, como componentes do meio
materiais que vêm materiais – da natureza e coisas objetos sementes ou frutos, ou ambiente ao longo das
da natureza. feitas pelo ser humano, trocando coisas feitas pelo ser atividades propostas;
informações com os colegas e humano, como tipos de  sobre o empenho na
professor. materiais (tecidos, plásticos, participação de
metais) ou objetos atividades e jogos.
 Descrição de objetos e materiais  Materiais e (brinquedos, objetos  proposta de ‘Jogo da
de coleção, como pedras, folhas, objetos escolares), conforme um caixa surpresa’ (que
insetos, várias amostras de solo tema de estudo, buscando pode ser utilizada tanto
ou areia, também variadas

18
sucatas, como incentivo do descrever, oralmente, os no momento da
professor. componentes da coleção e avaliação como em
criando grupos de situações de
 Comparação e separação, em  Características e classificação. aprendizagem).
grupos de objetos ou materiais, separação de  Observação dos Observação:
que lhes são oferecidos como materiais. componentes da coleção  Esse jogo consiste em
pedras, folhas, insetos, várias usando o tato, o olfato, além colocar alguns objetos
amostras de solo ou areia do sentido da visão para dentro de uma caixa
(pertinentes ao estudo sobre o identificar materiais. (tamanho de caixa de
meio ambiente), ou  Organização de sequência sapatos), deixando-se
outros,conforme o tema, com o seriada de objetos, uma abertura com
incentivo do professor. conforme suas tampa, por onde a
características relevantes, criança coloca sua mão
 Investigação de etapas de  Transformações (por exemplo: coleção de para sentir os materiais
transformação de materiais em de materiais. materiais de revestimento e objetos.
objetos. ou outros materiais  Assim, ela reconhece o
construtivos: do mais liso ao que é macio, ou áspero;
 Comparação entre certos  Comparação e
mais áspero). o que é liso ou tem
materiais a determinados descarte de
 Estudo das quantidades pontas; pequeno ou
objetos, conforme suas materiais e
envolvidas nas coleções grande; enfim, quais as
finalidades, discutindo sua objetos.
com interesse científico  Características dos
origem, os modos como são
(integração com materiais ou objetos
descartados valorizando a
Matemática). colocados dentro da
conservação dos recursos
 Visitas planejadas a espaços caixa. Na avaliação,
naturais.
de fabricação e artesanato. verifica-se a utilização
 Exposição de materiais e de nomes ou colocação
produtos de fabricação de questões
Acreana e regional. relacionadas ao que foi
trabalhado
previamente.

 Organização coletiva de coleções  Coleções de


de figuras, de materiais ou materiais e
objetos, sendo coisas que são objetos.
provenientes da natureza, como

19
sementes ou frutos, ou coisas
feitas pelo ser humano, como
tipos de materiais (tecidos,
plásticos, metais) ou objetos
(brinquedos, objetos escolares),
conforme um tema de estudo,
buscando descrever, oralmente,
os componentes da coleção e
criando grupos de classificação.

1° ANO – 2° BIMESTRE – CIÊNCIAS

Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições Situações de ensino e Situações mais
competências para que os alunos aprendam e desenvolvam as aprendizagem para trabalhar adequadas para avaliar
amplas da disciplina capacidades que são objetivos com os conteúdos

20
 Investigar temas  Localização, nomeação e  Corpo humano  Produção de desenhos sobre  Propostas do seguinte
ou problemas de representação gráfica (por meio  Partes principais o corpo humano, usando tipo:
interesse científico de desenhos) partes do corpo do corpo humano. setas para indicar e nomear  análise e classificação
e cultural acerca humano e explicar suas funções.  Funções gerais as partes do corpo (órgãos de um conjunto de
do corpo humano e das partes de sentidos, regiões figuras que mostrem
da saúde, principais do anatômicas). situações cotidianas
reconhecendo corpo humano.  Em rodas de conversas, favoráveis e as
diferentes fatores discussão sobre a desfavoráveis à saúde.
que compõem a importância da higiene do  Posicionamento em
saúde individual, e corpo em geral (saúde relação a maus hábitos
transformações do bucal, auditiva, visual e etc.) de higiene apresentado
corpo e como forma de prevenir sem histórias ou
comportamento doenças. situações-problema.
humano, em  Observação:
diferentes fases da  Em todos os casos a
vida. perspectiva é sempre
verificar o nível de
conhecimento revelado
pela criança sobre os
diferentes tipos de
conteúdo trabalhados.
 Na apresentação de
partes do corpo podem
ser abordadas
limitações que algumas
pessoas podem ter
(deficiências físicas) e o
respeito que devemos
ter à essas limitações.

 Demonstrar  Discussão e valorização de  Importância de  Situações freqüentes de  Observação, registro e


curiosidade e hábitos de higiene pessoal e hábitos de higiene higiene pessoal das mãos e análise sobre aquisição
conhecimentos ambiental à saúde pessoal e para a saúde do dentes, acompanhadas de de hábitos de higiene
prévios ou coletiva. organismo. conversas sobre a pessoal e ambiental.
construídos para  Observação de aspectos do corpo  Importância de importância de afastar os Observação:

21
participar da e das atitudes do ser humano, hábitos de higiene microrganismos e as  Em todos os casos a
investigação de valorizando o respeito aos para a saúde do doenças, junto com sujeiras perspectiva é sempre
temas ou indivíduos e culturas. organismo e resíduos. verificar o nível de
problemas de  Situações frequentes de conhecimento revelado
interesse científico  Comparação entre seres  Diferenças entre organização e limpeza do pela criança sobre os
e cultural acerca humanos e outros animais seres humanos e ambiente da sala de aula ou diferentes tipos de
do corpo humano e quanto à necessidade de comida, animais na outro espaço escolar, conteúdo trabalhados.
da saúde. remoção de sujeira, e níveis necessidade de acompanhada de conversa
adequados de temperatura. alimentação e sobre a importância de
higiene. afastar os microrganismos e
as doenças, junto com
 Comparação de aspectos entre  Respeito a sujeira e resíduos e manter
os colegas e das atitudes do ser indivíduos de a beleza do lugar.
humano, valorizando o respeito culturas  Situações de conversa sobre
aos indivíduos e culturas. diferentes atividades culturais em que
se discutem também as
características físicas das
pessoas envolvidas, para
observar e valorizara
diversidade cultural e física
das pessoas (em integração
com História).
 Atividades com músicas
com os nomes de partes do
corpo, para apontá-las.
 Desenho para mostrar, com
setas, onde é preciso limpar
bem durante o banho.
 Tomada de medidas da
altura, do peso, do
comprimento dos braços ou
pernas e etc.

22
1° ANO – 3° BIMESTRE – CIÊNCIAS

Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições Situações de ensino e Situações mais
competências para que os alunos aprendam e desenvolvam as aprendizagem para trabalhar adequadas para avaliar
amplas da disciplina capacidades que são objetivos com os conteúdos

 Investigar temas  Observação e identificação de  Dias e noites.  Construção coletiva de uma  Observação, registro e
ou problemas de atividades diurnas e noturnas, de linha do tempo de um dia, análise:
interesse científico si próprio e de outros seres vivos. colocando os horários das  de como a criança
e cultural acerca refeições, de brincar e de procede e dos
do corpo humano e  Identificação e nomeação de  Escalas de tempo. outras atividades próprias resultados obtidos em
da saúde, diferentes escalas de tempo: os das crianças, com ajuda do situações como as
distinguindo períodos diários (manhã, tarde, professor. propostas na coluna
hábitos saudáveis noite) e a sucessão de dias,  Comparação, em duplas,de anterior;
de alimentação e semanas, meses e anos. linhas de tempo de  das respostas dadas em
sono. atividades diárias. situações como, por
Conversas sobre horas de dormir e Atividades  Exposição de linhas do exemplo: apresentação
acordar, o total das horas de sono, realizadas durante tempo com atividades de algumas imagens
discutindo-se a importância do manhã, tarde e diárias e conversas coletiva para identificação de
repouso nas diferentes idades. noite. sobre o que crianças, quais são atividades
jovens, adultos e idosos tipicamente diurnas ou

23
Seleção de atividades entre seus Atividades precisam fazer durante o dia noturnas para
próprios hábitos nos diferentes realizadas durante e a noite. diferentes fases da
períodos do dia, valorizando manhã, tarde e  Desenhos em sequencia das vida, agrupando as
hábitos adequados para a saúde – noite. atividades do dia. diferentes atividades
alimentação variada, sono Posteriormente aplicar o em um cartaz.
apropriado e exercício físico. desenho do Sol às  Observação: durante a
atividades feitas durante o conversa sobre as fotos
dia e não aplicar para as e organização dos
realizadas à noite. cartazes, é possível
 Observação de um animal verificar o que a criança
doméstico quanto às suas aprendeu sobre o que
atividades diurnas e foi investigado em
noturnas, como etapa relação ao tema.
individual de preparação de
uma roda de conversa.

 Demonstrar  Participação em investigação  Ambientes ao  Situações planejadas de Observação, registro e


curiosidade e sobre seres vivos em seus nosso redor. estudo de alguns análise:
conhecimentos ambientes, por meio de seleção e componentes do ambiente,  de como as crianças
prévios ou observação de figuras, passeios – uma árvore no jardim da interagem com os
construídos para na escola ou suas proximidades, escola, as diversas pedras componentes do meio
participar da em ambiente rico em decorativas da escola, por ambiente ao longo das
investigação sobre componentes naturais, fazendo exemplo, sempre em atividades propostas;
o meio ambiente perguntas e mostrando conformidade com o que  sobre o empenho na
onde vivem e curiosidade. caracteriza o ambiente participação de
interagem, local. atividades e jogos.
identificando seus  Demonstração de curiosidades  Ambientes ao  Entrevista com pessoa  propostas de jogos de
componentes vivos sobre uma observação direta ou nosso redor. experiente no trato com adivinha com
(animais e plantas) indireta, fazendo perguntas ou animais (um criador de informações já
ou não vivos (solo, prestando atenção. cães, por exemplo) ou trabalhadas, o que
rochas, ar, calor plantas, para falar para a permite verificar
etc.), isto é, o meio  Identificação de características  Componentes classe, e responder qualitativamente o que
físico característico dos componentes do meio físico físicos do questões, anteriormente foi compreendido
no lugar onde local (como são: o solo, a água, a ambiente: água, levantadas pelas crianças, dessas informações.
vivem ou lugares luz). solo, luz, ar. durante rodas de conversa Observação:

24
distantes.  Relações entre características de  Componentes ou outras atividades.  As crianças gostam de
animais e plantas e o lugar que biológicos do  Situações em que as criar adivinhas e,
habitam, conforme o que foi ambiente: crianças folheiam livros com nessas atividades, é
especificamente investigado. animais, plantas e figuras de animais ou importante dar tempo
micro-organismos. paisagens de ambientes, para que possam
para realizar suas ensaiar as adivinhas em
observações em dupla e, grupos menores, e
 Relações entre os cuidados dos  Importância da depois, contarem para a depois apresentar para
seres humanos com o meio higiene com o classe, mediante questões o grupo-classe.
ambiente e sua preservação. corpo e desafiadoras colocadas pelo
preservação do professor.
meio ambiente.  Discussão sobre o abandono
de animais, elencando
 Disponibilidade para participar  Importância da
questões sociais e a ação do
das atividades diárias de cuidado higiene com o
homem diante de tais
com a higiene do corpo ou do corpo e
situações, enfatizando a
ambiente. preservação do
necessidade da criação
meio ambiente.
responsável de animais e o
combate aos maus tratos
dos mesmos.
Jogos de adivinha, a partir de
exemplos fornecidos pelo
professor:
 “Tem dentes e faz au”;
“Qual é o animal que mama
em sua mãe, mas vive na
água”.
 Criação de jogos de
memória envolvendo
componentes do mundo
natural.
 Participação no cuidado de
uma horta ou criação de
animais na escola.

25
1° ANO – 4° BIMESTRE – CIÊNCIAS

Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições Situações de ensino e Situações mais
competências para que os alunos aprendam e desenvolvam as aprendizagem para trabalhar adequadas para avaliar
amplas da disciplina capacidades que são objetivos com os conteúdos

 Comunicar de  Registro de temas em estudo por  Desenhos para  Produção de registro Observação, registro e
modo oral, escrito meio de desenho, comentando representação do através de desenhos ou análise:
e através de suas características. meio ambiente. outras formas de  de como a criança
desenhos ou outras representação das ideias procede nas atividades
representações  Criação individual ou coletiva de  Desenhos para contidas em uma história, desenvolvidas,
gráficas, suas representações dos temas em representação do selecionando palavras- verificando se, ao
perguntas, estudo, utilizando diferentes meio ambiente. chave como legenda e recontar textos ou
suposições, dados suportes. escrevendo – as com a histórias conhecidas,

26
e conclusões,  Uso significativo do desenho, em  Desenhos para ajuda do professor. ela recupera
valorizando as casa e em outros ambientes, representação do  Utilização de diferentes características dos
diferentes para registro de observações dos meio ambiente. estratégias de Língua seres vivos, ambientes,
observações dos materiais e objetos, compondo Portuguesa para trabalhar aspectos do corpo
colegas e uma investigação específica. registros escritos de humano ou da saúde,
utilizando as atividades de Ciências. presentes nas histórias;
informações  Escuta ativa de histórias sobre  Histórias sobre  Utilização de diferentes  dos resultados obtidos
obtidas para animais, plantas, ambientes, animais, plantas e estratégias de Língua durante as atividades
justificar suas histórias de invenções e ambientes. Portuguesa para trabalhar vivenciadas.
ideias e registros. tecnologias. com leitura de textos e
histórias de interesse
 Proposição de palavras – chave  Histórias sobre científico.
sobre uma história, após animais, plantas e  Produção de objetos que
exemplos oferecidos pelo ambientes. imitam objetos reais,
professor. integrando um tema de
estudo.
 Explicitação de hipóteses e  Histórias de
 Registro de três etapas de
deduções feitas, a partir de invenções
observações ou
imagens e títulos de textos de tecnológicas.
procedimentos através de
interesse científico lidos pelo
desenhos, fotos, ou outro
professor.
modo de representação.
 Uso da escrita como registro de  Histórias de  A partir de leituras de
atividades de Ciências, invenções textos, discussão sobre
acompanhando o desenho ou tecnológicas. atitudes e valores
outra forma de representação relacionados ao convívio
gráfica ou tridimensional (como entre pessoas, valorizando o
as coleções). diálogo como forma de
solução de conflitos e
aquisição de saúde mental.
 A partir de leituras de
textos, discussão de
atitudes e valores
relacionados aos cuidados
com o meio ambiente e seus
componentes, conforme os

27
temas científicos em estudo.

 Elaboração de catálogo para  Organização de


coleções. catálogo de
coleções.

 Registro escrito, com ajuda do  Listas de nomes


professor, de listas de nomes ou ou de
de características dos objetos de características
estudo, legendas para os dos objetos de
próprios desenhos ou outras estudo.
figuras.

28
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ACRE. Secretaria de Estado de Educação. SérieCadernos de orientação curricular: Orientações Curriculares para o Ciclo
Inicial do Ensino Fundamental, Volumes 1, 2, 3, 4 e 5, Rio Branco, AC. SEE, 2009.
ACRE. Secretaria de Estado de Educação. SérieCadernos de orientação curricular: Orientações Curriculares para o Ensino
Fundamental – Caderno 1 – Ciências Naturais, Rio Branco, AC. SEE, 2010a.80p.
ACRE. Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Acre – SEMA. Zoneamento ecológico econômico do Estado do Acre.
Rio Branco, AC. SEMA, 2010b. 77p.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular – Educação é base. Brasília. 2017. 472p.
BRASIL. Ministério da Educação. Brasil no PISA 2015. Brasília, 2016. 272 p.
CUNHA, R. B. O que é letramento científico e qual a sua relação com cultura científica, percepção pública da
ciência e jornalismo científico. ComCiência - Revista Eletrônica de Jornalismo Científico. Abril, 2018.
MINAS GERAIS. Prefeitura Municipal de Ipatinga.1º Encontro: O ensino de Ciências por investigação. Programa de
Formação Continuada de 2011. Ipatinga, 2011. 34p.
PELIZZARI, A. et al. Teoria da aprendizagem significativa segundo Sausubel. Rev. PEC, Curitiba, v.2, n.1, p.37-42, jul.
2001-jul. 2002.
POZO, J. I.&GOMÉZCRESPO, M. A. A Aprendizagem e o Ensino de Ciências - Do Conhecimento Cotidiano para o
Conhecimento Científico. 5 ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.28p.
ZABALLA, A. A Prática Educativa – Como ensinar. Tradução: Ernani F. da F. Rosa. Porto Alegre: ArtMed. 1998. 224p.
ZOMPEIRO, et al. O desempenho de alunos brasileiros e a avaliação do Pisa: Alguns aspectos para discussão. Revista
Góndola, Enseñanza y Aprendizaje de las Ciencias Bogotá, Colombia, 20

29
COMPONENTE
CURRICULAR: EDUCAÇÃO
FÍSICA
ESCOLA:

PROFESSOR:

CARGA HORÁRIA BIMESTRAL: 10h/a

30
1º ANO – 1° BIMESTRE – EDUCAÇÃO FÍSICA

Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades/ O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições Situações de ensino e Situações mais
competências para que os alunos aprendam e desenvolvam as aprendizagem para trabalhar adequadas para avaliar
amplas da disciplina capacidades que são objetivos com os conteúdos

BRINCADEIRAS E  Escuta ativa da explicação da  Brincadeiras e  Rodas de conversa que Observação, registro e
JOGOS atividade, jogo, brincadeira, jogos lúdicos, envolva a apresentação das análise de como a
 Conhecer, dança. recreativos, atividades, bem como o criança:
valorizar, apreciar cooperativos, relato do que e como foram  Participa das
e desfrutar de competitivos, realizadas as práticas. atividades: grau de
algumas das populares e  Rodas de conversa em que compreensão da
manifestações da raciocínio lógico as crianças manifestem as atividade, das regras,
cultura corporal de do contexto suas opiniões, por exemplo, o prazer que
movimento comunitário e sobre determinado jogo, demonstra em
presentes no regional. expondo como a atividade participar,
cotidiano (jogos, aconteceu e sugerindo compreensão das
brincadeiras  Experimentação, fruição e  Brincadeiras e modificações para torná-la pequenas
cantadas, danças recriação de diferentes jogos lúdicos, mais desafiadora. coreografias;
simples - populares brincadeiras e jogos da cultura recreativos,  Situações em que as  Expressa-se oralmente
e folclóricas). popular presentes no contexto cooperativos, crianças possam vivenciar nas rodas de conversa
comunitário e regional, competitivos, diferentes práticas da e nas diferentes
reconhecendo e respeitando as populares e cultura corporal e situações cotidianas,
diferenças individuais de raciocínio lógico compartilhar sentimentos e emitindo opiniões
desempenho dos colegas. do contexto as dificuldades encontradas. sobre as atividades,
comunitário e

31
regional.  Situações em que as expressando seus
crianças possam apreciar sentimentos e afetos,
 Participação em situações de  Brincadeiras e jogos, brincadeiras e danças bem como suas
jogos, brincadeiras e danças, jogos lúdicos, que estejam sendo dificuldades e a forma
favorecendo a ampliação do recreativos, produzidas pelos grupos de de lidar com elas.
repertório motor e a valorização cooperativos, sua classe ou de outras
de cada prática como momento competitivos, classes.
de convivência em grupo e populares e  Vivências onde as crianças
afirmação cultural. raciocínio lógico recriem brincadeiras e jogos
do contexto que praticam em casa para
comunitário e mostrar aos colegas,
regional. adaptando os materiais e
espaços disponíveis na
 Conversa sobre brincadeiras e  Brincadeiras e escola.
jogos da cultura corporal e suas jogos lúdicos,  As brincadeiras e jogos da
manifestações vivenciadas recreativos, cultura popular presentes no
cotidianamente. cooperativos, contexto comunitário e
competitivos, regional referem-se a
populares e práticas que fazem parte do
raciocínio lógico dia a dia dos alunos,
do contexto aquelas que praticam e
comunitário e aquelas que observam
regional. outras pessoas praticando.
 Pesquisas, registros e
 Disponibilidade para conversar  Brincadeiras e
apresentações das
com os colegas, acompanhando jogos lúdicos,
brincadeiras e jogos
o fluxo da conversa e recreativos,
indígenas: gavião e os
identificando os momentos de cooperativos,
passarinhos, peixe pacu,
falar e de escutar o outro. competitivos,
mangá, tobdaé, (321 entre
populares e
outras).
raciocínio lógico
 Momentos de apreciação
do contexto
das brincadeiras Indígenas
comunitário e
através de: documentário,
regional.
filmes, registro fotográfico,
 Interesse e empenho para expor  Brincadeiras e depoimentos ou exibições,

32
e ouvir manifestações de jogos lúdicos, conforme a realidade local.
sentimentos, ideias e opiniões, recreativos,
antes, durante e após as cooperativos,
atividades. competitivos,
populares e
raciocínio lógico
do contexto
comunitário e
regional.

 Promoção das brincadeiras e  Brincadeiras e


jogos tradicionais do patrimônio jogos da cultura
cultural dos povos indígenas, das local (indígenas,
comunidades ribeirinhas e ribeirinha e
extrativistas da Amazônia e extrativista).
localidade.

 As brincadeiras e jogos da cultura  Brincadeiras e


popular presentes no contexto jogos da cultura
comunitário e regional referem- local (indígenas,
se a práticas que fazem parte do ribeirinha e
dia a dia dos alunos, aquelas que extrativista).
praticam e aquelas que
observam outras pessoas
praticando.

 Pesquisas, registros e  Brincadeiras e


apresentações das brincadeiras e jogos da cultura
jogos indígenas. local (indígenas,
 gavião e os passarinhos; ribeirinha e
 peixe pacu; extrativista).
 mangá, tobdaé, entre outras.

 Momentos de apreciação das  Brincadeiras e


brincadeiras Indígenas através jogos da cultura
de: documentário, filmes, registro local (indígenas,

33
fotográfico, depoimentos ou ribeirinha e
exibições, conforme a realidade extrativista).
local.

ESPORTES  Escuta ativa da explicação da  Esportes de marca  Rodas de conversa que Observação, registro e
 Conhecer, atividade, jogo, brincadeira, e precisão do envolva a apresentação das análise de como a
valorizar, apreciar dança. cotidiano. atividades, bem como o criança:
e desfrutar de relato do que e de como  participa das
 Experimentação e fruição,  Esportes de marca foram realizadas as práticas. atividades: grau de
algumas das
prezando pelo trabalho coletivo e e precisão do compreensão da
manifestações da  Rodas de conversa em que
pelo protagonismo, a prática de cotidiano. atividade, das regras,
cultura corporal de as crianças manifestem as
esportes de marca e de precisão, o prazer que
movimento suas opiniões, por exemplo,
identificando os elementos demonstra em
presentes no sobre determinado jogo,
comuns a esses esportes. participar,
cotidiano (jogos, expondo como a atividade
brincadeiras aconteceu e sugerindo compreensão das
 Participação em situações de  Esportes de marca pequenas
cantadas, danças estudo das características dos e precisão do modificações para torná-la
simples - populares mais desafiadora. coreografias;
movimentos necessários para a cotidiano.  se expressa
e folclóricas). execução dos elementos comuns  Situações em que as
oralmente nas rodas
aos esportes como correr, saltar, crianças possam vivenciar
de conversa e nas
lançar e arremessar. diferentes práticas da
diferentes situações
cultura corporal e
cotidianas, emitindo
 Participação em situações de  Esportes de marca compartilhar sentimentos e
opiniões sobre as
práticas esportivas, favorecendo e precisão do as dificuldades encontradas.
atividades,
a ampliação do repertório motor cotidiano.  Situações em que as expressando seus
e a valorização de cada prática crianças possam apreciar sentimentos e afetos,
como momento de convivência jogos, brincadeiras e danças bem como suas
em grupo. que estejam sendo dificuldades e a forma
produzidas pelos grupos de de lidar com elas.
sua classe ou de outras
classes.

34
 Conversa sobre esportes coletivo  Noções das
e individual da cultura corporal capacidades e
vivenciadas cotidianamente. habilidades físicas
e motoras: força,
flexibilidade,
velocidade,
resistência,
agilidade, ritmo,
coordenação e
equilíbrio.

 Disponibilidade para conversar  Noções das


com os colegas, acompanhando capacidades e
o fluxo da conversa e habilidades físicas
identificando os momentos de e motoras: força,
falar e de escutar o outro. flexibilidade,
velocidade,
resistência,
agilidade, ritmo,
coordenação e
equilíbrio.

 Interesse e empenho para expor  Noções das


e ouvir manifestações de capacidades e
sentimentos, ideias e opiniões, habilidades físicas
antes, durante e após as e motoras: força,
atividades. flexibilidade,
velocidade,
resistência,
agilidade, ritmo,
coordenação e
equilíbrio;

GINÁSTICA  Escuta ativa da explicação da  Ginástica geral –  Análise dos movimentos  Observação, registro e
 Conhecer, atividade, de ginástica, jogo, elementos (proveniente de pesquisas análise de como a
valorizar, apreciar brincadeira, dança. presentes no por parte doa alunos) criança:

35
e desfrutar de cotidiano. realizados para se identificar  participa das
algumas das os elementos das ginásticas: atividades: grau de
manifestações da  Experimentação, fruição e  Movimentos Correr, saltar, manipular compreensão da
cultura corporal de identificação de diferentes básicos objetos, rolar, equilibrar-se atividade, das regras,
movimento elementos básicos da ginástica fundamentais da são habilidades motoras o prazer que
presentes no (equilíbrio, saltos, giros, rotações, ginástica com presentes nas ginásticas. demonstra em
cotidiano acrobacias, com e sem materiais) aparelhos, sem  Rodas de conversa que participar,
(ginástica, jogos, e da ginástica geral, de forma aparelhos e em envolva a apresentação de compreensão das
brincadeiras individual e em pequenos grupos, aparelhos. movimentos rítmicos, bem pequenas
cantadas, danças adotando procedimentos de como o relato do que e de coreografias;
simples - populares segurança. como foram realizadas as  se expressa oralmente
e folclóricas). práticas. nas rodas de conversa
 Participação e identificação em  Ginástica geral -  Rodas de conversa em que e nas diferentes
situações de estudo das elementos as crianças manifestem as situações cotidianas,
características dos movimentos básicos: andar, suas opiniões, por exemplo, emitindo opiniões
necessários para a execução dos correr, saltar. sobre determinado sobre as atividades,
elementos básicos da ginástica Girar, rolar, elemento da ginástica, expressando seus
(equilíbrios, saltos, giros, equilibrar, expondo como a atividade sentimentos e afetos,
rotações, acrobacias, com e sem balançar, trepar. aconteceu e sugerindo bem como suas
materiais) com acompanhamento modificações para torná-la dificuldades e a forma
musical. mais fácil ou desafiadora. de lidar com elas.
 Situações em que as
 Participação e fruição em  Ginástica geral -
crianças possam vivenciar
situações de práticas da ginástica elementos
diferentes práticas da
geral, favorecendo a ampliação básicos: andar,
cultura corporal e
do repertório motor e a correr, saltar.
compartilhar sentimentos e
valorização de cada prática, Girar, rolar,
as dificuldades encontradas.
como momento de convivência equilibrar,
 Situações em que as
em grupo. balançar, trepar.
crianças possam apreciar
 Conversa sobre cultura corporal  Ginástica geral - jogos, brincadeiras e danças
característica da ginástica geral, elementos que estejam sendo
com e sem materiais, básicos: andar, produzidas pelos grupos de
vivenciadas cotidianamente. correr, saltar. sua classe ou de outras
Girar, rolar, classes.
equilibrar,

36
balançar, trepar;

 Disponibilidade para conversar  Ginástica geral -


com os colegas, acompanhando elementos
o fluxo da conversa e básicos: andar,
identificando os momentos de correr, saltar.
falar, e de escutar o outro. Girar, rolar,
equilibrar,
balançar, trepar.

 Interesse e empenho para expor  Ginástica geral -


e ouvir manifestações de elementos
sentimentos, ideias e opiniões, básicos: andar,
antes, durante e após as correr, saltar.
atividades. Girar, rolar,
equilibrar,
balançar, trepar.

DANÇAS  Escuta ativa da explicação da  Tipos de danças  Rodas de conversa que Observação, registro e
 Conhecer, atividade, jogo, brincadeira, do contexto envolva a apresentação das análise de como a
valorizar, apreciar dança. comunitário e atividades, bem como o criança:
e desfrutar de regional. relato do que e de como  participa das
algumas das foram realizadas as práticas atividades: grau de
manifestações da  Experimentação e fruição de  Danças folclóricas rítmicas. compreensão da
cultura corporal de diferentes danças do contexto regionais.  Rodas de conversa em que atividade, das regras,
movimento comunitário e regional (rodas as crianças manifestem as o prazer que
presentes no cantadas, brincadeiras rítmicas e suas opiniões, por exemplo, demonstra em
cotidiano (jogos, expressivas), e recriá-las, sobre determinada dança, participar,
brincadeiras respeitando as diferenças expondo como o movimento compreensão das
cantadas, danças individuais e de desempenho aconteceu e sugerindo pequenas
simples - populares corporal. modificações para torná-la coreografias;
e folclóricas). mais desafiadora.  se expressa oralmente
 Participação em situações de  Danças populares.  Situações em que alunos nas rodas de conversa
jogos e danças, favorecendo a possam vivenciar diferentes e nas diferentes
ampliação do repertório motor e ritmos da cultura corporal e situações cotidianas,
compartilhar sentimentos e emitindo opiniões

37
a valorização de cada prática as dificuldades encontradas. sobre as atividades,
como momento de convivência  Situações em que alunos expressando seus
em grupo. possam apreciar jogos, sentimentos e afetos,
brincadeiras e danças que bem como suas
 Conversa sobre danças,  Danças populares. estejam sendo produzidas dificuldades e a forma
brincadeiras e jogos da cultura pelos grupos de sua classe de lidar com elas.
corporal vivenciadas ou de outras classes.
cotidianamente.  Vivências de danças que
fazem parte do contexto
 Disponibilidade para conversar  Danças populares. comunitário e regional,
com os colegas, acompanhando propondo experiências
o fluxo da conversa e positivas aos alunos.
identificando os momentos de  Planejamento de atividades
falar e de escutar o outro. rítmicas que exige
movimentos com os quais
 Interesse e empenho para expor  Danças populares.
os alunos não estão
e ouvir manifestações de
acostumados ou que
sentimentos, ideias e opiniões,
proponha interação com os
antes, durante e após as
outros, pois alguns alunos
atividades.
sentem-se inseguros e é
nesse momento que as
diferenças se evidenciam.
 Gincanas sobre as danças
do contexto comunitário e
regional partindo de
habilidades motoras mais
simples para as mais
complexas, estimulando os
alunos a interagir com os
colegas, e que possibilite a
eles relatar o que sentiram
durante as práticas.

38
1º ANO – 2° BIMESTRE – EDUCAÇÃO FÍSICA

Formas de
Objetivos Conteúdos Propostas de atividades
avaliação

39
Capacidades/ O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições Situações de ensino e Situações mais
competências para que os alunos aprendam e desenvolvam as aprendizagem para trabalhar adequadas para avaliar
amplas da disciplina capacidades que são objetivos com os conteúdos

BRINCADEIRAS E  Planejamento e utilização de  Brincadeiras e  Roda de conversa Observação, registro e


JOGOS estratégias para resolver desafios jogos e as enfatizando a participação análise de como a
 Organizar de brincadeiras e jogos populares modificações de cada um na atividade criança:
autonomamente do contexto comunitário e provocadas a realizada, estimulando a fala  procede nas atividades
alguns esportes ou regional, com base no partir de sua das crianças sobre como se propostas na coluna
outras atividades reconhecimento das pratica no perceberam e sobre o anterior (participação
corporais simples, características dessas práticas. contexto envolvimento do grupo. e cuidado na
compreendendo a comunitário e  Proponha uma organização organização dos
função das regras. regional. com a prática de materiais durante a
brincadeiras e jogos com atividade);
exigência de habilidades  procede nessas
 Adequação da conduta pessoal  Brincadeiras e diferentes situações
motoras mais simples para
ao grupo, responsabilizando-se jogos e as cotidianas (aceitação
as mais complexas, e que
pelos resultados obtidos no modificações das regras, valorização
possibilite aos alunos
trabalho coletivo. provocadas a das regras na
discutirem sobre as
partir de sua organização da
habilidades que podem
pratica no atividade, verbalização
desenvolver ao praticá-las,
contexto de sentimentos e
trabalhando uma atitude
comunitário e ideias).
positiva com relação às
regional.
diferenças e às diferenças e
 Disponibilidade para aceitar as  Brincadeiras e à possibilidade de aprender
regras e combinados sobre os jogos da cultura e desenvolver-se
jogos e brincadeiras, como local e suas continuamente.
elementos organizadores da regras.  Promoção de
prática. apresentações, estimulando
a experiência de
 Participação em situações de  Brincadeiras e brincadeiras e jogos que
jogos e brincadeiras conhecidas jogos da cultura fazem parte do contexto
buscando a organização e local e suas comunitário e regional,
manutenção do desenvolvimento regras. promovendo momentos
da atividade, ainda que com positivos de interação aos

40
alguma mediação do professor. alunos.
 Situações de vivência de
 Disponibilidade para comentar e  Brincadeiras e jogos com regras simples
debater as situações de conflitos jogos da cultura com predomínio de muitas
que possam surgir durante as local e suas ações, favorecendo assim a
práticas. regras. compreensão das regras e
sua valorização como
 Preocupação em cuidar dos  Brincadeiras e organizadora da atividade.
materiais utilizados nas jogos da cultura  Rodas de levantamento de
diferentes práticas. local e suas jogos conhecidos com a
regras. explicitação das regras e
materiais para sua
 Participação em situações de  Brincadeiras e
realização.
brincadeiras envolvendo os jogos da cultura
 Desenvolvimento das
movimentos básicos das lutas em local e suas
atividades mais conhecidas
geral, favorecendo a ampliação regras.
por meio da organização
do repertório motor.
dos próprios alunos.
 Rodas de conversa nas
quais as crianças
manifestem opiniões sobre
as regras dos jogos e os
combinados, expondo a sua
compreensão de como a
atividade aconteceu.
 Vivências em que as
crianças possam opinar
sobre situações concretas
experimentadas durante os
jogos e atividades,
estimulando o debate em
que se definam novos
combinados e se
redimensionem aqueles que
se tornaram ineficientes e
sem significado.

41
 Leitura, pelo professor, de
regras de jogos ou
instruções para construir
brinquedos e materiais
adaptados, favorecendo a
valorização do registro
escrito dos tipos de novos
jogos e brincadeiras como
forma de adquirir
conhecimento.
 Observação: É importante
garantir os jogos de regras
simples e muitas ações
simultâneas dos jogadores
(exemplo: jogos de pegar,
guerra das bolas, pique
bandeira etc.), a fim de se
evitar o tempo de espera
para a participação e a
dificuldade de compreensão
de regras complexas, que
impedem a fluência na
progressão das atividades.
 A característica mais
egocêntrica das crianças
nessa faixa etária demanda
atividades simples e
facilmente compreensíveis.

ESPORTES  Adequação da conduta pessoal  Esportes de marca  Roda de conversa Observação, registro e
 Organizar ao grupo, responsabilizando-se e precisão, regras enfatizando a participação análise de como a
autonomamente pelos resultados obtidos no e combinados. de cada um na atividade criança:
alguns esportes ou trabalho coletivo. realizada, estimulando a fala  procede nas atividades
outras atividades dos alunos sobre como se propostas na coluna
 Disponibilidade para aceitar as  Esportes de marca
corporais simples, perceberam e sobre o anterior (participação
regras e combinados sobre os e precisão, regras

42
compreendendo a esportes, como elementos e combinados. envolvimento do grupo. e cuidado na
função das regras. organizadores da prática.  Proponha uma organização organização dos
com a prática de materiais durante a
 Participação em situações de  Esportes e jogos
brincadeiras e jogos com atividade);
jogos esportivos conhecidos da cultura local
exigência de habilidades  procede nessas
pelos alunos buscando a (indígenas
motoras mais simples para diferentes situações
organização e manutenção do ribeirinha e
as mais complexas, e que cotidianas (aceitação
desenvolvimento da atividade, extrativista).
possibilite aos alunos das regras, valorização
ainda que com alguma mediação
discutirem sobre as das regras na
do professor.
habilidades que podem organização da
 Disponibilidade para comentar e  Esportes e jogos desenvolver ao praticá-las, atividade, verbalização
debater as situações de conflitos da cultura local trabalhando uma atitude de sentimentos e
que possam surgir durante as (indígenas positiva com relação às ideias).
práticas. ribeirinha e diferenças e à possibilidade
extrativista). de aprender e desenvolver-
se continuamente.
 Preocupação em cuidar dos  Esportes e jogos  Promoção de
materiais utilizados nas da cultura local apresentações, estimulando
diferentes práticas. (indígenas a experiência de
ribeirinha e brincadeiras e jogos que
extrativista); fazem parte do contexto
 Promoção dos jogos tradicionais  Esportes e jogos comunitário e regional,
do patrimônio cultural dos povos da cultura local promovendo momentos
indígenas, das comunidades (indígenas positivos de interação aos
ribeirinhas e extrativistas da ribeirinha e alunos.
Amazônia e localidade. extrativista).  Situações de vivência de
jogos com regras simples
com predomínio de muitas
ações, favorecendo assim a
compreensão das regras e
sua valorização como
organizadora da atividade.
 Rodas de levantamento de
jogos conhecidos com a
explicitação das regras e

43
materiais para sua
realização.
 Desenvolvimento das
atividades mais conhecidas
por meio da organização
dos próprios alunos.
 Rodas de conversa nas
quais as crianças
manifestem opiniões sobre
as regras dos jogos e os
combinados, expondo a sua
compreensão de como a
atividade aconteceu.
 Vivências em que as
crianças possam opinar
sobre situações concretas
experimentadas durante os
jogos e atividades,
estimulando o debate em
que se definam novos
combinados e se
redimensionem aqueles que
se tornaram ineficientes e
sem significado.
 Leitura, pelo professor, de
regras de jogos ou
instruções para construir
brinquedos e materiais
adaptados, favorecendo a
valorização do registro
escrito dos tipos de novos
jogos e brincadeiras como
forma de adquirir
conhecimento.
Observação: É importante

44
garantir os jogos de regras
simples e muitas ações
simultâneas dos jogadores
(exemplo: jogos de pegar,
guerra das bolas, pique
bandeira etc.), a fim de se
evitar o tempo de espera para
a participação e a dificuldade
de compreensão de regras
complexas, que impedem a
fluência na progressão das
atividades.
A característica mais
egocêntrica das crianças
nessa faixa etária demanda
atividades simples e
facilmente compreensíveis.
GINASTICA  Planejamento e utilização de  Ginástica geral –  Roda de conversa Observação, registro e
 Organizar estratégias para a execução de elementos enfatizando a participação análise de como a
autonomamente diferentes elementos básicos da básicos: de cada um na atividade criança procede:
alguns jogos, ginástica e da ginástica geral. - andar, correr, realizada, estimulando a fala  nas atividades
brincadeiras saltar. Girar, rolar, das crianças sobre como se propostas na coluna
envolvendo equilibrar, perceberam e sobre o anterior (participação
atividades balançar, trepar. envolvimento do grupo. e cuidado na
corporais da  Situações de vivência de organização dos
ginástica geral  Adequação da conduta pessoal  Ginástica geral - jogos com regras simples materiais durante a
simples, ao grupo, responsabilizando-se elementos com predomínio de muitas atividade);
compreendendo a pelos resultados obtidos no básicos: andar, ações, favorecendo assim a  nessas diferentes
função das regras. trabalho coletivo. correr, saltar. compreensão das regras e situações cotidianas
Girar, rolar, sua valorização como (aceitação das regras,
equilibrar, organizadora da atividade. valorização das regras
balançar, trepar.  Rodas de levantamento de na organização da
jogos conhecidos com a atividade, verbalização
 Disponibilidade para aceitar as  Movimentos explicitação das regras e de sentimentos e
regras e combinados sobre as básicos

45
práticas corporais, como fundamentais da materiais para sua ideias).
elementos organizadores da ginástica com realização.
prática. aparelhos, sem  Desenvolvimento das
aparelhos e em atividades mais conhecidas
aparelhos. por meio da organização
 Ginástica geral e dos próprios alunos.
função das regras.  Rodas de conversa nas
quais as crianças
 Participação em situações de  Movimentos manifestem opiniões sobre
práticas corporais conhecidas, básicos as regras dos jogos e os
buscando a organização e fundamentais da combinados, expondo a sua
manutenção do desenvolvimento ginástica com compreensão de como a
da atividade, ainda que com aparelhos, sem atividade aconteceu.
alguma mediação do professor. aparelhos e em  Vivências em que as
aparelhos. crianças possam opinar
 Ginástica geral e sobre situações concretas
função das regras. experimentadas durante os
jogos e atividades,
 Disponibilidade para comentar e  Movimentos estimulando o debate em
debater as situações de conflitos básicos que se definam novos
que possam surgir durante as fundamentais da combinados e se
práticas. ginástica com redimensionem aqueles que
aparelhos, sem se tornaram ineficientes e
aparelhos e em sem significado.
aparelhos.  Leitura, pelo professor, de
 Ginástica geral e regras de jogos ou
função das regras. instruções para construir
brinquedos e materiais
 Preocupação em cuidar dos  Movimentos
adaptados, favorecendo a
materiais utilizados nas básicos
valorização do registro
diferentes práticas. fundamentais da
escrito dos tipos de novos
ginástica com
jogos e brincadeiras como
apare-lhos, sem
forma de adquirir
aparelhos e em
conhecimento.
aparelhos.
 Observação: É importante

46
 Ginástica geral e
função das regras.

garantir os jogos de regras


simples e muitas ações
simultâneas dos jogadores
(exemplo: jogos de pegar,
guerra das bolas, pique
bandeira etc.), a fim de se
evitar o tempo de espera
para a participação e a
dificuldade de compreensão
DANÇAS  Adequação da conduta pessoal  Tipos de danças  Roda de conversa Observação, registro e
 Organizar ao grupo, responsabilizando-se do contexto enfatizando a participação análise de como a
autonomamente pelos resultados obtidos no comunitário e de cada um na atividade criança procede:
algumas danças, trabalho coletivo. regional; realizada, estimulando a fala  nas atividades
brincadeiras ou das crianças sobre como se propostas na coluna
outras atividades  Disponibilidade para aceitar as  Danças folclóricas perceberam e sobre o anterior (participação
corporais simples, regras e combinados sobre os regionais; envolvimento do grupo. e cuidado na
compreendendo a jogos, brincadeiras e danças,  Danças populares;  Situações de vivência organização dos
função das regras. como elementos organizadores  Danças e suas coreográficas simples com materiais durante a
da prática. regras; predomínio de movimentos atividade);
rítmicos, favorecendo assim  nessas diferentes
 Participação em situações de  Danças folclóricas a compreensão das regras e situações cotidianas
jogos, brincadeiras e movimentos regionais; sua valorização como (aceitação das regras,
expressivos conhecidos buscando  Danças populares; organizadora da atividade. valorização das regras
a organização e manutenção do  Danças e suas  Levantamento de na organização da
desenvolvimento da atividade, regras; movimentos rítmicos atividade, verbalização
ainda que com alguma mediação

47
do professor. conhecidos com a de sentimentos e
explicitação das regras e ideias).
 Disponibilidade para comentar e  Danças folclóricas materiais para sua
debater as situações de conflitos regionais; realização.
que possam surgir durante as  Danças populares;  Desenvolvimento das
práticas.  Danças e suas atividades mais conhecidas
regras; por meio da organização
dos próprios alunos.
 Preocupação em cuidar dos  Danças folclóricas  Rodas de conversa nas
materiais utilizados nas regionais; quais as crianças
diferentes práticas.  Danças populares; manifestem opiniões sobre
 Danças e suas as regras dos jogos e os
regras; combinados, expondo a sua
compreensão de como a
atividade aconteceu.
 Vivências em que as
crianças possam opinar
sobre situações concretas
experimentadas durante os
jogos e atividades,
estimulando o debate em
que se definam novos
combinados e se
redimensionem aqueles que
se tornaram ineficientes e
sem significado.
 Leitura, pelo professor, de
regras nas atividades
rítmicas ou instruções para
utilizar materiais adaptados,
favorecendo a valorização
dos novos ritmos como
forma de adquirir novos
conhecimentos.
 Observação: é importante

48
garantir os jogos de regras
simples e muitas ações
simultâneas dos jogadores
(exemplo: jogos de pegar,
guerra das bolas, pique
bandeira etc.), a fim de se
evitar o tempo de espera
para a participação e a
dificuldade de compreensão

1º ANO – 3° BIMESTRE – EDUCAÇÃO FÍSICA

Formas de
Objetivos Conteúdos Propostas de atividades
avaliação

Capacidades/ O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições Situações de ensino e Situações mais
competências para que os alunos aprendam e desenvolvam as aprendizagem para trabalhar adequadas para avaliar
amplas da disciplina capacidades que são objetivos com os conteúdos

BRINCADEIRAS E  Colaboração na proposição e na  Brincadeiras e  Organização dos Observação, registro e

49
JOGOS produção de alternativas para a jogos da cultura movimentos (Quadro, análise:
 Resolver desafios prática, em outros momentos e local em tabela, cartaz, entre outros)  da evolução dos
corporais espaços, de brincadeiras e jogos momentos e segundo um critério de circuitos e percursos
individualmente e e demais práticas corporais espaços complexidade pode ser por quanto ao grau de
utilizar diferentes tematizadas na escola, alternativos da meio das habilidades desafio;
habilidades produzindo textos (orais, escola; motoras: das mais simples,  das adaptações
motoras em escritos, audiovisuais) para como correr, saltar, rolar, realizadas pelos
circuitos de divulgá-las na escola e na chutar, arremessar, para as alunos para dificultar e
brincadeiras e comunidade. mais complexas, como para facilitar a tarefa;
jogos, tendo como correr e quicar a bola,  do envolvimento do
referência o  Participação em atividades de  Brincadeiras e arremessar ou chutar uma aluno com a tarefa e
esforço pessoal. brincadeiras e jogos e demais jogos e bola a um alvo específico. sua atitude frente às
práticas corporais desafiadoras aprendizagem  Planejamento dificuldades.
com disponibilidade para buscar corporal. interdisciplinar com História
o êxito a partir de tentativas e Geografia, voltadas à
(trabalho com o ‘erro construtivo’ identificação de
no processo de aprendizagem). semelhanças e diferenças
de jogos e brincadeiras de
 Participação em atividades de  A importância das diferentes tempos e lugares.
brincadeiras e jogos do cotidiano Brincadeiras e  Circuitos/percursos
de aprendizagem corporal, em jogos para o bem- elaborados com bancos
que é preciso avaliar o próprio estar físico e suecos, cordas, aros
desempenho para estabelecer mental. bambolês, pneus, etc., que:
metas (com auxílio do professor).  estimulem o
desenvolvimento dos
padrões motores de
estabilização, manipulação
e locomoção;
 mobilizem o jogo simbólico;
- permitam a modificação e
adaptação do nível de
dificuldade.
 Situações de desafios
corporais isolados que
favoreçam avaliar o

50
desempenho e a
evolução:Salto em altura,
salto em extensão, pular
corda, subir em árvore,
arremessar o mais longe,
acertar um alvo etc.

ESPORTES  Participação em atividades  Esportes de marca  Estudo das características Observação, registro e
 Resolver desafios esportivas e demais práticas e precisão em dos movimentos necessários análise:
corporais corporais desafiadoras com circuitos. para execução dos  da evolução dos
individualmente e disponibilidade para buscar o  Esportes de marca elementos comuns aos circuitos e percursos
utilizar diferentes êxito a partir de tentativas e precisão do esportes de marca e quanto ao grau de
habilidades (trabalho com o ‘erro construtivo’ cotidiano. precisão, como as desafio;
motoras em no processo de aprendizagem). habilidades motoras de  das adaptações
circuitos com correr, saltar, lançar e realizadas pelos alunos
 Participação em atividades  Atividades
práticas arremessar, e as para dificultar e para
esportivas do cotidiano de esportivas
esportistas, tendo capacidades físicas facilitar a tarefa;
aprendizagem corporal, em que é realizadas em
como referência o requisitadas durante as  do envolvimento do
preciso avaliar o próprio espaços da
esforço pessoal. práticas, como a força aluno com a tarefa e
desempenho para estabelecer comunidade.
muscular, a potência sua atitude frente às
metas (com auxílio do professor).
muscular e a velocidade. dificuldades.
 Circuitos/percursos
elaborados com bancos
suecos, bolas, colchonetes,
redes, cordas, aros
bambolês, pneus, etc., que:
 estimulem o
desenvolvimento dos
padrões motores de
estabilização, manipulação
e locomoção;
 mobilizem o jogo simbólico;
 permitam a modificação e
adaptação do nível de
dificuldade.

51
 Situações de desafios
corporais isolados que
favoreçam avaliar o
desempenho e a evolução:
salto em altura, salto em
GINÁSTICA  Participação em ações da  Ginástica geral e  Promoção de atividade Observação, registro e
 Resolver desafios ginástica geral, identificando as habilidades envolvendo movimentos de análise:
corporais potencialidades e os limites do motoras; ginástica geral ressaltando  da evolução dos
individualmente e corpo, e respeitando as que aquisição da técnica circuitos e percursos
utilizar diferentes diferenças individuais e de deve ser desenvolvida quanto ao grau de
habilidades desempenho corporal. gradativamente, levando desafio;
motoras em em conta as características  das adaptações
circuitos de  Participação em atividades  Movimentos individuais. realizadas pelos alunos
ginásticas, tendo corporais desafiadoras, básicos  A aprendizagem de para dificultar e para
como referência o envolvendo os movimentos da fundamentais da procedimentos de facilitar a tarefa;
esforço pessoal. ginástica geral com ginástica com segurança pode ser  do envolvimento do
disponibilidade para buscar o aparelhos, sem desenvolvida a partir da aluno com a tarefa e
êxito a partir de tentativas aparelhos e em própria experimentação dos sua atitude frente às
(trabalho com o ‘erro construtivo’ aparelhos; alunos. dificuldades.
no processo de aprendizagem).  Circuitos/percursos
elaborados com bancos
 Participação em atividades de  Movimentos suecos, cordas, aros
ginástica do cotidiano de básicos bambolês, fitas, etc., que:
aprendizagem corporal, em que é fundamentais da - estimulem o
preciso avaliar o próprio ginástica com desenvolvimento dos
desempenho para estabelecer aparelhos, sem padrões motores de
metas (com auxílio do professor). aparelhos e em estabilização, manipulação
aparelhos; e locomoção;
 mobilizem o jogo simbólico;
- permitam a modificação e

52
adaptação do nível de
dificuldade.
 Situações de desafios
corporais isolados que
favoreçam avaliar o
desempenho e a evolução:
Salto em altura, salto em
extensão, Pular corda.
 Confecções de materiais
DANÇAS  Participação em atividades  Vivencias rítmicas  alternativos
Identificação diversificados
e estudo Observação, registro e
 Resolver desafios corporais desafiadoras com e expressivas de através de filmes, análise:
corporais disponibilidade para buscar o acordo com os coreografias, infográficos e  da evolução dos
individualmente e êxito a partir de tentativas diferentes tipos de outros, das capacidades circuitos e percursos
utilizar diferentes (trabalho com o ‘erro construtivo’ danças; físicas exigidas nas danças quanto ao grau de
habilidades no processo de aprendizagem). (agilidade, coordenação, desafio;
motoras em ritmo ou equilíbrio) assim  das adaptações
circuitos como a importância desses realizadas pelos alunos
envolvendo atributos para o dia a dia. para dificultar e para
movimentos  Participação em atividades  Vivencias rítmicas  Em roda de conversa pedir facilitar a tarefa;
simples das propostas em aulas cotidianas de e expressivas de que os alunos  do envolvimento do
danças, tendo aprendizagem rítmica, em que é acordo com os experimentem e aluno com a tarefa e
como referência o preciso avaliar o próprio diferentes tipos de identifiquem quais são as sua atitude frente às
esforço pessoal. desempenho para estabelecer danças; habilidades motoras dificuldades.
metas (ainda que com o auxílio necessárias para a prática
do professor). das danças. Nessa fase, é

53
recomendável situar o foco
na ampliação de
aprendizagens de
movimentos, e não na
execução da técnica da
dança em si.
 Circuitos/percursos
elaborados com bancos
suecos, cordas, aros
bambolês, pneus, etc., que:
 estimulem o
desenvolvimento dos
padrões motores de
estabilização, manipulação
e locomoção;

1º ANO – 4° BIMESTRE – EDUCAÇÃO FÍSICA

Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de

54
avaliação

Capacidades/ O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições Situações de ensino e Situações mais
competências para que os alunos aprendam e desenvolvam as aprendizagem para trabalhar adequadas para avaliar
amplas da disciplina capacidades que são objetivos com os conteúdos

BRINCADEIRAS E  Planejamento da montagem de  Brincadeiras e  Pesquisas sobre as origens Observação, registro e


JOGOS circuitos de brincadeiras e jogos jogos da cultura dessas práticas: como esses análise:
 Criar e recriar considerando os riscos e local em circuitos. jogos chegaram até eles e a  da evolução dos
circuitos de possibilidades de acidentes. sua importância para a circuitos e percursos
brincadeiras e preservação da cultura, quanto ao grau de
jogos tendo como  Produção de circuitos de  Brincadeiras e como brincadeiras que segurança da
referência o brincadeiras e jogos jogos da cultura imitam ações dos adultos, atividade;
conhecimento de considerando as possibilidades local em circuitos. por exemplo, brincar de  das adaptações
suas possibilidades individuais e as possibilidades cozinhar ou brincar de dirigir realizadas pela criança
e limitações, assim dos colegas. carrinhos. para dificultar e para
como as dos seus  Circuitos/percursos facilitar a tarefa,
colegas. elaborados com diferentes ajustando ao grupo;
materiais que:  do envolvimento da
 estimulem a prática de criança com a tarefa e
avaliar os riscos e agir sua atitude na
preventivamente; montagem, na prática
 permitam à criança de transformação e na
manifestar suas dificuldades desmontagem do
e escutar as dificuldades circuito.
dos colegas, favorecendo o 
diálogo e as decisões
coletivas;
 incentivem a criança a
planejar a disposição, a
organização e reorganização
dos materiais;
 solicitem que a criança atue
na montagem e
desmontagem das

55
atividades.
 Observação1: É importante
o professor atuar
preventivamente,
antecipando os riscos da
atividade e, nestas
situações, participar das
decisões de montagem,
opinando e ampliando as
condições de segurança.
 Observação 2: É importante
que o professor desenvolva
junto aos alunos as
habilidades de reconhecer e
respeitar as diferenças de
desempenho dos colegas,
possibilitando a exploração
de dois importantes
aspectos relacionados ao
movimento:
 Habilidades motoras: são
todos os movimentos que
aprendemos, e que são
incorporados e podem ser
utilizados em tarefas cada
vez mais específicas como:
correr, saltar, equilibrar,
rolar, arremessar, receber,
chutar, rebater e quicar.
 Capacidades físicas: são
características que nossos
movimentos apresentam e
que podem ser aprimorados,
como a força muscular, o
equilíbrio e a velocidade.

56
ESPORTES  Planejamento da montagem de  Esportes de marca  Circuitos/percursos Observação, registro e
Criar e recriar circuitos de práticas esportivas e precisão em elaborados com diferentes análise:
circuitos de práticas considerando os riscos e circuitos. materiais que:  da evolução dos
esportivas tendo possibilidades de acidentes.  Esportes de marca - estimulem a prática de circuitos e percursos
como referência o e precisão avaliar os riscos e agir quanto ao grau de
conhecimento de considerando preventivamente; segurança da
suas possibilidades e riscos e acidentes. - permitam à criança atividade;
limitações, assim manifestar suas dificuldades  das adaptações
como as dos seus e escutar as dificuldades realizadas pela criança
colegas. dos colegas, favorecendo o para dificultar e para
 Produção de circuitos de práticas  Esportes de marca diálogo e as decisões facilitar a tarefa,
esportivas considerando as e precisão em coletivas; ajustando ao grupo;
possibilidades individuais e as circuitos; - incentivem a criança a  do envolvimento da
possibilidades dos colegas. planejar a disposição, a criança com a tarefa e
 Esportes de marca sua atitude na
e precisão organização e reorganização
dos materiais; montagem, na prática
considerando de transformação e na
riscos e acidentes. - solicitem que a criança
atue na montagem e desmontagem do
desmontagem das circuito.
atividades.
 Observação:É importante o
professor atuar
preventivamente,
antecipando os riscos da
atividade e, nestas
situações, participar das
decisões de montagem,
opinando e ampliando as
condições de segurança.
GINÁSTICA  Planejamento da montagem de  Ginástica geral -  Circuitos/percursos Observação, registro e
Criar e recriar circuitos envolvendo diversas elementos elaborados com diferentes análise:
modalidades de ginástica, básicos: andar, materiais que:  da evolução dos
circuitos da
envolvendo as múltiplas correr, saltar.  estimulem a prática de circuitos e percursos
ginástica geral linguagens corporais, Girar, rolar, avaliar os riscos e agir quanto ao grau de

57
tendo como considerando os riscos e equilibrar, preventivamente; segurança da
referência o possibilidades de acidentes. balançar, trepar;  permitam à criança atividade;
conhecimento de  Movimentos manifestar suas dificuldades  das adaptações
suas possibilidades básicos e escutar as dificuldades realizadas pela criança
fundamentais da dos colegas, favorecendo o para dificultar e para
e limitações, assim
ginástica com diálogo e as decisões facilitar a tarefa,
como as dos seus aparelhos, sem coletivas; ajustando ao grupo;
colegas. aparelhos e em  incentivem a criança a  do envolvimento da
aparelhos; planejar a disposição, a criança com a tarefa e
 Ginástica geral organização e reorganização sua atitude na
em circuitos dos materiais; montagem, na prática
individuais e  solicitem que a criança atue de transformação e na
coletivos; na montagem e desmontagem do
desmontagem das circuito.
 Produção de circuitos de  Ginástica geral - atividades.
ginástica, considerando as elementos  Observação: é importante o
possibilidades individuais e as básicos: andar, professor atuar
possibilidades dos colegas. correr, saltar. preventivamente,
Girar, rolar, antecipando os riscos da
equilibrar, atividade e, nestas
balançar, trepar; situações, participar das
 Movimentos decisões de montagem,
básicos opinando e ampliando as
fundamentais da condições de segurança.
ginástica com  Pesquisa para relacionar as
aparelhos, sem habilidades motoras e as
aparelhos e em capacidades físicas
aparelhos; presentes nos elementos
 Ginástica geral básicos da ginástica e da
em circuitos ginástica geral, e as práticas
individuais e corporais que fazem parte
coletivos; da cultura local, como: nas
danças regionais, jogos e
brincadeiras, esportes ou
situações do dia a dia dos

58
alunos.

DANÇAS  Identificação dos elementos  Danças folclóricas  Atividade em grupo, Observação, registro e
 Criar e recriar constitutivos (ritmo, espaço, regionais; propondo situações de análise:
circuitos de gestos) das danças do contexto aprendizagens nas quais os  da evolução dos
movimentos comunitário e regional, alunos utilizem os circuitos e percursos
expressivos dos valorizando e respeitando as movimentos da dança para quanto ao grau de
elementos da manifestações de diferentes conhecer-se, relacionar-se segurança da
dança tendo como culturas. com os outros e explorar os atividade;
referência o espaços.  das adaptações
conhecimento de  Planejamento da montagem de  Danças do  Descrição dos alunos sobre realizadas pela criança
suas possibilidades circuitos com movimentos contexto as danças que praticam e para dificultar e para
e limitações, assim expressivos, envolvendo os comunitário; observam outros praticando facilitar a tarefa,
como as dos seus elementos constitutivos da dança no seu dia a dia. ajustando ao grupo;
colegas. e considerando os riscos e  Circuitos/percursos  do envolvimento da
possibilidades de acidentes. elaborados com diferentes criança com a tarefa e
 Produção de circuitos com  Circuitos com materiais que: sua atitude na
elementos constitutivos das elementos da  estimulem a prática de montagem, na prática
danças considerando as dança; avaliar os riscos e agir de transformação e na
possibilidades individuais e as preventivamente; desmontagem do
possibilidades dos colegas.  permitam o aluno circuito.
manifestar suas dificuldades
e escutar as dificuldades
dos colegas, favorecendo o
diálogo e as decisões
coletivas;
 incentivem o aluno a
planejar a disposição, a
organização e reorganização
dos materiais;
 solicitem que o aluno atue
na montagem e
desmontagem das
atividades.

59
 Observação: é importante o
professor atuar
preventivamente,
antecipando os riscos da
atividade e, nestas
situações, participar das
decisões de montagem,
opinando e ampliando as
condições de segurança.

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60
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ZABALA, A. Aprática educativa: como ensinar. Porto Alegre: ArtMed, 1998.

62
COMPONENTE CURRICULAR:
ENSINO RELIGIOSO
ESCOLA:

PROFESSOR:

CARGA HORÁRIA BIMESTRAL: 10h/a

CARGA HORÁRIA ANUAL: 40h/

1º ANO – 1° BIMESTRE – ENSINO RELIGIOSO

Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

63
Capacidades / O que é preciso ensinar explicitamente ou Situações de ensino e Situações mais adequadas
competências criar condições para que os alunos aprendizagem para trabalhar com para avaliar
amplas da aprendam e desenvolvam as capacidades os conteúdos
disciplina que são objetivos

 Conhecer os  Conhecimento de  Conceito de  Conversas informais, com Observação, registro e análise:


aspectos diferentes religiões no religião: sua questões centralizadoras: O que  Dos conhecimentos que o
estruturantes das contexto de suas amplitude você entende por religião? Quais aluno já possui sobre religião
diferentes relações, identificando relacional, religiões você conhece? Quais e as formas pelas quais elas
tradições/movim peculiaridades, a fim sua religiões existem no bairro onde se apresentam nos diversos
entos religiosos e de estabelecer mútuo diversidade, você mora? O que significa contextos.
filosofias de vida, respeito. suas manifestação religiosa? Qual a  De como o aluno procede
a partir de peculiaridade religião em sua casa? Como é durante as questões
pressupostos s e mútuo não ter religião? centralizadoras ou
científicos, respeito.  A partir de questões geradoras, geradoras.
filosóficos, propor o levantamento da  De como os alunos
estéticos e quantidade de religiões organizam as informações
éticos. presentes na sala de aula. Cada em tabelas e gráficos.
um poderá falar um pouco sobre  Confrontação entre ideias
sua religião. Sugestão: Você tem prévias do aluno e o registro
ideia de quantas pessoas de de seus conhecimentos e
diferentes religiões convivem no opiniões ao longo do estudo.
seu dia a dia? Aqui na sala de  Registros das atividades
aula, todos frequentam a mesma investigativas, individual ou
igreja? De qual religião você em grupo, sobre como
participa? ocorrem as relações
 Obs.: Fazendo uso de conceitos interpessoais
do componente curricular de
matemática organizar esses
dados em uma tabela.
 No quadro negro, com auxílio da
turma, transformar essas
informações em um gráfico, e

64
apresentar para a turma.
 Levantamento de alguns
questionamentos com os alunos:
 O fato de vocês pertencerem a
religiões diferentes os torna
diferentes dos demais?
 É possível amar o seu próximo se
este tiver uma religião, time de
futebol, cor de pele,
pensamentos diferentes do seu?
 Você acha normal agir de forma
desrespeitosa com as pessoas
que não fazem parte do seu
convívio religioso?
 O que você acha estranho na
religião do outro? O que você já
ouviu de estranho sobre
religiões? E sobre quem não tem
nenhuma religião?
 Estudo de textos que permitam o
conhecimento de como ocorrem
as relações interpessoais, nos
diversos contextos religiosos:
crenças, costumes, regras de
convivência, etc.
 Durante as leituras e estudos
realizados pensar sobre o que
torna diferentes as religiões:
música, culto, roupas,
alimentos/bebidas, divindades,
lugares de culto ou considerados
sagrados, doutrina etc. Obs.:
Ensinar que a pessoa é sempre
mais importante do que a religião
dela. Por isso devemos respeitar

65
as pessoas. Assim vamos
aprender a respeitar aquilo no
que elas acreditam, mesmo que
seja muito diferente.
 Criação de um glossário com
expressões que fazem parte do
convívio religioso, por exemplo,
os significados de: “diversidade”,
“intolerância”, “manifestação”,
“desconstruir”, “transcendente”.
E também sobre nomes de
divindades usados nas diferentes
religiões.
 Entrevista com um líder religioso
ou ateu de sua comunidade para
conhecer alguns ensinamentos
éticos que fazem parte das
regras de convivência da igreja
ou do grupo que se denomina
como tal, para identificação de
similaridades ou diferenças
quanto a filosofia de vida.
 Trabalho de grupo pelo qual, com
suas próprias palavras, as
crianças explicarão o modo de
crer das religiões. Podem
começar por sua própria e mais
outra que escolher. Um dos
alunos poderá representar os
sem religião.

66
1º ANO – 2° BIMESTRE – ENSINO RELIGIOSO

Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / O que é preciso ensinar explicitamente ou Situações de ensino e Situações mais adequadas
competências criar condições para que os alunos aprendizagem para trabalhar com para avaliar
amplas da aprendam e desenvolvam as capacidades os conteúdos
disciplina que são objetivos

 Compreender,  Identificação e  Conceito  Observação das diferenças Algumas propostas:


valorizar e acolhimento de relacional de presentes nos seres humanos,  Observação, registro e
respeitar as semelhanças e “eu”, “outro” buscando compreender a análise:
manifestações diferenças entre o eu, e “nós”, em importância de se valorizar e  Dos conhecimentos que o
religiosas e o outro e o nós. suas respeitar o outro, bem como as aluno já possui sobre a
filosofias de vida, semelhanças possibilidades de colaboração temática em estudo.

67
suas experiências e diferenças. provenientes das diferenças:  De como o aluno procede,
e saberes, em  Ver o outro como ele é; enquanto realiza as
diferentes  Conhecer sua história; atividades de estudo.
tempos, espaços  Ouvir o que ele tem a nos dizer;  Dos conhecimentos
e territórios.  Colocar-se no lugar dele, para adquiridos a partir das
entender como ele pensa; atividades realizadas.
 Ser solidário, ou seja, colocar-se  Envolvimento nas atividades
à disposição do outro; de pesquisas (coleta, registro
 Compartilhar o que somos, o que e apresentação) e de
temos, o que pensamos, etc. construção (painel,
 Comparação entre as próprias exposição, rotinas).
características físicas com as dos  Participação nas entrevistas,
outros colegas da turma, no resgate e registro de boas
reconhecendo semelhanças e lembranças, histórias e
diferenças entre os pares. crenças.
 Utilização de estratégias que
incentivem o respeito pelas
ideias e sentimentos
demonstrados pelo outro durante
as brincadeiras, atividades de
sala de aula, etc., de modo que
sejam desenvolvidas atitudes de
cuidado e solidariedade.
 Realização de conversas, a partir
de questionamentos, tais como:
 Se somos todos diferentes, por
que as leis dizem que somos
iguais?
 As pessoas podem fazer o que
elas quiserem? Relembrar
conceitos de certo e errado,
rudimentos de ética.
 De que forma poderemos nos
prejudicar, se desrespeitarmos as
diferenças?

68
 Somos assim tão diferentes?
Falar da importância de
aceitarmos as diferenças
 Uns dos outros.
 Por que nos assustam as
diferenças: rico/pobre;
branco/negro; homem/mulher?
 O que é a solidariedade?
 Discussão sobre raça, gênero,
aceitação/não aceitação. Explicar
que o preconceito começa
quando não aceitamos as
diferenças.

 Reconhecer e  Reconhecimento de  Sentidos e  Proposição de atividades Propostas que permitam


cuidar de si, do que o próprio nome e o significados diversificadas, utilizando o nome verificar como o aluno:
outro, da das demais pessoas o do próprio próprio, tais como: produção de  Percebe o próprio nome e a
coletividade e da identificam e os nome, crachás com o nome das sua importância para a
natureza, diferenciam. individual e crianças, utilização do crachá formação da própria
enquanto coletivament durante a chamada, que pode ser identidade.
expressão de e. feita de maneira diferente a cada  Relaciona a escrita do

69
valor da vida.  Identificação e  Sentidos e dia, dentre outras. próprio nome com o dos
acolhimento de significados  Estabelecimento de relações colegas, diferenciando-os.
sentimentos, dos saberes, entre o nome que os identifica e  Percebe as relações entre o
lembranças, memórias memórias e as características subjetivas e nome que o identifica e o
e saberes de cada um. sentimentos, físicas do indivíduo: atividades de diferencia das outras
individual e descrição ou comparações, pessoas.
coletivament significado do próprio nome,  Participação dos alunos
e. relação entre nome e durante as atividades
personalidade, respeito ao outro realizadas:
em relação ao nome e à  Produções textuais.
identidade.  Atividades lúdicas.
 Realização de atividades lúdicas  Pesquisas.
com as crianças, de modo que  Comparações.
percebam que o nome próprio os  Construção de agenda,
identifica e os diferencia dos planilhas, tabelas, murais.
demais, tais como: músicas para  Descrições, etc.
conhecer o nome, canções, Algumas propostas:
cantigas de roda... Ex: Gente tem  Observação, registro e
sobrenome (Toquinho – ver análise:
também “Aquarela”, “O  Dos conhecimentos que o
Caderno”, "A casa"), “A canoa aluno já possui sobre a
virou"... etc. temática em estudo.
 Pesquisa com familiares para  De como o aluno procede,
identificar o motivo da escolha do enquanto realiza as
nome de cada um. Nomes dos atividades de estudo.
avós (maternos/paternos) e  Dos conhecimentos
demais familiares, vizinhos, adquiridos a partir das
discussão do apelido atividades realizadas.
(carinhoso/ofensivo), rudimentos  Envolvimento nas atividades
sobre bullyng, nomes ofensivos, de pesquisas (coleta, registro
xingamentos. e apresentação) e de
 Leitura e interpretação de textos, construção (painel,
tais como poesias, cantigas de exposição, rotinas).
roda, textos informativos, etc.  Participação nas entrevistas,
Sugestão: Através do texto "O no resgate e registro de boas
nome da gente", de Pedro lembranças, histórias e

70
1º ANO – 3° BIMESTRE – ENSINO RELIGIOSO

Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação


Capacidades / O que é preciso ensinar explicitamente Situações de ensino e Situações mais adequadas
competências ou criar condições para que os alunos aprendizagem para trabalhar com para avaliar
amplas da aprendam e desenvolvam as capacidades os conteúdos
disciplina que são objetivos
 Conviver com a  Reconhecimento da  Conceitos  Atividades de conversação sobre Algumas propostas:
diversidade de amizade e da relacionais de o que é amizade, oportunizando  Observação, registro e
crenças, fraternidade, como amizade, a vivência de valores como análise sobre:
pensamentos, forma de manifestação fraternidade, amizade, respeito, união e afeto.  A experiência de proteger
convicções, da afetividade e do respeito e Sugestão: cada aluno receberá um amigo.
modos de ser e respeito mútuo e acolhimento um balão cheio com o nome de  As atividades de
viver. acolhimento das de um colega. Ele deve cuidar e reconhecimento, criação,
diversidades. diversidades. proteger o balão durante todo o debates e murais.
dia. No dia seguinte, deverá  Conversas onde tenham que
trazê-lo de volta à escola e expor seu ponto de vista
contar sua experiência. Nessa sobre algo importante.
ocasião, os mesmos devem
estourar o balão e ver o nome do
colega que estavam protegendo.
Falar sobre suas características
(qualidades e defeitos). Devem
ainda elaborar um cartão para o
colega que protegeu. Nele deve
estar escrito por que quer tê-lo
como amigo.
 Proposição de atividades de
reconhecimento com músicas e
fotografias (jogos, brincadeiras,
tais como: esconde-esconde,
amarelinha, se o mestre mandou,
pula corda, etc.). Ex.:
Brincadeira de roda: “Eu fui à

71
Bahia comprar um chapéu, da cor
da lua, da cor do céu. Não é para
mim, não é para ninguém, é para
o amigo que quero bem” –
Escolher um amigo e entregar o
chapéu. Contar histórias que
tenham a “amizade” como tema
principal.
 Obs.: Após a realização das
atividades, conversar sobre o
comportamento dos alunos
durante a execução das mesmas,
mostrando a importância de
cultivar e cuidar das amizades. É
importante que o professor
observe como os alunos se
relacionam durante as
brincadeiras, como exemplo: se
incluem todos os amigos, se
brigam, se dividem.
 Criação de murais sobre o tema.
Sugestão: criação de um mural,
com o título “Amigos para toda
hora”, que contenha a imagem
de cada membro da turma. A
sugestão é que cada aluno faça o
seu próprio autorretrato com o
nome para que os colegas
possam identificar de quem se
trata. Assim cada aluno escolhe
um autorretrato cola no mural e
explica porque considera a
pessoa escolhida um amigo.
 Proposição de um debate a partir
dos seguintes questionamentos:

72
(pensar em outras questões)
 Quem nós consideramos inimigo?
Por quê? É difícil amar o inimigo?
 Como as religiões tratam a
amizade?
 Conversar sobre a necessidade
de esforço para amar o diferente,
porque amar o igual é mais
“fácil”.

73
 Observação de  Comportame  Criação de situações onde os Algumas propostas:
aspectos marcantes do nto ético, alunos possam fazer descrições  Observação, registro e
comportamento de individual e dos colegas, ressaltando seu análise sobre:
seus colegas, através coletivo, comportamento nos vários  A participação dos alunos
de descrições que não assim como espaços de convivência. Refletir nas atividades de descrição.
sejam só físicas, nos objetivo e sobre situações quando nos  O comportamento durante a
variados espaços de subjetivo, nos aborrecemos, entristecemos, análise de situações
convivência. variados ficamos muito chateados. problemas.
espaços de  Sugestão: Realização da
convivência. dinâmica ESCOLHA DOS BICHOS.
A partir da dinâmica, propor que
os alunos reconheçam
características pessoais que se
assemelham com à dos bichos
trabalhados na dramatização. O
que simbolizam os bichos? Imitar,
num teatrinho, aprendendo como
podem ser amigos.
 Análise de situações problemas
que trabalhem com os diversos
tipos de comportamentos.
Analisar o comportamento alheio.
Como vemos na sociedade
comportamentos violentos?
Necessidade de aprender a se
controlar: em casa, na escola, no
trânsito, no futebol etc.

 Reconhecimento e  Estudo  Levantamento de conhecimentos  Propostas que permitam


respeito às objetivo e prévios. Sugestão de atividade verificar como o aluno:
características físicas e subjetivo dos prática: O professor  Reconhece as características
subjetivas de cada um. conceitos de disponibilizará numa caixa de físicas e subjetivas de cada

74
respeito ao presentes o nome de todos os um.
outro, em sua alunos da turma. Ao ritmo de  Percebe como o
potencialidad uma música ela deverá percorrer comportamento das pessoas
e, diferenças as mãos dos alunos que estarão interfere no ambiente.
e limitações. organizados em círculo. Ao sinal  Participa das atividades de
do professor a caixa deve parar e produção, seja ela oral ou
o aluno falará 2 características escrita.
físicas e 1subjetiva do aluno
sorteado. A brincadeira se
encerra à medida que todos os
alunos tenham participado. Caso
a caixa pare em alguém que
participou o próximo aluno
deverá realizar a tarefa.
 Sistematização das
características físicas e
subjetivas que foram citadas.
Conversar com o grupo se estas
características contribuem para
um ambiente agradável e de
respeito entre os colegas de
classe.
 Criação de livros, seja de poesias,
histórias, etc. que tratem sobre o
tema amizade. Sugestão: Monte
com os alunos o livro da
amizade. Cada aluno irá escrever
uma poesia com o tema “Sou
feliz porque tenho amigos”. Após
as devidas correções elaborar um
único material com todas as
produções. Se for possível faça
uma cópia para cada aluno e
planeje o dia de autógrafos.

75
1º ANO – 4° BIMESTRE – ENSINO RELIGIOSO

Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / O que é preciso ensinar explicitamente ou Situações de ensino e Situações mais adequadas
competências criar condições para que os alunos aprendizagem para trabalhar com para avaliar
amplas da aprendam e desenvolvam as capacidades os conteúdos
disciplina que são objetivos

 Analisar as  Identificação das  O ser  Projeção de imagens para que os Algumas propostas:
relações entre as diferentes formas humano, no alunos identifiquem se Observação, registro e análise
tradições pelas quais as pessoas contexto representam sentimentos, ideias, sobre:
religiosas e os manifestam social, em memórias, gostos ou crenças.  O envolvimento e
campos da sentimentos, ideias, suas Cada aluno receberá uma criatividade nas atividades
cultura, da memórias, gostos e manifestaçõe plaquinha, que será utilizada de representação, através
política, da crenças em diferentes s de ideias, para demonstrar sua percepção das artes.
economia, da espaços. gostos, sobre o que representa cada  A participação na entrevista
saúde, da sentimentos imagem e para justificar suas e na construção de materiais
ciência, da e crenças. escolhas. para divulgação dos
tecnologia e do  Realização de um cardápio de resultados.
meio ambiente. atividades, para identificação de  Participação nas atividades
diferentes formas de retratar de observação, identificação,
lembranças, memórias, práticas criação, representação e
de espiritualidade e crenças que debates.
fazem parte do convívio social
dos alunos.
 Observação e análise de imagens
de reuniões religiosas, lugares de
culto, símbolos utilizados.

76
Sugestão: Pode-se usar um
pequeno baú, com símbolos de
variadas religiões, de modo que
possam ser retirados, tocados e
identificados, para que
compreendam seus significados.
 Representação de sentimentos,
ideias, memórias, gostos e
crenças, através das artes,
demonstrando, por exemplo
como, por meio da música e das
roupas, as diferentes culturas,
crenças e religiões se
apresentam.
 Criação de poesias sobre temas
relevantes (saúde, educação,
família, etc.).
 Audição de cânticos diferentes de
cada religião e busca ativa pelo
seu significado, com membros
das tradições religiosas ou
familiares, com o intuito de
aprender a valorizar as
diferenças, respeitando o modo
de pensar de cada uma delas.
 Proposição de situações em que
os alunos possam entrevistar os
colegas e descobrir suas
preferências, a respeito de temas
como cinema, alimentação,
música, lugares, programas de
TV e personalidades, produzindo
gráficos, tabelas, murais,
panfletos, para divulgar os
resultados:

77
 Dentro Da própria sala;
 Comparando às salas do mesmo
ano;
 Com alunos do ano
anterior/posterior;
 Com outras escolas.

 Debater,  Valorização da  Amplitude do  Criação de oportunidades para a Outras propostas:


problematizar e diversidade de formas conceito de representação da origem da vida,  Avaliação da participação e
posicionar-se de vida. vida e através de desenhos elaborados disposição do aluno nas
frente aos valorização pelos próprios alunos. Dinâmica diferentes atividades
discursos e das diversas com uma venda nos olhos. realizadas.
práticas de formas de Retirar de uma caixa objetos e  Acompanhamento da
intolerância, sua imaginar uma história aprendizagem das diferentes
discriminação e preservação. relacionada, que envolva linguagens ou formas de
violência de personagem vivo, animal ou representação trabalhadas:
cunho religioso, pessoa. desenhos, dinâmicas,
de modo a  Realização de pesquisas sobre a construção coletiva de
assegurar os diversidade de formas de vida. textos, reflexões, etc.
direitos humanos  Atividades de reflexão sobre o
no constante sentido da vida e sua
exercício da importância. Pensar nos seres
cidadania e da vivos e sua preservação, a
cultura de paz. pessoa, o animal e os vegetais.
Seres macroscópicos e
microscópicos.
 Realização de uma dinâmica
denominada VIAGEM
IMAGINÁRIA, onde ao som de
uma música suave, se ouvem os
barulhos da natureza e o
professor, com voz pausada e
tranquila, faz a leitura de um
texto (que pode ser de própria
autoria ou pesquisado) para que

78
os alunos, deitados ao chão ou
inclinadas na carteira, imaginem
o que estão ouvindo. Após este
momento, os alunos e
professores deverão relacionar a
vida, a natureza e seus
elementos (ar, água, fogo, terra)
com o conceito de sagrado,
exemplificando com situações do
dia a dia.
 Construção coletiva de textos.
Sugestão para o tema do texto:
Eu escolhi a vida, pelos quais os
alunos abordarão por que
escolheram a vida e quais seus
anseios para o futuro. Lembrar
história de animaizinhos de
estimação, os cuidados com eles
e a preservação da vida. Falar
sobre morte.
 Atividades de reflexão sobre
problemas sociais que trabalham
contra a vida: falta de
preservação do meio ambiente,
caça predatória de animais,
ameaça à vida no meio social.

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80
81
COMPONENETE
CURRICULAR: GEOGRAFIA

ESCOLA:

PROFESSOR:

CARGA HORÁRIA BIMESTRAL: 20h/a

CARGA HORÁRIA ANUAL: 80h/

82
1º ANO – 1° BIMESTRE – GEOGRAFIA

OBJETIVOS CONTEÚDOS PROPOSTAS DE ATIVIDADES FORMAS DE AVALIAÇÃO

Capacidades / O que é preciso ensinar explicitamente ou Situações de ensino e Situações mais adequadas para
competências criar condições para que os alunos aprendizagem para trabalhar com avaliar
amplas da aprendam e desenvolvam as capacidades os conteúdos
disciplina que são objetivos

 Discutir e  Discussão e elaboração  Convívio em  Exibição de vídeo sobre Observação, registro e análise:
elaborar, de acordos coletivos diferentes convivência.  de como a criança trabalha a
coletivamente, para regular os lugares.  Rodas de conversa sobre assuntos sua relação com o outro e
regras de comportamentos nos relacionados à convivência. participa das atividades
convívio em diversos espaços (sala  Situações de apreciação de propostas;
diferentes de aula, banheiro, imagens (placas de trânsito,  sobre o conhecimento já
espaços (sala pátio...) como: não banheiro, sala etc.) para debate e construído pela criança sobre
de aula, escola jogar lixo no chão, não elaboração de acordo coletivos convivência;
etc.). empurrar os colegas, para regular os comportamentos  de como procede nas
guardar o material nos diversos espaços do ambiente situações propostas na
depois de usá-los, escolar. coluna anterior.
levantar a mão para  Situações de produção de placas
falar, respeitar os de atenção.
colegas e os  Apresentação coletiva de
professores etc. produções feitas pelas crianças.

 Conhecimento e  Regras e
elaboração de placas acordos
de atenção (lixo, coletivos.
banheiros, apagar a
luz, não jogue lixo no
chão, proibido pisar na
grama, proibido fumar,
dar a descarga no
banheiro, lavar as

83
mãos,..)

 Participação em  Linguagem
situação de conversa simbólica
sobre assuntos para regular
relacionados à o
convivência (em casa, comportame
na escola, no bairro, na nto em
rua ...) sociedade.

 Perceber-se no  Elaboração e utilização  Pontos de  Situações de brincadeira para Observação, registro e análise.
espaço e de mapas simples para referência. exercitar os termos: ao lado,  de como a criança trabalha a
identificar sua localizar elementos do  Mapas para perto, longe, entre, dentro e fora. sua relação com os objetos
posição em local de vivência, localizar  Situações de identificação do do entorno;
relação aos considerando elementos do próprio corpo, trabalhando com  se ela sabe utilizar essas
objetos do referenciais espaciais local de autorretrato e desenho do próprio referências;
entorno, (frente e atrás, vivência. corpo.  de como participa das
identificando o esquerda e direita, em  Rodas de conversa sobre as situações propostas na
que está à sua cima e embaixo, dentro localizações na própria escola e coluna anterior.
frente ou atrás, e fora) e tendo o corpo exploração do conhecimento
perto ou longe, como referência. sobre outras localizações
assim como importantes no cotidiano.
noções de  Disposição de  O corpo  Situações de comparação de
lateralidade. diferentes objetos, em como ponto posição geográfica entre
relação ao próprio de localizações da escola, da rua, da
corpo. referência. moradia, dos locais de lazer.
 Situações de desenho com
posicionamento de objetos (da
 Disponibilidade para  O corpo sala de aula, da moradia, da rua).
participar de atividades como ponto  Situações em que as crianças
cooperativas em jogos de possam compartilhar impressões
que requeiram o referência. e sentimentos sobre perto e
exercício de longe, envolvendo fatos ocorridos
posicionamento (viagem, férias, passeio, visita a
espacial. parentes).

84
 Participação em  Frente, atrás,  Situações em que as crianças
situações de perto, longe possam utilizar um croqui para
brincadeiras que e chegar a alguma localidade do
coloquem em jogo a lateralidade. cotidiano, por exemplo,
localização em relação representar a escola, a partir dos
a objetos do entorno, elementos mais usados, como o
as noções de frente, portão de entrada, a sala de aula,
atrás, perto, longe e o pátio, o estacionamento, a
lateralidade. cozinha e os banheiros.
 Apresentação coletiva de
 Participação em  O espaço produções feitas pelas crianças
situações de conversa vivido e sobre as localidades conhecidas e
sobre o espaço vivido e percebido. desconhecidas, que gostariam de
percebido. conhecer (por exemplo, a
localização de um parque ou um
 Participação em  Localização. local de diversão, escolas ou
situações de conversa referências do seu bairro ou
sobre assuntos cidade).
relacionados a
vivências cotidianas
sobre a localização em
relação a objetos e
espaços.

 Disponibilidade para  Localização.


conhecer seu próprio
espaço vivido.

1º ANO – 2° BIMESTRE – GEOGRAFIA

OBJETIVOS CONTEÚDOS PROPOSTAS DE ATIVIDADES FORMAS DE AVALIAÇÃO

Capacidades / O que é preciso ensinar explicitamente ou Situações de ensino e Situações mais adequadas para
competências criar condições para que os alunos aprendizagem para trabalhar com avaliar

85
amplas da aprendam e desenvolvam as capacidades os conteúdos
disciplina que são objetivos

 Identificar  Participação em  Localização.  Situações coletivas de Observação, registro e análise:


objetos conversas sobre identificação e observação de  sobre como a criança
presentes no objetos usados em sala objetos usados em jogos e representa objetos por
cotidiano em de aula, nas rotinas da brincadeiras, e participação na desenho e participa das
relação a escola, nos jogos e produção de representação atividades propostas;
tamanho, forma brincadeiras, quanto à gráfica de objetos.  a respeito do conhecimento
e cor, o que forma, tamanho e cor,  Desenho de observação, já construído pela criança
permite o para produzir desenhos utilizando diferentes recursos de sobre símbolos no seu
desenvolviment em diferentes posições. legenda. cotidiano;
o da noção de  Situações de utilização de  de como procede nas
proporção e de  Identificação dos  Símbolos e linguagem simbólica para situações propostas na
legenda. objetos e as cores como representar objetos (sala de aula, coluna anterior.
possibilidades de legenda. moradia, rua, espaços da escola,
representar fatos por espaços livres no bairro, entre
desenho, utilizando outros).
cores, texturas e  Situações de observação de
sombreamento, entre desenhos de formas, feitos por
outros. artistas que trabalham com a
representação de objetos,
 Desenho de  Linguagem analisando os recursos da cor, dos
observação de objetos simbólica. traçados e das formas.
dispostos numa área,  Situações de pesquisa e
utilizando símbolos e organização de informações sobre
cores como legenda o uso cotidiano de linguagem
(quadra da escola, simbólica, tais como sinalizações
quintais, floresta, áreas de trânsito, em materiais
rurais, por exemplo). impressos, em atividades do
cotidiano (como parques,
 Interesse e empenho  Linguagem
restaurantes etc.).
em identificar objetos e simbólica.
sua representação em
diferentes materiais
(‘folders’ [folhetos],

86
livros, mapas etc.).

 Observar,  Identificação de pontos  Pontos de  Situações de percurso do Observação, registro e análise:


identificar e de referência em seu referência. cotidiano das crianças e desenho  sobre como a criança se
localizar pontos deslocamento de observação de referenciais utiliza dos referenciais
de referência cotidiano. espaciais. espaciais e como os
(praça, padaria,  Situações de conversa sobre o representa no desenho (ver
parque, escola,  Criação de mapas  Mapas significado simbólico e afetivo dos as considerações a seguir);
casa), a mentais e desenhos, mentais de referenciais espaciais do cotidiano  de como procede nas
partirda com base em itinerários. da criança. situações propostas na
elaboração de itinerários, contos  Rodas de conversa sobre os coluna anterior;
mapas mentais literários, histórias caminhos (pessoal, da escola, da
e desenhos inventadas e família etc.) para perceber que
para brincadeiras. existem diferentes referenciais
reconhecer as para os mesmos caminhos.
diferentes  Participação em leitura  Mapas  Situações de desenho de memória
distâncias entre de contos literários, mentais de e desenho de observação, com
os lugares. identificando itinerários. comparação de diferentes
personagens e seus produções.
percursos, nos cenários  Situação de leitura de diferentes
onde ocorre a história. narrativas (Livros literários, lendas
etc.) para construção de mapas
 Participação em  Referências
mentais e desenhos que
situações de espaciais e
expressem relação espacial e
brincadeiras, com uso distâncias.
apresentem elementos que
das referências  Pontos de
permitam localizar o espaço.
espaciais e distâncias. referência.
 Situações de jogos que trabalham
 Disponibilidade para  Referências noções espaciais (como quebra-
participar de atividades espaciais e cabeça) e brincadeiras em grupo
de percurso, utilizando distâncias. que favoreçam o pensar sobre a
pontos de referência.  Pontos de parte e o todo, do mais simples ao
referência. mais complexo.
 Exposição de desenhos em mural.
 Produção de desenhos  Referências  Situações para estimativa de
e demais materiais espaciais e distâncias.

87
gráficos sobre distâncias.
percursos e trajetos.  Pontos de
referência.

 Conversa sobre  Referências


referenciais espaciais, espaciais e
trocando informações. distâncias.
 Pontos de
referência.

1º ANO – 3° BIMESTRE – GEOGRAFIA

OBJETIVOS CONTEÚDOS PROPOSTAS DE ATIVIDADES FORMAS DE AVALIAÇÃO

Capacidades / O que é preciso ensinar explicitamente ou Situações de ensino e Situações mais adequadas para
competências criar condições para que os alunos aprendizagem para trabalhar com avaliar
amplas da aprendam e desenvolvam as capacidades os conteúdos
disciplina que são objetivos

 Reconhecer as  Identificação e relato  Espaços  Situações de conversa sobre os Observação, registro e análise:
características dos espaços públicos públicos no serviços de luz, água, esgoto,  dos conhecimentos prévios
e os usos dos no bairro e as bairro. limpeza urbana, telefonia ou da criança sobre os serviços
espaços tipologias de usos outros similares em seu cotidiano. públicos de que dispõem e
públicos (praças, parques,  Situações de pesquisa orientada pelos quais pagam em sua
urbanos e escolas ...). por roteiros e hipóteses sobre os comunidade;
rurais – festas, prestadores de serviços, tais como  da apropriação de repertório
manifestações  Utilização de recursos  A água, luz, telefonia, limpeza oral adequado para expor
de pesquisa com importância

88
populares, trabalho de campo das áreas pública, entre outros. assuntos relativos ao que
parques, áreas sobre as necessidades verdes nos  Situação de entrevistas com está sendo estudado;
protegidas, de áreas verdes no bairros. moradores da comunidade sobre a  da capacidade de uso de
praças, dentre bairro. qualidade destes serviços e uma recursos de pesquisa.
outros. comparação do passado com o  utilização de fontes indicadas
 Análise de  Transformaç presente. e outras descobertas
transformações ão do espaço  Situações de pesquisa sobre a autonomamente, organização
recentes em seu bairro. vivido. história de alguns serviços dos materiais pesquisados,
públicos como a água, a limpeza relatórios de pesquisa etc.;
 Identificação, distinção  Situação de pública.  sobre a participação
(semelhanças e convívio em  Situação de identificação das colaborativa com os colegas
diferenças) e diferentes regras de convívio para os e o professor em momentos
comparação dos lugares. diferentes lugares: escola, praças de estudo, na sala de aula, na
espaços públicos tanto etc., além do cuidado que se deve biblioteca e em trabalho de
para lazer quanto para ter com os espaços públicos e de campo;
outras manifestações. uso coletivo. É possível, ainda,  sobre a realização das tarefas
explicitar os espaços a serem de casa sobre os assuntos
 Identificação das  Formas de
relatados/comparados no entorno estudados e pesquisados em
diferentes formas de produção do
da escola ou a partir das relações horário doméstico de estudo.
produção do espaço: o espaço
de vizinhança no bairro.
urbano e o rural. urbano e
 Situações de leitura de imagens
rural.
de diferentes momentos da
 Construção de registros  Formas de história do bairro e/ou sua cidade
escritos, a partir de produção do para identificar transformações.
entrevistas com espaço  Realização de trabalho de campo
moradores de áreas urbano e na cidade para observar, indagar
rurais e/ou urbanas. rural. e confrontar hipóteses levantadas,
coletivamente, sobre a
 Disponibilidade para  Formas de organização econômica e cultural
participar de atividades produção do da cidade.
cooperativas em espaço  Realização de entrevistas a
trabalho de campo. urbano e convidados que visitem a escola
rural. para falar sobre sua atividade
profissional (como chegou a ser.
 Informações sobre o  Modo de

89
modo de vida das vida. …).
pessoas, no espaço  Situações de construção de
urbano e rural. gráficos e tabelas sobre dados
sociais, culturais e econômicos do
 Conversa sobre  Modo de município.
assuntos relacionados vida.  Trabalho orientado com fontes
a vivências cotidianas. textuais como livros, revistas,
enciclopédias sobre os assuntos
 Pesquisa e análise de  Circulação de estudados.
dados sobre a pessoas e  Exercício de uso orientado da
mobilidade das pessoas mercadorias internet para obter e tratar a
e mercadorias no no espaço informação sobre os assuntos que
espaço urbano e rural, urbano e estão sendo estudados.
com ajuda do rural.
professor.

 Identificar  Identificação de jogos  O modo de  Participação em situações de Observação, registro e análise:


semelhanças e coletivos e brincadeiras vida. jogos e brincadeiras que auxiliam  de como a criança trabalha a
diferenças individuais. a criança na aprendizagem da sua relação com o outro e
entre jogos e lateralidade e espacialidade. participa das atividades
brincadeiras de  Observação e  Os jogos e  Roda de conversa sobre jogos e propostas;
diferentes identificação de brincadeiras brincadeiras de diferentes épocas  se ela sabe utilizar essas
épocas e semelhanças e em e lugares. brincadeiras e jogos;
lugares. diferenças entre jogos diferentes  Situação de comparação de  de como participa das
e brincadeiras de lugares. diferentes jogos e brincadeiras. situações propostas na
diferentes épocas e  Situações coletivas de coluna anterior.
lugares. identificação e observação de
objetos usados em jogos e
 Comparação dos  Os jogos e brincadeiras, e participação na
diferentes jogos e brincadeiras produção de representação
brincadeiras (material em gráfica de objetos.
utilizado, nível diferentes
tecnológico, cantigas lugares.
de roda ...).

 Produção de jogos e  Os jogos e

90
brincadeiras. brincadeiras
em
diferentes
lugares.

1º ANO – 4° BIMESTRE – GEOGRAFIA

OBJETIVOS CONTEÚDOS PROPOSTAS DE ATIVIDADES FORMAS DE AVALIAÇÃO

Capacidades / O que é preciso ensinar explicitamente ou Situações de ensino e Situações mais adequadas para
competências criar condições para que os alunos aprendizagem para trabalhar com avaliar
amplas da aprendam e desenvolvam as capacidades os conteúdos
disciplina que são objetivos

 Descrever e  Identificação e  Profissões e  Situações de observação de Observação, registro e análise:


comparar descrição de atividade atividades fotografias e imagens para  de como a criança identifica a
atividades de de trabalho existente laborais, identificar, reconhecer, sua relação com o mundo do
trabalho e na escola (limpeza, relacionando- apresentar, listar e distinguir as trabalho e participa das
diferentes tipos secretaria, as aos diferentes formas de moradia e os atividades propostas;
de moradia ou cozinheiras ...) no lugares. diversos objetos do uso  se ela sabe utilizar a
objetos de uso entorno da escola, no doméstico. observação, a pesquisa e
cotidiano bairro e na área rural.  Situações de pesquisa e roda de conversa, etc.;
(brinquedos, organização de informações sobre  de como participa das
roupas,  Descrição e  Tipos de que materiais são utilizados na situações propostas na
mobiliários), comparação de moradias e construção das diferentes coluna anterior.
considerando diferentes formas de materiais moradias e os diferentes objetos.
técnicas e moradia e os diversos utilizados em  Roda de conversa sobre o direito à
materiais objetos de uso suas moradia digna para todos os
utilizados em doméstico, levando em construções. cidadãos.
sua produção. conta quais materiais e  Situações de apresentação das
as tecnologias (ou características de diferentes
técnicas) usadas em

91
sua produção. profissões e atividades laborais,
relacionando-as aos lugares onde
 Participação em  A moradia são realizados os diversos tipos de
situação de conversa como uma trabalhos.
sobre o direito a necessidade  Situações de conversa sobre as
moradia digna de todos e direitos de diferenças entre trabalhos, a
os cidadãos. todos. partir do vivido e conhecido pelo
aluno.

 Reconhecer as  Observação e descrição  Fenômenos  Situações de observação de Observação, registro e análise:


mudanças que dos fenômenos naturais que fotografias e imagens para  da participação da criança na
ocorrem no naturais que se se repetem, identificar, reconhecer, formulação de novas
tempo repetem, como os dias, como os apresentar, listar e distinguir as hipóteses e sugestões sobre
meteorológico, meses e anos, em dias, meses diferentes formas de moradia e os o tempo meteorológico e a
durante o dia e diferentes escalas e anos. diversos objetos do uso observação empírica do
à noite, espaciais e temporais, doméstico. tempo;
descrevendo comparando a sua  Situações de pesquisa e  de como a criança registra
em textos realidade com outras. organização de informações sobre seus dados e sua produção
informativos as que materiais são utilizados, na escrita de estudos do tempo;
características construção das diferentes  do caderno de registro
e mudanças  Participação nas rodas  Noções de moradias e os diferentes objetos. individual, verificando e
que ocorreram de conversa sobre as tempo e  Roda de conversa sobre o direito à incentivando a crescente
nas nuvens (se noções de tempo e clima. moradia digna para todos os aquisição de detalhes nos
choveu, se clima, explicando suas cidadãos. registros e organização de
nublado etc.), interpretações sobre  Situações de apresentação das etapas do registro de dados
as alterações estas duas noções. características de diferentes sobre o tempo.
na profissões e atividades laborais,  Outras propostas:
temperatura,  Observação e descrição  Tempo e relacionando-as aos lugares onde apresentação de situação
umidade, do tempo, registro e clima nos são realizados os diversos tipos de problema que envolva a
ventos, análise de dados, nos lugares de trabalhos. análise do tempo
associando à lugares de vivência. vivência.  Situações de conversa sobre as meteorológico em que a
mudança de diferenças entre trabalhos, a criança possa elaborar
 Descrição de  Tempo e
vestuário e partir do vivido e conhecido pelo interpretações sobre a
elementos marcantes clima nos
hábitos aluno. dinâmica do tempo
no entorno da escola e lugares de
 Situações de observação e
casa (árvores, vivência.

92
alimentares. edificações ...) e como registro diário das condições meteorológico.
se comportam em dias atmosféricas perceptíveis
de sol, chuva e vento. sensorialmente (olhar o céu;
analisar temperatura: frio, quente;
 Análise de imagem de  Tempo e umidade: chuva, garoa, ar seco
satélite meteorológico clima nos etc.).
e a leitura lugares de  Situação de leitura e troca de
meteorológica do vivência. ideias sobre as manchetes de
tempo. jornal que tratam do tempo
meteorológico e do clima,
 Percepção dos ritmos  O tempo e as destacando a ideia principal da
do tempo no cotidiano consequênci notícia.
e formulação de as para o  Realização de leitura de
hipóteses sobre as ambiente informações explícitas sobre o
consequências para o urbano e/ou tempo meteorológico, a partir da
ambiente urbano e/ou rural. previsão do tempo trazida pelo
rural. jornal, observando e lendo
gráficos e mapas do tempo.
 Leitura e produção de  O tempo e as
 Realização de comparações entre
textos informativos consequênci
a notícia diária sobre o tempo
sobre o tempo. as para o
meteorológico no noticiário de TV.
ambiente
 Orientação para que as crianças
urbano e/ou
assistam a noticiários televisivos
rural.
para se atualizarem em relação às
 Analise e descrição das  Influência da notícias sobre o tempo e o clima.
mudanças de variação de  Produzir manchetes sobre o
vestuários e hábitos temperatura tempo meteorológico em sua
alimentares em sua no modo de cidade ou região, levando em
comunidade ao longo viver em sua conta o gênero jornal, os
do ano decorrente da comunidade. propósitos, o destinatário e o
variação de contexto de circulação previsto.
temperatura e umidade  Situação de análise e descrição
do ambiente. dos diferentes tipos de roupas

93
 Observação e análise  Previsão do para diferentes climas, as
da previsão do tempo tempo. atividades distintas que são
na televisão e realizadas em diferentes tempos e
apresentação de uma lugares etc. (associar mudanças
exposição organizada de vestuário e hábitos alimentares
de dados sobre a em sua comunidade à variação de
previsão meteorológica temperatura) ao longo do ano.
do tempo.  Situação de reflexão sobre
questões ambientais a partir de
problemas locais observáveis nos
locais de vivência, como, por
exemplo, a rua que se enche de
água quando chove ou o cheiro do
lixo que chega na escola quando
venta. Outra possibilidade é
contemplar agendas
locais/regionais, como o uso e
ocupação do solo, ou
urbanas/rurais, como reconhecer
a transformação da paisagem pela
ação humana.

94
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ACRE. Secretaria de Estado de Educação. Série Cadernos de orientação curricular: Orientações curriculares para o Ciclo
Inicial do Ensino fundamental Volumes 1, Rio Branco, AC. SEE, 2009.
ACRE. Secretaria de Estado de Educação. Série Cadernos de orientação curricular: Orientações Curriculares para o
Ensino Fundamental – Caderno 1 – Geografia, Rio Branco, AC. SEE, 2010a.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular – Educação é base. Brasília. 2017.
CALLAI, Helena Copetti e AZAMBUJA,Leonardo Dirceu de. A licenciatura de Geografia e a articulação com a Educação Básica,
In CASTROGIOVANNI, Antonio Carlos [et al]. Geografia em sala de aula: práticas e reflexões 2.ed. Porto Alegre: Editora da
Universidade/UFRGS/AGB, Sessão Porto Alegre1999, p. 187 a 193.
OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de. Integrar para entregar: políticas públicas e Amazônia. Campinas: Papirus, 1988.
PONTUSCHKA, Nidi;, PAGANELLI, Tomoko; CACETE, NuriaHanglei. Para Ensinar e Aprender Geografia. 1ª ed. São Paulo:
Cortez, 2007

95
COMPONENTE
ESCOLA:
CURRICULAR: HISTÓRIA
PROFESSOR:

CARGA HORÁRIA BIMESTRAL: 20h/a

CARGA HORÁRIA ANUAL: 80h/a

96
1º ANO – 1° BIMESTRE - HISTÓRIA

Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / O que é preciso ensinar explicitamente ou Situações de ensino e Situações mais adequadas
competências criar condições para que os alunos aprendam aprendizagem para trabalhar com para avaliar
amplas da e desenvolvam as capacidades que são os conteúdos
disciplina objetivos

 Identificar e  Identificação e  As fases da vida e  Situações cotidianas em que as Algumas propostas:


relacionar organização dos a ideia de crianças tenham que fazer  Pesquisa dos
lugares e aspectos do seu temporalidade(pas leitura, registro e uso constante conhecimentos prévios das
tempos vividos crescimento, por meio sado, presente, de datas, medidas de tempo crianças sobre noções de
na vida do registro das futuro). cronológico, sequências tempo.
cotidiana (na lembranças temporais e relações entre o  Confronto dos
família, escola, particulares, de tempo cronológico e os conhecimentos prévios das
ruas, parques, lembranças dos acontecimentos do cotidiano, crianças e suas hipóteses
bairro...) com membros de sua ocorridos nos diferentes espaços iniciais, com o registro de
rotinas, família e/ou de sua na família, escola, ruas, parques seus conhecimentos e
medições e comunidade. e outros. opiniões ao longo do ano, a
marcadores de  Situações em que as crianças respeito da organização do
tempo  Construção de  As fases da vida e participem de atividades do tempo.
cronológico relações entre a ideia de cotidiano fazendo uso de  Observação, registro e
para aprender acontecimentos de temporalidade(pas calendários para desenvolverem análise de como a criança
noções de rotina e tempo sado, presente, os conceitos de horas, dias, procede nas atividades
tempo vivido cronológico. futuro). semanas, meses, anos. propostas na coluna
no presente.  Troca de informações a respeito anterior.
 Relato de vivências  A escola e a do vivido no presente, com um
cotidianas e as de diversidade do ou mais interlocutores, com
outras pessoas, no grupo social colegas de classe, colegas da
presente. envolvido. vizinhança, membros da família.

97
 Participação em  A escola e a  Rodas de conversa que
situações em que é diversidade do envolvam temas cotidianos (e
preciso ouvir e relatar grupo social suas relações com medidas de
acontecimentos envolvido. tempo cronológico) finais de
vividos individual e semana, passeios, brincadeiras,
coletivamente, costumes individuais e
distinguindo-os na familiares...
ordem temporal.  Apresentação de pequenas
exposições sobre o cotidiano,
 Participação na  A escola e a que envolvam debates e
organização coletiva diversidade do propostas de organização, a
de relatos no tempo. grupo social partir de critérios de tempo.
envolvido.

1º ANO – 2° BIMESTRE – HISTÓRIA

Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / O que é preciso ensinar explicitamente ou Situações de ensino e Situações mais adequadas
competências criar condições para que os alunos aprendam aprendizagem para trabalhar com para avaliar
amplas da e desenvolvam as capacidades que são os conteúdos
disciplina objetivos

 Identificar e  Uso frequente em sala  As medidas de  Troca de informações a respeito Algumas propostas:
registrar de aula, de medidas tempo do vivido e de temas estudados,  Pesquisa dos conhecimentos
acontecimento de tempo cronológico cronológico. com um ou mais interlocutores, prévios das crianças sobre
s diferentes e – horas, dias, (horas, dias, com colegas de classe e com noções do presente,
cotidianos da semanas, meses, semanas, meses e adultos. passado e futuro.
sala de aula e anos. anos)  Rodas de conversa que  Confronto dos
suas  envolvam temas cotidianos, com conhecimentos prévios das
sequências debates a respeito das crianças e suas hipóteses
temporais,  Participação em  As diferentes permanências nas rotinas e iniciais, com o registro de
distinguindo conversa sobre formas de mudanças na vida cotidiana da seus conhecimentos e
assuntos relacionados organização da

98
aqueles às próprias vivências família e da sala de aula, nas formas de opiniões, ao longo do ano, a
pertencentes cotidianas e às de comunidade: os organização familiar e da cultura respeito da organização do
ao presente, outras pessoas, no vínculos pessoais local, assim como em eventos tempo.
passado e presente e no e as relações de especiais – feriados, visitas a  Observação, registro e
futuro. passado. amizade. museus e exposições, estudos análise de como a criança
do meio, passeios, festas e procede nas atividades
 Participação em  As diferentes outros eventos escolares e da propostas na coluna
situações em que é formas de comunidade... anterior.
preciso ouvir e relatar: organização da  Situações em que as crianças
acontecimentos família e da distingam vivências coletivas e
vividos comunidade: os individuais, a ficção da
individualmente e vínculos pessoais realidade, organizem produções
coletivamente; temas e as relações de coletivas (textos, desenhos,
históricos estudados amizade. tabelas...), organizem
(distinguindo-os na acontecimentos históricos no
ordem temporal). tempo (colhidos por meio de
levantamento de costumes ou
 Escuta de narrativas  Tempo cronológico tema estudado).
históricas, distinguindo (presente, passado  Apresentação de pequenas
presente, passado e e futuro) exposições a partir de relatos
futuro. orais, elaboração de murais,
registros fotográficos sobre
 Participação na  Tempo cronológico
temas vividos e do cotidiano,
organização coletiva (presente, passado
envolvendo a identificação das
de relatos no tempo, e futuro).
permanências e das mudanças
contendo
no tempo.
acontecimentos
vividos e estudados.

 Apresentação de  Tempo cronológico


pequenas exposições (presente, passado
sobre temas e futuro).
estudados em História,
com ajuda do
professor.

99
Interesse e empenho Tempo cronológico
em organizar (presente, passado
informações no tempo. e futuro).

 Perceber  Identificação e A escola e a  Situações em que as crianças Algumas propostas:


permanências apresentação de diversidade do identifiquem as diferenças entre  Pesquisa dos conhecimentos
e mudanças pequenas exposições grupo social os variados ambientes de prévios das crianças sobre
nas atividades das diferenças entre envolvido;(casa, vivência como reconhecer e as permanências e
e hábitos, os variados ambientes escola, igreja, distinguir o que é casa, escola, mudanças nos
envolvendo em que vive praça, rua e etc.) igreja, praça, rua etc. acontecimentos vividos e
rotinas diárias, (doméstico, escolar e  Comparar suas características estudados.
semanais, da comunidade), físicas, englobar, perceber e  Confronto dos
mensais e reconhecendo as diferenciar tamanhos, conhecimentos prévios das
anuais (na especificidades dos arquitetura, mobiliário, pessoas crianças e suas hipóteses
casa, na hábitos e das regras que frequentam e a relação que iniciais, com o registro de
escola, lazer...) que os regem. tem ou não com elas etc. seus conhecimentos e
 Identificar diferenças e opiniões, ao longo do ano, a
 Participação e  A vida em família: reconhecer especificidades, são respeito da organização do
identificação das diferentes fundamentais para desenvolver tempo.
mudanças e configurações e a capacidade de análise com  Observação, registro e
permanências, com o vínculos. base em fatos. análise de como a criança
passar do tempo, na  Situações que o aluno perceba procede nas atividades
vida cotidiana da sala que nem todas as famílias são propostas na coluna anterior
de aula, nas formas de iguais à dele, que aponte no que
organização familiar e elas se assemelham e
da cultura local. diferenciam e que, por fim,
reconheça que,
 Participação em  A vida em família: independentemente das
situações em que é diferentes diferenças, o vínculo familiar
preciso ouvir e relatar configurações e permanece.
acontecimentos vínculos.  Troca de informações a respeito
vividos dos acontecimentos vividos,
individualmente e com um ou mais interlocutores,
coletivamente, com colegas de classe e com
debatendo adultos, com a organização
permanências e

100
mudanças nos desses acontecimentos no
acontecimentos tempo, e com debate sobre suas
vividos. permanências e mudanças.
 Rodas de conversa que
envolvam temas cotidianos, com
debates a respeito das
permanências nas rotinas e
mudanças com eventos
especiais – feriados, visitas a
museus e exposições, estudos
do meio, passeios, festas e
outros eventos escolares e da
comunidade...
 Apresentação de pequenas
exposições sobre temas vividos
e do cotidiano, envolvendo a
identificação das permanências
e das mudanças no tempo.

101
1º ANO – 3° BIMESTRE – HISTÓRIA

Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / O que é preciso ensinar explicitamente ou Situações de ensino e Situações mais adequadas
competências criar condições para que os alunos aprendam aprendizagem para trabalhar com para avaliar
amplas da e desenvolvam as capacidades que são os conteúdos
disciplina objetivos

 Conhecer e  Identificação de  As diferentes  Situações em que a criança se Algumas propostas:


identificar aspectos do seu formas de identifique como filho, irmão,  Pesquisa dos conhecimentos
histórias de crescimento, por meio organização da primo, neto na família; aluno, prévios das crianças sobre
diferentes do registro, família e da colega na escola; criança na aqueles que narram os
sujeitos relacionados às comunidade: os comunidade. acontecimentos, realizam as
(pessoas, próprias vivências vínculos pessoais  Troca de informações a respeito ações e participam dos
famílias, cotidianas e às de e as relações de dos acontecimentos vividos, eventos, envolvendo seu
grupos...) outras pessoas, no amizade; com um ou mais interlocutores, cotidiano, ou temas
envolvidos nos presente e no com colegas de classe e com históricos estudados...
diferentes tipos passado, bem como a adultos, com a preocupação de  Confronto dos
de relação entre as suas identificar aquele que narra os conhecimentos prévios das
acontecimento histórias e as histórias acontecimentos e aqueles crianças e suas hipóteses
s cotidianos, e de sua família e de sua personagens envolvidos nas iniciais com o registro de
distinguir os comunidade. ações – indivíduos e grupos; seus conhecimentos e
papéis e  Situações de ouvir histórias ou opiniões, ao longo do ano, a
responsabilidad  Participação de A escola, sua relatos envolvendo: respeito da organização do
es relacionados situações em que seja representação  Biografias e autobiografias; tempo.
à família, possível descrever e espacial, sua  Diários;  Observação, registro e
escola e distinguir os diferentes história e seu  História de famílias, de grupos análise de como a criança
comunidade. papéis e papel na sociais e culturais...; procede nas atividades
responsabilidades comunidade;  Temas históricos, distinguindo propostas na coluna
relacionados à família, os sujeitos históricos que anterior.
à escola e à

102
comunidade. atuaram nos acontecimentos.
 Rodas de conversa de temas
 Conhecimento das O papel cotidianos, distinguindo os
histórias que são de desempenhado acontecimentos envolvendo
sua convivência (da dos diferentes pessoas individualmente e/ou
família, da escola), sujeitos em grupos ou toda uma
identificando o papel diferentes espaços coletividade.
desempenhado por (família e escola);  Rodas de conversa a partir de
diferentes sujeitos em temas do cotidiano e temas
diferentes espaços. históricos, do presente ou do
passado, que envolvam também
debates a respeito da
participação específica dos
sujeitos históricos (individuais e
coletivos) no desenrolar dos
acontecimentos.
 Organização coletiva de tabelas,
distinguindo características e
ações de sujeitos históricos dos
temas estudados.
 Análise coletiva de imagens e
identificação de personagens
retratados em cenas cotidianas,
artísticas e históricas.

 Identificar e  Participação em  A vida em casa, na  Situações que o aluno reconheça Algumas propostas:
valorizar conversa sobre as escola e formas de as semelhanças – o que exige  Pesquisa dos conhecimentos
diferentes vivências sociais e representação maior atenção, pois aquilo que prévios das crianças sobre
formas de culturais comuns nos social e espacial: se assemelha tende a passar as convivências coletivas
convívios grupos dos quais os jogos e despercebido à observação. (sociais e culturais), que
sociais, pertence, identificando brincadeiras como  Situações que o aluno reconheça conhecem a partir de
compartilhados as semelhanças e forma de interação que existe uma diferença entre relatos e suas ideias a
nas diferenças dos jogos, social e espacial. o que se comemora na escola e respeito de mudanças e
brincadeiras, brincadeiras e o que se festeja na família ou na permanências com o tempo
jogos e festas costumes entre seus comunidade. de algumas delas.

103
no presente e membros de  Participação em eventos sociais  Confronto dos
em diferentes convivência. e culturais na escola, na família conhecimentos prévios das
tempos, e na comunidade, com crianças e suas hipóteses
reconhecendo  Apresentação de  Significado das conversas a respeito das iniciais, com o registro de
mudanças e pequenas exposições comemorações e vivências compartilhadas entre seus conhecimentos e
permanências sobre eventos sociais festas escolares, os participantes. opiniões, ao longo do ano, a
nesses hábitos e culturais, vividos na familiar ou da  Promoção de eventos sociais e respeito da organização do
culturais, e escola, reconhecendo comunidade. culturais como brincadeiras, tempo.
registrando o significado das jogos e festas, com conversas  Observação, registro e
suas relações comemorações e de valorização e respeito dessas análise de como a criança
com grupos, festas escolares, vivências compartilhadas, o que procede nas atividades
elementos diferenciando-as das é comum e diferente entre elas. propostas na coluna
culturais e datas festivas  Situações de ouvir histórias ou anterior.
marcadores de comemoradas no relatos, envolvendo a história de
tempo. âmbito familiar ou da brincadeiras, jogos e festas, da
comunidade, com cultura das crianças e de outras
ajuda do professor. culturas, distinguindo as que
pertencem ao presente das do
 Interesse e empenho  Significado das passado, e identificando as
em identificar no comemorações e relações que essas atividades
calendário da festas escolares, estabelecem com grupos
comunidade os familiar ou da sociais.
eventos sociais e comunidade.  Apresentação de pequenas
culturais e de exposições sobre eventos
organizar essas sociais e culturais, vividos na
vivências coletivas por escola, na família e na
meio do uso de comunidade.
marcadores de tempo.  Organização coletiva e registro
(em textos, imagens e linha do
tempo) de costumes
relacionados às brincadeiras,
jogos e festas de diferentes
povos, culturas e épocas, que
foram estudados.
 Organização coletiva de painéis

104
com a apresentação dos eventos
sociais e culturais da escola e da
comunidade.

1º ANO – 4° BIMESTRE – HISTÓRIA

Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / O que é preciso ensinar explicitamente ou Situações de ensino e aprendizagem Situações mais adequadas
competências criar condições para que os alunos aprendam para trabalhar com os conteúdos para avaliar
amplas da e desenvolvam as capacidades que são
disciplina objetivos

 Identificar  Participação em  Jogos e  Identificação e coleta de dados de Algumas propostas:


características conversa sobre objetos brincadeiras das objetos usados em jogos e  Pesquisa dos

105
de diferentes usados em jogos e culturas locais, brincadeiras pertencentes à cultura conhecimentos prévios
objetos brincadeiras, indígenas e local e às culturas indígenas e das crianças sobre os
envolvidos em pertencentes à cultura africanas no Brasil africanas no Brasil e pertencentes objetos envolvidos em
jogos e local, e às culturas em diferentes a diferentes tempos, identificando jogos e brincadeiras
brincadeiras, indígenas e africanas tempos e suas suas características materiais, quem os produziu, como
pertencentes à no Brasil, e características como foram feitos e por quem, seu foram feitos, com quais
cultura local, às pertencentes a materiais. uso, e suas mudanças e materiais, usados por
culturas diferentes tempos, permanências com o tempo. quem, pertencentes a
indígenas e identificando suas  Preenchimento de tabelas com as qual época, a qual
africanas no características características dos objetos cultura.
Brasil, no materiais, como foram observados, comparando-os a  Confronto dos
presente e em feitos e por quem, seu diferentes tempos, procurando conhecimentos prévios
diferentes uso, e suas mudanças sintetizar mudanças e das crianças e suas
tempos, e permanências com o permanências nos jogos e hipóteses iniciais, com o
reconhecendo tempo. brincadeiras. registro de seus
mudanças e  Situações de ouvir histórias ou conhecimentos e opiniões
permanências  Participação em  Jogos e relatos, envolvendo a história de ao longo do ano a
em seus situações coletivas de brincadeiras das brincadeiras e de jogos, da cultura respeito da organização
elementos comparação entre culturas locais, das crianças e de outras culturas, do tempo.
culturais. jogos e brincadeiras indígenas e distinguindo os objetos a eles  Observação, registro e
do presente e do africanas no Brasil relacionados, se pertencem ao análise de como a criança
passado, identificando em diferentes presente [ou] das do passado, e procede nas atividades
suas mudanças e tempos e suas identificando as relações que eles propostas na coluna
permanências. características estabelecem com grupos sociais e anterior.
materiais. culturais.
 Organização e apresentação de
 Interesse e empenho  Comparação entre pequenas exposições com os
em identificar os jogos e objetos usados em jogos e
objetos, os jogos e as brincadeiras do brincadeiras, de diferentes tempos
brincadeiras no tempo presente e do e culturas, com cartões com
e no calendário da passado, suas legendas apresentando-os para os
comunidade. mudanças e visitantes.
permanências.

106
1. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ACRE. Secretaria de Estado de Educação. Série Cadernos de orientação curricular: Orientações curriculares para o Ciclo
Inicial do Ensino fundamental Volumes 1, Rio Branco, AC. SEE, 2009. (1º ao 5º Ano)
BITTENCOURT, Circe. (org.). O saber histórico na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1998.
BITTENCOURT, Circe. (org.).Ensino de História: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2004.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal: Centro
Gráfico, 1988.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular – Educação é base. Brasília. 2017.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: História (1ª a 4ª série).
CUNHA, Maria Isabel da.O Bom Professor e Sua Prática. 2 ed. Campinas, SP, Papirus Editora, 1992, p. 32.

107
COMPONENTE CURRICULAR:
PORTUGUÊS
ESCOLA:

PROFESSOR:

CARGA HORÁRIA BIMESTRAL: 50h/a

CARGA HORÁRIA ANUAL: 200h/

108
1º ANO– 1° BIMESTRE – PORTUGUÊS

Objetivos Conteúdos

Capacidades / competências amplas O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os alunos aprendam e
da disciplina desenvolvam as capacidades que são objetivos

ORALIDADE
 Comunicar-se através da fala,  Participar de diálogos em que é preciso relatar  Relato de acontecimentos.
empenhando-se em ouvir com acontecimentos, expressando-se com clareza,
atenção e em adequar à linguagem preocupando-se em ser compreendido pelo interlocutor,
a diferentes situações utilizando tom de voz audível, boa articulação e ritmo
comunicativas do cotidiano. adequado.
Adquirir habilidades para conversar
em grupo, expressar sentimentos,  Escuta com atenção de falas de professores e colegas,  Escuta atenta
ideias e opiniões. Relatar formulando perguntas pertinentes ao tema e solicitando
acontecimentos, expor o que sabe esclarecimentos sempre que necessário.
sobre os temas estudados e
recontar histórias conhecidas,  Reconhecimento das características da conversação  Características da conversação
recuperando características da espontânea presencial, respeitando os turnos de fala, espontânea presencial.
linguagem do texto recontado. selecionando e utilizando, durante a conversação,
formas de tratamento adequadas, de acordo com a
situação e a posição do interlocutor.

 Atribuição do significado a aspectos não linguísticos  Aspectos não linguísticos


(paralinguísticos) observados na fala. Exemplo: direção (paralinguísticos) no ato da fala.
do olhar, risos, gestos, movimentos da cabeça (de
concordância ou discordância), expressão corporal, tom
de voz.

109
Propostas de atividades
Situações de ensino e aprendizagem para trabalhar com os conteúdos
 Situações de comunicação com um ou mais interlocutores, com colegas de classe e com adultos.
 Rodas de conversa que envolvam temas cotidianos, como por exemplo: finais de semana, passeios, brincadeiras preferidas, relação com
irmãos, ida à casa de parentes, histórias prediletas;
 Rodas de conversa onde as crianças tenham que manifestar opiniões a respeito de um livro, um filme, um acontecimento veiculado pela
mídia, iniciando com pequenos seminários que podem ou não estar inseridos em atividades sequenciadas que requeiram uma escuta
atenta, envolvendo gêneros como a exposição oral.
 Situações em que as crianças possam compartilhar sentimentos, a respeito de fatos ocorridos na escola, na família ou no bairro.
Promovendo o estudo de diferentes tipos de conversação, em diferentes situações comunicativas, sabendo organizar a sua fala no gênero
indicado, considerando as características do contexto no qual está sendo produzida, se organizar em diferentes turnos e quantos forem os
interlocutores; que a efetividade da compreensão mútua dependa da escuta efetiva do outro como balizador da organização da próxima
fala; que as escolhas dos recursos textuais e paratextuais precisem ser adequadas às intenções de significação e ao contexto da situação
de comunicação.
 Atividades de apresentações teatrais, expressões corporais associadas à fala, com o objetivo de determinar seu papel na construção dos
sentidos dos textos orais, possibilitando que a classe emita opiniões sobre a qualidade das apresentações. Além de sugestões e/ou soluções
para aprimorá-la. Possibilidade de atividades interdisciplinar com Arte.
 Situações em que as crianças precisem compartilhar ideias para: resolver problemas do cotidiano, apresentar algo que está sendo
produzido na sala de aula, definir o destino de produções orais e/ou escritas para resolver um conflito entre outros.

Formas de avaliação
Situações mais adequadas para avaliar
 Observação e registro de como a criança procede nas atividades propostas na coluna anterior.
 Análise do registro das anotações sobre como a criança produz textos oralmente em diferentes situações cotidianas, comparando-as para
verificar a evolução.

Objetivos Conteúdos

Capacidades / competências amplas O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os alunos aprendam e

110
da disciplina desenvolvam as capacidades que são objetivos

LEITURA  Adequação da modalidade de leitura ao propósito do  Modalidade de leitura.


 Interagir com materiais texto.
diversificados de leitura,
experimentando modos de ler que  Adequação da modalidade de leitura aos diferentes  Modalidade de leitura e diferentes
combinem – em diferentes níveis, propósitos. Exemplo: ler por fruição, ler para propósitos.
conforme os conhecimentos que aprender algo, ler para aprender uma receita, outros.
tenha – estratégias de
decodificação, seleção,  Exploração e reconhecimento de como se organizam  Diferentes portadores textuais.
antecipação, inferência e os diferentes portadores textuais.
verificação.
 Utilização do conhecimento a respeito de diferentes  Organização dos diferentes portadores
portadores e como estão organizados (consultar o textuais.
índice quando for um livro com vários contos,
reconhecer os diferentes cadernos ou seções quando
for um jornal).

 Utilização de desenhos, ilustrações e organizadores  Desenhos, ilustrações e organizadores


textuais (títulos, subtítulos e legendas de fotos) para textuais.
apoiar às antecipações.

 Participação em situações de leitura de textos que  Situações de leitura.


sabe de cor, buscando estabelecer correspondência
entre partes do texto oral e partes do texto escrito,
selecionando elementos para antecipar e/ou verificar
o sentido atribuído.

 Reconhecimento de que os textos são lidos e escritos  Leitura.


da esquerda para a direita e de cima para baixo na
página.

 Identificação da função social de textos que circulam  Função social de textos.


nos campos da vida social, dos quais participa
cotidianamente (a casa, a rua, a comunidade, a
escola). E nas mídias impressas e/ou digital, TV,

111
Rádio e outros. Identificar a intenção de efeito para o
qual o texto foi produzido. Onde circulam? Quem os
produziu? E a quem se destinam? Necessitando para
isso da ajuda do professor.

Propostas de atividades
Situações de ensino e aprendizagem para trabalhar com os conteúdos
 Leitura do professor para as crianças dos gêneros previstos para o ano.
 Situações em que as crianças tenham necessidade de ler com diferentes propósitos: ler para encontrar o poema preferido, para descobrir
uma informação sobre um animal que estão estudando, um jogo novo que não conhecem as regras, uma receita que será feita pela turma,
uma piada engraçada.
 Atividades de leitura em que as crianças conheçam o assunto do texto e, usando diferentes estratégias de leitura, tenham necessidade de
descobrir o que está escrito. Exemplo: o professor pergunta: “o que escrevi na lousa é algo que acabou de acontecer no recreio? ”
 Propostas em que as crianças precisem escolher o que será lido consultando um índice, um catálogo e seções quando for um jornal.
 Observando que os textos são lidos e escritos da esquerda para a direita e de cima para baixo na página.
 Atividades de leitura colaborativa em que os alunos estudem as características dos gêneros e com a ajuda do professor estabeleçam
relações entre os campos de atuação e sua organização interna.
 Leitura para ordenar textos desordenados ou mesclados.
 Situações de Leitura que envolvem jogos simbólicos (diferentes espaços organizados com instruções que precisem ser lidas antes de iniciar
a brincadeira. Exemplo: para brincar de “faz de conta” supermercado, lanchonete, escritório, consultório médico, outras).
 Situações de leitura que envolvem brincadeiras (dentro e fora da sala de aula).
 Leitura de anedotas, piadas e outros textos divertidos.
 Leitura de palavras novas por meio da leitura colaborativa de textos conhecidos ou memorizados, realizando ajuste do texto oralmente ao
seu registro gráfico.
 Atividades de leitura compartilhada de textos que circulam em jornais, revistas escritos e/ou digitais, selecionando temas de interesse dos
alunos e que sejam relevantes para a compreensão da realidade cotidiana.
 Leitura em colaboração de textos da vida cotidiana; Exemplo: listas, agendas, calendários, avisos, convites, trava-línguas, quadras,
quadrinhas, parlendas, dentre outros. Mostrando ao aluno a finalidade do texto, levando em consideração às suas características como:
(organização interna, marcas linguísticas, conteúdo temático e outras).

112
Formas de avaliação
Situações mais adequadas para avaliar
 Observação e registro de como a criança procede nas atividades propostas na coluna anterior.
 Análise do registro das anotações sobre como a criança procede nessas diferentes situações cotidianas, comparando-as para verificar a
evolução.
 A leitura compartilhada de gibis, pressupõe que cada criança tenha um exemplar (ou pelo menos que cada dupla tenha um).

Objetivos Conteúdos

Capacidades / competências amplas O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os alunos aprendam e
da disciplina desenvolvam as capacidades que são objetivos

ESCRITA  Conhecimento e uso progressivo, para ler e escrever:  Construção do sistema de escrita alfabética
 Produzir uma escrita alfabética ou De diferentes estratégias de leitura; e ortografia.
que dela se aproxime. Do conhecimento sobre como funciona o sistema
alfabético de escrita;
Do conhecimento sobre a separação entre as
palavras.

 Escrita espontânea ou por ditado, de listas  Correspondência fonema-grafema.


compostas por palavras de um mesmo campo
semântico e frases de forma alfabética – usando
letras / grafemas que representem fonemas.

 Observação de escritas convencionais, comparando-  Construção do sistema de escrita


as às suas produções escritas, percebendo alfabética/Convenções da escrita.
semelhanças e diferenças.

 Distinguir letras do alfabeto de outros sinais gráficos.  Conhecimento do alfabeto.

 Reconhecimento do sistema de escrita alfabética  Construção do sistema de escrita alfabética.


como representação dos sons da fala.

113
 Segmentação oral de palavras em sílabas para  Segmentação.
perceber essa característica de composição dos
vocábulos.

 Identificação de fonemas e sua representação por  Construção do sistema de escrita alfabética.


letras.

Propostas de atividades
Situações de ensino e aprendizagem para trabalhar com os conteúdos
 Situações de leitura para refletir sobre o funcionamento do sistema alfabético, como exemplo:
 Ordenação de textos que sabe de cor;
 Cruzadinhas acompanhadas de uma lista de palavras para consulta;
 Adivinhas acompanhadas de lista de palavras com as respostas;
 Leitura para ajustar o falado ao escrito (e encontrar palavras definidas pelo professor em textos poéticos e narrativos);
 Listas compostas por palavras de um mesmo campo semântico (frutas, brincadeiras, títulos de histórias, etc.) onde as crianças precisem
encontrar apalavra solicitada pelo professor;
 Pareamento entre trechos de histórias e seu título.
 Escrita de uma adivinha a partir das respostas.
 Situações de leitura e escrita, de modo permanente, que envolvam palavras estáveis – como nomes próprios, por exemplo.
 Atividades de análise de palavras e suas partes, a partir do trabalho com textos da tradição oral, produção de listas, progredindo para uma
análise cada vez mais ajustada de partes menores, no que se refere: à quantidade (quantas letras e sons a compõem); à qualidade (quais
letras correspondem a quais sons); à ordem das letras na escrita de cada palavra.
 Atividades de leitura e escrita de textos conhecidos, como parlendas, poemas, cantigas, entre outros. Para a análise da relação fonema-
grafema e para a realização de leitura de ajuste. Posto que sua organização versificada, ritmo e melodia oferecem pistas sobre onde
começam e terminam os versos. Projetos de coletâneas de cantigas, parlendas, trava-línguas são propostas que podem contribuir com essa
atividade.
 Situações de escrita para refletir sobreo funcionamento do sistema alfabético, como por exemplo:
 Escrita de textos que sabe de cor;
 Reescrita de textos ou partes deles (individual ou em dupla), observando a separação das palavras, os sinais de pontuação.

114
Formas de avaliação
Situações mais adequadas para avaliar
 Ditado de palavras, textos curtos ou pequenos trechos de texto (sem artificializar a pronúncia das palavras);
 (Quando o professor não consegue identificar as hipóteses da criança a partir das atividades cotidianas):
 Avaliação diagnóstica (escrita seguida de leitura), por meio de entrevista individual em que se pede para o aluno escrever e, em seguida, ler
uma lista de palavras da mesma categoria (a chamada ‘sondagem’) ou outro modo de identificar a hipótese de escrita;
 Observação e registro de como a criança procede enquanto realiza atividades de escrita e de ‘leitura’ (relacionadas na coluna anterior);
 Análise do conjunto das produções textuais da criança, comparando-as para verificar a sua evolução;
 Análise do registro das anotações sobre como a criança lê em diferentes situações cotidianas, comparando-as para verificar a sua evolução.
 Observações:
 Não há atividades específicas de avaliação de leitura que se possa propor para que a criança realize individualmente quando ela ainda não
lê convencionalmente.

Objetivos Conteúdos

Capacidades / competências amplas O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os alunos aprendam e
da disciplina desenvolvam as capacidades que são objetivos

PRODUÇÃO DE TEXTOS  Planejamento, com a ajuda do professor e/ou  Situação comunicativa e contexto de
 Produzir textos de autoria ditando individualmente, de texto que será produzido, produção de diferentes textos.
para o professor ou colegas e, considerando a situação comunicativa. Os
quando possível, de próprio punho. interlocutores (quem escreve? /para quem escreve?);
Bem como reescrever e revisar a finalidade ou o propósito (escrever para quê?); a
histórias conhecidas, mantendo as circulação (onde o texto vai circular?); o suporte
ideias principais e algumas (qual é o portador do texto?); a linguagem,
características da linguagem organização e forma do texto, assim como o tema.
escrita. Coletivamente ou com Pesquisando em meios impressos e/ou digitais
ajuda do professor. sempre que for necessário. Buscar Informações
importantes para a produção do texto, organizando
em tópicos os dados e as fontes pesquisadas.

115
 Releitura e revisão do texto produzido com a ajuda  Revisão de texto.
do professor e a colaboração dos colegas, para
corrigi-lo e aprimorá-lo, fazendo cortes, acréscimos,
reformulações, correções de ortografia e pontuação.

 Edição da versão final do texto em colaboração com  Edição de texto.


os colegas e ajuda do professor, ilustrando, quando
for necessário, em suporte adequado, manual e/ou
digital.

 Utilização de “software”, inclusive programas de  Exploração de recursos multissemióticos.


edição de texto. Para editar e publicar os textos
produzidos, explorando os recursos multissemióticos
disponíveis.

 Produção de textos introduzindo progressivamente  Produção de textos utilizando aspectos


alguns aspectos discursivos: discursivos.
a organização das ideias de acordo com as
características textuais de cada gênero;
a substituição do uso excessivo de marcas de
oralidade e repetições desnecessárias.

Propostas de atividades
Situações de ensino e aprendizagem para trabalhar com os conteúdos
 Atividades sequenciadas de produção dos gêneros definidos como prioritários para o ano.
 Atividades permanentes de produção dos gêneros anteriormente aprofundados nas atividades sequenciadas.
Outras possibilidades:
 Escrita de bilhetes, cartas, convites, comunicados em situações reais.
 Escrita a partir de uma necessidade: convite para uma apresentação, comunicado sobre algo que aconteceu ou vai acontecer, etc.
 Escrita de cartões, convites, recados, entre outros. Para colegas de sala, outras turmas ou familiares.
 Escrita de textos a partir de outros textos conhecidos: bilhete de um personagem para outro, mensagem de alerta sobre perigos que
acontecem nas histórias, outros.

116
Observação:
 É importante que as adequadas condições de produção dos textos estejam sempre garantidas – a existência de um destinatário real,
domínio razoável sobre o gênero e o assunto, tempo suficiente para escrever, possibilidade de consultar materiais e pessoas, dentre outras.
 Atividades de edição de textos utilizando ferramentas digitais de edição, com ajuda do professor. Pode-se trabalhar com projetos de
elaboração de textos encontrados em: folhetos com orientações sobre questões/problemas locais; guias de pesquisas sobre assuntos de
interesse da turma, entre outros. Possiblidade de trabalho Interdisciplinar com a disciplina de Arte no que se refere à utilização de diferentes
tecnologias e recursos digitais nos processos de criação.
 Reescrita de fragmentos de histórias conhecidas, em especial as repetições de trechos que mais chamam a atenção das crianças.
 Reescrita de textos dos gêneros previstos para o ano, em duplas e em pequenos grupos (organizar preferencialmente atividades
sequenciadas).
 Atividades sequenciadas e permanentes de produção de texto em que seja necessário revisar em diferentes momentos da produção.
Observação:
 Aprender a revisar textos é algo que depende não só da análise de textos com problemas, mas também de textos bem escritos para, na
medida do possível, “aprender pelo exemplo”. Isso pode ser feito a partir de atividades de apreciação de textos ou pequenos trechos bem
escritos, para analisar a qualidade da linguagem, o estilo do autor, o tipo de destinatário, propósito do texto, tema, entre outros.

Formas de avaliação
Situações mais adequadas para avaliar
 Atividade de produção de texto de autoria (do tipo das relacionadas na coluna anterior).
 Observação da criança enquanto realiza atividades de produção de texto de autoria, para verificar como procede.
 Análise do registro das anotações sobre o desempenho da criança em relação à escrita de textos de autoria, comparando-as para verificar a
evolução.
 Observação de como a criança procede enquanto realiza atividades cotidianas de leitura para revisar.
 Análise do registro das anotações sobre como a criança lê, para revisar diferentes situações cotidianas, comparando-as para verificar a
evolução.
 Atividade de leitura (ou escuta) de um texto com a finalidade de indicar as inadequações apresentadas.
 Atividade de reescrita (relacionadas na coluna anterior);
 Observação da criança enquanto realiza atividades de reescrita, para verificar como procede;
 Análise do registro das anotações sobre o desempenho da criança nas situações de reescrita, comparando-as para verificar a evolução.

117
1º ANO– 2° BIMESTRE – PORTUGUÊS

Objetivos Conteúdos

Capacidades / competências O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os alunos aprendam e
amplas da disciplina desenvolvam as capacidades que são objetivos

ORALIDADE  Identificação das finalidades da interação oral em  Finalidades da interação oral em


 Comunicar-se através da fala, diferentes contextos comunicativos. (Solicitar diferentes contextos comunicativos.
empenhando-se em ouvir com informações, apresentar opiniões, informar,
atenção e em adequar à relatar experiências e outros).
linguagem a diferentes situações
comunicativas do cotidiano.  Disponibilidade para expressar-se e ouvir  Finalidades da interação oral em
Adquirir habilidades para manifestações de sentimentos, ideias e opiniões, diferentes contextos comunicativos.
conversar em grupo, expressar respeitando os turnos da fala.
sentimentos, ideias e opiniões.
Relatar acontecimentos, expor o  Conversas sobre assuntos relacionados às  Conversa sobre vivências cotidianas.
que sabe sobre os temas vivências cotidianas.

118
estudados e recontar histórias  Adequação da fala aos conhecimentos prévios  Adequação da fala.
conhecidas, recuperando dos ouvintes.
características da linguagem do
texto recontado.

Propostas de atividades
Situações de ensino e aprendizagem para trabalhar com os conteúdos
 Situações de comunicação com um ou mais interlocutores, com colegas de classe e com adultos.
 Rodas de conversa que envolvam temas cotidianos:
- Finais de semana, passeios, brincadeiras preferidas, relação com irmãos, ida à casa de parentes, histórias prediletas;
 Rodas de conversa onde as crianças tenham que manifestar opiniões a respeito de um livro, um filme, um acontecimento veiculado pela
mídia, iniciando com pequenos seminários que podem ou não estar inseridos em atividades sequenciadas que requeiram uma escuta
atenta, envolvendo gêneros como a exposição oral.
 Situações em que as crianças possam compartilhar sentimentos, a respeito de fatos ocorridos na escola, na família ou no bairro.
Promovendo o estudo de diferentes tipos de conversação, em diferentes situações comunicativas, sabendoorganizar a sua fala no gênero
indicado, considerando as características do contexto no qual está sendo produzida, se organizar em diferentes turnos e quantos forem os
interlocutores; que a efetividade da compreensão mútua dependa da escuta efetiva do outro como balizador da organização da próxima
fala; que as escolhas dos recursos textuais e paratextuais precisem ser adequadas às intenções de significação e ao contexto da situação
de comunicação.
 Atividades de apresentações teatrais, expressões corporais associadas à fala, com o objetivo de determinar seu papel na construção dos
sentidos dos textos orais, possibilitando que a classe emita opiniões sobre a qualidade das apresentações. Além de sugestões e/ou soluções
para aprimorá-la. Possibilidade de atividades interdisciplinar com Arte.
 Situações em que as crianças precisem compartilhar ideias para: resolver problemas do cotidiano, apresentar algo que está sendo
produzido na sala de aula, definir o destino de produções orais e/ou escritas para resolver um conflito entre outros.

Formas de avaliação
Situações mais adequadas para avaliar

119
 Observação e registro de como a criança procede nas atividades propostas na coluna anterior.
 Análise do registro das anotações sobre como a criança produz textos oralmente em diferentes situações cotidianas, comparando-as para
verificar a evolução.

Objetivos Conteúdos

Capacidades / O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os alunos aprendam e desenvolvam as
competências amplas da capacidades que são objetivos
disciplina

LEITURA  Estabelecer expectativas em relação ao texto que vai ler  Estratégias de leitura.
 Interagir com materiais (pressuposições antecipadoras dos sentidos, forma e função
diversificados de leitura, social do texto). Apoiando-se em seus conhecimentos prévios
experimentando modos sobre as condições de produção e recepção desse texto. O
de ler que combinem – gênero, o suporte e o universo temático, bem como os
em diferentes níveis, destaques textuais: recursos gráficos; imagens; dados da
conforme os obra (índice, prefácio entre outros). Confirmando
conhecimentos que antecipações e inferências realizadas antes e durante a
tenha – estratégias de leitura de textos. Verificando a adequação das hipóteses
decodificação, seleção, realizadas com ajuda do professor.
antecipação, inferência
e verificação.  Localização de informações explícitas em textos.  Informações explícitas.

 Identificação do efeito de sentido produzido pelo uso de  Informações explícitas.


recursos expressivos gráfico-visuais em textos
multissemióticos.

 Leitura de palavras novas com precisão na decodificação. Em  Decodificação.


caso de palavras de uso frequente, ler globalmente por
memorização.

 Pesquisa, seleção e leitura com a mediação do professor  Textos que circulam em meios impressos e/ou
(leitura compartilhada) de textos que circulam em meios digitais.
impressos e/ou digitais, de acordo com as necessidades e

120
interesses.

 Construção do sentido de histórias em quadrinhos e tirinhas,  Histórias em quadrinhos relacionando imagens


relacionando as imagens às palavras e interpretando e palavras, interpretando recursos gráficos.
recursos gráficos (tipos de balões, letras, onomatopeias).

 Leitura e compreensão em colaboração com os colegas e  Leitura e compreensão de listas, agendas,


ajuda do professor ou com certa autonomia, de listas, calendários, avisos, convites, receitas e
agendas, calendários, avisos, convites, receitas, instruções de instruções de montagem.
montagem (digitais ou impressos), dentre outros gêneros do
campo da vida cotidiana. Considerando a situação
comunicativa, o tema/assunto do texto e relacionando-os a
sua forma de organização a sua finalidade.

 Leitura e compreensão de quadras, quadrinhas, parlendas,  Quadras, quadrinhas, parlendas, trava-línguas,


trava-línguas, dentre outros gêneros do campo da vida dentre outros gêneros do campo da vida
cotidiana. Coma colaboração de colegas e ajuda do professor. cotidiana.
Considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do
texto, relacionando-o com a forma de organização e sua
finalidade.

Propostas de atividades
Situações de ensino e aprendizagem para trabalhar com os conteúdos
 Leitura compartilhada de gibis, apresentando aos alunos a relação entre imagens e palavras. A utilização dos recursos gráficos (tipos de
balões, de letras, onomatopeias).
 Situações de leitura na biblioteca e/ou sala de leitura da escola, podendo selecionar livremente o que deseja ler, observando o cuidado ao
manusear o livro.
 Rodas de apreciação de literatura nas quais as crianças sejam convidadas a compartilhar suas impressões e interpretações sobre um texto
lido ou ouvido.
 Atividades de Leitura colaborativa de textos poéticos (música, quadrinha, poema, parlenda, etc.) observando rimas, sonoridades, jogos de
palavras, características dos diferentes gêneros poéticos, levando aos alunos a participar de saraus na escola.
 Escrita de listas, agendas, calendários, regras, avisos, convites, receitas, instruções de montagem e legendas para álbuns, fotos ou

121
ilustrações, empregando os recursos linguísticos e discursivos que constituem os gêneros. Projetos de coletâneas de jogos e/ou brincadeiras
(roda, corda, correr entre outras) – com as respectivas instruções – impressas e/ou digitais que proporcionem essas atividades.

Formas de avaliação
Situações mais adequadas para avaliar
 Observação e registro de como a criança procede nas atividades propostas na coluna anterior.
 Análise do registro das anotações sobre como a criança procede nessas diferentes situações cotidianas, comparando-as para verificar a
evolução.
 A leitura compartilhada de gibis, pressupõe que cada criança tenha um exemplar (ou pelo menos que cada dupla tenha um).

Objetivos Conteúdos

Capacidades / O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os alunos aprendam e desenvolvam as
competências amplas da capacidades que são objetivos
disciplina

ESCRITA  Relação dos elementos sonoros (sílabas, fonemas, partes de  Construção do sistema de escrita alfabética e
 Produzir uma escrita palavras) com sua representação escrita. ortografia.
alfabética ou que dela
se aproxime.
 Comparação de palavras identificando semelhanças e  Semelhanças e diferenças entre sons de
diferenças entre sons de sílabas iniciais, mediais e finais. sílabas iniciais, mediais e finais.

 Identificação das letras do alfabeto e recitá-lo na ordem das  Sistema de escrita alfabética.
letras, para que domine o sistema de escrita alfabética.

 Conhecimento, distinção e relação, através do contato  Diferentes tipos de letras: imprensa e cursiva,
sistemático, dos diferentes tipos de letras: imprensa e maiúsculas e minúsculas.
cursiva, maiúsculas e minúsculas.

 Reconhecimento da separação de palavras, na escrita, por  Segmentação de palavras na produção de


espaços em branco, para que segmente de forma adequada frases e textos.
as palavras na produção de frases e textos.

122
 Identificação de outros sinais no texto além das letras, como:  Pontuação.
ponto final, interrogação e exclamação e seus efeitos na
entonação.

Propostas de atividades
Situações de ensino e aprendizagem para trabalhar com os conteúdos
 Situações de leitura para refletir sobre o funcionamento do sistema alfabético, como exemplo:
 Ordenação de textos que sabe de cor;
 Cruzadinhas acompanhadas de uma lista de palavras para consulta;
 Adivinhas acompanhadas de lista de palavras com as respostas;
 Leitura para ajustar o falado ao escrito (e encontrar palavras definidas pelo professor em textos poéticos e narrativos);
 Listas compostas por palavras de um mesmo campo semântico (frutas, brincadeiras, títulos de histórias, etc.) onde as crianças precisem
encontrar apalavra solicitada pelo professor;
 Pareamento entre trechos de histórias e seu título.
 Escrita de uma adivinha a partir das respostas.
 Situações de leitura e escrita, de modo permanente, que envolvam palavras estáveis – como nomes próprios, por exemplo.
 Atividades de análise de palavras e suas partes, a partir do trabalho com textos da tradição oral, produção de listas, progredindo para uma
análise cada vez mais ajustada de partes menores, no que se refere: à quantidade (quantas letras e sons a compõem); à qualidade (quais
letras correspondem a quais sons); à ordem das letras na escrita de cada palavra.
 Atividades de leitura e escrita de textos conhecidos, como parlendas, poemas, cantigas, entre outros. Para a análise da relação fonema-
grafema e para a realização de leitura de ajuste. Posto que sua organização versificada, ritmo e melodia oferecem pistas sobre onde
começam e terminam os versos. Projetos de coletâneas de cantigas, parlendas, trava-línguas são propostas que podem contribuir com essa
atividade.
 Situações de escrita para refletir sobreo funcionamento do sistema alfabético, como por exemplo:
 Escrita de textos que sabe de cor;
 Reescrita de textos ou partes deles (individual ou em dupla), observando a separação das palavras, os sinais de pontuação.

Formas de avaliação
Situações mais adequadas para avaliar

123
 Observação e registro de como a criança procede nas atividades propostas na coluna anterior.
 Análise do registro das anotações sobre como a criança procede nessas diferentes situações cotidianas, comparando-as para verificar a
evolução.
 A leitura compartilhada de gibis, pressupõe que cada criança tenha um exemplar (ou pelo menos que cada dupla tenha um).

Objetivos Conteúdos

Capacidades / O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os alunos aprendam e desenvolvam as
competências amplas da capacidades que são objetivos
disciplina

PRODUÇÃO DE TEXTOS  Disponibilidade para submeter à consideração de alguns  Produção de textos utilizando aspectos
 Produzir textos de leitores o que escreveu ou está escrevendo. discursivos.
autoria ditando para o
professor ou colegas e,  Produção de textos, a partir de histórias conhecidas  Produção de texto de histórias conhecidas.
quando possível, de preocupando-se em manter as características da linguagem
próprio punho. Bem escrita.
como reescrever e
revisar histórias  Disponibilidade para considerar os conhecimentos do  Produção de texto de histórias conhecidas.
conhecidas, mantendo destinatário e decidir que informações incluem e quais
as ideias principais e podem ser omitidas no texto que se está produzindo.
algumas características
 Disponibilidade de debater quando a produção é coletiva ou  Debate a partir de produção de escrita
da linguagem escrita.
em pequenos grupos, para que sejam tomadas decisões coletiva.
Coletivamente ou com
consensuais sobre os múltiplos problemas que podem ser
ajuda do professor.
apresentados na escrita.

 Planejamento e produção de listas, agendas, calendários,  Listas, agendas, calendários, avisos, convites,
avisos, convites, receitas, instruções de montagem e receitas, instruções de montagem e legendas
legendas para álbuns, fotos ou ilustrações (digitais e/ou para álbuns, fotos ou ilustrações (digitais e/ou
impressos), dentre outros gêneros do campo da vida impressos.
cotidiana, em colaboração com os colegas e ajuda do
professor, considerando a situação comunicativa e o
tema/assunto/ finalidade do texto.

124
Propostas de atividades
Situações de ensino e aprendizagem para trabalhar com os conteúdos
 Atividades sequenciadas de produção dos gêneros definidos como prioritários para o ano.
 Atividades permanentes de produção dos gêneros anteriormente aprofundados nas atividades sequenciadas.
 Outras possibilidades:
 Escrita de bilhetes, cartas, convites, comunicados em situações reais.
 Escrita a partir de uma necessidade: convite para uma apresentação, comunicado sobre algo que aconteceu ou vai acontecer, etc.
 Escrita de cartões, convites, recados, entre outros. Para colegas de sala, outras turmas ou familiares.
 Escrita de textos a partir de outros textos conhecidos: bilhete de um personagem para outro, mensagem de alerta sobre perigos que
acontecem nas histórias, outros.
 Observação:
 É importante que as adequadas condições de produção dos textos estejam sempre garantidas – a existência de um destinatário real,
domínio razoável sobre o gênero e o assunto, tempo suficiente para escrever, possibilidade de consultar materiais e pessoas, dentre
outras.
 Atividades de edição de textos utilizando ferramentas digitais de edição, com ajuda do professor. Pode-se trabalhar com projetos de
elaboração de textos encontrados em: folhetos com orientações sobre questões/problemas locais; guias de pesquisas sobre assuntos
de interesse da turma, entre outros. Possiblidade de trabalho Interdisciplinar com a disciplina de Arte no que se refere à utilização de
diferentes tecnologias e recursos digitais nos processos de criação.
 Reescrita de fragmentos de histórias conhecidas, em especial as repetições de trechos que mais chamam a atenção das crianças.
 Reescrita de textos dos gêneros previstos para o ano, em duplas e em pequenos grupos (organizar preferencialmente atividades
sequenciadas).
 Atividades sequenciadas e permanentes de produção de texto em que seja necessário revisar em diferentes momentos da produção.
 Observação:
 Aprender a revisar textos é algo que depende não só da análise de textos com problemas, mas também de textos bem escritos para,
na medida do possível, “aprender pelo exemplo”. Isso pode ser feito a partir de atividades de apreciação de textos ou pequenos
trechos bem escritos, para analisar a qualidade da linguagem, o estilo do autor, o tipo de destinatário, propósito do texto, tema, entre
outros.
 Atividades de escrita tendo o professor como escriba, de um texto conhecido, como: listas, agendas, calendários, avisos, convites,
receitas, observando a situação comunicativa, o tema ou assunto e a finalidade do texto.
 Atividade de registro colaborativo de textos que sabe de cor, exemplo: cantigas, quadras, quadrinhas, parlendas, dentre outros.
Observando a organização em versos (escrita de cada um em uma linha); variedade de letras e palavras, relação do falado com o
escrito.

125
 Atividades de escrita de reconto, ditados pelo professor, de histórias conhecidas, textos versificados conhecidos ou de memória
(coletivamente, em duplas ou de modo autônomo), como letras de canções, quadrinhas e cordel, oportunizando a participação em
situações comunicativas, como saraus, rodas de leitura de poemas e oralização de quadrinhas/cordel, em atividades como: o dia da
família na escola.
Atividades de escrita e reescrita de cantigas, quadras, quadrinhas, parlendas, canções, entre outros. Observando a organização versificada, o
ritmo e melodia, recursos linguísticos e discursivos. Projetos de coletâneas de cantigas, parlendas, trava-línguas são propostas de atividades
que podem ser desenvolvidas.

Formas de avaliação
Situações mais adequadas para avaliar
 Atividade de produção de texto de autoria (do tipo das relacionadas na coluna anterior).
 Observação da criança enquanto realiza atividades de produção de texto de autoria, para verificar como procede.
 Análise do registro das anotações sobre o desempenho da criança em relação à escrita de textos de autoria, comparando-as para verificar a
evolução.
 Observação de como a criança procede enquanto realiza atividades cotidianas de leitura para revisar.
 Análise do registro das anotações sobre como a criança lê, para revisar diferentes situações cotidianas, comparando-as para verificar a
evolução.
 Atividade de leitura (ou escuta) de um texto com a finalidade de indicar as inadequações apresentadas.
 Atividade de reescrita (relacionadas na coluna anterior);
 Observação da criança enquanto realiza atividades de reescrita, para verificar como procede;
 Análise do registro das anotações sobre o desempenho da criança nas situações de reescrita, comparando-as para verificar a evolução.

126
1º ANO– 3° BIMESTRE – PORTUGUÊS

Objetivos Conteúdos

Capacidades / O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os alunos aprendam e desenvolvam as
competências amplas capacidades que são objetivos
da disciplina

ORALIDADE  Planejamento e produção em colaboração com  Planejamento e produção de recados, avisos, convites,
 Comunicar-se através os colegas e ajuda do professor de recados, receitas, instruções de montagem, dentre outros
da fala, empenhando- avisos, convites, receitas, instruções de gêneros do campo da vida cotidiana.
se em ouvir com montagem, dentre outros gêneros do campo da 
atenção e em adequar vida cotidiana e que possam ser repassados
à linguagem a oralmente por meio de ferramentas digitais, em
diferentes situações áudio e/ou vídeo. Considerando a situação
comunicativas do comunicativa e o tema /assunto/finalidade do
cotidiano. Adquirir texto.
habilidades para
conversar em grupo,  Recitação de parlendas, quadras, quadrinhas,  Parlendas, quadras, quadrinhas e trava-línguas.
expressar trava-línguas, com entonação adequada e
sentimentos, ideias e observando as rimas.

127
opiniões. Relatar  Reconto oral (com e sem apoio de imagem) de  Reconto oral.
acontecimentos, expor textos literários lidos pelo professor.
o que sabe sobre os
temas estudados e  Produção de textos individuais e/ou coletivos  Produção de textos, considerando os diferentes
recontar histórias ditados ao professor, considerando os propósitos e o gênero.
conhecidas, diferentes propósitos e o gênero. Preocupando-
recuperando se com que os textos produzidos oralmente se
características da pareçam com os textos recontados.
linguagem do texto
recontado.

Propostas de atividades
Situações de ensino e aprendizagem para trabalhar com os conteúdos
 Situações de atividades de produção de textos em que os alunos, com a ajuda do professor, aprendam a planejar e a produzir textos orais. E
a depender da situação comunicativa, como por exemplo: produção de recados e/ou instruções de montagem que costumamser elaboradas
por escrito e, dependendo da situação podem ser oralizadas. Tendo como objetivo final, a transmissão oral dos textos. Prevendo assim, que
a criança possa saber o conteúdo de um recado e elaborar o texto, quanto transmitir ao destinatário (pessoalmente e/ou por meio de
mensagem de voz de aplicativos de celular entre outros) quanto também, necessitar ter o texto produzido por escrito para ler ao
interlocutor (instruções de montagem (manual, receitas e outros).
 Apresentação de pequenas exposições sobre temas estudados em outras áreas de conhecimento.
 Apresentação de parlendas, quadras, quadrinhas, trava-línguas aos alunos, levando-os a observar a entonação adequada e as rimas no final
dos versos.
 Apresentação de textos literários aos alunos, incentivando-os a recontar a história oralmente, observando se conseguem retomar
informações do texto (personagens, cenário, ordem dos acontecimentos, etc.).
 Atividades sequenciadas de reconto de histórias conhecidas, ditadas ao professor.
 Sarau de reconto de histórias, em especial os contos com repetição ou acumulativos.
 Situações em que seja necessário definir a história que será recontada, considerando o destinatário da produção oral.
 Situações de revisões da produção oral em que as crianças ouçam recontos e sejam convidadas a sugerir alterações considerando a
situação comunicativa: o espaço onde será recontada a história, os conhecimentos do destinatário, a adequação à linguagem que se usa
para escrever.

128
Formas de avaliação
Situações mais adequadas para avaliar
 Observação e registro de como a criança procede nas atividades propostas na coluna anterior.
 Análise do registro das anotações sobre como a criança produz textos oralmente em diferentes situações cotidianas, comparando-as para
verificar a evolução.

Objetivos Conteúdos

Capacidades / competências O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os alunos aprendam e desenvolvam
amplas da disciplina as capacidades que são objetivos

LEITURA  Identificação e reprodução de listas, agendas,  Listas, agendas, calendários, regras,


 Interagir com materiais calendários, regras, avisos, convites, receitas, avisos, convites, receitas, instruções de
diversificados de leitura, instruções de montagem, legendas para álbuns, fotos, montagem, legendas para álbuns, fotos,
experimentando modos de ler ilustrações digitais e/ou impressos. Assim como, a ilustrações digitais e/ou impressos.
que combinem – em diferentes formatação e diagramação específica de cada um
níveis, conforme os desses gêneros.
conhecimentos que tenha –
estratégias de decodificação,  Disponibilidade para participar de uma comunidade de  Leitura de livros literários.
seleção, antecipação, inferência e leitores de literatura;
verificação.
 Manuseio e leitura de livros na biblioteca e escolha de  Leitura.
livros para ler em casa com ajuda dos pais ou
responsáveis;

 Valorização da leitura como fonte de lazer e  Importância da leitura.


entretenimento;

 Preocupação em cuidar dos livros e demais materiais  Cuidado e manuseio dos livros.
escritos;

129
 Reconhecimento de que os textos literários fazem parte  Textos literários.
do mundo do imaginário e apresentam uma dimensão
lúdica e de encantamento. Valorizando-os em suas
diversidades culturais como patrimônio artístico da
humanidade.

 Leitura e compreensão em colaboração com os colegas  Textos narrativos de maior porte.


e ajuda do professor e, mais tarde de maneira
autônoma, de textos narrativos de maior porte.
Exemplo: contos (populares, de fadas e acumulativos) e
fábulas.

Propostas de atividades
Situações de ensino e aprendizagem para trabalhar com os conteúdos
 Leitura compartilhada de gibis, apresentando aos alunos a relação entre imagens e palavras. A utilização dos recursos gráficos (tipos de
balões, de letras, onomatopeias).
 Situações de leitura na biblioteca e/ou sala de leitura da escola, podendo selecionar livremente o que deseja ler, observando o cuidado ao
manusear o livro.
 Rodas de apreciação de literatura nas quais as crianças sejam convidadas a compartilhar suas impressões e interpretações sobre um
texto lido ou ouvido.
 Atividades de Leitura colaborativa de textos poéticos (música, quadrinha, poema, parlenda, etc.) observando rimas, sonoridades, jogos de
palavras, características dos diferentes gêneros poéticos, levando aos alunos a participar de saraus na escola.
 Escrita de listas, agendas, calendários, regras, avisos, convites, receitas, instruções de montagem e legendas para álbuns, fotos ou
ilustrações, empregando os recursos linguísticos e discursivos que constituem os gêneros. Projetos de coletâneas de jogos e/ou
brincadeiras (roda, corda, correr entre outras) – com as respectivas instruções – impressas e/ou digitais que proporcionem essas
atividades.
 Atividades de leitura colaborativa, coletiva, de textos literários e não-literários, para que os alunos compreendam a natureza dos objetivos
das diferentes práticas de leitura. Proposta leitura por autores, por gênero, por região, valorizando a cultura de diferentes grupos sociais.
 Leitura de contos populares, de fadas e acumulativos, de maior extensão, resgatando conhecimentos prévios dos alunos sobre os contos
de fada, observando e compreendendo as características dos gêneros literários, como por exemplo: os acontecimentos dentro da
narrativa.
 Atividades de leitura colaborativa, como: roda de leitores, de poemas visuais/concretos, utilizando materiais digitais com recursos de
áudio, movimento e imagem para perceber os efeitos de sentido e visuais produzidos pelo texto. Exemplo: a eliminação de versos, a

130
disposição das palavras, a exploração dos aspectos sonoros, visuais dentre outros.
 Atividades de leitura colaborativa e coletiva, propondo apreciações estéticas entre texto verbal e visual para que a criança perceba as
diferentes perspectivas pelas quais uma obra pode ser vista.
 Atividades de leitura colaborativa de poemas, textos versificados dentre outros — para estudo dos textos e modelização de procedimentos
e comportamentos leitores — exemplo: roda de leitores e o diário de leitura — para socialização de impressões sobre leituras realizadas e
circulação de critérios de apreciação utilizados pelos diferentes leitores.

Formas de avaliação
Situações mais adequadas para avaliar
 Observação e registro de como a criança procede nas atividades propostas na coluna anterior.
 Análise do registro das anotações sobre como a criança procede nessas diferentes situações cotidianas, comparando-as para verificar a
evolução.
 A leitura compartilhada de gibis, pressupõe que cada criança tenha um exemplar (ou pelo menos que cada dupla tenha um).

Objetivos Conteúdos

Capacidades / competências O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os alunos aprendam e desenvolvam
amplas da disciplina as capacidades que são objetivos

ESCRITA  Identificação e agrupamento no texto(com ajuda do  Sinônimos e antônimos.


 Produzir uma escrita alfabética ou professor), de palavras pelo critério de aproximação de
que dela se aproxime. significado (sinonímia) e separação de palavras pelo
critério de oposição de significado (antonímia).

 Escrita de textos conhecidos levando em conta o gênero  Escrita.


e o contexto de produção, de acordo com sua hipótese
de escrita.

 Reescrita de textos conhecidos, levando em conta o  Reescrita.


gênero e seu contexto de produção, ditando-o ao
professor ou escrevendo-o de acordo com a hipótese de

131
escrita;

 Cantigas, quadras, quadrinhas, parlendas,


 Identificação e reprodução de cantigas, quadras, trava-línguas, canções, rimas, aliterações,
quadrinhas, parlendas, trava-línguas, canções, rimas, assonâncias e ritmo de fala.
aliterações, assonâncias, ritmo de fala relacionado ao
ritmo e à melodia das músicas e seus efeitos de sentido.

 Identificação e reprodução de listas, agendas,  Listas, agendas, calendários, regras,


calendários, regras, avisos, convites, receitas, avisos, convites, receitas, instruções de
instruções de montagem e legendas para álbuns, fotos montagem e legendas para álbuns, fotos
ou ilustrações (digitais e/ou impressos). Formatação e ou ilustrações.
diagramação específica de cada um desses gêneros.

 Cópia de textos breves mantendo suas características.  Cópia de textos breves.


Voltando para o texto sempre que for necessário dirimir
dúvidas sobre sua distribuição gráfica, espaçamento
entre as palavras, escrita das palavras e pontuação,
como meio de aperfeiçoar gradativamente sua forma de
registro.

Propostas de atividades
Situações de ensino e aprendizagem para trabalhar com os conteúdos
 Situações de leitura para refletir sobre o funcionamento do sistema alfabético, como por exemplo:
 Leitura de listas, agendas, calendários, regras, avisos, convites, receitas, instruções de montagem, legendas para álbuns, fotos ou
ilustrações, pelo professor, para reconhecimento dos recursos linguísticos e discursivos que constituem os gêneros. Projetos de coletâneas
de jogos e/ou brincadeiras (de roda, corda, entre outros.) – Com as respectivas instruções – impressos e/ou digitais, podem contribuir para
realizar a atividade.
 Escrita em duplas; bilhetes, recados, avisos, textos curtos. Observando pontuação, acentuação, letra maiúscula, paragrafação, distribuição
gráfica entre outros aspectos.
 Confecção de listas com palavras de um mesmo campo semântico (nomes das crianças, brincadeiras, brinquedos, animais, frutas, material
escolar, partes do corpo, compras a serem realizadas entre outras.), de preferência a partir de propostas realizadas ou de acontecimentos
do cotidiano.

132
 Preenchimento de cruzadinha sem a relação de palavras (quando as crianças já apresentam escritas silábico-alfabéticas).
 Escrita de títulos de histórias, de cantigas, parlendas, dentre outros, a partir de trechos lidos pelo professor.
 Situações de leitura para análise e reflexão dos efeitos de sentido produzidos pelas diversas possibilidades de pontuação.
 Leitura de textos, analisando os sinônimos e antônimos presentes e identificando critério de agrupamento.
 Atividades para conhecer e fazer uso dos diferentes tipos de letras, utilizando diversos materiais impressos e/ou digitais, de livros, jornais e
revistas, para que inicialmente os alunos reconheçam a letra maiúscula, de imprensa, tanto em atividade de leitura quanto de escrita.
Posteriormente, situações de uso dos diferentes tipos de letra.

Formas de avaliação
Situações mais adequadas para avaliar
 Ditado de palavras, textos curtos ou pequenos trechos de texto (sem artificializar a pronúncia das palavras);
 (Quando o professor não consegue identificar as hipóteses da criança a partir das atividades cotidianas):
 Avaliação diagnóstica (escrita seguida de leitura), por meio de entrevista individual em que se pede para o aluno escrever e, em seguida, ler
uma lista de palavras da mesma categoria (a chamada ‘sondagem’) ou outro modo de identificar a hipótese de escrita;
 Observação e registro de como a criança procede enquanto realiza atividades de escrita e de ‘leitura’ (relacionadas na coluna anterior);
 Análise do conjunto das produções textuais da criança, comparando-as para verificar a sua evolução;
 Análise do registro das anotações sobre como a criança lê em diferentes situações cotidianas, comparando-as para verificar a sua evolução.

Objetivos Conteúdos

Capacidades / competências O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os alunos aprendam e desenvolvam
amplas da disciplina as capacidades que são objetivos

PRODUÇÃO DE TEXTOS  Registro de cantigas, quadras, quadrinhas, parlendas,  Cantigas, quadras, quadrinhas, parlendas,
 Produzir textos de autoria ditando trava-línguas, dentre outros gêneros do campo da vida trava-línguas.
para o professor ou colegas e, cotidiana, em colaboração com os colegas e ajuda do
quando possível, de próprio professor, considerando a situação comunicativa e o
punho. Bem como reescrever e tema/assunto/finalidade do texto.
revisar histórias conhecidas,
mantendo as ideias principais e  Planejamento e produção em colaboração com os  Reescrita de histórias conhecidas (fábulas,
algumas características da colegas e ajuda do professor, de reescrita de histórias contos de fadas e acumulativos).
linguagem escrita. Coletivamente conhecidas (fábulas, contos de fadas e acumulativos),
preocupando-se em manter as características da

133
ou com ajuda do professor. linguagem e escrita de poemas e outros textos
versificados (letras de canção, quadrinhas, cordel),
poemas visuais, tiras e histórias em quadrinhos, dentre
outros gêneros do campo artístico-literário,
considerando a situação comunicativa e a finalidade do
texto.

 Identificação e produção de cantigas, quadras,  Cantigas, quadras, quadrinhas, parlendas,


quadrinhas, parlendas, trava-línguas e canções, rimas, trava-línguas e canções, rimas, aliterações
aliterações, assonâncias, do ritmo de fala relacionado ao e assonâncias.
ritmo e à melodia das músicas e seus efeitos de sentido.

 Fotolegendas em notícias, manchetes e


 Escrita de fotolegendas em notícias, manchetes e lides lides de notícias, álbum de fotos digital
de notícias, álbum de fotos digital noticioso e notícias noticioso e notícias curtas para público
curtas para público infantil, digitais e/ou impressos, infantil, digitais e/ou impressos.
dentre outros gêneros do campo jornalístico, em
colaboração com os colegas e com ajuda do professor,
considerando a situação comunicativa e o tema/assunto
do texto.

Propostas de atividades
Situações de ensino e aprendizagem para trabalhar com os conteúdos
 Atividades de escrita tendo o professor como escriba, de um texto conhecido, como: listas, agendas, calendários, avisos, convites, receitas,
observando a situação comunicativa, o tema ou assunto e a finalidade do texto.
 Atividade de registro colaborativo de textos que sabe de cor, exemplo: cantigas, quadras, quadrinhas, parlendas, dentre outros. Observando
a organização em versos (escrita de cada um em uma linha); variedade de letras e palavras, relação do falado com o escrito.
 Atividades de escrita de reconto, ditados pelo professor, de histórias conhecidas, textos versificados conhecidos ou de memória
(coletivamente, em duplas ou de modo autônomo), como letras de canções, quadrinhas e cordel, oportunizando a participação em situações
comunicativas, como saraus, rodas de leitura de poemas e oralização de quadrinhas/cordel, em atividades como: o dia da família na escola.
 Atividades de escrita e reescrita de cantigas, quadras, quadrinhas, parlendas, canções, entre outros. Observando a organização versificada,
o ritmo e melodia, recursos linguísticos e discursivos. Projetos de coletâneas de cantigas, parlendas, trava-línguas são propostas de
atividades que podem ser desenvolvidas.

134
 Atividade de escrita de notícias, fotolegendas manchetes e lides de notícias, álbum de fotos digital noticioso e notícias curtas para o público
infantil, propondo reler o que está escrito para continuar, indicação de visitas a ambientes digitais para observação dos gêneros citados, de
modo a explicitar suas características e construindo registros que possam repertoriar a produção.

Formas de avaliação
Situações mais adequadas para avaliar
 Atividade de produção de texto de autoria (do tipo das relacionadas na coluna anterior).
 Observação da criança enquanto realiza atividades de produção de texto de autoria, para verificar como procede.
 Análise do registro das anotações sobre o desempenho da criança em relação à escrita de textos de autoria, comparando-as para verificar a
evolução.
 Observação de como a criança procede enquanto realiza atividades cotidianas de leitura para revisar.
 Análise do registro das anotações sobre como a criança lê, para revisar diferentes situações cotidianas, comparando-as para verificar a
evolução.
 Atividade de leitura (ou escuta) de um texto com a finalidade de indicar as inadequações apresentadas.
 Atividade de reescrita (relacionadas na coluna anterior);
 Observação da criança enquanto realiza atividades de reescrita, para verificar como procede;
 Análise do registro das anotações sobre o desempenho da criança nas situações de reescrita, comparando-as para verificar a evolução.

135
1º ANO– 4° BIMESTRE – PORTUGUÊS

Objetivos Conteúdos

Capacidades / O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os alunos aprendam e desenvolvam as
competências amplas capacidades que são objetivos
da disciplina

ORALIDADE  Adequação do reconto ao efeito que se quer  Reconto.


 Comunicar-se através causar no ouvinte ou no leitor, tendo o
da fala, empenhando- professor como escriba.
se em ouvir com
atenção e em adequar  Respeito pela produção própria e alheia.  Reconto.
à linguagem a
diferentes situações  Planejamento em colaboração com os colegas e  Planejamento de slogans e peças para campanha de
comunicativas do ajuda do professor de slogans e peças para conscientização.
cotidiano. Adquirir campanha de conscientização, destinada ao
habilidades para público infantil que possam ser repassados
conversar em grupo, oralmente ou por meio de ferramentas digitais
expressar em áudio e/ou vídeo. Considerando a situação
sentimentos, ideias e comunicativa, o tema/assunto/finalidade do
opiniões. Relatar texto.

136
acontecimentos, expor  Planejamento e produção de entrevistas,  Entrevistas e curiosidades.
o que sabe sobre os curiosidades, dentre outros gêneros do campo
temas estudados e investigativo, em colaboração com os colegas e
recontar histórias do professor. E que possam ser repassados
conhecidas, oralmente por meio de ferramentas digitais em
recuperando áudio e/ou vídeo, considerando a situação
características da comunicativa e o tema/assunto/finalidade do
linguagem do texto texto.
recontado.

Propostas de atividades
Situações de ensino e aprendizagem para trabalhar com os conteúdos
 Situações de revisões da produção oral em que as crianças ouçam recontos e sejam convidadas a sugerir alterações considerando a
situação comunicativa: o espaço onde será recontada a história, os conhecimentos do destinatário, a adequação à linguagem que se usa
para escrever.
 Atividade de análise, planejamento e produção dos gêneros: “slogans” e peça de campanha de conscientização destinada ao público
infantil, (como exemplo campanhas de trânsito, “bullying”, entre outros). Levando os alunos a observar as características e finalidades dos
gêneros.
 Atividades de planejamento e produção de áudios e/ou vídeos, em colaboração com o professor, envolvendo entrevistas, curiosidades,
notícias, dentre outros gêneros do campo investigativo. O desenvolvimento das atividades poderá ser desmembrado em três etapas:
pesquisa do conteúdo temático; estudo das principais características dos textos orais, planejamento e elaboração do texto a ser produzido.
O professor poderá organizar sequências ou projetos didáticos com temática que envolva, por exemplo: entrevistar famílias para o resgate
da história do local em que vivem; participação em rádios comunitárias para divulgar campanhas realizadas pelos estudantes, entre outras
possibilidades.

Formas de avaliação
Situações mais adequadas para avaliar

137
 Observação e registro de como a criança procede nas atividades propostas na coluna anterior.
 Análise do registro das anotações sobre como a criança produz textos oralmente em diferentes situações cotidianas, comparando-as para
verificar a evolução.

Objetivos Conteúdos

Capacidades / O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os alunos aprendam e desenvolvam as
competências amplas da capacidades que são objetivos
disciplina

LEITURA  Apreciação de poemas visuais/concretos,  Poemas visuais/concretos.


 Interagir com materiais observando efeitos de sentido criados pelo
diversificados de leitura, formato do texto na página, distribuição e
experimentando modos diagramação das letras, pelas ilustrações e por
de ler que combinem – outros efeitos visuais.
em diferentes níveis,
conforme os  Relação entre texto com ilustrações e outros  Relação entre textos.
conhecimentos que recursos gráficos. Utilização de desenhos e
tenha – estratégias de organizadores textuais (títulos, subtítulos e
decodificação, seleção, legendas de fotos) para apoiar as antecipações.
antecipação, inferência
e verificação.  Apreciação de poemas e outros textos  Apreciação de poemas e outros textos versificados.
versificados, observando rimas, sonoridades,
jogos de palavras, reconhecendo seu
pertencimento ao mundo imaginário e sua
dimensão de encantamento, jogo e fruição

 Leitura e compreensão de fotolegendas em  Fotolegendas em notícias, manchetes e lides de notícias,


notícias, manchetes e lides de notícias, álbum de álbum de fotos digitais noticiosos, notícias curtas para
fotos digitais noticiosos, notícias curtas para público infantil, dentre outros gêneros do campo
público infantil, dentre outros gêneros do campo jornalístico.
jornalístico. Com colaboração de colegas e ajuda
do professor, considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto do texto.

138
 Leitura e compreensão de slogans, anúncios  Slogans, anúncios publicitários e textos para campanhas
publicitários e textos para campanhas de de conscientização, destinados ao público infantil.
conscientização, destinados ao público infantil,
dentre outros gêneros do campo publicitário. Com
colaboração de colegas e ajuda do professor,
considerando a situação comunicativa e o
tema/assunto do texto.

 Leitura e compreensão de cartazes, avisos,  Cartazes, avisos, folhetos, regras e regulamentos que
folhetos, regras e regulamentos que organizam a organizam a vida na comunidade escolar, dentre outros
vida na comunidade escolar, dentre outros gêneros do campo de atuação cidadã.
gêneros do campo de atuação cidadã. Em
colaboração com os colegas e ajuda do professor,
considerando a situação comunicativa e o
tema/assunto do texto.

 Leitura e compreensão de enunciados de tarefas  Enunciados de tarefas escolares, diagramas, curiosidades,


escolares, diagramas, curiosidades, pequenos pequenos relatos de experimentos, entrevistas, verbetes
relatos de experimentos, entrevistas, verbetes de de enciclopédia infantil.
enciclopédia infantil, entre outros gêneros do
campo investigativo. Em colaboração com os
colegas e ajuda do professor, considerando a
situação comunicativa e o tema/assunto do texto.

Propostas de atividades
Situações de ensino e aprendizagem para trabalhar com os conteúdos
 Atividades de leitura colaborativa, coletiva, de textos literários e não-literários, para que os alunos compreendam a natureza dos
objetivos das diferentes práticas de leitura. Proposta leitura por autores, por gênero, por região, valorizando a cultura de diferentes
grupos sociais.
 Leitura de contos populares, de fadas e acumulativos, de maior extensão, resgatando conhecimentos prévios dos alunos sobre os
contos de fada, observando e compreendendo as características dos gêneros literários, como por exemplo: os acontecimentos dentro
da narrativa.
 Atividades de leitura colaborativa, como: roda de leitores, de poemas visuais/concretos, utilizando materiais digitais com recursos de

139
áudio, movimento e imagem para perceber os efeitos de sentido e visuais produzidos pelo texto. Exemplo: a eliminação de versos, a
disposição das palavras, a exploração dos aspectos sonoros, visuais dentre outros.
 Atividades de leitura colaborativa e coletiva, propondo apreciações estéticas entre texto verbal e visual para que a criança perceba as
diferentes perspectivas pelas quais uma obra pode ser vista.
 Atividades de leitura colaborativa de poemas, textos versificados dentre outros — para estudo dos textos e modelização de
procedimentos e comportamentos leitores — exemplo: roda de leitores e o diário de leitura — para socialização de impressões sobre
leituras realizadas e circulação de critérios de apreciação utilizados pelos diferentes leitores.
 Leitura colaborativa de jornais e revistas (impressos e/ou digitais), para que os alunos possam conhecer o local de publicação de
textos, contextualizando-os quanto à extensão, orientação de valores e características gráficas. Momentos de rodas de leitura de
jornais, observando as características dos diferentes gêneros que circulam nos informativos (notícia, reportagem, anúncios etc.).
 Atividades de leitura colaborativa, em duplas ou grupos. De textos publicitários. Exemplo, “slogans”, anúncios publicitários, textos de
campanhas para conscientização. Deixando claro para alunos que são textos que buscam convencer os leitores/ouvintes a
consumirem determinados produtos, serviços e ideias. São textos multimodais, articulando imagem, texto verbal, cores e, quando
(radiofônicos, televisivos ou digitais), podem ser adicionados áudios em seus conteúdos. Importante compreender as marcas
linguísticas e recursos de outras linguagens no contexto da função dos gêneros e finalidades dos textos (como o uso do imperativo,
metáforas, entre outros recursos.) Tematizar as relações de consumo, tal como estão constituídas atualmente na sociedade.
Relacionando-as com a sustentabilidade e consumo consciente.
 Atividades de leitura colaborativa, em duplas grupos, de gêneros do campo da vida cidadã, como avisos, folhetos, cartazes, regras e
regulamentos que organizam as regras da escola e orientações práticas de comportamento, como: os multimodais, com diferentes
linguagens. Observando e compreendendo a organização interna; marcas linguísticas; conteúdo temático, função, finalidade do texto
as características distintas entre eles, nas situações comunicativas em que circulam.
 Leitura colaborativa de textos dos gêneros investigativo. Exemplo: enunciados de tarefas escolares, diagramas, curiosidades,
pequenos relatos de experimentos, entrevistas, verbetes de enciclopédia infantil, considerando suas características, articulando à
finalidade do texto, assim como a comparação entre textos por semelhanças e diferenças. Textos de curiosidade, geralmente são
textos que apresentam aspectos inusitados de animais, lugares, culturas, países, entre outros. E que muitas vezes se organizam a
partir de uma pergunta: “você sabia que?”

140
 Observação e registro de como a criança procede nas atividades propostas na coluna anterior.
 Análise do registro das anotações sobre como a criança procede nessas diferentes situações cotidianas, comparando-as para verificar a
evolução.
 A leitura compartilhada de gibis,pressupõe que cada criança tenha um exemplar (ou pelo menos que cada dupla tenha um).

Conteúdos

Capacidades / O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os alunos aprendam e desenvolvam as
competências amplas da capacidades que são objetivos
disciplina

ESCRITA  Identificação e reprodução de fotolegendas em  Fotolegendas em notícias, álbum de fotos digital noticioso,
 Produzir uma escrita notícias, álbum de fotos digital noticioso, cartas de cartas de leitor (revista infantil), digitais e/ou impressos.
alfabética ou que dela leitor (revista infantil), digitais e/ou impressos.
se aproxime. Formatação e diagramação específica de cada um
desses gêneros, inclusive em suas versões orais.

 Identificação da forma de composição de  Slogans publicitários.


“slogans” publicitários.

 Identificação e reprodução de anúncios  Anúncios publicitários e textos (orais e escritos, digitais


publicitários e textos(orais e escritos, digitais e/ou e/ou impressos) para campanhas de conscientização,
impressos)para campanhas de conscientização, destinados ao público infantil.
destinados ao público infantil. Formatação e
diagramação específica de cada um desses
gêneros, inclusive do uso de imagens.

 Identificação e reprodução de entrevistas,  Entrevistas, enunciados de tarefas escolares, diagramas,


enunciados de tarefas escolares, diagramas, curiosidades (digitais e/ou impressos).
curiosidades (digitais e/ou impressos).Formatação
e diagramação específica de cada um desses
gêneros, inclusive em suas versões orais.

 Identificação, com ajuda do professor, de  Elementos da narrativa.


elementos de uma narrativa lida ou ouvida,

141
incluindo personagens, enredo, tempo e espaço.

 Reconhecimento de textos versificados, rimas,  Textos versificados, rimas, sonoridades, jogos de


sonoridades, jogos de palavras, expressões, palavras, expressões, comparações e palavras.
comparações e palavras, relacionando-as com
sensações e associações.

Propostas de atividades
Situações de ensino e aprendizagem para trabalhar com os conteúdos
 Leitura colaborativa de diferentes gêneros publicados em jornais e revistas. Exemplo; notícias, cartas de leitor (revista infantil), em que os
alunos compreendam as caraterísticas do gênero. Projetos que prevejam a leitura de matérias de relevância social (regional ou global) que
possibilitem uma compreensão mais crítica das matérias.
 Leitura e produção de textos publicitários, Exemplo; anúncios e “slogans”, reconhecendo as particularidades dos textos, os recursos
linguísticos-discursivos e empregando os recursos em suas produções.
 Leitura colaborativa de enunciados de tarefas escolares, diagramas, entrevistas, curiosidades, observando e analisando os recursos
linguísticos e discursivos que constituem os gêneros. Projetos que prevejam a elaboração de “blogs”, “vlogs”, canais digitais e/ou nos quais
sejam apresentadas entrevistas e/ou curiosidades contribuem para a atividade em sala, pois incluem a leitura de estudo e a produção de
textos.
 Leitura colaborativa de estudo de textos narrativos, capazes de propiciar a análise dos recursos indicados, assim como a roda de leitura. O
texto exposto para que os alunos possam identificar onde o professor está lendo e acompanhar as suas indicações, é um recurso de grande
relevância.
 Leitura colaborativa, em grupo, com ajuda do professor, de poemas, identificando rimas, sonoridades, jogos de palavras, recursos
linguísticos que constituem os gêneros poéticos.

Formas de avaliação
Situações mais adequadas para avaliar
 Ditado de palavras, textos curtos ou pequenos trechos de texto (sem artificializar a pronúncia das palavras);
 (Quando o professor não consegue identificar as hipóteses da criança a partir das atividades cotidianas):
 Avaliação diagnóstica (escrita seguida de leitura), por meio de entrevista individual em que se pede para o aluno escrever e, em seguida, ler

142
uma lista de palavras da mesma categoria (a chamada ‘sondagem’) ou outro modo de identificar a hipótese de escrita;
 Observação e registro de como a criança procede enquanto realiza atividades de escrita e de ‘leitura’ (relacionadas na coluna anterior);
 Análise do conjunto das produções textuais da criança, comparando-as para verificar a sua evolução;
 Análise do registro das anotações sobre como a criança lê em diferentes situações cotidianas, comparando-as para verificar a sua evolução.

Objetivos Conteúdos

Capacidades / O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os alunos aprendam e desenvolvam as
competências amplas da capacidades que são objetivos
disciplina

PRODUÇÃO DE TEXTOS  Escrita de “slogans”, anúncios publicitários e  Slogans, anúncios publicitários e textos de campanhas de
 Produzir textos de textos de campanhas de conscientização conscientização destinados ao público infantil.
autoria ditando para o destinados ao público infantil, dentre outros
professor ou colegas e, gêneros do campo publicitário, em colaboração
quando possível, de com os colegas e com ajuda do professor,
próprio punho. Bem considerando a situação comunicativa e o tema/
como reescrever e assunto/finalidade do texto.
revisar histórias
conhecidas, mantendo  Escrita em colaboração com os colegas e com a  Lista de regras e regulamentos.
as ideias principais e ajuda do professor, de listas de regras e
algumas características regulamentos que organizam a vida na
da linguagem escrita. comunidade escolar, dentre outros gêneros do
Coletivamente ou com campo da atuação cidadã considerando a situação
ajuda do professor. comunicativa e o tema/assunto do texto.

 Planejamento e produção em colaboração com os  Diagramas, entrevistas e curiosidades.


colegas e ajuda do professor, de diagramas,
entrevistas, curiosidades, dentre outros gêneros
do campo investigativo, digitais ou impressos,
considerando a situação comunicativa e o
tema/assunto/finalidade do texto.

 Produção (tendo o professor como escriba)  Reconto de histórias imaginadas ou baseadas em livros de
recontagens de histórias lidas pelo professor, de imagens.
histórias imaginadas ou baseadas em livros de

143
imagens, observando a forma de composição de
textos narrativos (personagens, enredo, tempo e
espaço).

Propostas de atividades
Situações de ensino e aprendizagem para trabalhar com os conteúdos
 Atividade de escrita de notícias, fotolegendas manchetes e lides de notícias, álbum de fotos digital noticioso e notícias curtas para o público
infantil, propondo reler o que está escrito para continuar, indicação de visitas a ambientes digitais para observação dos gêneros citados, de
modo a explicitar suas características e construindo registros que possam repertoriar a produção.
 Atividades de produção, com ajuda do professor e colegas, de “slogans”, anúncios publicitários, articulando temas relevantes para a região,
como: campanhas de preservação de parques, praças, de cuidado com os animais, entre outros. De modo a criar situações comunicativas
em que faça sentido à conscientização de outros interlocutores da comunidade escolar. É possível sugerir portadores para esses textos,
como folhetos e cartazes que possam ser divulgados no entorno da escola.
 Atividades de escrita, com ajuda do professor, de forma coletiva, de gêneros do campo da atuação cidadã, exemplo: listas de regras e
regulamentos que constituem a vida na comunidade escolar. Para que os alunos aprendam a organizar as ideias e também conscientizá-los
sobre a vida em comunidade.
 Atividades de escrita que envolvam análise de textos do campo investigativo, exemplo: diagramas, entrevistas, conversar com parentes e
pessoas velhas (estudos das culturas locais, curiosidades), observando as características, situação comunicativa, tema ou
assunto/finalidade.
 Atividade de escrita, tendo o professor como escriba, de recontagem de histórias, prevendo a elaboração de um texto já conhecido pelo
aluno, realizando de maneira coletiva o planejamento da situação comunicativa e do texto dividido em trecho (a atividade poderá ser
coletiva). Desta forma, redigir o enunciado, considerando a sua organização interna: sequência temporal das ações, relações de causalidade
estabelecidas entre os fatos, emprego de articuladores adequados entre os trechos do enunciado, utilização do registro literário,
manutenção do tempo verbal, estabelecimento de coerência e coesão entre outros aspectos.

Formas de avaliação
Situações mais adequadas para avaliar
 Atividade de produção de texto de autoria (do tipo das relacionadas na coluna anterior).
 Observação da criança enquanto realiza atividades de produção de texto de autoria, para verificar como procede.
 Análise do registro das anotações sobre o desempenho da criança em relação à escrita de textos de autoria, comparando-as para verificar a

144
evolução.
 Observação de como a criança procede enquanto realiza atividades cotidianas de leitura para revisar.
 Análise do registro das anotações sobre como a criança lê, para revisar diferentes situações cotidianas, comparando-as para verificar a
evolução.
 Atividade de leitura (ou escuta) de um texto com a finalidade de indicar as inadequações apresentadas.
 Atividade de reescrita (relacionadas na coluna anterior);
 Observação da criança enquanto realiza atividades de reescrita, para verificar como procede;
 Análise do registro das anotações sobre o desempenho da criança nas situações de reescrita, comparando-as para verificar a evolução.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BNCC comentada. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/#/site/início Acesso em: dezembro, 2018.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, DF, 2017.
Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/#/site/início Acesso em: abril, 2018.
BRASIL. Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Língua portuguesa - anos iniciais. Brasília,
MEC/SEF, 1998.
DOLZ, Joaquim. Revista “Na ponta do lápis”. Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro. 2010.

QUADRO REFERÊNCIA PARA O PLANEJAMENTO DO TRABALHO COM OS GÊNEROS


TEXTUAIS DO 1°ANO

1º ANO - Gêneros priorizados para o Bimestre

1º BIMESTRE 2º BIMESTRE 3º BIMESTRE 4º BIMESTRE

Atividades permanentes: Atividades permanentes: Atividades permanentes: Atividades

145
- Relatos de - Relatos de - Relatos de permanentes:
acontecimentos acontecimentos acontecimentos - Relatos de
- Lista - Lista - Lista acontecimentos
- Cantigas - Cantigas - Cantigas - Lista
- Cantigas

Parlenda Trava língua Poema Conto


Quadrinha Aviso Adivinha História em quadrinhos
*Convite Fábula Notícia
*Bilhete *Receita

*Seguir todas as etapas de produção.

146
COMPONENTE
CURRICULAR:
MATEMÁTICA

ESCOLA:

PROFESSOR:

147
1º ANO– MATEMÁTICA– 1° BIMESTRE

Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições Situações de ensino e Situações mais
competências para que os alunos aprendam e desenvolvam as aprendizagem para trabalhar adequadas para avaliar
amplas da disciplina capacidades que são objetivos com os conteúdos

NÚMEROS  Reconhecimento dos números  Os números no  Situações em que os alunos Observação, análise e
 Explorar os naturais e sua função social. contexto diário se deparem com duas registro:
números naturais (função social dos coleções e tenham que  de como a criança
em seus diferentes números). informar qual delas tem percebe a função dos
usos no contexto mais elementos. números e de como os
social (para  Utilização dos números naturais  Intervalos de  Situações em que os alunos utiliza em situações-
quantificar, na sua função cardinal. sequências são levados a contar uma problema, comparando-
ordenar, codificar, numéricas quantidade pequena de as para verificar a
medir), em (recitação). tampinhas de uma coleção. evolução.
situações- -  Quantificação de  Situações em que os alunos  Identificação de quais
problema que elementos de uma são levados a contar uma são números familiares
envolvam a coleção. quantidade pequena de e frequentes para cada
construção da tampinhas que foram criança e com que
sequência  Uso de procedimentos de  Pareamento acrescentadas em uma números ela é capaz de
numérica, comparação de quantidades.  Comparação entre coleção já contada. lidar, para intervenções
procedimentos de quantidades.  Roda de contagem. e estímulo ao
contagens e  Estimativa de  Contagem de algumas aprofundamento.
medidas presentes quantidades. linhas do quadro numérico.  Registro de como cada
em seu cotidiano. criança fala a sequência
 Realização de contagens e  Contagem de
 Situações em que as numérica e em que
sobrecontagens (contagens rotina
crianças possam ponto a interrompe ou
realizadas a partir de outra/s já  Contagem por
compartilhar pesquisas que se "dá saltos".
feita/s). diferentes
fizeram sobre o número de  Observação de como os
agrupamentos.
irmãos de cada um ou sobre alunos fazem uso dos
 Contagem um a
o número de pessoas que materiais didáticos na
um
moram na sua casa, ou seja, execução e
 Sobrecontagem.

148
 Utilização dos números naturais  Os números no situações que evidenciem a compreensão das
na sua função ordinal. contexto diário função cardinal do número. atividades.
(função social dos
números).

GEOMETRIA  Descrição da localização de  Localização de  Situações em que uma  Os procedimentos para


 Estabelecer pontos pessoas e de objetos no espaço objetos e de criança possa ajudar outra se localizar e se
de referência para em relação à sua própria posição, pessoas no criança a se localizar num movimentar no espaço
situar-se, utilizando termos como à direita, espaço. determinado ponto da escolar devem ser
posicionar-se e à esquerda, em frente, atrás.  Lateralidade e escola. acompanhados e
deslocar-se em lateralização.  Situações em que as avaliados
determinados crianças possam cotidianamente pelo
espaços (como a compartilhar opiniões sobre professor, observando
sala de aula e a pontos de referência se a criança usa pontos
escola). importantes para não se de referência, se
perder num dado espaço, conhece direita e
como o da escola. esquerda etc.
 Realização de jogos como  Em atividades como
"caça ao tesouro", em que é as sugeridas na coluna
preciso compreender as anterior, outras
mensagens que indicam observações mais
posição e movimento (vire à detalhadas podem ser
esquerda, ande 4 passos feitas sobre como a
para frente, vire à direita...). criança se apropria de
relações espaciais.

GRANDEZAS E Resolução de situações- -  Grandezas de  Situações em que as crianças  Observação, análise e


MEDIDAS problema que envolvam a medida: precisem medir sua altura, registro de como a
comparação de duas grandezas  Comprimento, ou o comprimento de dois criança compara
Explorar
(comprimentos, capacidades ou massa e barbantes, ou a largura da grandezas da mesma
procedimentos de
massas, utilizando termos como capacidade. porta da sala, usando seus natureza para medir, se
comparação entre
mais alto, mais baixo, mais  Medidas de pezinhos, palmos e outros faz boas estimativas e
duas grandezas –
comprido, mais curto, mais grosso, comprimento, instrumentos de medida, se conhece alguns
como comprimento,
mais fino, mais largo, mais pesado, massa e mas sem necessidade de instrumentos de medida.
massa, capacidade –,
mais leve, cabe mais, cabe menos, capacidade: estabelecer convenções.  Identificação do
fazendo uso de

149
alguns instrumentos entre outros), de modo a perceber unidades de  Situações em que as crianças repertório que a criança
de medida. que medir é comparar grandezas medida não precisem medir sua massa é capaz de construir
da mesma natureza. convencionais. (popularmente peso), ou a sobre as formas de
 Comparando massa de alguns objetos medir, presentes em seu
medidas de como sua mochila com cotidiano.
comprimento. material, para saber se está
 Comparando compatível com o que é
medidas de massa. possível carregar, por
 Comparando exemplo.
medidas de  Situações em que as crianças
capacidade. precisem medir a capacidade
de um recipiente,
estabelecendo relações entre
a capacidade de uma garrafa
e a de um determinado tipo
de copo, por exemplo.

ÁLGEBRA  Organização e ordenação de  Padrões figurais e  Situações que permitam aos  Observação, análise e
 Investigar objetos familiares ou numéricos: alunos agrupar, classificar e registro de como as
regularidades em representações por figuras, por investigação de ordenar, favorecendo o crianças são capazes de
sequências meio de atributos, tais como cor, regularidades ou trabalho com padrões, em perceber e expressar as
numéricas para forma e medida. padrões em especial se os alunos regularidades de como
determinar padrões sequências. explicitam suas percepções uma sequência de
que possibilitem oralmente, por escrito ou por números naturais,
recitar e determinar desenho. objetos ou figuras foi
o elemento ausente organizada, apontando
nas sequências qual deve ser o próximo
recursivas de elemento dessa
números naturais, sequência.
objetos ou figuras.

150
1º ANO – MATEMÁTICA – 2° BIMESTRE

Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições Situações de ensino e Situações mais
competências para que os alunos aprendam e desenvolvam as aprendizagem para trabalhar adequadas para avaliar
amplas da disciplina capacidades que são objetivos com os conteúdos

NÚMEROS  Uso de procedimentos de  Leitura, escrita e  Situações em que as crianças  Observação, análise e
 Explorar os números ordenação, em função da comparação de precisem compartilhar, por registro
naturais em seus quantidade. números naturais. exemplo, pesquisas que  de como a criança
diferentes usos no  Ordenação de fizeram sobre a classificação percebe a função dos
contexto social números naturais. dos times de futebol no números e de como os
(para quantificar, Campeonato Brasileiro ou utiliza em situações-
ordenar, codificar,  Utilização dos números naturais  Os números no quais foram os seis primeiros problema, comparando-
medir), em na sua função de codificação. contexto diário pilotos a cruzar a linha de as para verificar a
situações- -  Utilização dos números naturais (função social dos chegada na última corrida de evolução.
problema que em situações que eles indicam a números). Fórmula 1; verificar se essas  Identificação de quais
envolvam a comparação de duas grandezas, pesquisas indicam ou não são números familiares
construção da ou seja, funcionam como medida. uma ordenação, como é essa e frequentes para cada
sequência ordenação, isto é, situações criança e com que
numérica, que evidenciem a função números ela é capaz de
procedimentos de lidar, para intervenções

151
contagens e ordinal do número. e estímulo ao
medidas presentes  Situações em que as crianças aprofundamento.
em seu cotidiano. precisem compartilhar, por  Registro de como cada
exemplo, pesquisas que criança fala a sequência
fizeram sobre números de numérica e em que
telefone, placas de carro, ponto a interrompe ou
CEP ou outros números que se "dá saltos".
funcionam como códigos.  Observação de como os
 Realização de atividades de alunos fazem uso dos
preenchimento do materiais didáticos na
calendário, dando ênfase à execução e
sequência dos dias da compreensão das
semana e do mês, como atividades.
forma de compreensão da
sequência numérica, da
quantidade de dias da
semana e do mês, da escrita
que identifica o ano, fazendo
previsões e destacando
datas importantes, como
forma de compreender a
escrita dos números.
 Situações em que as
crianças precisem achar uma
forma de registro para
indicar uma medição
realizada.
 Situações em que as crianças
utilizem a cantilena numérica
em brincadeiras infantis
(brincar de roda, pular corda,
brincar de amarelinha etc.) e
que favoreçam a reflexão
sobre a sequência numérica.
 Apresentação de pequenas

152
exposições sobre pesquisas
feitas pelas crianças em
jornais e revistas, nos textos
em que aparecem números.

 Explorar as escritas  Produção de escritas numéricas  Princípios que  Realização de ditados de  Observação e validação
numéricas, relativas a números familiares e estruturam o SND números relacionados a das descobertas da
levantando frequentes, observando (decimal, escritas exploradas nos turma quanto às
hipóteses sobre regularidades e formulando posicional, aditivo números familiares e regularidades presentes
elas, com base na hipóteses sobre a escrita e multiplicativo). frequentes em que a criança no quadro numérico.
observação de numérica.  Composição e vai revelando suas hipóteses  Observação, análise e
regularidades, decomposição de sobre as escritas numéricas, registro de como a
utilizando-se da números naturais. contando com a ajuda e criança compara escritas
linguagem oral e de intervenção do professor numéricas e se associa
registros pessoais.  Uso da sequência numérica como  Comparação de para progredir em direção à "o comprimento"
apoio para comparação de número naturais. escrita convencional. (quantidade de
números e para a produção de  Quadro numérico e  Uso da calculadora pelas algarismos que
escritas numéricas. suas crianças, para produção de compõem o número) do
regularidades. escritas numéricas que o número à sua ordem de
 Reta numérica. professor indica. grandeza.
 Comparação de diferentes  Observação, análise e
formas de registros de um registro de como a
mesmo número feitos pelas criança compara escritas
crianças e reflexão sobre numéricas e se em
essas diferenças. escritas numéricas de
 Situações em que as crianças mesmo tamanho
precisem discutir como se observa que o "primeiro"
comparam dois números a é quem "manda".
partir de suas escritas,  Identificação de quais
quando o número de são as características
algarismos que os compõe é dos registros da criança,
diferente. verificando qual
 Situações em que as crianças hipótese ela apresenta
precisem discutir como se em suas escritas e
comparam dois números que buscando sempre

153
têm a mesma quantidade de entender como o aluno
algarismos. compreende a
 Realização de atividades que organização do sistema.
proporcionem ao aluno
grafar com destreza os
símbolos usados para se
produzir números.
 Realização de atividades que
permitam ao aluno associar
uma quantidade à sua
representação numérica.
 Realização de atividades que
permitam ao aluno observar,
registrar e externar
regularidades simples no
quadro numérico, com o
suporte do professor.
 Realização de atividades que
propiciem ao aluno ler e
registrar alguns números
redondos como 10, 20, 30 e
outros, com o objetivo de
que ele memorize e utilize
esses números na
compreensão da organização
do nosso sistema de escrita
numérica.

GRANDEZAS E  Identificação de grandezas como  Identificando  Situações em que as crianças  Observação, análise e
MEDIDAS comprimento, massa e grandezas no precisem medir sua altura, registro de como as
 Explorar capacidade, em situações cotidiano. ou o comprimento de dois crianças percebem a
procedimentos de cotidianas. barbantes, ou a largura da sucessão do tempo em
comparação entre porta da sala, usando seus situações cotidianas.
duas grandezas – pezinhos, palmos e outros
como comprimento, instrumentos de medida,

154
massa, capacidade mas sem necessidade de
–, fazendo uso de estabelecer convenções.
alguns instrumentos  Situações em que as crianças
de medida. precisem medir sua massa
(popularmente peso), ou a
massa de alguns objetos
como sua mochila com
material, para saber se está
compatível com o que é
possível carregar, por
exemplo.
 Situações em que as crianças
precisem medir a capacidade
de um recipiente,
estabelecendo relações entre
a capacidade de uma garrafa
e a de um determinado tipo
de copo, por exemplo.
 Situações em que os alunos
precisem determinar qual
deles tem a maior altura,
qual o menor comprimento
de dois objetos, qual dos
materiais escolares é mais
leve, qual garrafa que vocês
trazem para beber água cabe
mais líquido etc.

PROBABILIDADE E  Leitura e localização de dados  Localização de  Situações em que as crianças  Observação e registro
ESTATISTICA expressos em tabelas e em dados em tabelas precisem fazer a leitura de de como as crianças
 Fazer a leitura e gráficos de colunas simples. e em gráficos de uma tabela na qual constam fazem leitura de dados
localizar dados em colunas. alguns nomes de alunos da em tabelas simples e
tabelas simples e  Leitura de tabelas sala e suas idades, peso, gráficos de colunas.
gráficos de colunas. e de gráficos de data de nascimento etc.
colunas.  Situações em que as crianças

155
precisem fazer a leitura de
um gráfico de barras no qual
constem informações de
pesquisas de opinião
realizadas na própria sala
pelo professor, como o
animal preferido da turma, o
sabor de sorvete menos
preferido etc.

GEOMETRIA  Descrição da localização de  Vocabulário  Situações em que as crianças  Os procedimentos para


 Estabelecer pontos pessoas e de objetos no espaço apropriado para são convidadas a produzir se localizar e se
de referência para segundo um dado ponto de indicar localização desenhos relativos tanto às movimentar no espaço
situar-se, referência, compreendendo que, de objetos e de atividades de localização, escolar devem ser
posicionar-se e para a utilização de termos que se pessoas no espaço. como às de movimentação acompanhados e
deslocar-se em referem à posição, como direita,  Pontos de no espaço. avaliados
determinados esquerda, em cima, embaixo, é referências.  Realização de atividades em cotidianamente pelo
espaços (como a necessário explicitar-se o  Lateralidade e que o professor escolhe 3 professor, observando
sala de aula e a referencial. lateralização. objetos da sala (sua mesa, se a criança usa pontos
escola).  Localização de um armário e uma janela, de referência, se
objetos e de por exemplo) e coloca um conhece direita e
pessoas no espaço. aluno de frente para a sua esquerda etc.
 Vocabulário mesa de modo que o aluno  Em atividades como as
apropriado para fique com a janela a sua sugeridas na coluna
indicar localização direita e com o armário atrás anterior, outras
de objetos e de dele. Em seguida, pode-se observações mais
pessoas no espaço. fazer as seguintes perguntas detalhadas podem ser
à turma: Se o aluno ficar de feitas sobre como a

156
 Indicação de movimentações  Movimentação de costas para a mesa do criança se apropria de
realizadas num dado espaço. objetos e de professor, o que acontece relações espaciais.
pessoas no espaço. com as posições dos objetos
 Pontos de da sala? Mudam? Como
referências. ocorrem essas mudanças?
 Vocabulário
apropriado para
indicar
movimentação de
objetos e de
pessoas no espaço.

157
1º ANO– MATEMÁTICA– 3° BIMESTRE

Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições Situações de ensino e Situações mais
competências para que os alunos aprendam e desenvolvam as aprendizagem para trabalhar adequadas para avaliar
amplas da disciplina capacidades que são objetivos com os conteúdos

NÚMEROS  Estimando e comparando  Quantificação de  Realização de tarefas na  Observação, análise e


 Resolver situações-- quantidades de objetos de dois elementos de uma própria sala de aula ou na registro de como a
problema que conjuntos (em torno de 20 coleção. escola como: quantos lápis criança compara
envolvam comparar elementos), por correspondência  Estimativas precisamos para dar um a coleções quando ainda
duas coleções do (um a um, dois a dois), para cada colega? Há mais lápis não domina a contagem.
 Contagem um a um.
ponto de vista da indicar “tem mais”, “tem pretos ou coloridos? Identificação do
menos” ou “tem a mesma  Pareamento.
quantidade de  Realização de situações- procedimento que a
elementos, quantidade”.  Comparação entre problema como, por exemplo: criança utiliza:
organizar uma  Organização de uma coleção quantidades. apresentar certo número de  se está no nível da
coleção que deve que deve ter tantos elementos  Leitura, escrita e bonecas que as crianças ainda recitação, ou seja, se diz
ter tantos quanto outra. comparação de não conseguem contar e as palavras que sabe que
elementos quanto  Organização de uma coleção números naturais. colocar à disposição, em outro devem se suceder, mas
outra ou ainda que deve ter o dobro ou o triplo  Dobro e triplo canto da sala, roupinhas que frequentemente se
organizar uma de elementos de outra. (primeiras noções). elas devem pegar de uma só engana.
coleção que deve vez, uma para cada boneca.
 Registro de dados numa certa  Leitura e escrita de  Realização  se está no nível da
ter o dobro ou o de situações-
ordem, que pode ser crescente números naturais. contagem propriamente
triplo de elementos problema como, por exemplo:
ou decrescente. dita, que significa
de outra.  Contagem por apresentar certo número de acompanhar a recitação
 Identificação de quantas ‘casas’ diferentes mágicos e pedir que da sequência numérica
é preciso avançar ou retroceder agrupamentos. desenhem duas cartolas para de gestos da mão e/ou
para chegar a uma determinada  Contagem cada mágico. de movimentos dos
casa, num jogo de deslocamento ascendente e  Realização de rodas de olhos, que mostram que
sobre uma pista graduada. descendente. contagem em que as crianças, ela estabelece uma
 Contagens exatas ou  Ordenação de uma a uma, tenham que falar correspondência entre os
aproximadas, não funcionais, números naturais. oralmente a sequência objetos que está
utilizando diferentes estratégias numérica, com variações: contando e a sequência

158
como o pareamento e outros  Reta numérica. contagens de 1 em 1, numérica oral.
agrupamentos. contagens de 2 em 2 etc.  Categorização de formas
 Contagem da quantidade de  Realização de rodas de de comparação de
objetos de coleções até 100 contagem em que as crianças, quantidades usadas pela
unidades e apresentação do uma a uma, tenham que falar criança.
resultado por registros verbais e oralmente a sequência
simbólicos, em situações de seu numérica, ora usando escalas
interesse, como jogos, ascendentes (do menor para o
brincadeiras, materiais da sala maior), ora escalas
de aula, entre outros. descendentes (do maior para
o menor).
 Realização de contagem de
objetos em coleções móveis
(como coleções de tampinhas,
por exemplo), em que é
possível enfileirar, formar
pares, grupinhos etc.
 Realização de contagem de
objetos em coleções fixas,
como figuras desenhadas
numa folha de papel em que é
preciso usar uma estratégia
de contagem que não
implique mudar a posição dos
objetos da coleção.
 Realização de jogos como os
de dados, de dominós, de
trilha, em que é preciso
utilizar os números e/ou
registrá-los.
 Usar a calculadora  Produção de escritas numéricas  A calculadora como  Realização de ditado de  Observação, análise e
como instrumento na calculadora, a partir de ferramenta de escrita números de duas ordens que registro de
para produzir e números que são ditados pelo numérica. as crianças devem registrar procedimentos que a

159
analisar escritas professor. na calculadora, descobrindo criança usa para
numéricas. que é preciso teclar primeiro o registrar números na
algarismo das dezenas e, na calculadora.
sequência, o algarismo das
unidades, sem necessidade de
uso dessa nomenclatura.
 Resolver situações--  Indicação do número de objetos Leitura, escrita e  Situações em que as crianças  A finalidade principal do
problema que que será obtido se duas comparação de precisem discutir formas de trabalho com situações-
envolvam coleções de objetos forem números naturais. totalizar o número de objetos problema diversas neste
algoritmos não reunidas (situações--problema
 Construção de fatos de duas coleções, conhecendo primeiro ano não é a de
convencionais e os de decomposição). básicos da adição. a quantidade de objetos de sistematizar o estudo das
significados das  Indicação do número de objetos cada uma delas. quatro operações, mas
 Problemas
operações – que será obtido se forem apenas a de estimular a
envolvendo as ideias  Situações em que as crianças
composição, acrescentados objetos a uma precisem discutir formas de criança a construir
do campo conceitual
transformação, coleção dada (situações- calcular o número de objetos estratégias e registros
aditivo.
comparação e problema de transformação de uma dada coleção à qual pessoais de resolução.
proporcionalidade  Resolução de
positiva). foram acrescentados novos  Desse modo, a avaliação
indicando divisão situações-problema
 Indicação do número de objetos objetos. deve ter como
em partes iguais –, pelo uso de
que será obtido se forem  Situações em que as crianças preocupação valorizar a
por meio de estratégias pessoais.
retirados objetos de uma precisem discutir formas de disposição da criança
estratégias e para resolver as
coleção dada (situações- calcular o número de objetos
registros pessoais. situações-problema e
problema de transformação de uma dada coleção da qual
negativa). foram retirados alguns incentivar a sua
objetos. autonomia de
Organização de objetos de uma Agrupamento e pensamento.
coleção em partes com o mesmo contagem de 2 em 2,  Situações em que as crianças
número de objetos em situações 3 em 3 e de 5 em 5, precisem discutir formas de
em que isso é possível. de elementos de uma determinar o número de
coleção. objetos que compõem cada
coleção resultante da partição
equitativa dos objetos de
outra coleção.
 Situações em que os alunos, a
partir de uma coleção,

160
formem outras coleções com
quantidades diferentes de
objetos.
GRANDEZAS E  Identificação de grandezas como  Medidas de tempo  Situações em que as crianças  Observação, análise e
MEDIDAS o tempo, em situações (uso social). precisem observar a sucessão registro de como as
cotidianas.  Identificando das horas num determinado crianças percebem a
 Utilizar informações dia, a sucessão dos dias da sucessão do tempo em
grandeza no
sobre tempo, semana e dos dias do mês, situações cotidianas.
cotidiano.
aplicando-as em sendo capazes de identificar
situações do unidades de medida de tempo
cotidiano. como hora, dia, mês, ano,
identificando instrumentos
como calendários, relógios
etc.
 Situações em que o professor
apresenta aos alunos quantos
e quais são os dias da
semana, estabelecendo a
ordem inviolável de sua
ordenação, tudo isso com o
suporte do calendário.
ÁLGEBRA  Descrição, após o  Sequências  Situações em que, através da  Observação, análise e
reconhecimento e a explicitação recursivas: busca de padrões, os alunos registro de como as
 Investigar de um padrão (ou regularidade), observação e deverão ser capazes de crianças são capazes de
regularidades em dos elementos ausentes em descrição de padrões identificar o termo seguinte perceber e expressar as
sequências uma sequência recursiva de utilizados em em uma sequência. regularidades de como
numéricas para números naturais (mais 1, mais seriações numéricas uma sequência de
determinar padrões 2, menos 1, menos 2, mais 3, de objetos ou figuras. números naturais,
que possibilitem menos 3, mais 5 e menos 5), objetos ou figuras foi
recitar e determinar objetos ou figuras (triângulo, organizada, apontando
o elemento ausente quadrado e círculo). qual deve ser o próximo
nas sequências elemento dessa
recursivas de sequência.
números naturais,

161
objetos ou figuras.
PROBABILIDADE E  Realização de pesquisa,  Coleta e organização  Situações de construção  Observação e registro de
ESTATISTICA envolvendo até duas variáveis de informações. coletiva de pesquisa de como as crianças fazem
categóricas de seu interesse e Comunicar opinião realizada na própria escolhas de quais
 Realizar pesquisas universo de até 30 elementos, e informações sala com a ajuda do professor, variáveis irão analisar
envolvendo organizar dados por meio de coletadas (registros como o filme mais legal, o dentro de uma pesquisa
variáveis representações pessoais. pessoais). esporte preferido etc. realizada na própria sala.
categóricas para
organizar dados por
meio de
representações
pessoais.
GEOMETRIA  Relacionamento de figuras  Figuras geométricas  Situações em que as crianças  Observação, análise e
 Perceber geométricas espaciais que têm espaciais: possam compartilhar opiniões registro de
semelhanças e superfícies arredondadas a reconhecimento e sobre o que há de comum procedimentos de
diferenças entre objetos familiares do mundo relações com objetos entre objetos de forma observação, de
objetos físico. familiares do mundo esférica, cônica e cilíndrica visualização de cada
considerando suas físico. (como a bola, o chapéu de criança e de como
formas.  Semelhanças entre palhaço, a lata de percebe as semelhanças
figuras geométricas refrigerante) e que os e diferenças entre as
espaciais que têm desenhem numa folha de formas dos objetos.
superfícies papel, evidenciando as  Identificação do
arredondadas. características que repertório que a criança
conseguiram perceber nessas é capaz de construir
formas. sobre as formas
 Situações em que as crianças presentes em seu
possam compartilhar opiniões cotidiano.
sobre o que há de comum  Observar até que ponto
entre objetos que têm forma os alunos estão usando a
de cubo, de paralelepípedo, linguagem matemática
de pirâmide, explorando nas atividades propostas.
caixas poliédricas variadas, e
que os desenhem numa folha
de papel, evidenciando as

162
características que
conseguiram perceber nessas
formas.
 Utilização de massa de
modelar ou argila para que as
crianças reproduzam objetos
que tenham superfícies
arredondadas e/ou planas.

1º ANO– MATEMÁTICA– 4° BIMESTRE

Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

163
Capacidades / O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições Situações de ensino e Situações mais
competências para que os alunos aprendam e desenvolvam as aprendizagem para trabalhar adequadas para avaliar
amplas da disciplina capacidades que são objetivos com os conteúdos

NÚMEROS  Composição e decomposição de  Composição e  Situações em que as crianças  A finalidade principal do


 Resolver situações-- números de até duas ordens, por decomposição de precisem discutir formas de trabalho com situações-
problema que meio de diferentes adições e pelo números naturais determinar o número de problema diversas neste
envolvam valor posicional dos seus nas suas diversas objetos que compõem cada primeiro ano não é a de
algoritmos não algarismos, com o suporte de ordens. coleção resultante da sistematizar o estudo
convencionais e os material manipulável,  Composição e partição equitativa dos das quatro operações,
significados das contribuindo para a compreensão decomposição de objetos de outra coleção. mas apenas a de
operações– de características do sistema de números naturais  Situações em que os alunos, estimular a criança a
composição, numeração decimal e o por meio de a partir de uma coleção, construir estratégias e
transformação, desenvolvimento de estratégias diferentes adições. formem outras coleções com registros pessoais de
comparação e de cálculo. quantidades diferentes de resolução.
proporcionalidade objetos.  Desse modo, a avaliação
indicando divisão  Resolução e elaboração de  Elaboração e  Situações em que os alunos, deve ter como
em partes iguais –, problemas de adição e de resolução de a partir de várias coleções preocupação valorizar a
por meio de subtração, envolvendo números situações- com quantidades diferentes, disposição da criança
estratégias e de até dois algarismos, com as problema pelo uso formem uma única coleção para resolver as
registros pessoais. ideias de composição, de estratégias com todos os objetos das situações-problema e
transformação e comparação, pessoais. coleções dadas e incentivar a sua
utilizando suporte de imagens determinem a quantidade de autonomia de
e/ou material manipulável, objetos dessa nova coleção. pensamento.
empregando estratégias e formas  Realização de debates
de registros pessoais. quanto aos enunciados dos
problemas, destacando que
os alunos falem sobre qual
ação devem aplicar nos
valores que aparecem nas
situações: junta, separa,
acrescenta, tira ou compara.

 Utilizar alguns  Construção de fatos básicos da  Construção de  Realização de brincadeiras e  Observação, análise e
procedimentos de adição e utilização em fatos jogos em que é possível ir registro de

164
cálculo mental procedimentos de cálculo para básicos/fundament computando mentalmente o procedimentos de
como os resolução de problemas. ais da adição. número de pontos. cálculo mental da
relacionados a  Realização de sequências de criança e de como
adicionar 1, tirar 1 e  Cálculo mental do resultado de  Cálculo mental. cálculo mental em que as percebe as
identificar algumas adições e subtrações  Quadro numérico e crianças possam observar o regularidades envolvidas
diferentes adições pela observação de regularidades. suas que acontece quando se no cálculo.
com a mesma regularidades. adiciona 1 ou se tira 1 de um  Identificação e registro
soma.  dado número. dos fatos fundamentais
 Realização de atividades de já memorizados e dos
investigação em que as que precisam ser mais
crianças sejam estimuladas a trabalhados.
encontrar adições cujo
resultado é, por exemplo, 7:
0 + 7, 1 + 6, 2 + 5, 3 + 4, 4
+ 3, 5 + 2, 6 + 1 e 7 + 0.
 Realização de atividades em
que o aluno faça uso do
quadro numérico para
resolver adições e
subtrações através das
regularidades presentes
nesse quadro, tais como:
descer uma linha significa
adicionar 10; subir uma linha
significa subtrair 10; em uma
mesma linha, ir uma casa
para a direita adiciona- -se 1,
do contrário, subtrai-se 1.

GRANDEZAS E  Relato em linguagem verbal ou  O dia e seus  Situações em que o professor  Observação, análise e
MEDIDAS não verbal de sequência de períodos (manhã, apresenta aos alunos registro de como as
 Utilizar informações acontecimentos relativos a um tarde e noite), quantos e quais são os dias crianças percebem a
sobre tempo, dia, utilizando, quando possível, como unidade de da semana, estabelecendo a sucessão do tempo em
aplicando-as em os horários dos eventos. medida de tempo. ordem inviolável de sua situações cotidianas.
situações do  Reconhecimento e  Unidades de ordenação, tudo isso com o

165
cotidiano. relacionamento de períodos do dia medida de tempo, suporte do calendário.
(Por exemplo: Qual o período do como: semana,  Realização de atividades de
dia em que você vai à escola), mês e ano. leituras do calendário, tanto
dias da semana (Por exemplo:  Calendário (uso na horizontal como na
Qual o primeiro dia da semana) e social). vertical.
meses do ano (Por exemplo: Qual  Unidades de  Realização de atividades que
o mês do seu aniversário), medida de tempo e levem os alunos a refletir
utilizando calendário, quando suas relações sobre o fato de que uma
necessário. como: semana em semana, para ser completa,
 Produção de escrita de uma data, dias, mês em precisa iniciar no domingo e
apresentando o dia, o mês e o semanas e ano em terminar no sábado.
ano, e indicar o dia da semana de meses.
uma data, consultando
calendários.

 Resolver situações--  Reconhecimento e  Sistema monetário  Realização de conversas com  Observação, análise e
problema relacionamento de valores de brasileiro: seus alunos, perguntando o registro de como as
envolvendo o moedas e cédulas do sistema reconhecimento de que eles conhecem sobre crianças utilizam o
sistema monetário monetário brasileiro para resolver cédulas e moedas. dinheiro e se sabem usá-lo. É dinheiro e como se
brasileiro. situações simples do cotidiano do importante que, durante a apropriam das
estudante. conversa, o professor fique representações dos seus
apresentando para os alunos valores.
diferentes cédulas e moedas
e perguntando se eles sabem
identificá-las; caso eles não
saibam, o professor as
identifica.
 Propostas de atividades com
materiais pedagógicos, como
o uso do dinheirinho sem
valor, solicitando que os
alunos manipulem e separem
as cédulas e moedas em
montes, em que todas as
representações de valores

166
sejam iguais, e em seguida
determinem qual nota ou
moeda está em cada
montante.

PROBABILIDADE E  Classificação de eventos  Noção de acaso.  Situações que promovam a  Observação e registro
ESTATISTICA envolvendo o acaso, tais como compreensão entre as de como as crianças são
 Identificar eventos “acontecerá com certeza”, “talvez crianças de que nem todos capazes de opinar sobre
aleatórios em aconteça” e “é impossível os fenômenos são as possibilidades de
situações do acontecer”, em situações do determinísticos, ou seja, que acontecimentos ou o
cotidiano. cotidiano. o acaso tem um papel não acontecimento de
importante em muitas um evento aleatório,
situações. estabelecendo que
 Proposta de trabalho com essas possibilidades de
situações centradas no ocorrer ou não
desenvolvimento da noção aconteçam pelo fato de
de aleatoriedade, de modo ser possível ou
que os alunos compreendam impossível.
a existência de eventos
certos, outros prováveis ou
improváveis e também os
impossíveis, tais como: "tem
um cachorro na minha casa.
O que é provável que ele
faça? O que é impossível que
ele faça? O que é certo que
ele faça?"

GEOMETRIA  Relacionamento de figuras  Figuras  Realização de atividades em  Observação, análise e


 Perceber geométricas espaciais que têm geométricas que as crianças possam registro de
semelhanças e todas as superfícies planas a espaciais: manipular objetos com procedimentos de
diferenças entre objetos familiares do mundo físico reconhecimento e formato de corpos redondos observação, de
objetos relações com e poliedros, para perceber visualização de cada
considerando suas objetos familiares algumas de suas criança e de como
formas. do mundo físico. semelhanças e diferenças, e percebe as semelhanças

167
 Semelhanças entre registrar essas e diferenças entre as
figuras características que os formas dos objetos.
geométricas aproximam ou os diferem,  Identificação do
espaciais que têm com ou sem a ajuda do repertório que a criança
todas as professor. é capaz de construir
superfícies planas.  Realização de atividades em sobre as formas
 Diferença entre que os alunos são levados a presentes em seu
figuras contornar as faces dos cotidiano.
geométricas sólidos geométricos em  Observar até que ponto
espaciais que têm folhas de papel, e em os alunos estão usando
superfícies seguida observar as formas a linguagem matemática
arredondadas e as que obtiveram, solicitando ao nas atividades
que têm todas as professor qual seria o nome propostas.
superfícies planas. dessas formas.
 Pesquisar em jornais,
 Identificação e nomeação de  Figuras revistas, livros e internet
figuras planas (círculo, quadrado, geométricas imagens de objetos ou
retângulo e triângulo) em planas: construções e compará-las
desenhos apresentados em reconhecimento e com as formas que
diferentes disposições ou em nomeação do manipularam em sala de
contornos de faces de sólidos formato das faces aula.
geométricos. de figuras
geométricas
espaciais.
 Figuras
geométricas
planas:
reconhecimento e
nomeação do
formato de figuras
planas em
desenhos
apresentados em
diferentes
posições.

168
1. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

169
ACRE. Secretaria de Estado de Educação do Acre. Cadernos de orientação curricular: orientações curriculares para o
ensino fundamental – Caderno 1, 1º ao 5º ano. Rio Branco, AC: SEE, 2009.
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SITE NOVA ESCOLA. Nova Escola: Para aprender, para ensinar, 2018. Planos de aula totalmente gratuitos e alinhados à
BNCC. Disponível em: <https://novaescola.org.br/plano-de-aula>. Acesso em: 30 de outubro de 2019.
VERGNAUD, G. La théoriedeschampsconceptuels.RecherchesenDidactiquedesMathématiques, v. 10, n. 23, p. 133-170,
1990.

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