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O documento aborda a biologia e evolução de organismos, com foco em feófitas e girafas. Ele discute a estrutura e ciclo de vida das algas castanhas, como Macrocystis e Laminaria, e a recente reclassificação das girafas em quatro espécies distintas com base em análises genéticas. Além disso, menciona a divergência genética em populações de ratos domésticos na Madeira, destacando a influência do isolamento geográfico.
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O documento aborda a biologia e evolução de organismos, com foco em feófitas e girafas. Ele discute a estrutura e ciclo de vida das algas castanhas, como Macrocystis e Laminaria, e a recente reclassificação das girafas em quatro espécies distintas com base em análises genéticas. Além disso, menciona a divergência genética em populações de ratos domésticos na Madeira, destacando a influência do isolamento geográfico.
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Português (Escola Secundária Madeira Torres)

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Biologia e Geologia – 11º ano Ano Letivo 2023/2024


Ficha de Consolidação de Aprendizagens nº 5A

Domínio: Reprodução/Evolução Biológica


Unidades: Ciclos de Vida/Evolução Biológica

Grupo I

As feófitas são algas castanhas macroscópicas, que apresentam dimensões muito variadas. Sendo um grupo
maioritariamente marinho, com cerca de 1500 espécies, encontra-se geralmente próximo da superfície do
mar. O talo das Feófitas diferencia-se em três partes: o disco de fixação, que lhes permite fixarem-se a um
substrato, o estipe, cilíndrico e alongado, e a lâmina, que encima o estipe. Possuem como pigmentos
fotossintéticos as clorofilas a e c, associadas a carotenoides, que lhes conferem a cor castanha. A parede celular
contém fundamentalmente celulose, apresentando outras substâncias como a algina, utilizada no fabrico de
doces, gelados e na indústria farmacêutica, tendo a laminarina como substância de reserva. A maior das algas
castanhas, Macrocystis, também denominada «sequoia dos mares», pode ultrapassar cem metros de
comprimento. O crescimento de Macrocystis é assegurado pela atividade de uma região meristemática,
localizada na junção do estipe com a lâmina. Esta alga não necessita de um mecanismo para o transporte
interno de água. Contudo, precisa de conduzir glícidos das zonas superiores do talo, mais bem iluminadas, para
as zonas mais profundas. O estipe possui cordões de células alongadas, que se assemelham ao floema, por
apresentarem placas crivosas. No ciclo de vida de outra Feófita, a Laminaria, representado na Figura 1, as fases
haploide e diploide são perfeitamente distintas. A alga é o esporófito e, na sua superfície, desenvolvem-se
esporângios, produtores de esporos. Estes originam gametófitos filamentosos e microscópicos, que produzem
gâmetas, oosferas e anterozoides. Após a sua união, os zigotos desenvolvem-se em novas algas de Laminaria.

Figura 1

1. Na região meristemática do estipe de Macrocystis, encontra-se um grande número de células em divisão


(A) meiótica, responsável pela sobrevivência em condições desfavoráveis.
(B) meiótica, responsável pelo crescimento e pela renovação celular.
(C) mitótica, responsável pelo crescimento e pela renovação celular.
(D) mitótica, responsável pela sobrevivência em condições desfavoráveis.

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2. No ciclo de vida de Laminaria, esquematizado na Figura 1, o processo que origina a variabilidade genética
da descendência, através do crossing-over, ocorre na formação de ___, originando estes entidades ___ e
pluricelulares.
(A) gâmetas ... diploides (C) esporos ... diploides
(B) esporos ... haploides (D) gâmetas ... haploides

3. As células do esporófito, no ciclo de vida de Laminaria, são geneticamente idênticas ao ______ e as células
dos gametófitos _______ pares de cromossomas homólogos.
(A) esporo ... apresentam (C) esporo ... não apresentam
(B) zigoto ... apresentam (D) zigoto ... não apresentam

4. Na fase haploide do ciclo de vida de Laminaria,


(A) os gametófitos resultam da germinação de esporos diferentes.
(B) os gametófitos são entidades unicelulares que participam na fecundação.
(C) o esporófito é uma entidade pluricelular que forma esporângios.
(D) o esporófito origina esporos morfologicamente diferentes.

5. Relacione a existência de algas castanhas de grandes dimensões, como Macrocystis, com a presença de
um estipe com células semelhantes às de um tecido de transporte presente nas plantas.
As algas de grandes dimensões, de que Macrocystis é um exemplo, atingem grande profundidade, pelo que a
taxa fotossintética varia ao longo do talo;
Nestas algas, torna-se fundamental o transporte de substâncias orgânicas das zonas superficiais para as
zonas mais profundas;
A presença de um estipe com células condutoras permite um transporte eficaz de substâncias orgânicas ao
longo do talo/da alga.

Grupo II
Evolução das girafas
Durante décadas considerou-se existir apenas uma espécie de girafa (Giraffa camelopardalis), com 9 a
11 subespécies, e várias espécies que se encontram extintas na atualidade e cujo estudo depende do registo
fóssil.
Um estudo recente liderado por Fennessy analisou o material genético mitocondrial e nuclear de todas as
subespécies conhecidas de girafas espalhadas pelo continente africano. A análise filogenética do DNA
mitocondrial realizada por Fennessy verificou a existência de uma espécie com 9 subespécies. Contudo,
quando analisou em conjunto o DNA mitocondrial com o nuclear, verificou que existem quatro espécies de
girafas, isoladas geograficamente umas das outras, a saber:
• Grupo sul (Giraffa giraffa) – inclui as populações de girafa da África do Sul e de Angola;
• Grupo masai (Giraffa tippelskirchi) – inclui as girafas encontradas no Quénia, Tanzânia e Zâmbia. São a
espécie maior de girafas, sendo o mamífero mais alto do planeta, incluindo cerca de 33 000 girafas.
• Grupo reticulado (Giraffa reticulata) – conhecida por girafa da Somália, sul da Etiópia e norte do
Quénia, sendo a mais comum nos zoos mundiais. É capaz de se cruzar na natureza ou em cativeiro com
outras espécies de girafas. Estima-se a existência de 8660 indivíduos na natureza.
• Grupo norte (Giraffa camelopardalis) – Inclui as girafas que habitam as regiões mais a norte do
continente africano e conta com 4550 indivíduos.

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Os estudos genéticos permitiram reconstituir a filogenia das espécies de girafas (figura 2A) e estimar a
divergência da família Giraffidae (figura 2B).

Figura 2 Fennessy et al., 2016, Current Biology 26, 1–7 (texto adaptado)

1. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações relativas aos dados.
A. Os resultados de Fennessy demonstram que a diversidade genética das girafas é superior à prevista
inicialmente.
B. O estudo apresentado não inclui uma variável dependente.
C. A seleção natural tem atuado nas girafas de forma estabilizadora.
D. As girafas não estão sujeitas à seleção natural.
E. O isolamento geográfico pode ser responsável pela existência de quatro espécies de girafas.
F. A seleção natural está a promover a evolução convergente das quatro espécies de girafas.
G. A evolução divergente das populações ancestrais de girafas iniciou-se há cerca de 2 a 1,25 M.a.
A – V; B – V; C – F; D – F; E – F; F – V; G – F; H – V

2. Mencione dois processos que ocorrem durante a meiose e que contribuíram para a variabilidade genética
das girafas estudadas.
Crossing-over durante a prófase I; segregação independente dos cromossomas durante a divisão I da meiose.

3. As espécies fósseis de girafas encontradas nos estratos sedimentares…


(A) … devem ter menos de 30 M.a.
(B) … têm que pertencer todas ao mesmo género.
(C) … sofreram um processo de divergência dos Bovidae maior que as espécies atuais de girafa.
(D) … pertencem a famílias distintas.

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4. Os resultados baseados apenas na análise do DNA mitocondrial…


(A) … foram mais corretos que os baseados na análise do DNA nuclear.
(B) … não fornecem resultados tão fiáveis, uma vez que o DNA mitocondrial tem uma organização
semelhante ao DNA bacteriano.
(C) … não foram conclusivos.
(D) … não fornecem resultados tão fiáveis, uma vez que o DNA mitocondrial é herdado apenas da linhagem
materna, fornecendo menos informação.

3. Relacione os resultados de Fennessy com a maior necessidade de preservar as girafas e o seu meio ambiente,
tendo em conta os efeitos negativos da caça e da ocupação do habitat pelo ser humano.
Os resultados de Fennessy mostram que existem quatro espécies de girafas que vivem isoladas umas das
outras, o que as torna mais suscetíveis às pressões do ambiente. Se houver modificações ambientais adversas
isso pode condicionar a sobrevivência das girafas, daí a necessidade de haver medidas de proteção ambiental,
que controlem a caça e reduzam a ocupação do habitat por humanos.

4. Embora o longo pescoço das girafas tenha sido atribuído, desde Lamark e Darwin, à necessidade de se
alimentarem de folhas nas copas das acácias, estudos publicados em 1996 por Simmons e Scheepers referiram
que:
• durante o verão, quando a competição por alimento com outras espécies é mais intensa, a maioria da
dieta das girafas é composta por arbustos e ervas rasteiras;
• as fêmeas passam 50% do tempo a alimentar-se com o pescoço na horizontal;
• outras espécies com dietas semelhantes não desenvolveram pescoços longos;
• o desenvolvimento da altura das patas é proporcionalmente inferior ao do pescoço.
Com base nestas observações, o desenvolvimento de pescoços compridos foi atribuído às lutas de
acasalamento, que envolvem o choque dos pescoços dos machos durante as lutas violentas. As girafas
com os pescoços maiores e mais fortes tendem a ganhar as lutas e a ganhar o direito de acasalar com as
fêmeas.

4.1. Selecione a opção que avalia corretamente as afirmações seguintes, relativas ao exemplo anterior.
I. Segundo Lamark, o aumento do pescoço está relacionado com o uso e desuso do pescoço na obtenção
de alimento.
II. Darwin defendia que a competição sexual foi a responsável pelo desenvolvimento dos longos pescoços,
em que o ambiente tem uma ação modificadora.
III. Simmons e Scheepers usaram evidências paleontológicas na explicação da evolução dos pescoços das
girafas.
(A) A afirmação II é verdadeira, I e III são falsas.
(B) A afirmação II é falsa, I e III são verdadeiras.
(C) A afirmação I é verdadeira, II e III são falsas.
(D) A afirmação III é verdadeira, I e II são falsas.

4.2. Explique, numa perspetiva neodarwinista e com base na hipótese de Simmons e Scheepers, o
desenvolvimento de pescoços compridos nas girafas.
- Numa população ancestral ocorreram mutações genéticas em girafas que lhes originaram o desenvolvimento
de pescoços mais compridos.

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- Nas lutas pela conquista das fêmeas, os machos que tinham pescoços mais compridos tinham vantagem
reprodutiva, transmitindo mais esta característica à descendência.

Grupo III

Os ratos domésticos (Mus musculus) são uma espécie que foi introduzida pelos primeiros colonos no
arquipélago da Madeira, no século XV.
A geografia da ilha, caracterizada pela existência de montanhas e vales fundos, isolou geograficamente as
diferentes populações de ratos. A análise dos cariótipos permitiu detetar diferenças entre as populações
isoladas, como se pode verificar na figura 3. É sabido que a espécie possui 2n = 40, mas os rearranjos
cromossómicos podem alterar este valor.
Da análise do cariótipo verificou-se que alguns dos cromossomas se encontravam fundidos, indicados pelos
pares de números: por exemplo, 2.4 indica que o cromossoma 2 e 4 estão fundidos. Não foram detetadas
diferenças ao nível dos genes e não existem diferenças fenotípicas relevantes entre as populações.

Figura 3
Baseado em Förster, D. et al. Origin of the chromosomal radiation of Madeiran house
mice: a microsatellite analysis of metacentric chromosomes. Heredity, 110: 380-388,
2013; Campbell, N. A. & Reece, J. B. Biology, Pearson Education 8a Ed., 2008.

Nos itens de 1. a 6., selecione a letra da opção correta.

1. Com base nos dados, é possível afirmar que


(A) o padrão de fusão dos cromossomas é distinto entre as populações de ratos.
(B) ocorreu perda de genes numa das populações.
(C) as diferenças genómicas têm implicações nos fenótipos.
(D) a divergência entre as populações analisadas decorre há milhares de anos.

2. Com base na análise do cariótipo das populações de Mus musculus, é possível concluir que
(A) em ambas as populações, os indivíduos terão problemas na disjunção dos cromossomas
homólogos.
(B) a divergência entre as populações poderá causar problemas de fertilidade no futuro, caso se
cruzem entre si.
(C) se o isolamento geográfico se mantiver, é impossível que formem espécies distintas.
(D) ocorreu a fusão de cromossomas apenas numa das populações.

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3. O exemplo da divergência das populações de Mus musculus na Madeira enquadra-se no _____,


podendo ser usado como argumento no _____.
(A) fixismo … darwinismo (C) fixismo … neodarwinismo
(B) evolucionismo … darwinismo (D) evolucionismo … neodarwinismo

4. As diferenças nos cariótipos das populações de Mus musculus na Madeira podem resultar
(A) da acumulação de mutações pontuais no DNA.
(B) de erros durante o emparelhamento dos cromossomas e que são transmitidos
à descendência.
(C) da segregação aleatória de cromossomas na formação dos gâmetas.
(D) da segregação aleatória de cromatídios na formação dos gâmetas.

5. Considere as seguintes afirmações, referentes ao aparecimento das células eucarióticas.


I. Segundo o modelo autogénico, as invaginações da membrana plasmática originaram
o retículo endoplasmático.
II. A capacidade de as mitocôndrias e os cloroplastos se dividirem de forma autónoma
é um argumento contrário ao modelo endossimbiótico.
III. Segundo o modelo endossimbiótico, primeiro ocorreu englobamento e simbiose de um
procarionte heterotrófico, seguido de um autotrófico.

(A) III é verdadeira; I e II são falsas. (C) I e III são verdadeiras; II é falsa.
(B) II é verdadeira; I e III são falsas. (D) II e III são verdadeiras; I é falsa.

6. Ordene as letras de A a E, de modo a reconstituir a sequência cronológica dos acontecimentos


relacionados com a evolução dos seres vivos.
A. Aparecimento de seres vivos multicelulares com reduzido nível de especialização celular.
B. Formação das primeiras células eucariontes.
C. Aparecimento dos seres procariontes mais primitivos.
D. Desenvolvimento de seres vivos com especialização tecidular.
E. Aparecimento de colónias (conjunto de seres unicelulares) com reduzido grau de organização.
C – B – E – A – D.

7. É sabido que os ratos são capazes de aumentar o fluxo sanguíneo para a cauda sem pelos, e assim
aumentar a perda de calor. Nos climas mais frios, a cauda tende a ser mais curta do que nos países
tropicais.
Explique, numa perspetiva darwinista, o aparecimento de caudas compridas nos ratos dos climas
tropicais.
- Segundo Darwin, numa população ancestral de ratos que habitavam na região quente e húmida dos
trópicos, existia variabilidade intraespecífica quanto ao comprimento da cauda.
- Como os ratos conseguem perder calor através da cauda, quanto maior o comprimento da cauda maior
será a perda de calor. Nos países tropicais, a seleção natural atuou de forma a selecionar os ratos mais
aptos, isto é, os que evidenciavam caudas compridas, e que regulavam melhor a sua temperatura corporal
no clima quente.
- Os ratos sobreviventes reproduziram-se mais e transmitiram a característica da cauda comprida a um
maior número de descendentes. Ao longo do tempo, os ratos com cauda comprida tornaram-se a
população dominante na região equatorial.

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Grupo IV
A hipótese baseada no modelo endossimbiótico explica a origem das mitocôndrias e cloroplastos, mas poderia
também explicar outras características da célula eucariótica.
A origem endossimbiótica tem sido sugerida para várias estruturas, incluindo flagelos e cílios. Lynn Margulis
enfatiza que, por várias vezes, durante a história da vida, a simbiose terá desempenhado um papel importante.
Muitos aspetos da endossimbiose ainda não foram devidamente explicados. Por exemplo, como é que o
primeiro endossimbionte chegou até ao seu hospedeiro? Foi o hospedeiro que ingeriu o endossimbionte? Se
assim foi, porque não foi o endossimbionte digerido? Ou foi o endossimbionte que infetou e explorou o
hospedeiro?
Em 1966, o microbiologista Kwang Jeon, ao fazer uma investigação com amibas, constatou que estes seres
foram atingidos por uma infeção resultante da ação de bactérias, posteriormente designadas bactérias-x. A
presença destas bactérias no interior das amibas levou a que apenas algumas sobrevivessem à epidemia.
Alguns meses depois, as amibas sobreviventes e os seus descendentes eram muito saudáveis. Jeon e seus
colaboradores colocaram a hipótese de que as amibas teriam conseguido combater a infeção. Contudo,
ficaram muito surpreendidos ao descobrir que as bactérias-x continuavam a multiplicar-se no interior das
amibas, mas estas não ficavam doentes. Os investigadores ainda ficaram mais surpreendidos quando, ao usar
antibióticos para matar as bactérias dentro das amibas, as amibas também morriam. As amibas não podiam
viver sem os seus antigos agressores. Os investigadores descobriram, então, que as bactérias sintetizavam uma
proteína que as amibas precisavam para sobreviver. A natureza da relação entre as duas espécies mudou
completamente de ataque e defesa para cooperação.
Adaptado de http://evolution.berkeley.edu/

1. As amibas referidas na investigação são seres


(A) multicelulares e procariontes.
(B) unicelulares e eucariontes.
(C) unicelulares e procariontes.
(D) multicelulares e eucariontes.

2. A infeção das amibas por bactérias, referida no texto, é uma evidência que apoia a hipótese baseada no
modelo ___ para a formação das células ___.
(A) endossimbiótico […] procarióticas (C) endossimbiótico […] eucarióticas
(B) autogénico […] procarióticas (D) autogénico […] eucariótica

3. A hipótese baseada no modelo endossimbiótico apoia-se em evidências biológicas e bioquímicas para a


origem dos cloroplastos e das mitocôndrias como, por exemplo, as mitocôndrias e os cloroplastos
produzem as suas próprias membrana
(A) internas e replicam-se por um processo semelhante ao que ocorre nas bactérias por esporulação.
(B) externas e replicam-se por um processo semelhante ao que ocorre nas bactérias por esporulação.
(C) Internas e replicam-se por um processo semelhante ao que ocorre nas bactérias por bipartição.
(D) externas e replicam-se por um processo semelhante ao que ocorre nas bactérias por bipartição.

4. Segundo o modelo endossimbiótico, as primeiras relações endossimbióticas terão sido estabelecidas com
os ancestrais
(A) dos ribossomas e só posteriormente algumas dessas células terão estabelecido relações de simbiose
com os ancestrais dos cloroplastos.
(B) das mitocôndrias e só posteriormente algumas dessas células terão estabelecido relações de simbiose
com os ancestrais dos cloroplastos.

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(C) dos ribossomas e só posteriormente algumas dessas células terão estabelecido relações de simbiose
com os ancestrais das mitocôndrias.
(D) dos cloroplastos e só posteriormente algumas dessas células terão estabelecido relações de simbiose
com os ancestrais das mitocôndrias.

5. Para o modelo autogénico, os seres


(A) procariontes são o resultado de uma evolução gradual dos seres eucariontes.
(B) eucariontes são o resultado de uma evolução gradual dos seres procariontes.
(C) eucariontes apresentam mitocôndrias como resultado de situações de endossimbiose.
(D) procariontes apresentam mitocôndrias como resultado de invaginações da membrana plasmática.

6. Faça corresponder cada uma das descrições da coluna A, que explicam o surgimento das células
eucarióticas, à respetiva hipótese, que consta na coluna B. Escreva, na folha de respostas, apenas as letras
e os números correspondentes.

Coluna A Coluna B
(a) As mitocôndrias e os cloroplastos têm dimensões
semelhantes às das bactérias.
(b) Algumas porções do material genético abandonaram (1) Hipótese baseada no modelo
o núcleo e evoluíram formando organelos como as autogénico.
mitocôndrias e os cloroplastos.
(2) Hipótese baseada no modelo
(c) Os ribossomas dos cloroplastos apresentam mais endossimbiótico.
semelhanças com os ribossomas dos procariontes do
que com os ribossomas do citoplasma das células
eucarióticas.
(a) (2); (b) (1); (c) (2).

7. A multicelularidade, outro marco importante na evolução dos seres vivos, terá trazido algumas
vantagens evolutivas, nomeadamente
(A) Diminuição da taxa metabólica, resultado da especialização celular que permitiu uma utilização da
energia de forma mais eficaz.
(B) Aumento da taxa metabólica, resultado da especialização celular que permitiu uma utilização da
energia de forma menos eficaz.
(C) Maior dependência em relação ao meio ambiente, devido a uma homeostasia eficaz.
(D) Menor dependência em relação ao meio ambiente, devido a uma homeostasia não eficaz.

7. Muitas das proteínas necessárias para a mitocôndria são importadas do resto da célula. Explique este
acontecimento de acordo com o modelo endossimbiótico.

- Em algum momento, durante o seu relacionamento de longa data, os genes que codificam estas proteínas
foram transferidos da mitocôndria para o genoma de seu hospedeiro.
- Através da síntese proteica e de acordo com a informação dos genes, as proteínas foram sintetizadas pelas
células hospedeiras.
- Esta mistura de genomas pode ter sido o passo irreversível em que os dois organismos independentes se
tornaram num único.

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