Normas de Producao de Trabalhos Academicos - ISCET
Normas de Producao de Trabalhos Academicos - ISCET
Científicos
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INDICE
1. Introdução................................................................................................................... 4
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2. Modelo oficial para citações e referências..................................................................4
3. Paradígma da Investigação..........................................................................................5
2.1.1 Enfoque..............................................................................................................6
2.1.2 Métodos.............................................................................................................7
2.1.3 Instrumentos/técnicas........................................................................................8
2.2.1 Enfoque..............................................................................................................9
2.2.2 Métodos...........................................................................................................10
2.2.3 Instrumentos/técnicas......................................................................................12
3.3 Objectivos...............................................................................................................16
3.3.2 Regras de ouro para definição e escolhas de verbos para objetivo geral e
específico................................................................................................................... 20
3.5 Metodologia...........................................................................................................22
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3.5.3 Instrumentos/técnicas de recolha e análise de dados......................................23
3.5.6 Calendarização.................................................................................................26
Conceito importantes......................................................................................................59
Referências Bibliográficas................................................................................................60
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1. Introdução
O presente Manual tem como principal propósito apoiar os docentes e discentes do ISCET que
realizam actividade de investigação científica. Constitui um guia metodológico ao nível da
organização, produção, divulgação e publicação da actividade científica.
As normas para a produção e publicação contidas neste documento são vigentes no ISCET e
visam regular diferentes publicações tais como ensaios, relatórios de estágios, monografias,
dissertações, teses, artigos, comunicações científicas, entre outros textos académicos.
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As citações nada mais são do que referências às informações das fontes de pesquisa que o
estudante vai utilizar: seja um livro, uma revista, um site, enfim.
As citações são uma parte fundamental de qualquer trabalho, porque garantem que o trabalho
tenham a confiabilidade e qualidade técnica. Além de garantir que o estudante não cometa
plágio.
No final do trabalho, deve-se elaborar uma lista de referências com as informações completas
das fontes de pesquisa em ordem alfabética.
3. Paradígma da Investigação
Fazer ciência não é um exercício fácil, pois, dependendo do olhar que se privilegie, teremos
epistemologias próprias e percursos diferenciados para chegar ao mesmo objectivo: produzir
conhecimento sobre a realidade empírica.
Por conseguinte, não temos uma única via para aceder ao conhecimento científico, uma vez que
há vários paradigmas que nos podem orientar nesta actividade. A título meramente ilustrativo,
podemos dar conta desta complexidade, tendo por base a literatura de especialidade mais
relevante:
Se analisarmos, com detalhe, a figura acima, podemos concluir que o que tende a caracterizar a
actividade científica é o reconhecimento da pluralidade epistemológica e metodológica. Com
efeito, se começarmos por nos referir ao enfoque, em termos de uma análise tipo-ideal,
deparamo-nos perante três paradigmas (ou enfoques):
(a) Quantitativo
(b) Qualitativo
(c) Misto
2.1.1 Enfoque
Procurando evidenciar o essencial deste paradigma, podemos referir que este enfoque parte da
ideia de que existe uma realidade objectiva e independente das nossas crenças e experiências
subjectivas. É possível produzir um conhecimento objectivo e neutro, desde que o investigador
se mantenha distante do objecto de estudo. Para tal, importa produzir instrumentos rigorosos e
confiáveis, de modo a que a subjectividade do investigador seja reduzida o mais possível.
(a) O enfoque quantitativo sustenta que existe uma realidade objectiva e que pode ser
conhecida de forma confiável.
(b) Para que se garanta esta objectividade, importa seguir determinadas regras lógicas (o
método científico).
(c) Uma das condições determinantes para garantir a neutralidade entre o investigador e o
objecto de estudo é conceber instrumentos rigorosos e serem objecto de um processo de
validação científica, antes mesmo de os aplicar no campo.
2.1.2 Métodos
No que concerne aos métodos (ou tipo de estudo), basicamente, poderemos referir três:
(a) Descritivo;
(b) Correlacional/associativo;
(c) Experimental (ou quase-experimental).
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correspondentes na variável dependente. Para que estejamos perante um efectivo estudo
experimental, é necessário que a amostra seja definida aleatoriamente e que os elementos
desta sejam aleatoriamente distribuídos pelo grupo(s) de tratamento e o grupo (s) de controlo.
Neste tipo de estudo, formulam-se hipóteses, pois, o que se pretende é verificar a relação de
causa-efeito no estudo realizado. Em casos em que não se consigam respeitar estes critérios,
então pode-se falar de um método quase-experimental.
2.1.3 Instrumentos/técnicas
(a) Inquérito por questionário (survey) ou entrevista estruturada com categorias de resposta
pré- definidas;
(b) Escalas de medição;
(c) Testes.
Dependendo do tipo de estudo que se queira levar a cabo, poder-se-á escolher um destes
instrumentos ou técnicas. Particularmente, no caso dos estudos descritivos, um dos métodos
mais usados, a técnica privilegiada é o inquérito por questionário ou a survey.
2.2.1 Enfoque
Sem pretendermos aprofundar este modo de fazer ciência, podemos sintetizar algumas das
suas características:
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(a) O enfoque qualitativo assume que a realidade é uma construção social;
(b) Essa realidade subjectiva vai ser construída na interacção entre o investigador e o
fenómeno em estudo;
(c) Para este enfoque, a forma confiável para conhecer a realidade, é por interpretação dos
sentidos (significados) que os actores atribuem a um determinado fenómeno ou
acontecimento;
(d) O objecto de estudo, neste enfoque, inscreve-se na singularidade das situações
contextuais;
(e) A finalidade deste enfoque visa compreender os sentidos/significados co-produzidos
pelos actores em contexto, sendo que o investigador procura, tão-somente, ser um
intérprete a partir das narrativas/textos produzidos pelos participantes no estudo
(Flick, 2005; Mack, et al., 2005).
Por conseguinte, com o paradigma qualitativo não se pretende “medir” a realidade estudada,
mas “compreender”, a partir dos actores em contexto, os significados produzidos em torno da
actividade desenvolvida por estes. Por essa razão, não parece correcto falar de hipóteses, neste
enfoque, uma vez que o foco do estudo é exploratório e os “dados” são colhidos de forma
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flexível e emergente.
2.2.2 Métodos
Do ponto de vista dos métodos, podemos constatar que este enfoque privilegia, sobretudo,
métodos que se centram na análise documental, na observação naturalista e na observação
participante. Assim, procurando sintetizar a diversidade de métodos identificados na literatura
de especialidade, podemos concluir que os mais significativos são os seguintes:
(b) Etnográfico;
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investigador procura estudar um determinado tipo de intervenção (social ou profissional) e
onde ele próprio faz parte (ainda que seja temporariamente) do contexto em estudo. A
observação participante (recorrendo a entrevistas, discussão de grupos, pesquisa documental)
constitui o principal instrumento de recolha de dados. O que caracteriza este tipo de estudo é o
facto de o investigador participar, de forma directa, no próprio objecto de estudo, havendo,
neste caso, uma implicação ou um comprometimento, por parte do investigador, em relação
ao objecto de estudo.
Quanto ao estudo de caso, podemos concluir que constitui um método privilegiado para
estudar fenómenos ou acontecimentos sociais que revelam uma singularidade e, ao
mesmo tempo, uma complexidade, em termos de apreensão global. O seu carácter único e a
ausência de estudos empíricos similares, faz com que este método possa introduzir-nos numa
primeira aproximação (exploratória) empírica ao objecto de estudo. Assim, o contexto natural
(ecológico) passa a ser o cenário privilegiado da colheita de dados. Importa, ainda, referir que
ao querermos estudar um fenómeno numa óptica holística e dentro da sua complexidade
própria, torna-se um imperativo recorrer à triangulação de instrumentos de recolha de dados.
Habitualmente, a observação participante (ou não participante), as entrevistas (ou
questionários) e análise documental, são técnicas imprescindíveis para captar a complexidade
de que se reveste este tipo de estudo.
2.2.3 Instrumentos/técnicas
Do ponto de vista da recolha de dados, em bom rigor, do que se trata é de apreender o sentido
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que os actores atribuem aos seus discursos e às suas práticas. Assim, mais do que “dados”
seria preferível falar de “narrativas” (textos) a partir dos quais o investigador irá interpretar os
significados co-produzidos entre este e os participantes no estudo.
Em bom rigor, não se está a falar de um paradigma ou enfoque, mas de uma combinação de
instrumentos e técnicas, habitualmente associadas aos diversos tipos de estudo. Por exemplo,
o método descritivo utiliza, habitualmente, o inquérito por questionário para a colecta de
dados. Contudo, pode acontecer que numa determinada fase do estudo (início ou no terminus),
se tenha que usar outras técnicas, também, associadas a métodos de estudo, cujo enfoque é
qualitativo (como, por exemplo, o método interpretativo ou o etnográfico).
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questões que queremos incorporar num inquérito por questionário. Assim, numa primeira fase
exploratória, estaríamos no enfoque qualitativo, mas, na fase determinante do estudo, o
enfoque é quantitativo. Também, pode acontecer o contrário. Aplicar um inquérito por
questionário e no fim do estudo, constatando que há resultados duvidosos ou pouco claros,
podemos entrevistar alguns dos respondentes para clarificarmos alguns dos resultados
produzidos.
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3.2 Problemática
Após termos definido e escolhido um tema ou uma área de interesse, chega, agora, o
momento de saber como se define o problema de investigação.
O problema de investigação orienta-nos em todo o processo investigativo. Ele constitui a
pedra angular do design de qualquer investigação científica. Habitualmente, na definição do
problema seguem-se a alguns procedimentos:
Se o estudo que queremos realizar já produziu resultados, ainda que noutros contextos,
podemos formular hipóteses para testarmos no nosso contexto de estudo (enfoque quantitativo).
Contudo, se não tivermos conhecimento sistematizado sobre a nossa problemática, então, é
mais ajustado definir perguntas específicas (questões de investigação), optando neste caso por
escolher um enfoque qualitativo, uma vez que ainda estamos numa fase exploratória naquela
área do conhecimento.
Uma outra questão que, habitualmente, se coloca é se se devem definir objectivos, para além da
enunciação das questões de investigação ou da formulação de hipóteses? A resposta não é
linear. Dependendo das tradições (escolas) académicas e das geografias culturais, podem surgir
diversos modelos alternativos.
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objectivos. Por esta razão, importa ter presente que os objectivos procuram expressar as
actividades a desenvolver no decurso da investigação.
3.3 Objectivos
Os objectivos da pesquisa científica representam, além das intenções propostas pelo pesquisador,
possibilidades de obtenção de resultados mediante o trabalho realizado.
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Nas discussões sobre o fazer científico, os autores concordam que é necessária clareza na
elaboração de objectivos, gerais e específicos (SAMPIERI; COLLADO; LUCIO, 2006), que os
objectivos devem ser pensados em relação ao problema (LOPES, 1990; AZURDUY, 2007;
KÖCHE, 2009), e em forma de ações para resolver (e responder) ao problema de pesquisa
(SANTAELLA, 2001; BARROS;JUNQUEIRA, 2005; PAVIANI, 2013). Algumas dessas obras
são exitosas em unir a discussão epistemológica, tão cara e tão necessária a um campo ainda
jovem como o da Comunicação, com a objetividade e didática necessários na elaboração de
manuais, trazendo direcionamentos mais claros ligados diretamente à execução de um projeto de
pesquisa.
Objcetivo é sinônimo de meta. Tem como função nortear os conteúdos. Uma maneira simples
para se definir os objectivos é colocá-los começando com o verbo no infinitivo: esclarecer tal
coisa; definir tal assunto; procurar aquilo; permitir aquilo outro, demonstrar alguma coisa etc.
O número de objectivos específicos é determinado pelo número de variáveis de um estudo. Não
devem ser muitos, geralmente três a quatro.
O objectivo geral pode ser definido como a grande meta que seu trabalho científico deverá
atingir. É a resposta à pergunta: O que você quer com seu estudo? Esta resposta será dada pela
pesquisa, de forma que o pesquisador deverá buscar respostas e, moldando um ambiente de
conhecimento, a partir da revisão da literatura (pesquisa bibliográfica) que realizará, poderá, da
melhor forma possível, resolver o problema.
Exemplo 2
Objectivo geral: Analisar a influência da mudança climática em casos de gripe em
Moçambique 2017 a 2020”
Desta forma, temos:
A finalidade do trabalho: analisar a influência da mudança climática em casos de
gripe
A delimitação da pesquisa: em Moçambique no período de 2017 a 2020
Os objectivos específicos são metas parciais que, ao serem alcançadas conjuntamente, acabarão
contemplando o objectivo geral.
Em outras palavras, enquanto que o objectivo geral seria a resolução do problema de facto, os
objectivos específicos seriam as formas de obter dados para construir uma solução. Se o
objectivo geral é apresentado em um projecto de pesquisa como um enunciado mais amplo, os
objectivos específicos devem ser estabelecidos de acordo com suas capacidades. Sendo assim, a
escrita dos objectivos específicos em um projeto de investigação é feita a partir de enunciados
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curtos e bem fechados, bem especificados mesmo, usando verbos marcados (construir, analisar,
avaliar, detectar, quantificar, medir). Em um projeto de pesquisa, o objectivo geral está mais
próximo do problema, enquanto os objectivos específicos estão mais irmanados com a
metodologia. Enquanto a meta geral estuda um fenômeno, as metas específicas vão medir,
quantificar, analisar, avaliar, o mesmo. A importância do objectivo geral é tão significativa que
ele deve estar presente no final da introdução e também no resumo da pesquisa. Da mesma
forma, os objectivos considerados como um dos principais elementos da pesquisa, relacionam-
se profundamente com o problema, as hipóteses e à metodologia na construção da pesquisa.
Um aspecto bastante importante dos objetivos geral e dos objetivos específicos é a linguagem
de sua redação, sendo que o pesquisador precisa ter em conta os seguintes procedimentos para
formulação de objectivos:
Todo objectivo começa com um verbo no infinitivo. Isto é, verbos terminados em: ar,
er ou ir. Isso porque, os verbos no infinitivo facilitam a compreensão do que se busca
alcançar no trabalho
Devem ser iniciados com verbos que exprimam acção, tais como: verificar, analisar,
comparar, descrever, determinar etc.
Todo objectivo deve ser alcançável, ou seja, não se deve formular um objectivo que não
seja passível de ser atingido.
Verbos de Conhecimento
Associar; calcular; citar; classificar; definir; descrever; distinguir; enumerar; especificar; enunciar;
estabelecer; exemplificar; expressar; identificar; indicar; medir; mostrar; nomear; registrar; relacionar;
relatar; selecionar.
Verbos de Compreensão
Concluir; descrever; distinguir; deduzir; demonstrar; discutir; explicar; identificar; ilustrar; inferir;
interpretar; localizar – relatar; revisar.
Verbos de Aplicação: Aplicar; estruturar; ilustrar; interpretar; organizar; relacionar.
Verbos de Análise
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Analisar; classificar; categorizar; combinar; comparar; comprovar; contrastar; correlacionar; diferenciar;
discutir; detectar; descobrir; discriminar; examinar; experimentar; identificar; investigar; provar;
selecionar.
Verbos de Síntese
Combinar; compor; criar; comprovar; deduzir; desenvolver; documentar; explicar; organizar; planejar;
relacionar.
Verbos de Avaliação
Avaliar; concluir; constatar; criticar; interpretar; julgar; justificar; padronizar; relacionar; selecionar;
validar; valorizar.
Trata-se de dar início à chamada “revisão da literatura” que deve fundamentar o quadro
teórico convocado para o estudo. Claro que ainda estamos numa fase exploratória, mas
importa, desde logo, começar a pesquisar a bibliografia de especialidade, para percebermos o
“estado da arte” sobre aquela área de conhecimento.
O quadro teórico constitui uma fase necessária para “preparar” os instrumentos de recolha de
dados, uma vez que a “teoria” (teorias) nos permite(m) ponderar a metodologia mais
apropriada para a problemática em estudo.
Por sua vez, é mediante a revisão de literatura que nos colocamos em contacto com estudos já
feitos na área de conhecimento em que se inscreve a nossa problemática. Esta pesquisa torna-
se decisiva, pois, podemos, desde logo, perceber alguns dos resultados já produzidos e o tipo
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de instrumentos usados. Assim, será mais fácil escolher os instrumentos que podem ser
usados de modo a realizar uma outra aproximação metodológica.
3.5 Metodologia
Dentro desta fase, há um conjunto de tarefas que devem ser realizadas, tais como:
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quase-experimental), uma vez que se pretendia saber se estudar em grupos informais “causa”
melhores notas do que estudar sozinho. Por conseguinte, pretendia-se saber se existe uma
relação “causa-efeito”. Por sua vez, será considerado quase- experimental pelo facto de o
grupo de “tratamento” não ter sido seleccionado de forma aleatória (para aprofundar este
tema, consultar Sampieri, et al., 2006).
Importa, todavia, referir que nem todos os estudos têm, efectivamente, uma amostra. É o caso
dos estudos inscritos no enfoque qualitativo, que procuram explorar algo ainda pouco
conhecido e com escassa literatura ou falta de estudos empíricos. Neste caso, como o estudo é
“localizado” e circunscrito a uma determinada situação ou fenómeno (singular e complexo),
opta-se por escolher participantes que assumam um estatuto de “informadores privilegiados”.
A selecção destes informantes é feita de forma conveniente, tendo como critério a
“representatividade social” (Guerra, 2006). Como consequência, os resultados produzidos no
âmbito deste tipo de estudos não permitem, em princípio, generalizar ou replicar os seus
resultados para outros contextos.
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3.5.3 Instrumentos/técnicas de recolha e análise de dados
No caso dos estudos enquadrados no enfoque quantitativo exige-se, ainda maior rigor na sua
concepção, uma vez que, na fase da sua aplicação, o investigador não se encontra, em
princípio, presente e, também, pelo facto de se advogar um distanciamento do investigador
face ao objecto em estudo. Em todo o caso, mesmo quando o investigador manipula as
variáveis em estudo (por exemplo nos estudos experimentais), o rigor da cientificidade está
associado ao rigor da concepção dos instrumentos/técnicas usados. Daí obedecerem uma
lógica altamente estruturada e havendo necessidade de se testarem com rigor e precisão os
testes, as escalas ou os inquéritos por questionário usados, antes do início do estudo principal.
3.5.6 Calendarização
Sendo um dos propósitos deste manual facilitar uma certa harmonização ao nível
metodológico, dentro do ISCET, de seguida apresentamos um modelo com as regras mínimas
que o projecto de investigação deve seguir.
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Elementos pré-textuais
Dentro dos vários elementos pré-textuais, referimos, como essenciais, os seguintes:
Índice
Lista de abreviaturas
Índice de tabelas, figuras ou quadros
Resumo em português e em inglês
Palavras-chave (português e inglês)
Introdução
Na introdução devem constar, preferencialmente, os seguintes aspectos:
Breve contextualização da problemática
Objectivos da investigação
Hipóteses ou questões de investigação (quando aplicável)
Metodologia adoptada
Relevância da investigação
Estrutura/organização do projecto de investigação.
Quadro teórico
O quadro teórico ou marco teórico é construído em torno da revisão de literatura de
especialidade. O seu principal propósito é realizar o “estado da arte” dentro de uma
determinada área de conhecimento e, ainda, dar conta dos principais conceitos-chave.
Metodologia
Opção metodológica
Dentro desta secção, habitualmente, constam os seguintes elementos:
Tipo de estudo ou método de estudo
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Universo/amostra ou participantes
Instrumentos/técnicas de recolha e análise de dados
Modelo de análise
Limitações do estudo
Calendarização
Nesta secção apresentam-se as principais tarefas/actividades de investigação relacionadas com
o processo de investigação.
Conclusões
Nas conclusões apresentam-se os resultados esperados ou, pelo menos, as principais asserções
teórico- práticas que tendem a estruturar o design da investigação.
Referências bibliográficas
Nas referências bibliográficas devem constar, apenas, as fontes referenciadas/citadas no corpo
do texto.
Em primeiro lugar, importa referir que o tempo dos verbos passa do futuro para o passado. No
projecto de investigação pretendia-se prever as tarefas/actividades a desenvolver ao longo do
processo investigativo. Já no Relatório de Investigação procura-se dar conta do que foi
realizado e concretizado em termos do design de investigação.
Na folha de rosto devem constar os elementos da capa, mais a informação relacionada com o
curso e a área de estudo, bem como nome do orientado científico (normalmente, esta
informação fica do lado direito, logo a seguir ao número de identificação e nome do estudante)
Elementos pré-textuais
(a) Índice;
(b) Declaração
(c) Agradecimentos (elemento opcional) ;
(d) Lista de abreviaturas (quando se aplicar) ;
(e) Índice de tabelas, figuras ou quadros (quando se aplicar) ;
(f) Resumo em português e em inglês;
(g) Palavras-chave (português e inglês).
Introdução
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Quadro teórico (revisão da literatura)
No Relatório de Investigação, o quadro teórico deve ser sistematizado e conter duas partes
distintas:
Assim, a revisão de literatura não deve reduzir-se à consulta de manuais ou livros, mas deve,
também, cingir-se às revistas científicas e teses de doutoramento, uma vez que, a partir destas,
podemos ter contacto com estudos empíricos relacionados com a nossa problemática. Estes
estudos são fundamentais para percebermos qual é o “estado da arte”, em termos de estudos
empíricos realizados noutros contextos académicos e/ou geográficos.
Opção metodológica
Nos estudos de caso, deve-se, ainda, apresentar, delimitar e caracterizar o caso em estudo (logo
a seguir à secção “Tipo de estudo ou método de estudo”).
Nesta secção, apresentam-se os dados e procede-se à sua análise com base em pacotes
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estatísticos ou com base em modelos de análise mais flexíveis e menos estruturados (como por
exemplo, a análise de conteúdo de tipo-narrativo ou etnográfico), na qual se privilegiam o
relato das “vozes” ou dos “textos” dos actores entrevistados (para aprofundar este tema,
consultar Flick, 2005 e Sampieri, et. al., 2006).
Com esta secção, pretende-se discutir os resultados produzidos no capítulo anterior, tendo
como referente interpretativo o quadro teórico construído a partir da revisão da literatura. É
partir deste confronto que, particularmente nos estudos enquadrados no enfoque qualitativo,
se pode chegar a construções teóricas consistentes ou, pelo menos, coerentes com o contexto
empírico estudado.
Conclusões
Nas conclusões, procede-se a uma breve síntese do que foi o percurso de investigação.
Procura-se, ainda, dar uma resposta ao problema em estudo e aos seus objectivos, seja a partir
das hipóteses formuladas ou das questões de investigação.
Referências bibliográficas
Finalmente, o Relatório poderá ter apêndices e/ou anexos. Nos apêndices colocam-se os
textos/materiais produzidos pelo investigador (instrumentos de recolha e análise de dados,
protocolos, etc.). Nos anexos colocam-se documentos consultados que sustentam a análise
empírica.
O critério para colocar estes documentos nos apêndices/anexos é flexível, dependendo do que
se pretenda evidenciar como forma de explicitar mais o processo investigativo
Os artigos científicos são um instrumento essencial para divulgar a produção científica. São,
também, uma condição imprescindível para consolidar a carreira de um professor no ensino
superior, uma vez que este tende, cada vez mais, a tornar-se, também, num investigador.
O artigo científico é, hoje em dia, um dos instrumentos mais utilizados para divulgar a
investigação científica produzida, quer seja no âmbito dos trabalhos de final de curso
(monografias, dissertações ou trabalho de projecto) ou de projectos de pesquisa (bibliográfica
ou de campo).
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O artigo científico tem, habitualmente, a seguinte estrutura (Azevedo, 2004, pp. 34-40):
(a) Título do artigo, com a indicação do nome do(s) autor(es), do(s) cargo(s) que
ocupa(m) na instituição onde trabalha e contactos (e-mail e/ou endereço postal);
(b) O resumo, que deve aparecer num tipo de tamanho inferior ao do tipo do corpo do
artigo (não ultrapassando uma centena ou centena e meia de palavras). A este
propósito importa ter presente que, a maioria das revistas científicas, exige,
também, um resumo em inglês (e, por vezes, ainda noutras línguas, como por
exemplo, em espanhol);
(c) As palavras-chave (três a cinco);
(d) Introdução, que deve incluir, entre outros aspectos: os objectivos ou o problema,
as motivações/interesses do estudo, contextualização e relevância do estudo;
(e) O quadro teórico, onde se apresentam, de forma sumária, outros estudos
empíricos relacionados com o problema em estudo;
(b) A opção metodológica (tipo de estudo, instrumentos e técnicas seleccionados,
procedimentos metodológicos e amostra / participantes);
(c) Apresentação e discussão dos resultados (que no caso de abordagens qualitativas se deve,
também, justificar a escolha de determinados participantes ou informantes ou a opção por
determinadas unidades de análise);
(d) Conclusões e recomendações para futuras investigações;
(e) Referências bibliográficas (onde só devem constar as referências citadas no corpo do
artigo). A maioria das revistas científicas adopta, como modelo de referenciação/citação,
o modelo das Normas APA.
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Critérios de elaboração de um artigo científico
As revistas científicas, por norma, exigem uma avaliação conhecida por peer review (revisão por
pares). De seguida, apresentamos um exemplo com indicadores que, habitualmente, são
utilizados por esse tipo de revistas.
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Quadro 4.1 - Indicadores para apreciação
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Fonte: adaptado de Revista Electrónica de Investigación y Evaluación Educativa. Recuperado (e adaptado) de
http://www.uv.es/RELIEVE/
Apresentação
(a) Título: será o mais ilustrativo e conciso possível, escrito primeiro em português e depois
em inglês, composto até 9 palavras-chave significativas.
(b) Nome, filiação e contacto do autor: logo a seguir, no campo do lado esquerdo, deve
aparecer o nome do autor(es), a sua filiação institucional e o seu contacto (e-mail).
(c) Resumo: será em português (devendo ter entre 150 a 200 palavras) e em inglês
(abstract). O resumo deve ter a seguinte estrutura: (i) introdução, onde deve constar o
objectivo ou a finalidade da investigação, (ii) metodologia, devendo incluir os
procedimentos básicos (desenho, participantes/selecção da amostra ou de casos, métodos
e técnicas de colecta e analise de dados), (iii) resultados (mostrando evidências
estatísticas e/ou empíricas) e (iv) discussão e/ou conclusões.
(d) Palavras-chave: a seguir ao resumo, devem constar 3 a 5 palavras-chave ou descritores,
em português, inglês ou, ainda, em espanhol.
(e) Extensão: para investigações ou estudos, não se deverá ultrapassar as 6.000 palavras; no
caso de experiências, relatórios e ensaios, não se deverá ultrapassar as 4.000 palavras.
Nos dois casos, inclui-se, neste limite, o título, resumo, palavras-chave, corpo do artigo e
referências bibliográficas.
(f) Estrutura: no caso de investigações e estudos, recomenda-se que o artigo inclua os
seguintes elementos: (i) formulação do problema ou tema do objecto de estudo, (ii)
fundamentação teórica e/ou estudos anteriores, (iii) desenho e metodologia, (iv)
apresentação e análise dos resultados, (v) discussão dos resultados e (vi) conclusões e/ou
recomendações/limitações do estudo.
(g) Esquemas, gráficos, tabelas, etc.: incluem-se na secção “apresentação e análise de
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dados”, numerando-se sequencialmente. Importa, todavia, referir que não se deve
exagerar no recurso a este tipo de ilustração gráfica, procurando descrever, ainda de que
forma sucinta, os resultados produzidos.
(h) Notas de roda pé: enumeram-se sequencialmente ao longo do texto, procurando evitar,
tanto quanto possível, o uso das mesmas. Quanto às referências bibliográficas, estas não
devem constar nesta secção, mas na lista final, após as conclusões e
recomendações/limitações.
(i) Referências bibliográficas: no final do texto devem ser incluídas todas as referências
citadas no texto, seguindo as Normas APA (6ª edição).
É um texto, cuja extensão varia entre 10 a 15 páginas. O mesmo pode ser da autoria do
estudante ou sugerido pelo docente da disciplina/cadeira.
O conteúdo do ensaio pode ser uma análise sobre um assunto controverso; discussão da
ideia de um autor; debate de uma teoria ou escola de pensamento ou simplesmente para expor
uma opinião pessoal. Seja qual for o seu conteúdo, torna-se fundamental a leitura sobre o
assunto.
Estrutura do ensaio
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A organização de um ensaio é como de qualquer texto académico que respeita a estrutura:
introdução, desenvolvimento e conclusão. Na introdução diz-se o que pretende dizer, ou seja,
apresenta-se o assunto a ser discutido e o percurso dessa discussão. No desenvolvimento diz-se o
assunto, isto é, analisa-se com argumentos o assunto. Na conclusão diz-se que se disse,
apresenta-se a proposta do autor.
De facto, o estudo de um tema ou assunto implica três fases: (i) a procura de material; (ii)
a exploração do material e (iii) apresentação da informação. Poder-se-ia acrescentar a
clarificação, inerente à redação do texto.
i. A procura de material
Para o estudo de um assunto, é indispensável ter uma documentação solida e precisa, para
ter o conhecimento dos seus principais aspectos. Esta e a condição de partida.
No entanto, é preciso ter em mente o seguinte: ler com atenção o enunciado do tema,
sabendo que o registo não deve incluir palavras supérfluas, mas apontar as relevantes; reflectir
sobre o contexto (histórico, económico e social) ou sobre as circunstâncias nas quais se inscreve
o assunto a tratar assim como na personalidade do autor; imaginar como poderia o assunto ter
sido colocado, de maneira diferente a fim de compreender bem a intenção, o tema e os limites;
relacionar o assunto com o domínio de conhecimentos já adquiridos (leitura, estágios,
experiência pessoal); procurar outras ideias raciocinando por comparação ou por contraste.
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ii. A exploração do material
b. Não querer dizer tudo ou mostrar tudo o que se sabe, com a pretensão de passar por
erudito. A melhor escolha é a que, clara e abertamente, expõe a maneira como se coloca o
problema e as possíveis soluções; e
c. Comparar não é, por si só, ter razão. Afirmar tão somente o que pode ser provado. É
um acto de probidade intelectual, um sinal de seriedade que denota uma preocupação de verdade
e vontade de procura desinteressada.
Em última análise, o interesse do ensaio deve ser constantemente dirigido para o que
constitui o essencial do assunto - é a regra de ouro. Nunca esquecer que nem tudo o que é útil se
torna necessário.
42
Em síntese, um ensaio deve: (i) separar nitidamente a introdução, a argumentação e a
conclusão; (ii) usar a forma impessoal (de preferência as primeiras pessoas do singular e do
plural), pois ela evidencia a objectividade; (iii) redigir um estilo claro e coerente; (iv) evitar
sublinhar materialmente uma ideia; (v) não ser nem demasiado tímido ou demasiado categórico
ou solene; e (vi) dispor de tempo para se reler, para verificar a ortografia, a acentuação e a
pontuação.
As orientações para referências e citações aqui fornecidas estão de acordo com as Normas
American Psychological Association (APA) (6.ª ed.).
43
6.1. – Procedimentos para uso das Normas APA
– Citações (indirectas)
Uma citação num texto académico (ou artigo) necessita da inclusão do nome do autor
da fonte (frequentemente nas frases que introduzem o material citado), da data de publicação
e um número de página entre parêntesis (se for o caso).
Exemplo
A investigação de índole mais qualitativa não visa validar teorias ou
testar hipóteses, mas construir novas teorias a partir de estudos empíricos
(Flick, 2005).
Nota: no texto referido, só aparece o autor e data uma vez que a ideia do autor é resumida e
interpretada por quem o citou. Estamos, portanto, perante uma citação indirecta. No exemplo
a seguir, apresentamos uma citação na forma de «transcrição» (citação directa):
A investigação, numa abordagem qualitativa, tem, na sua base, algumas genealogias socio-
históricas:
44
Nota: se a frase que apresenta o material a ser citado não referir o autor, deve ser colocado no
final, após a citação, utilizando vírgulas entre os vários itens (como se pode constatar no
exemplo acima referido).
Nota: neste exemplo, acabado de mencionar, constatamos, ainda, que pelo facto de ser uma
citação longa não leva aspas (“…”), nem se coloca em itálico. Na normativa APA, quando
estamos perante uma transcrição longa (mais de 40 palavras), deve-se mudar de parágrafo e
avançar alguns espaços a direita, apresentando o material transcrito com um tipo de caracteres
menor do que o utilizado no restante do texto e mediante espaço simples. Ainda, neste
exemplo, podemos verificar que a citação apresentada começou numa página e passou para
próxima, neste caso, tem que se colocar as duas páginas (pp.).
As citações que agregam mais de um autor, quando os mesmos não se encontram na frase do
texto produzido, devem ser separadas pelo «e comercial» (&).
45
A investigação de índole mais qualitativa minimiza os efeitos da
Exemplo
subjectividade, inerente a este tipo de estudo, através da explicitação do
processo e do contexto onde decorreu a pesquisa científica (Léssart-
Herbet, Goyette & Boutin, 2010).
Nota: a utilização do & (chamado e comercial) para ligar dois ou mais autores, só se faz nas
citações entre parênteses e na lista final da bibliografia. Dentro do texto não deve ser usado,
sendo substituído pelo «e» habitual.
Nota: as Normas APA, neste tipo de transcrição longa, exigem que a indicação da página seja
inserida após o ponto final. No exemplo referido, vê-se, também, uma outra particularidade: a
citação é de uma transcrição indirecta, isto é, o autor que se encontra entre parênteses é que
citou os autores que se encontram no texto. Neste caso deve utilizar-se «citado por». A página
referida no final da citação é do Flick (2005). É este quem transcreve a citação de Lincoln e
Guba (1985). Se pretendermos localizar esta citação indirecta, temos que consultar a obra
daquele autor.
– Citações simultâneas
As citações simultâneas de várias obras (ou artigos) são separadas por ponto e vírgula.
46
As metodologias de investigação de índole qualitativa privilegiam o
Exemplo sentido que os actores atribuem aos fenómenos sociais (Flick, 2005;
Lessart-Hérbet, Goyette & Boutin, 2010; Lincoln & Denzin, 2000).
Nota: repare-se que o texto resume a perspectiva dos vários autores citados entre parênteses.
Refira-se, ainda, que os autores aparecem por ordem alfabética.
Quando a citação envolver mais que dois autores e menos de seis, na primeira citação deverão
aparecer todos. Posteriormente, nas citações seguintes destes autores, deverá, apenas, a
aparecer o primeiro nome acompanhado da expressão «et al.».
47
O Conselho de Ministros da Comunidade dos Países de Língua
Portuguesa (2012) reafirma os compromissos assumidos
internacionalmente no quadro da Igualdade de Género e Empoderamento
Exemplo das Mulheres. [primeira citação]
Nota: nas citações de textos em formato electrónico publicados na Internet, deve evitar-se a
citação de fontes que não sejam credíveis e fiáveis, do ponto de vista científico. Assim,
recomenda-se que, preferencialmente, se recorram a textos publicados em revistas científicas
em formato electrónico, em repositórios científicos das universidades ou instituições de
reconhecimento nacional e internacional (por ex., Portais do Governo, UNESCO, etc.).
As Normas APA admitem três formatos para os identificadores das citações incorporadas nos
textos produzidos. Assim, perante uma ideia retirada de uma obra citada, podemos citar das
seguintes formas:
Nota: perante a mesma ideia, nós procurámos usar diversas formas de citar o ponto de vista da
autora (quer parafraseando, quer transcrevendo).
– Diplomas legais
A citação / referenciação dos documentos jurídicos nas Normas APA obedece a algumas
especificidades. Por exemplo, para citar uma Lei, Decreto-Lei ou outro Diploma, devem seguir-
se estes procedimentos:
Nota: na lista final bibliográfica a referência completa deve seguir as Normas APA aplicadas a
outras fontes, em geral.
Nas referências finais de um texto produzido, de acordo com as Normas APA, devem constar,
pelo menos, cinco elementos:
a) Autor(es)
b) Ano de publicação
c) Título
d) Cidade
49
e) Editora
De seguida apresentamos vários exemplos ilustrativos contendo estes e outros elementos que
devem constar na lista final das referências bibliográficas.
Nota: esta é a regra geral para apresentar as referências finais. Contudo, há excepções. De
seguida, enumeram-se algumas.
– Livro colectivo
No livro colectivo, em princípio, refere-se o autor (ou os autores) que foi responsável pela
edição (Ed. / Eds.), coordenação (coord. / Coords.) ou organização (Org. / Orgs.).
Nas obras, entre dois e sete autores, apresentam-se todos os autores, até seis, seguido de vírgula
e “&” e último autor.
Teodorescu, L., Curado, J., Silva, A., Azevedo, C., Marques, J., Costa, B.,
Exemplo & Santos,
R. (1984). Problemas de teoria e metodologia nos jogos desportivos.
Lisboa: Livros Horizonte
Nas obras com mais de sete autores, apresentam-se todos os autores, até seis, seguido de
vírgula e reticências e último autor.
Benavente, A., Silva, R., Gomes, P., Aníbal, A., Guerra, B., Santos, P.,
Exemplo ... Simões, C. (1987). Do outro lado da escola. Lisboa. Instituto de Estudos
para o Desenvolvimento.
51
– Artigo em revista científica
Nos artigos publicados em revista científica, nas referências finais, segue-se a seguinte ordem
(Azevedo, 2004, 128):
As dissertações de mestrado / doutoramento são, hoje em dia, uma das bases que qualquer
investigador utiliza, uma vez que estas dão conta das últimas pesquisas sobre uma
determinada área científica ou disciplinar.
52
Universidade do Minho, Braga, Portugal.
Recuperado de
http://repositorium.sdum.uminho.pt/handle/1822/
8502.
– Comunicações em congressos
– Referências electrónicas
Nas fontes electrónicas os principais procedimentos a ter em conta são os seguintes: (a) artigo
publicado em Revista Electrónica; (b) documento ou livro publicado na Internet; (c)
documento acessível em Departamento de Universidade; (d) relatório acessível na Internet;
(e) comunicação apresentada em congresso, acessível na Internet.
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Antes de apresentarmos as diversas formas de referenciar as fontes electrónicas, indicamos
um exemplo onde se transfere o modelo de referenciação de uma revista em formato de papel
para ser disponibilizada em formato electrónico:
Exemplo Lee, C. (2010, novembro 18). How to cite something you found on a
website in APA style. Recuperado de
http://blog.apastyle.org/apastyle/social-media/.
Neste exemplo, temos um artigo de revista (em formato de papel), alojado numa Base de Dados
Científica:
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Trabalho sem identificação de autor
Quando o autor de um trabalho não está identificado, colocamos na citação as primeiras palavras
do texto, normalmente o título (será também assim que surgirá na lista da bibliografia), seguido
do ano.
Quando a data de um trabalho não está identificada, utiliza-se a sigla “s.d.” (sem aspas), que
significa “sem data”, logo após a identificação do autor ou trabalho.
Uso de ididem: quando se refere ao mesmo autor e mesmo livro, como antes indicado:
exemplo: (1) Para Dietmar Todt “As bases biológicas do comportamento de assistir televisão”.
In: TODT (1998:178). Comportamento, Troca de Informação e Evolução dos Organismos. Vol.
7. Kleine Vergal. (2) - (Ibd.:194).
Uso de idem: mesmo autor, livro e mesma pagina antes indicada. Ex: Idem, “Auto-
organização e evolução do Ponto de Vista Termodinâmico”. In: In: TODT (1998).
Comportamento, Troca de Informação e Evolução dos Organismos. Vol. 7. Kleine Vergal.
Uso de passim: no caso em que se pretende fazer uma referencia genérica a varias
passagens de um livro de um mesmo autor, isto e, em diversas passagens. Ex.: FREIRE (1998).
Pedagogia do Oprimido, passim.
56
e 2 cm, respectivamente, para a esquerda e direita. As margens superior e inferior são definidas
em 3 e 2, respesctivamente. O tipo de letra deve ser TIME NEW ROMAN ou ARIAL do
tamanho 12 ou 10, para dentro do texto ou nota de rodapé, respectivamente. Em outros termos,
seria:
Título: o título deverá ser escrito em letras maiúsculas, estilo negrito (Bold) e tamanho
12. Os títulos reproduzem-se como aparecem no documento, respeitando-se as regras de uso de
abreviatura, maiúsculas ou outras.
Subtítulo: deverá ser escrito em maiúsculas no início da frase, estilo negrito (Bold, do
inglês) e tamanho 12.
Corpo do Texto: neste item deverá se usar as regras gerais ortográficas em língua
portuguesa – variante europeia, estilo normal e tamanho 12.
Paginação: as páginas devem ter uma enumeração lógica e sequencial com números
romanos minúsculos nos elementos pre-textuais e árabes (a partir dos elementos textuais) sendo
obrigatório apresentá-los no canto inferior direito.
Tabelas: tabelas são, regra geral, esquemas bidimensionais. A primeira linha, assim
como a primeira coluna, contem elementos informativos sobre cada linha e coluna,
respetivamente, isto é, informam o leitor sobre o conteúdo da tabela.
Figura: para qualquer uma das formas de apresentação de figuras, aconselha-se que estas
sejam nítidas para assegurar-se boa qualidade depois de quaisquer modificações de tamanho. As
Materiais digitalizações de fotografias devem ser arquivadas como JPG. No caso de figuras
criadas no programa EXCEL, estas devem ser importadas para o Microsoft WORD como figuras
singulares desconexas do resto da pasta (file). O mesmo diz-se relativamente aos mapas e tabelas
do EXCEL.
As figuras levam abaixo uma legenda enumerada sequencialmente, cujo tipo de letra foi
descrito anteriormente. No uso de figuras de outros autores, deve-se indicar a fonte e o ano. Em
caso de modificações feitas a partir de originais, deve-se indicar que tais modificações foram
feitas (modificado segundo ...ano).
58
Abreviaturas: devem ser usadas na forma padronizada na língua do texto da publicação
e obedecendo à padrões internacionais. Abreviaturas de autoria própria devem ser precedidas de
sua forma extensa ao serem citadas pela primeira vez no texto, depois do que elas prescindirão
da sua forma extensa. Nas ilustrações, devem ser acompanhadas de explicação quando o seu
significado não for conhecido. Como já se disse, abreviaturas não convencionais não devem ser
usadas no título e no resumo
Fórmulas e equações obedecem às seguintes regras: (a) devem ser separadas do texto;
(b) devem ocupar menor espaço, por exemplo, escreva-se ½ para a fracção e (c) devem levar
uma numeração própria feita entre parênteses, preferivelmente à margem direita de texto, colocar
o cursor alinhado à direita;
Numerais
1
Termos de outras lingua tomadas pelo Latim. E muito usual em Ciencias Naturais.
59
Os números a adoptar para as publicações são os algarismos arábicos (1,2,3…)salvo o
caso de numeração de parágrafos, linhas, títulos e subtítulos. As seguintes regras devem ser
observadas:
1. No texto são escritos por extenso:
1.1 os números que vão de zero a nove;
1.2 As dezenas e centenas arredondadas;
1.3 Milhares arredondados.
2. No texto são escritos por algarismos arábicos não em extenso números acima de
November 17, 2020
Se houver intensão de indicar algo com precisão utiliza-se também algarismos arábicos.
Igualmente, nas legendas de ilustrações devem ser utilizados os esmos algarismos. Existem casos
excepcionais, nos quais o uso de ambas as formas e possível:
- Milhões;
- Milhões e 510
A separação de classes faz-se com o uso de pontos, excepto no caso de anos:
- 1.450 vacas;
No ano de 1460.
Frações: são sempre indicadas por algarismos decimais ao longo de texto, em tabelas e
gráficos, excepto quando ambos os elementos se situam de um a dez (ex. dois terços, mas 1/12).
as frações decimais, em qualquer um dos casos, são escritas com algarismos. A separação das
classes decimais faz-se sempre por meio de uma virgula (ex.: 0,5dm e nunca 0.51 dm2).
2
E preciso notar a particularidade de publicacoes em outros idiomas. O autor devera consultar o editor.
60
Ordinais: ao longo do texto são escritos sempre por extenso do primeiro ao decimo,
porem por número arábicos quando acima disso (11-o, o tracejado do expoente e obrigatório).
As quantias: escrevem-se por extenso de um a dez (quatro meticais, 9 mil carros) e por
algarismos dai em diante. No caso de fraccoes, porem, por números arábicos antecedidos ou
sucedidos pelo respectivo símbolo (ex.: US$12,05 sem espaçamento entre a unidade e o
algarismo).
61
Conceito importantes
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Referências Bibliográficas
American Psychological Association (2010). Publication manual of the
American psychological association
(6ª ed.). Washington, DC: APA Books.
63