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A Instrução Normativa nº 59 estabelece requisitos sanitários para garantir a qualidade e segurança em sistemas de ressonância magnética nuclear, incluindo a realização de testes de aceitação e controle de qualidade. O documento detalha as especificações para ambientes, equipamentos e processos de trabalho, além de classificar as zonas de acesso e os cuidados necessários para a segurança dos pacientes. Os serviços de saúde têm um prazo de 12 meses para se adequar às novas normas após a publicação.

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A Instrução Normativa nº 59 estabelece requisitos sanitários para garantir a qualidade e segurança em sistemas de ressonância magnética nuclear, incluindo a realização de testes de aceitação e controle de qualidade. O documento detalha as especificações para ambientes, equipamentos e processos de trabalho, além de classificar as zonas de acesso e os cuidados necessários para a segurança dos pacientes. Os serviços de saúde têm um prazo de 12 meses para se adequar às novas normas após a publicação.

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Seção 1 ISSN 1677-7042 Nº 249, quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

INSTRUÇÃO NORMATIVA N° 59, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2019

Dispõe sobre requisitos sanitários para a garantia da qualidade e da segurança em sistemas de ressonância magnética nuclear, e dá outras
providências.

A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso das atribuições que lhe confere o art.15, III e IV, aliado ao art. 7º, III e IV, da Lei n.º 9.782,
de 26 de janeiro de 1999, e ao art. 53, VI, nos §§ 1º e 3º do Regimento Interno aprovado pela Resolução da Diretoria Colegiada - RDC n° 255, de 10 de dezembro de 2018,
em reunião realizada em 17 de dezembro de 2019, resolve:
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS
Art. 1º Esta Instrução Normativa estabelece requisitos sanitários para a garantia da qualidade e da segurança em sistemas de imagens por ressonância magnética nuclear,
bem como a relação mínima de testes de aceitação e de controle de qualidade que devem ser realizados pelos serviços de saúde, determinando as respectivas periodicidades e
tolerâncias, conforme Anexo desta Instrução Normativa.
Parágrafo único. O rol de testes do Anexo desta Instrução Normativa deve ser complementado pelos testes de aceitação e de controle de qualidade estabelecidos pelo
fabricante do sistema avaliado.
Seção I
Dos ambientes e equipamentos
Art. 2º As salas do sistema de ressonância magnética devem dispor de isolamento acústico, de forma a atender os limites de exposição a níveis de ruído acústico
estabelecidos nas normativas aplicáveis.
Art. 3º O Projeto Básico de Arquitetura de salas de exames de equipamentos que utilizam líquidos criogênicos deve prever a abertura da porta de acesso para fora do
ambiente.
Art. 4º O projeto de blindagem deve conter, além do exigido nas demais normativas aplicáveis:
I - descrição técnica da blindagem para os campos eletromagnéticos, conforme estabelecido pelo fabricante;
II - descrição das medidas para isolamento acústico da sala de exames e para atenuação de vibrações mecânicas no interior da sala, de forma a atender às normativas
aplicáveis;
III - descrições técnicas de blindagens adicionais e do sistema de evacuação massiva de gases criogênicos, quando aplicável; e
IV - laudo de compatibilidade eletromagnética, contendo estudo de compatibilidade eletromagnética da instalação com os demais produtos para a saúde e sistemas
passíveis de perturbação eletromagnética, e descrição das medidas para mitigar os riscos de interações indesejadas.
Art. 5º A sala de exames deve possuir sinalização nas portas de acesso, informando os riscos e a proibição da entrada de pessoas com implantes ou outros objetos
incompatíveis com a tecnologia, em linguagem ou simbologia internacionalmente aceita, compreensível para os indivíduos do público.
Art. 6º O sistema de ressonância magnética que utiliza líquido criogênico deve possuir sistema de evacuação massiva de gases criogênicos.
Art. 7º O serviço de saúde deve dispor de sistema de comunicação entre a sala de comando e a sala de exames, que permita manter contato audiovisual com o paciente
durante toda a realização do procedimento.
Art. 8º O serviço de saúde deve classificar seus ambientes conforme os critérios abaixo:
I - Zona I - Ambientes de livre acesso para os indivíduos do público;
II - Zona II - Ambientes externamente adjacentes à zona III, onde são realizados os procedimentos de acolhimento, anamnese e preparo do paciente e avaliação de
compatibilidade de objetos, por exemplo;
III - Zona III - Ambientes adjacentes à zona IV onde há restrição à circulação de pessoas e equipamentos devido ao risco de ocorrência de eventos adversos causados
pela interação de indivíduos ou objetos com os campos eletromagnéticos produzidos pelo equipamento de ressonância magnética nuclear; e
IV - Zona IV - sala em que está localizado o equipamento de ressonância magnética nuclear.
Art. 9º O serviço de saúde deve possuir sistema de detecção de metais para monitoramento do acesso de pessoas e objetos às zonas III e IV em quantidade compatível
com o número de salas de exame.
Seção II
Dos processos de trabalho
Art. 10. O serviço de saúde deve implementar processos de trabalho de forma a:
I - garantir que nenhuma pessoa entre nas zonas III ou IV com o magneto gerando campo magnético, portando implantes ou objetos incompatíveis que comprometam
a segurança ou qualidade do procedimento;
II - garantir que nenhum paciente seja submetido a procedimento radiológico sem que atenda aos critérios clínicos e de segurança estabelecidos nas normativas aplicáveis;
e
III - mitigar os riscos de eventos adversos relacionados ao procedimento radiológico.
Art. 11. O programa de educação permanente do serviço de saúde deve conter as orientações para toda a equipe sobre segurança e restrições de acesso às zonas III
ou IV quando o magneto estiver gerando campo magnético, além do exigido nas demais normativas aplicáveis.
Art. 12. O serviço de saúde deve prover proteção auditiva para o paciente e para o acompanhante ou profissional que precisar permanecer dentro da sala de exames,
de modo a não exceder os limites de ruído acústico estabelecidos nas normativas aplicáveis.
CAPÍTULO II
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 13. Os serviços de saúde abrangidos por esta Instrução Normativa terão o prazo de 12 (doze) meses contados da data de sua publicação para adequação ao disposto
nesta Instrução Normativa.
Art. 14. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

WILLIAM DIB
Diretor-Presidente

ANEXO

TESTES DE ACEITAÇÃO E DE CONTROLE DE QUALIDADE PARA SERVIÇOS DE RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR


. TESTES PERIODICIDADE TOLERÂNCIA
. Verificação da blindagem de radiofrequências Aceitação e modificações na blindagem Segundo especificações do fabricante.
. Frequência central Aceitação, semanal e quando houver reparos £ 1,5 ppm por dia.a
. Visualização de artefatos Aceitação, semanal e quando houver reparos Segundo especificação do fabricante, ou de modo a não interferir na capacidade de avaliação da qualidade das imagens adquiridas no controle de
qualidade.
. Homogeneidade do campo estático Aceitação, anual e quando houver reparos Segundo especificação do fabricante ou £ 2 ppm para um DSV b de 35 cm.a
. Posição de corte Aceitação, anual e quando houver reparos £ 2 mm c

. Espessura de corte Aceitação, anual e quando houver reparos £ 15% c

. Exatidão geométrica Aceitação, anual e quando houver reparos £ 2% do valor nominal do simulador utilizado.
. Resolução espacial de alto contraste Aceitação, anual e quando houver reparos Deve ser observado o padrão com as dimensões do pixel teórico. d

. Razão sinal-ruído (RSR) e Aceitação, anual e quando houver reparos Segundo especificações do fabricante.
. Uniformidade Aceitação, anual e quando houver reparos Segundo especificações do fabricante.
. Análise de imagem residual ("ghosting analysis") Aceitação, anual e quando houver reparos Razão de sinal residual ("ghosting ratio") £ 3%

a. aplicável para magnetos cilíndricos supercondutores com abertura maior que 60 cm de diâmetro.
b. DSV - diameter spherical volume - diâmetro do volume esférico.
c. para sequência spin eco e espessura ³ 5 mm.
d. A avaliação da resolução espacial deve ser realizada nas direções de codificação de fase e frequência. Para uma aquisição com FOV de 25 cm e matriz de aquisição
de 256 x 256, deve ser possível resolver no mínimo o objeto de 1mm.
e. O método de avaliação da RSR deve estar de acordo com a geometria da bobina e o arranjo dos elementos da bobina para cada canal de recepção.

INSTRUÇÃO NORMATIVA N° 60, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2019

Estabelece as listas de padrões microbiológicos para alimentos.


A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso das atribuições que lhe confere o art. 15, III e IV, aliado ao art. 7º, III e IV, da Lei n.º 9.782,
de 26 de janeiro de 1999, e ao art. 53, VI, §§ 1º e 3º do Regimento Interno aprovado pela Resolução da Diretoria Colegiada - RDC n° 255, de 10 de dezembro de 2018, em
reunião realizada em 17 de dezembro de 2019, resolve:
Art. 1º Esta Instrução Normativa estabelece as listas de padrões microbiológicos para alimentos prontos para oferta ao consumidor.
§ 1º Esta Instrução Normativa se aplica de maneira complementar à Resolução da Diretoria Colegiada - RDC nº 331, de 23 de dezembro de 2019, que dispõe sobre
os padrões microbiológicos para os alimentos e sua aplicação.
§ 2º A investigação de surtos de doença transmitida por alimentos (DTA) deve considerar os dados clínicos e epidemiológicos, conforme diretrizes do Ministério da
Saúde.
Art. 2º Para efeito desta Instrução Normativa são adotadas as seguintes definições:
I - alimento pronto para oferta ao consumidor: alimento na forma como será disponibilizado ao consumidor, destinado à venda direta ou qualquer outra forma de
distribuição, gratuita ou não;
II - alimento comercialmente estéril: alimento com atividade de água acima de 0,85, exceto bebidas alcoólicas, não adicionado de conservadores, exceto carnes curadas
enlatadas, submetido a esterilidade comercial e acondicionado em embalagem hermética, estável à temperatura ambiente;
III - alimento estável à temperatura ambiente: alimento que, devido à sua natureza, mantém a segurança e características originais, mesmo quando armazenado em
temperatura ambiente, desde que a integridade da embalagem seja mantida;
IV - alimento preparado pronto para o consumo: alimento manipulado e preparado em serviço de alimentação, exposto à venda embalado ou não;

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