28 crenças fundamentais
dos Adventistas do Sétimo
dia
Obs.: Não é um credo, mas uma
declaração de fé que pode ser revisada e
atualizada, essa é a única declaração de fé
oficial da igreja adventista do sétimo dia.
1. As Escrituras Sagradas
As Escrituras Sagradas, o Antigo e o Novo
Testamento, são a Palavra de Deus escrita,
dada por inspiração divina. Os autores
inspirados falaram e escreveram ao serem
movidos pelo Espírito Santo. Nesta Palavra,
Deus transmitiu à humanidade o
conhecimento necessário para a salvação.
As Escrituras Sagradas são a revelação
infalível, suprema e repleta de autoridade
1
de Sua vontade. Constituem o padrão de
caráter, a prova da experiência, o revelador
definitivo de doutrinas e o registro
fidedigno dos atos de Deus na história (Sl
119:105; Pv 30:5, 6; Is 8:20; Jo 17:17; 1Ts
2:13; 2Tm 3:16, 17; Hb 4:12; 2Pe 1:20, 21).
2. A Trindade
Há um só Deus: Pai, Filho e Espírito Santo,
uma unidade de três pessoas coe-ternas.
Deus é imortal, onipotente, onisciente,
acima de tudo e sempre presente. Ele é
infinito e está além da compreensão
humana, mas é conhecido por meio de Sua
autorrevelação. Deus, que é amor, para
sempre é digno de culto, adoração e serviço
por parte de toda a criação (Gn 1:26; Dt
6:4; Is 6:8; Mt 28:19; Jo 3:16; 2Co 1:21, 22;
13:13; Ef 4:4-6; 1Pe 1:2).
2
3. O Pai
Deus, o eterno Pai, é o criador, o originador,
o mantenedor e o soberano de toda a
criação. Ele é justo e santo, compassivo e
clemente, tardio em irar-Se e grande em
constante amor e fidelidade. As qualidades
e os poderes manifestos no Filho e no
Espírito Santo também são os mesmos do
Pai (Gn 1:1; Dt 4:35; Sl 110:1, 4; Jo 3:16;
14:9; 1Co 15:28; 1Tm 1:17; 1Jo 4:8; Ap
4:11).
4. O Filho
Deus, o Filho Eterno, encarnou-Se como
Jesus Cristo. Por meio Dele foram criadas
todas as coisas, é revelado o caráter de
Deus, efetuada a salvação da humanidade
3
e julgado o mundo. Sendo para sempre
verdadeiramente Deus, Ele se tornou
também verdadeiramente humano, Jesus, o
Cristo. Foi concebido do Espírito Santo e
nasceu da virgem Maria. Viveu e
experimentou a tentação como ser
humano, mas exemplificou perfeitamente a
justiça e o amor de Deus. Por seus milagres
manifestou o poder de Deus e atestou que
era o Messias prometido por Deus. Sofreu e
morreu voluntariamente na cruz por nossos
pecados e em nosso lugar, foi ressuscitado
dentre os mortos e ascendeu ao Céu para
ministrar no santuário celestial em nosso
favor. Virá outra vez, em glória, para o
livramento final de Seu povo e a
restauração de todas as coisas (Is 53:4-6;
Dn 9:25-27; Lc 1:35; Jo 1:1-3, 14; 5:22;
10:30; 14:1-3, 9, 13; Rm 6:23; 1Co 15:3, 4;
2Co 3:18; 5:17-19; Fp 2:5-11; Cl 1:15-19; Hb
2:9-18; 8:1, 2).
4
5. O Espírito Santo
Deus, o Espírito Santo, desempenhou uma
parte ativa com o Pai e o Filho na criação,
encarnação e redenção. Ele é uma pessoa
tanto quanto o Pai e o Filho. Inspirou os
escritores das Escrituras. Encheu de poder a
vida de Cristo. Atrai e convence os seres
humanos; e os que se mostram sensíveis
são renovados e transformados por Ele à
imagem de Deus. Enviado pelo Pai e pelo
Filho para estar sempre com Seus filhos, Ele
concede dons espirituais à igreja, a habilita
a dar testemunho de Cristo e, em harmonia
com as Escrituras, guia-a em toda a
verdade (Gn 1:1, 2; 2Sm 23:2; Sl 51:11; Is
61:1; Lc 1:35; 4:18; Jo 14:16-18, 26; 15:26;
16:7-13; At 1:8; 5:3; 10:38; Rm 5:5; 1Co
12:7-11; 2Co 3:18; 2Pe 1:21).
5
6. A Criação
Deus comunica por meio das Escrituras o
relato autêntico e histórico de Sua
atividade criadora. Ele criou o Universo; e,
em uma criação recente, que durou seis
dias, o Senhor fez “os céus e a terra, o mar
e tudo o que neles há” e descansou no
sétimo dia. Assim Ele estabeleceu o sábado
como memorial perpétuo da obra que Ele
realizou e terminou em seis dias literais
que, junto com o sábado, constituem a
mesma unidade de tempo que hoje
chamamos de semana. O primeiro homem
e a primeira mulher foram formados à
imagem de Deus como obra-prima da
criação, foi-lhes dado domínio sobre o
mundo e atribuiu-se-lhes a
responsabilidade de cuidar dele. Quando o
mundo foi concluído, ele era “muito bom”,
proclamando a glória de Deus (Gn 1–2; 5;
6
11; Êx 20:8-11; Sl 19:1-6; 33:6, 9; 104; Is
45:12, 18; At 17:24; Cl 1:16; Hb 1:2; 11:3;
Ap 10:6; 14:7).
7. A Natureza da Humanidade
O homem e a mulher foram formados à
imagem de Deus com individualidade,
poder e liberdade de pensar e agir.
Conquanto tenham sido criados como seres
livres, cada um é uma unidade indivisível de
corpo, mente e espírito, e dependente de
Deus quanto à vida, respiração e tudo o
mais. Quando nossos primeiros pais
desobedeceram a Deus, negaram sua
dependência Dele e caíram de sua elevada
posição. A imagem de Deus neles foi
desfigurada, e tornaram-se sujeitos à
morte. Seus descendentes partilham dessa
natureza caída e de suas consequências.
Nascem com fraquezas e tendências para o
7
mal. Mas Deus, em Cristo, reconciliou
consigo o mundo e por meio de Seu Espírito
restaura nos mortais penitentes a imagem
de Seu Criador. Criados para a glória de
Deus, são chamados para amá-Lo e amar
uns aos outros, e para cuidar de seu
ambiente (Gn 1:26-28; 2:7, 15; 3; Sl 8:4-8;
51:5, 10; 58:3; Jr 17:9; At 17:24-28; Rm
5:12-17; 2Co 5:19, 20; Ef 2:3; 1Ts 5:23; 1Jo
3:4; 4:7, 8, 11, 20).
8. O Grande Conflito
Toda a humanidade está agora envolvida
no grande conflito entre Cristo e Satanás
quanto ao caráter de Deus, Sua lei e Sua
soberania sobre o Universo. Esse conflito
originou-se no Céu quando um ser criado,
dotado de liberdade de escolha, por
exaltação própria tornou-se Satanás, o
adversário de Deus, e conduziu à rebelião
8
uma parte dos anjos. Ele introduziu o
espírito de rebelião neste mundo, ao induzir
Adão e Eva ao pecado. Esse pecado
humano resultou na deformação da
imagem de Deus na humanidade, no
transtorno do mundo criado e em sua
consequente devastação por ocasião do
dilúvio global, conforme retratado no
relato histórico de Gênesis 1 a 11.
Observado por toda a criação, este mundo
tornou-se o palco do conflito universal,
dentro do qual será finalmente vindicado o
Deus de amor. Para ajudar Seu povo nesse
conflito, Cristo envia o Espírito Santo e os
anjos leais para o guiar, proteger e
amparar no caminho da salvação (Gn 3;
6–8; Jó 1:6-12; Is 14:12-14; Ez 28:12-18; Rm
1:19-32; 3:4; 5:12-21; 8:19-22; 1Co 4:9; Hb
1:14; 1Pe 5:8; 2Pe 3:6; Ap 12:4-9).
9. Vida, Morte e Ressurreição de Cristo
9
Na vida de Cristo, de perfeita obediência à
vontade de Deus, e em Seu sofrimento,
morte e ressurreição, Deus proveu o único
meio de expiação do pecado humano, de
modo que os que aceitam essa expiação
pela fé possam ter vida eterna, e toda a
criação compreenda melhor o infinito e
santo amor do Criador. Essa expiação
perfeita vindica a justiça da lei de Deus e a
benignidade de Seu caráter; pois ela não
somente condena o nosso pecado, mas
também garante o nosso perdão. A morte
de Cristo é substitutiva e expiatória,
reconciliadora e transformadora. A
ressurreição corpórea de Cristo proclama a
vitória de Deus sobre as forças do mal e
assegura a vitória final sobre o pecado e a
morte para os que aceitam a expiação.
Proclama a soberania de Jesus Cristo,
diante do qual se dobrará todo joelho, no
10
Céu e na Terra (Gn 3:15; Sl 22:1; Is 53; Jo
3:16; 14:30; Rm 1:4; 3:25; 4:25; 8:3, 4; 1Co
15:3, 4, 20-22; 2Co 5:14, 15, 19-21; Fp
2:6-11; Cl 2:15; 1Pe 2:21, 22; 1Jo 2:2; 4:10).
10. A Experiência da Salvação
Em infinito amor e misericórdia, Deus fez
com que Cristo, que não conheceu pecado,
Se tornasse pecado por nós, para que Nele
fôssemos feitos justiça de Deus. Guiados
pelo Espírito Santo, sentimos nossa
necessidade, reconhecemos nossa
pecaminosidade, arrependemo-nos de
nossas transgressões e temos fé em Jesus
como Salvador e Senhor, Substituto e
Exemplo. Essa fé salvadora advém do
divino poder da Palavra e é o dom da graça
de Deus. Por meio de Cristo, somos
justificados, adotados como filhos e filhas
de Deus, e libertados do domínio do
11
pecado. Por meio do Espírito, nascemos de
novo e somos santificados; o Espírito
renova nossa mente, escreve a lei de Deus,
a lei de amor, em nosso coração, e
recebemos o poder para levar uma vida
santa. Permanecendo Nele, tornamo-nos
participantes da natureza Divina e temos a
certeza da salvação agora e no juízo (Gn
3:15; Is 45:22; 53; Jr 31:31-34; Ez 33:11;
36:25-27; Hc 2:4; Mc 9:23, 24; Jo 3:3-8, 16;
16:8; Rm 3:21-26; 8:1-4, 14-17; 5:6-10;
10:17; 12:2; 2Co 5:17-21; Gl 1:4; 3:13, 14,
26; 4:4-7; Ef 2:4-10; Cl 1:13, 14; Tt 3:3-7; Hb
8:7-12; 1Pe 1:23; 2:21, 22; 2Pe 1:3, 4; Ap
13:8).
11. Crescimento em Cristo
Com Sua morte na cruz, Jesus triunfou
sobre as forças do mal. Aquele que durante
Seu ministério terrestre subjugou os
12
espíritos demoníacos, quebrou o poder do
maligno e confirmou sua condenação final.
A vitória de Jesus dá-nos a vitória sobre as
forças do mal, que ainda procuram
controlar-nos ao andarmos com Ele em
paz, alegria e com a certeza de Seu amor.
Agora, o Espírito Santo habita em nós e
reveste-nos de poder. Estando
continuamente comprometidos com Jesus
como nosso Salvador e Senhor, somos
libertos do fardo dos atos cometidos no
passado. Não mais vivemos nas trevas,
com medo dos poderes do mal, na
ignorância e na vida sem sentido de antes.
Nesta nova liberdade em Jesus, somos
chamados a crescer na semelhança de Seu
caráter, em comunhão com Ele diariamente
em oração, alimentando-nos de Sua
Palavra, meditando nela e na Sua
providência, cantando Seus louvores, nos
reunindo nos cultos e participando da
missão da igreja. Também somos
13
chamados a seguir o exemplo de Cristo pelo
ministério compassivo às necessidades
físicas, mentais, sociais, emocionais e
espirituais da humanidade. Ao
entregar-nos para o amoroso serviço em
prol dos que estão em torno de nós e ao
testemunharmos de Sua salvação, Sua
constante presença conosco por meio do
Espírito transforma cada momento e cada
tarefa em uma experiência espiritual (1Cr
29:11; Sl 1:1, 2; 23:4; 77:11, 12; Mt
20:25-28; 25:31-46; Lc 10:17-20; Jo 20:21;
Rm 8:38, 39; 2Co 3:17, 18; Gl 5:22-25; Ef
5:19, 20; 6:12-18; Fp 3:7-14; Cl 1:13, 14;
2:6, 14, 15; 1Ts 5:16-18, 23; Hb 10:25; Tg
1:27; 2Pe 2:9; 3:18; 1Jo 4:4).
12. A Igreja
A igreja é a comunidade de crentes que
confessam a Jesus Cristo como Senhor e
14
Salvador. Em continuidade do povo de Deus
nos tempos do Antigo Testamento, somos
chamados para fora do mundo; e nos
unimos para prestar Culto, para comunhão,
para instrução na Palavra, para a
celebração da Ceia do Senhor, para o
serviço a toda a humanidade e para a
proclamação mundial do evangelho. A
igreja recebe sua autoridade de Cristo, o
qual é a Palavra encarnada revelada nas
Escrituras. A igreja é a família de Deus;
adotados por Ele como filhos, seus
membros vivem com base no novo
concerto. A igreja é o corpo de Cristo, uma
comunidade de fé, da qual o próprio Cristo
é a cabeça. A igreja é a noiva pela qual
Cristo morreu para que pudesse santificá-la
e purificá-la. Em Sua volta triunfal, Ele a
apresentará a Si mesmo igreja gloriosa, os
fiéis de todos os séculos, a aquisição de Seu
sangue, sem mácula, nem ruga, porém
santa e sem defeito (Gn 12:1-3; Êx 19:3-7;
15
Mt 16:13-20; 18:18; 28:19, 20; At 2:38-42;
7:38; 1Co 1:2; Ef 1:22, 23; 2:19-22; 3:8-11;
5:23-27; Cl 1:17, 18; 1Pe 2:9).
13. O Remanescente e sua Missão
A igreja universal se compõe de todos os
que verdadeiramente creem em Cristo;
mas, nos últimos dias, um tempo de ampla
apostasia, um remanescente tem sido
chamado para guardar os mandamentos
de Deus e a fé de Jesus. Esse remanescente
anuncia a chegada da hora do Juízo,
proclama a salvação por meio de Cristo e
prediz a aproximação de Seu segundo
advento. Essa proclamação é simbolizada
pelos três anjos de Apocalipse 14. Ela
coincide com a obra de julgamento no Céu
e resulta em uma obra de arrependimento
e reforma na Terra. Todo crente é
convidado a desempenhar uma parte nesse
16
testemunho mundial (Dn 7:9-14; Is 1:9;
11:11; Jr 23:3; Mq 2:12; 2Co 5:10; 1Pe
1:16-19; 4:17; 2Pe 3:10-14; Jd 3, 14; Ap
12:17; 14:6-12; 18:1-4).
14. Unidade no Corpo de Cristo
A igreja é um corpo com muitos membros,
chamados de toda nação, tribo, língua e
povo. Em Cristo somos uma nova criação.
Distinções de etnia, cultura, nacionalidade
e diferenças entre altos e baixos, ricos e
pobres, homens e mulheres não devem ser
motivo de dissensões entre nós. Todos
somos iguais em Cristo, o qual por um só
Espírito nos uniu em comunhão com Ele e
uns com os outros. Devemos servir e ser
servidos sem parcialidade ou restrição.
Mediante a revelação de Jesus Cristo nas
Escrituras, partilhamos a mesma fé e
esperança, e estendemos um só
17
testemunho para todos. Esta unidade
encontra sua fonte na unidade do Deus
triúno, que nos adotou como Seus filhos (Sl
133:1; Mt 28:19, 20; Jo 17:20-23; At 17:26,
27; Rm 12:4, 5; 1Co 12:12-14; 2Co 5:16, 17;
Gl 3:27-29; Ef 2:13-16; 4:3-6, 11-16; Cl
3:10-15).
15. O Batismo
Pelo batismo confessamos nossa fé na
morte e ressurreição de Jesus Cristo e
testificamos nossa morte para o pecado e
nosso propósito de andar em novidade de
vida. Assim reconhecemos Cristo como
Senhor e Salvador, tornamo-nos seu povo e
somos aceitos por Sua Igreja como
membros. O batismo é um símbolo de
nossa união com Cristo, do perdão de
nossos pecados e do recebimento do
Espírito Santo. É por imersão na água e
18
depende de uma afirmação de fé em Jesus
e da evidência de arrependimento do
pecado. Segue-se à instrução nas Escrituras
Sagradas e à aceitação de seus ensinos (Mt
28:19, 20; At 2:38; 16:30-33; 22:16; Rm
6:1-6; Gl 3:27; Cl 2:12, 13).
16. A Ceia do Senhor
A Ceia do Senhor é uma participação nos
emblemas do corpo e do sangue de Jesus,
como expressão de fé Nele, nosso Senhor e
Salvador. Nessa experiência de comunhão,
Cristo Se faz presente para Se encontrar
com Seu povo e fortalecê-lo. Participando
da Ceia, proclamamos alegremente a
morte do Senhor até que Ele volte. A
preparação para a Ceia envolve exame de
consciência, arrependimento e confissão. O
Mestre instituiu a cerimônia do lava-pés
para denotar renovada purificação, para
19
expressar a disposição de servir uns aos
outros em humildade semelhante à de
Cristo e para unir nosso coração em amor.
A cerimônia da comunhão é franqueada a
todos os cristãos (Mt 26:17-30; Jo 6:48-63;
13:1-17; 1Co 10:16, 17; 11:23-30; Ap 3:20).
17. Dons e Ministérios Espirituais
Deus concede a todos os membros de Sua
igreja, em todas as épocas, dons espirituais
que cada um deve empregar em amoroso
ministério para o bem comum da igreja e
da humanidade. Outorgados pela atuação
do Espírito Santo, o qual os distribui a cada
membro como lhe apraz, os dons proveem
todas as aptidões e ministérios de que a
igreja necessita para cumprir suas funções
divinamente ordenadas. De acordo com as
Escrituras, esses dons abrangem
ministérios como fé, cura, profecia,
20
proclamação, ensino, administração,
reconciliação, compaixão e serviço
abnegado e caridade para auxílio e
encorajamento das pessoas. Alguns
membros são chamados por Deus e
dotados pelo Espírito para funções
reconhecidas pela igreja em ministérios
pastorais, evangelísticos e de ensino
especialmente necessários para habilitar os
membros para o serviço. Também são
chamados para edificar a igreja, visando
alcançar a maturidade espiritual e
promover a unidade da fé e do
conhecimento de Deus. Quando os
membros utilizam esses dons espirituais
como fiéis mordomos da multiforme graça
de Deus, a igreja é protegida contra a
influência demolidora de falsas doutrinas,
tem um crescimento que provém de Deus e
é edificada na fé e no amor (At 6:1-7; Rm
12:4-8; 1Co 12:7-11, 27, 28; Ef 4:8, 11-16;
1Tm 3:1-13; 1Pe 4:10, 11).
21
18. O Dom de Profecia
As Escrituras revelam que um dos dons do
Espírito Santo é a profecia. Esse dom é uma
característica da igreja remanescente e nós
cremos que ele foi manifestado no
ministério de Ellen G. White. Seus escritos
falam com autoridade profética e proveem
consolo, orientação, instrução e correção
para a igreja. Eles também tornam claro
que a Bíblia é a norma pela qual deve ser
provado todo ensino e experiência (Nm
12:6; 2Cr 20:20; Am 3:7; Jl 2:28, 29; At
2:14-21; 2Tm 3:16, 17; Hb 1:1-3; Ap 12:17;
19:10; 22:8, 9).
19. A Lei de Deus
22
Os grandes princípios da lei de Deus são
incorporados nos Dez Mandamentos e
exemplificados na vida de Cristo.
Expressam o amor, a vontade e os
propósitos de Deus acerca da conduta e das
relações humanas, e são obrigatórios a
todas as pessoas, em todas as épocas.
Esses preceitos constituem a base do
concerto de Deus com seu povo e a norma
no julgamento de Deus. Por meio da
atuação do Espírito Santo, eles apontam
para o pecado e despertam o senso da
necessidade de um Salvador. A salvação é
inteiramente pela graça, e não pelas obras,
e seu fruto é a obediência aos
mandamentos. Essa obediência desenvolve
o caráter cristão e resulta em uma
sensação de bem-estar. É evidência de
nosso amor ao Senhor e de nossa solicitude
pelos seres humanos. A obediência da fé
demonstra o poder de Cristo para
transformar vidas e fortalece, portanto, o
23
testemunho cristão (Êx 20:1-17; Dt 28:1-14;
Sl 19:7-14; 40:7, 8; Mt 5:17-20; 22:36-40;
Jo 14:15; 15:7-10; Rm 8:3, 4; Ef 2:8-10; Hb
8:8-10; 1Jo 2:3; 5:3; Ap 12:17; 14:12).
20. O Sábado
O gracioso Criador, após os seis dias da
criação, descansou no sétimo dia e instituiu
o sábado para todas as pessoas como
memorial da criação. O quarto
mandamento da imutável lei de Deus
requer a observância deste sábado do
sétimo dia como dia de descanso, adoração
e ministério, em harmonia com o ensino e
prática de Jesus, o Senhor do sábado. O
sábado é um dia de feliz comunhão com
Deus e uns com os outros. É um símbolo de
nossa redenção em Cristo, um sinal de
nossa santificação, uma prova de nossa
lealdade e um modo de desfrutar
24
antecipadamente de nosso futuro eterno
no reino de Deus. O sábado é o sinal
perpétuo do eterno concerto de Deus com
Seu povo. A prazerosa observância deste
tempo sagrado de uma tarde a outra tarde,
do pôr do sol ao pôr do sol, é uma
celebração dos atos criadores e redentores
de Deus (Gn 2:1-3; Êx 20:8-11; 31:13-17; Lv
23:32; Dt 5:12-15; Is 56:5, 6; 58:13, 14; Ez
20:12, 20; Mt 12:1-12; Mc 1:32; Lc 4:16; Hb
4:1-11).
21. Mordomia
Somos administradores dedicados a Deus,
responsáveis a Ele pelo uso apropriado do
tempo e das oportunidades, capacidades e
posses, e das bênçãos da terra e seus
recursos que Ele colocou sob o nosso
cuidado. Reconhecemos o direito de
propriedade da parte de Deus por meio de
25
fiel serviço a Ele e aos seres humanos, e
devolvendo o dízimo e dando ofertas para a
proclamação de Seu evangelho e para a
manutenção e o crescimento de Sua igreja.
A mordomia é um privilégio que Deus nos
concede para desenvolvimento no amor e
para vitória sobre o egoísmo e a cobiça. Os
mordomos se alegram nas bênçãos que
advêm aos outros como resultado de sua
fidelidade (Gn 1:26-28; 2:15; 1Cr 29:14; Ag
1:3-11; Ml 3:8-12; Mt 23:23; Rm 15:26, 27;
1Co 9:9-14; 2Co 8:1-15; 9:7).
22. Conduta Cristã
Somos chamados para ser um povo piedoso
que pensa, sente e age em harmonia com
os princípios bíblicos em todos os aspectos
da vida pessoal e social. Para que o Espírito
recrie em nós o caráter de nosso Senhor, só
nos envolvemos naquelas coisas que
26
produzem em nossa vida pureza, saúde e
alegria semelhantes às de Cristo. Isso
significa que nossas diversões e
entretenimentos devem corresponder aos
mais altos padrões do gosto e beleza
cristãos. Embora reconheçamos diferenças
culturais, nosso vestuário deve ser simples,
modesto e de bom gosto, apropriado
àqueles cuja verdadeira beleza não consiste
no adorno exterior, mas no ornamento
imperecível de um espírito manso e
tranquilo. Significa também que, sendo o
nosso corpo o templo do Espírito Santo,
devemos cuidar dele inteligentemente.
Junto com adequado exercício e repouso,
devemos adotar a alimentação mais
saudável possível e abster-nos dos
alimentos imundos identificados nas
Escrituras. Visto que as bebidas alcoólicas,
o fumo e o uso irresponsável de
medicamentos e narcóticos são prejudiciais
a nosso corpo, também devemos
27
abasternos dessas coisas. Em vez disso,
devemos empenhar-nos em tudo que
submeta nossos pensamentos e nosso
corpo à disciplina de Cristo, o qual deseja
nossa integridade, alegria e bem-estar (Gn
7:2; Êx 20:15; Lv 11:1-47; Sl 106:3; Rm 12:1,
2; 1Co 6:19, 20; 10:31; 2Co 6:14–7:1; 10:5;
Ef 5:1-21; Fp 2:4; 4:8; 1Tm 2:9, 10; Tt 2:11,
12; 1Pe 3:1-4; 1Jo 2:6; 3Jo 2).
23. O Casamento e a Família
O casamento foi divinamente estabelecido
no Éden e confirmado por Jesus como união
vitalícia entre um homem e uma mulher,
em amoroso companheirismo. Para o
cristão, o compromisso matrimonial é
estabelecido com Deus bem como com o
cônjuge, e só deve ser assumido entre um
homem e uma mulher que partilham da
mesma fé. Mútuo amor, honra, respeito e
28
responsabilidade constituem a estrutura
dessa relação, a qual deve refletir o amor, a
santidade, a intimidade e a constância da
relação entre Cristo e Sua igreja. No
tocante ao divórcio, Jesus ensinou que a
pessoa que se divorcia do cônjuge, a não
ser por causa de fornicação, e se casa com
outro, comete adultério. Conquanto
algumas relações de família fiquem aquém
do ideal, um homem e uma mulher que se
dedicam inteiramente um ao outro em
Cristo por meio do casamento, podem
alcançar amorosa unidade por meio da
orientação do Espírito e a instrução da
igreja. Deus abençoa a família e deseja que
seus membros ajudem uns aos outros a
alcançar completa maturidade. O aumento
da intimidade familiar é uma das
características da mensagem final do
evangelho. Os pais devem educar seus
filhos a amar o Senhor e a obedecer-lhe.
Por seu exemplo e suas palavras, devem
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ensinar-lhes que Cristo é um guia terno,
amoroso e cuidadoso, que deseja que eles
se tornem membros de Seu corpo, a família
de Deus, que é formada tanto por solteiros
quanto por casados (Gn 2:18-25; Êx 20:12;
Dt 6:5-9; Pv 22:6; Ml 4:5, 6; Mt 5:31, 32;
19:3-9, 12; Mc 10:11, 12; Jo 2:1-11; 1Co
7:7, 10, 11; 2Co 6:14; Ef 5:21-33; 6:1-4).
24. O Ministério de Cristo no Santuário
Celestial
Há um santuário no Céu, o verdadeiro
tabernáculo que o Senhor erigiu, não seres
humanos. Nele Cristo ministra em nosso
favor, tornando acessíveis aos crentes os
benefícios de Seu sacrifício expiatório
oferecido uma vez por todas na Cruz. Em
Sua ascensão, Ele foi empossado como
nosso grande sumo sacerdote e começou
Seu ministério intercessório, que foi
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tipificado pela obra do sumo sacerdote no
lugar santo do santuário terrestre. Em
1844, no fim do período profético dos 2.300
dias, Ele iniciou a segunda e última etapa
de Seu ministério expiatório, tipificado pela
obra do sumo sacerdote no lugar
santíssimo do santuário terrestre. É uma
obra de juízo investigativo, a qual faz parte
da eliminação final de todo pecado,
prefigurada pela purificação do antigo
santuário hebraico, no Dia da Expiação.
Nesse serviço típico, o santuário era
purificado com o sangue de sacrifícios de
animais, mas as coisas celestiais são
purificadas com o perfeito sacrifício do
sangue de Jesus. O juízo investigativo
revela aos seres celestiais quem dentre os
mortos dorme em Cristo, sendo, portanto,
nele, considerado digno de ter parte na
primeira ressurreição. Também torna
manifesto quem, dentre os vivos,
permanece em Cristo, guardando os
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mandamentos de Deus e a fé de Jesus,
estando, portanto, Nele, preparado para a
trasladação a Seu reino eterno. Este
julgamento vindica a justiça de Deus em
salvar os que creem em Jesus. Declara que
os que permaneceram leais a Deus
receberão o reino. A terminação do
ministério de Cristo assinalará o fim do
tempo da graça para os seres humanos,
antes do segundo advento (Lv 16; Nm
14:34; Ez 4:6; Dn 7:9-27; 8:13, 14; 9:24-27;
Hb 1:3; 2:16, 17; 4:14-16; 8:1-5; 9:11-28;
10:19-22; Ap 8:3-5; 11:19; 14:6, 7, 12;
20:12; 22:11, 12).
25. A Segunda Vinda de Cristo
A segunda vinda de Cristo é a bendita
esperança da igreja, o grande ponto
culminante do evangelho. A vinda do
Salvador será literal, pessoal, visível e
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universal Quando Ele voltar, os justos
falecidos serão ressuscitados e, juntamente
com os justos que estiverem vivos, serão
glorificados e levados para o Céu, mas os
ímpios irão morrer. O cumprimento quase
completo da maioria dos aspectos da
profecia e a condição atual do mundo
indicam que a vinda de Cristo está próxima.
O tempo exato desse acontecimento não foi
revelado, e somos portanto exortados a
estar preparados em todo o tempo (Mt 24;
Mc 13; Lc 21; Jo 14:1-3; At 1:9-11; 1Co
15:51-54; 1Ts 4:13-18; 5:1-6; 2Ts 1:7-10;
2:8; 2Tm 3:1-5; Tt 2:13; Hb 9:28; Ap 1:7;
14:14-20; 19:11-21).
26. Morte e Ressurreição
O salário do pecado é a morte. Mas Deus, o
único que é imortal, concederá vida eterna
a Seus remidos. Até aquele dia, a morte é
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um estado inconsciente para todas as
pessoas. Quando Cristo, que é a nossa vida,
se manifestar, os justos ressuscitados e os
justos vivos serão glorificados e
arrebatados para o encontro de seu Senhor.
A segunda ressurreição, a ressurreição dos
ímpios, ocorrerá mil anos mais tarde (Jó
19:25-27; Sl 146:3, 4; Ec 9:5, 6, 10; Dn 12:2,
13; Is 25:8; Jo 5:28, 29; 11:11-14; Rm 6:23;
16; 1Co 15:51-54; Cl 3:4; 1Ts 4:13-17; 1Tm
6:15; Ap 20:1-10).
27. O Milênio e o Fim do Pecado
O milênio é o reinado de mil anos de Cristo
com Seus santos no Céu, entre a primeira e
a segunda ressurreição. Durante esse
tempo serão julgados os ímpios mortos. A
Terra estará completamente desolada, sem
seres humanos vivos, mas ocupada por
Satanás e seus anjos. No fim desse período,
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Cristo com Seus santos e a Cidade Santa
descerão do Céu à Terra. Os ímpios mortos
serão então ressuscitados e, com Satanás e
seus anjos, cercarão a cidade; mas fogo de
Deus os consumirá e purificará a terra. O
Universo ficará assim eternamente livre do
pecado e dos pecadores (Jr 4:23-26; Ez
28:18, 19; Ml 4:1; 1Co 6:2, 3; Ap 20;
21:1-5).
28. A Nova Terra
Na Nova Terra, em que habita justiça, Deus
proverá um lar eterno para os remidos e
um ambiente perfeito para vida, amor,
alegria e aprendizado eternos, em Sua
presença. Aqui o próprio Deus habitará
com Seu povo, e o sofrimento e a morte
deixarão de existir. O grande conflito estará
terminado e não mais haverá pecado.
Todas as coisas, animadas e inanimadas,
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declararão que Deus é amor; e Ele reinará
para todo o sempre. Amém! (Is 35;
65:17-25; Mt 5:5; 2Pe 3:13; Ap 11:15;
21:1-7; 22:1-5).
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