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O Plano de Segurança e Saúde (PSS) é um documento essencial para a execução da empreitada da Águas do Algarve, S.A., visando a otimização do escoamento entre dois reservatórios. O PSS estabelece diretrizes para a segurança e saúde no trabalho, detalhando responsabilidades, procedimentos e ações preventivas a serem seguidas durante a execução da obra. Além disso, o documento deve ser mantido atualizado pelo Empreiteiro e é parte integrante do caderno de encargos da empreitada.

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O Plano de Segurança e Saúde (PSS) é um documento essencial para a execução da empreitada da Águas do Algarve, S.A., visando a otimização do escoamento entre dois reservatórios. O PSS estabelece diretrizes para a segurança e saúde no trabalho, detalhando responsabilidades, procedimentos e ações preventivas a serem seguidas durante a execução da obra. Além disso, o documento deve ser mantido atualizado pelo Empreiteiro e é parte integrante do caderno de encargos da empreitada.

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AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS PARA A ELABORAÇÃO

DO PROJETO DE EXECUÇÃO DA OTIMIZAÇÃO DE


ESCOAMENTO ENTRE O RESERVATÓRIO INICIAL –
OCIDENTAL E O RESERVATÓRIO FINAL

PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE

Fase de Projeto Fase de Execução


(1) (2)
Elaboração Aprovação Desenvolvimento/aplicação (3) Acompanhamento (4)
R-CSP: R-FCZ: RSE: R-CSO:
R-PRJ: RDO: DTE: R-FCZ:
Data: Data: Data: Data:
(1)
Responsável pelo exercício da Coordenação de Segurança em Projeto (R-CSP) e o Responsável do Projeto (R-PRJ) e representante do Coordenador de Segurança em Projeto; (2)
Responsável da Fiscalização da Obra (R-FCZ) e o Representante do Dono da Obra (RDO); (3) Responsável do Empreiteiro (RSE) e o Diretor Técnico da Empreitada (DTE); (4) Responsável pelo
exercício da Coordenação de Segurança em Obra (R-CSO) e o Responsável da Fiscalização da Obra (R-FCZ) e representante do Coordenador de Segurança em Obra.

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PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE

Folha em branco

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ESCOAMENTO ENTRE O RESERVATÓRIO INICIAL – OCIDENTAL E O RESERVATÓRIO FINAL
PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE

PROMULGAÇÃO

O presente Plano de Segurança e Saúde (PSS) respeita à empreitada da Águas do Algarve, S.A.,
designada por “AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS PARA A ELABORAÇÃO DO PROJETO DE
EXECUÇÃO DA OTIMIZAÇÃO DE ESCOAMENTO ENTRE O RESERVATÓRIO INICIAL –
OCIDENTAL E O RESERVATÓRIO FINAL” e entra em vigor na data da consignação da empreitada.
Este PSS faz parte integrante do caderno de encargos da empreitada e estabelece as regras /
especificações a observar no estaleiro da obra durante a fase de execução dos trabalhos, pretendendo-se
com a implementação do preconizado eliminar ou reduzir o risco de ocorrência de acidentes e de
doenças profissionais. Compete ao Empreiteiro manter este PSS permanentemente atualizado e
implementá-lo desde o início da instalação do estaleiro de apoio ou de qualquer trabalho no estaleiro, até
à receção provisória da empreitada ou, se for o caso, até à última receção provisória parcial, devendo o
Empreiteiro devolvê-lo à Águas do Algarve, S.A., através da Fiscalização, com toda a documentação
demonstrativa das ações implementadas durante a execução da empreitada (registos da segurança e saúde
no trabalho).
Compete a todos os intervenientes na execução da empreitada a todos os níveis e, em particular, ao
Diretor Técnico da Empreitada, cumprir e garantir o cumprimento das determinações que constam
deste PSS, sendo cada um responsável por informar o seu superior hierárquico, atendendo ao
organograma funcional da empreitada, todas as situações anómalas que detete, assim como propor
ações para a melhoria contínua do sistema de segurança e saúde preconizado neste PSS.
São destinatários do presente documento: a Fiscalização / Coordenador de Segurança em Obra, e o
Empreiteiro, nas pessoas dos seus representantes para esta empreitada e bem assim o responsável
pelo exercício da coordenação de segurança em obra. O representante do Empreiteiro obriga-se a
disponibilizar este PSS no processo de consulta a todos os subempreiteiros e trabalhadores
independentes nas partes que lhes diz respeito, as quais deverão ser referenciadas nos respetivos
contratos e incluir cláusulas que obriguem cada um destes ao seu cumprimento e que assegurem a
transmissão dessas cláusulas à sucessiva cadeia de subcontratação. A coordenação e controlo de
todos os Subcontratados, compete ao Empreiteiro nos termos do art.º 16.º da Lei n.º 102/2009 de
10 de setembro.
O Empreiteiro deverá controlar, registar e manter permanentemente atualizada a ficha de
distribuição do PSS utilizando para o efeito o modelo S01 apresentado no anexo 1 deste documento,
anexando essas fichas no anexo 2 do presente documento. É proibida a distribuição deste PSS a
entidades externas não intervenientes na presente empreitada, salvo autorização expressa por
escrito para o efeito do representante da Águas do Algarve, S.A.
O Representante da [Nome da Empresa]
Ass: ________________________________ _____ de ____________________ de 20____
(Gestor de Obra)

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OTIMIZAÇÃO DE ESCOAMENTO ENTRE O RESERVATÓRIO INICIAL – OCIDENTAL E O
RESERVATÓRIO FINAL
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ESCOAMENTO ENTRE O RESERVATÓRIO INICIAL – OCIDENTAL E O RESERVATÓRIO FINAL
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Índice
1 - INTRODUÇÃO.............................................................................................................................. 7
1.1 - Organização deste PSS ..................................................................................................... 8
1.2 - Desenvolvimento / Complemento do PSS........................................................................ 8
1.3 - Identificação dos Arquivos ............................................................................................... 9
1.4 - Alterações ao PSS........................................................................................................... 10
1.5 - Entrega do Plano de Segurança e de Saúde .................................................................... 11
1.6 - Organograma Funcional e Definição de Funções ........................................................... 11
1.7 - Controlo de Assinaturas e Rubricas................................................................................ 12
1.8 - Plano de segurança e saúde para a execução da obra ..................................................... 13
2 - MEMÓRIA DESCRITIVA ........................................................................................................... 15
2.1 - Política da Segurança e Saúde no Trabalho .................................................................... 15
2.2 - Objetivos do PSS ........................................................................................................... 15
2.3 - Princípios de Atuação ..................................................................................................... 16
2.4 - Comunicação Prévia e Declaração relativa a trabalhadores imigrantes ......................... 17
2.5 - Legislação e regulamentação Aplicável ......................................................................... 17
2.6 - Horário de Trabalho........................................................................................................ 20
2.7 - Controlo de subcontratados ............................................................................................ 21
2.8 - Seguros de Acidentes de Trabalho ................................................................................. 22
3 - CARACTERIZAÇÃO DA EMPREITADA ...................................................................................... 24
3.1 - Características Gerais da empreitada .............................................................................. 24
3.2 - Mapa de Quantidades Trabalho ...................................................................................... 25
3.3 - Condicionalismos Existentes no Local ........................................................................... 25
3.4 - Plano de Trabalhos ......................................................................................................... 26
3.5 - Plano e Cronograma da Mão-de-obra ............................................................................. 26
3.6 - Trabalhos com Riscos Especiais..................................................................................... 27
3.7 - Materiais com Riscos Especiais .................................................................................... 31
3.8 - Fases de Execução da Empreitada .................................................................................. 33
3.9 - Processos Construtivos e Métodos de Trabalho ............................................................. 33
4 - AÇÕES PARA A PREVENÇÃO DE RISCOS .................................................................................. 35
4.1 - Projeto do Estaleiro ........................................................................................................ 35
4.2 - Plano de Acesso, Circulação e Sinalização .................................................................... 42
4.3 - Controlo de Equipamentos de Apoio e Acessórios ........................................................ 44
4.4 - Planos de Proteções Coletivas ........................................................................................ 46
4.5 - Controlo de Receção de Materiais e Equipamentos ....................................................... 48
4.6 - Planos e Registos de Monitorização e Prevenção........................................................... 49
4.7 - Registos de Não conformidade e Ações Corretivas e Preventivas ................................. 54

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RESERVATÓRIO FINAL
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4.8 - Identificação e Controlo da Saúde dos Trabalhadores.................................................... 57


4.9 - Plano de Proteções Individuais ....................................................................................... 58
4.10 - Formação e Informação dos Trabalhadores .................................................................... 61
4.11 - Plano de Registo de Acidentes e Índices de Sinistralidade Laboral ............................... 64
4.12 - Plano de Visitantes ......................................................................................................... 68
4.13 - Plano de Emergência ...................................................................................................... 69
4.14 - Planos de Escavações ..................................................................................................... 71
4.15 - Planos de Montagem de Tubagens ................................................................................. 72
4.16 - Planos de Montagem de Equipamentos .......................................................................... 73
4.17 - Planos de Cofragens e Betonagens ................................................................................. 73
4.18 - Planos de Montagem de Estruturas Metálicas ................................................................ 73
4.19 - Planos de montagem, de utilização e de desmontagem de andaimes ............................. 74
4.20 –Planos de trabalhos com riscos especiais (PTRE) .......................................................... 75
5 - MONITORIZAÇÃO E ACOMPANHAMENTO .............................................................................. 77
5.1 - Monitorização mensal..................................................................................................... 77
5.2 - Comissão de Segurança e Saúde da Obra ....................................................................... 78
5.3 - Auditorias e Inspeções .................................................................................................... 79

ANEXOS (VD. LISTA NO INÍCIO DOS ANEXOS)

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PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE

1 - Introdução
O presente Plano de Segurança e de Saúde (PSS) respeita à empreitada de “ AQUISIÇÃO DE
SERVIÇOS PARA A ELABORAÇÃO DO PROJETO DE EXECUÇÃO DA OTIMIZAÇÃO DE
ESCOAMENTO ENTRE O RESERVATÓRIO INICIAL – OCIDENTAL E O RESERVATÓRIO FINAL”
que integra, nomeadamente, trabalhos referidos nas alíneas a), e), g) e i) do número 2 do Artigo 2.º
do Decreto-Lei n.º 273/2003, de 29 de outubro (adiante designado abreviadamente por DL 273),
tendo sido preparado atendendo ao estipulado nos números 1 e 2 do Artigo 6.º do mesmo
Decreto-Lei. Corresponde ao Plano a que se refere a parte final da alínea a) do número 1 da cláusula
6 do caderno de encargos tipo aprovado pela Portaria n.º 959/2009 de 21 de agosto (adiante
designada abreviadamente por Portaria 959), devendo o empreiteiro desenvolvê-lo nos termos da
alínea i) do número 4 da referida cláusula desse caderno de encargos tipo da mesma Portaria.
De acordo com o acima citado DL273, utilizam-se aqui as expressões abreviadas de Coordenador de
Segurança em Projeto (CSP) e Coordenador de Segurança em Obra (CSO). Os responsáveis pelo
exercício da coordenação de segurança em projeto e em obra são aqui referenciados pelas
abreviaturas R-CSP e CSO, respetivamente.
Sempre que se faça referência ao Empreiteiro (significando a Entidade Executante na aceção do DL
273), à Fiscalização ou a qualquer dos acima referidos coordenadores de segurança, pretende-se
significar os respetivos representantes para a presente empreitada.
Por outro lado, sempre que se faça referência a Subcontratados pretende-se significar todos os
subempreiteiros, subcontratados de cedência de mão de obra ou de equipamento, trabalhadores
independentes, prestadores de serviços e, nos casos aplicáveis, as respetivas sucessivas cadeias de
subcontratação.
Salvo nos casos expressamente indicados, os prazos estabelecidos em dias neste documento
referem-se a dias úteis, excluindo-se, portanto, Sábados, Domingos e Feriados, independentemente
de o Empreiteiro estar autorizado a trabalhar nestes dias. Por outro lado, sempre que o início da
contagem dos prazos indicados neste documento seja a data da consignação da empreitada, pretende
significar-se esta ou, se aplicável, a data da primeira consignação parcial.

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OTIMIZAÇÃO DE ESCOAMENTO ENTRE O RESERVATÓRIO INICIAL – OCIDENTAL E O
RESERVATÓRIO FINAL
PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE

1.1 - ORGANIZAÇÃO DESTE PSS


O presente PSS é constituído por um Documento Base e por um Apêndice que inclui um conjunto
de anexos. O documento base corresponde ao presente PSS elaborado na fase de projeto e
apresentado no processo de concurso pelo dono da obra. O Apêndice, a elaborar e manter pelo
Empreiteiro Adjudicatário, corresponde ao desenvolvimento a que se refere a alínea i) do número 4
da cláusula 6 do caderno de encargos tipo aprovado pela Portaria n.º 959/2009 de 21 de agosto e o
número 1 do Artigo 11.º do DL 273, o qual deverá incluir no mínimo todos os documentos referidos
neste documento base.
O presente documento base está organizado nas seguintes em cinco secções: Introdução (secção 1);
Memória Descritiva (secção 2); Caracterização da Empreitada (secção 3); Ações para a Prevenção de
Riscos (secção 4); Monitorização e Acompanhamento (secção 5).
Inclui também um conjunto de modelos referidos ao longo deste PSS e que se apresentam no anexo 1
deste documento que o Empreiteiro poderá utilizar como referência para o desenvolvimento dos seus
próprios modelos, os quais deverão ter no mínimo a informação contida nos modelos aqui apresentados
incluindo as posições neles referidas para as assinaturas ou rubricas para demonstração das ações
implementadas.
A referência em qualquer momento durante a execução da empreitada ao PSS, deve sempre
entender-se como significando este documento base com todas as alterações,
desenvolvimentos/complementos e registos integrados até esse momento no Apêndice.
Independentemente da inclusão deste PSS na fase de concurso, o empreiteiro deverá apresentar a
declaração modelo S04 incluído no anexo 1 deste documento, integrando-a no anexo 2.

1.2 - DESENVOLVIMENTO / COMPLEMENTO DO PSS


Este PSS foi elaborado de forma a ter um caráter dinâmico e evolutivo durante a execução dos
trabalhos da empreitada, devendo integrar os projetos, planos e registos de todas as medidas
implementadas no âmbito da segurança e saúde.
Assim, todos os desenvolvimentos / complementos devem considerar a inclusão / integração dos
elementos preparados nos prazos estabelecidos. As adaptações / complementos serão sempre feitas
atendendo aos processos construtivos e métodos de trabalho utilizados na execução dos trabalhos
pelo Empreiteiro, aos condicionalismos existentes, à organização do estaleiro e ao planeamento dos
trabalhos. Os documentos a integrar deverão estar redigidos em língua portuguesa ou ser
acompanhados de tradução legalizada.
Para a integração dos elementos que constituem os desenvolvimentos / complementos resultante da
implementação do preconizado neste PSS, deverá o Empreiteiro constituir os anexos referidos no
texto com uma numeração sequencial (cuja lista se apresenta no início do Apêndice a este PSS, e que
poderá e deverá ser complementada com outros anexos a criar durante a execução dos trabalhos) e
acrescentar outros que durante a execução da empreitada, o Empreiteiro, a Fiscalização ou o
Coordenador de Segurança em Obra venha a considerar necessários.

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ESCOAMENTO ENTRE O RESERVATÓRIO INICIAL – OCIDENTAL E O RESERVATÓRIO FINAL
PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE

O desenvolvimento / complemento deste PSS consiste assim essencialmente na preparação e


integração de projetos, planos e procedimentos referidos neste documento e na realização de
registos das ações implementadas, demonstrativas destas, que no seu conjunto serão incluídos nos
anexos e que farão parte integrante do PSS. A manutenção atualizada da documentação do PSS é
responsabilidade do Empreiteiro.
Sempre que o volume de documentos a integrar num dado anexo justifique a criação de um arquivo
próprio (dossier), deve o Empreiteiro proceder à sua preparação, identificação e organização nos moldes
previstos e registar o facto no respetivo anexo.
Todos os arquivos do âmbito do PSS deverão permanecer no estaleiro arrumados de modo
organizado em estantes durante toda a fase de construção. Caso seja necessário utilizar documentos
noutros locais devem ser efetuadas cópias.

1.3 - IDENTIFICAÇÃO DOS ARQUIVOS


As lombadas das pastas de arquivo que sejam criadas no âmbito do Plano de Segurança e Saúde devem
ser de cor a definir pela Fiscalização por solicitação do Empreiteiro e identificar objetivamente o seu
conteúdo conforme seguidamente se exemplifica, apresentando-se também algumas regras para a
identificação de documentos e arquivos.

AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS PARA A ELABORAÇÃO DO PROJETO DE EXECUÇÃO DA 9 / 79


OTIMIZAÇÃO DE ESCOAMENTO ENTRE O RESERVATÓRIO INICIAL – OCIDENTAL E O
RESERVATÓRIO FINAL
PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE

− Todos os documentos que devam ser assinados e/ou datados


não poderão ser integrados neste Plano de Segurança e Saúde
sem as correspondentes assinaturas e/ou datas respetivas.
− Todos os projetos, planos, procedimentos e registos deverão
referenciar o Empreiteiro e a designação da empreitada.
− Cada projeto, plano ou registo pode ser composto por várias
páginas, indicando-se o Número de página / Total de páginas do
documento. Eventuais anexos dos documentos serão objeto
do mesmo tipo de paginação.
Designação da Empreitada − Em cada pasta de arquivo os documentos serão organizados
de acordo com os sistemas de codificação dos elementos
estabelecidos pelo Empreiteiro e por numeração sequencial
no caso dos registos, atendendo às datas da sua realização.
Símbolo e
designação
− Em todas as pastas de arquivo ou secção das mesmas os
do Empreiteiro documentos mais recentes são arquivados sobrepondo-se
aos mais antigos (números maiores sobre os menores).
− Todos os documentos substituídos serão mantidos em
arquivo devendo ser mencionado sobre os mesmos a data
Plano de da substituição e a referência do documento que os
Segurança substituiu.
e Saúde − No início de cada pasta haverá um índice com o conteúdo
da pasta. Quando estas forem organizadas por secções
estará patente no início da pasta o índice das secções e
A nex o N .º dentro de cada secção, uma folha para averbamento do seu
conteúdo.
Designação do anexo
− Nas pastas de registos existirá cópia atualizada do Controlo
de Assinaturas e Rubricas, onde estarão identificadas todas
as pessoas autorizadas a assinar documentos do âmbito do
PSS (elementos do Empreiteiro e da Fiscalização).

1.4 - ALTERAÇÕES AO PSS


Qualquer dos intervenientes na execução da empreitada pode propor à Fiscalização as alterações ao
presente PSS elaborado na fase de Projeto.
O conteúdo do PSS elaborado na fase de Projeto (documento base), quando considerado
desadequado, pode ser adaptado, sendo para tal obrigatória a identificação dos pontos alterados e a
nova descrição, que tem que ser validada pelo R-CSO e aprovada pela Fiscalização e pelo
representante do Dono da Obra.
As propostas de alterações a este PSS deverão ser apresentadas pelo Empreiteiro no prazo de 11
(onze) dias da data da consignação, utilizando para o efeito o modelo S02 apresentado no anexo 1
deste documento. Competirá ao Empreiteiro também solicitar aos seus subempreiteiros e
trabalhadores independentes, até 5 (cinco) dias antes da entrada de cada um destes na obra, as

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ESCOAMENTO ENTRE O RESERVATÓRIO INICIAL – OCIDENTAL E O RESERVATÓRIO FINAL
PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE

eventuais propostas destes de soluções alternativas às previstas no PSS, utilizando para o efeito o
mesmo modelo e processo de arquivo com indicação de quem solicitou.
Compete ao Empreiteiro elaborar e manter o Registo das alterações aprovadas, para o que utilizará o
modelo Mod. S03 incluído no anexo 1 deste documento. Após aprovação de nova situação, o
Empreiteiro deverá assinalar no original do PSS em sua posse, as zonas alteradas na margem da página
por traço vermelho e inscrição do termo "Alterado" e respetiva data e número do Registo de Alteração.
O Empreiteiro incluirá no Anexo 4, os registos das propostas de alterações, incluindo as alterações
aprovadas nos termos acima referidos.

1.5 - ENTREGA DO PLANO DE SEGURANÇA E DE SAÚDE


Concluídos todos os trabalhos da empreitada, incluindo o comissionamento, o Empreiteiro
entregará, no ato da Receção Provisória (ou da última receção provisória, se aplicável) à Fiscalização,
e esta ao Dono da Obra, o PSS organizado nos termos previstos, ficando com uma cópia para ser
utilizada caso haja lugar a trabalhos durante o prazo de garantia. Este facto será registado no Auto da
Receção Provisória, anexando-se declaração, conforme o modelo S05 incluído no anexo 1 deste
documento, devidamente preenchida e assinada por todos os elementos previstos. Deverá ser
incluída uma cópia dessa declaração no início do PSS.
Caso haja lugar à execução de trabalhos durante o prazo de garantia, o Empreiteiro obriga-se a
proceder à sua realização de acordo com o estipulado no PSS e a planear e implementar as medidas
necessárias, bem como a promover a integração dos elementos desenvolvidos no PSS sempre que se
justifique. No final desses trabalhos deverá entregar à Fiscalização os complementos ao PSS
elaborados, incluindo registos para serem anexados ao PSS da empreitada em poder do Dono da
Obra.

1.6 - ORGANOGRAMA FUNCIONAL E DEFINIÇÃO DE FUNÇÕES


O Empreiteiro estabelecerá objetivamente o organograma funcional nominal identificando os meios
humanos afetos à empreitada, com indicação sobre este das respetivas percentagens de afetação à
empreitada em causa ou inclusão de uma nota nesse organograma referindo que nos casos em que
não se especifica a percentagem de afetação de qualquer pessoa incluída no mesmo, significa que se
encontra afeta a tempo inteiro na presente empreitada.
Cabe ao Empreiteiro identificar e integrar no organograma os meios humanos afetos à gestão e
controlo da segurança e saúde no trabalho, atendendo ao estabelecido no Caderno de Encargos,
incluindo o responsável a que se refere o número 8 da cláusula 42.ª do caderno de encargos tipo
aprovado pela Portaria 959, os representantes dos trabalhadores e os socorristas. No conjunto, devem
ser identificadas todas as pessoas necessárias para preparar e organizar os documentos a
desenvolver / complementar o Plano de Segurança e Saúde e acompanhar e garantir a sua
implementação, incluindo todo o pessoal de enquadramento até pelo menos ao nível de chefe de
equipa.
É competência do Diretor Técnico da Empreitada definir, por escrito, as funções que cada posição
do citado organograma desempenha na empreitada, incluindo nestas as relativas à segurança e saúde

AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS PARA A ELABORAÇÃO DO PROJETO DE EXECUÇÃO DA 11 / 79


OTIMIZAÇÃO DE ESCOAMENTO ENTRE O RESERVATÓRIO INICIAL – OCIDENTAL E O
RESERVATÓRIO FINAL
PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE

no trabalho tendo em conta o estabelecido no caderno de encargos e neste PSS. Sem prejuízo das
responsabilidades legalmente conferidas ao Diretor Técnico da Empreitada, este assegurará toda e
qualquer função relacionada com a segurança e saúde no trabalho que não seja cometida a outrem.
Nas funções dos representantes dos trabalhadores, incluem-se nomeadamente a auscultação
periódica dos outros trabalhadores (em particular, de Subcontratados), e a verificação das condições
em que estes tomam as suas refeições, condições de habitabilidade e higiene, existência de salários
em dia e condições de segurança nos trabalhos que lhes foram atribuídos.
A direção da empreitada deverá promover a realização de visitas periódicas destes representantes às
diferentes frentes de trabalho fornecendo-lhes os meios para tal.
Relativamente aos Socorristas, o Empreiteiro deverá assegurar a existência destes, em permanência,
designadamente nas frentes de trabalho, os quais poderão ser trabalhadores da empreitada. A
direção da empreitada deverá disponibilizar os meios necessários para que estes possam prestar
primeiros socorros a eventuais acidentados, incluindo meios de contacto rápido para poderem ser
chamados e para contactar as unidades de socorro necessárias em qualquer situação de emergência.
O número de Socorristas deverá ser tal que qualquer trabalhador possa ser assistido, em caso de
acidente, por um destes profissionais em menos de 5 (cinco) minutos.
Os projetos, planos e procedimentos relativos à segurança e saúde no trabalho devem ser
preparados e verificados por técnicos com formação na área da construção, de acordo com as
respetivas especialidades. Quanto aos registos de verificação do preconizado nos projetos, planos e
procedimentos devem ser efetuados pelos encarregados responsáveis por cada frente de trabalho.
Os responsáveis por cada atividade devem possuir formação e experiência adequada de forma a
garantir o bom desempenho das funções atribuídas.
No prazo de 5 (cinco) dias a contar da data da consignação, o Empreiteiro apresentará à Fiscalização o
citado organograma funcional. Caso algum dos elementos desse organograma seja diferente do
apresentado na proposta, deverá o empreiteiro apresentar, nos termos do caderno de encargos, o
processo de pedido de autorização de substituição, incluindo o respetivo currículo.
Durante todo o período da obra, o Empreiteiro deverá afixar no estaleiro de apoio, em local bem
visível, o organograma funcional em vigor.
O Empreiteiro arquivará no anexo 5, cópias dos organogramas funcionais datados e aprovados para a
realização da empreitada e bem assim a definição de funções.

1.7 - CONTROLO DE ASSINATURAS E RUBRICAS


Todas as pessoas com tarefas de preparação, atualização, controlo, verificação ou aprovação de
quaisquer documentos relativos ou com influência na segurança e saúde no trabalho, nomeadamente
projetos (pormenores de execução, estruturas provisórias, etc.), planos, procedimentos ou
instruções de trabalho, registos comprovativos das ações implementadas, entre outros, devem ser
identificadas na ficha de registo de Controlo de Assinaturas e Rubricas de acordo com o modelo S06
incluído no anexo 1 deste documento e que se apresenta a seguir.
Essa lista de assinaturas e rubricas deverá ser preparada pelo Empreiteiro até à data da consignação,
devendo ser mantida atualizada por este durante toda a empreitada até à receção provisória da

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ESCOAMENTO ENTRE O RESERVATÓRIO INICIAL – OCIDENTAL E O RESERVATÓRIO FINAL
PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE

empreitada (ou última receção provisória parcial, se for o caso), sempre que entrem novas pessoas
e/ou se verifiquem novas atribuições de competências às pessoas incluídas nessa lista.

A verificação dessa ficha deverá ser feita pelo Diretor Técnico da Empreitada, competindo à
Fiscalização aprová-la, sendo que esta poderá determinar alterações nomeadamente quanto aos
documentos que cada um poderá assinar. Os elementos da Fiscalização e o R-CSO serão também
identificados em registo separado, utilizando o mesmo modelo, devendo o Empreiteiro solicitar
àqueles o seu preenchimento e manter atualizado esse registo sempre que a Fiscalização indicar
alterações ocorridas durante a execução da obra.
O Empreiteiro deverá arquivar no anexo 5, os citados registos de Controlo de Assinaturas e
Rubricas.

1.8 - PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE PARA A EXECUÇÃO DA OBRA


No prazo de 5 (cinco) dias a contar da consignação, o Empreiteiro (Entidade Executante) deverá
elaborar o plano de segurança e saúde para a execução da obra a que se refere o n.º 2 do artigo 11.º
do DL 273 devendo seguir obrigatoriamente a estrutura estabelecida no anexo II e incluir os elementos
referidos no anexo III, ambos desse Decreto-Lei. Esse plano deverá ainda integrar o Apêndice referido
no ponto 1.1 da presente secção com todos os anexos previstos criar neste PSS (excluindo, portanto,
o anexo 1 por se encontrar já integrado no presente documento). A integração desse Apêndice, que
contém o desenvolvimento / complemento do PSS referido no ponto 2.2, pretende responder à
exigência contida na parte final do n.º 1 do Art.º 12.º do DL 273.
Por outro lado, o Empreiteiro deverá solicitar mensalmente por escrito à Fiscalização nos primeiros
5 (cinco) dias úteis de cada mês o registo das atividades de coordenação a que se refere o n.º 5 do
anexo III do acima citado Decreto-Lei, a fim de o integrar nesse plano de segurança e saúde para a
execução da obra. A Fiscalização deverá entregar esse registo ao Empreiteiro no prazo de 5 (cinco)
dias úteis após recebida a respetiva solicitação.

AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS PARA A ELABORAÇÃO DO PROJETO DE EXECUÇÃO DA 13 / 79


OTIMIZAÇÃO DE ESCOAMENTO ENTRE O RESERVATÓRIO INICIAL – OCIDENTAL E O
RESERVATÓRIO FINAL
PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE

Este plano de segurança e saúde para a execução da obra deverá ser organizado e mantido atualizado
pelo Empreiteiro, sendo que o Dono da Obra, a Fiscalização e o R-CSO têm direito de acesso ao
mesmo sempre que entenderem, podendo solicitar cópias no todo ou em parte em qualquer
momento.
Em caso de divergência entre o presente PSS elaborado na fase de projeto, e o plano de segurança e
saúde para a execução da obra aqui referido, prevalecerá o estipulado no presente PSS, salvo no que
tenha merecido aprovação escrita da Fiscalização / Coordenador de Segurança em Obra.

14 / 79 AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS PARA A ELABORAÇÃO DO PROJETO DE EXECUÇÃO DA OTIMIZAÇÃO DE


ESCOAMENTO ENTRE O RESERVATÓRIO INICIAL – OCIDENTAL E O RESERVATÓRIO FINAL
PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE

2 - Memória Descritiva

2.1 - POLÍTICA DA SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO


O Diretor Técnico da Empreitada procederá, antes do início dos trabalhos, à definição da Política da
Segurança no Trabalho para a empreitada, a qual será escrita em folha de papel timbrado da entidade
Adjudicatária, na qual deve constar para além dos itens da referida Política, a designação da empreitada e
o título “Política da Segurança e Saúde no Trabalho”. Essa política deve ter em conta os objetivos e
princípios de atuação a seguir referidos, e ser assinada e datada pelo Diretor Técnico da Empreitada,
ao qual cabe também assegurar a transmissão da referida Política a todos os trabalhadores da
empreitada, incluindo os dos Subcontratados. Deverá ser afixada na vitrina do Estaleiro juntamente
com outros documentos que se referem adiante.
O Empreiteiro incluirá no anexo 5, essa declaração da Política da Segurança e Saúde no Trabalho,
incluindo documentos que evidenciem a sua divulgação (por exemplo, cartas de envio a
Subcontratados).

2.2 - OBJETIVOS DO PSS


O presente Plano de Segurança e Saúde referente à empreitada de construção do “AQUISIÇÃO DE
SERVIÇOS PARA A ELABORAÇÃO DO PROJETO DE EXECUÇÃO DA OTIMIZAÇÃO DE ESCOAMENTO
ENTRE O RESERVATÓRIO INICIAL – OCIDENTAL E O RESERVATÓRIO FINAL” pretende responder ao
exigido na legislação em vigor com o objetivo de:

AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS PARA A ELABORAÇÃO DO PROJETO DE EXECUÇÃO DA 15 / 79


OTIMIZAÇÃO DE ESCOAMENTO ENTRE O RESERVATÓRIO INICIAL – OCIDENTAL E O
RESERVATÓRIO FINAL
PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE

− Realizar todos os trabalhos de forma a proporcionar a todos os trabalhadores da obra condições


de segurança e saúde adequadas;
− Executar os trabalhos nos prazos adequados tendo em conta boas condições de segurança e
saúde e os níveis de produtividade considerados no planeamento aprovado que deverá ser
cumprido;
− Minimizar os índices de sinistralidade laboral e os custos sociais e económicos que resultam de
acidentes de trabalho ou doenças profissionais;
− Realizar todos os trabalhos com a qualidade especificada, num espaço adequadamente organizado,
seguro e ambientalmente de acordo com o PGA.

2.3 - PRINCÍPIOS DE ATUAÇÃO

O alcance dos objetivos mencionados deve basear-se num conjunto de princípios de atuação que
deverão ser assumidos pela Direção Técnica da Empreitada perante o Dono da Obra e a Fiscalização,
nomeadamente:
− reconhecer a segurança e saúde no trabalho como parte influente do desempenho e que é um
investimento e não um custo;
− cumprir toda a legislação e regulamentação do âmbito da segurança e saúde no trabalho;
− ter presente e aplicar diariamente os princípios gerais de prevenção consignados na legislação
geral sobre segurança e saúde no trabalho;
− identificar os riscos e planear as medidas preventivas necessárias, para todas as atividades com
riscos associados;
− empregar materiais de acordo com as suas características técnicas e as instruções dos respetivos
fabricantes, privilegiando os que são menos perigosos ou isentos de perigo;
− utilizar os equipamentos de apoio adequados aos fins para que foram concebidos, seguindo
rigorosamente as instruções e assegurando as manutenções dos respetivos fabricantes;
− adaptar o trabalho ao homem, especialmente no que se refere à conceção dos postos de trabalho,
bem como à escolha dos equipamentos de trabalho e dos processos construtivos e métodos de
trabalho utilizados na produção;
− dar prioridade às medidas de proteção coletiva em relação às de proteção individual;
− registar as ações implementadas por forma a evidenciar a sua preparação e execução;
− reconhecer os direitos e deveres dos trabalhadores, os quais deverão ser envolvidos na
implementação das medidas preventivas planeadas;
− incentivar os trabalhadores a zelarem pela sua própria segurança e pela dos colegas que possam
ser afetados pelas suas ações;
− encorajar os trabalhadores a identificarem e comunicarem todas as situações de perigo que
detetem, mesmo que estas não interfiram diretamente com a sua segurança;
− promover as ações necessárias e dar instruções adequadas aos trabalhadores, para que sejam
compreendidas por todos as ações a implementar e assim assegurar a segurança no trabalho;

16 / 79 AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS PARA A ELABORAÇÃO DO PROJETO DE EXECUÇÃO DA OTIMIZAÇÃO DE


ESCOAMENTO ENTRE O RESERVATÓRIO INICIAL – OCIDENTAL E O RESERVATÓRIO FINAL
PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE

− alocar todos os recursos humanos e materiais necessários à implementação das ações planeadas
para garantir a segurança e saúde no trabalho, tendo em conta o estado de evolução da técnica.

2.4 - COMUNICAÇÃO PRÉVIA E DECLARAÇÃO RELATIVA A TRABALHADORES IMIGRANTES


De acordo com o artigo 15.º do DL 273, o Dono da Obra deve comunicar à Autoridade para as
Condições do Trabalho (ACT) a abertura do estaleiro, tendo em conta o estipulado nesse artigo
quanto ao conteúdo e declarações anexas obrigatórias.
Para isso, o Empreiteiro deverá enviar à Fiscalização, no prazo estipulado no caderno de encargos, a
informação referida neste relativamente à Comunicação Prévia (CP), juntamente com a declaração
nele incluída, de acordo com o modelo apresentado no anexo 1 deste PSS.
No mesmo prazo deverá também apresentar a declaração relativa a eventuais trabalhadores
imigrantes utilizando o modelo S07 incluído no anexo 1 deste PSS. O empreiteiro deverá também
exigir declarações idênticas a todos os seus Subcontratados.
Sempre que posteriormente houver qualquer alteração dos elementos constantes da Comunicação
Prévia de abertura do estaleiro (com exceção do ponto 15 desse modelo relativo aos subempreiteiros),
o Empreiteiro informará, por escrito, a Fiscalização sobre as alterações ocorridas, no prazo de um dia a
contar dessa ocorrência. Relativamente ao citado ponto 15 da CP, o Empreiteiro deverá enviar à
Fiscalização, mensalmente até ao terceiro dia do mês seguinte, a lista de subempreiteiros selecionados
de acordo com o anexo CP1 do modelo de Comunicação Prévia apresentado no anexo 1 deste PSS.
É competência da Fiscalização participar ao Dono da Obra as informações transmitidas pelo
Empreiteiro e fornecer cópia a este da CP e alterações enviadas pelo Dono da Obra à ACT.
Durante todo o período da empreitada, o Empreiteiro garantirá a afixação na vitrina referida no
ponto relativo ao projeto do estaleiro adiante apresentado, de cópia da última Comunicação Prévia
enviada à ACT pelo Dono da Obra, incluindo todas as declarações anexas a esta e bem assim as
declarações do Dono da Obra e dos coordenadores de segurança em projeto e em obra.
O Empreiteiro incluirá no anexo 3, todas as cópias da Comunicação Prévia, incluindo o anexo que
lhe diz respeito, e das suas alterações posteriores, e bem assim, as listas mensais de subempreiteiros
acima referida, as informações de alteração fornecidas à Fiscalização e as declarações relativas a
eventuais trabalhadores imigrantes passadas pelo Empreiteiro e Subcontratados.

2.5 - LEGISLAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO APLICÁVEL


Na empreitada de construção do “AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS PARA A ELABORAÇÃO DO PROJETO DE
EXECUÇÃO DA OTIMIZAÇÃO DE ESCOAMENTO ENTRE O RESERVATÓRIO INICIAL – OCIDENTAL E O
RESERVATÓRIO FINAL” aplica-se toda a regulamentação de segurança e de saúde que se encontre em
vigor, destacando-se nomeadamente a seguinte:
- Decreto-lei nº 41821 de 11 de agosto de 1958 (Aprova o Regulamento de Segurança no Trabalho
da Construção Civil - RSTCC).
- Decreto-lei nº 46427 de 10 de julho de 1965 (Aprova o Regulamento das Instalações Provisórias do
pessoal Empregado nas Obras - RIPPEO).

AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS PARA A ELABORAÇÃO DO PROJETO DE EXECUÇÃO DA 17 / 79


OTIMIZAÇÃO DE ESCOAMENTO ENTRE O RESERVATÓRIO INICIAL – OCIDENTAL E O
RESERVATÓRIO FINAL
PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE

- Decreto Regulamentar nº 1/92 de 18 de fevereiro (Regulamento de Segurança de Linhas Elétricas


de Alta Tensão).
- Decreto-lei nº 128/93 de 22 de abril (Estabelece as exigências técnicas de segurança a observar pelos
equipamentos de proteção individual, de acordo com a diretiva nº 89/686/CEE de 21 de dezembro).
- Decreto-lei nº 330/93 de 25 de setembro (Transpõe a Diretiva nº 90/269/CEE de 29 de maio
relativa às prescrições mínimas de segurança e de saúde na movimentação manual de cargas).
- Decreto-lei nº 347/93 de 1 de outubro (Transpõe a Diretiva nº 89/654/CEE de 30 de novembro
relativa às prescrições mínimas de segurança e de saúde para os locais de trabalho).
- Decreto-lei nº 348/93 de 1 de outubro (Transpõe a Diretiva nº 89/656/CEE de 30 de novembro relativa
às prescrições mínimas de segurança e de saúde na utilização de equipamentos de proteção individual).
- Portaria nº 987/93 de 6 de outubro (Estabelece as normas técnicas de execução do Decreto-lei nº
347/93 de 1 de outubro).
- Portaria nº 988/93 de 6 de outubro (Estabelece a descrição técnica do equipamento de proteção
individual, de acordo com o artº 7º do Decreto-lei nº 348/93 de 1 de outubro).
- Decreto-lei nº 362/93 de 15 de outubro (Estabelece as regras relativas à informação estatística
sobre acidentes de trabalho e doenças profissionais).
- Portaria nº 1131/93 de 4 de novembro (Estabelece as exigências essenciais relativas à saúde e
segurança aplicáveis aos equipamentos de proteção individual, de acordo com o artº 2º do
Decreto-lei nº 128/93 de 22 de abril).
- Decreto-lei nº 48/95 de 15 de março (Código Penal - Art.ºs 277º a 280º).
- Decreto-lei nº 141/95 de 14 de junho (Transpõe para o direito interno a Diretiva nº 92/58/CEE de
24 de junho, relativa a prescrições mínimas para a sinalização de segurança e de saúde no trabalho).
- Decreto-lei nº 214/95 de 18 de agosto (Estabelece as condições de utilização e comercialização de
máquinas usadas visando eliminar riscos para a saúde e segurança das pessoas).
- Portaria nº 1456-A/95 de 11 de dezembro (Regulamenta as prescrições mínimas de colocação e
utilização da sinalização de segurança e saúde no trabalho).
- Portaria nº 101/96 de 3 de abril (Regulamenta o Decreto-Lei n.º 155/95 de 1 de julho relativo às
prescrições mínimas de segurança e saúde a aplicar nos estaleiros temporários ou móveis, mantido
em vigor pelo Decreto-Lei n.º 273/2003 de 29 de outubro).
- Portaria nº 109/96 de 10 de abril (Altera os anexos I, II, IV e V da Portaria 1131/93 de 4 de novembro).
- Portaria nº 695/97 de 19 de agosto (Altera os anexos I e V da Portaria 1131/93 de 4 de novembro).
- Decreto Regulamentar nº 22-A/98 de 1 de outubro (Regulamento de Sinalização do Trânsito).
- Decreto-lei nº 374/98 de 24 de novembro (Altera os Decretos-Lei n.º 128/93 de 22/4, n.º 383/93
de 18/11, n.º 130/92 de 6/6, n.º 117/88 de 12/4 e n.º 113/93 de 10/4, relativos a EPI e marcação
CE).
- Decreto-lei nº 159/99 de 11 de maio (Regulamenta a Lei n.º 100/97 de 13/9, no que respeita ao
seguro de acidentes de trabalho para os trabalhadores independentes).
- Lei nº 113/99 de 3 de agosto (Desenvolve e concretiza o regime geral das contraordenações
laborais em certos setores de atividade).

18 / 79 AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS PARA A ELABORAÇÃO DO PROJETO DE EXECUÇÃO DA OTIMIZAÇÃO DE


ESCOAMENTO ENTRE O RESERVATÓRIO INICIAL – OCIDENTAL E O RESERVATÓRIO FINAL
PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE

- Lei nº 118/99 de 11 de agosto (Desenvolve e concretiza o regime geral das contraordenações


laborais, através da tipificação e classificação das contraordenações correspondentes à violação dos
diplomas reguladores do regime geral dos contratos de trabalho).
- Portaria nº 172/2000 de 23 de março (Definição das máquinas usadas que pela sua complexidade e
características revistam especial perigosidade).
- Decreto-lei nº 4/2001 de 10 de janeiro (Estabelece as condições de entrada, permanência, saída e
afastamento de estrangeiros do território português - Vd em especial o artigo 144.º).
- Decreto-lei nº 103/2008 de 24 de junho (Transpõe a designada Diretiva Máquinas - Estabelece as regras a
que deve obedecer a colocação no mercado e a entrada em serviço das máquinas quase-máquinas e
componentes de segurança colocados no mercado isoladamente).
- Decreto Regulamentar nº 41/2002 de 20 de agosto (Altera o Decreto Regulamentar n.º 22-A/98
relativo ao Regulamento de Sinalização de Trânsito).
- Decreto-lei nº 34/2003 de 25 de fevereiro (Altera alguns artigos do D. L. N.º 4/2001 de 10 de
janeiro - Vd em especial a alteração do artigo 144.º).
- Decreto-lei nº 273/2003 de 29 de outubro (Altera o D. L. N.º 155/95 de 1 de julho - Transpõe para o
direito interno a Diretiva nº 92/57/CEE de 24 de junho, relativa a prescrições mínimas de segurança e
saúde a aplicar nos estaleiros temporários ou móveis).
- Decreto-lei nº 12/2004 de 9 de janeiro (Estabelece o regime jurídico de ingresso e permanência na
atividade da construção).
- Decreto-Lei nº 50/2005 de 25 de fevereiro (transpõe para a ordem jurídica interna a Diretiva n.º
89/655/CEE, do Conselho, de 30 de novembro, alterada pela Diretiva n.º 95/63/CE, do Conselho,
de 5 de dezembro, e pela Diretiva n.º 2001/45/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 27
de junho, relativa às prescrições mínimas de segurança e de saúde para a utilização pelos
trabalhadores de equipamentos de trabalho).
- Decreto-lei nº 182/2006 de 6 de setembro (Transpõe a Diretiva nº 2003/10/CE de 6 de fevereiro
relativa às prescrições mínimas de segurança e saúde em matéria de exposição dos trabalhadores
aos riscos devido ao ruído.
- Decreto-Lei nº 221/2006 de 8 de novembro (Estabelece as regras em matéria de emissões sonoras
relativas à colocação no mercado e entrada em serviço de equipamento para utilização no exterior.
- Decreto-Lei nº 9/2007 de 17 de janeiro (Aprova o Regulamento Geral do Ruído).
- Lei nº 7/2009 de 12 de fevereiro (Aprova a revisão do Código de Trabalho).
- Declaração de Retificação nº 21/2009 de 18 de março (Retifica a Lei nº 7/2009 de 12 de fevereiro).
- Lei nº 98/2009 de 4 de setembro (Regulamenta o regime de reparação de acidentes de trabalho e
de doenças profissionais, incluindo a reabilitação e reintegração profissionais, nos termos do artigo
284.º do Código do Trabalho, aprovado pela Lei n.º 7/2009, de 12 de fevereiro).
- Lei n.º 102/2009 de 10 de setembro - Regime jurídico da promoção da segurança e saúde no
trabalho.
- Decreto-Regulamentar n.º 22-A/2008, de 1 de outubro (Regulamento de Sinalização de Trânsito).
- Portaria n.º 1268/2008, de 6 de novembro (Determina as características do livro de obra ao abrigo
do regime jurídico da urbanização e edificação).

Diversos:
- Contrato Coletivo de Trabalho Vertical aplicável às empresas que se dedicam à atividade da
construção civil e obras públicas.
AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS PARA A ELABORAÇÃO DO PROJETO DE EXECUÇÃO DA 19 / 79
OTIMIZAÇÃO DE ESCOAMENTO ENTRE O RESERVATÓRIO INICIAL – OCIDENTAL E O
RESERVATÓRIO FINAL
PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE

- Regulamento n.º 27/99-R de 8 de novembro de 1999 do Instituto de Seguros de Portugal (Apólice


uniforme do seguro de acidentes de trabalho para trabalhadores por conta de outrem).
Nos casos aplicáveis deverá ainda considerar-se o seguinte:
Trabalhos em estradas da jurisdição do IEP:
- Manual de Sinalização Temporária (1997) da Junta Autónoma de Estradas – Tomo I e Tomo II
Utilização de explosivos, produtos químicos, etc.:
- Decreto-lei nº 376/84 de 30 de novembro (Aprova o Regulamento sobre o Licenciamento dos
Estabelecimentos de Fabrico e de Armazenagem de Produtos Explosivos, o Regulamento sobre o
Fabrico, Armazenagem, Comércio e Emprego de Produtos Explosivos e o Regulamento sobre
Fiscalização de Produtos Explosivos).
- Decreto-lei nº 265/94 de 25 de outubro (Transpõe a Diretiva n.º 93/15/CEE, do Conselho, de 5 de
abril, relativa à harmonização da legislação sobre explosivos para utilização civil).
- Decreto-Lei n.º 139/2002 de 17 de maio (Aprova o Regulamento de Segurança dos
Estabelecimentos de Fabrico e de Armazenagem de Produtos Explosivos e revoga o Decreto-Lei n.º
142/79, de 23 de maio, e as Portarias n.º 29/74, de 16 de janeiro, 831/82, de 1 de setembro, e
506/85, de 25 de julho).

Deverá ainda incluir-se, conforme aplicável:


Trabalhos na proximidade de linhas férreas:
- Regulamentos Gerais de Segurança e Instruções Complementares de Segurança da REFER e da CP
(Caminhos de Ferro Portugueses), nomeadamente:
o Instrução Técnica n.º E-IT01/70 - Normas gerais de segurança para trabalhos em linhas
eletrificadas em corrente monofásica 25 kV – 50 Hz e sua vizinhança.
o Instrução Complementar de Segurança N.º 2/84 (ICS 2/84) – Proteção a zonas de trabalhos e
normas de segurança das equipas em trabalhos de via.
Até 11 (onze) dias após a consignação, o Empreiteiro deverá organizar uma compilação (dossier)
devidamente identificado, que contenha de forma organizada um índice do seu conteúdo e cópia da
legislação e regulamentação aplicável, nomeadamente a acima referida, mantendo esta atualizada e
permanentemente disponível no estaleiro da empreitada para consulta sempre que necessário.

2.6 - HORÁRIO DE TRABALHO


Antes do início dos trabalhos, o Empreiteiro deverá submeter à aprovação da Fiscalização o horário
de trabalho que pretende utilizar no decurso da empreitada.
Nos termos da legislação em vigor e de acordo com o previsto no Caderno de Encargos, o
Empreiteiro deverá patentear no estaleiro, durante todo o período de intervenção na obra, em local
bem visível, o horário de trabalho em vigor enviado à ACT.
No estabelecimento do horário de trabalho deverá o Empreiteiro ter em conta o período do ano em
que os trabalhos decorrem, não devendo em caso algum ser permitido o trabalho em locais com um
nível de iluminação insuficiente. O Empreiteiro tomará todas as medidas necessárias para impedir a
laboração fora do referido horário e/ou sem as condições acima referidas, relativamente a todos os

20 / 79 AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS PARA A ELABORAÇÃO DO PROJETO DE EXECUÇÃO DA OTIMIZAÇÃO DE


ESCOAMENTO ENTRE O RESERVATÓRIO INICIAL – OCIDENTAL E O RESERVATÓRIO FINAL
PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE

trabalhadores da empreitada (incluindo os dos Subcontratados), sendo da sua inteira responsabilidade o


não cumprimento de tal por qualquer dos seus trabalhadores presentes no estaleiro, incluindo os dos
seus Subcontratados.
Para a realização de trabalhos fora dos períodos previstos no horário de trabalho em vigor, o
Empreiteiro terá de solicitar autorização prévia à Fiscalização nos termos do Caderno de Encargos,
expressando neste pedido que o pedido cumpre com a legislação em vigor nomeadamente quanto ao
tempo de trabalho dos trabalhadores envolvidos. Deverá ainda registar esses trabalhos no Livro de
Registo de Trabalho Suplementar que o Empreiteiro deverá organizar nos termos previstos no Código
do Trabalho e manter atualizado. Quando a Fiscalização entenda justificar-se poderá não autorizar a
realização de trabalhos fora do horário previsto ou determinar a suspensão do trabalho fora do
horário normal.
O Empreiteiro arquivará no anexo 6, cópia de todos os horários de trabalho utilizados na empreitada
incluindo os comprovativos da sua entrega ou envio à ACT, notando sobre os mesmos os períodos
de validade e os pedidos de realização de trabalho suplementar e respetivas autorizações
devidamente assinadas pela Fiscalização.

2.7 - CONTROLO DE SUBCONTRATADOS


Sem prejuízo de o Empreiteiro ter de organizar em arquivo separado o registo previsto no n.º 1 do
Art.º 21.º do DL 273 e assegurar e controlar que cada empregador organize o registo previsto no n.º
2 dos mesmos artigo e Decreto-Lei, o Empreiteiro deverá também, atendendo ao art.º 16.º da Lei
n.º 102/2009 de 10 de setembro, efetuar o controlo de todos os Subcontratados que permaneçam
no estaleiro mais de 24 (vinte e quatro) horas, registando e mantendo permanentemente atualizado
esse controlo utilizando para o efeito o modelo S11 incluído no anexo 1 deste PSS e que se
apresenta a seguir.

AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS PARA A ELABORAÇÃO DO PROJETO DE EXECUÇÃO DA 21 / 79


OTIMIZAÇÃO DE ESCOAMENTO ENTRE O RESERVATÓRIO INICIAL – OCIDENTAL E O
RESERVATÓRIO FINAL
PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE

O Empreiteiro deverá incluir em todos os subcontratos, cláusulas específicas sobre o presente plano
de segurança e saúde, e todas as obrigações decorrentes deste relativamente aos Subcontratados.
Deverá em particular fazer referência nesses subcontratos à apresentação de toda a documentação
exigida neste PSS, nomeadamente, especificação do alvará do subempreiteiro, caso aplicável,
(número, categoria e subcategorias que interessam em função do tipo de intervenção), apólices de
seguros de acidentes de trabalho de acordo com o referido a seguir, exames médicos de todos os
trabalhadores, clarificação sobre a quem compete o fornecimento aos trabalhadores dos
Equipamentos de Proteção Individual (EPI) de uso permanente e os de uso temporário (em
particular, quando se trate de subcontratados de cedência de mão de obra), etc..
Em anexo ao modelo acima referido deverá também o Empreiteiro juntar o organograma da cadeia
de subcontratação num formato do tipo do indicado em anexo a esse modelo S11 e respetivos
alvarás (de construção ou outros) ou títulos de registo.
Esses registos relativos ao modelo S11 e seus anexos, deverão ser arquivados no anexo 7 deste PSS.

2.8 - SEGUROS DE ACIDENTES DE TRABALHO


Antes de iniciados os trabalhos e atendendo à legislação aplicável e ao estipulado no Caderno de
Encargos, o Empreiteiro comprovará à Fiscalização, a existência, a adequabilidade e a validade das
apólices de seguro exigidos contratualmente, nomeadamente, os seguros de acidentes de trabalho
que deverão ter cobertura para obras públicas e para o território onde se localiza a obra. Estas
apólices deverão conter cláusula pela qual a entidade seguradora se compromete a mantê-la válida
até à conclusão da empreitada ou até ao final previsto da intervenção nesta empreitada, caso se trate
de Subcontratados, que permaneçam no estaleiro em apenas alguns períodos.
Caso as apólices de seguro de acidentes de trabalho sejam do tipo sem nomes, o Empreiteiro deverá
assegurar o controlo e registo mensal das folhas de vencimentos apresentadas à segurança social e à
entidade seguradora onde constem os trabalhadores afetos à empreitada em causa.
É responsabilidade do Empreiteiro verificar e garantir que todos os trabalhadores da empreitada,
incluindo os dos seus Subcontratados, estão cobertos por seguros de acidentes de trabalho válidos e
com as mesmas coberturas de acordo com o acima referido.
Relativamente aos Subcontratados, o Empreiteiro poderá apresentar, em alternativa às apólices,
declarações emitidas pelas respetivas entidades seguradoras desde que estas possuam data não anterior
a 6 (seis) meses em qualquer momento, estejam devidamente assinadas por pessoa da entidade
seguradora cujo nome e cargo deverão ser explicitamente indicados e contenham toda a informação
acima referida (tipo de seguro, validade, coberturas, etc.), incluindo a expressão no final “O signatário
possui poderes bastantes para prestar esta declaração em nome de <<entidade seguradora>>”.
O Empreiteiro procederá ao controlo e registo das apólices de seguros de acidentes de trabalho pela
utilização do modelo S12 incluído no anexo 1 deste PSS que se apresenta a seguir.

22 / 79 AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS PARA A ELABORAÇÃO DO PROJETO DE EXECUÇÃO DA OTIMIZAÇÃO DE


ESCOAMENTO ENTRE O RESERVATÓRIO INICIAL – OCIDENTAL E O RESERVATÓRIO FINAL
PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE

Esse registo dos seguros de acidentes de trabalho será verificado e atualizado periodicamente (pelo
menos, mensalmente) pelo Empreiteiro, de forma a garantir em contínuo que todos os trabalhadores
da empreitada estão cobertos por seguro válido e adequado ao tipo de intervenção. Em caso algum é
permitida a permanência no estaleiro de pessoas não cobertas por seguro de acidentes de trabalho
válido.
O Empreiteiro arquivará no anexo 8, toda a informação que comprove que todos os trabalhadores
presentes no estaleiro estão cobertos por seguro de acidentes de trabalho válido, nomeadamente, os
modelos acima referidos devidamente preenchido, incluindo cópias das apólices (ou declarações
acima referidas), os comprovativos de pagamento ou validade e, caso aplicável, as cópias das folhas de
vencimentos acima referidas.

AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS PARA A ELABORAÇÃO DO PROJETO DE EXECUÇÃO DA 23 / 79


OTIMIZAÇÃO DE ESCOAMENTO ENTRE O RESERVATÓRIO INICIAL – OCIDENTAL E O
RESERVATÓRIO FINAL
PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE

3 - Caracterização da empreitada
Na presente secção do PSS inclui-se uma caracterização genérica dos trabalhos da empreitada,
identificam-se condicionantes e riscos especiais e registam-se algumas situações sobre a realização da
empreitada.
Os elementos aqui incluídos devem ser considerados pelos intervenientes nos processos de
preparação, planeamento e execução da empreitada, que deverão avaliar e implementar as medidas
de prevenção consideradas necessárias e adequadas.

3.1 - CARACTERÍSTICAS GERAIS DA EMPREITADA


A empreitada de construção do “AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS PARA A ELABORAÇÃO DO PROJETO DE
EXECUÇÃO DA OTIMIZAÇÃO DE ESCOAMENTO ENTRE O RESERVATÓRIO INICIAL – OCIDENTAL E O
RESERVATÓRIO FINAL” compreende a execução de todos os trabalhos previstos no projeto, realçando-se
nomeadamente os seguintes:
• Instalação em vala da conduta nova DN1000 constituída por tubagens de betão com alma de
aço, utilizando o espaço canal da conduta existente;
• Remoção da conduta existente DN500 em fibrocimento (fora de serviço), exceto nos
pequenos troços desta conduta que já foram substituídos por FFD DN500 aquando das
recentes obras de requalificação da EN125 e na travessia do viaduto sobre a linha de
caminho-de-ferro;
• Maciços de amarração para curvas horizontais e verticais;
• Órgãos de comando e manobra:
o Marcos de ventosa;
o Câmaras de ventosa;
o Câmara de válvula de descarga de fundo fora do eixo da conduta;

24 / 79 AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS PARA A ELABORAÇÃO DO PROJETO DE EXECUÇÃO DA OTIMIZAÇÃO DE


ESCOAMENTO ENTRE O RESERVATÓRIO INICIAL – OCIDENTAL E O RESERVATÓRIO FINAL
PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE

o Câmara de válvula de descarga de fundo no eixo da conduta;


o Câmara de válvula de seccionamento e descarga de fundo VS2;
• Travessias especiais:
o Duas travessias da EN125 por cravação horizontal;
o Travessia aérea da Ribeira da Torre;
o Travessia aérea da Ribeira do Farelo;
o Travessia aérea de dois canais de rega;
o Travessia aérea da linha de caminho-de-ferro;
• Ligações a infraestruturas existentes:
o Câmara de ligação a montante da Penina VT0 +VS1;
o Câmara de ligação na ETA das Fontainhas;
o Câmara de ligação a jusante da ETA das Fontainhas
o Ligação à adutora existente a jusante da ETA das Fontainhas.

3.2 - MAPA DE QUANTIDADES TRABALHO


Os trabalhos incluídos na presente empreitada são os que estão definidos no projeto e no Mapa de
Quantidades de Trabalho (MQT) que serve de base ao concurso. Neste mapa são listados de uma
forma organizada, os tipos e principais características dos trabalhos a realizar constituindo uma boa
ajuda para uma melhor perceção e identificação dos riscos envolvidos, e assim serem definidos os
trabalhos que deverão merecer maior atenção nomeadamente para efeitos de preparação dos planos
de monitorização e prevenção referidos na secção seguinte deste PSS.
O Empreiteiro, a Fiscalização e o R-CSO deverão efetuar a análise desse MQT e avaliar os trabalhos
e materiais que oferecem maiores riscos, quer pela própria natureza, quer pelo efeito de
repetitividade ou outro, em complemento do definido neste PSS.

3.3 - CONDICIONALISMOS EXISTENTES NO LOCAL


Sem prejuízo de outros que o Empreiteiro, a Fiscalização e o R-CSO deverão verificar, identificam-se
desde já como maiores condicionalismos existentes no local e no meio envolvente que, direta ou
indiretamente, podem prejudicar ou condicionar os trabalhos no estaleiro, os seguintes:
• Interferência com vias de circulação;
• Condicionantes ambientais como RAN, REN, Rede Natura 2000 e domínio hídrico;
• Travessia de linhas de água, especialmente da Ribeira da Torre e da Ribeira do Farelo;
• Travessia da linha de caminho-de-ferro;
• Travessia de canais de rega;
• Cruzamento com infraestruturas existentes, como por exemplo, rega, águas residuais domésticas,
águas residuais pluviais e água potável

AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS PARA A ELABORAÇÃO DO PROJETO DE EXECUÇÃO DA 25 / 79


OTIMIZAÇÃO DE ESCOAMENTO ENTRE O RESERVATÓRIO INICIAL – OCIDENTAL E O
RESERVATÓRIO FINAL
PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE

Na preparação e planeamento dos trabalhos, o Empreiteiro deverá ter em consideração esses


condicionalismos identificados, assim como outros que venha a detetar na fase de execução, e planear e
implementar todas as medidas necessárias à prevenção de acidentes face aos riscos associados.
Para a realização de trabalhos que possam interferir com serviços afetados, o Empreiteiro deverá, antes
de iniciar os trabalhos, localizar todos os serviços e manter, em coordenação com a Fiscalização, um
contacto permanente com as entidades concessionárias dos eventuais serviços existentes. Importa
assegurar que eventuais remoções e/ou reinstalações de serviços sejam executadas de forma a evitar
acidentes de trabalho durante a execução da empreitada.
O Empreiteiro arquivará no anexo 9, todos os registos relativos à identificação dos condicionalismos
existentes no local, incluindo as ações implementadas.

3.4 - PLANO DE TRABALHOS


É responsabilidade do Empreiteiro preparar e apresentar o Plano de Trabalhos para a empreitada,
conforme previsto no Projeto de Execução e no Caderno de Encargos, no prazo aí indicado.
Nos períodos de maior concentração de trabalhos o risco de ocorrência de acidentes de trabalho ou
doenças profissionais é mais elevado. O Plano de Trabalhos deve ser preparado de forma que não
sejam realizados simultaneamente trabalhos que se considerem incompatíveis ou que a sua execução
em paralelo seja geradora de riscos acrescidos aos que estão associados à sua execução em separado.
Sem prejuízo do previsto no Projeto de Execução e no Caderno de Encargos, o Plano de Trabalhos
deve ser submetido à apreciação da Fiscalização, não podendo o mesmo ser aprovado sem parecer
favorável desta através da aposição de assinatura e data de aprovação.
O Plano de Trabalhos deve ser alterado / ajustado sempre que por questões de segurança e/ou
saúde dos trabalhadores se considere justificável. A Fiscalização / Coordenador de Segurança em
Obra pode solicitar ao Empreiteiro, sempre que entenda conveniente, as alterações e/ou ajustes ao
Plano de Trabalhos que entenda necessárias, nomeadamente as que se justifiquem pela realização de
trabalhos no âmbito de outras empreitadas da mesma obra ou empreendimento.
Sempre que se justifique, deverão ser elaborados planos parciais (mensais, quinzenais, semanais, ou
outros períodos) que, extraídos do plano de trabalho geral, permitam uma pormenorização mais
adequada para a sua realização e identificação e prevenção de riscos.
O Empreiteiro arquivará no anexo 10 todos os Planos de Trabalhos aprovados (incluindo os parciais)
ou incluirá nesse anexo, uma referência do arquivo onde se encontram.

3.5 - PLANO E CRONOGRAMA DA MÃO-DE-OBRA


Conjuntamente com o Plano de Trabalhos, o Empreiteiro apresentará, atendendo ao previsto no
Caderno de Encargos, o cronograma de mão de obra que indique por semana os valores previstos das
cargas de mão-de-obra expressas em Pessoas (Plano de mão de obra) e Pessoashora (cronograma de
mão de obra), assim como os valores acumulados.
O Plano de mão-de-obra deve ser apresentado em gráfico de barras verticais com escala à esquerda,
sendo o comprimento das barras proporcional ao valor da carga de mão de obra da semana

26 / 79 AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS PARA A ELABORAÇÃO DO PROJETO DE EXECUÇÃO DA OTIMIZAÇÃO DE


ESCOAMENTO ENTRE O RESERVATÓRIO INICIAL – OCIDENTAL E O RESERVATÓRIO FINAL
PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE

correspondente. O Cronograma de mão de obra deverá ser apresentado sobre o mesmo gráfico de
barras, mas em gráfico de linha com escala à direita.
O planeamento dos trabalhos deve ser feito evitando, tanto quanto possível, grandes variações nas cargas de
mão de obra. Os períodos a que correspondam maiores afetações de mão de obra devem ser objeto de
análise e de um maior controlo de forma a garantir condições adequadas de segurança no trabalho.
A Fiscalização / Coordenador de Segurança em Obra poderá também solicitar ao Empreiteiro a
elaboração de planos e cronogramas de mão de obra por categorias profissionais e/ou frentes de
trabalho, devendo estes serem apresentados no prazo máximo de 5 (cinco) dias após a solicitação.
Para além dos planos e cronogramas de mão de obra realizados com base no Plano de Trabalhos aprovado,
o Empreiteiro registará e apresentará à Fiscalização mensalmente até ao último dia útil da semana seguinte,
de modo equivalente e sobre aqueles planos e cronogramas, as cargas de mão de obra reais (Pessoas e
Pessoashora) verificados nos meses anteriores em cor diferente do traçado correspondente ao previsto.
O Empreiteiro arquivará esses registos no anexo 10, conjuntamente com os planos de trabalhos.

3.6 - TRABALHOS COM RISCOS ESPECIAIS


A empreitada “AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS PARA A ELABORAÇÃO DO PROJETO DE EXECUÇÃO DA
OTIMIZAÇÃO DE ESCOAMENTO ENTRE O RESERVATÓRIO INICIAL – OCIDENTAL E O RESERVATÓRIO
FINAL” inclui diversos trabalhos com riscos especiais para a segurança e saúde dos trabalhadores,
particularmente os previstos nas alíneas a), b), e), e i) do Art.º 7.º do DL 273.
Sem prejuízo de outros que o Empreiteiro, a Fiscalização / Coordenador de Segurança da Obra
venham a identificar, apresenta-se no quadro seguinte uma lista não exaustiva de trabalhos que
envolvem riscos especiais para a segurança e saúde dos trabalhadores, incluindo uma identificação
destes e avaliação do nível de risco em causa.

LISTA NÃO EXAUSTIVA DE TRABALHOS COM RISCOS ESPECIAIS


Risco (*)
N.º Trabalhos Riscos potenciais
B M A
− Esmagamento X
1 Desmatação e decapagem
− Cortes X
− Queda ao mesmo nível X
− Queda a diferentes níveis X
− Queda em altura X
− Soterramento X
Escavações de movimentos gerais − Esmagamento X
2
de terras − Atropelamento X
− Choque com objetos X
− Eletrocussão X
− Queda de equipamento X
− Perfuração / corte X

AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS PARA A ELABORAÇÃO DO PROJETO DE EXECUÇÃO DA 27 / 79


OTIMIZAÇÃO DE ESCOAMENTO ENTRE O RESERVATÓRIO INICIAL – OCIDENTAL E O
RESERVATÓRIO FINAL
PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE

LISTA NÃO EXAUSTIVA DE TRABALHOS COM RISCOS ESPECIAIS


Risco (*)
N.º Trabalhos Riscos potenciais
B M A
− Queda ao mesmo nível X
− Queda a diferentes níveis X
− Queda em altura X
Abertura de valas para instalação − Queda de objetos X
3
de condutas − Soterramento X
− Projeção de Partículas X
− Eletrocussão X
− Perfuração / corte X
− Explosão X
4 Eventual utilização de explosivos − Projeção de Partículas X
− Exposição a gases tóxicos X
− Queda de objetos X
− Queda a diferentes níveis X
Montagem e assentamento de
5 − Queda em altura X
tubagens
− Esmagamento X
− Soterramento X
− Esmagamento X
− Queda ao mesmo nível X
− Queda a diferentes níveis X
Execução de aterros e respetiva − Queda em altura X
6
compactação − Soterramento X
− Atropelamento X
− Acidente de Viação/Colisão X
− Projeção de Partículas X
− Atropelamento X
− Acidente de Viação/Colisão X
− Queda ao mesmo nível X
− Queda a diferentes níveis X
Execução de pavimentações na − Queimaduras X
7
rede viária − Exposição a atmosferas com X
poeiras
− Lesões músculo-esqueléticas X
− Exposição a gases tóxicos X
− Projeção de Partículas X
− Queda a diferentes níveis X
Execução de câmaras para − Queda de objetos X
8
alojamento de elementos acessórios − Esmagamento X
− Entalamento X

28 / 79 AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS PARA A ELABORAÇÃO DO PROJETO DE EXECUÇÃO DA OTIMIZAÇÃO DE


ESCOAMENTO ENTRE O RESERVATÓRIO INICIAL – OCIDENTAL E O RESERVATÓRIO FINAL
PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE

LISTA NÃO EXAUSTIVA DE TRABALHOS COM RISCOS ESPECIAIS


Risco (*)
N.º Trabalhos Riscos potenciais
B M A
− Exposição a gases tóxicos X
− Contacto com superfícies X
cortantes/perfurantes
− Inundações X
− Afogamento X
Execução de ligações a redes de − Colapso da estrutura X
9 abastecimento de água existentes e − Esmagamento X
execução de redes complementares − Queda ao mesmo nível X
− Queda a diferentes níveis X
− Queda em altura X
− Queda ao mesmo nível X
− Queda a diferentes níveis X
− Queda em altura X
Execução de travessias, trabalhos − Esmagamento X
10
em pontões e passagens hidráulicas − Contacto com superfícies X
cortantes/perfurantes
− Inundação X
− Afogamento X
− Esmagamento X
Movimentação e montagem de − Queda a diferentes níveis X
11 elementos de peso elevado e / ou − Queda em altura X
grande dimensão − Queda de materiais X
− Choque com objetos X
− Queda ao mesmo nível X
− Queda a diferentes níveis X
− Queda em altura X
− Soterramento X
− Queda de materiais X
12 Execução de Fundações
− Projeção de partículas X
− Eletrocussão X
− Contacto com superfícies X
cortantes/perfurantes
− Dermatoses X

AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS PARA A ELABORAÇÃO DO PROJETO DE EXECUÇÃO DA 29 / 79


OTIMIZAÇÃO DE ESCOAMENTO ENTRE O RESERVATÓRIO INICIAL – OCIDENTAL E O
RESERVATÓRIO FINAL
PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE

LISTA NÃO EXAUSTIVA DE TRABALHOS COM RISCOS ESPECIAIS


Risco (*)
N.º Trabalhos Riscos potenciais
B M A
− Queda ao mesmo nível X
− Queda a diferentes níveis X
− Queda em altura X
− Queda de materiais X
Execução de Elementos Verticais e − Eletrocussão X
13
Horizontais em Betão Armado − Dermatoses X
− Esmagamento X
− Colapso da estrutura de X
escoramento
− Perfuração X
− Queda ao mesmo nível X
− Queda a diferentes níveis X
− Queda em altura X
Aplicação de PRFV, tampas, − Queda de materiais X
14
gradis e escadas − Choque com objetos X
− Lesões músculo-esqueléticas X
− Projeções de materiais X
− Eletrocussão X
− Queda ao mesmo nível X
− Contaminação X
− Choque com objetos X
15 Execução de Redes Técnicas − Torção do corpo X
− Contacto com superfícies X
cortantes/perfurantes
− Projeções de materiais X
− Lesões oculares X
− Inalação de fumos X
− Projeção de partículas X
− Eletrocussão X
Trabalhos que envolvem operações
16 − Incêndio X
de soldadura e corte
− Explosão
− Colapso de estruturas X
− Intoxicação X
− Queda de materiais X
− Esmagamento X
Mobilização de materiais com
17 − Queda de cargas X
recurso a grua
− Colapso estrutural X

30 / 79 AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS PARA A ELABORAÇÃO DO PROJETO DE EXECUÇÃO DA OTIMIZAÇÃO DE


ESCOAMENTO ENTRE O RESERVATÓRIO INICIAL – OCIDENTAL E O RESERVATÓRIO FINAL
PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE

LISTA NÃO EXAUSTIVA DE TRABALHOS COM RISCOS ESPECIAIS


Risco (*)
N.º Trabalhos Riscos potenciais
B M A
− Queda ao mesmo nível X
− Queda a diferentes níveis X
Execução de trabalhos em − Queda em altura X
18
ambientes fechados − Choque com objetos X
− Limitação de movimentos X
− Visibilidade reduzida X
− Eletrocussão X
Execução de trabalhos em baixa e
19 − Eletrização X
média tensão
− Queda ao mesmo nível X
− Queda a diferentes níveis X
− Queda em altura X
20 Aplicação de resinas epóxi − Dermatoses X
− Intoxicação X
− Irritação X
(*) Avaliação dos riscos: B = Baixo, M = Médio, A = Alto

Como medidas para prevenir estes riscos especiais, preconiza-se a preparação para cada um desses
trabalhos de planos de monitorização e prevenção (de acordo com o previsto na secção seguinte), os
quais deverão ser elaborados pelo Empreiteiro tendo em conta o processo construtivo e métodos
de trabalho que venha a empregar. Na elaboração desses planos, os riscos especiais acima
identificados e bem assim o nível de avaliação associado, deverão ser tidos em conta na definição das
medidas preventivas. A Fiscalização deverá aprovar esses planos antes de iniciados os respetivos
trabalhos.

3.7 - MATERIAIS COM RISCOS ESPECIAIS


A utilização de materiais, produtos substâncias e preparações perigosas (genericamente aqui designados
por materiais) deve ser objeto de uma adequada avaliação dos riscos e definidas as respetivas medidas
preventivas.
A empreitada “AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS PARA A ELABORAÇÃO DO PROJETO DE EXECUÇÃO DA
OTIMIZAÇÃO DE ESCOAMENTO ENTRE O RESERVATÓRIO INICIAL – OCIDENTAL E O RESERVATÓRIO
FINAL” inclui também materiais com riscos especiais para a segurança e saúde dos trabalhadores. Sem
prejuízo de outros que o Empreiteiro, a Fiscalização / Coordenador de Segurança da Obra venha(m) a
identificar, apresenta-se no quadro seguinte uma lista não exaustiva de materiais que envolvem riscos
especiais para a segurança e saúde dos trabalhadores.

AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS PARA A ELABORAÇÃO DO PROJETO DE EXECUÇÃO DA 31 / 79


OTIMIZAÇÃO DE ESCOAMENTO ENTRE O RESERVATÓRIO INICIAL – OCIDENTAL E O
RESERVATÓRIO FINAL
PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE

LISTA NÃO EXAUSTIVA DE MATERIAIS COM RISCOS ESPECIAIS


Risco (*)
N.º Materiais / Equipamentos Riscos potenciais
B M A
− Ulcerações X
− Eczemas X
1 Betões e Argamassas − Doenças pulmonares X
− Dermatoses X
− Irritações oculares X
2 Aços − Tétano X
3 Aditivos para argamassas e betões − Dermatoses X
− Intoxicação X
− Doenças respiratórias X
4 Misturas Betuminosas
− Doenças cutâneas X
− Queimaduras X
− Irritação ocular X
5 Pó da escavação
− Irritações de garganta X
− Doenças cutâneas X
6 Óleos descofrantes
− Doenças respiratórias X
− Intoxicações X
− Dermatoses X
7 Tintas, vernizes, resinas e solventes
− Doenças cutâneas X
− Doenças respiratórias X
− Doenças respiratórias X
8 Fibrocimento
− Carcinoma X
(*) Avaliação dos riscos: B = Baixo, M = Médio, A = Alto

Para os materiais referidos e para todos os outros que o Empreiteiro, a Fiscalização / Coordenador
de Segurança da Obra venham a identificar, o Empreiteiro definirá, atendendo às características dos
materiais e aos processos de manuseamento e acondicionamento, as medidas preventivas adequadas
para garantir a segurança e saúde dos trabalhadores, integrando estas medidas nos respetivos planos
de monitorização e prevenção adiante referidos.
Genericamente, para todos os materiais e equipamentos incorporáveis, o Empreiteiro terá em
consideração as características dos mesmos e atenderá às indicações contidas nos rótulos das
embalagens e nas respetivas fichas técnicas e fichas de segurança, que deverão sempre solicitar aos
respetivos fabricantes ou fornecedores antes da receção dos materiais ou dos equipamentos no
estaleiro.
Nota-se que não pode ser descurada a atenção a produtos perigosos de utilização indireta, como
sejam os combustíveis, tanto no que se refere ao seu acondicionamento, como na sua utilização.

32 / 79 AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS PARA A ELABORAÇÃO DO PROJETO DE EXECUÇÃO DA OTIMIZAÇÃO DE


ESCOAMENTO ENTRE O RESERVATÓRIO INICIAL – OCIDENTAL E O RESERVATÓRIO FINAL
PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE

3.8 - FASES DE EXECUÇÃO DA EMPREITADA


O Empreiteiro deverá planear os trabalhos da empreitada por forma a assegurar que a mesma seja
executada em condições de segurança, para o que deve identificar previamente as fases de execução
e as prioridades das mesmas, assim como as incompatibilidades de execução simultânea face aos
riscos que daí decorrem.
Com a definição prévia das fases de execução da empreitada pretende-se identificar objetivamente, e
eliminar os potenciais riscos resultantes de um incorreto planeamento dos trabalhos.
Todos os trabalhos, particularmente os previstos na subsecção acima relativa aos trabalhos com
riscos especiais, devem ser planeados e executados por forma a que o faseamento da execução dos
mesmos não seja gerador de situações de risco potencial de acidentes de trabalho e/ou de situações
desfavoráveis à saúde dos trabalhadores.
O Empreiteiro arquivará os documentos relativos à definição das fases de execução da empreitada
no anexo 10.

3.9 - PROCESSOS CONSTRUTIVOS E MÉTODOS DE TRABALHO


O Empreiteiro antes da realização de qualquer trabalho, identificará os processos construtivos e
métodos de trabalho que vai utilizar, os riscos associados e as medidas preventivas que prevê
implementar.
Quando os processos construtivos e/ou métodos de trabalho a utilizar não sejam os tradicionais,
apresentem níveis de complexidade não habitual ou de risco elevado, ou ainda quando a
Fiscalização/Coordenador de Segurança em Obra solicitar, o Empreiteiro para além dos Planos de
Monitorização e Prevenção (referidos na secção seguinte), preparará previamente Instruções de
Trabalho (também designados por procedimentos de trabalho ou procedimentos de execução) que
submeterá à aprovação da Fiscalização.
As Instruções de Trabalho são documentos que devem especificar para cada atividade o seu modo
operatório, isto é o modo como é realizada, devendo conter no corpo do mesmo ou em anexo,
sempre que necessário, fluxogramas do processo de execução com identificação dos pontos de
controlo e ainda elementos desenhados esclarecedores desse processo de execução. Pretendem
servir de base à identificação e avaliação de riscos envolvidos na sua execução e à definição das
medidas preventivas a implementar para eliminar ou reduzir a probabilidade de ocorrência de
acidentes de trabalho e/ou doenças profissionais.
O Empreiteiro arquivará todas as Instruções de Trabalho preparadas no anexo 11.

AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS PARA A ELABORAÇÃO DO PROJETO DE EXECUÇÃO DA 33 / 79


OTIMIZAÇÃO DE ESCOAMENTO ENTRE O RESERVATÓRIO INICIAL – OCIDENTAL E O
RESERVATÓRIO FINAL
PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE

4 - Ações para a prevenção de riscos


As ações a empreender na realização dos trabalhos da empreitada “AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS PARA A
ELABORAÇÃO DO PROJETO DE EXECUÇÃO DA OTIMIZAÇÃO DE ESCOAMENTO ENTRE O
RESERVATÓRIO INICIAL – OCIDENTAL E O RESERVATÓRIO FINAL” para a prevenção de riscos devem
ser objeto de planeamento prévio que resultará na preparação de um conjunto de projetos, planos e
procedimentos relativos à segurança e saúde.
Nesta secção são definidas as regras / especificações a atender para essa preparação, que se
considera necessário desenvolver e implementar na fase de execução da empreitada para a
prevenção dos riscos associados à realização dos trabalhos.

4.1 - PROJETO DO ESTALEIRO


O Empreiteiro deverá elaborar o Projeto do Estaleiro atendendo ao previsto no Projeto de Execução e
no Caderno de Encargos do qual este PSS faz parte integrante, apresentando-o para aprovação da
Fiscalização / Coordenador de Segurança em Obra no prazo previsto no Caderno de Encargos.
Por Estaleiro entende-se os locais onde se efetuam os trabalhos de construção propriamente ditos,
bem como os locais onde se desenvolvem atividades de apoio direto àqueles trabalhos.
Na elaboração desse Projeto deverá ser seguida a legislação e regulamentação específica aplicável,
nomeadamente a indicada na secção 2, e no caso de o Estaleiro ocupar total ou parcialmente vias
públicas, deverá também ser tido em conta o Regulamento de Sinalização de Trânsito, incluindo eventuais
regulamentos municipais existentes que o Empreiteiro deverá verificar da sua existência.
Sem prejuízo da legislação e regulamentação aplicável que estabelecem valores limite inferiores ou
superiores, o Projeto do Estaleiro tem que cumprir as regras indicadas neste PSS, assim como outras
que a Fiscalização / Coordenador de Segurança em Obra determine.

AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS PARA A ELABORAÇÃO DO PROJETO DE EXECUÇÃO DA 35 / 79


OTIMIZAÇÃO DE ESCOAMENTO ENTRE O RESERVATÓRIO INICIAL – OCIDENTAL E O
RESERVATÓRIO FINAL
PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE

O Projeto do Estaleiro deverá identificar e definir objetivamente através de peças escritas e


desenhadas, a implantação e características das instalações de apoio à execução dos trabalhos
incluindo os cálculos (estabilidade ou outros), quando necessário ou exigido pela Fiscalização, dos
equipamentos de apoio fixos, das infraestruturas provisórias e de todos os outros elementos que as
características dos trabalhos, os processos construtivos e métodos de trabalho a utilizar
determinarem.
Devem ser identificados e definidos, todos os elementos necessários instalar e planear a sua
organização e arrumação de forma a reduzir ao mínimo os percursos internos e otimizar a
operacionalidade.
Sem prejuízo do regulamentado, o(s) Projeto(s) do(s) Estaleiro(s) deverá(ão) respeitar, quando aplicável,
os aspetos a seguir referidos, considerando-se para todos os efeitos os respetivos custos de
preparação e implementação incluídos no preço da proposta do empreiteiro.

VEDAÇÕES
Nos termos da alínea i) do Art.º 20.º do DL 273, o Empreiteiro obriga-se a tomar as medidas necessárias
para que o acesso a todas as áreas do Estaleiro seja reservado a pessoas autorizadas, devendo para tal
cumprir e fazer cumprir pelos seus Subcontratados com toda a legislação aplicável e no presente PSS,
seguindo ainda as indicações que a Fiscalização / Coordenador de Segurança em Obra venham a determinar.
O Projeto do Estaleiro identificará a implantação das vedações e as respetivas características, tendo em
conta que, sempre que possível, deverão impedir fisicamente a entrada de pessoas não autorizadas.
Sempre que o Estaleiro se situe numa área urbana onde haja circulação pedonal, as vedações devem
ter pelo menos 2 (dois) metros de altura e serem constituídas por material opaco devidamente
pintado à cor a indicar em cada caso pela Fiscalização por solicitação do Empreiteiro. Essas vedações
deverão satisfazer eventuais regulamentos municipais aplicáveis, podendo ser dotadas de aberturas,
com o objetivo de permitir aos transeuntes a observação da obra do exterior, as quais terão
dimensão, espaçamento e localização adequadas para o efeito, e constituídas de forma a não
apresentarem riscos de ferimentos para os transeuntes. Essas aberturas deverão ser aprovadas pela
Fiscalização.
Tratando-se de trabalhos “lineares” (por exemplo, redes de águas, esgotos, elétricas,
telecomunicações, etc.), onde haja ou se preveja circulação pedonal e/ou automóvel, a vedação
poderá ser constituída por redes ou barreiras (metálicas, polietileno, ou outras) de cor aberta
(laranja, vermelho) com altura mínima de 1,00 m, não sendo permitido a utilização de “fitas” para
este efeito e devendo as entradas nessas áreas ser devidamente protegidas e fechadas para evitar o
acesso de pessoas não autorizadas. Esse fecho deverá ser efetuado de forma a não permitir a sua
abertura fácil, designadamente no final de cada dia de trabalho e dias de não laboração. Essa vedação
deverá ainda ser reforçada nos pontos onde haja o risco de choque de veículos contra a mesma
(designadamente, na proximidade de curvas). Esse reforço deverá ser constituído por elementos
físicos com massa suficiente aos eventuais choques dos veículos (por exemplo, recorrendo a PMB –
perfis móveis de betão, ou outros). Ao longo de toda a vedação deverá ser prevista sinalização
adequada tendo em conta o plano de sinalização adiante referido.

36 / 79 AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS PARA A ELABORAÇÃO DO PROJETO DE EXECUÇÃO DA OTIMIZAÇÃO DE


ESCOAMENTO ENTRE O RESERVATÓRIO INICIAL – OCIDENTAL E O RESERVATÓRIO FINAL
PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE

Em qualquer dos casos, todas as entradas do Estaleiro deverão obrigatoriamente conter a sinalização
de segurança de acordo com o Plano de Acesso, circulação e sinalização adiante referido. Sempre
que estiverem abertas deverá existir no local, Guarda que proceda ao controlo das entradas, de
forma a assegurar que o acesso ao Estaleiro seja reservado apenas a pessoas autorizadas.

DORMITÓRIOS
Os dormitórios a instalar no Estaleiro, quando existentes, deverão dispor de meios de combate a
incêndios adequados e em número suficiente, e respeitar as seguintes condições:
Volume mínimo ➔ 10 m3 por ocupante
Pé-direito mínimo ➔ 3 m, podendo o Empreiteiro propor e a Fiscalização aceitar
outro pé-direito desde que satisfeitas as restantes
condições.
Área mínima das janelas ➔ 1/10 da área do pavimento, devendo permitir a sua abertura,
dispor de estores e ter um raio livre mínimo no exterior de
2,00 m medido a partir do eixo de cada janela.
Afastamento mínimo entre camas ➔ 1 m para camas simples e 1,5 m para beliches que não poderão
ter mais de 2 camas, devendo o espaço livre acima de cada cama
ser no mínimo de 1,00 m; ao nível do piso as camas deverão ter
altura mínima de 0,50 m na parte superior do colchão.

No interior dos compartimentos de dormitório não é permitido a existência de aparelhos elétricos de


queima do ar, nomeadamente aquecedores, fogões, etc.
A utilização de contentores metálicos para dormitórios poderá vir a ser aceite pela Fiscalização
desde que sejam garantidas adequadas condições de sombreamento pelo menos nos meses de março
a setembro de cada ano.
Se na obra existir guarda permanente, deverá ser prevista uma construção para lhe servir
exclusivamente de local de repouso, com uma área não inferior a 6 m2 e com um pé-direito mínimo de
2,15 m.

INSTALAÇÕES SANITÁRIAS
O Empreiteiro deverá disponibilizar instalações sanitárias adequadas, separadas por sexos se necessário,
devidamente resguardadas das vistas e mantidas permanentemente em bom estado de limpeza e
arrumação.
Caso exista dormitório no Estaleiro, deverão prever-se instalações sanitárias em zona contígua aos
mesmos, sendo obrigatório que o acesso dos dormitórios às instalações sanitárias contíguas seja feito
através de zona coberta. Estas instalações sanitárias respeitarão as seguintes condições, considerando
como ocupantes todos os trabalhadores deslocados que pernoitam no estaleiro:
Pé-direito mínimo ➔ 2,60 m
Lavatórios ➔ 1 unidade por 5 ocupantes
Chuveiros ➔ 1 unidade por 10 ocupantes (com água quente e
fria)

AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS PARA A ELABORAÇÃO DO PROJETO DE EXECUÇÃO DA 37 / 79


OTIMIZAÇÃO DE ESCOAMENTO ENTRE O RESERVATÓRIO INICIAL – OCIDENTAL E O
RESERVATÓRIO FINAL
PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE

Urinóis ➔ 1 unidade por 20 ocupantes


Retretes ➔ 1 unidade por 10 ocupantes
Altura mínima das divisórias entre chuveiros e entre ➔ 1,70 m
retretes

No Estaleiro de apoio deverão ser previstas ainda instalações sanitárias com as mesmas características e
elementos acima referidos, considerando uma relação de 1:20 trabalhadores em simultâneo no Estaleiro.
Deverá ainda considerar-se vestiários com área mínima de 1,00 m2 por cada 10 trabalhadores em
simultâneo no Estaleiro e de um cacifo por cada um desses trabalhadores. Na ausência de registo e
justificação por parte do Empreiteiro do número de trabalhadores em simultâneo no Estaleiro, considerar-
se-á o número máximo indicado na Comunicação Prévia, excluindo destes os ocupantes do dormitório
registados.
Nas frentes de trabalho, o Empreiteiro terá que montar instalações sanitárias adequadas para
utilização dos trabalhadores, podendo as mesmas ser amovíveis. Estas instalações sanitárias devem
dispor de água permanente e no mínimo de retrete e lavatório (integradas ou em separado) em
número proporcional ao acima referido para o Estaleiro de apoio. Devem ser localizadas de forma
que a distância a pé entre os locais de trabalho e as instalações sanitárias seja no máximo de 5
minutos.
Para a Fiscalização, deverão ser consideradas instalações sanitárias separadas e em local a decidir por
esta, com as características e elementos acima referidos na relação de 1:10 pessoas da Fiscalização
em permanência na empreitada, com o mínimo de uma instalação sanitária reunindo essas condições.

REFEITÓRIO E COZINHA
Todos os trabalhadores terão que dispor diariamente de condições para tomar as suas refeições, em
locais e ambiente adequados, podendo adotar-se uma ou mais das seguintes soluções: proporcionar
condições para os trabalhadores tomarem as suas refeições em restaurantes nas proximidades (1.ª
opção); instalar refeitórios e respetivas cozinhas (2.ª opção); criar espaços para toma de refeições
com condições adequadas (3.ª opção).
O Empreiteiro deverá indicar e registar o número de trabalhadores para cada uma das opções
adotadas de entre as acima indicadas (N1, N2 e N3, respetivamente para trabalhadores que tomam
refeições em restaurantes, nos refeitórios do Estaleiro e outros espaços criados para o efeito),
cobrindo o número máximo de trabalhadores indicados na Comunicação Prévia e tendo em conta as
interrupções para refeições de acordo com o horário de trabalho aprovado e a simultaneidade de
trabalhadores para tomarem as refeições (Ns). Na ausência de indicação do número indicado para Ns,
ou não aceitação de justificação por parte da Fiscalização, considera-se Ns igual ao número máximo de
trabalhadores indicado na Comunicação Prévia.
A criação de espaços para toma de refeições (3.ª opção) poderá ser considerada apenas em casos
devidamente justificados pelo Empreiteiro e aceites pela Fiscalização, designadamente, a pedido de
grupos de trabalhadores apresentado por escrito pelos representantes dos trabalhadores na
empreitada, ou quando a distância das frentes de trabalho aos refeitórios não permita dispor de no
mínimo 30 minutos de permanência dos trabalhadores nestes, tendo em conta o período de
descanso previsto no horário de trabalho para a refeição e a deslocação dos trabalhadores em

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ESCOAMENTO ENTRE O RESERVATÓRIO INICIAL – OCIDENTAL E O RESERVATÓRIO FINAL
PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE

viaturas a disponibilizar pelo Empreiteiro. A criação desses espaços será, contudo, obrigatória
quando não for exigível a instalação de refeitórios de acordo com as condições a seguir referidas
para estes.
Esses espaços para toma de refeições deverão ser sempre cobertos e, sempre que necessário,
protegidos das intempéries pelo menos nos lados de ventos predominantes, designadamente nos em
períodos de chuvas. Deverão dispor de mesas e assentos em número igual ao dos trabalhadores que
em simultâneo os utilizam, e deverão ser dotados de condições e meios para os trabalhadores
prepararem as suas refeições, designadamente água em quantidade suficiente.
A instalação de refeitórios e respetivas cozinhas é obrigatória sempre que (Ns-N1-N3) > 50
trabalhadores, devendo estes ser cobertos e abrigados das intempéries, dotados de água potável e
dispondo de mesas e bancos em quantidade adequada ao número de trabalhadores que tomem as suas
refeições em simultâneo. Junto aos refeitórios deverá existir uma zona de cozinhas com chaminés e pias
com água potável em quantidade adequada ao número de trabalhadores, onde estes possam preparar
e/ou apenas tomar as suas refeições. Tanto os refeitórios como as cozinhas, devem dispor de portas de
abrir para o exterior e meios de combate a incêndios adequados e em número suficiente.
Os refeitórios e as cozinhas a instalar no Estaleiro respeitarão as seguintes condições, considerando
como utilizadores todos os trabalhadores que tomam as suas refeições nos refeitórios:
Pé-direito mínimo ➔ 2,60 m
Lavatórios ➔ 1 unidade por 10 utilizadores
Urinóis ➔ 1 unidade por 20 utilizadores
Retretes ➔ 1 unidade por 20 utilizadores
Área mínima de portas e janelas ➔ 1/10 da área do pavimento com um raio livre mínimo no
exterior de 2,00 m medido a partir do eixo de cada
abertura

As cozinhas deverão dispor de meios para preparação das refeições. Caso se instalem botijas de gás
industrial estas devem ser localizadas no exterior em compartimento devidamente protegido e
fechado (com chave) mas devidamente arejados, por exemplo, com portas de rede metálica. Quando
estes compartimentos sejam construídos “colados” a outras instalações deverá interpor-se uma
“barreira” constituída por material com massa adequada para absorver impactos resultantes de
eventuais explosões. O Empreiteiro deverá ainda inspecionar estas instalações pelo menos
mensalmente, registando o resultado de tais inspeções.

ARMAZÉNS DE MATERIAIS
Todos os materiais e equipamentos de pequena dimensão e/ou que possam deteriorar-se ao ar livre
devem ser adequadamente organizados e arrumados em zonas de armazenamento fechadas. Os
materiais perigosos devem ser separados dos restantes e devidamente resguardados e identificados.
Poderão ainda ser consideradas áreas específicas para materiais e/ou equipamentos segregados

AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS PARA A ELABORAÇÃO DO PROJETO DE EXECUÇÃO DA 39 / 79


OTIMIZAÇÃO DE ESCOAMENTO ENTRE O RESERVATÓRIO INICIAL – OCIDENTAL E O
RESERVATÓRIO FINAL
PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE

FERRAMENTARIA
As ferramentas e equipamentos de pequena dimensão devem ser guardados diariamente em zonas
destinadas para o efeito e devidamente fechadas.

ESTALEIRO DE PREPARAÇÃO DE ARMADURAS


No Estaleiro de preparação de armaduras, caso exista, devem ser previstas áreas organizadas para:
depósito dos varões de aço, organizado por baias para separação de varões por diâmetros; corte dos
varões de aço; depósito de desperdícios; dobragem dos varões de aço; depósito de varões de aço
dobrados; área de pré-fabrico de armaduras.

ESTALEIRO DE PREPARAÇÃO DE COFRAGENS


No Estaleiro para preparação de cofragens, caso exista, devem ser previstas áreas organizadas para:
depósito de materiais para cofragens; depósito de painéis de cofragem pré-fabricados; área para
execução e reparação de cofragens; depósito de cofragens fabricadas; depósito para cofragens
usadas.
PARQUES DE PRÉ-FABRICADOS E ELEMENTOS METÁLICOS
No Estaleiro devem ser previstas áreas para colocação de pré-fabricados e elementos metálicos, as
quais devem ser planeadas de forma que as peças pré-fabricadas e os elementos metálicos, sejam
arrumadas por tipos. Essas áreas devem ser acessíveis aos veículos utilizados no seu transporte, carga e
descarga.
Na área dos parques de pré-fabricados e elementos metálicos devem ser definidos caminhos de
acesso de forma a possibilitar a carga e descarga de peças com segurança tendo em conta o referido
no Plano de Acesso, Circulação e Sinalização adiante referido, devendo evitar-se grandes deslocações
dos elementos pré-fabricados, principalmente os de maior dimensão.
Caso os mesmos sejam descarregados junto das áreas onde vão ser aplicados, a sua deposição não
poderá ser feita próxima de valas ou cristas de taludes que apresente riscos de queda, soterramento ou
interferência com as vias em exploração.
Na organização destes parques, o Empreiteiro deverá considerar áreas específicas para armazenamento
de material rodoviário específico de separação (New Jersey/PMB, PMP) e de sinalização (sinais de
trânsito).

PARQUE DE EQUIPAMENTOS MÓVEIS


No Estaleiro deverá, sempre que necessário, ser prevista área de parque de equipamentos móveis
destinada a estacionamento de equipamentos de apoio sempre que não estejam a ser utilizados.
Caso seja montado no Estaleiro cisterna para combustível esta deverá ser montada junto ao parque
de equipamentos e disporá de meios de combate a incêndios e sinalização adequada, incluindo a
proibição de fumar e foguear.
O estacionamento de equipamentos em locais de resguardo não integrados no Estaleiro e
pertencentes ao Dono da Obra requer a prévia autorização da Fiscalização e tem que ser sempre
feita cumprindo todas as disposições regulamentares aplicáveis.

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ESCOAMENTO ENTRE O RESERVATÓRIO INICIAL – OCIDENTAL E O RESERVATÓRIO FINAL
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PARQUE DE VIATURAS DE PASSAGEIROS


O parque para estacionamento de viaturas de passageiros, se existir, será separado do parque de
equipamentos de apoio e deverá ser próximo da área social do Estaleiro e junto a um acesso.

PARQUES DE MATERIAIS
Os materiais destinados a aplicação posterior deverão ser depositados em locais do Estaleiro
devidamente arrumados e organizados tendo em conta as suas características e serão transportados
para os locais de aplicação pelos meios mais adequados.

REDE PROVISÓRIA DE ÁGUA


O Empreiteiro deverá elaborar o projeto da rede de água potável e respetivos pontos de
abastecimento e de distribuição (incluindo cálculos tendo em conta as capitações adequadas às
necessidades, traçado, características da montagem, tipo de tubagem e acessórios), devendo ser
acompanhado de uma memória descritiva e justificativa das soluções adotadas.
Caso o abastecimento seja feito a partir da rede pública, deverá ser objeto de pedido junto da
entidade da área competente para o efeito. Em caso contrário, deverá assegurar o controlo mensal
da potabilidade da água através das análises apropriadas realizadas de acordo com o Decreto-Lei
306/2007 de 27 de agosto efetuados por laboratório acreditado, registando e afixando os resultados
dos mesmos. Sempre que aplicável, deverá ser afixado junto aos pontos de distribuição e de forma
bem visível, informação indicando “Água imprópria para consumo”, sendo que nos balneários e
cantina não poderá ser utilizada água imprópria para consumo.
O Empreiteiro tem que garantir que no Estaleiro de apoio e em todas as frentes de trabalho em
laboração existe água potável em quantidade suficiente à disponibilidade dos trabalhadores.

REDE PROVISÓRIA DE ESGOTOS


O Empreiteiro deverá elaborar o projeto do sistema de rede de águas residuais (incluindo cálculos
tendo em conta as capitações adequadas às necessidades, traçado, características da montagem, tipo
de tubagem e acessórios) e respetivos pontos de destino, devendo ser acompanhado de uma memória
descritiva e justificativa das soluções adotadas. Caso necessário, deverá obter a aprovação das
entidades competentes.

REDE PROVISÓRIA DE ELETRICIDADE


O Empreiteiro deverá elaborar o projeto das instalações elétricas (incluindo cálculos tendo em conta
as necessidades, traçado, características da montagem – enterrado e/ou aéreo, tipo de rede e
acessórios) e respetivos pontos de abastecimento e distribuição, devendo ser acompanhado de uma
memória descritiva e justificativa das soluções adotadas. Deverá submeter esse projeto à aprovação
das entidades competentes e à Fiscalização
Para os trabalhos que se realizarem em período noturno ou em áreas interiores sem iluminação
natural suficiente, o projeto das instalações elétricas deverá definir qual o sistema de iluminação a
utilizar nas frentes de trabalho e nos caminhos de acesso e circulação de viaturas e de trabalhadores,

AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS PARA A ELABORAÇÃO DO PROJETO DE EXECUÇÃO DA 41 / 79


OTIMIZAÇÃO DE ESCOAMENTO ENTRE O RESERVATÓRIO INICIAL – OCIDENTAL E O
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devendo ter em conta os valores mínimos de Níveis de Iluminação (NI) das diferentes áreas de
trabalho indicados no quadro a seguir.

NI NI
Espaços exteriores Espaços interiores
(lux) (lux)
Áreas e vias de circulação 10 Vias de circulação 40
Áreas de realização de trabalhos 40 Escadas e áreas de armazenagem 60
Áreas de trabalho em geral, vestiários, sanitários, etc. 120
Áreas fechadas afetadas a trabalho permanente 200

O empreiteiro deverá efetuar o registo das medições efetuadas nas diferentes áreas de trabalho para
comprovar os valores mínimos indicados, utilizando para o efeito um luxímetro calibrado.

VITRINA PARA AFIXAÇÃO DE INFORMAÇÃO


O Empreiteiro deverá obrigatoriamente montar no Estaleiro pelo menos uma vitrina, em local bem
visível e acessível a todos os trabalhadores, destinada a afixar documentação sobre segurança e saúde,
nomeadamente, a exigida na legislação, neste PSS e no Caderno de Encargos.

LIMPEZA E RECOLHA DE LIXOS


O Empreiteiro deverá dar especial atenção às condições de trabalho dos trabalhadores, prevendo os
meios necessários para manutenção e conservação de todas as instalações sociais e para uma adequada
limpeza de todas as zonas de passagem ou permanência dos trabalhadores, incluindo as áreas de trabalho.
Deverá também prever a recolha dos lixos em recipientes hermeticamente fechados e providenciar a
sua remoção diária. A remoção deverá, sempre que possível, ser feita pelos serviços camarários
devendo o Empreiteiro diligenciar, junto dos mesmos, tal serviço.

CIRCULAÇÕES INTERNAS
O Projeto de Estaleiro integrará a definição dos caminhos de circulação internos, devendo ser
considerado o faseamento dos trabalhos e a necessidade de acesso de viaturas pesadas.

ARQUIVO
O Empreiteiro arquivará no anexo 12, os Projetos de Estaleiro e alterações que sejam efetuadas.

4.2 - PLANO DE ACESSO, CIRCULAÇÃO E SINALIZAÇÃO


Nos termos da legislação em vigor devem adotar-se as medidas para garantir as condições de acesso,
deslocação e circulação necessárias à segurança de todos os trabalhadores no Estaleiro, incluindo os
elementos da Fiscalização e eventuais visitantes, e transeuntes nas imediações do Estaleiro tendo em
conta a natureza, características, dimensão e localização do Estaleiro.
Conjuntamente com o Projeto do Estaleiro, o Empreiteiro deverá preparar esse Plano de Acesso,
Circulação e Sinalização tendo em conta toda a legislação aplicável e as indicações a seguir referidas.
O Plano de Acesso, Circulação e Sinalização integrará plantas que identifiquem o Estaleiro (incluindo todas as

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PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE

áreas de trabalho), incluindo vias de acesso e outras vias rodoviárias, ferroviárias, caminhos pedonais, etc.
que eventualmente existam na proximidade ou interferindo com o próprio Estaleiro.
Na preparação desse Plano deverá ser considerado o seguinte:
− Identificar todos os acessos ao Estaleiro (viaturas e pessoas);
− Tomar as medidas necessárias para que o acesso ao Estaleiro seja reservado a pessoas autorizadas, não
devendo ser permitido em caso algum o atravessamento do Estaleiro por pessoas estranhas à obra;
− Prever a colocação dos dispositivos necessários para garantir a segurança na entrada e saída de
viaturas no Estaleiro;
− Na definição dos caminhos de circulação deve ser considerada a movimentação de todos os
materiais e equipamentos utilizados no Estaleiro;
− Os caminhos de circulação de veículos pesados devem, antes de utilizados, ser regularizados e
compactados de forma a possuírem a capacidade portante necessária, sem que apresentem
deformações excessivas;
− Os caminhos de terra batida no tempo seco devem ser regularmente regados de forma a evitar o
levantamento de pó, e no tempo de chuvas, devem ser espalhados materiais adequados para
evitar a criação de lamas;
− Todas as entradas no Estaleiro têm que ser sinalizadas proibindo a entrada a pessoas estranhas à
obra e indicação do Equipamento de Proteção Individual de utilização obrigatória dentro do
Estaleiro (no mínimo, capacete e botas com palmilha e biqueira de aço);
− No Estaleiro a delimitação das áreas de circulação pedonal deverá ser feita, sempre que possível e
necessário, através de redes de polietileno cor laranja com o mínimo de 1,00 m de altura, sendo que a
utilização de “fitas” apenas poderão ser aplicadas quando expressamente autorizados pela Fiscalização;
− Tratando-se de trabalhos em, ou junto a, vias de circulação de viaturas automóveis, a delimitação
poderá ser feita com as redes referidas no ponto anterior ou outro método equivalente, devendo
no entanto recorrer-se a PMB (Perfis Móveis de Betão) ou PMP (Perfis Móveis de Plástico) cheios
de água, caso haja o risco de proximidade e perigosidade de eventual contacto com trabalhadores
(velocidade dos veículos, zona de curvas, etc.); a utilização dos designados Flat Cones apenas
deverá ser admitida em zonas afastadas de circulação de viaturas ou de reduzida perigosidade de
contacto com trabalhadores;
− Os caminhos pedonais externos devem ser identificados, protegidos e sinalizados de forma a
proporcionar adequadas condições de segurança aos transeuntes.
A sinalização do Estaleiro deve identificar:
− Zonas perigosas ou interditas, com identificação dos perigos;
− A obrigação de uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI), com os sinais apropriados;
− Caminhos pedonais para circulação de trabalhadores;
− Sinalização da localização dos meios de combate a incêndios;
− Localização das instalações do estaleiro de apoio.
A sinalização de zonas públicas terá que ser submetida à aprovação da Fiscalização e também à
aprovação das entidades competentes para o efeito.

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OTIMIZAÇÃO DE ESCOAMENTO ENTRE O RESERVATÓRIO INICIAL – OCIDENTAL E O
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Sempre que as intervenções o justifiquem, deve ser preparado um plano de sinalização específico
para o caso, definindo a sinalização necessária para garantir a segurança nos trabalhos a realizar. Estes
planos de sinalização respeitarão a regulamentação aplicável, e serão sempre sujeitos a aprovação
prévia da Fiscalização, nos termos definidos no Caderno de Encargos.
O Plano de Acesso, Sinalização e Circulação deve ser estabelecido tendo em conta, nomeadamente, o
estipulado no Decreto-Lei n.º 141/95, de 14 de junho, relativo às prescrições mínimas para a sinalização
de segurança e de saúde no trabalho.
Os sinais de segurança e de saúde a empregar no Estaleiro devem ser os previstos na Portaria 1456-
A/95 de 11 de dezembro e no Decreto-Regulamentar n.º 22-A/98, de 10 de outubro, devendo o
Empreiteiro privilegiar a utilização de sinais que possuam marcação do fabricante (na frente ou no
verso) contendo o nome do fabricante, o modelo e o ano de fabrico, e bem assim incluir no anexo
abaixo referido a declaração de conformidade desses sinais com a legislação vigente ou, caso se trate
de sinais não previstos na legislação, indicação das normas utilizadas. Essa declaração deverá ser
passada pelo respetivo fabricante e conter em anexo o catálogo desses sinais onde se identifiquem os
modelos aplicados.
Nos casos gerais, os sinais devem ser colocados à altura da visão, não devendo ser colocados
mais do que (3) três sinais juntos.
O Plano de Acesso, Circulação e Sinalização deverá ser desenvolvido pelo Empreiteiro na fase
de obra, de modo a contemplar a EN125, travessias da EN125 e outras vias de comunicação
conforme necessário.
O Empreiteiro arquivará no anexo 13, cópias de todos os elementos que constituem o Plano de Acesso,
Circulação e Sinalização, exceto os Planos de Sinalização Temporária a que se refere o
Decreto-Regulamentar n.º 22-A/98, de 10 de outubro, que deverão ser incluídos no anexo 14.

4.3 - CONTROLO DE EQUIPAMENTOS DE APOIO E ACESSÓRIOS


O empreiteiro deverá assegurar que todos os equipamentos de apoio existentes no estaleiro e acessórios
não ligados ao equipamento estejam em bom estado de funcionamento, utilizando para o efeito o modelo
S13 incluído no anexo 1 deste documento, que a seguir se apresenta.

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Na utilização corrente desta ficha deverá ter-se em conta a legislação específica aplicável, nomeadamente a
referida nas notas insertas na parte inferior dessa ficha. Importa ter em conta que a Marcação CE e a
respetiva Declaração CE de Conformidade (Decreto-Lei n.º 103/2008 de 24 de junho) é exigível para os
equipamentos e para acessórios não ligados ao equipamento (por exemplo, lingas) utilizados na construção.
Porém, alguns equipamentos (designadamente, equipamentos móveis e de elevação de cargas como por
exemplo gruas fixas ou móveis, elevadores de obra para pessoas, equipamento de terraplenagem, etc.) com
data de fabrico anterior a 1999 (vd. Decreto-Lei n.º 214/95 de 18 de agosto e Portaria n.º 172/2000 de 23
de março) poderão não possuir as referidas marcação e declaração CE, devendo apresentar um certificado
de conformidade passado por organismo competente notificado de acordo com a legislação em vigor.
Por outro lado, importa ter em conta que o Decreto-Lei n.º 221/2006 de 8 de novembro, que revoga o
Decreto-Lei n.º 76/2002 de 26 de março (Regulamento das Emissões Sonoras para o Ambiente do
Equipamento para Utilização no Exterior), obriga também à existência de uma declaração CE de
conformidade que contém outras indicações complementares à declaração atrás referida e bem assim a
indicação do nível de potência sonora garantido (LWA).Tal aplica-se a diversos equipamentos da construção
incluindo gruas-torre, equipamentos de terraplenagens, martelos demolidores e perfuradores,
compressores, etc..
Esse controlo deverá ser feito semanalmente se outra periodicidade não vier a ser definida pela
Fiscalização por solicitação do Empreiteiro. Caso venham a ser definidas periodicidades diferentes para
distintos equipamentos, deverão reunir-se na mesma ficha de controlo os equipamentos com as mesmas
periodicidades, facilitando assim a utilização destas fichas e o respetivo controlo.
Todas as fichas deverão ser numeradas sequencialmente (1, 2, 3, …) para cada empreitada (Posição
indicada na ficha com Número), e arquivadas sobrepondo as mais recentes às mais antigas e assim o

AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS PARA A ELABORAÇÃO DO PROJETO DE EXECUÇÃO DA 45 / 79


OTIMIZAÇÃO DE ESCOAMENTO ENTRE O RESERVATÓRIO INICIAL – OCIDENTAL E O
RESERVATÓRIO FINAL
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maior número corresponderá ao número de fichas preparadas para a empreitada em causa. Na posição
indicada por Número de página / Total de páginas deverá inscrever-se, para cada uma das fichas, essas
indicações e assim para uma ficha constituída por 2 páginas ter-se-ão as páginas 1/2 e 2/2.
Sempre que um equipamento não tenha a revisão em dia ou seja observado qualquer anomalia grave no
todo ou em algum dos seus componentes que possa por em risco o operador desse equipamento e/ou
outros trabalhadores, deverá o Empreiteiro tomar as medidas necessárias para evitar a utilização desse
equipamento, através da sua imobilização, remoção do local de utilização, caso possível, ou colocação
sobre esse equipamento em local bem visível, de um autocolante com a inscrição a vermelho de
“AVARIADO” ou outra indicação equivalente. Nestes casos, deverá ser aberta uma ficha de não-
conformidade, utilizando-se o modelo S17 incluído no anexo 1 deste documento e inscrevendo-se o
número dessa não conformidade na posição (Não Conf. N.º) prevista para o efeito na acima
apresentada.
O Empreiteiro deverá explicitar na definição de funções que acompanha o organograma referido na
secção 1 deste PSS, a responsabilidade por este Controlo dos Equipamentos de Apoio, que poderá ser o
técnico do Empreiteiro Responsável pela Segurança e Saúde (ou pessoa com categoria profissional
equivalente ou superior), ao qual cabe assegurar a realização do citado controlo geral que terá de
incidir sobre todos os equipamentos que envolva riscos para os trabalhadores, incluindo acessórios
não integrados naqueles (por exemplo, lingas).
É responsabilidade do Empreiteiro:
− Criar condições e incentivar os manobradores/operadores dos equipamentos a zelarem pelo bom
funcionamento destes e a comunicarem toda e qualquer anomalia que detetem;
− Proceder ao controlo de todos os equipamentos de Estaleiro (próprios e dos seus
Subcontratados) com a periodicidade acima referida;
− Efetuar prontamente as correções das anomalias detetadas.
O Empreiteiro arquivará os Registos do Controlo dos Equipamentos de Apoio no anexo 15.

4.4 - PLANOS DE PROTEÇÕES COLETIVAS


A Lei n.º 102/2009 de 10 de setembro, determina a necessidade de o empregador aplicar, entre outras,
as medidas necessárias de proteção coletiva visando a redução de riscos profissionais. Nesse diploma
legal prevê-se também como princípio de prevenção geral que o empregador deve dar prioridade às
medidas de proteção coletiva em relação às de proteção individual.
O Plano de Proteções Coletivas a desenvolver pelo Empreiteiro deverá definir objetivamente os
equipamentos de proteção coletiva a empregar que deverão ser devidamente dimensionados e
especificados, e identificar claramente os respetivos locais de implantação, em função dos riscos que
os trabalhadores poderão estar expostos (risco de queda em altura, risco de queda de objetos, risco
de eletrização / eletrocussão, risco de atropelamento, risco de afogamento, etc.). Os locais de
implantação devem ser marcados sobre plantas do Estaleiro (incluindo áreas de trabalho), indicando-
se ainda o tipo de proteção a utilizar em cada caso, incluindo, nos casos aplicáveis, as respetivas
características técnicas e dimensionais, método de fixação, cálculos, processo de aplicação, etc.

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Sem prejuízo de outras proteções que o Empreiteiro entenda necessário, ou que a Fiscalização /
Coordenador de Segurança em Obra determine, na elaboração destes planos, o Empreiteiro deve atender
ao seguinte:
− Montar, em todos os trabalhos junto a vias com circulação de viaturas motorizadas (ou junto de
linhas férreas com comboios em circulação, se for o caso), vedações provisórias de resguardo entre
áreas de trabalho e essas vias, devendo as referidas vedações ser constituídas por forma a
estabelecer um impedimento físico adequado para impossibilitar a aproximação dos trabalhadores e
máquinas a essas vias. Estas vedações têm que ser montadas afastadas o máximo possível das vias de
circulação (e, no caso de linhas férreas, no mínimo 2,00 m do carril mais próximo) e serem
constituídas, por exemplo, por redes de polietileno cor laranja com o mínimo de 1,00 metro de
altura ou New Jerseys de betão, nos casos em que o risco de aproximação de veículos seja mais
elevado.
− Todas as áreas com risco de queda em altura devem ser protegidas com sistemas de proteções
coletivas adequadas, nomeadamente, guarda-corpos, etc.
− Todas as áreas com risco de queda de objetos para vias de circulação rodoviária ou pedonal devem
ser protegidas com sistemas de proteção coletiva adequadas, através da utilização de redes de
proteção com malha suficientemente fechada.
− Sempre que sejam utilizados guarda-corpos, estes deverão ser constituídos por elementos
horizontais (barra superior a 1,10 ± 0,10 metros acima da plataforma de trabalho, barra
intermédia a meia altura ± 0,05 metros acima da mesma plataforma e rodapé com 0,20±0,05
metros de altura) e elementos verticais rígidos. Os elementos horizontais (superiores e
intermédios) deverão ser constituídos por material que resista a uma força horizontal de 1,50
kN/m, e os elementos verticais por material que resista à força resultante dos elementos
horizontais que neles se apoiam. Entre os rodapés e os pavimentos respetivos não poderão existir
folgas superiores a 0,05 m.
− As lingas para a movimentação de cargas deverão estar devidamente identificadas e documentadas
com tipo (cordões de aço, correntes), características (simples, múltiplas), secção, capacidade de carga
das lingas e dos anéis de ligação (no caso de lingas múltiplas), etc. No caso de lingas múltiplas deverão
os anéis onde se ligam estar devidamente marcados. Deverão ser selecionadas tendo em conta a
capacidade de carga indicada pelo fabricante, devendo privilegiar-se os cabos de aço com laços
executados com braçadeiras prensadas com marcação da carga visível. As lingas com laços executados
com cerra-cabos apenas deverão ser utilizados quando se demonstre não ser possível utilizar as de
laços com braçadeiras prensadas. As lingas não deverão ser utilizadas com ângulos superiores a 90º.
Os ganchos onde as lingas irão ser utilizadas devem sempre dispor de patilha de segurança.
Os Planos de Proteções Coletivas devem ser suportados sempre que aplicável por elementos desenhados,
designadamente relativamente ao local onde as proteções serão instaladas (sobre plantas do Estaleiro ou do
projeto), incluindo tipo e características das mesmas. Estes Planos deverão ser mantidos atualizados
competindo ao Empreiteiro proceder à sua revisão / atualização face à evolução dos trabalhos.
O Empreiteiro incluirá no anexo 16, os Planos de Proteções Coletivas preparados e implementados,
devendo ser notado sobre os mesmos as fases a que cada um deles respeita.

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OTIMIZAÇÃO DE ESCOAMENTO ENTRE O RESERVATÓRIO INICIAL – OCIDENTAL E O
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4.5 - CONTROLO DE RECEÇÃO DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS


Todos os materiais ou equipamentos com riscos envolvidos no seu manuseamento e/ou transporte
deverão ser objeto de acompanhamento através da elaboração de uma ficha de Controlo de Receção
na entrada no estaleiro, utilizando-se para o efeito o modelo S14 incluído no anexo 1 deste
documento que a seguir se apresenta.
Todas as fichas de Registo de Controlo de Receção de Materiais e Equipamentos deverão ser
numeradas sequencialmente (Posição indicada na ficha com Número) e arquivadas sobrepondo as
mais recentes às mais antigas. Na posição indicada por Número de página / Total de páginas deverá
inscrever-se essas indicações para cada controlo efetuado.

O Empreiteiro deverá apresentar à Fiscalização até 5 (cinco) dias após a consignação da empreitada uma
lista de materiais e equipamentos que serão objeto deste controlo, podendo a Fiscalização / Coordenador
de Segurança em Obra determinar em qualquer momento a inclusão nessa lista de outros materiais ou
equipamentos que o Empreiteiro deverá também controlar. Deverá também no prazo de 11 (onze) dias
antes do fornecimento desses materiais ou equipamentos, apresentar à Fiscalização para aprovação a
respetiva ficha de Controlo de Receção de Materiais e Equipamentos. Competirá à Fiscalização determinar
os Pontos de Paragem (PP), caso em que no Registo de Controlo de Receção, o Empreiteiro deverá
solicitar a presença da Fiscalização para proceder à verificação em causa, incluindo as condições de
armazenamento.
Nessa lista incluem-se todos os materiais ou substâncias perigosas (combustíveis incluindo o
equipamento de armazenamento destes, tintas e vernizes com riscos envolvidos na manipulação ou
utilização, explosivos, etc.). Deverão ser delimitadas e organizadas zonas específicas de
armazenamento para cada um desses casos incluindo a colocação de extintores em número e
características adequados e sinalização de proibição de fumar ou foguear.

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O Empreiteiro incluirá no anexo 17, a lista de materiais e equipamentos acima referida e as


respetivas fichas de registo do Controlo de Receção.

4.6 - PLANOS E REGISTOS DE MONITORIZAÇÃO E PREVENÇÃO


Os Planos de Monitorização e Prevenção visam estabelecer para os elementos / operações de
construção com riscos associados, as medidas preventivas a adotar face a esses riscos, assim como
estabelecer o processo de registo de forma a comprovar a execução das medidas previstas.

PLANOS DE MONITORIZAÇÃO E PREVENÇÃO (PMP)


Nestes Planos pretende-se identificar os riscos e planear as respetivas medidas preventivas
associadas à execução de cada elemento / operação de construção. Para tal, deverá ser utilizado o
modelo S15, incluído no anexo 1 deste documento, que a seguir se apresenta, ou outro que o
Empreiteiro entenda propor e a Fiscalização aceite, desde que não diminua a informação referida
neste modelo.
Todas as fichas deverão ser numeradas sequencialmente (1, 2, 3, …) para cada empreitada (Posição
indicada na ficha com Número), e arquivadas sobrepondo as mais recentes às mais antigas e assim o
maior número corresponderá ao número de fichas preparadas para a empreitada em causa. Na posição
indicada por Número de página / Total de páginas deverá inscrever-se, para cada uma das fichas, essas
indicações e assim para uma ficha constituída por 2 páginas ter-se-ão as páginas 1/2 e 2/2.

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OTIMIZAÇÃO DE ESCOAMENTO ENTRE O RESERVATÓRIO INICIAL – OCIDENTAL E O
RESERVATÓRIO FINAL
PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE

Na utilização sistemática desta ficha, dever-se-á ter em conta o seguinte:


Elemento / Operação de construção: Descrição do elemento / operação de construção a que a ficha
respeita.
Código: Código da ficha a que corresponde a operação / elemento de construção, conforme codificação
refletindo a estrutura organizacional das operações e elementos de construção a definir pelo Empreiteiro.
Verificações / tarefas: Relação das verificações e/ou tarefas a realizar para controlar os riscos e
respetivas medidas preventivas da operação ou elemento de construção a que a ficha se refere. O
conjunto de verificações / tarefas deverá ser ordenado atendendo à sequência lógica de execução dos
trabalhos e deverão conter sempre que aplicável valores quantificáveis que facilitem o processo de
verificação.
Riscos: Nesta posição dever-se-ão identificar e descrever sucintamente os riscos correspondentes a
cada verificação / tarefa listada na coluna anterior.
Documentos de referência: Para cada risco identificado na coluna anterior, registar-se-ão, sempre
que aplicável, os documentos de apoio de cada verificação / tarefa listada, e que deverão ser tomados
como referência para a definição das respetivas medidas corretivas / preventivas a considerar. Estes
documentos podem ser regulamentos, normas (nacionais, europeias, internacionais), especificações
técnicas (gerais ou referenciadas no Projeto), documentos de homologação, bibliografia técnica,
entre outros, devendo indicar-se o artigo, cláusula, etc. do documento aplicável.
Ações de corretivas / preventivas: Registam-se nesta posição as respetivas ações ou medidas de prevenção
e/ou proteção a aplicar, tendo em conta os documentos de referência aplicáveis a cada risco identificado.
Essas medidas podem ser de proteção coletiva, individual ou outra, sendo que no que respeita às proteções

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ESCOAMENTO ENTRE O RESERVATÓRIO INICIAL – OCIDENTAL E O RESERVATÓRIO FINAL
PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE

coletivas dever-se-á indicar apenas aquelas que não constam do Plano de Proteções Coletivas atrás referido.
Para cada risco poderão determinar-se várias ações de prevenção / proteção.
Resp.: Designação do responsável pela verificação em causa (em geral, o encarregado ou chefe de
equipa da frente de trabalho). Em caso algum se deve indicar mais de um responsável pela mesma
verificação.
Frequência de inspeção: Posição destinada ao registo da periodicidade com que deve ser efetuada cada
verificação / tarefa e controlados os riscos e respetivas medidas preventivas que lhe estão associados.
PP: Nesta coluna da responsabilidade exclusiva da Fiscalização / Coordenador de Segurança em Obra
deverá esta assinalar com uma cruz () se a verificação em causa, pela sua importância, deva constituir
um Ponto de Paragem (PP) dos trabalhos. Nesses casos, os trabalhos só poderão ser retomados com a
intervenção dos elementos indicados na definição de funções com qualificações e competência para
avaliar e autorizar o prosseguimento dos mesmos, isto é, no Registo de Monitorização e Prevenção que
a seguir se refere, para além do responsável pela verificação indicado deverá também assinar/rubricar
este Registo outra pessoa do Empreiteiro, hierarquicamente superior, e bem assim a Fiscalização. As
verificações não assinaladas como PP constituirão os designados Pontos de Verificação corrente.
Preparado por: Espaço destinado à rubrica e data do elemento do Empreiteiro responsável pela
preparação da ficha em causa de acordo com a definição de funções.
Verificado por: Espaço destinado à rubrica e data do Diretor Técnico da Empreitada.
Aprovado por: Espaço destinado à rubrica e data da Fiscalização / Coordenador de Segurança em
Obra.
Sempre que se justifique, dever-se-á elaborar uma Instrução de Trabalho e um fluxograma do processo
operatório em causa (Vd. Processos Construtivos e Métodos de Trabalho).
Até 11 (onze) dias antes de iniciado qualquer trabalho relevante, deverá o Empreiteiro submeter à
aprovação da Fiscalização o respetivo Plano de Monitorização e Prevenção.
Consideram-se relevantes, nomeadamente, os trabalhos identificados na lista não exaustiva incluída no anexo
1 deste documento, a qual deverá ser complementada ao longo da obra, quer por iniciativa do Empreiteiro,
quer por determinação da Fiscalização / Coordenador de Segurança em Obra. Nenhum trabalho relevante
deverá ser iniciado sem que esteja aprovada pela Fiscalização a respetiva ficha, sendo o Empreiteiro
responsável por qualquer situação decorrente do início de qualquer trabalho relevante não aprovado.
O Empreiteiro deverá arquivar no anexo 18 essa lista de trabalhos relevantes devidamente
numerada, complementando-a com outros de acordo com o referido, seguida de todas as fichas de
Planos de Monitorização e Prevenção da empreitada devidamente elaboradas, assinadas e datadas.

REGISTO DE MONITORIZAÇÃO E PREVENÇÃO (RMP)


A implementação durante a execução dos trabalhos dos Planos de Monitorização e Prevenção é
responsabilidade do Empreiteiro e traduz-se em evidenciar que as verificações previstas nesses
Planos são efetuadas, devendo assim registarem-se as ações realizadas e respetivos resultados das
inspeções, medições e ensaios efetuados no âmbito de cada verificação.

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RESERVATÓRIO FINAL
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Tal registo poderá ser feito nos mesmos Planos de Monitorização e Prevenção, através de transformação
dessas fichas para acomodar esses registos que o Empreiteiro poderá propor, ou utilizando o modelo
S16 incluído no anexo 1 deste documento, que a seguir se apresenta. A aceitação de proposta do
Empreiteiro para a transformação das referidas fichas poderá vir a ser aceite pela Fiscalização caso não
diminua a informação referida, quer na ficha relativa aos Planos de Monitorização e Prevenção (Modelo
S15), quer na de Registo de Monitorização e Prevenção (Modelo S16).

A preparação desta ficha de Registo para cada caso deverá ser efetuada pelo Empreiteiro em paralelo ou
imediatamente após a aprovação do correspondente Plano de Monitorização e Prevenção, tendo em
conta que as “verificações / tarefas” de um e outro deverão ser as mesmas, sem prejuízo de no Registo
poderem ser adicionadas informações particulares relativamente a dada verificação/tarefa e dado
elemento/operação de construção, caso em que esta ficha de Registo deverá também ser submetida à
aprovação da Fiscalização em conjunto com o respetivo Plano de Monitorização e Prevenção.
Todas as fichas deverão ser numeradas sequencialmente (1, 2, 3, …) para cada empreitada (Posição
indicada na ficha com Número), e arquivadas sobrepondo as mais recentes às mais antigas e assim o
maior número corresponderá ao número de fichas preparadas para a empreitada em causa. Na posição
indicada por Número de página / Total de páginas deverá inscrever-se, para cada uma das fichas, essas
indicações e assim para uma ficha constituída por 2 páginas ter-se-ão as páginas 1/2 e 2/2.
Na utilização sistemática desta ficha, dever-se-á ter em conta o seguinte:
Elemento / Operação de construção: Descrição do elemento / operação de construção a que o
registo respeita. Deverá inscrever-se a mesma descrição que consta na correspondente ficha do Plano
de Monitorização e Prevenção.

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ESCOAMENTO ENTRE O RESERVATÓRIO INICIAL – OCIDENTAL E O RESERVATÓRIO FINAL
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Código: Código da ficha a que corresponde o elemento / operação de construção a que respeita o
registo, isto é, o mesmo do correspondente Plano de Monitorização e Prevenção.
Localização / Atividade: Espaço destinado a registar a localização do elemento / operação de
construção a que o registo respeita. Tal indicação resulta do facto de um dado elemento ou operação
construção poder repetir-se várias vezes numa empreitada, utilizando-se sempre o mesmo Plano de
Monitorização e Prevenção. Porém, cada vez que esse elemento ou operação construção é executado
deverá ser efetuado o correspondente Registo de Monitorização e Prevenção (por exemplo, na colocação de
tubagens por troços com as mesmas características, haverá em princípio apenas um PMP e tantos RMP
quantos os troços).
Verificações / tarefas: Relação das verificações e/ou tarefas que constam da correspondente ficha
do Plano de Monitorização e Prevenção.
PP: Coluna destinada a assinalar com uma cruz (), as verificações / tarefas que constituem Pontos de
Paragem, exigindo paragem do trabalho em causa e a intervenção adicional de outra pessoa do
Empreiteiro e da Fiscalização, conforme definido nos respetivos Planos de Monitorização e Prevenção.
Controlo do Empreiteiro: Para cada verificação / tarefa deverá registar-se a sua conformidade ou
não com as especificações constantes do respetivo Plano de Monitorização e Prevenção. No caso de
ser observada uma conformidade, assinala-se essa situação com uma cruz () na coluna (Conf.). Caso
contrário, inscreve-se o número da não conformidade na coluna “N.º NC”. Neste último caso será
então aberta uma ficha de não conformidade seguindo-se o procedimento referido no ponto a seguir.
Em qualquer dos casos, o responsável pelo controlo e verificação em causa deve assinar / rubricar na
coluna reservada para o efeito e inscrever a data respetiva.
Controlo da Fiscalização: Sempre que a Fiscalização entenda poderá também registar as
verificações / tarefas na coluna indicada para o efeito. Essas verificações / tarefas são obrigatórias
quando se trate de uma posição assinalada com Ponto de Paragem (PP), devendo neste caso o
Empreiteiro não prosseguir com o trabalho e solicitar a presença da Fiscalização. A forma de
utilização desta coluna é em tudo idêntico ao descrito na posição anterior.
Preparado por: Espaço destinado à rubrica e data do elemento do Empreiteiro responsável pela
preparação da ficha em causa de acordo com a definição de funções.
Verificado por: Espaço destinado à rubrica e data do Diretor Técnico da Empreitada, apenas no caso
de esta ficha conter elementos não incluídos no correspondente PMP.
Aprovado por: Espaço destinado à rubrica e data da Fiscalização / Coordenador de Segurança em
Obra, apenas no caso de esta ficha conter elementos não incluídos no correspondente PMP.
É responsabilidade do Empreiteiro:
− Proceder ao controlo conforme as verificações / tarefas previstas nos Planos de Monitorização e
Prevenção. O controlo correspondente às verificações identificadas como Ponto de Paragem (PP)
tem que ser objeto de reverificação por elemento do Empreiteiro com posição hierárquica
superior ao responsável referido no referido PMP.
− Efetuar os registos das ações de controlo desenvolvidas.
− Registar todas as não conformidades que ocorram.

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OTIMIZAÇÃO DE ESCOAMENTO ENTRE O RESERVATÓRIO INICIAL – OCIDENTAL E O
RESERVATÓRIO FINAL
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Cabe à Fiscalização a responsabilidade de acompanhar / certificar o cumprimento das ações


desenvolvidas pelo Empreiteiro confirmando no mínimo as verificações identificadas como Pontos de
Paragem (PP). A Fiscalização sempre que considere justificável, pode ordenar que o Empreiteiro
proceda à elaboração de Registos de Não Conformidade. Em caso de dúvida, a Fiscalização poderá
elaborar esses registos, obrigando-se o Empreiteiro a juntá-los ao processo e tomar as ações
correspondentes.
Cada elemento ou operação de construção a controlar dará origem a tantas fichas quantas as vezes
esse elemento ou operação de construção se repetir, podendo, no entanto, considerar-se grupos de
operações ou elementos de construção, quando executados em conjunto (por exemplo, colocação
de tubagens por troços).
Os Registos de Monitorização e Prevenção deverão ser arquivados pelo Empreiteiro no anexo 19,
organizado de acordo com o sistema de codificação dos elementos / operações de construção
estabelecido pelo Empreiteiro e aceite pela Fiscalização.

4.7 - REGISTOS DE NÃO CONFORMIDADE E AÇÕES CORRETIVAS E PREVENTIVAS


O Empreiteiro deverá registar como não conformidade todos os casos que apresentem gravidade
significativa (requerendo ações corretivas / preventivas importantes), que embora de menor
gravidade correspondam a uma situação de reincidência ou cujas correções não possam ser
resolvidas de imediato.
Tais não conformidades deverão ser registadas em fichas de acordo com o modelo S17, incluído no
anexo 1 deste documento, que a seguir se apresenta, ou outro que o Empreiteiro entenda propor e
a Fiscalização aceite, desde que não diminua a informação referida neste modelo.
Caso o Empreiteiro não registo uma não conformidade que no critério da Fiscalização / Coordenador
de Segurança da Obra deva ser considerado como tal, esta deverá registar essa não conformidade
obrigando-se o Empreiteiro a incluir no anexo de não conformidades adiante referido e a cumprir com
a ordem dada. Nesta situação, a Fiscalização deverá levar essa situação para a reunião de obra que se
lhe seguir, registando-se na respetiva ata as medidas tomadas para esclarecer e evitar situações
similares.
Todas as fichas deverão ser numeradas sequencialmente (1, 2, 3, …) para cada empreitada (Posição
indicada na ficha com Número), e arquivadas sobrepondo as mais recentes às mais antigas e assim o
maior número corresponderá ao número de fichas preparadas para a empreitada em causa. Na posição
indicada por Número de página / Total de páginas deverá inscrever-se, para cada uma das fichas, essas
indicações e assim para uma ficha constituída por 2 páginas ter-se-ão as páginas 1/2 e 2/2.
No caso das não conformidades levantadas pela Fiscalização deverá seguir-se o mesmo processo de
numeração (iniciando em 1) para cada empreitada, adicionado “/F”, isto é, tratando-se por exemplo, da
3.ª não conformidade levantada pela Fiscalização, na posição “Número” inscrever-se-á: “3/F”.

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Na utilização sistemática desta ficha, dever-se-á ter em conta o seguinte:


Descrição da não conformidade: Espaço destinado à descrição da não conformidade, que deverá ser
sucinta, precisa e clara de forma a não haver dúvidas sobre a sua interpretação. Nesta posição inclui-se:
Localização: Espaço destinado a registar o local onde se verificou a não conformidade.
Documentos de referência: Espaço destinado a registar os documentos de referência infringidos e
que deu origem à não conformidade (regulamento, caderno de encargos, PSS, projeto, etc.),
devendo indicar-se o artigo, ponto ou elemento que não foi cumprido. Não sendo registado
nenhum documento de referência considera-se tratar-se de uma oportunidade de melhoria do
processo ou sistema.
Descrito por: Espaço destinado à rubrica e data do elemento do Empreiteiro ou da Fiscalização
que levantou a não conformidade.
Verificado por: Espaço destinado à rubrica e data do elemento do Empreiteiro ou da Fiscalização
que verificou a descrição da não conformidade, devendo ser pessoa hierarquicamente superior a
quem a descreveu, exceto quando a não conformidade é levantada pelo Diretor Técnico da
Empreitada ou pelo Chefe da Fiscalização.
Descrição das ações corretivas e/ou preventivas: Espaço destinado à descrição das ações
corretivas e/ou preventivas a implementar para, respetivamente, corrigir a não conformidade, ou
para prevenir a sua ocorrência. Nesta posição inclui-se:
Proposto por: Espaço destinado à rubrica e data do elemento do Empreiteiro ou da Fiscalização
que propõe as ações corretivas e/ou preventivas.

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OTIMIZAÇÃO DE ESCOAMENTO ENTRE O RESERVATÓRIO INICIAL – OCIDENTAL E O
RESERVATÓRIO FINAL
PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE

Verificado por: Espaço destinado à rubrica e data do elemento do Empreiteiro ou da Fiscalização


que verificou a proposta das ações corretivas e/ou preventivas a implementar, devendo ser pessoa
hierarquicamente superior a quem a propõe, exceto quando a não conformidade é levantada pelo
Diretor Técnico da Empreitada ou pelo Chefe da Fiscalização.
Decidido por: Espaço destinado à rubrica e data do elemento da Fiscalização que decide sobre as
ações corretivas e/ou preventivas propostas pelo Empreiteiro. Neste processo de aprovação
deverá assinalar-se uma das situações: aceite a ação proposta; aceite nas condições em anexo
devidamente identificado (devendo anexar-se essas condições que passam a fazer parte integrante
da não conformidade); rejeitado, caso em que se deverá abrir uma nova não conformidade
seguindo a numeração existente, não se anulando a anterior. Deverá também indicar-se a data até
à qual as ações descritas devem ser implementadas.
Execução das ações corretivas e/ou preventivas: Espaço destinado a confirmar a execução das
ações realizadas. Nesta posição inclui-se:
Executado por: Espaço destinado à rubrica e data do elemento do Empreiteiro responsável pela
execução das ações corretivas e/ou preventivas aprovadas.
Verificado por: Espaço destinado à rubrica e data do Diretor Técnico da Empreitada.
Aprovado por: Espaço destinado à rubrica e data da Fiscalização / Coordenador de Segurança em
Obra.
É responsabilidade do Empreiteiro:
− Identificar e descrever as não conformidades;
− Propor e acordar com a Fiscalização as ações corretivas e/ou preventivas a implementar;
− Desenvolver dentro do prazo acordado as ações corretivas e/ou preventivas;
− Verificar a eficácia das ações corretivas e/ou preventivas;
− Analisar as causas das não conformidades e providenciar a implementação de ações para eliminar
essas e/ou outras causas potenciais em futuros casos.
É responsabilidade da Fiscalização:
− Decidir sobre as ações corretivas e/ou preventivas a implementar e/ou determinar condições de
aceitação ou outras ações em substituição ou suplementares das propostas. Quando justificável, a
Fiscalização deverá comunicar ao Dono da Obra as ocorrências, que deverá pronunciar-se
determinando as medidas que entenda adequadas.
− Verificar ações corretivas e/ou preventivas executadas;
− Analisar a eficácia das ações corretivas e/ou preventivas, designadamente, tratando-se de
não conformidades de gravidade significativa.
Os Registos de Não conformidade e Ações Corretivas e Preventivas deverão ser arquivados pelo
Empreiteiro no anexo 20, que deverá conter no início uma lista numerada com todas as não
conformidades levantadas pelo próprio Empreiteiro (qualquer pessoa com funções para tal, desde o
chefe de equipa até ao Diretor Técnico da Empreitada, passando por encarregados, técnicos de
segurança do Empreiteiro, etc.). As não conformidades levantadas pela Fiscalização deverão também
ser arquivadas no mesmo anexo, mas com separador identificando estas e contendo uma lista
numerada de acordo com o acima referido.

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4.8 - IDENTIFICAÇÃO E CONTROLO DA SAÚDE DOS TRABALHADORES

IDENTIFICAÇÃO DOS TRABALHADORES


É responsabilidade do Empreiteiro identificar todos os trabalhadores ao serviço da empreitada,
incluindo os dos Subcontratados.
Todos os trabalhadores referidos terão que, antes de iniciarem funções, preencher uma ficha de
identificação individual em modelo à escolha do Empreiteiro, a qual deve conter os principais dados
de identificação pessoal, incluindo toda a informação referida no n.º 2 do Art.º 21.º do DL 273.
Tratando-se de trabalhadores estrangeiros, o Empreiteiro deverá assegurar-se ainda que estes
possuem vistos de trabalho e autorização de residência ou permanência, identificando e registando
também o (s) idioma(s) que falam e/ou escrevem.

CARTÕES DE IDENTIFICAÇÃO DOS TRABALHADORES


O Empreiteiro deverá fornecer a cada trabalhador, um cartão de identificação contendo na frente
deste no mínimo o seguinte: designação do empreiteiro, designação da empreitada de forma
resumida, nome do trabalhador, profissão, empregador. No verso desse cartão deverá conter no
mínimo os EPI de uso permanente (incluindo os inerentes à profissão de cada trabalhador) e
telefones relevantes (Estaleiro de apoio, emergência, etc.).

APTIDÃO FÍSICA E PSÍQUICA DOS TRABALHADORES


Nos termos da legislação vigente constitui obrigação da entidade empregadora assegurar a vigilância
adequada da saúde dos trabalhadores em função dos riscos a que se encontram expostos, devendo
para tal promover a realização de exames de saúde, tendo em vista verificar a aptidão física e psíquica
dos trabalhadores, bem como a repercussão do trabalho e das suas condições na saúde do
trabalhador.
É assim obrigação do Empreiteiro assegurar que cada trabalhador da empreitada possui essa aptidão
física e psíquica para o exercício das suas funções. Na ficha individual de cada trabalhador atrás
referida terá que ser notada a data do último exame médico a que o trabalhador foi sujeito e o
resultado da inspeção médica (apto ou não apto), devendo ser anexada a cada ficha individual
declaração assinada pelo Médico do Trabalho atestando a aptidão do trabalhador tendo em conta as
funções que desempenha nesta empreitada e a data da próxima inspeção médica. Nos casos
aplicáveis, essa declaração poderá incluir informação sobre a aptidão para apenas alguns trabalhos ou
a execução destes em determinadas condições (por exemplo, em alturas não superiores a dado
valor). Esta declaração do Médico do Trabalho para cada trabalhador poderá ser substituída pela lista
de trabalhadores que a seguir se refere atestando em conjunto a respetiva aptidão sem condições e
outras agregando os trabalhadores com aptidão, mas com as mesmas restrições.
O Empreiteiro deverá também organizar uma lista com todos os trabalhadores da empreitada
(incluindo os dos Subcontratados), constituída pelo menos pelas seguintes colunas de informação:
número de ordem, nome do trabalhador, número do Bilhete de Identidade ou do Passaporte,
número da segurança social, entidade empregadora e indicação se se trata de trabalhador do

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empreiteiro, de subcontratado ou de trabalhador independente, categoria profissional, data da última


inspeção médica, data da próxima inspeção médica. No final desta lista deverá ser declarado que
todos os trabalhadores incluídos nesta estão aptos para as funções que lhes estão destinadas na
presente empreitada (devendo indicar-se a designação desta). Todas as folhas desta lista deverão ser
assinadas e datadas pelo Médico do Trabalho e pelo Diretor Técnico da Empreitada, ou no caso de
se constituir um fascículo indecomponível poderão essas assinaturas ser feitas apenas na primeira
página.
Os trabalhadores que sofram acidentes resultando em incapacidade temporária por um período
superior a 30 dias seguidos devem, antes de regressar ao trabalho ser sujeitos a inspeção médica.
É responsabilidade do Empreiteiro proceder à verificação das fichas individuais de todos os
trabalhadores na primeira semana de cada mês de forma a garantir que todos os trabalhadores têm
as inspeções médicas válidas. Nenhum trabalhador poderá permanecer no Estaleiro sem a
correspondente indicação de apto com ou sem condições.
No anexo 21 deve ser arquivada essa lista com todos os trabalhadores incluídos e contendo todos os
dados mencionados e devidamente assinadas pelo Médico do Trabalho, podendo ser utilizado para
efeitos de controlo o modelo S09 incluído no anexo 1 deste documento, que a seguir se apresenta
dispensando indicações para a sua utilização, complementado com a outra documentação acima
referida.

4.9 - PLANO DE PROTEÇÕES INDIVIDUAIS


Por Equipamento de Proteção Individual (EPI) entende-se qualquer equipamento ou seu acessório destinado
a uso pessoal do trabalhador para proteção contra riscos suscetíveis de ameaçar a sua segurança ou saúde
no desempenho das tarefas que lhe estão atribuídas. O Decreto-Lei nº 348/93 de 1 de outubro e a Portaria
988/93 de 6 de outubro, definem regras de utilização dos equipamentos de proteção individual.

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Os EPI devem ser utilizados sempre que os riscos identificados não puderem ser evitados de forma
satisfatória por meios técnicos de proteção coletiva ou por medidas, métodos ou processos de
organização do trabalho. Os EPI devem ser utilizados também como medidas preventivas
complementares de outras sempre que se considere justificável.
Na definição dos EPI que cada trabalhador deverá utilizar, deverão distinguir-se:
- EPI de uso permanente;
- EPI de uso temporário.
Os primeiros destinam-se a serem utilizados durante a permanência de qualquer trabalhador no
Estaleiro, considerando-se no mínimo o capacete de proteção e botas com palmilha e biqueira de aço.
Tratando-se de obras em ou na proximidade de vias públicas (rodoviárias, ferroviárias e outras) ou
particulares (incluindo nestas últimas o próprio Estaleiro), considera-se também como de uso
permanente mínimo o vestuário de alta visibilidade na cor laranja ou verde, conforme for definido pela
Fiscalização a pedido do Empreiteiro.
Os segundos serão utilizados pelo trabalhador dependendo do tipo de tarefa que desempenha (por
exemplo, uso de protetores auriculares quando em ambientes com elevada intensidade sonora) e
dependendo das condições de trabalho excecionais a que este possa vir a estar sujeito (por exemplo, uso de
arneses de segurança na execução de trabalhos em altura em complemento de outras medidas de proteção
coletiva).
O Empreiteiro registará a distribuição dos EPI a todos os trabalhadores da empreitada, incluindo os
dos Subcontratados. Para tal utilizará o modelo S10 incluído no anexo 1 deste documento que se
apresenta a seguir em formato reduzido e dispensando indicações dada a fácil utilização.

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Na utilização corrente desta ficha, dever-se-á


ter em conta o seguinte:
- Antes da utilização de qualquer EPI, a
direção técnica da empreitada terá que
assegurar que são transmitidas ao
trabalhador que vai utilizar o EPI todas as
instruções necessárias para o correto uso
do equipamento e os riscos que esses EPI
pretendem proteger face às tarefas que cada
trabalhador irá desempenhar. Ao
trabalhador caberá a responsabilidade de
respeitar as instruções de utilização e
participar todas as anomalias ou defeitos
que detete no equipamento.
- No ato da entrega de Equipamentos de
Proteção Individual, cada trabalhador deverá
assinar a sua receção, competindo ao
empregador, nos termos da legislação em
vigor, informar aquele dos riscos que cada
EPI visa proteger. Nesse ato o trabalhador
deverá também tomar conhecimento das
suas obrigações assinando a declaração que
consta nas fichas de Distribuição de EPI e
Informação sobre Riscos.

Os registos de Distribuição de EPI e Informação sobre Riscos deverão ser arquivados pelo
Empreiteiro no anexo 22.

CONTROLO DE ALCOOLEMIA
O Empreiteiro deverá organizar um Procedimento sobre o controlo de alcoolemia e submetê-lo à
aprovação da Fiscalização / Coordenador de Segurança em Obra no prazo de 11 dias a contar da
data de consignação. Nesse Procedimento o Empreiteiro deverá estabelecer: o responsável pela
realização do controlo de alcoolemia através de exame de pesquisa de álcool no ar expirado; a
periodicidade de realização deste controlo de forma a abranger todos os trabalhadores na
empreitada sendo que cada trabalhador deverá ser sujeito a esse controlo no mínimo
trimestralmente; as ações de informação e de sensibilização que deverão preceder o referido
controlo de alcoolemia; a taxa de alcoolemia que determinará a suspensão de prestação do trabalho
na empreitada, a qual não poderá ser superior a 0,50 g/l (gramas por litro); a forma de registo dos
resultados do controlo; e bem assim outros elementos que o Empreiteiro, a Fiscalização /
Coordenador de Segurança na Obra considerarem necessários.
Os resultados do controlo de alcoolemia deverão ser arquivados pelo Empreiteiro no mesmo anexo
22.

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CAPACETES DE PROTEÇÃO
Para permitir a identificação de cada trabalhador em função da sua categoria profissional, o
Empreiteiro utilizará na obra o sistema de cores de capacetes que se indica no quadro a seguir,
podendo propor à Fiscalização outro sistema no prazo de 5 (cinco) dias a contar da data de
consignação. Na frente do capacete deverá ser aposto por colagem adequada (impermeável) a
identificação da entidade empregadora.
Tratando-se de trabalhos que envolvam o risco de queda em altura de mais de 10 (dez) metros de
qualquer trabalhador e em qualquer ponto do local de trabalho, os capacetes deverão dispor de
francalete competindo ao empreiteiro instruir todos os trabalhadores para a sua utilização
permanente sempre que estejam nesses locais de trabalho.

CORES DE CAPACETES CATEGORIAS PROFISSIONAIS

Branco Fiscalização, Direção Técnica, encarregados; arvorados; capatazes; visitantes


Verde Pedreiros, montadores de tubagens, canalizadores
Vermelho Carpinteiros; montadores de cofragens
Castanho Armadores de ferro
Azul Eletricistas
Amarelo Serventes; auxiliares; aprendizes; praticantes
Laranja Condutores manobradores
Cinzento Apontadores; controladores; medidores; ferramenteiros

4.10 - FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO DOS TRABALHADORES


Nos termos da Lei n.º102/2009 de 10 de setembro, constitui obrigação do empregador assegurar a
formação e informação dos trabalhadores tendo em conta as funções que desempenham e o posto
de trabalho que ocupam.
Atendendo às características dos trabalhos a realizar, ao prazo de execução da empreitada, às
condicionantes existentes e aos processos construtivos e métodos de trabalho, o Empreiteiro deverá
preparar até 11 (onze) dias após a data da consignação, um Plano de Formação e Informação dos
Trabalhadores.
O Plano de Formação e Informação dos Trabalhadores poderá incluir ações de diversos tipos,
nomeadamente:
− ações de sensibilização da generalidade dos trabalhadores para a segurança e saúde no trabalho,
tendo em conta a eventual existência de trabalhadores imigrantes e respetivos idiomas;
− afixação de informações gerais sobre a segurança e saúde no trabalho, realçando aspetos essenciais;
− incluir a calendarização de reuniões periódicas por grupos de trabalhadores, em função dos
trabalhos específicos de cada equipa e/ou tendo em conta a eventual existência de trabalhadores
imigrantes e respetivos idiomas;

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OTIMIZAÇÃO DE ESCOAMENTO ENTRE O RESERVATÓRIO INICIAL – OCIDENTAL E O
RESERVATÓRIO FINAL
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− proporcionar formação adequada a trabalhadores com tarefas específicas no âmbito da segurança e


saúde, como: técnico de segurança, socorrista, representantes dos trabalhadores, equipas específicas
afetas à execução de equipamentos de proteção coletiva (guarda-corpos, redes de proteção, etc.), entre
outros.
Todas as ações do âmbito da Formação e Informação dos Trabalhadores devem ser registadas, incluindo
nomeadamente, registos de presenças, tema abordado, duração, número e grupo de trabalhadores
envolvidos, idioma da ação, etc.

AÇÕES DE SENSIBILIZAÇÃO
As ações de sensibilização deverão ter lugar: num dos primeiros dias da abertura do Estaleiro; durante
a execução dos trabalhos com periodicidade previamente definida; sempre que entre no Estaleiro novo
trabalhador, grupo de trabalhadores ou subcontratado incluindo a sucessiva cadeia de subcontratação.
Estas ações de sensibilização deverão se previamente programadas com vista a ocuparem o tempo
estritamente necessário tendo em conta o número e tipo de destinatários.
O Diretor Técnico da Empreitada deverá transmitir ao coletivo dos trabalhadores (incluindo os dos
Subcontratados), a política da segurança e saúde no trabalho que definiu para a empreitada; os
principais riscos e respetivas medidas previstas na empreitada; as causas e consequências de
acidentes de trabalho que tenham eventualmente ocorrido na empreitada; o procedimento de
controlo de alcoolemia e informação sobre limite da taxa de alcoolemia que determina a suspensão
do trabalho, etc. Deverá também apresentar de forma sucinta, outros aspetos essenciais contidos no
PSS da empreitada e que interessem à generalidade dos trabalhadores.
Sempre que, no decurso da execução da obra, um novo trabalhador seja integrado no Estaleiro, o
Diretor Técnico da Empreitada deverá também garantir que lhe sejam fornecidas informações gerais
sobre segurança e saúde nesta empreitada.

FOLHETO DE ACOLHIMENTO
A todos os trabalhadores da empreitada, o Empreiteiro deverá entregar no momento de entrada, um
Folheto de Acolhimento, em formato tão reduzido quanto possível mas legível, contendo informação,
nomeadamente, sobre:

- Mensagem de boas vindas subscrita pelo Diretor Técnico da Empreitada;


- Política de segurança e saúde para esta empreitada;
- Organograma nominal da obra (preferencialmente incluindo fotografias);
- Comunicação Prévia (parte geral);
- Principais características da empreitada (incluindo quantidades de trabalho mais significativas);
- Plantas do estaleiro de apoio reduzidas com indicação expressa das diferentes instalações;
- Principais telefones de emergência (incluindo do Estaleiro de apoio);
- Equipamento de proteção individual de uso permanente por todos os trabalhadores;
- Regras a seguir em caso de acidente.

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ESCOAMENTO ENTRE O RESERVATÓRIO INICIAL – OCIDENTAL E O RESERVATÓRIO FINAL
PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE

AFIXAÇÃO DE INFORMAÇÕES
O Empreiteiro deverá instalar uma vitrina específica afixação de informação sobre segurança e saúde
no trabalho separada da vitrina prevista no ponto referente ao Projeto do Estaleiro. Essa vitrina
deverá ser colocada em local bem visível pela generalidade dos trabalhadores da empreitada, não
sendo admissível a sua colocação no interior de escritórios. Nessa vitrina da segurança e saúde no
trabalho, o Empreiteiro deverá afixar no mínimo:
- Comunicação Prévia, incluindo as declarações referidas na secção 2 deste PSS;
- Organograma nominal;
- Horário de trabalho;
- Tabela de salários mínimos;
- Quadro com registo de telefones de emergência;
- Quadro de registo de acidentes e índices de sinistralidade laboral,
- Extrato do plano de formação e informação que inclua temas, datas e locais de realização e
destinatários.
Poderá ainda prever nessa vitrina a colocação de figuras com referências a aspetos específicos sobre
a realização de trabalhos em curso e informações relativas às ações de formação e informação que
decorrerão no Estaleiro sobre segurança e saúde.
Deverá ainda afixar noutros locais de grande visibilidade pelos trabalhadores (designadamente,
refeitórios), alguma da informação atrás referida para a vitrina, para além de informações gerais
realçando aspetos essenciais do PSS da empreitada, incluindo figuras com situações de risco e
prevenção relativas aos trabalhos em curso em cada momento, devendo nestes casos substituir-se
periodicamente as informações afixadas de forma a evitar a habituação do trabalhador e o excessivo
número de informações afixadas.

REUNIÕES PERIÓDICAS POR GRUPOS DE TRABALHADORES


Para além das ações de sensibilização dirigidas a todos os trabalhadores da empreitada, o Empreiteiro
deverá também organizar reuniões periódicas com grupos de trabalhadores, preferencialmente nos
próprios locais de trabalho. Em particular, tratando-se de trabalhos junto a vias em operação
(rodoviárias ou ferroviárias), o Empreiteiro terá que organizar uma ação com todos os trabalhadores
intervenientes na intervenção em causa antes de iniciado qualquer trabalho e no próprio local.
Consoante as características dos trabalhos e número de trabalhadores existentes no Estaleiro, estes
grupos poderão ser constituídos por categorias profissionais ou por tipos de trabalho que executam,
tendo em conta a eventual existência de trabalhadores imigrantes e respetivos idiomas. Nestas
reuniões deverão ser analisadas os Planos de Monitorização e Prevenção aplicáveis aos trabalhos que o
grupo de trabalhadores irá executar. A duração destas reuniões dependerá da complexidade de cada tipo
de trabalho, devendo em regra cingir-se ao mínimo necessário.
O Empreiteiro incluirá no anexo 23 todos os documentos desenvolvidos no âmbito do Plano de
Formação e Informação dos Trabalhadores, nomeadamente calendarizações de ações, assim como os
registos comprovativos da realização das mesmas.

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OTIMIZAÇÃO DE ESCOAMENTO ENTRE O RESERVATÓRIO INICIAL – OCIDENTAL E O
RESERVATÓRIO FINAL
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4.11 - PLANO DE REGISTO DE ACIDENTES E ÍNDICES DE SINISTRALIDADE LABORAL


Sempre que ocorra um acidente de trabalho envolvendo qualquer trabalhador ao serviço do
empreiteiro (incluindo os da sucessiva cadeia de subcontratação e fornecedores), e que tenha que
ser participado à Companhia de Seguros deve ser efetuado um inquérito registando-se todas as
informações relevantes que permitam uma análise detalhada desse acidente, incluindo as medidas
preventivas adequadas para evitar a ocorrência de um mesmo tipo de acidente.
Tratando-se de acidente grave ou mortal deverá também o empreiteiro proceder à sua comunicação,
nos termos da legislação em vigor, às entidades competentes (Autoridade para as Condições do
Trabalho). O Empreiteiro deverá submeter à aprovação da Fiscalização / Coordenador de Segurança
em Obra no prazo de 11 (onze) dias a contar da data da consignação, um Procedimento sobre a
classificação de um acidente de trabalho como grave, sendo que no mínimo se deverá considerar como
grave: o acidente de que resulte o internamento do sinistrado e este não obtenha “alta” nas 20 (vinte)
horas seguintes à ocorrência desse acidente; a “rotura” total ou parcial, a perfuração profunda ou a
amputação de qualquer membro do corpo; sempre que se preveja que o trabalhador permaneça mais
de um mês de baixa.
Sem prejuízo de outros modelos que o empreiteiro utilize quer internamente quer por obrigação das
entidades a quem o acidente de trabalho deva ser comunicado, o Empreiteiro registará esses
acidentes utilizando o modelo S18 incluído no anexo 1 deste documento.

COMUNICAÇÃO E REGISTO DE ACIDENTES DE TRABALHO


Sem prejuízo de outras comunicações estabelecidas legalmente, o Diretor Técnico da Empreitada é
responsável por comunicar por escrito à Fiscalização / Coordenador de Segurança em Obra todos os
acidentes de trabalho acima referidos comunicados às Companhias de Seguros, de acordo com o
seguinte:
− Essa comunicação deverá ser feita prazo máximo de 24 horas após o acidente. Essas
comunicações são feitas pelo envio do Registo de Acidente de Trabalho de acordo com o
modelo S18 incluído no anexo 1 deste documento, o qual deve conter todos os dados disponíveis
à data do acidente.
− No prazo máximo de 5 (cinco) dias após a data do acidente, o Empreiteiro terá que enviar o
Relatório de Investigação do Acidente. Esse relatório deve conter no mínimo as causas do acidente
e as medidas de prevenção implementadas, destinadas a evitar a ocorrência de acidentes do mesmo
tipo, e deverão ser anexados pelo Empreiteiro aos respetivos Registos de Acidente de Trabalho.
− Caso o trabalhador acidentado permaneça de baixa por um longo período, o Empreiteiro obriga-
se a enviar até ao quinto dia útil de cada mês, informação sobre a evolução do estado de saúde
do(s) acidentado(s) e previsão do seu regresso ao trabalho. Caso o trabalhador sinistrado tenha
que ficar internado e permaneça como tal, essa informação deverá ser prestada no primeiro dia
útil de cada semana, durante um período de pelo menos quatro semanas seguidas, a menos que
termine, entretanto, esse internamento.
− No prazo máximo de 5 (cinco) dias após o regresso ao trabalho do acidentado ou após a data do
apuramento (efetivo) de eventual grau de desvalorização, o Empreiteiro terá que enviar o

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Relatório Final que integrará obrigatoriamente o Registo de Acidente de Trabalho completamente


preenchido e o Relatório de Investigação do Acidente.
Mensalmente, o Empreiteiro deverá elaborar a ficha modelo S19 incluída no anexo 1 deste
documento, onde se pretende resumir os acidentes de trabalho ocorridos no mês e todos os
sinistrados em meses anteriores que ainda se encontrem de baixa ou que tenham regressado ao
trabalho durante esse mês.

O Empreiteiro deverá elaborar essas fichas até ao 5.º dia de cada mês, arquivando-as no anexo 24.
A ocorrência de quaisquer Incidentes, isto é, situações ocorridas das quais não resultou lesão
corporal de qualquer pessoa, mas com elevado potencial de poder vir a resultar em acidente grave,
deverão também ser comunicados à Fiscalização / Coordenador de Segurança em Obra no prazo de
2 (dois) dias seguintes ao acontecimento acompanhado de um relato da ocorrência e respetivas
medidas tomadas para evitar a sua recorrência. Estes relatos deverão também ser arquivados no
anexo 24.

INDICADORES DE SINISTRALIDADE LABORAL


O Empreiteiro registará todos os dados necessários para realçar os principais Indicadores de
Sinistralidade Laboral, utilizando para o efeito o modelo S20 incluído no anexo 1 deste documento
ou outro contendo no mínimo a informação que a seguir se apresenta.

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Na utilização desse quadro, o Empreiteiro deverá considerar o seguinte:


a) Consideram-se todos os acidentes de trabalho comunicados às Companhias de Seguros;
b) No caso de acidente envolvendo mais do que um trabalhador, o número de acidentes de trabalho
são tantos quantos os trabalhadores sinistrados.
c) Na contagem do número de dias de trabalho perdidos não se considera o dia da ocorrência do
acidente nem o do regresso ao trabalho. Note-se que se consideram dias de trabalho e não dias de
calendário.
d) Tratando-se de acidentes de trabalho ocorridos com trabalhadores de Subcontratados, no número de
dias perdidos serão contabilizados todos os dias de trabalho até ao final do contrato desse
subcontratado. Em qualquer dos casos, o limite para a contagem do número de dias de trabalho
perdidos termina na data de receção provisória da empreitada ou, caso aplicável, da última receção
provisória parcial.
A informação contida nesse quadro possui o significado que se apresenta a seguir:
(1) Ano a que respeita a informação.
(2) Mês a que respeita a informação.
(3) N.º médio de pessoas na empreitada, incluindo técnicos e administrativos, trabalhadores dos
Subcontratados. É calculado pela média aritmética do número de trabalhadores existente em cada
um dos dias desse mês.
(4) N.º total de pessoas-hora trabalhadas no mês, determinado a partir de folhas diárias de permanência
de cada trabalhador em obra (folhas de controlo de assiduidade). Trata-se de registar o número total
de horas de exposição a risco de todos os trabalhadores existentes no Estaleiro.
(5) N.º de acidentes mortais ocorridos no mês.

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(6) N.º de acidentes não mortais sem baixa.


(7) N.º de acidentes não mortais com 1 ou mais dias de baixa.
(8) N.º de acidentes não mortais com mais de 3 dias de baixa.
(9) N.º total de acidentes de trabalho ocorridos, mortais e não mortais (M+NM).
(10) N.º de dias de trabalho perdidos nos acidentes com 3 ou menos dias de baixa.
(11) N.º de dias de trabalho perdidos nos acidentes com mais 3 de dias de baixa.
(12) N.º total de dias de trabalho perdidos com todos os acidentes não mortais, com baixa.
(13) Índice de Incidência dos acidentes mortais e não mortais.
(14) Índice de Incidência dos acidentes mortais e não mortais com 1 ou mais dias de baixa.
(15) Índice de Incidência dos acidentes mortais e não mortais com mais de 3 dias de baixa.
(16) Índice de Frequência dos acidentes mortais e não mortais.
(17) Índice de Frequência dos acidentes mortais e não mortais com 1 ou mais dias de baixa.
(18) Índice de Frequência dos acidentes mortais e não mortais com mais de 3 dias de baixa.
(19) Índice de Gravidade dos acidentes mortais e não mortais.
(20) Índice de Gravidade dos acidentes mortais e não mortais com mais de 3 dias de baixa.
(21) Índice de Duração de todos os acidentes não mortais com mais de 1 dia de baixa.
(22) Índice de Duração dos acidentes não mortais com mais de 3 dias de baixa.
O Índice de Incidência (II) é o número de acidentes ocorridos num dado período por cada mil pessoas
expostas a risco no mesmo período. É calculado pela seguinte expressão:
N
.
ºac
i
den
te
s1
00
0
I
I=
N
.ºTr
ab
al
had
o
re
s
O Índice de Frequência (IF) é o número de acidentes ocorridos num dado período em cada milhão de
pessoas-hora trabalhadas no mesmo período, traduzindo a probabilidade de ocorrência de acidentes.
É calculado pela seguinte expressão:
Naci
. º100
d
0 0
en
00 t es
I=F
N
P.es
º
-
ho st
roas
ra
as
abal had
O Índice de Gravidade (IG) é o número de dias de trabalho perdidos pelo conjunto de trabalhadores
acidentados num dado período em cada mil pessoas-hora trabalhadas nesse mesmo período,
traduzindo as consequências dos acidentes. É calculado pela seguinte expressão, considerando-se que
cada acidente mortal equivale a uma perda de 7500 dias de trabalho (penalização estatística):
(dp
N
i+
er
.Nas

m
. 
ci
d
7
º)
1
i
0
5
odd
0
0
r.o
0
0
t s
a
=
I G
NP.
-h
es
ºot
as
r
sra
oab
as a

O Índice de Duração (ID) dos acidentes de trabalho é o número médio de dias de trabalho perdidos
por cada acidente de trabalho com baixa (não considerando os acidentes de trabalho mortais e os
correspondentes dias perdidos de penalização estatística), realçando a gravidade dos acidentes com
baixa ocorridos. É calculado pela seguinte expressão:

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OTIMIZAÇÃO DE ESCOAMENTO ENTRE O RESERVATÓRIO INICIAL – OCIDENTAL E O
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PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE

N d
.pi
ºer
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I=
D
Naci
. ºcob
dai
m
en xt a
es
Os resultados obtidos deverão ser objeto de análise em reuniões da Comissão de Segurança e Saúde
de Obra que se refere na secção 5 deste PSS, procurando-se determinar as causas dos acidentes
ocorridos e, sempre que a situação recomende, melhorar as técnicas de segurança e de saúde a
aplicar visando evitar ou eliminar potenciais riscos.
O Empreiteiro atualizará no final de cada mês um ficheiro (formato Excel) com os dados relativos aos
acidentes e índices de sinistralidade laboral (modelo S20 atrás referido), que deverá solicitar à
Fiscalização em CD ou o envio por email. Após cada atualização, o Empreiteiro procederá à entrega
ou envio por email do referido ficheiro à Fiscalização / Coordenador de Segurança em Obra até ao
5.º dia de cada mês, juntamente com a Monitorização que se refere adiante. Deverá também no
mesmo prazo afixar esse quadro na vitrina referida no ponto relativo à Formação e Informação dos
Trabalhadores, conjuntamente com gráficos dele extraídos mostrando a evolução desses indicadores.
O Empreiteiro arquivará no anexo 24 esses quadros, os Registos dos Acidentes de Trabalho ocorridos,
incluindo os relatórios das investigações dos acidentes e comunicações às Companhias de Seguros e/ou
à ACT (, assim como toda a documentação relacionada a cada acidente.

4.12 - PLANO DE VISITANTES


A entrada no Estaleiro de pessoas estranhas à realização da empreitada requer autorização específica
para cada caso. O pedido de autorização deverá ser sempre dirigido à Fiscalização / Coordenador de
Segurança em Obra, que em determinados casos poderá ter de obter consentimento também do
Dono da Obra, nomeadamente tratando-se de visitas de grupos (por exemplo, visitas de estudo),
podendo ainda consultar o Diretor Técnico da Empreitada sobre o assunto.
Esse pedido deverá ser instruído com informação sobre dia e hora pretendida, número de pessoas
envolvidas (devendo evitar-se grupos superiores a 20) e respetivo responsável do grupo, formação
dessas pessoas (técnicos da construção, estudantes, etc.) e objetivo da visita (aspetos que pretendem
ser tratados e parte do Estaleiro a visitar), entre outros. Após autorização da visita, a Fiscalização
comunicará ao Diretor Técnico da Empreitada, o qual deverá assegurar:
− Disponibilização de uma pessoa para acompanhar os visitantes que seja conhecedora do Estaleiro
e competente para dar as informações necessárias tendo em conta o objetivo da visita;
− Entrega a cada visitante de cópia do Folheto de Acolhimento referido na secção relativa à
Formação e Informação dos Trabalhadores deste PSS e, de planta geral do Estaleiro elucidando os
percursos a seguir com indicação de zonas de proibição e/ou de perigo;
− Distribuição do Equipamento de Proteção Individual obrigatório (de uso permanente), incluindo
na frente do capacete de proteção a inscrição "Visitante" que o empreiteiro deverá dispor em
permanência e em bom estado, no mínimo de 20.
O Plano de visitantes e todos os documentos relativos a visitas efetuadas, deverão ser arquivados no anexo 25.

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4.13 - PLANO DE EMERGÊNCIA


Nos termos da legislação em vigor, constitui obrigação do empregador o estabelecimento das
medidas a adotar em caso de ocorrência de acidentes.
O Empreiteiro deverá preparar até 11 (onze) dias após a data da consignação um Plano de Emergência
estabelecendo as medidas a aplicar em caso de emergência, o qual deve prever, nomeadamente, o
seguinte:
− Afixação na vitrina e junto aos telefones que existam no Estaleiro, lista de telefones de entidades
locais, nomeadamente, Bombeiros, Polícia, Hospital, entidades concessionárias de serviços
afetados, Serviços Camarários, Fiscalização / Coordenador de Segurança em Obra, Diretor da
Técnico da Empreitada, Encarregado Geral.
− Sinalização de segurança identificando, nomeadamente os meios de combate a incêndios e o posto
de primeiros socorros (fixo ou móvel).
− Identificação de elementos com formação em prestação de primeiros socorros (socorristas do
trabalho) e respetivos meios disponibilizados a estes para rápida comunicação.
− Sistema de comunicação eficaz entre o Estaleiro de apoio e as diferentes frentes de trabalho,
identificando os trabalhadores envolvidos na operacionalidade do sistema de comunicação. Esses
trabalhadores têm que possuir meio de comunicação rápida e lista de meios de socorro e
respetivos contactos para poderem solicitar a intervenção rápida em situação de emergência.
− O Empreiteiro possuirá no Estaleiro em permanência e em perfeito estado de utilização pelo
menos uma viatura automóvel de tração às quatro rodas (no caso de haver frentes de trabalho a
mais de 200 metros do Estaleiro de apoio).
− Deve evitar-se trabalhadores isolados, sendo as equipas de trabalho constituídas no mínimo por
2 trabalhadores.
− Caminhos e sinalização adequada de acesso a todas as frentes de trabalho para evacuação de
sinistrados em caso de acidente de trabalho, e de todo o pessoal da empreitada, em caso de
ocorrência de catástrofe (por exemplo, incêndio, explosão, inundação).
No caso de obras com frentes de trabalho em locais não servidos diretamente por vias públicas e
outros de difícil referência à sua localização exata, deverá o empreiteiro promover os contactos
necessários com os bombeiros locais entregando-lhes uma cópia do Plano de Emergência e sempre
que possível acompanhar estes numa visita a essas frentes de trabalho determinando-se em conjunto
as placas de sinalização necessárias para se chegar às frentes de trabalho, incluindo a colocação de
Pontos de Encontro devidamente sinalizados em planta e no terreno. A realização de simulacro
deverá também ser prevista em conjunto e seguindo as indicações dos Bombeiros ou Proteção Civil
locais.
Os documentos preparados no âmbito do Plano de Emergência deverão ser arquivados pelo
Empreiteiro no anexo 26.

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SEM PREJUÍZO DE TODO O CLAUSULADO ANTERIOR DEVER SER ADEQUADO A CADA


CASO, APRESENTAM-SE A SEGUIR ALGUNS EXEMPLOS DE PLANOS NECESSÁRIOS EM
MUITAS OBRAS QUE IMPORTA VERIFICAR CASO A CASO, PARA ALÉM DE OUTROS QUE
DEVEM SER CONSIDERADOS DURANTE A ELABORAÇÃO DO PROJETO

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4.14 - PLANOS DE ESCAVAÇÕES


A empreitada integra a execução de escavações a céu aberto aos quais estão associados riscos de
desprendimento de terras, soterramento e queda de equipamentos, nomeadamente quando se
trabalhar em valas e escavações para maciços de fundação.
Sem prejuízo das exigências legalmente estabelecidas, antes de iniciar qualquer trabalho de
escavações com riscos associados, o Empreiteiro tem que elaborar o respetivo Plano de Escavações,
que submeterá à aprovação prévia da Fiscalização / Coordenador de Segurança em Obra,
identificando:
− O faseamento de execução das escavações;
− Os processos e métodos de escavação e transporte a utilizar;
− As medidas preventivas necessárias para prevenir os riscos associados (queda de trabalhadores,
soterramento, queda de equipamentos, …) atendendo às características dos solos, às
profundidades e topografia do terreno;
− As ações desenvolvidas relativamente a eventuais serviços afetados que possam existir no local,
incluindo medidas tomadas para garantir a sua preservação ou desvio;
− As áreas para depósito dos solos escavados;
− O destino final e percursos de transporte de produtos e escavação.
Sem prejuízo de outros aspetos que a Fiscalização / Coordenador de Segurança em Obra ou o
Empreiteiro venham a considerar relevantes, os Planos de Escavações devem ser elaborados
atendendo, nomeadamente, ao seguinte:
− Antes de iniciadas as escavações com meios mecânicos deverão ser identificadas e devidamente
sinalizadas as infraestruturas existentes considerando uma faixa de segurança de 1,50 metros para
qualquer dos lados dessas infraestruturas; dentro dessa faixa de segurança as escavações,
preferencialmente manuais, deverão ser permanentemente supervisionadas;
− Todas as escavações com mais de 1,00 m de profundidade têm que ter talude com inclinação
adequada ao tipo e condições do terreno ou serem entivadas, devendo em qualquer dos casos
"sanear-se" as paredes da escavação de elementos soltos;
− Quando for o caso, deverão ser identificados os processos de entivação e respetivos cálculos
justificativos tendo em conta os regulamentos em vigor;
− Os equipamentos deverão circular sempre afastados das cristas dos taludes e dos limites
superiores das valas a uma distância de metade da profundidade, com o mínimo de 0,60 metros.
Essa delimitação deverá ser efetuada de forma a impedir a entrada ou queda de viaturas, devendo
o Empreiteiro submeter previamente à aprovação da Fiscalização / Coordenador de Segurança em
Obra o método de delimitação que propõe utilizar devidamente justificado face aos riscos
envolvidos. Tais delimitações poderão ser constituídas por redes de polietileno cor laranja com
pelo menos 1,00 metro de altura (caso não haja o risco de queda de viaturas) e/ou com
elementos tipo “New Jersey” (caso esse risco seja identificado especialmente tratando-se de
grandes profundidades), para além de outros processos equivalentes que o Empreiteiro ou a
Fiscalização / Coordenador de Segurança em Obra venha a determinar;

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RESERVATÓRIO FINAL
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− No cimo dos taludes acessíveis por pessoas devem ser montados, a distância adequada, guarda-
corpos com resistência tal que garantam uma proteção coletiva adequada face ao risco de queda,
com os rodapés prevenindo também o risco de rolamento de objetos para a escavação;
− Não devem ser depositados ou colocados materiais provenientes de escavação nem outros, junto
aos bordos superiores (cristas) dos taludes de escavação a menos de metade da profundidade
com o mínimo de 0,60 metros destes;
− Verificar diariamente, antes de iniciar qualquer trabalho junto dos taludes, a estabilidade do
mesmo ou da entivação (existência de fissuras no terreno, defeitos do material de entivação, etc.);
− Assegurar a existência de meios de acesso a essas escavações, nomeadamente através de escadas em
número suficiente de forma que cada trabalhador nessa escavação não tenha que percorrer uma
distância superior a 15 metros desde o local onde se encontra até uma das escadas; quando a
profundidade seja superior a 3 metros, essas escadas devem possuir guarda-corpos laterais;
− Nas escavações em vala para assentamento de tubagens, a extensão de vala aberta deverá ser
devidamente compatibilizada com o ritmo de assentamento da tubagem, de forma que não haja em
qualquer momento uma extensão de vala aberta que exceda meio dia de trabalho de assentamento da
respetiva tubagem. No final de cada dia de trabalho, caso haja a vala aberta essa deverá ser
devidamente delimitada por um ou mais dos métodos acima referidos;
− Produtos provenientes de desmatação combustíveis não poderão ser queimados no local.
Os Planos de Escavações têm que ser apresentados pelo Empreiteiro até 11 (onze) dias antes do início
dos trabalhos respetivos, não podendo o Empreiteiro executar qualquer trabalho de escavação antes
da Fiscalização aprovar o Plano respetivo.
O Empreiteiro deverá arquivar no anexo 30, esses Planos de Escavações e eventuais alterações.

4.15 - PLANOS DE MONTAGEM DE TUBAGENS


A empreitada inclui o fornecimento e montagem de tubagens de aço e betão com características que
obrigam a cuidados especiais na sua movimentação e montagem, nomeadamente com diâmetros e peso
por metro atingindo 1000 mm e 5000 kgs e comprimentos por tubo de cerca de 6 m, devendo o
Empreiteiro prever meios adequados para tais movimentação e montagem tendo em conta essas
características. Os equipamentos para elevação deverão assim ser grua automóvel ou equivalente
dotados de lingas adequadas e devidamente posicionadas. Dados os comprimentos dos tubos devem
estes ser guiados com cordas e nessa movimentação deverá assegurar-se a inexistência de pessoas,
instalações ou equipamentos sob essas cargas. Neste tipo de trabalho, não é admissível a utilização de
outro tipo de equipamento não concebido para elevação de cargas.
Tendo em conta as situações atrás referidas e outras que a localização, condições de acesso às frentes
de trabalho, etc. poderão determinar e sem prejuízo de outros aspetos que a Fiscalização /
Coordenador de Segurança em Obra considerem relevantes, o Empreiteiro deverá submeter a esta
para aprovação, até 11 (onze) dias antes do início dos trabalhos em causa, um Plano de Montagem de
Tubagens, o qual deverá dar resposta, entre outras, às situações atrás referidas.
O Empreiteiro deverá arquivar no anexo 31, esses Planos de Montagem de Tubagens e eventuais alterações.

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PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE

4.16 - PLANOS DE MONTAGEM DE EQUIPAMENTOS


A empreitada inclui o fornecimento e montagem de equipamentos cujas dimensões e pesos poderá
atingir cerca de 5000 kgs, devendo assim o Empreiteiro prever meios adequados (equipamento e
acessórios) para a movimentação e montagem de tais equipamentos, não sendo admissível neste tipo
de trabalho a utilização de equipamento não concebido para elevação de cargas.
Tendo em conta as situações atrás referidas e outras que a localização, condições de acesso às frentes
de trabalho, etc. poderão determinar e sem prejuízo de outros aspetos que a Fiscalização /
Coordenador de Segurança em Obra considerem relevantes, o Empreiteiro deverá submeter a esta
para aprovação, até 11 (onze) dias antes do início dos trabalhos em causa, um Plano de Montagem de
Equipamentos, o qual deverá dar resposta, entre outras, às situações atrás referidas.
O Empreiteiro deverá arquivar no anexo 32, esses Planos de Montagem de Equipamentos e eventuais
alterações.

4.17 - PLANOS DE COFRAGENS E BETONAGENS


Antes de iniciada a montagem de cofragens e executada qualquer betonagem, o Empreiteiro, sem
prejuízo de outros aspetos que a Fiscalização / Coordenador de Segurança em Obra considerem
relevantes, submeterá a esta para aprovação, até 11 (onze) dias antes do início dos trabalhos em causa,
um Plano de Cofragens e Betonagens, identificando:
− A estrutura de apoio da cofragem (prumos, cavaletes / cimbres) a utilizar, incluindo os
travamentos, os sistemas de apoio e as inspeções e verificações sistemáticas a efetuar (listas de
verificação);
− As cofragens a utilizar, incluindo escoramento e travamento das mesmas e respetivas medidas
preventivas de proteção coletiva a integrar para prevenir os riscos associados à operação,
nomeadamente plataformas de trabalho com o mínimo de 0,60 metros de largura livre e guarda-
corpos ou outros dispositivos adequados à prevenção de quedas em altura; caso sejam utilizados
óleos descofrantes deverão privilegiar-se óleos de base vegetal em vez dos de base mineral por
estes conterem solventes orgânicos voláteis eventualmente tóxicos, evitando-se assim o eventual
risco de irritação cutânea e de ataque dos pulmões;
− Método de colocação do betão, equipamento utilizado, seu posicionamento e meios humanos a envolver;
− A sequência de execução das betonagens dos elementos a betonar;
− O faseamento de execução dos mesmos, identificando as juntas de betonagem;
− Métodos de proteção das pontas de varões de aço caso se situem a altura que possam originar
lesões aos trabalhadores.
O Empreiteiro deverá arquivar no anexo 33, esses Planos de Cofragens e Betonagens e eventuais alterações.

4.18 - PLANOS DE MONTAGEM DE ESTRUTURAS METÁLICAS


Antes de iniciado qualquer trabalho de montagem de estruturas metálicas, sem prejuízo de outros
aspetos que a Fiscalização / Coordenador de Segurança em Obra considerem relevantes, o
Empreiteiro submeterá a esta para aprovação, até 11 (onze) dias antes do início dos trabalhos, um
Plano de Montagem das Estruturas Metálicas, identificando:

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− A sequência das montagens dos elementos da estrutura metálica a executar e ordem de


realização das ligações, incluindo os respetivos métodos e técnicas a utilizar;
− Identificação dos locais de descarga e posicionamento inicial dos elementos a montar;
− Meios humanos e equipamentos a utilizar e respetivas características técnicas;
− Formação adequada dos trabalhadores intervenientes na montagem da estrutura metálica;
− Posicionamento dos equipamentos e movimentos que irão executar isoladamente ou em
conjunto, e métodos de controlo de movimentação dos elementos a transportar;
− Faixas de circulação dos equipamentos e definição de zonas interditas a trabalhadores e máquinas
em cada fase das operações de montagem;
− Definição das medidas de proteção coletiva e de proteção individual a empregar / utilizar face aos
riscos associados às operações a executar, nomeadamente plataformas de trabalho, guarda-corpos,
redes, “linhas de vida” ou outros dispositivos adequados à prevenção de quedas em altura.
O Empreiteiro deverá arquivar no anexo 34, esses Planos de Montagem das Estruturas Metálicas e
eventuais alterações.

4.19 - PLANOS DE MONTAGEM, DE UTILIZAÇÃO E DE DESMONTAGEM DE ANDAIMES


Prevendo-se a execução de andaimes, incluindo escadas de acesso a mais de 3 metros de altura, o
Empreiteiro submeterá à aprovação da Fiscalização até 11 (onze) dias antes do início da execução
dessas estruturas provisórias, o respetivo plano de montagem, de utilização e de desmontagem
incluindo, nomeadamente:
− Documentos de referência utilizados (certificação, homologação, etc.);
− Características do andaime, incluindo altura e extensão do andaime, largura da plataforma, forma
de apoio a estruturas existentes, rede de proteção, forma de acesso vertical (que deverá ser
consoante os casos a partir do pavimento servido ou pelo interior da estrutura devendo ser
interdita a circulação vertical pelo exterior), etc.;
− Cálculos de resistência e estabilidade, quando necessário ou a Fiscalização / Coordenador de
Segurança em Obra o exija, incluindo termo de responsabilidade por técnico competente e
legalmente aceite;
− Marca e modelo do andaime proposto, incluindo as características técnicas dos seus componentes
(tubos, plataformas, acessórios, etc.)
− Classe do andaime incluindo a especificação das cargas e respetiva justificação;
− Tipo e condições de apoio;
− Desenhos de pormenor em número suficiente;
− Ensaios a realizar ao terreno para garantir as tensões especificadas no projeto;
− Listas de verificação (receção no estaleiro, apoio no terreno, verificação após montagem, etc.).
O Empreiteiro deverá arquivar no anexo 35, esses Planos de Montagem, de Utilização e de
Desmontagem de Andaimes e eventuais alterações.

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4.20 –PLANOS DE TRABALHOS COM RISCOS ESPECIAIS (PTRE)


Em fase de obra, o empreiteiro deverá desenvolver os seguintes planos de trabalhos com riscos
especiais:
− Perfurações dirigidas sob a EN125;
− Entivações;
− Travessias aéreas das linhas de água, canais de rega e linha de caminho-de-ferro;
− Remoção da conduta de fibrocimento.

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5 - Monitorização e Acompanhamento
Sem prejuízo das ações diárias e/ou periódicas que deverão ser realizadas por todos os
intervenientes nesta empreitada, quer em cumprimento das obrigações legais aplicáveis, quer por
exigência do caderno de encargos do qual este Plano de Segurança e Saúde faz parte integrante,
referem-se as seguintes ações específicas para verificar o desempenho do Empreiteiro na
implementação da segurança e saúde no trabalho nesta empreitada:
▪ Monitorização mensal;
▪ Comissões de Segurança e Saúde;
▪ Auditorias e Inspeções.

5.1 - MONITORIZAÇÃO MENSAL


O Empreiteiro atualizará no final de cada mês, um ficheiro (formato Word) com dados relativos à
monitorização (modelo S21 incluído no anexo 1 deste PSS) que deverá solicitar à Fiscalização /
Coordenador de Segurança em Obra, em CD ou o envio por email, conforme for acordado. Após
cada atualização, o Empreiteiro procederá à entrega, ou envio por email, do referido ficheiro à
Fiscalização até ao 5.º dia de cada mês, acompanhado dos documentos nele indicados.
Compete à Fiscalização / Coordenador de Segurança em Obra, analisar o conteúdo do mencionado
ficheiro e avaliar a implementação do preconizado no PSS, assim como os acidentes e indicadores de
sinistralidade laboral.
Sempre que requerido, é responsabilidade da Fiscalização enviar o referido ficheiro devidamente
atualizado ao Dono da Obra ou seu representante, no prazo máximo de 5 (cinco) dias após a
solicitação.
O Empreiteiro deverá arquivar no anexo 27 os relatórios de Monitorização enviados à Fiscalização.
Para além dessa monitorização, o empreiteiro deverá promover e criar as condições, fornecendo os
meios necessários, para que os representantes dos trabalhadores dentro do horário de trabalho
possam periodicamente (no mínimo mensalmente) percorrer as frentes de trabalho para auscultar

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diferentes trabalhadores do empreiteiro ou dos seus Subcontratados, com vista a recolher


informação sobre as condições de trabalho e bem-estar destes no estaleiro em causa, incluindo
condições de segurança no trabalho que desempenham, garantia de salários em dia, condições de
habitabilidade no Estaleiro (dormitórios, caso aplicável), condições em que tomam as suas refeições,
etc..

5.2 - COMISSÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE DA OBRA


Com o objetivo de acompanhar e avaliar a implementação do Plano de Segurança e Saúde será
constituída uma Comissão de Segurança da Obra composta, em princípio, pelas pessoas com as
seguintes funções ou representações:
− Representante do Dono da Obra (Gestor de Obra ou um seu representante);
− Representante da Fiscalização (Engenheiro Residente);
− Responsável pelo exercício da coordenação de segurança em obra;
− Diretor Técnico da Empreitada;
− Responsável do Empreiteiro pelo cumprimento da legislação aplicável em matéria de segurança, higiene e
saúde no trabalho e pela correta aplicação, manutenção, atualização e organização deste PSS;
− Representante(s) dos trabalhadores da empreitada.
No prazo de 11 (onze) dias a contar da data da consignação da empreitada, o Empreiteiro deve informar a
Fiscalização dos elementos que lhe compete designar para integrar a Comissão de Segurança e Saúde da
Obra acima referida, incluindo-se também os representantes dos trabalhadores da empreitada cujo número
deverá ser o referido no n.º 4 do artigo 21.º da Lei n.º 102/2009 de 10 de setembro. Salvo casos
excecionais, estes representantes não poderão ser trabalhadores da equipa dirigente da empreitada (direção
técnica, administrativos, encarregados, arvorados, chefes de equipa). Nos 5 (cinco) dias seguintes a essa
designação, o Empreiteiro obriga-se a colocar este PSS à disposição dos representantes dos trabalhadores
da empreitada, explicando o seu conteúdo, assegurando o mesmo e no mesmo prazo sempre que haja
alterações de algum destes representantes.

N.º de trabalhadores na empreitada (n) N.º de representantes


n < 61 1 (um)
61  n < 151 2 (dois)
151  n < 301 3 (três)
301  n < 501 4 (quatro)
n > 501 5 (cinco)

A Comissão de Segurança da Obra deve reunir periodicamente (em princípio, mensalmente ou outra
periodicidade que venha a ser definida pelo Dono da Obra) para analisar o estado de implementação
do Sistema; apoiar as tarefas da Fiscalização / Coordenador de Segurança em Obra; identificar as
alterações que se mostrarem necessárias para a melhoria das condições de segurança e saúde no
trabalho e analisar eventuais acidentes e índices de sinistralidade laboral registados na empreitada, e
as medidas preventivas implementadas.
No fim de cada reunião, a Fiscalização promoverá a elaboração da respetiva ata e assegurará a sua
distribuição pelos intervenientes nesta Comissão no prazo de 11 (onze) dias.
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O Empreiteiro deverá arquivar no anexo 28 as atas das reuniões da Comissão da Segurança da Obra.

5.3 - AUDITORIAS E INSPEÇÕES


O Empreiteiro obriga-se a efetuar auditorias internas no mínimo trimestralmente, devendo a
primeira dessas auditorias ser realizada até dois meses após a consignação da empreitada. Essas
auditorias deverão ser efetuadas seguindo a metodologia da ISO 19011 tendo em conta a área em
causa (segurança e saúde) e poderão ser efetuadas com meios internos do próprio empreiteiro ou
recorrendo a meios externos, sendo que no primeiro caso a equipa auditora não poderá conter
elementos ligados à empreitada objeto da auditoria.
Esse prazo é de um mês para o Empreiteiro realizar uma primeira inspeção específica às instalações
do estaleiro de apoio (instalações sociais).
Sem prejuízo de responsabilidades e direitos estabelecidos legalmente, o Dono da Obra reserva-se o
legítimo direito de, com meios próprios ou através de entidades externas que contrate para o efeito,
efetuar também Auditorias ao Sistema da Segurança e Saúde no Trabalho preconizado no presente
Plano de Segurança e Saúde e na legislação e regulamentação vigentes. Nos processos de Auditoria, o
Empreiteiro prestará todas as informações que lhe sejam solicitadas, participará nas reuniões da
Auditoria com todos os elementos a quem tal seja solicitado, e disponibilizará à Equipa Auditora as
instalações do estaleiro e toda a documentação do âmbito da Segurança e Saúde no Trabalho,
incluindo as cópias necessárias.
O Empreiteiro deverá arquivar no anexo 29 os Planos e Relatórios de Auditorias e Inspeções, quer
internas (efetuadas pelo Empreiteiro), quer externas de 2.ª Parte (efetuadas por iniciativa da
Fiscalização / Coordenador de Segurança em Obra ou do Dono da Obra).
Deverão também ser arquivadas neste anexo, os Planos de Ações Corretivas e/ou Preventivas
resultantes dessas auditorias ou inspeções e bem assim os documentos relativos a eventuais
Inspeções (autos de notícia, notificações, autos de suspensão de trabalhos) que venham a ser
realizadas à obra pela Autoridade para as Condições do Trabalho.

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