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Resumos Educação Infantil

O documento aborda a Educação Infantil no Brasil, destacando sua evolução histórica e a importância do desenvolvimento integral da criança. Apresenta diretrizes como o DCNEI e RCNEI, que orientam práticas pedagógicas e a organização do currículo, enfatizando a relação entre cuidar e educar. Além disso, discute a relevância das interações e brincadeiras como eixos fundamentais para o aprendizado na infância.

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Marcia Cris Rib
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Resumos Educação Infantil

O documento aborda a Educação Infantil no Brasil, destacando sua evolução histórica e a importância do desenvolvimento integral da criança. Apresenta diretrizes como o DCNEI e RCNEI, que orientam práticas pedagógicas e a organização do currículo, enfatizando a relação entre cuidar e educar. Além disso, discute a relevância das interações e brincadeiras como eixos fundamentais para o aprendizado na infância.

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RESUMOS

EDUCAÇÃO
INFANTIL

marcia cristina ribeiro - [email protected] - CPF: 231.026.728-76


SUMÁRIO
Histórias e Concepções ...........................................................................03
Educação Infantil .....................................................................................04
DCNEI - 2010 ............................................................................................. 05
Currículo .................................................................................................. 06
RCNEI - 1998 .............................................................................................. 08
Interações e brincadeiras ........................................................................ 09
Avaliação .................................................................................................. 13
As múltiplas linguagens da educação infantil ......................................... 16
Práticas promotoras de igualdade racial ................................................. 17
Formação Docente .................................................................................... 21
Relações entre instituições, família e comunidade ................................. 22
Organização dos espaços e tempos ........................................................ 24
Metodologias de trabalho ........................................................................ 26
O conhecimento da natureza ................................................................... 28

marcia cristina ribeiro - [email protected] - CPF: 231.026.728-76


EDUCAÇÃO INFANTIL, INFÂNCIA E
CRIANÇA: HISTÓRIAS E CONCEPÇÕES
CRIANÇA
A criança é estudada e compreendida conforme o contexto social e o momento
histórico em que está inserida, logo, a sua definição varia da mesma forma,
tornando-se um produto histórico-cultural. Historicamente, os conceitos relacionados
à criança são criados por adultos que assumem o lugar de fala dos pequenos, os
deixando de fora do discurso. Somente a partir das legislações direcionadas a esse
público, a criança começou a ser vista como alguém que tem voz, espaço na
sociedade e direitos.
DCNEI: sujeito histórico e de direitos que, nas interações, relações e práticas
cotidianas que vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca,
imagina, fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, narra, questiona e
constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura (BRASIL,
2010, p.12).
Estatuto da Criança e do Adolescente: criança é a pessoa até 12 anos
incompletos.
Parâmetros Nacionais de Qualidade da Educação Infantil: cidadãos de
direitos; indivíduos únicos, singulares; seres sociais e históricos; seres competentes,
produtores de cultura; indivíduos humanos, parte da natureza animal, vegetal e
mineral.
Maia: criança é um ator social, partícipe da construção da sua própria vida e da
vida daqueles que a cercam.
Bujes: crianças transformam o mundo e são transformadas pelas constantes
mudanças nos contextos culturais e históricos, e é preciso defender o direito de
infância atribuído a elas, para que possam vivenciar essas transformações.

INFÂNCIA
Kramer: sentimento de infância é a particularidade que diferencia o adulto da criança. A
modificação desse sentimento se dá devido às mudanças na forma de organização social,
ou seja, a criança vivencia a infância conforme as possibilidades que lhe são
apresentadas, conforme o contexto em que está inserida (familiar, escolar, social, cultural
etc).
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marcia cristina ribeiro - [email protected] - CPF: 231.026.728-76
EDUCAÇÃO INFANTIL

A Educação Infantil é a primeira etapa da educação básica, visa promover o


desenvolvimento integral da criança, em seus aspectos físico, psicológico,
intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade. Suas
partes formam um todo, e todas elas são trabalhadas nas práticas pedagógicas
realizadas nas instituições de Educação Infantil.

A INSTITUCIONALIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO INFANTIL NO BRASIL

(Oliveira, 1984) De 1920 a 1970, o atendimento em creches, para as


classes mais baixas, possuía um cunho assistencialista, servindo de
suporte para a mãe enquanto ela trabalhava. Entretanto, as
instituições privadas que atendiam às classes média e alta
adotavam a perspectiva educativa das instituições.
O jardim de infância foi criado, inicialmente, para atender
também os mais privilegiados, sua expansão às classes baixas
foi tardia.
⚠️
1980 (marco ): A Educação Infantil ganhou destaque no campo
legislativo e das pesquisas.
Constituição Federal de 1988: previa o direito de atendimento
educacional em creches e pré-escolas, não somente com caráter
assistencialista.
1990: revisão da legislação e elaboração de documentos com foco
na qualidade da Educação Infantil. Isso culminou em uma maior
destinação de recursos e mudança de conceitos referentes à
criança.

LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL - LDB (1996):

→ A partir da LDB o ensino de crianças deixou de ter caráter assistencialista,


e deve ser realizado em complementação à ação da família e da
comunidade. Quem educa não é só a escola!

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marcia cristina ribeiro - [email protected] - CPF: 231.026.728-76
Art. 4°, inciso I: dispõe que a educação básica obrigatória inicia-se aos 4
anos, na pré-escola. Assim, a Educação Infantil passa a ser a primeira etapa
deste momento da formação, ofertada de forma gratuita.

Organização da Educação Infantil (art. 31)


1. Avaliação mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento
das crianças, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao
ensino fundamental;
2. Carga horária mínima anual de 800 horas, distribuída por um mínimo
de 200 dias de trabalho educacional;
3. Atendimento à criança de, no mínimo, 4 horas diárias para o turno
parcial e de 7 horas para a jornada integral;
4. Controle de frequência pela instituição de educação pré-escolar,
exigida a frequência mínima de 60% do total de horas;
5. Expedição de documentação que permita atestar os processos de
desenvolvimento e aprendizagem da criança.

DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA


A EDUCAÇÃO INFANTIL (DCNEI) - 2010

É um documento de caráter normativo, que deve embasar as práticas


pedagógicas nas instituições de Educação Infantil e as políticas públicas para
a etapa, desde o planejamento à execução. Dentre as orientações contidas no
documento, constam:

Matrícula e faixa etária


É obrigatória a matrícula na Educação Infantil de crianças que completam 4 ou
5 anos até o dia 31 de março do ano em que ocorrer a matrícula;
As crianças que completam 6 anos após o dia 31 de março devem ser
matriculadas na Educação Infantil;
A frequência na Educação Infantil não é pré-requisito para a matrícula no
Ensino Fundamental;
As vagas em creches e pré-escolas devem ser oferecidas próximas às
residências das crianças.
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marcia cristina ribeiro - [email protected] - CPF: 231.026.728-76
Éticos: da autonomia, da responsabilidade, da
solidariedade e do respeito ao bem comum, ao meio
ambiente e às diferentes culturas, identidades e
PRINCÍPIOS singularidades.
NORTEADORES
Políticos: dos direitos de cidadania, do exercício da
DA PRÁTICA criticidade e do respeito à ordem democrática.
PEDAGÓGICA
Estéticos: da sensibilidade, da criatividade, da
ludicidade e da liberdade de expressão nas
diferentes manifestações artísticas e culturais.

⚠️ Apesar de as práticas do cuidar se fazerem presentes nas instituições de


Educação Infantil, elas estão indissociavelmente integradas ao educar. Esses
locais prestam certa assistência à sociedade, mas seu foco está nas crianças!

Como cai nas provas?


Conceito de criança segundo os Parâmetros Nacionais de Qualidade
para a Educação Infantil;
⚠️ Foco do trabalho realizado na EI - relação entre cuidar e educar;
Identidade e realidade da Educação Infantil no Brasil;
Concepção de criança, escola e escolaridade segundo contextos
históricos.

CURRÍCULO
⚠️ DCNEI: Conjunto de práticas que buscam articular as experiências e os
saberes das crianças com os conhecimentos que fazem parte do patrimônio
cultural, artístico, ambiental, científico e tecnológico, de modo a promover o
desenvolvimento integral de crianças de 0 a 5 anos de idade.

Instrumento para a organização do trabalho pedagógico intencional, planejado


de forma a alcançar os objetivos estabelecidos pela instituição, que é
elaborado conforme as condições da escola e às diversas realidades da
comunidade, para melhor atendê-los e garantir as especificidades do ensino às
crianças pequenas.
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marcia cristina ribeiro - [email protected] - CPF: 231.026.728-76
As mediadoras dessa articulação são as creches e pré-escolas, através de
práticas pedagógicas planejadas e constantemente avaliadas que estruturam o
cotidiano das instituições, e que sejam significativas para as crianças,
valorizando suas vivências e particularidades.

As situações cotidianas também proporcionam momentos de interação com


grupos, o que favorece a valorização do coletivo, o respeito ao outro,
solidariedade, e vai consolidando a forma com que essas habilidades
colaboram na construção das relações.

TRABALHO PEDAGÓGICO

⚠️ Eixos norteadores são as interações e as brincadeiras;


Acontece através da criação de um ambiente seguro, confortável e
acolhedor para as crianças dentro das instituições, onde elas possam ter
suas necessidades atendidas, trabalhar suas emoções e reações, construir
hipóteses sobre o mundo e sua própria identidade e liberdade para
participar de sua organização.
Rico de experiências e de possibilidades de interações com outras
crianças e adultos - através de diálogos, brincadeiras, resolução de
conflitos, cooperação etc.-, de exploração e apropriação dos diversos
espaços das instituições.

Condições para a organização curricular


Assegurar a educação de modo integral, compreendendo a
indissociação do cuidar e do educar;
Combater discriminações de gênero, socioeconômicas, étnico-raciais e
religiosas;
Conhecer e valorizar as manifestações culturais, étnicas, linguísticas e
religiosas, especialmente dos grupos familiares que integram a
comunidade escolar, reforçando suas articulações com as práticas
pedagógicas;

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Reconhecer modos próprios de vida das crianças indígenas e do
campo, valorizando suas culturas, tradições, crenças, identidades e
práticas de forma a inseri-las no contexto escolar e adaptando
calendário e atividades, quando necessário.
Atentar-se constantemente às possíveis formas de violação da
dignidade da criança;
A acessibilidade de espaços, materiais, objetos, brinquedos e
instruções para as crianças com necessidades educacionais
específicas (NEE);
Garantir a qualidade do ensino na Educação Infantil.

REFERENCIAIS CURRICULARES NACIONAIS


PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL (RCNEI), V1 - 1998
Organiza o currículo por idade e por dois âmbitos de experiência, que
devem ser relacionados pelo professor durante o trabalho em sala:
Formação pessoal e social: experiências que favorecem o
desenvolvimento de forma integral e o de esquemas simbólicos.
Conhecimento de mundo: diferentes linguagens construídas pelas
crianças, de forma relacionada à cultura.

Essa organização visa promover o acesso à cultura e a socialização com seus


elementos para todas as crianças e o desenvolvimento da identidade através
de aprendizagens diversas, em situações de interação.

Ainda nos RCNEI, a organização do trabalho pedagógico se dá através dos


eixos de trabalho, que são: movimento, artes visuais, música, linguagem oral
e escrita, natureza e sociedade e matemática, operam de forma integrada e
são distribuídos em três categorias:
Conceituais (envolvem conhecimento dos conceitos);
Procedimentais (envolvem o saber fazer);
Atitudinais (envolvem valores, atitudes e normas).

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marcia cristina ribeiro - [email protected] - CPF: 231.026.728-76
Como cai nas provas?
Como cai nas provas?
Organização do espaço na Educação Infantil;
⚠️ Cuidar e educar na Educação Infantil - concepções presentes
nos documentos oficiais;
Organização do trabalho pedagógico conforme as DCNEI;
Direitos da criança;
Concepção de currículo segundo a DCNEI;

INTERAÇÕES E BRINCADEIRAS
Como já foi dito, de acordo com as DCNEI, as interações e as
brincadeiras são os eixos norteadores das práticas pedagógicas no
âmbito da Educação Infantil.

INTERAÇÕES
Não se limitam a interagir com outras crianças, mas também com adultos,
objetos, animais, espaços internos e externos etc.

O professor deve promover situações, além das brincadeiras, onde possa haver
troca entre as crianças, para que possam comunicar-se e expressar seus
sentimentos e opiniões, respeitando e validando os do outro, desenvolver e
reformular conhecimentos e socializar descobertas, seja com pares da mesma
faixa etária ou nível de desenvolvimento ou não (pode-se alternar, a depender
da intencionalidade do professor).

Para além de resolução de conflitos, as crianças também devem aprender a


evitá-los, adquirindo e desenvolvendo recursos afetivos e de linguagem para
resolver as situações adversas.

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marcia cristina ribeiro - [email protected] - CPF: 231.026.728-76
A criança também se desenvolve quando ela está sozinha, interagindo,
explorando e descobrindo elementos de seu mundo por conta própria, o que
não dispensa os momentos de interação social.

BRINCADEIRAS

A brincadeira é uma linguagem infantil e simbólica, então, a criança


precisa dominá-la para que possa comunicar-se, compreendendo que os
elementos envolvidos têm outros significados e aplicações além dos literais.

A ludicidade das brincadeiras possibilita aprendizagens, desenvolvimento,


socialização, conhecimento (de si mesmas e do mundo ao seu redor) e
estimula aspectos como a autonomia, a criatividade, a autoestima, a
imaginação e a habilidade de resolução de problemas.

A criança é colocada como protagonista da ação, pois é ela quem deve


escolher os parceiros, os recursos e a própria brincadeira, mesmo que dentro
do espaço organizado pelo professor, que precisa fazê-lo de modo a
proporcionar às crianças os recursos necessários para que possam brincar e
garantindo a segurança, especialmente em casos de bebês e de crianças
muito pequenas.

Há categorias de experiência no brincar, que se diferenciam pelos materiais


ou recursos utilizados. Elas se agrupam em três modalidades:
Brincar de faz-de-conta/com papéis
Brincar com materiais de construção;
Brincar com regras
Diferenciar o brincar planejado, que acontece nas situações em que o
professor organiza ou apenas atua como mediador, e as que são espontâneas
das crianças, onde ocorre o brincar livre.

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Em ambos os casos, o professor pode observar e registrar informações sobre
os processos de desenvolvimento das crianças, de forma geral e individual.

É importante que as crianças saibam diferenciar o que é real e o que é faz-


de-conta, e isso acontece através da ressignificação dos elementos e
situações do cotidiano, ou seja, da articulação entre a imaginação e a
imitação da própria realidade. Quanto mais contato elas têm com um
aspecto da vida real, mais inserido ele será dentro das brincadeiras.

As creches e pré-escolas, que vão promover esta articulação, devem garantir


experiências que:
Promovam o conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação
de experiências sensoriais, expressivas, corporais que possibilitem
movimentação ampla, expressão da individualidade e respeito pelos
ritmos e desejos da criança;

Favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o


progressivo domínio por elas de vários gêneros e formas de expressão:
gestual, verbal, plástica, dramática e musical;

Possibilitem às crianças experiências de narrativas, de apreciação e


interação com a linguagem oral e escrita, e convívio com diferentes
suportes e gêneros textuais orais e escritos;

Recriem, em contextos significativos para as crianças, relações


quantitativas, medidas, formas e orientações espaço temporais;

Ampliem a confiança e a participação das crianças nas atividades


individuais e coletivas;

Possibilitem situações de aprendizagem mediadas para a elaboração


da autonomia das crianças nas ações de cuidado pessoal, auto-
organização, saúde e bem-estar;

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Possibilitem vivências éticas e estéticas com outras crianças e grupos
culturais, que alarguem seus padrões de referência e de identidades
no diálogo e conhecimento da diversidade;

Incentivem a curiosidade, a exploração, o encantamento, o


questionamento, a indagação e o conhecimento das crianças em
relação ao mundo físico e social, ao tempo e à natureza;

Promovam o relacionamento e a interação das crianças com


diversificadas manifestações de música, artes plásticas e gráficas,
cinema, fotografia, dança, teatro, poesia e literatura;

Promovam a interação, o cuidado, a preservação e o conhecimento da


biodiversidade e da sustentabilidade da vida na Terra, assim como o
não desperdício dos recursos naturais;

Propiciem a interação e o conhecimento pelas crianças das


manifestações e tradições culturais brasileiras;

Possibilitem a utilização de gravadores, projetores, computadores,


máquinas fotográficas, e outros recursos tecnológicos e midiáticos.

O brincar não é apenas um momento de diversão ou passatempo na


rotina das aulas, assim como as interações são mais do que simples
momentos de conversa ou de agrupamento das crianças em um mesmo
espaço.

Essas atividades são guias das práticas pedagógicas, imprescindíveis


para o desenvolvimento das crianças. Constituem-se em garantia de
direito a um atendimento escolar de qualidade.

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Como cai nas provas?
Campos de experiência da BNCC;
Experiências previstas pelo currículo através da prática pedagógica;
Práticas pedagógicas;
Interações e brincadeiras;
Experiências previstas pelo currículo com a linguagem escrita;
Proposta curricular/pedagógica segundo a DCNEI.

AVALIAÇÃO
RCNEI: conjunto de ações que auxiliam o professor a refletir sobre as
condições de aprendizagem oferecidas e ajustar sua prática às
necessidades colocadas pela criança, para acompanhar, orientar, regular e
redirecionar esse processo como um todo. ⚠️
LDB, art 31, i.I: A educação infantil será organizada de acordo com as
seguintes regras comuns: avaliação mediante acompanhamento e registro
do desenvolvimento das crianças, sem o objetivo de promoção, mesmo para o
acesso ao ensino fundamental.
Além do registro escrito, gravações em vídeo ou áudio, produções das
crianças, fotografias etc. também podem ser exploradas.
Ainda, o processo avaliativo deve ser formativo, contínuo,
sistemática, não deve visar a atribuição de notas, classificações
e nem a retenção.

É um recurso para aperfeiçoar a prática pedagógica e aferir a qualidade


do ensino, pois através dos registros e análises feitas pelo professor, ele pode
reorientar as práticas adotadas e sanar as dificuldades encontradas.
Conhecer as preferências, gostos e aversões das crianças, as formas como
elas participam das atividades e com quem costumam realizá-las também
contribui para esse redirecionamento.

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Feedback das atividades

Fornecido oralmente, na exposição dos trabalhos na sala de aula ou em


murais externos, para fortalecer a sua autoestima, o sentimento de
capacitação, que estão aprendendo e que podem aprender ainda mais.
Somente se a intenção for sinalizar avanços ou as possibilidades de
superar limitações, de forma a orientar a criança em direção ao que
pode ser feito para melhorar, evitando sentimentos de fracasso e
impotência.
Não reforçar a tensão ou medo em torno do processo avaliativo também
contribui para que a criança entenda a função positiva do processo.

A participação dos pais no processo avaliativo se dá através de uma


documentação específica que permita às famílias conhecer o trabalho da
instituição junto às crianças e os processos de desenvolvimento e
aprendizagem da criança na Educação Infantil.
A escola também coloca-se à disposição para esclarecer dúvidas e
fornecer informações específicas a respeito do desenvolvimento da
criança.

Visa assegurar a qualidade do


PARÂMETROS NACIONAIS
ensino na Educação Infantil através
DE QUALIDADE PARA A da observação de normas para aferir e
EDUCAÇÃO INFANTIL ajustá-la.

Aferir o nível de aplicabilidade dos


parâmetros, através da (auto)avaliação
INDICADORES DA da qualidade do ensino ofertado.
QUALIDADE NA Pela comunidade e pela própria escola.
EDUCAÇÃO INFANTIL
Representados por cores: bom, médio, ruim

Avaliação → Análise → Plano de ação 14


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Sistema de Avaliação da Educação Brasileira (SAEB):

Exame realizado pela União, em regime de


POLÍTICA NACIONAL DE colaboração;
AVALIAÇÃO E EXAMES Através da coleta de dados das escolas
DA EDUCAÇÃO BÁSICA públicas e privadas, permite a produção e
(2018) a disseminação de materiais acerca da
qualidade das três etapas da educação
básica, incluindo a Educação Infantil.

A Política também estabelece objetivos (art. 2°), voltados ao diagnóstico de


condições de oferta, qualidade e competências/habilidades dos alunos e
progressão do sistema de ensino e fomento da inclusão educacional, e
princípios (art. 3°), baseados no igualdade de condições para o acesso e
permanência na escola, garantia do padrão de qualidade e do direito à
educação e à aprendizagem ao longo da vida.

⚠Qualidade é um conceito socialmente construído, logo, varia conforme


o contexto no qual se aplica e está sujeito à mudanças, pois é uma reflexão
da realidade e dos direitos, demandas, conhecimentos e possibilidades
existentes.

Logo, é preciso atentar-se ao conceito ao estabelecer os parâmetros a serem


adotados, assim como as ações a serem alcançadas para tal, para garantir
que sejam tangíveis às instituições de ensino.

Como cai nas provas?


Instrumentos/práticas adotados para a avaliação;
Características da avaliação;
Finalidade da avaliação;
Análise de caso, para assinalar elementos que caracterizam a situação
como um processo de avaliação na Educação Infantil - na questão, a
avaliação foi descrita como contribuição no processo de
replanejamento da ação educativa.
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AS MÚLTIPLAS LINGUAGENS DA
EDUCAÇÃO INFANTIL
O trabalho pedagógico envolvendo o trabalho integrado com as múltiplas
linguagens contribui para a promoção do desenvolvimento integral da
criança, uma vez que mobiliza as múltiplas dimensões do ser com a aquisição
de novas habilidades. Ele implica o uso de múltiplas metodologias, materiais,
espaços etc.

A criança continua sendo colocada como produtora de cultura, que se


expressa por meio da manifestação dessas linguagens.

Dewey: não separa o pensamento da arte.

A exploração dessas linguagens se dá através de experiências


permeadas pela ludicidade, o que estimula o desenvolvimento da
criatividade, de novas formas de conhecer o mundo, de expressar tais
linguagens e a construção da própria identidade. Além disso, o trabalho feito
com elas promove novas formas de aprender, valorizando o potencial de
cada criança.

⚠ Cada linguagem possui sua função, e vai demandar e mobilizar um


conjunto específico de habilidades.

LINGUAGEM ESCRITA LINGUAGENS CORPORAIS LINGUAGEM ORAL


E PLÁSTICAS
Objeto cultural, e atua como
suporte de ações e trocas Trabalham o uso do Auxilia na construção
sociais. Pode-se entrar em corpo, do desenho, da de narrativas.
contato com ela através de modelagem, de
livros e microcomputadores. esculturas etc.

Necessidade de aprender a ler e escrever na educação infantil.


Emília Ferreiro: apropriação de elementos significativos do
seu meio sociocultural para compreender ações de leitura e
escrita.
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Vygotsky: a linguagem é um meio de comunicação social, enunciação e
compreensão, e as interações sociais realizadas através dela se constituem
em um meio de desenvolvimento da criança.

Além de conhecer as linguagens, é preciso saber usá-las de forma


contextual e intencional.

Como cai nas provas?


Organização pedagógica em relação ao trabalho com múltiplas
linguagens;
Relevância do trabalho com a temática;
Experiências previstas pelo currículo com a linguagem escrita, de acordo
com Emília Ferreiro.

PRÁTICAS PROMOTORAS
DE IGUALDADE RACIAL
Parecer CNE/CEB Nº: 20/2009, revisão das DCNEI: As instituições
necessariamente precisam conhecer as culturas plurais que constituem o
espaço da creche e da pré-escola, a riqueza das contribuições familiares e
da comunidade, suas crenças e manifestações, e fortalecer formas de
atendimento articuladas aos saberes e às especificidades étnicas, linguísticas,
culturais e religiosas de cada comunidade.

Nesse sentido, cabe às secretarias de educação e à gestão da escola


promover a formação docente na temática, e, também aos professores,
preparar espaços e situações para debater e trabalhá-la, de forma a celebrar
a diversidade e construir uma atitude antirracista. Equipe de apoio, família e
comunidade também participam e contribuem ativamente com esse processo.

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Para embasar e dar significado ao trabalho com a temática da igualdade
racial, é preciso:
Ter o conhecimento da história, das leis, das lutas da população negra
e o reconhecimento de suas conquistas (considerando suas diversidades
política, econômica, social, cultural e linguística);
Conhecer a diversidade existente dentro da escola;
Estudar documentos oficiais que abordam a igualdade racial.

DIMENSÕES DAS PARCERIAS

Familiar: a instituição escolar deve reconhecer, valorizar e considerar os


conhecimentos e culturas dos grupos familiares que integram a
comunidade escolar como parte do processo educativo, além de manter
canais de comunicação em prol da cooperação entre ambos;

ONGs e museus que trabalham a temática racial: enriquecimento das


discussões através de experiências imersivas. Além desses espaços, o
contato com bibliotecas, grupos musicais e de dança, grupos de capoeira
etc. também contribui para o desenvolvimento de novas perspectivas e
conhecimentos.

Organizacional: é preciso garantir que a pauta da igualdade racial


também adentre em outros espaços da escola além da sala de aula,
como os espaços dos recursos humanos e financeiros, através da revisão
da política de contratação, e nos tempos, materiais e experiências de
aprendizagem, através da organização das práticas e da aquisição de
materiais com uma abordagem legítima da temática.

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Organização dos espaços, materiais e tempos
Atentar-se à inserção de elementos, objetos, figuras, brinquedos e
práticas que incluam a temática dentro da sala de aula e a diversidade que
ela demanda, porém cuidando para que elas não deem espaço à
interpretações ou estereótipos equivocados.

Considerando que muitos livros didáticos abordam a história da população


negra através do ponto de vista eurocêntrico ou dando enfoque apenas na
escravidão, se torna essencial que os docentes e gestores conheçam outras
realidades acerca do grupo, para que possam ensinar suas histórias
corretamente.

As práticas promotoras de igualdade racial na Educação Infantil podem


perpassar as múltiplas linguagens e a interdisciplinaridade, uma vez que é
possível trabalhá-las em várias disciplinas, espaços, com diversos materiais e
abordagens.

Experiências de aprendizagem relacionadas


à promoção da igualdade racial

Valorização da identidade afro-brasileira e construção de autoimagem


positiva:

Trazer para o espaço escolar livros, filmes, fotografias, pinturas nas


paredes etc. que retratam a população negra em posições de destaque,
ocupando espaços na sociedade além de empregados domésticos ou
faxineiros e famílias constituídas por muitos ou todos os membros negros
contribui positivamente para esses processos, através da
representatividade, do ato de enxergar a si ou à sua família e amigos.
Trabalho com autorretrato.

Reconhecimento e valorização do patrimônio cultural afro-brasileiro;

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Experiências com o corpo
Cuidados, brincadeiras, movimento expressivo e a música: considerando
que é através do corpo que a discriminação inicialmente acontece
(aparência, traços físicos), usá-lo nessas atividades seria uma maneira de
combatê-la.

Experiências com linguagem oral e escrita


Conversar e produzir textos sobre a temática, o que possibilita a aquisição
de novos conhecimentos e formas de ver o mundo, enriquecendo a
discussão.

Nomear as diferenças, reconhecer que elas existem e referir-se a elas da


maneira correta, sem expressões pejorativas.

Ouvir histórias e narrativas orais e literatura


Conhecer percepções de mundo através de pontos de vista de outras
pessoas

Como cai nas provas?


Organização do trabalho pedagógico orientada para o
reconhecimento do pertencimento racial;
Organização do ambiente pedagógico.
Documento: “Educação infantil e práticas promotoras de igualdade
racial”, do MEC.

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FORMAÇÃO DOCENTE
Formação inicial e continuada ⚠ , articulada ao reconhecimento e valorização
profissional. Pautada na constante atualização de conhecimentos, postura
crítica e reflexiva acerca de sua prática pedagógica (Nóvoa: professor
pesquisador) e autônoma, no sentido de o próprio professor organizar sua
atividade pedagógica e ser capaz de identificar erros e acertos para
redirecionar a prática e alcançar seus objetivos.

Desenvolvimento profissional é consequência do desenvolvimento pedagógico,


cognitivo/teórico, assim como do conhecimento e compreensão de si mesmo.

Nóvoa: a formação docente é um ciclo que vai desde o ingresso inicial à


escola, como aluno, até o fim da trajetória profissional do docente.

Art. 62, LDB: A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á
em nível superior, em curso de licenciatura plena, admitida, como formação
mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nos cinco
primeiros anos do ensino fundamental, a oferecida em nível médio, na
modalidade normal.

Aprender a ser professor na Educação Infantil: pesquisar, investigar as


realidades e vivências em torno das crianças e das infâncias, base para a
construção das práticas, de forma a proporcionar às crianças uma educação
significativa.

FORMAÇÃO PROFISSIONAL
Compreensão de elementos que constituem o trabalho educacional, para a
reflexão e reestruturação constantes da prática docente . ⚠
Esse momento pode acontecer em serviço, nos momentos de planejamento
coletivo, reuniões ou em outros momentos de socialização de experiências,
conhecimentos, ideias, sentimentos e até mesmo falhas e frustrações. 21
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Postura de não-acomodação: estar sempre buscando aprender, evoluir,
reflexão constante sobre sua prática, uma vez que esta é o reflexo de sua
formação.

Profissionalidade: domínio do conteúdo + reflexão sobre a prática profissional


como um todo. Também envolve a obrigação moral, responsabilidade e o
compromisso com a comunidade.

Como cai nas provas?


Caracterização da prática do educador, segundo o pensamento
de Paulo Freire;
Escolher alternativa correta segundo o art. 62 da LDB;
Função da educação de crianças pequenas x papel do
professor.

AS RELAÇÕES ENTRE A INSTITUIÇÃO DE


EDUCAÇÃO INFANTIL, A FAMÍLIA E A COMUNIDADE
Todas as partes trabalham juntas, de forma integrada e cooperativa, de
modo a fortalecer o processo de ensino, através do estabelecimento de uma
relação efetiva e de mecanismos que garantam a gestão democrática e a
consideração dos saberes da comunidade.

A Lei de Diretrizes e Bases aborda a temática em seus seguintes artigos:


Art. 12: Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as
do seu sistema de ensino, terão a incumbência de:
Inciso VI: articular-se com as famílias e as comunidades, criando
processos de integração da sociedade com a escola;

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Inciso VII: informar pai e mãe, conviventes ou não com seus filhos, e, se
for o caso, os responsáveis legais, sobre a frequência e rendimento, bem
como sobre a execução da proposta pedagógica da escola.

Art. 13, i.VI: os docentes incubir-se-ão de colaborar com as atividades de


articulação da escola com as famílias e a comunidade.

⚠ Art. 29: A Educação Infantil, primeira etapa da educação básica, tem


como finalidade o desenvolvimento integral da criança de até 5 anos, em
seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a
ação da família e da comunidade.

Como integrar o trabalho?


Participação, o diálogo e a escuta cotidiana das famílias, o respeito e a
valorização de suas formas de organização;
Compartilhamento de informações a respeito do trabalho desenvolvido
na escola e do desenvolvimento da criança, o que também contribui para
eliminar possíveis distanciamentos;
Conhecer as questões sociais, trabalhá-las dentro da escola, assim como
a pluralidade presente entre a comunidade escolar.

Como cai nas provas?


A integração enquanto potencializadora do processo educativo;
As competências de cada grupo;
A integração dentro da legislação (PNE e LDB);
Objetivo da abertura da escola para a participação da família e da
comunidade.

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ORGANIZAÇÃO DOS
ESPAÇOS E TEMPOS
Ambos devem operar no sentido do desenvolvimento integral da criança!

ORGANIZAÇÃO DOS ESPAÇOS

Lugar de desenvolvimento de múltiplas habilidades e sensações e de


estímulo da aprendizagem.
Recurso educativo a ser amplamente utilizado pelo professor em seu
planejamento;
Flexível, para atender às demandas que se fizessem necessárias;
As crianças têm liberdade para participar de sua organização.

Todos os espaços físicos da escola podem ser utilizados dentro da prática


pedagógica, inclusive aqueles externos à ela, mas isso requer a
implementação de medidas para a construção de novos espaços educativos e
profissionais capacitados para enxergar além da realidade e recriá-la, de
acordo com as possibilidades que a instituição e o currículo oferecem.

Horn: organização, ocupação e interação com o espaço pedagógico revela a


concepção pedagógica do docente e sua relação com seus estudantes.

PARÂMETROS BÁSICOS DE INFRAESTRUTURA PARA AS


INSTITUIÇÕES DE EDUCAÇÃO INFANTIL - MEC (2008):
Documento que disserta sobre os aspectos a serem considerados na
construção e na organização dos espaços dessas instituições.

Os ambientes dessas instituições devem promover a identidade pessoal, o


desenvolvimento de competências, sensação de segurança e confiança,
oportunidades de crescimento, para contato social e para interação com o
meio.
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Garantia de conforto térmico, visual, acústico, olfativo/de qualidade do ar aos
usuários dos espaços, e de acessibilidade de espaços, objetos, brinquedos e
instruções para pessoas com deficiência ou outras necessidades especiais.

Parâmetros estipulados pelo documento

Contextuais-ambientais: aspectos estruturais, socioculturais, econômico,


físico-climáticos e ambientais que influenciam as decisões arquitetônicas
para a construção.
Funcionais: observar a organização do espaço visando o alcance do
desempenho/função esperada;
Estéticos: promover imagem e aparência que garantam o prazer de estar
nesse ambiente; considera a intencionalidade de cada espaço;
Técnicos: acesso privilegiado a serviços básicos de infra-estrutura. Também
envolve pensar na questão ambiental, durabilidade e manutenção dos
materiais, texturas, cores, formas etc. escolhidas, para que a criança possa
“explorar os espaços com a mão e com a mente” com mais liberdade.

ORGANIZAÇÃO DOS TEMPOS

Está ligada à organização dos momentos destinados à realização de


atividades específicas, de uma rotina. Para isso, deve-se observar como
funcionam os ritmos das crianças e observar suas necessidades biológicas,
psicológicas e sociais, a fim de que essa estruturação espaço-temporal
tenha significado.

Trabalho com a dimensão temporal da criança e com o desenvolvimento de


noções de distribuição de tempo, do antes e depois, da pausa, o que pode ser
facilitado com o uso de calendário e relógio em sala.

Zonas circunscritas: criação de “cantinhos” na sala de aula, de espaços


totalmente reservados à execução de uma atividade específica.

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Desenvolvimento da autonomia e estímulo do raciocínio, interação com os
pares e envolvimento com a tarefa;
Professor: mais abertura para acompanhar outras crianças
simultaneamente, analisando suas formas de trabalho, potencialidades e
dificuldades -> reflexão e reestruturação do trabalho pedagógico.

Como cai nas provas?


Organização do espaço da sala (a razão pela qual cada forma de
organização acontece);
O que o espaço escolar representa no desenvolvimento do sujeito;
Organização do tempo escolar e como o aluno a vivencia;
Desenvolvimento e socialização das crianças.

METODOLOGIAS DE TRABALHO
A brincadeira, enquanto um dos eixos estruturantes da prática pedagógica, é
fonte de aprendizagens, desenvolvimento e socialização, e demanda
intencionalidade educativa.

As metodologias prevêem a organização de atividades culturalmente


significativas, que causem maior significação na vida pessoal e envolvimento
emocional da parte da criança, através da integração de áreas do
conhecimento.

Uso das múltiplas linguagens - interdisciplinaridade;

Jogo enquanto recurso de desenvolvimento - requer a intencionalidade,


o aspecto simbólico e a interação com o professor.
Educativos - estimulam aprendizagens específicas;
De regras - construção de limites e formação da cidadania;
Cooperativos - interação;
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Tradicionais - estimulam a cognição;
Dinâmicas de grupo - integração, “quebrar o gelo”;
Recreativos - lúdico de forma intencional.

Projetos didáticos - experiências com objetos da cultura organizados em


temas, sobre os quais as crianças tecem redes de significados (Oliveira).
Sequência didática!!

Metodologias ativas - estimulam a apropriação e produção do


conhecimento e análise de problemas (Camargo e Daros).
Criança como protagonista.
Dewey: aprendizagem pela ação (learning by doing) ou aprender
fazendo (hands-on).

As metodologias de trabalho na educação infantil são embasadas pelas


concepções teóricas ligadas a esta etapa de ensino.

Rousseau: aprendizagem natural, respeitando o tempo da criança;


Pestalozzi: aprendizagem se dá pela experiência e observação;
Froebel: criador do jardim de infância, acreditava que, tal qual as
plantas, as crianças precisam de um ambiente favorável para se
desenvolver.
Decroly: classificação dos alunos para a organização das turmas; foco no
desenvolvimento do intelecto;
Montessori: uso dos brinquedos, da ludicidade e montagem de
ambientes estimulantes;
Freinet: exploração dos espaços; cooperação e integração através de
projetos.

Como cai nas provas?


Como deve ser feita a organização e aplicação do conteúdo do
trabalho pedagógico;
Atividades permanentes presentes na rotina (RCNEI).

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O CONHECIMENTO DA NATUREZA
Inserção, na prática pedagógica, da interação e exploração de espaços
internos e externos à escola que proporcionem contato com diversos
elementos naturais, o que enriquece as atividades propostas e traz o viés
lúdico a elas, o brincar com a intencionalidade.

Propiciar situações que aproximem do conhecimento das diversas formas de


explicação do mundo social e natural, sempre partindo da pluralidade que
cada criança traz consigo, para que elas sejam capazes de construir seus
próprios sentidos e significados e diferenciar o científico do senso comum.

O contato com a natureza ainda promove a ampliação do campo de


experiências, a elaboração de conhecimentos referentes ao meio social e
natural, através da observação, o desenvolvimento do respeito, da afetividade
e da sensibilidade para o cuidado com o meio ambiente.

Louv: Transtorno do Déficit de Natureza, não é uma patologia, mas uma


descrição que coloca a falta de interação com a natureza e seus elementos
como um fator prejudicial à saúde humana.

Objetivos do trabalho com a natureza (visam desenvolver capacidades):

Crianças de 0 a 3 anos: explorar o os elementos do ambiente através


do contato físico;
Crianças de 4 a 6 anos: ampliação dos anteriores + investigação,
estabelecimento de relações entre modos de vida pautados no respeito.

Como cai nas provas?


Objetivo relacionado ao trabalho com natureza e sociedade;
Conhecimentos que possibilitam pensar a pluralidade de
fenômenos do mundo social e natural;
Desenvolvimento de projetos.
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