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As Cinco Correntes Psicanalíticas

O documento aborda a vida e contribuições de Melanie Klein e Anna Freud para a psicanálise, destacando suas biografias, teorias e inovações. Klein é reconhecida como a criadora da psicanálise infantil, enfatizando as relações objetais e o impacto das experiências infantis na formação da personalidade. Anna Freud, por sua vez, expandiu a teoria psicanalítica focando no papel do ego e na importância do contexto familiar na psicologia infantil.

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As Cinco Correntes Psicanalíticas

O documento aborda a vida e contribuições de Melanie Klein e Anna Freud para a psicanálise, destacando suas biografias, teorias e inovações. Klein é reconhecida como a criadora da psicanálise infantil, enfatizando as relações objetais e o impacto das experiências infantis na formação da personalidade. Anna Freud, por sua vez, expandiu a teoria psicanalítica focando no papel do ego e na importância do contexto familiar na psicologia infantil.

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AS CINCO CORRENTES PSICANALÍTICAS

PARTE 1
( DOUTURADO EM PSICANÁLISE)

Melanie Klein

Para falar sobre esse ícone psicanalítico – Melanie Klein, vamos


imergir um pouco em sua biografia, trajetória, obras e teoria como
legado de excepcional valor a psicanálise. Biografia Melanie Klein,
psicanalista austríaca, nasceu em 30 de março de 1882 em Viena.

Seu pai de raiz judaica foi um estudioso do Talmude (conjunto de


livros sagrados para os judeus. Discursões rabínicas são essências da lei,
costumes, ética e a historicidade do judaísmo), onde em seus 37 anos
de idade se apartou da ortodoxia religiosa, buscando a ambiência
acadêmica em medicina. A mãe se ocupava de um pequeno comércio
de plantas e répteis como contribuição no orçamento familiar.

A família de respeitado conceito culto, era dominada por uma


linhagem de mulheres. Melanie Klein, não era bem aceita e acolhida
pelos pais que tinham uma convivência pouco harmônica. Quando se
tornou mãe, também sofreu as decepções maternas vivenciadas por
sua mãe. A juventude de Melanie foi traumática, marcado por uma
significativa sequência de lutos.
1896, Melanie tinha profundo interesse pelas artes, embora seus
estudos tivessem como objetivo, o exame de admissão no Liceu
feminino, para ingressar na medicina. Porém, logo após o casamento
com Arthur Klein, abandonou a medicina e retomou seus estudos nas
searas das artes e história, sem alcançar a graduação.

Melanie Klein e a Psicanálise

Posteriormente teve 3 filhos. Imersão na psicanálise e trajetória


cronológica 1916 – Budapeste, iniciou seus contatos com as obras do
pai da psicanálise e foi analisanda de Sándor Ferenczi que a incentivou
a realizar atendimento a crianças. 1919 – Assumiu o status de membro
da Sociedade de Psicanálise de Budapeste. Um ano após, conheceu
Sigmund Freud e Karl Abraham em um evento no congresso
psicanalítico de Haia.

Foi convidada por Abraham para trabalhar em Berlin. Freud sempre


adotou uma postura mais afastada de Klein, inclusive evitava
comentário a seu respeito ou opiniões sobre suas ideias, embora Kelin
declarar-se freudiana até o fim de seu dias. 1923 – Dedicou-se
exclusivamente a psicanálise, onde aos 42 anos, iniciou uma análise
com Abraham que durou 14 meses. 1924 – Klein apresentou seu
trabalho A técnica da análise de crianças pequenas, durante o VIII
Congresso Internacional de Psicanálise.

1927 – A filha do pai da psicanálise, Anna Freud, publicou um livro com


o título: O tratamento psicanalítico de crianças, onde Melanie Klein
teceu incômodas críticas a suas ideias, o que provocou uma divisão de
subgrupo kleiniano na Sociedade Britânica de Psicanálise, onde
ironicamente no mesmo ano tornou-se membro da sociedade. 1929 a
1946 – Fez a análise de um menino de 4 anos chamado Dick, portador
de esquizofrenia.

Melanie Klein e seus atendimentos

1930 iniciou atendimentos psicanalíticos a adultos. 1932 publicou


uma obra intitulada A psicanálise da criança nos idiomas inglês e
alemão. 1936 realizou conferência abordando como tema: O desmame.
1937 mais uma publicação Amor, ódio e reparação, com Joan Rivière.
1945 A Sociedade Britânica de Psicanálise foi fracionada em 3 grupos:
Annafreudianos (Freud contemporâneo), kleiniano e independente.
1947 – Aos 65 anos continuou sua sequência de publicações, dessa vez
sob o título Contribuições a psicanálise.

1955 – Foi fundada a Fundação Melanie Klein e também publicado o


artigo A técnica psicanalítica através do brinquedo. 1960 – Acometida
por uma anemia, foi submetida a uma cirurgia devido a um câncer de
cólon, falecendo no dia 22 de setembro aos 78 anos. Uma jornada como
legado, que propiciou ganhos imensuráveis a psicanálise se tornando
uma referência de relevante valor.

Teoria, pensamentos e divergências Melanie Klein, com seus pontos


de vista originais, também foi polêmica e aguçou em alguns críticos
dividindo sua percepções naqueles que diziam que as ideias kleinianas
eram complementares, e outros afirmavam ser contraditórias. É
considerada a criadora da psicanálise de criança por meio da técnica do
brincar.

A teoria de Melanie Klein

A teoria Kleiniana, estrutura sua fundamentação na infância mais


primitiva, onde ocorrem as fantasias inconscientes logo após o
nascimento da criança em sus primeiras experiências com o mundo
exterior, assim como na teoria do caráter inato, onde se desenvolve a
personalidade sob os influxos da pulsão de vida e pulsão de morte em
conexão com as relações objetais.

O termo “posição” utilizado por Klein, possui um significado singular,


conceitua-se como um elemento presente tanto na infância quanto ao
longo de toda a vida, porém, são nos primeiros anos de vida que ele é
responsável em demarcar a criança e sua relação com os objetos, assim
como suas angústias, ansiedades e defesas.

Os estudos de Klein sobre as neuroses infantis e o desenvolvimento


da psique no início da vida, deram sentido a compreensão para elaborar
e fundamentar diversas psicopatologia e os transtornos da
personalidade. São análises e estudos aprofundados de tamanha
relevância técnica e teórica, que só podem ser equiparados as obras do
pai da psicanálise.
Relações objetais

A teoria das relações objetais kleiana deriva da teoria pulsional de


Freud embora difira do pensamento freudiano em 3 pontos
fundamentais: O primeiro se apresenta com menor ênfase aos impulsos
biológicos e maior atenção aos padrões de relacionamento da criança
com as pessoas de sua convivência. Segundo ponto é que Melanie Klein
apresenta uma abordagem mais maternal, evidenciando o cuidado e a
intimidade da mãe, o que se contrasta com a teoria freudiana que
enfatiza o poder e o senso controlador da figura paterna.

E por concluir, o terceiro ponto caracteriza a teoria objetal de Klein


contempla que a busca por relações e contatos, é a motivação principal
do comportamento humano, e não o prazer sexual, base freudiana de
onde parte a maioria das explicações de Freud quanto ao
funcionamento psíquico e as psicopatologias. Importante se faz deixar
claro o significado de relações objetais, embora haja uma sutil variação
entre teóricos, porque entre eles cada um foca em diferentes relações,
porém vamos tentar convergir ao menor espaço possível entre os
conceitos. Relações objetais, são as conexões que a criança estabelece
com os objetos que estão interligados com seus desejos e necessidades.
Esses objetos podem ser pessoas, partes de pessoas como o peito da
mãe (objeto do mamar), também podendo ser coisas inanimadas. Klein
e Freud convergem no sentido de partir do princípio básico que o ser
humano está sempre buscando sempre reduzir a tensão que é
provocada por desejos insatisfeitos.
Considerações finais

No caso das crianças em seus primeiros anos de vida, o objeto que


reduz essa tensão é a pessoa ou parte dela que atende a suas
necessidades, por esse motivo Melanie Klein estuda as relações que
elas estabelecem com seus primeiros objetos como a mãe e seu peito,
que se solidificam como modelo e referência para seus
relacionamentos interpessoais. Nessa ambiência, os relacionamentos
estabelecidos na vida adulta nem sempre são o que aparentam, pois
todo relacionamento está envernizado por representações psicológicas
de antigos objetos que tiveram grandes representatividades em nossa
infância, incluindo as pessoas. Klein, deu uma imensurável contribuição
a psicanálise, não apenas por seus valiosos conceitos, mas pelo
exercício de sua autonomia em pensar e propor novas formas de
entendimento na psicanalise como todo.

Anna Freud
Anna Freud foi filha de Sigmund Freud. Ela fez importantes
contribuições para a teoria da psicanálise, criada por seu pai.

Anna Freud nasceu em 03 de dezembro de 1895 na cidade de Viena


na Áustria-Hungria. Ela era a caçula de 6 filhos de Martha Bernays e
Sigmund Freud. Talvez quando você ouviu falar nela, pensou que era a
esposa e não a caçula de Freud, não é?

Anna se formou em medicina em 1920. Em 1922, tornou-se membro


da Sociedade Psicanalítica de Viena. Depois de trabalhar em diversas
clínicas e instituições psiquiátricas, ela fundou, em 1952, a Hampstead
Child Therapy Course and Clinic em Londres, que se tornou um
importante centro de pesquisa e prática da psicanálise infantil.

Anna Freud e seu pai

Outra curiosidade sobre a Anna é que seus pais não a desejavam! Caso
você não saiba, após seu nascimento Freud manteve-se casto para não
ter outros filhos. Nesse contexto, a castidade foi a opção escolhida, pois
ele não podia usar contraceptivos.

Havia muita rivalidade entre ela e suas irmãs. Segundo seu próprio
pai, Anna era muito desobediente. No entanto, mesmo sendo
reprovada muitas vezes, a garota adorava o seu pai. Assim, queria
seguir sua carreira. O problema é que, por ser mulher, não poderia
estudar para medicina.
Independente disso, a adoração de Anna Freud por seu pai foi se
tornando algo recíproco com o passar do tempo. Ela cuidou do seu pai
quando esse estava enfermo e foi sua confidente. Freud, inclusive,
analisou sua filha por duas vezes e disse não conseguir renunciar sua
presença.

Formação

Anna Freud terminou sua formação básica para pedagogia em 1912


em sua cidade natal. Quando a guerra começou, em 1914, ela estava
em Londres aperfeiçoando seu inglês. Estar na Inglaterra nesse
momento era ser uma estrangeira inimiga. Você consegue imaginar
estar nessa situação com apenas 19 anos? Dessa forma, fica evidente o
quanto desde muito nova a jovem escolheu ser forte diante de
situações desfavoráveis.

Ainda em 1914 Anna Freud começou a trabalhar como educadora


infantil. Ela exerceu essa profissão até 1920. Dada a proximidade de
Anna Freud e seu pai Sigmund Freud, ela já estava intima da corrente
psicanalista. Essa aproximação resultou na entrada dela na área em
1920, ao assistir um Congresso Internacional sobre o tema. Seu ingresso
se deu na psicanálise infantil, o que se justifica com base em sua
formação. Iremos aprofundar sobre sua teoria e importância a seguir.

Apesar de sua paixão pelas crianças, Anna Freud nunca se casou para
gerar seus próprios filhos. Contudo, assumiu seu sonho da maternidade
com a ajuda de Dorothy Burlingham. Como Dorothy tinha quatro filhos
que apresentavam distúrbios psíquicos, Anna os assumiu como seus.
Além de seu grande trabalho na psicanálise, se encarregou de publicar
as obras de seu pai e familiares. Fundou escolas, centros de psicanálise,
orientou estudantes e teve um papel decisivo na psicanálise. Teve
decepções com a evolução do movimento, mas nunca deixou de
defendê-lo. Morreu em 09 de outubro de 1982 na cidade de Londres na
Inglaterra.

A teoria de Anna Freud

Os estudos de Anna Freud foram guiados a priori por seu pai, como
já vimos. No entanto, ela se aprofundou na infância das crianças e isso
abriu horizontes para ampliar a teoria inicial. Assim sendo, ela foi a
fundadora do campo da psicanálise infantil. Tal teoria contribuiu e
contribui para a compreensão da psicologia infantil. Em seus estudos,
ela observou que há diferenciação entre os sintomas vistos em crianças
e em adultos. Com isso, há como pensar em estágios de
desenvolvimento. Ademais, conseguiu desenvolver técnicas diferentes
para tratamento, podendo assim ter mais sucesso.

Todo o desenvolvimento da teoria foi baseado no fato de Anna Freud


não acreditar que a criança devia ser analisada. Como assim? Para ela,
é preciso analisar o contexto e as relações que podem marcar os
problemas infantis. Afinal, as crianças ainda estão se desenvolvendo e
conhecendo. Ainda mais se você considerar que as crianças tem alto
nível imagético.

É preciso considerar ainda que as crianças não tem entendem as


relações afetivas em totalidade. Assim sendo, sua personalidade está
sendo construída e por tudo isso a terapia não pode ser nos moldes dos
adultos. Dessa forma, para ela é importante que os pais conheçam a
psicanálise para poderem educar seus filhos. Porém, essa educação não
pode ser aplicada exclusivamente aos pais, apenas.

Ego

Sua teoria também focaliza a importância do ego na personalidade


do indivíduo. Ela desassociou este do id e restrições do superego. Na
obra “Ego e os mecanismo de Defesa”, Anna Freud diz que o ego
procura se defender das forças internas e externas. Assim, essas forças
das quais o ego se defende são dívidas por ela em três:

Forças vindas do ambiente externo (citando principalmente as


ameaças no caso das crianças);

Força do poder instintivo;

Forças do poder punitivo do superego.

Considerando isso, Anna Freud estabeleceu 10 movimento do ego


para se defender:

Negação: Recusa consciente de perceber fatos que o perturbam;


Deslocamento: Deslocar um impulso para outro alvo;

Anulação: Tentar cancelar uma experiência primeira desagradável por


uma ação;

Projeção: Atribuir a outro os sentimentos ruins de si mesmo;

Racionalização: Substituir um motivo assustador por uma explicação


razoável e segura;

Formação Reativa: Fixação por uma pessoa, desejo, ideia que se opões a
um impulso temido pelo inconsciente;

Sublimação: Direcionar a energia sexual para a realização de atividades


que a sociedade aceita;

Introjeção: Incorporação de valores dos outros para si próprio;

Repressão: Repreensão de afetos, desejos e ideias considerados


perturbadores;

Regressão: Retorno a posição infantil em situações problemáticas.


Algumas das principais ideias de Anna Freud

O desenvolvimento psicossexual da criança, que consiste em fases:


oral, anal, fálica, período de latência e genital. Essas fases condizem
com aquelas propostas por Freud, mas Anna Freud propôs um
detalhamento maior e subdivisões nessas fases. A importância do ego
na estrutura da personalidade e sua relação com o id e o superego. Na
teoria de Anna Freud, o ego tem uma dimensão não só consciente
(como aquilo que estamos pensando agora) mas também inconsciente
(como os mecanismos de defesa do ego).

Os mecanismos de defesa do ego, como repressão, racionalização,


negação, projeção, entre outros, conforme listamos anteriormente.

O papel dos conflitos intrapsíquicos na formação da personalidade.

A importância do setting analítico e da compreensão sobre o que é


transferência na relação terapêutica psicanalítica. A psicanálise com
crianças, que inclui a utilização do jogo e do desenho como meios de
expressão.

O papel da educação e do ambiente familiar na formação da


personalidade da criança.

A abordagem da psicanálise aplicada a outras áreas, como educação,


criminologia e assistência social. A ênfase na psicanálise como método
de compreensão do comportamento e no tratamento de distúrbios
psíquicos.

Obras: livros mais importantes

As obras de Anna Freud contribuem muito ainda hoje para a


psicanálise. É através da obra de um cientista que conhecemos suas
pesquisas, sua própria maneira de ver o mundo. Isso além de termos
acesso a algumas análises e casos específicos. Deixamos aqui uma lista
com as obras mais famosas de Anna Freud em ordem de publicação:
“O Normal e o Patológico na criança” (“Le Normal et le Pathologique
chez l’enfant”): traduzido do inglês para o francês pelo Dr. Daniel
Widlöcher, Editora Gallimard, Paris, 1968;

“A criança na psicanálise” (“L’enfant dans la psychanalyse”): traduzido


do inglês para o francês por Daniel Widlöcher, François Binous et
Marie-Claire Calothy, prefácio de Daniel Widlöcher,Editora Gallimard
(Coleção Connaissance de L’inconscient), Paris, 1976;

“O Ego e os mecanismos de defesa” (“Le Moi et les mécanismes de


défense” ): Editora Presses universitaires de France, 2001;

”O tratamento psicanalítico das crianças” (“Le Traitement


psychanalytique des enfants”): Editora Presses universitaires de
France, 2002;

“Correspondência”(“Correspondance”): de Eva Rosenfeld – Anna


Freud, Editora Hachette, 2003;

“Na sombra do pai : Correspondência 1919-1937” (“A l’ombre du père


: Correspondance1919-1937”): om Lou Andreas-Salomé, Editora
Hachette, 2006.

Citações de Anna Freud

Entre as citações de Anna Freud podemos citar algumas. Tais frases se


relacionam as ideias e teorias que ela apresentou ao mundo.

“Quando os sentimentos dos pais são ineficazes ou muito


ambivalentes ou quando as emoções da mãe estão temporariamente
comprometidas em outro lugar, as crianças se sentem perdidas”.
“Às vezes a coisa mais bonita é precisamente a que vem
inesperadamente e não merecida. Por isso, é algo visto
verdadeiramente como um presente”.

“Se algo não te satisfaz, não se espante. Chamamos isso de vida”.

“O que sempre quis para mim é muito mais primitivo. Provavelmente


nada mais é do que o afeto das pessoas com as quais estou em
contato, e sua boa opinião sobre mim”.

“Que maravilhoso é que ninguém precise esperar nem um só


momento antes de começar a melhorar o mundo”.

“Quando o erro se torna coletivo, adquire a força de uma verdade”.

“Mentes criativas são conhecidas por sobreviverem a qualquer tipo de


mau treinamento”.

“Estamos aprisionados no reino da vida, como um marinheiro em seu


pequeno barco, em um oceano infinito”.

“Eu estava procurando fora de mim por força e confiança, mas elas
vêm de dentro. E estão lá o tempo todo”.

“A psicanálise é a única profissão em que o cliente se deita no sofá e


o terapeuta senta na cadeira.”

“O que importa na vida não é o que acontece com você, mas o que
você lembra e como lembra.”

“A personalidade é uma estrutura complexa e altamente diferenciada


composta de muitos elementos.”
“A neurose é uma luta entre duas forças opostas, a tendência para a
realização e a tendência para a contenção.”

“A neurose é o conflito entre o desejo e a obrigação.”

“O trabalho analítico é a arte de distinguir o que é verdadeiro do que


é falso.”

“A educação é o processo pelo qual adquirimos conhecimento e


habilidades, mas a verdadeira educação é a que nos ensina a pensar
por nós mesmos.”

“A teoria psicanalítica é uma estrutura sistemática que visa


compreender a natureza humana.”

“A psicanálise é uma ciência que se ocupa da vida mental inconsciente


do indivíduo.”

“O objetivo do tratamento psicanalítico é levar o indivíduo a uma


compreensão mais profunda de si mesmo e de seus problemas.”

“A vida é uma sucessão de problemas que devemos resolver, e a


solução está em nós mesmos.”

“O tratamento psicanalítico é um processo de autodescoberta e


crescimento pessoal.”

“A psicanálise é uma abordagem que visa ajudar as pessoas a lidar


com suas emoções, pensamentos e comportamentos de uma forma
mais saudável.”
“O amor é uma expressão de emoções internas de uma pessoa e não
pode ser racionalizado ou justificado.”

“O maior problema que enfrentamos em relação às nossas emoções é


a sua negação.”

“A análise é um processo intenso e prolongado, mas é a única maneira


de alcançar a cura real.”

“O que aprendemos com as experiências da vida é o que molda nossa


personalidade.”

“A busca pela verdadeira identidade é a essência do desenvolvimento


da personalidade.”

“O sonho é a estrada para o inconsciente e a porta de entrada para a


análise.”

“A psicanálise é um processo contínuo de auto-exploração que não


tem fim.”

“O trabalho do analista é ajudar o paciente a tornar-se consciente de


suas próprias emoções e desejos.”

“A verdadeira autoconsciência é a chave para a mudança positiva.”

“A relação entre o analista e o paciente é um dos fatores mais


importantes no processo de análise.”

“O que mais importa na vida é a nossa capacidade de amar e ser


amado.”
“A cura não é um processo rápido, é uma jornada que exige tempo e
paciência.”

“A nossa personalidade é moldada por nossas experiências de vida,


mas é nossa responsabilidade moldá-la em algo positivo.”

“A análise é um processo que exige coragem e honestidade, mas é a


única maneira de alcançar uma vida plena e saudável.”

Sete perguntas e respostas sobre a teoria de Anna Freud

Quais principais contribuições de Anna Freud para a psicanálise?

Contribuiu para a psicanálise desenvolvendo a teoria do Ego e sua


relação com o Id e o Superego. Além disso, criou técnicas de terapia
infantil baseadas em jogos e brincadeiras.

Qual a importância da teoria do Ego?

A teoria do Ego de Anna Freud ajudou a entender como o ego lida com
as demandas do id e do superego. O ego torna-se um elemento central
na teoria psicanalítica, como mediador entre as pulsões do id e os
limites impostos pela moral social.

Como Anna Freud via a importância da infância na formação da


personalidade?

Anna Freud acreditava que a infância era uma fase crítica para o
desenvolvimento da personalidade. Experiências traumáticas nessa
idade poderiam levar a distúrbios psicológicos no futuro adulto.

O que é a técnica de terapia infantil baseada em jogos e brincadeiras?


A técnica de terapia infantil criada por Anna Freud é baseada em
jogos e brincadeiras para ajudar a criança a expressar seus medos e
ansiedades de maneira lúdica e segura. Assim, além de palavras, as
crianças poderiam se manifestar melhor quando envolvidas em um
universo lúdico.

O que ela acreditava ser a função do sonho na psicanálise?

Os sonhos seriam uma forma de lidar com emoções reprimidas. O


papel do analista seria ajudar o paciente a decodificar o sentido desses
sonhos.

O que diziam os críticos da teoria de Anna Freud?

Alguns críticos afirmam que ela se concentrava demais no ego e não


dava atenção suficiente ao id e ao superego, além de não levar em
consideração questões sociais e culturais.

Quais são os estágios do desenvolvimento da personalidade?

Anna Freud identificou estágios do desenvolvimento da personalidade:

Fase oral (0-1 ano aproximadamente): a boca é a principal fonte de


prazer e a criança explora o mundo com a boca, sugando e mordendo
tudo o que pode alcançar.

Fase anal (1-3 anos aproximadamente): a criança começa a


experimentar o controle dos esfíncteres e a relação com a autoridade é
estabelecida por meio do treinamento de higiene.
Fase fálica (3-6 anos aproximadamente): a criança descobre as
diferenças anatômicas entre meninos e meninas e a relação com os pais
começa a se tornar mais complexa e ambivalente.

Período de latência (6-12 anos aproximadamente): a sexualidade


infantil é reprimida e a criança se concentra em atividades escolares e
sociais.

Fase genital (12 anos em diante aproximadamente): a sexualidade é


reintegrada à personalidade e a adolescência marca a transição para a
idade adulta.

Conclusão

As contribuições cientificas de Anna Freud são inestimáveis. Isso sem


contar todo o seu esforço para manter o desenvolvimento das teorias
de seu pai. Assim, diante de tudo o que foi dito, fica evidente que a
psicanálise deve muito para essa grande mulher e seu legado é
incalculável. Esperamos que este artigo tenha te ajude a conhecer um
pouco mais dessa grande cientista. Assim, se você foi tocado por esta
história, deixe nos comentários suas dúvidas, sugestões. Queremos
também conhecer a sua opinião sobre a Anna Freud e seu legado!

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