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A 17 V 38 N 09 P 32

O estudo avaliou os impactos socioambientais da mineração em Pedra Lavrada-PB, destacando tanto os benefícios, como emprego e renda, quanto os danos, como poluição e degradação ambiental. Utilizando metodologias como a Matriz de Leopold e questionários, foram identificados os efeitos negativos da mineração, que incluem a deterioração da qualidade ambiental e riscos à saúde dos trabalhadores. O trabalho conclui que é essencial equilibrar o progresso socioeconômico com a conservação dos recursos naturais para mitigar os impactos da atividade mineradora.
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O estudo avaliou os impactos socioambientais da mineração em Pedra Lavrada-PB, destacando tanto os benefícios, como emprego e renda, quanto os danos, como poluição e degradação ambiental. Utilizando metodologias como a Matriz de Leopold e questionários, foram identificados os efeitos negativos da mineração, que incluem a deterioração da qualidade ambiental e riscos à saúde dos trabalhadores. O trabalho conclui que é essencial equilibrar o progresso socioeconômico com a conservação dos recursos naturais para mitigar os impactos da atividade mineradora.
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ISSN 0798 1015

HOME Revista ESPACIOS ! ÍNDICES ! A LOS AUTORES !

Vol. 38 (Nº 09) Año 2017. Pág. 32

Avaliação dos impactos socioambientais


advindos da extração mineral em áreas
próximas aos centros urbanos: estudo
de caso no município de Pedra Lavrada-
PB
Evaluation of social and environmental impacts from the mining
in areas close to urban centers : a case study in the city of Pedra
Lavrada -PB
José Adailton Lima SILVA 1; João DAMASCENO 2; Lediam Rodrigues Lopes Ramos REINALDO 3;
Manoel Francisco Gomes FILHO 4; Daniel Robson Gomes de MACEDO 5; Thais Mara Sousa PEREIRA 6

Recibido: 06/09/16 • Aprobado: 07/10/2016

Conteúdo
1. Introdução
2. Metodologia
3. Resultados e discussão
4. Considerações Finais
Referências

RESUMO: ABSTRACT:
Avaliaram-se os impactos socioambientais We evaluated the social and environmental impacts
proporcionados pela mineração próxima à zona urbana caused by mining near the urban area of the
do município de Pedra Lavrada-PB, com vistas a municipality of Pedra Lavrada-PB, in order to emphasize
enfatizar meios para minimizar os possíveis problemas ways to minimize potential social and environmental
sociais e ambientais. Para tanto, utilizou-se como problems. In this sense , it was used as methodology:
metodologia: estudos in loco; a Matriz de Leopold; e a in loco studies ; the Leopold Matrix; and the application
aplicação de questionários semiestruturados. Logo, of semi-structured questionnaires. Thus, it was
concluiu-se que a mineração local fomenta impactos concluded that local mining has fostered both positive
positivos (emprego, renda, tributos, etc.); e negativos: impacts (employment, income, taxes , etc.); and
deterioração da qualidade ambiental através da redução negative : deterioration of environmental quality by
da biodiversidade, poluição atmosférica e sonora, etc. reducing biodiversity , air and noise pollution , etc.
Assim, foram citadas práticas para a mitigação dos Thus, were cited practical to mitigate the social and
impactos socioambientais da mineração, pois é environmental impacts of mining , it is essential to
imprescindível compatibilizar o progresso reconcile the socio-economic progress to the
socioeconômico à conservação dos recursos naturais. conservation of natural resources.
Palavras-chaves: Mineração, Efeitos e consequências, Keywords: Mining , Effects and consequences ,
Mitigação dos impactos. Mitigation of impacts.

1. Introdução
Ao longo do tempo, a extração de recursos minerais no Brasil constitui um rico exemplo de
como a humanidade tem se “apoderado” das riquezas naturais para a construção de um novo
cenário socioeconômico, pois: a mineração tem sido necessária para o desenvolvimento
industrial do Brasil em seus mais diversos setores produtivos ao longo dos anos, e sempre foi
um dos sustentáculos dos poderes econômico e político (PONTES et al., 2012).
Em suma, sabe-se que a extração mineral é de suma importância para o desenvolvimento
socioeconômico, mas no tocante as questões ambientais, a mineração tem fomentado, em
muitos casos, inúmeros impactos negativos, a saber: alteração do lençol de água subterrânea;
poluição sonora, visual, da água, do ar e do solo; impactos sobre a fauna e a flora;
assoreamento, erosão e mobilização da terra; instabilidade de taludes, encostas e terrenos em
geral; e lançamentos de fragmentos de rochas e vibrações (BARRETO, 2001).
Sabendo-se que a mineração é imprescindível para o progresso socioeconômico, mas também
propicia impactos socioambientais, surge a necessidade de buscar avaliar a correlação de causa
e efeito da mineração para com os impactos socioeconômicos e ambientais. Neste sentido,
tomou-se como campo de estudo o município de Pedra Lavrada-PB, o qual tem a mineração
como uma das principais fontes de trabalho e renda para os munícipes, porém a mesma tem
sido realizada, em muitos casos, de forma rudimentar e predatória, o que tem fomentado
vários processos de degradação ambiental e afetado não só os aspectos biofísicos (fauna, flora,
poluição do ar, redução/exaustão de reservas minerais, etc.), mas também os socioeconômicos:
1) afeta a saúde dos trabalhadores através da emissão de poluentes/poeira (pequenas
partículas, sílica, etc.); 2) tem promovido poluição sonora e visual, causando desconforto para
a população do entorno; 3) tem provocado abalos sísmicos, que por vezes provocam
rachaduras nas edificações e casas próximas; e 4) ultra lançamento de fragmentos de rochas
em virtude do uso de explosivos para o desmonte de rochas, o que coloca em risco não só os
trabalhadores, mas também a população circunvizinha à jazida.
Sucintamente, o presente trabalho objetivou avaliar os impactos (significativos, positivos e
negativos) da mineração e sua correlação para com o surgimento de efeitos/consequências
socioambientais. Para tanto, foi avaliada, através de Matriz de Leopold, cada etapa que envolve
o processo de extração mineral com uso de explosivos, e sua relação de causa/efeito sobre os
aspectos físicos, bióticos e antrópicos.
Por fim, o presente trabalho objetivou diagnosticar as possíveis formas precárias e “aviltantes”
a que estão submetidos os mineiros locais, tendo em vista que muitos são os casos em que as
empresas de mineração exploram e ludibriam os trabalhadores (SILVA et al., 2008). Assim,
buscam-se conhecer e refletir sobre os modos de extração, os possíveis impactos
socioambientais e as condições de trabalho, de forma a propor medidas que minimizem os
impactos negativos e estimule/amplie os positivos, pois a mineração pode e deve ser
trabalhada numa perspectiva sustentável em que se concilie o desenvolvimento socioeconômico
com a manutenção da qualidade ambiental.

2. Metodologia
2.1 Espaço de Pesquisa
O presente estudo realizou-se na Mineração Quartzo Brasil Ltda (Figura 1), uma empresa que
desempenha a extração mineral numa jazida situada a menos de 1km da zona urbana do
município de Pedra Lavrada-PB (latitude 06°45’25” S; longitude 36°28’49” W e altitude: 516
metros).
O município de Pedra Lavrada está situado na microrregião do Seridó Oriental do estado da
Paraíba (Figura 2), e localizado a cerca de 230 km de distância da capital paraibana, João
Pessoa, limitando-se com os municípios de Nova Palmeira (ao norte), Cubati e Seridó (ao sul),
com Sossego e Baraúnas (a oeste), e com o estado do Rio Grande do Norte (a leste),
abrangendo uma área de 351 km² e uma população de 7.475 (IBGE, 2010).
Assis et al., 2011, afirma que a economia do município de Pedra Lavrada-PB está diretamente
direcionada ao extrativismo mineral, onde são encontrados a Tantalita, Columbita, Xelita,
Berílio, Caulim, Calcário, Calcedônia, Mica, Feldspato, Albita, Albita-prego, Quartzo róseo e
branco, Paralelepípedos, Granitos, Urânio, entre outros. Entre 40% a 50% da mão-de-obra de
Pedra Lavrada está direta ou indiretamente ligada exploração mineral.
Somado ao contexto anterior, tem-se o fato da mineração no município de Pedra Lavrada-PB ter
se tornado a principal fonte de renda de inúmeras famílias locais, especialmente nos períodos
de estiagem em que a agropecuária é impossibilitada. Todavia cabe ressalvar que, em muitos
casos, a mineração se dá: a) de maneira informal e ilegalmente; b) não existe garantia de
direitos trabalhistas (carteira assinada, plano de saúde, etc.); e c) a mineração se dá de forma
rudimentar (sem mecanização) e sem equipamentos de proteção (EPIs), o que tem afetado a
saúde dos trabalhadores, pois estes estão submetidos a exercerem grandes esforços físicos
sem segurança, colaborando assim para a existência de acidentes (cortes, perfurações, etc.) e
doenças, principalmente as respiratórias em virtude da inalação das “poeiras” ricas em material
particulado (sílica).
Por fim, a escolha do município de Pedra Lavrada-PB como foco para o presente trabalho,
justifica-se, ainda, em virtude do município de Pedra Lavrada encontrar-se em acelerado
processo de degradação ambiental devido às práticas antrópicas deteriorantes da extração
mineral (ASSIS et al., 2011).
2.2 Procedimento metodológico
A metodologia utilizada neste trabalho valeu-se, inicialmente, de um levantamento de dados
qualiquantitativos para com as atividades e condições socioeconômicas dos trabalhados. Neste
sentido, houve a aplicação de um questionário semiestruturado junto aos 12 mineradores
(universo amostral de 100%), o qual buscou analisar o perfil socioeconômico dos mineradores,
assim como também, quais seus anseios/desejos/necessidades para com a atividade minerária
local.
Num segundo momento, foram realizados estudos in loco e registros icnográficos de modo a
evidenciar os modos de produção e técnicas utilizadas na mineração local, e diagnosticar os
problemas socioambientais provenientes das práticas de extração mineral realizadas. Tal
iniciativa se deu em virtude de que:
Para a identificação dos aspectos e avaliação dos impactos ambientais associados a
determinado empreendimento, deve-se procurar, inicialmente, selecionar todas as
atividades, produtos e serviços relacionados à cadeia produtiva, de modo a identificar o
maior número possível de impactos ambientais gerados, reais e potenciais, benéficos e
adversos, decorrentes de cada aspecto identificado, considerando, sempre, se são
significativos ou não (SÁNCHEZ, 2001).
Diante da ressalva anterior, uma vez identificado as atividades/modos de produção, foram
avaliadas suas inter-relações de causa e efeito para com os aspectos sociais, econômicos e
ambientais. Neste sentido, avaliaram-se, a partir da matriz de Leopold, os impactos (reais,
potenciais, positivos, negativos e significativos) da extração mineral e sua correlação para com
os meios físico, biótico e antrópico.

2.3 Matriz de Leopold: avaliação de impactos socioambientais da


extração mineral
A Matriz de Leopold, com diversas variantes, tem sido utilizada em Estudos de Impactos
Ambientais procurando associar os impactos de uma determinada ação de um empreendimento
com as diversas características ambientais de sua área de influência (MOTA & AQUINO, 2002).
Segundo Tommasi (1993), o método da matriz de Leopold permite uma rápida identificação
dos problemas ambientais envolvidos num dado projeto/atividade. Este método é bastante
abrangente, pois envolve aspectos físicos, biológicos e socioeconômicos. Neste sentido, o
presente trabalho utilizou a matriz de Leopold objetivando avaliar os impactos (significantes,
positivos e negativos) advindos da inter-relação entre a atividade minerária e os aspectos
físicos, bióticos e antrópicos.
Com a Matriz de Leopold foi realizado a listagem dos impactos identificados a partir de cada
etapa da atividade minerária, e depois foi realizada a avaliação e discussão da interação das
atividades desenvolvidas e os seus respectivos impactos socioambientais.
De acordo com Ribeiro (1999), as matrizes funcionam como listagens bidimensionais, dispondo
ao longo de seus eixos, vertical e horizontal, as ações de implantação de um projeto e os
fatores ambientais possíveis de serem afetados. As interações entre as ações e fatores podem
ser visualizadas na interseção entre linhas e colunas, denominadas quadrículas, para as quais
se pode atribuir fatores de ponderação. Dessa forma, após a identificação das ações/atividades
impactantes e seus respectivos impactos para com os fatores/aspectos físicos, bióticos e
antrópicos, foi realizado a atribuição das notas (1 a 10) para cada fator, destacando-se os
impactos de maior significância/relevância, no intuito de comparar os aspectos positivos e
negativos das diferentes fases/etapas do processo de extração mineral local.
Em suma, a Matriz de Leopold será utilizada da seguinte maneira: após traçar uma diagonal
nas células da matriz nas quais se verifica a correlação “ação/impacto”, irar-se preencher cada
uma dessas células com um valor de magnitude, numa escala de 1 a 10 (no canto superior
esquerdo), e com um valor de importância/significado, também numa escala de 1 a 10, mas no
canto inferior direito (Figura 3). Os valores das magnitudes serão determinados como positivos
ou negativos, representados, respectivamente, pelos sinais “+” e “-”.
Finalmente, cabe ressalvar que as notas de 1 a 10, foram atribuídas de acordo com a percepção
do autor quando dos estudos de campo, e não têm a pretensão de serem “verdades absolutas”,
mas sim de expressarem dados qualiquantitativos dos principais impactos (significativos,
positivos e negativos) causados pela mineral local sobre os componentes/meios físico, biológico
e antrópico.

3. Resultados e discussão
3.1 Caracterização dos modos de produção e das técnicas
utilizadas
O processo de lavra na Mineração Quartzo Brasil Ltda, inicia-se com a perfuração de furos com
um martelo pneumático, seguido do carregamento dos furos com material explosivo. Após esta
etapa, são realizadas os processos de detonação, produzindo o fragmentação dos corpos
rochosos para posterior seleção, desbastação e transporte dos minerais (quartzo, feldspato,
mica, e albita) para serem comercializados. Em síntese, o processo de extração e técnicas
utilizadas para a extração mineral local se dão com: 1) perfuração de furos na rocha, e
carregamento dos mesmos com material explosivo; 2) detonação dos explosivos objetivando a
fragmentação das rochas; 3) seleção e desbastação dos minerais; e 4) transporte para um
“depósito” de minerais, de onde serão transportados por caminhões e caçambas após serem
comercializados.
Os instrumentos e ferramentas utilizadas para seleção e lapidação dos minerais a serem
comercializados, são rudimentares e exigem um enorme esforço físico dos trabalhadores.
Dentre eles, pôde-se identificar: a) enxadas e “ganchos” para selecionar os minerais
fragmentados com as detonações; b) marretas, ponteiros e “martelos” para perfuração,
fragmentação e desbaste dos minerais; c) carroça (carro-de-mão) para transporte dos minerais
lapidados até uma “área de depósito”; d) pás e “garfos” para colocar, via lançamento, os
minerais dentro dos “caçambões” e caminhões que transportam os minerais comercializados.
Todos estes instrumentos e ferramentas são ilustradas na Figura 4.
Diante dos estudos de campo, identificou-se, ainda, que o processo de lavra se dá a céu aberto
e tem como principais etapas/atividades: decapeamento do terreno e retirada da vegetação
para a construção de estradas e abertura das lavras; perfuração dos blocos rochosos e posterior
desmonte de rochas com uso de explosivos; e seleção, lapidação e transporte dos minerais a
serem comercializados.
Em suma, pôde-se observar que os modos de produção e técnicas utilizadas para a extração
mineral são rudimentares, exigindo grande esforço físico por parte dos mineradores. Somado a
isto, tem-se o fato da extração mineral local proporcionar impactos socioambientais
significativos. Neste sentido, foram avaliados os impactos significativos, positivos e negativos
provenientes da interação entre as atividades/etapas da extração mineral e os meios físico,
biótico e antrópico.

3.2 Avaliação dos impactos (significativos, positivos e negativos)


advindos da inter-relação entre a atividade minerária e os meios
físico, biótico e antrópico
Segundo Ribeiro (1999), a utilização da “Matriz de Leopold” se dá em duas etapas, sendo a
primeira, a identificação das ações e dos efeitos ambientais, dispostos respectivamente nas
colunas e nas linhas, e a segunda é a avaliação quantitativa. Nesta perspectiva, o presente
estudo identificou as possíveis interações entre as atividades minerárias e seus respectivos
impactos/consequências, e passou-se à atribuição de valores para cada quadrícula que
correspondia a esta interação. Neste sentido, atribui-se uma escala de valor que foi de 1 a 10,
com indicativo positivo (+) se o impacto foi considerado benéfico, e negativo (-) caso o impacto
tenha sido considerado prejudicial. Em suma, foram estabelecidos se os impactos significativos
da atividade minerária são positivos ou negativos para com os meios físico, biótico e antrópico
(Quadro 1).
Os dados do Quadro 1 mostram a inter-relação entre as atividades minerárias e seu poder de
impacto (significativo, positivo ou negativo) sobre os meios físico, biótico e antrópico. Diante
dos dados, observou-se:

1- Retirada da vegetação:
Ela gerou impactos significativos no meio físico (água, ar e solo), pois com a retirada da
vegetação, tem-se: novo regime de escoamento superficial das águas pluviais, onde o mesmo
será maior que a infiltração de água para o subsolo; e a emissão de poeira e ruídos pode atingir
a saúde do trabalhador, assim como também causar desconforto a população circunvizinha.
Quanto ao meio biótico, há uma redução da cobertura vegetal e, consequentemente, da
biodiversidade, somado, ainda, à migração de animais que tinham no entorno da jazida seus
habitats naturais.
Em se tratando do meio antrópico, observa-se que a retirada da vegetação é uma atividade
inicial e primordial para o posterior processo de abertura de lavra e extração mineral. Tal
atividade é um impacto de significância positiva para os aspectos antrópicos, pois compreende
uma atividade econômica que tem gerado emprego e renda para os mineradores locais.
Todavia, cabe ressalvar que esta atividade compreende riscos a saúde do trabalhador porque
produz muita poeira, aumentando assim a susceptibilidade a gripes e doenças respiratórias,
além da existência de animais (cobras, escorpiões, etc.) que podem significar algum risco à
saúde dos trabalhadores que trabalham de forma, ainda, rudimentar e sem EPIs. Há, ainda, um
impacto negativo significativo quanto à alteração paisagística e diminuição de espaços que
poderiam ser habitados, fato este que pode gerar futuros conflitos pelo uso e ocupação do solo.

2- Perfuração das rochas


Esta atividade tem causado impactos negativos significativos quanto aos meios físico e biótico,
pois tem gerado a emissão de gases e poeira que poluem o ar e a vegetação do entorno, além
de fomentar poluição sonora através de ruídos, os quais têm afugentado animais que vivem nas
proximidades das zonas de lavra. Quanto ao meio antrópico, ela é uma atividade insalubre que
pode gerar problemas e riscos à saúde do trabalhador. Todavia, cabe ressalvar que a perfuração
de rochas tem gerado impactos positivos muito significativos, a exemplo, tem-se a geração de
emprego e renda, além de propiciar arrecadação de tributos através do consumo de produtos
(ferramentas e instrumentos para perfuração das rochas, combustível para o gerador de
energia, etc.).

3- Carregamento dos furos com explosivo


Esta atividade causa impactos de baixa intensidade para com os meios físico e biótico, pois não
tem exercido impactos negativos quanto a geração de gases, vibrações ou ruídos, além de não
contribuir para a migração de animais ou para a degradação da flora.
Em se tratando do meio antrópico, esta atividade tem um impacto significativo e positivo, pois
ela é uma atividade valorizada, e que tem gerado emprego, renda, e tributos quando da
compra do material explosivo. Ressalva-se, ainda, que esta atividade exige um nível de atenção
maior, pois a utilização de explosivos requer cuidados e práticas bem sucedidas, o que pode
“mitigar” os danos à saúde do minerador, além de diminuir os riscos de acidentes.

4- Desmonte com explosivos


Esta é, em muitos casos, a atividade que mais tem gerado impactos significativos (positivos e
negativos) sobre os meios físico, biótico e antrópico.
No tocante aos meios físico e biótico, a detonação dos explosivos tem gerado impactos
negativos bem significativos, a saber: poluição atmosférica através da emissão de fumos,
gases, poeira, etc., atingindo e degradando a vegetação do entrono; tem gerado ruídos e
poluição sonora, o que tem contribuído para afugentar os animais locais de seus habitats
comuns; e tem produzido erosões profundas na zona de lavra e alterações paisagísticas (Figura
5).
Quanto ao meio antrópico, esta atividade tem proporcionado impactos positivos e negativos,
pois: se por um lado ela é uma atividade valorizada, exige qualificação profissional, e gera
emprego e renda (pontos positivos); por outro, ela tem gerado riscos à saúde do minerador em
virtude da geração de poluentes (poeira, gases, sílica, etc.) e ultra lançamento de fragmentos
de rochas, efeitos estes que aumentam os riscos de acidentes e danos tanto para a saúde dos
trabalhadores, quanto para a população circunvizinha.
Outro impacto negativo significativo quanto à atividade de detonação de explosivos, é o fato de
esta atividade gerar: insatisfação e desconforto a população do entorno em virtude da poluição
sonora e ruídos; e, em alguns casos, problemas/prejuízos financeiros, pois as vibrações e
abalos sísmicos causados pela detonação dos explosivos têm atingido as casas e edificações
próximas as zonas de lavra, causando rupturas e rachaduras das estruturas edificadas. Há que
se ter em mente, ainda, que muitos são os conflitos pelo uso e ocupação do solo, pois as
questões socioeconômicas e imobiliárias (compra e venda de imóveis, especulação imobiliária,
etc.) têm sido atingidas negativamente, bastando citar que os imóveis e terrenos próximos as
zonas de lavra acabam por ter quedas significativas em seus valores, o que tem gerado
insatisfação e perdas econômicas para aqueles que “trabalham” com a venda de imóveis,
terrenos e propriedades.

5- Seleção e desbastação dos minerais


Quando analisado os impactos desta atividade para com os meios físico e biótico, observou-se
que a mesma não tem gerado grandes impactos negativos, pois não tem exercido práticas
predatórias ou degradantes a ponto de atingir a fauna ou a flora local. Apesar disso, torna-se
pertinente ressalvar que esta atividade tem, mesmo que de forma ínfima, contribuído para o
advento de impactos negativos através: da geração de ruídos e emissões de poeira e pequenos
fragmentos de rochas, os quais podem contribuir para o surgimento de doenças respiratórias;
ou ainda, quando do ato da desbastação/lapidação podem ocorrer pequenos cortes e
perfurações, as quais atingem a saúde do trabalhador através de lesões e ferimentos.
Quanto ao meio antrópico, tem-se que a seleção e lapidação de minerais são atividades
imprescindíveis e intimamente ligadas à comercialização dos minerais. Neste sentido, como
impactos positivos significativos, pode-se citar: é uma atividade muito valorizada, pois a partir
dela os minerais poderão, posteriormente, serem comercializados; dentre as atividades
empreendidas na mineração local, esta é a que emprega mais pessoas e, automaticamente, é a
que tem dado mais retorno financeiro no contexto das práticas de mineração utilizadas
localmente.

6- Carregamento e transporte dos minerais


Estas atividades, apesar de não muito intensas, têm causado impactos negativos sobre os
meios físico e biótico, dentre os quais se destacam: i) poluição atmosférica e da vegetação do
entorno através da emissão de gases e poeiras; ii) pequenas vibrações dos terrenos quando da
passagem dos caminhões carregados com os minerais; e iii) geração de poluição sonora através
dos ruídos, o que contribui para afugentar os animas que tem seus habitats naturais nas
proximidades das jazidas e estradas.
Em se tratando dos impactos significativos sobre o meio antrópico, viu-se que o carregamento
e transporte dos minerais são atividades que produzem impactos positivos, pois: ela é uma
atividade muito valorizada e indispensável, pois está intimamente ligada com o valor final do
produto (minério), isso porque: na comercialização dos minerais, levam-se em conta os custos
empreendidos não só na exploração dos recursos minerais, mas também o carregamento e
transporte dos mesmos. Somado a isto, o carregamento e transporte de minerais geram
emprego e renda para muitos mineradores, além de gerar tributos sobre os produtos (óleo,
gasolina, pneus, etc.) utilizados pelos veículos automotores.

7- Deposição de resíduos (rejeitos/estéreis)


Quando analisada a deposição de resíduos (rejeitos/estéreis), observou-se que a mesma se dar
de forma irregular, pois o material é depositado em áreas de vegetação nativa, as quais são
espaços impróprios para tal fim. Diante de tais atividades, tem-se como resposta a estas ações
o advento de significativos impactos negativos sobre os meios físico e biótico locais, a saber:
altera a paisagem; contribuem para a poluição atmosférica através da emissão de poluentes
(poeira e material particulado); gera ruídos e poluição sonora, ocasionando assim a migração
de animais; e causa a degradação da vegetação natural, a qual compreende o habitat natural
de muitos animais locais.
Com relação ao meio antrópico, tem-se que: por mais que esta atividade seja complementar as
demais realizadas anteriormente, ela também produz impactos positivos: nos casos em que foi
realizada corretamente, a deposição de resíduos se tornou uma atividade valorizada, pois é de
suma importância dar o destino final adequado ao rejeito/estéril advindos do processo de
extração; além disso, tem-se o fato desta atividade gerar emprego e renda.
Num último momento de análise sobre as atividades minerárias e seus respectivos impactos
significativos (positivos e negativos), cabe ressaltar que o aspecto “Fornecimento de MP”
(Material de Proteção) foi analisado e ponderado com notas (de 1 a 10) de acordo com o que
foi visto em campo através dos estudos in loco. Neste sentido, ressalva-se que este aspecto é
de extrema significância (motivo pelo qual todas as notas são “10” para impactos
significativos), mas as notas do “impacto positivo” deste aspecto (“Fornecimento de MP”)
oscilaram entre “5” e “10” de acordo com o que foi visto em campo, ou seja, as notas foram
maiores ou menores em virtude da utilização ou não dos materiais de proteção (EPIs), de
forma que: as notas foram maiores para aquelas atividades minerárias em que os
trabalhadores estavam ou dispunham de EPIs adequados para executar aquela atividade.

3.3 Problemas e riscos à saúde do trabalhador


Afora os impactos ambientais, a extração mineral realizada no município de Pedra Lavrada-PB,
tem possibilitado muitos problemas correlacionados à saúde do trabalhador: são diversos os
casos de perfurações, cortes, e em virtude da inalação do pó suspenso no ar quando das
atividades extrativistas, muitos garimpeiros vem sendo acometidos de doenças respiratórias
que, em muitos casos, vitimaram fatalmente inúmeros mineradores.
Face a aplicação dos questionários semiestruturados, obteve-se alguns dados preocupantes
quanto as condições de trabalho e saúde dos mineradores, a saber: 1) apesar de todos os
trabalhadores acharem a mineração uma atividade desgastante e perigosa, apenas 25%
utilizam equipamentos de proteção individual (EPI); 2) 50% dos mineradores já sofreram
algum tipo de acidente (perfurações, cortes, etc.); e c) mesmo metade dos trabalhadores tendo
sofrido algum tipo de acidente, 75% do mineradores alegam não usar os EPIs em virtude dos
mesmo causar “desconforto” durante o trabalho. Torna-se pertinente ressaltar que todos os
trabalhadores detém seus EPIs, os quais foram doados pela Mineração Quartzo Brasil Ltda.,
mas em virtude da não fiscalização, juntamente com o desejo de muitos garimpeiros, os
mesmos se tornaram inutilizados.
Neste momento, cabe ressalvar alguns dados alarmantes quanto ao perfil socioeconômico dos
mineradores. Neste sentido, tem-se: a) a idade média dos garimpeiros é de 41 anos; b) 42%
dos mineradores tem 2 ou mais filhos; c) 26% dos garimpeiros são analfabetos e 41% não
possui o Fundamental Completo; d) trabalham, em média, há 17 anos na mineração, com uma
carga horária média de 38 horas semanais; e) 100% dos mineradores não possuem carteira de
trabalho assinada, o que reflete na ausência de direitos trabalhistas (descanso semanal, férias,
décimo terceiro, etc.); e f) 42% dos mineradores ganham menos que 1 salário mínimo por
mês, e 50% ganham 1 salário mínimo. Tais dados demonstram que grande parte dos
mineradores apresentam idade relativamente alta, e baixo nível de escolaridade, o que tem
contribuído para não conseguirem outro trabalho, e serem “submetidos” às condições de
trabalho que não atendem os direitos trabalhistas.
Outros dados interessantes que foram analisados são: 92% dos mineradores estão na
mineração por necessidade, e não pelo fato desta atividade propiciar boas condições
financeiras; e 42% dos mineradores trabalhavam antes na agricultura, e alegam estar na
mineração por necessidade. Estes dados mostram que os garimpeiros não desempenham a
atividade minerária por questões financeiras, mas sim por necessidade, já que não conseguem
encontrar outra fonte de renda. Em consonância com esta assertiva, o senhor Fernando,
minerador local, afirma que: “80% da população trabalha na mineração porque não
Em fim, os dados coletados pela aplicação dos questionários semiestruturados descrevem uma
realidade trabalhista adversa, pois os mineradores trabalham de forma “elementar”, com
práticas rudimentares, com pouca mecanização e, principalmente, desprovidos de quaisquer
direitos trabalhistas. Neste sentido, há que se ter um olhar mais enfático de como se dão as
atividades minerárias, pois, em muitos casos, parece que a busca pelo maior lucro sobrepõe
aos direitos trabalhistas que por “Lei” deveriam existir.

3.4 Ações e medidas mitigadoras dos problemas socioambientais


advindos da extração mineral próxima às zonas urbanas
Como forma de diminuir os impactos gerados pela atividade de mineração e promover o
desenvolvimento socioambiental equilibrado, é necessário um planejamento consistente na
utilização dos recursos minerais com o objetivo de compreender o correto manejo dos recursos
naturais não renováveis, assim como a efetividade das normas que visam à proteção do meio
ambiente e à disciplina da atividade mineradora (PONTES, 2013).
Em se tratando das medidas e ações que possibilitam a mitigação dos impactos socioambientais
causados pela mineração, pode-se citar:

1- No controle de ruídos e vibrações:


O desmonte de material consolidado (maciços rochosos e terrosos muito compactados) é feito
através de explosivos, resultando, em consequência, ruídos e abalos sísmicos quase sempre
prejudiciais tanto à saúde dos trabalhadores, quanto à tranquilidade pública. Para minimizar
estes impactos podem ser adotadas certas medidas: a) orientação da frente de lavra; e b)
controle da detonação.
A onda de choque gerada por explosivos apresenta comportamentos distintos, de acordo com a
distância e o tipo de material. Um método para suavizar os impactos causados pela detonação
consiste em provocar uma descontinuidade física no maciço rochoso (SILVA, 2007).
Para evitar ruídos decorrentes do processo de lavra, deve-se aproveitar ao máximo os
obstáculos naturais (corredores de vegetação nativa) ou então criar barreiras artificiais,
colocando o estoque de material beneficiado ou a ser tratado entre as instalações e as zonas a
proteger.

2- Disposição de Rejeito e Estéril


A disposição/depósito inadequado de resíduos (rejeito/estéril) pode constituir um problema
socioambiental sério. Entretanto, durante a fase da lavra devem ser observados cuidados
especiais para que estes não sejam lançados ou carregados (via enxurradas) no sistema de
drenagem.
O controle contra a poluição de cursos de água tem que ser feito através de barragens para
contenção dos resíduos minerais. Somado a isso, deve-se buscar a minimização e
reaproveitamento do rejeito/estéril, e o mais importante: um desejo real de enfrentar e
resolver os problemas causados pela produção, uso e deposição final dos resíduos minerais
(ASSIS et al., 2011).
Em síntese, o problema pode ser minimizado através do adequado armazenamento do material,
da redução dos rejeitos, e através do reaproveitamento de resíduos minerais, a exemplo do uso
de rejeito/estéril para aterrar áreas já mineradas.

3- Saúde do trabalhador
No intuito de dispor de um ambiente de trabalho seguro, é fundamental o conhecimento dos
riscos inerentes ao processo produtivo. Logo, torna-se necessária a investigação e identificação
dos riscos, o planejamento de medidas de bloqueio, ações preventivas, controle,
monitoramento e promoção de melhorias das condições de trabalho (VASCONCELOS et al.,
2013).
A minimização dos riscos à saúde dos mineradores, e até mesmo a redução de acidentes de
trabalho durante a extração mineral, podem se dar através do uso eficiente e adequado dos
Equipamentos de Proteção Individual – EPIs, ou ainda, dos Equipamentos de Proteção Coletiva
- EPCs.

4- Paisagem
No tocante a reconstituição da paisagem tal como era antes da extração, é muito difícil. Porém,
através de condução adequada das operações de lavra e de um projeto de recuperação, que
leve em conta o destino a ser dada à área futuramente, a degradação ambiental pode ser
reduzida e até eliminada (SILVA, 2007). Sendo assim, os cuidados para a recuperação das
áreas mineradas vão desde a concepção do plano de lavra até a implantação do projeto de
revegetação, realizada concomitantemente à exploração da mina.
Cabe ressalvar que a recuperação da área degradada pela mineração não deve ser vista como
algo a ser realizado pós-empreendimento, mas sim, como passível de ser feita ao longo da
implantação e desativação do projeto (IBAMA, 1990). Para tanto, exige-se planejamento, o qual
pode se basear em algumas medidas/ações:
- Ao preparar a área minerária, deve-se realizar o desvio das águas superficiais; a remoção da
cobertura vegetal e posterior estocagem da camada fértil do solo (para uso imediato ou
futuro);
- Deposito de estéril e rejeito a seco (em locais previstos anteriormente através de
planejamento);
- Preenchimento da área lavrada com estéril e/ou rejeito;
- Recomposição topográfica e paisagística, e revegetação da área objetivando a recuperação do
ecossistema antes existente.
Finalmente, sabe-se que a atividade minerária, como muitas outras atividades econômicas,
proporciona a deterioração da qualidade ambiental. Neste sentido, a Recuperação de Áreas
Degradadas (RAD) tem sido essencial para propor a mitigação ou compensação dos impactos
ambientais negativos das ações antrópicas, o que faz da RAD não um desejo, mas sim uma
necessidade.

4. Considerações Finais
Diante dos resultados das pesquisas, pôde-se concluir que:

1. A atividade minerária é rudimentar, e sem muita mecanização ou uso de meios tecnológicos


avançados.
2. A avaliação dos impactos (significativos, positivos e negativos) advindos da inter-relação entre a
atividade minerária e os meios físico, biótico e antrópico, apontaram: i) os impactos negativos mais
significativos para com os meios físico e biótico estão correlacionados com: poluição atmosférica e
sonora; abalos sísmicos; e erosões profundas na zona de lavra, o que tem contribuído para
alterações paisagísticas locais; ii) as atividades que mais causam significativos impactos negativos
são a retirada da vegetação nativa, perfuração das rochas e detonação dos explosivos, e a
disposição inadequada de resíduos (rejeito/estéril); e iii) os impactos significativos positivos estão
diretamente ligados à valorização da atividade minerária, à geração e arrecadação de impostos e
tributos, e à geração de emprego e renda;
3. O perfil socioeconômico dos mineradores demonstra que grande parte dos mineradores apresenta
idade relativamente alta; baixo nível de escolaridade; 42% dos mineradores ganham menos que 1
salário mínimo por mês, e 50% ganham apenas 1 salário mínimo; e todos os mineradores não
possuem carteira de trabalho assinada. Tais dados contribuem para que os mineradores sejam
“submetidos” às condições de trabalho “ilegais”;
Quanto às ações e medidas mitigadoras dos problemas socioambientais advindos da extração
mineral, pode-se ressalvar a utilização de técnicas para mitigação dos impactos
socioambientais: orientação da frente de lavra; controle da detonação; corredores de vegetação
nativa; disposição adequada dos resíduos (rejeito/estéril); e fiscalização sobre o cumprimento
das leis quanto às condições e diretos trabalhistas, etc.
Por fim, sabe-se que a mineração é uma atividade econômica imprescindível para o
desenvolvimento e progresso das sociedades. Diante disso, torna-se indispensável conduzir
práticas minerárias que possam compatibilizar o progresso socioeconômico à conservação dos
recursos naturais, e com isso, alcançar seu destaque enquanto uma atividade economicamente
viável, socialmente justa e ambientalmente correta.

Referências
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Polêmica, 12, n.2 , abril/junho, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, 2013.

1. Doutorando em Recursos Naturais. UFCG. E-mail: [email protected]


2. Prof. Dr. Departamento de Geografia, UEPB. E-mail: [email protected]
3. Profa. Dra. Departamento de Geografia, UEPB. E-mail: [email protected]
4. Prof. Dr. Unidade de Ciências Atmosféricas, UFCG. E-mail: [email protected]
5. Prof. Ms. Desenvolvimento Meio Ambiente, UEPB. E-mail: [email protected]
6. Graduada em Geografia, UFCG. E-mail: [email protected]

Revista ESPACIOS. ISSN 0798 1015


Vol. 38 (Nº 09) Año 2017

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