INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
Profa. Lílian Soares da Costa
Roteiro de estudo
• Definição
• Epidemiologia
• Diagnóstico clínico
• Diagnóstico etiológico
• Exames complementares
• Fatores de descompensação
• Terapêutica não farmacológica
• Terapêutica farmacológica
O que é um coração suficiente?
- definição -
Qual o valor aproximado do volume
sistólico normal para um adulto?
Pré-carga:
VDF: 140 ml
Determinada pela
volemia, tônus
simpático, bomba
muscular,
capacitância venosa.
Pós-carga:
•Relacionada à
resistência ao fluxo.
•Determinantes:
Resistência Vascular
Periférica
Complacência da aorta
Válvula aórtica
Quem é esse paciente?
- diagnóstico -
Insuficiência Cardíaca
Brasil 6ª Maior População Idosos do Mundo
2025 IC a principal causa de óbito no mundo
McMurray JJV, Stewart S. Eur Heart J 2002; 4 (suppl D): 50-58
Quais são os sinais e sintomas
presentes na insuficiência cardíaca?
EM CINCO MINUTOS, COM SEU COLEGA AO LADO, ESCREVA
NO POST-IT OS SINAIS E SINTOMAS QUE LEMBRAR
PREVALÊNCIAS
Como fazer o diagnóstico
clínico e etiológico?
- exames complementares -
LABORATORIAIS
Hemograma (anemia)
Ureia, Creatinina
Eletrólitos: Na, K, Mg
Função hepática (TGO, TGP, Bb)
Ácido úrico
Glicemia de jejum / HbA1C
Perfil lipídico
Função tireoidiana
Albuminúria (ou pelo menos EAS).
Considerar: Cinética Fe
Monitorar função renal e eletrólitos ao longo do tratamento.
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
- RADIOGRAFIA DE TÓRAX
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
- ELETROCARDIOGRAMA
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA - BNP
Diagnóstico
• O BNP tem sensibilidade de 92-98%;
Pacientes assintomáticos com disfunção de VE podem
ter BNP elevado, assim, é inespecífico para sintomas.
BNP < 100 pg/ml Dispnéia pulmonar
BNP > 400 pg/ml Dispnéia cardíaca
Prognóstico
• Pacientes que tiveram alta e possuem altos níveis de
BNP têm pior prognóstico;
• Pacientes com altos níveis de BNP também tiveram
maior piora de classe funcional.
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
- ECOCARDIOGRAMA
Fração de Ejeção (reduzida quando < 40%)
Avaliação do diâmetro de cavidades (átrios e ventrículos)
Avaliação das válvulas cardíacas
Avaliação de hipertrofia ventricular
Hipertensão pulmonar
Doenças infiltrativas
Evento agudo x função miocárdica
Objetivo e alvo terapêutico
- associação farmacológica-
TRATAMENTO DA IC
MEDIDAS GERAIS
MEDICAMENTOS
RESSINCRONIZAÇÃO
CARDIODESFIBRILADOR IMPLANTÁVEL – CDI
TRANSPLANTE CARDÍACO
Abordagem da IC com fração de ejeção reduzida
MEDIDAS GERAIS
Dieta: < 5g sal/dia
2 a 3 g sal/dia (na descompensação)
Restrição hídrica, se necessário, 1000ml/dia
Álcool: parar
Fumo: parar
Peso: evitar IMC <20 ou > 35
Atividade física – REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR
Vacinação: influenza e pneumocócica
Correção dos fatores de risco / Tratamento das comorbidades
Não usar AINES
OBJETIVOS DO TRATAMENTO NA IC
Reduzir a progressão
Reduzir o remodelamento
Melhorar sintomas
Melhorar a qualidade de vida, diminuir hospitalizações
Reduzir a mortalidade
Prevenir morte súbita
Paciente com ICFER
sintomático
Tratamento com IECA e BB (tentar doses máximas)
Diuréticos aliviam sintomas e sinas de
não
Ainda sintomático e FE < 35%
sim
Adicionar espironolactona
congestão
não
Ainda sintomático e FE < 35%
sim
Ritmo sinusal e Ritmo sinusal e
duraçaõ QRS > 150 ms FC > 70 bpm
Avaliar ressincronização Considerar ivabradina
Sintomas resistentes
sim não
Considerar digoxina, nitrato + Sem medidas adicionais, considerar
hidralazina, transplante redução diuréticos
Obrigada!