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GIMNOSPERMAS

As gimnospermas são plantas vasculares que possuem sementes nuas e estruturas reprodutivas chamadas estróbilos, sendo independentes da água para reprodução. A evolução das plantas inclui a transição de algas para plantas terrestres, com o surgimento de briófitas, pteridófitas, gimnospermas e angiospermas, cada grupo apresentando adaptações específicas. As angiospermas, o maior grupo de plantas, produzem flores e frutos, desempenhando um papel crucial na cadeia trófica e na economia.
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GIMNOSPERMAS

As gimnospermas são plantas vasculares que possuem sementes nuas e estruturas reprodutivas chamadas estróbilos, sendo independentes da água para reprodução. A evolução das plantas inclui a transição de algas para plantas terrestres, com o surgimento de briófitas, pteridófitas, gimnospermas e angiospermas, cada grupo apresentando adaptações específicas. As angiospermas, o maior grupo de plantas, produzem flores e frutos, desempenhando um papel crucial na cadeia trófica e na economia.
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GIMNOSPERMAS

As principais características das Gimnospermas incluem a presença de sementes nuas, ou seja, sementes que
não estão no interior de frutos. Elas são plantas vasculares e possuem vasos condutores de seiva. As
gimnospermas não possuem flores, mas sim estróbilos, que são estruturas reprodutoras capazes de produzir
esporos. Além disso, elas são o primeiro grupo de plantas traqueófitas a ter independência da água para a
reprodução e podem ser classificadas em quatro divisões principais: Coniferophyta, Cycadophyta, Gnetophyta
e Ginkgophyta.

A reprodução das Gimnospermas não necessita de água para acontecer. As estruturas reprodutivas das
Gimnospermas são os chamados estróbilos, que são folhas férteis onde estão presentes os microsporângios ou
os megasporângios. Os estróbilos podem ser femininos ou masculinos e podem ocorrer em uma mesma planta
ou em indivíduos diferentes. O gametófito masculino é formado pelo grão de pólen e é levado pelo vento até o
estróbilo feminino para polinizá-lo. Após a polinização, o grão de pólen germina e dá origem ao tubo polínico,
que conduz os gametas masculinos até o arquegônio, não necessitando, portanto, de água. Após a fecundação,
o óvulo desenvolve-se formando a semente.

As Gimnospermas são importantes para o ecossistema porque fornecem alimento e abrigo para animais, além
de ajudarem a manter o equilíbrio do clima. Elas também têm grande importância econômica, sendo utilizadas
na produção de fármacos, como o Ginkgo biloba, e na produção de papel, resina e verniz. Algumas sementes
de Gimnospermas, como o pinhão, são comestíveis por mamíferos e aves.
EVOLUÇÃO DAS PLANTAS
A história evolutiva das plantas percorreu um longo caminho desde as algas verdes primitivas (clorófilas) e tem

como marca a transição do ambiente aquático para o terrestre.

As hepáticas, algumas das briófitas mais simples, têm talo, semelhante ao das algas, responsável por fixá-las ao

substrato e absorver nutrientes por meio dos rizoides.

Nos musgos, também do grupo das briófitas, já aparecem estruturas como caules e folhas simples, chamados de

cauloides e filoides. Nessas plantas não há presença de vasos condutores.

O surgimento dos vasos condutores foi crucial para o desenvolvimento de plantas de maior porte e está direta-

mente relacionado à adaptação ao ambiente terrestre.

Assim surgiram as pteridófitas, plantas vasculares que apresentam raízes, caules e folhas desenvolvidas.

A formação de sementes deu mais ritmo ao processo evolutivo dos vegetais, originando as gimnospermas.

Quando flores e frutos surgem, as plantas, de fato, conquistam o ambiente terrestre, pois, com essas adaptações,

as angiospermas se tornaram o maior grupo vegetal da Terra.

A evolução das plantas terrestres vasculares ocorreu devido ao surgimento de características que as tornaram, ao

longo do tempo, mais independentes do meio aquático, tais como:

• Redução de perda de água por evaporação Surgimento da epiderme e da cutícula.

• Realização de trocas gasosas, essenciais à fotossíntese e à respiração Desenvolvimento de poros e câmaras aerí-

feras e aparecimento dos estômatos, responsáveis pelas trocas gasosas.

• Absorção de água e nutrientes Surgimento de rizoides e raízes, que, ao mesmo tempo, permitem melhor fixação

e apoio no substrato.

• Condução de água, sais e outras substâncias por meio da planta e sustentação Aparecimento da lignina, subs-

tância que favoreceu o desenvolvimento de tecidos condutores e de sustentação para as plantas.

• Adaptações reprodutivas Nas fanerógamas há formação do tubo polínico durante a fecundação, tornando-as

independentes da água para reprodução.

Fragmoplasto:

sistema de fibrilas

(constituídas por
microtúbulos) em forma

de fuso, que se origina

entre os dois núcleos-filhos

na telófase e direciona

o crescimento da placa

celular durante a citocinese.

BRIÓFITAS
As briófitas são plantas que não possuem vasos condutores de seiva, portanto, são avasculares. Elas vivem
geralmente em ambientes úmidos e formam “tapetes” verdes sobre rochas, troncos ou outras superfícies. Seus
principais representantes são os musgos, hepáticas e antóceros. As briófitas apresentam como fase dominante do
ciclo de vida os gametófitos, ou seja, a fase do ciclo de vida responsável pela produção de gametas.

As briófitas são plantas de pequeno porte e um dos fatores que prejudicam seu crescimento é a falta de vasos
condutores, que impossibilita o transporte de água e nutrientes para distâncias muito longas. Algumas briófitas
são chamadas de talosas e outras de folhosas. Aquelas denominadas de talosas não apresentam o gametófito
diferenciado em raiz, caule e folha. Já as folhosas apresentam corpo diferenciado, entretanto, não serão
considerados folhas e caules verdadeiros, uma vez que ocorrem na fase de gametófito e não possuem vasos
condutores.

Os gametófitos das briófitas apresentam estruturas semelhantes a raízes chamadas de rizoides, que atuam
ajudando a planta a se fixar no solo. Os esporófitos das briófitas surgem após a fecundação e são a fase produtora
de esporos. Os esporófitos permanecem fixados ao gametófito após seu surgimento e são dependentes deles para
sua nutrição.
PTERIDÓFITAS
As pteridófitas são plantas vasculares ou traqueófitas, ou seja, que possuem tecidos condutores e criptógamas pois
não possuem sementes. Os exemplos mais conhecidos são as samambaias, avencas e cavalinhas, muito utilizadas como
plantas ornamentais. Elas diferem das briófitas principalmente por causa dos tecidos condutores e na alternância das
gerações, já que nas pteridófitas o esporófito é a fase dominante e nas briófitas é o gametófito.

As pteridófitas são plantas que apresentam o xilema e o floema como tecidos especializados na condução. O
surgimento desses tecidos foi possível graças ao surgimento da lignina, que garante resistência aos elementos do
xilema e células do esclerênquima. A resistência adquirida por essas plantas foi um passo essencial para que elas se
tornassem maiores em porte do que as briófitas.

Nessas plantas observamos a presença de raízes, caule e folhas verdadeiras. As raízes atuam na fixação da planta ao
substrato e na retirada de nutrientes e água do solo. O caule atua como uma estrutura que garante a sustentação das
folhas. Já as folhas estão relacionadas com a realização da fotossíntese.

Nessas plantas observa-se a necessidade de água para que a fecundação ocorra. Isso deve-se ao fato de que os
gametas masculinos são flagelados e precisam nadar até o gametófito feminino para fecundarem a oosfera (gameta
feminino). Devido a essa característica, encontramos as plantas do grupo das pteridófitas, principalmente, em locais
úmidos.
ANGIOSPERMA
As angiospermas são um grupo de plantas que se caracteriza por sua capacidade de produzir flores e frutos. Esse é o
maior grupo de plantas existente. Algumas características marcantes das angiospermas incluem: raiz axial ou pivotante;
folhas com nervuras reticulares; flores com pétalas em números múltiplos de 4 ou 5 (tetrâmeras ou pentâmeras);
crescimento secundário (espessura).

A reprodução das angiospermas inicia-se com a polinização, que é a transferência do grão de pólen para a parte
feminina de uma flor. A polinização é o encontro do grão de pólen com a parte feminina de uma flor, mais precisamente
o estigma. Inicialmente o grão de pólen – gametófito masculino imaturo – é formado pela célula do tubo e a célula
geradora.

Ao chegar ao estigma, o grão de pólen começa a absorver uma substância açucarada produzida pelas células dessa
região, germina e forma o tubo polínico. Nesse estágio, com o tubo polínico formado e os dois gametas, ele é
considerado maduro. O tubo polínico cresce através do estilete até o saco embrionário do óvulo – gametófito feminino
maduro –, que é a região onde está localizada a oosfera.

Um dos gametas encontra a oosfera e o outro une-se aos núcleos polares. Como os dois gametas participam do
processo, dizemos que ocorre uma dupla fecundação, uma característica marcante das angiospermas. O gameta que se
uniu à oosfera origina o zigoto (2n), já os núcleos polares, juntamente ao outro gameta, são responsáveis por dar origem
ao endosperma (3n), uma reserva nutritiva da semente.

O desenvolvimento do ovário leva à formação dos frutos, que possuem como função principal a proteção da semente,
além, é claro, de ajudarem na dispersão.

As angiospermas são de grande importância ecológica e econômica. Elas são as que mais participam da cadeia trófica
terrestre em termos de biomassa e abundância, sendo um recurso alimentar de grande importância para muitos
animais, inclusive para os seres humanos ¹. Os consumidores primários das angiospermas são os herbívoros, mas
onívoros também as consomem.
RAIZES E CAULES
A raiz é um órgão vegetal geralmente subterrâneo e tem as seguintes funções: fixar a planta, absorver e conduzir a
seiva e armazenar substância de reserva. Os caules são, em geral, estruturas aéreas, que crescem verticalmente em
relação ao solo. Existem, no entanto, caules que crescem horizontalmente, muitas vezes, subterraneamente. Caules
subterrâneos podem ser distinguidos de raízes porque apresentam gemas ou botões vegetativos, a partir dos quais
podem se desenvolver ramos e folhas.

O caule é um órgão do corpo do vegetal que conecta as raízes até as folhas, garante a sustentação da planta e permite
a elevação das folhas, flores e dos frutos. Alguns tipos de caule estão relacionados ainda com a reserva de nutrientes e
a realização de fotossíntese.

FOLHAS

A folha é um órgão vegetal que faz parte das plantas terrestres. Ela surge do caule e nela é realizada a fotossíntese, ou
seja, onde o alimento para as plantas é produzido. Além disso, as folhas libertam o oxigênio necessário para a
respiração dos seres vivos. É justamente essa a sua principal função.

SEMENTE
A semente é uma estrutura presente em gimnospermas e em angiospermas que garante a dispersão da espécie e a
proteção do embrião contra a ação do meio. A semente apresenta uma estrutura formada por três partes básicas: 1)
Embrião; 2) Reserva armazenada; 3) Envoltório derivado do tegumento.

REPRODUÇÃO VEGETAL

As plantas possuem duas formas de reprodução: a sexuada e a assexuada. A reprodução sexuada envolve a
recombinação genética e a união de dois gametas, o que garante a variabilidade genética na espécie. Já na reprodução
assexuada ocorre a formação de um indivíduo idêntico ao indivíduo de origem, ou seja, forma um clone da planta mãe.
HISTOLOGIA VEGETAL

A histologia vegetal é a ciência que estuda os tecidos dos vegetais. Compreende o estudo das características,
organização, estrutura e funções dos tecidos vegetais. Tecido é o conjunto de células morfologicamente idênticas que
desempenham a mesma função.

Os tecidos vegetais são divididos em dois tipos principais: os tecidos meristemáticos e os tecidos permanentes. Os
tecidos meristemáticos são compostos por células indiferenciadas que se dividem ativamente e são responsáveis pelo
crescimento da planta. Eles podem ser encontrados nas extremidades das raízes e dos caules (meristemas apicais) e
também em regiões laterais do caule e da raiz (meristemas laterais), onde promovem o crescimento em espessura.

Os tecidos permanentes, por outro lado, são formados a partir de células meristemáticas que se diferenciam e assumem
funções específicas. Eles podem ser classificados em vários tipos, incluindo tecidos de revestimento (como a epiderme),
tecidos de sustentação (como o colênquima e o esclerênquima), tecidos de preenchimento (como o parênquima) e
tecidos condutores (como o xilema e o floema).

TECIDOS PARENQUIMÁTICOS
O parênquima é um tipo de tecido vegetal formado por células pouco especializadas que preenchem os espaços entre os
demais tecidos de uma planta. Ele pode ser encontrado em todos os órgãos da planta, incluindo raízes, caules e folhas. O
parênquima pode desempenhar diversas funções, incluindo fotossíntese, armazenamento de substâncias, secreção e
transporte.

ABSORÇÃO E TRANSPORTE DE SEIVA


BRUTA OU MINERAL
A seiva bruta é composta de água e sais minerais absorvidos pelas raízes da planta. Nas
traqueófitas, é transportada pelos vasos lenhosos, também chamados de xilema. As raízes absorvem os sais
minerais do solo através de transporte ativo, ou seja, aquele transporte que se dá contra um
gradiente de concentração e assim, configura gasto de energia para a célula. Ao absorver estes
sais minerais, as células das raízes tornam-se hipertônicas. Assim, a água passa a entrar na raiz
naturalmente, através de osmose.
ABSORÇÃO DE ÁGUA E SAIS MINERAIS
As plantas se fixam no solo através de suas raízes, que desempenham a função vital de
absorção de água e nutrientes minerais presentes no solo. A absorção pode ocorrer de
modo passivo ou ativo, sendo que as substâncias absorvidas na raiz são redirecionadas
para todo o corpo vegetal, nutrindo o caule, folhas, frutos e flores (quando estes estão
presentes).
A raiz é um órgão vegetal que apresenta como função principal a sustentação da planta
e a absorção de água e sais minerais, os quais são levados, via xilema, para as partes
aéreas da planta.

A absorção de água pelas plantas ocorre principalmente através da raiz. A água é


absorvida majoritariamente através de um mecanismo de diferença de potencial. As
células da camada mais externa da raiz são dotadas de finos pelos que possuem em seu
interior vacúolos concentrados com sais e outras substâncias. Deste modo, por osmose
(transporte passivo sem gasto de energia), a água penetra a raiz, sendo carreada
através do xilema para outras partes do corpo da planta.
Com a transpiração, o vegetal perde uma grande quantidade de água, criando uma
pressão hídrica negativa na porção aérea que só pode ser balanceada através de mais
bombeamento de água proveniente das raízes.
As plantas se fixam no solo através de suas raízes, que desempenham a função vital de
absorção de água e nutrientes minerais presentes no solo. A absorção pode ocorrer de
modo passivo ou ativo, sendo que as substâncias absorvidas na raiz são redirecionadas
para todo o corpo vegetal, nutrindo o caule, folhas, frutos e flores (quando estes estão
presentes).
Os minerais são absorvidos por meio de transporte ativo. Nas gimnospermas e
angiospermas, a absorção dos nutrientes no solo é facilitada pela presença de fungos
denominados de micorrízicos.
TRANSPIRAÇÃO VEGETAL
A transpiração vegetal é um processo que envolve a absorção, o transporte e a evaporação de
água pelas plantas. A água é absorvida pelas raízes, transportada pelo xilema até as folhas,
onde é evaporada para a atmosfera através dos estômatos. A transpiração ajuda a regular a
temperatura e a pressão interna das plantas, além de permitir a entrada de dióxido de carbono
para a fotossíntese.

Os estômatos são estruturas presentes nas plantas que garantem a realização de trocas
gasosas. Eles estão presentes em maior quantidade nas folhas 1. Os estômatos são
aberturas observadas na epiderme vegetal que garantem a realização de trocas gasosas
entre o vegetal e a atmosfera. Geralmente, o termo estômato é aplicado para se referir
à fenda estomática (ostíolo) em associação com as células-guardas.
Os estômatos são responsáveis por fazer as trocas entre o meio externo e interno da
planta. Eles regulam o tamanho da abertura, permitindo que a planta aumente ou
diminua a taxa de transpiração. Os estômatos são fundamentais para a ocorrência da
fotossíntese, pois permitem que o gás carbônico seja disponibilizado para as células.

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