RELATÓRIO DE SUPRESSÃO VEGETAL

SE BURITIS - Dezembro 2024

SE - BURITIS

RELATÓRIO DE SUPRESSÃO VEGETAL

AUTORIZAÇÃO DE INTERVENÇÃO AMBIENTAL CONCEDIDA PELA SECRETARIA
DE AGRICULTURA E MEIO AMBIENTE, JUNTAMENTE COM O CONSELHO
MUNICIPAL EM DEFESA DO MEIO AMBIENTE - CODEMA

Dezembro/2024
Buritis - MG

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INFORMAÇÕES GERAIS

3.1 Identificação do Empreendedor:

INFORMAÇÕES GERAIS DO EMPREENDEDOR
Razão Social: CEMIG Distribuição S.A.
CNPJ: 06.981.180/001-16
Av. Barbacena, 1.200 andar 17º, ala A1, Santo Agostinho, Belo
Endereço:
Horizonte MG. CEP: 30190-131.
Telefone (31) 3506-4413
E-mail: [email protected]

3.2. Identificação da empresa responsável pelo relatório:

INFORMAÇÕES GERAIS DA EMPRESA RESPONSÁVEL PELO RELATÓRIO
Razão Social: Teg União Serviços, Locação empreendimentos
CNPJ: 19.887.731/0001-29
Rua Cayová, 1203 – Jardim São Lourenço – Campo Grande/MS – CEP: 79.041-
Endereço:
640
Telefone: (67) 99617-6226
Responsável técnico: Sebastião Arlis Pereira
CREA-MG MG0000166064TD MG
Responsável técnico - TMA James Bryan Silva de Araújo
CFTA: 01980277290
E-mail: [email protected]/[email protected]

3.2 Identificação do empreendimento:

INFORMAÇÕES GERAIS DO EMPREENDIMENTO
Empreendimento: CEMIG DISTRIBUIÇÃO S.A SE BURITIS.
Extensão: Extensão: 37,27 km
Tensão da LD 145 KV
Largura da faixa servidão 23 Metros
Cabo condutor: CAA 170,5 mm LINNET
Cabo para-raios: 1XOPGW-35 KA²s
Circuito: Simples;
Tipo de estrutura: Metálica;

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Sumário
1. Introdução .................................................................................................................. 4
2. Objetivo...................................................................................................................... 4
3. DESCRIÇÃO DO EMPREENDIMENTO E LEVANTAMENTO AMBIENTAL ............. 5
4. Metodologia ............................................................................................................... 7
5.Traçamento ................................................................................................................... 7
6. Relatório fotográfico de Supressão. ......................................................................... 11
7. Quantitativo geral de supressão ................................................................................. 17
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................... 19

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1. Introdução

A energia elétrica é um dos pilares fundamentais do desenvolvimento moderno,

desempenhando um papel crucial em quase todas as esferas da vida cotidiana. Sua necessidade
se torna ainda mais evidente em um mundo cada vez mais conectado e dependente da
tecnologia. A demanda por energia elétrica tem aumentado, exigindo soluções sustentáveis que
atendam às necessidades atuais sem comprometer o futuro do planeta e, conforme a Lei Federal
em seu art. 2° da Política Nacional do Meio Ambiente N° 6.938 de 31/08/1981 “A Política
Nacional do Meio Ambiente tem por objetivo a preservação, melhoria e recuperação da
qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar, no País, condições ao desenvolvimento
socioeconômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida
humana”.
Outrossim, a Secretária Municipal de Agricultura e Meio Ambiente, juntamente com o
Conselho Municipal em Defesa do Meio Ambiente - CODEMA concedeu a licença para
sepressão de 16 (dezesseis) árvores, das seguintes espécies; 01(uma) árvore Sibipurina
(Caesalpinia pluviosa) , 01(uma) árvore de Peroba do Cerrado (Aspidosperma tomentosum),
08 (oito) Piquizeiro (Caryocar brasiliense), 03 (três) Jacarandá Cascudo (Machaerium
opacum) e 03 (três) árvores de Cagaiteras (Eugenia dysenterica) no perímetro urbano,
localizada na avenida pedro Valadares Versani no interior da Subestação Burutis s/n bairro
centro, ao qual denota o direito do empreendedor a realizar intervenções ambientais em
consonância com os requisitos legais dispostos nas Legislações Ambientais, bem como autoriza
a realização da supressão vegetal relacionadas a SE-BURITIS- MG.

2. Objetivo

Este relatório tem como objetivo apresentar informações quali-quantitativas sobre a

supressão da vegetação na SE- Burutis.

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3. DESCRIÇÃO DO EMPREENDIMENTO E LEVANTAMENTO AMBIENTAL

A área de interesse se encontra em uma região de Cerrado. Esse bioma compreende

aproximadamente um quarto do território do Brasil, e representa grande parte da vegetação
nativa do estado de Minas Gerais. O Cerrado se caracteriza por fitofisionomias diversas além do
Cerrado típico, incluindo também fisionomias campestres e florestais. Essa heterogeneidade de
formações contribui para a alta biodiversidade encontrada nesse bioma. Foi constatada a
necessidade de suprimir dezesseis indivíduos arbóreos .

Figura 1 – Localização indivíduos

Fonte: Google Earth, 2024.

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3.1 Imagem Ilustrativa das espécies suprimidas

Figura 3 - Jacarandá cascudo Figura 4 – Caixeta (Simarouba

Figura 1- Sibipiruna (Cenostigma Figura 2 - Peroba do Cerrado ( versicolor)
pluviosum) Aspidosperma tomentosum) (Machaerium opacum)

Figura 5 - Cagaita (Eugenia Figura 6 – Pequizeiro (Caryocar Figura 7 - Sucupira preta (Bowdichia
dysenterica) brasiliense) virgilioides)

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4. Metodologia

Uma etapa muito importante nas atividades de supressão de vegetação nativa é o acompanhamento,
orientação do enleiramento e conferência do volume do material lenhoso estimado no inventário florestal.
A conferência do volume de madeira gerado pela supressão da vegetação nativa será feita através de
dois métodos. Para as árvores que formam fragmentos florestais, a madeira, após traçada, deverá ser
empilhada obtendo-se o volume estéreo e posteriormente o cálculo do volume em m³. Já para as árvores
isoladas, a estimativa do volume será realizada através de um fator de forma, que considera a conicidade
das árvores, estabelecendo a relação entre o volume de madeira e o volume cilíndrico, por meio das medidas
de DAP (diâmetro a 1,30 m do solo) e altura das árvores. O serviço foi acompanhado por um Responsável
Técnico habilitado e capacitado para auxiliar a equipe na execução da atividade.

5.Traçamento

Para as áreas de fragmentos florestais, após o abate dos indivíduos arbóreos, é necessário o seu
desgalhamento e o traçamento dos troncos em secções de 3 m. Quando não for possível, a secção poderá
apresentar tamanho inferior a 3 m. Já os galhos devem ser dispostos em pilhas e arranjados de forma a atingir
a sua largura.

Figura 1 - Modelo do traçamento dos troncos em campo

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5.1 Empilhamento

Após abater e traçar o material lenhoso é necessário realizar a sua estocagem adequada em forma de
lenha (galhos) e/ou toras (troncos), em forma de pilhas e dispostas dentro da faixa de servidão.
O enleiramento da madeira será necessário apenas para o material lenhoso decorrente da supressão
de fragmentos de vegetação nativa. Importante: para os casos de corte de árvores isoladas, o material
deverá ser disposto no local do seu abate.

5.1.1 Empilhamento de lenha

 As dimensões recomendadas para as pilhas de lenha são da ordem de:

 Comprimento máximo de 5,0 m;
 Altura máxima de 1,5 m;
 Peças de lenha de 2,0 m.

Figura 1 - Representação esquemática das pilhas.

5.1.2 Empilhamento de toras/toretes

A composição da pilha de toretes e toras deverá ter dimensões recomendadas da ordem de:
5.1.2.1 Comprimento máximo 5,0 m;
5.1.2.2 Altura máxima 1,5 m;
5.1.2.3 Peças de 3,0 m.

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Figura 3 - Representação esquemática das pilhas de destinadas para toretes e toras

5.2 Cálculo do rendimento lenhoso

5.1.3 Fragmentos florestais

O cálculo do volume do material lenhoso suprimido em cada propriedade, será realizado por meio
do empilhamento. O modelo utilizado para estimar o volume de madeira das áreas dos fragmentos de
vegetação é apresentado a seguir:

V (m³) = H x C x L / 1,5

Onde:
5.1.3.1 H = Altura da pilha;
5.1.3.2 C = Comprimento da pilha;
5.1.3.3 L = Largura da pilha;
5.1.3.4 1,5 é o fator de empilhamento utilizado para calcular o volume em m³

5.1.4 Árvores isoladas

Conforme mencionado anteriormente, o cálculo do volume do material lenhoso

suprimido em cada propriedade, será realizado considerando o volume cilíndrico multiplicado
por um fator de forma. O modelo utilizado para estimar o volume de madeira das árvores
isoladas é apresentado a seguir:
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Onde:

5.1.4.1 π = 3,1416
5.1.4.2 DAP = diâmetro da árvore
5.1.4.3 H = altura da árvore;
5.1.4.4 ff = fator de forma

NOTAS
¹O fator de forma (ff) utilizado na estimativa do volume de árvores isoladas, varia de acordo
com o bioma que o empreendimento está inserido, devido a tortuosidade das árvores em
cada um deles. Sendo assim, teremos um ff = 0,802 para empreendimentos inseridos no
Bioma Mata Atlântica e um ff = 0,6 para o Bioma Cerrado.
²As dimensões de comprimento e largura da pilha são padrão e não sofrerão alteração,
variando apenas a altura conforme a quantidade de madeira traçada.
³As secções com o comprimento inferior a 3m para toretes e toras devem ser arranjadas na
pilha de forma a atingir a sua largura.

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6. Relatório fotográfico de Supressão.

Coordenadas (Datum WGS

15°37'40.68"S 46°24'57.14"O
84)

Árvores Isoladas N°: 1

Tipo de intervenção Volume (m³): 0,5840

Fragmentos Área: Volume (m³):

Antes

Árvore 01 - Sibipiruna

Depois

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ordenadas (Datum WGS 84) 15°37'41.86"S 46°24'57.59"O

Árvores Isoladas N°: 01 Volume (m³): 0,3625

Tipo de intervenção
Fragmentos Área: M² Volume (m³):
Antes

Árvore 02 – Peroba do cerrado

Depois

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Coordenadas (Datum WGS 84) 15°37'45.93"S / 15°37'45.26"S 46°24'55.61"O / 46°24'54.97"O

15°37'45.25"S/ 15°37'45.57"S 46°24'54.39"O / 46°24'54.19"O

15°37'43.67"S 46°24'54.52"O

Árvores Isoladas N°: 8 Volume (m³): 3,3495

Tipo de intervenção
Fragmentos Área: Volume (m³):
Antes

Árvore 09 - Pequizeiro Árvore 10 - Pequizeiro Árvore 11 - Pequizeiro

Árvore 12 - Pequizeiro Árvore 13 - Pequizeiro Árvore 13 - Pequizeiro

Depois

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Coordenadas (Datum WGS 15°37'43.21"S 46°24'57.76"O

84)
15°37'42.31"S 46°24'54.98"O

Árvores Isoladas N°: 3 Volume (m³): 1,0087

Tipo de intervenção
Fragmentos Área: Volume (m³):
Antes

Árvore 04 – Jacarandá Árvore 15 – Jacarandá cascudo

Depois

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Coordenadas (Datum WGS 84) 15°37'45.81"S 46°24'56.07"O

15°37'42.63"S 46°24'54.94"O

Árvores Isoladas N°: 3 Volume (m³): 0,4905

Tipo de intervenção
Fragmentos Área: Volume (m³):
Antes

Árvore 08 - Cagaiteira Árvore 14 - Cagaiteira

Depois

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15°37'43.01"S 46°24'57.55"O
Coordenadas
(Datum WGS 84) 15°37'43.01"S 46°24'57.55"O
15°37'43.01"S 46°24'57.55"O
15°37'43.01"S 46°24'57.55"O
15°37'43.22"S 46°24'57.48"O

Árvores Isoladas N°: 5 Volume (m³): 1,4912

Tipo de intervenção
Fragmentos Área: Volume (m³):
Antes

Árvore 05 - Caixeta Árvore 06 - Caixeta

Depois

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RELATÓRIO DE SUPRESSÃO VEGETAL SE-BUIRITIS

Dezembro/2024
CLIENTE: CEMIG VERSÃO 00

7. Quantitativo geral de supressão

A seguir apresentamos a tabela geral de supressão da subestação, com inforrmações da tipologia, classificação da
vegetação e volumetria.

Tabela 1 – Quantitativo geral de supressão da obra

Nome
Empreendimento Ind. Fuste Espécie Familia CAP (cm) DAP (cm) Altura (m) Volume (m3) AB (m2)
Comum
Cenostigma
SE BURITIS 01 1 1 Sibipiruna Fabaceae 108 34,3775 10,5 0,5840 0,0928
pluviosum
Aspidosperma Peroba do
SE BURITIS 01 2 1 Apocynaceae 96 30,5577 8 0,3625 0,0733
tomentosum cerrado
SE BURITIS 01 3 Morta
Machaerium Jacarandá
SE BURITIS 01 4 1 Fabaceae 110 35,0141 12 0,6866 0,0962
opacum cascudo
Simarouba
SE BURITIS 01 5 1 Caixeta Simaroubaceae 93 29,6028 9 0,3830 0,0688
versicolor
Simarouba
SE BURITIS 01 5 2 Caixeta Simaroubaceae 83 26,4197 9 0,3110 0,0548
versicolor
Simarouba
SE BURITIS 01 5 3 Caixeta Simaroubaceae 70 22,2817 9 0,2277 0,0390
versicolor
Simarouba
SE BURITIS 01 5 4 Caixeta Simaroubaceae 108 34,3775 9 0,5036 0,0928
versicolor
Simarouba
SE BURITIS 01 6 1 Caixeta Simaroubaceae 44 14,0056 6 0,0659 0,0154
versicolor
SE BURITIS 01 7 Morta 0,0000 0,0000 0,0000
Eugenia
SE BURITIS 01 8 1 Cagaiteira Myrtaceae 81 25,7831 5 0,1691 0,0522
dysenterica

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Caryocar
SE BURITIS 01 9 1 Pequizeiro Caryocaraceae 144 45,8366 6,5 0,6237 0,1649
brasiliense
Caryocar
SE BURITIS 01 10 1 Pequizeiro Caryocaraceae 142 45,2000 8 0,7421 0,1604
brasiliense
Caryocar
SE BURITIS 01 11 1 Pequizeiro Caryocaraceae 157 49,9747 7,5 0,8383 0,1961
brasiliense
Caryocar
SE BURITIS 01 12 1 Pequizeiro Caryocaraceae 82 26,1014 10 0,3366 0,0535
brasiliense
Caryocar
SE BURITIS 01 13 1 Pequizeiro Caryocaraceae 136 43,2901 9,5 0,8089 0,1471
brasiliense
Eugenia
SE BURITIS 01 14 1 Cagaiteira Myrtaceae 93 29,6028 7,5 0,3215 0,0688
dysenterica
Machaerium Jacarandá
SE BURITIS 01 15 1 Fabaceae 90 28,6479 8 0,3221 0,0644
opacum cascudo
Bowdichia
SE BURITIS 01 16 1 Sucupira preta Fabaceae 66 21,0085 11 0,2479 0,0346
virgilioides
Bowdichia
SE BURITIS 01 16 1 Sucupira preta Fabaceae 76 24,1916 11 0,3210 0,0459
virgilioides

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8. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A equipe de supressão, em conjunto com o técnico responsável, executou a atividade conforme os

parâmetros e requisitos legais estabelecidos pelas normativas federais, estaduais e municipais, bem como
as diretrizes da cliente Cemig. Durante a execução, foram respeitados o ecossistema local e as normas de
higiene e segurança ocupacional. Os resíduos classificados como CLASSE II gerados pela supressão
foram corretamente destinados ao aterro sanitário da cidade, em conformidade com as permissões da
prefeitura, órgão ambiental e vigilância sanitária. Como resultado, a atividade solicitada pelo cliente foi
concluída com sucesso.

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ANEXO 1 – AIA: Documento Para Intervenção Ambiental

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ART - ANEXO

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