Introdução à Pediatria e Puericultura
Introdução à Pediatria e Puericultura
Unidade I:
Tema: Apresentação da Disciplina
Subtema: Introdução à AESCr
Objetivo da disciplina
Dotar o estudante de conhecimentos teóricos e práticos, para o desenvolvimento de
habilidades e competências técnicas, com vista a melhorar a qualidade de assistência de
enfermagem à saúde da criança.
Aula-2
Unidade I
Sumário: Períodos de idades pediátricas
Considera-se que as idades pediátricas, transcorrem desde o momento da concepção até aos 19
anos de idade.
A classificação mais usada é a que divide os períodos pediátricos em 3 etapas:
Intrauterina ou pré-natal
Primeiro Trimestre ou período embrionário
Segundo trimestre ou período fetal precoce
Terceiro trimestre ou período fetal tardio
Parto ou Nascimento
Extrauterina ou pós-natal
Recém- nascido (desde o nascimento até aos 28 dias): caracteriza-se por imaturidade
orgânica morfológica e funcional. ou seja, é o período de adaptação ao meio extra
uterino.
Aula-3
Unidade I
Sumário: Puericultura
As consultas pediátricas são bases do exercício da pediatria. Elas estudam e protegem o
indivíduo, oferecendo condições plenas para crescer e desenvolver, de acordo com o seu
potencial biológico, do nascimento até o final da adolescência.
OBJETIVOS DA PUERICULTURA
CLASSIFICAÇÃO OU ETAPAS
Características normais:
Considera-se neonato de alto risco, ao que nasci fora dos limites normais ou ainda o que
apresenta ou está exposto a situações em que há maior risco de evolução desfavorável,
resultantes de enfermidades maternas, placentárias, fetais ou mesmo interligadas com problemas
decorrentes do parto.
Aula-4
Unidade I
Tema: Situação de saúde da Criança em Angola
Subtema: Os principais problemas de saúde
-Malária ou Paludismo
Os estudos realizados em Angola pelo Instituto Nacional de Estatísticas, desde 1994 até a
presente data, apresentam resultados nada satisfatórios, sobre a prevalência de doenças como
malária ou Paludismo, doenças diarreicas, sarampo, febre tifoide e má nutrição, como sendo
aquelas que mais vitimam crianças e adolescentes.
PALUDISMO OU MALÁRIA-É uma enfermidade infecciosa causada pela picada do mosquito
Anophylis (fêmea), previamente infectado pelo plasmódio.
Existem mais de 100 espécies de plasmódio. Porém, destes, foram comprovados 4 capazes de
infectar o homem com maiores probabilidades e frequência, tais como:
Plasmódio Falciparum
Plasmódio Malarie
Plasmódio Vivax
Plasmódio Ovale
Diagnóstico
Para que a pessoa seja tida como doente, o Plasmódio deve ser encontrado no sangue.
Habitualmente, são realizados “Testes de diagnósticos rápidos (TDR)” e “Pesquisa de Plasmódio
(PP)”.
Quadro clínico
Febre, cefaleia(dor de cabeça), artralgia e mialgia (dor articular e muscular), anorexia (perda do
apetite), astenia (fraqueza ou cansaço) e sudoração.
Em crianças menores de 5 anos, predominam-se os sintomas gástricos e intestinais, como o caso
de vômitos, gastrolgia (dores de estômago) e diarreias.
Transmissão
Não acontece de forma direta, de pessoa para pessoa.
Outras formas de transmissão, podem ocorrer por: transfusão sanguínea, uso de seringas
contaminadas, e transmissão congênita(da mãe para o feto).
Classificação
Malária simples
Malária complicada ou cerebral (apresenta como quadro clínico, a confusão mental,
convulsões ou coma).
Complicações
A doença tende a evoluir por falta ou mau seguimento do tratamento. Assim sendo, o quadro
clínico piora. Dentre as quais, destacamos a Malária cerebral, a anemia, a insuficiência renal e
hepática, o edema pulmonar e a hipoglicemia.
Tratamento
É feito com antimaláricos de acordo a gravidade ou estado do paciente.
Para casos leves, são usados fármacos orais e para os casos graves, são usados os fármacos de
aplicação intravenosa e intramuscular.
Cuidados de Enfermagem
Orientar os pais sobre o uso do mosquiteiro durante o período de sono.
Usar roupas claras e compridas ao entardecer.
Melhorar a higiene ambiental: eliminar o lixo, capim e águas paradas.
Orientar os pais sobre a importância do cumprimento estrito do tratamento
farmacológico.
Orientar os pais sobre o perigo da auto medicação.
Aula-5
Unidade I
Sumário: FEBRE TIFOIDE
Febre tifoide-é uma enfermidade infecciosa de intensidade variável, causada pela bactéria da
família enterobactérias, conhecida por salmonella typhi.
Esta doença, apresenta gravidade variável e está relacionada às condições do saneamento básico
de uma comunidade e aos hábitos de higiene de cada indivíduo ou família.
Diagnóstico
São realizados exames laboratoriais de sangue, urina, fezes, aspiração ou punção medular, para a
confirmação a da doença.
Quadro clínico
O período de incubação é, em geral, de 5 a 21 dias. A manifestação pode variar de acordo a idade
pediátrica. Entretanto, geralmente os doentes apresentam os seguintes sinais e sintomas:
Vômitos
Diarreia
distensão abdominal
hipertermia variável (pode atingir 40°C desencadeando convulsões, sobretudo em recém-
nascidos)
Hepatomegalia
Icterícia
Anorexia
Obstipação (dificuldade para esvaziar o intestino).
Modo de transmissão
Inicialmente, as baratas e moscas, são os portadores que transportam micro-organismos da
doença, e acabam por contaminar os alimentos e águas que consumimos.
A transmissão acontece de duas maneiras:
Pela forma direta: contato com as mãos do doente ou portador;
Pela forma indireta: Através da ingestão de alimentos ou águas contaminadas pela
bactéria salmonella typhi, presentes em fezes, urinas ou em vômitos de pessoas
previamente contaminados.
Complicações
Peritonite
Perfuração intestinal
Sangramentos digestivos baixos
Tratamento
O paciente deve ser tratado em nível ambulatório, basicamente com antibióticos e reidratação.
Em casos excepcionais, é preciso internação para a hidratação e administração venosa de
antibióticos.
Cuidados de enfermagem
Medir sinais vitais, enfatizando a temperatura.
Proibir o uso de medicamentos sem orientações
Dar educação para a saúde, ensinando sobre medidas para evitar a infecção, tais como:
Consumir água tratada (água clorada com 2 gotas para cada litro com hipocloreto de
sódio ou água fervida).
Lavar as mãos regulamente antes, durante e após a preparação dos alimentos, após o
manuseio de objetos sujos, após tocar em animais , após o uso da casa de banho, após a
troca de fraldas e antes da amamentação.
Evitar o consumo de alimentos crus, mal cozidos ou assados.
Manter os alimentos fora do alcance dos insetos e nunca consumir depois de várias horas
deixadas à temperatura ambiente.
Manter a casa limpa e usar métodos para a eliminação de insetos
Aula-6
Unidade I
Sumário: Sarampo
Sarampo-é uma enfermidade infectocontagiosa, causada por um vírus da família
paramixoviridae do gênero morbilivirus.
Diagnóstico
Para a confirmação, o diagnóstico é feito de duas maneiras:
Avaliação Clínica
Exames serológicos ( o mais eficaz por ser laboratorial)
Quando clínico
O comportamento da doença pode variar em cada organismo. No entanto, o período de
incubação varia de 7 a 14 dias.
Depois desse período, aparecem sintomas característicos, como:
Tosse
Febre
Coriza (inflação das mucosas nazais) ou corrimento nasal
Conjuntivite
Enantema ou manchas de Koplik (erupções cutâneas no interior da boca)
Exantema (Erupção cutâneas exteriores)
Modo de transmissão
A transmissibilidade ocorre de forma direta (pessoa para pessoa), através do contacto com
fluídos da tosse, do espirro ou da fala, expelidos pelos nariz ou boca, secreções contaminadas
pelo vírus.
O início do período de transmissão, varia de 4 dias antes a 4 dias após o início do exantema.
Complicações
Pneumonia
Encefalite
Doenças diarreicas
Tratamento
Não existe um tratamento específico. Contudo, são oferecidos cuidados de suporte em função
dos sinais e sintomas apresentados pelo paciente. Em crianças, a vitamina A tem sido eficaz,
impedindo o aparecimento de complicações visuais ou respiratórias.
Medidas preventivas
Vacinação
Evitar ajuntamento com pessoas infectadas em lugares fechados
Cuidados de enfermagem
Utilizar medidas farmacológicas e não só em caso de febre.
Orientar a família sobre a importância de um ambiente residencial arejado.
Restringir visitas de pessoas que nunca estiveram infectados pelo vírus, principalmente as
imunocomprometidas e gestantes.
Durante o período de infecção, promover o repouso, ingestão de líquidos e nutrientes
Orientar os pais sobre a importância de restringir a criança infectada, de frequentar a
escola ou lugares de maior afluência, depois de 9 dias após o aparecimento dos primeiros
sintomas.
O caderno de saúde Materno infantil (CSMI), divulgados no Mundo inteiro pela OMS, é um
instrumento de registo das informações sobre a gravidez, o parto, o crescimento da criança, a
vacinação e outros aspetos importantes para o seguimento da criança.
Os cadernos de saúde Materno infantil são de caráter muito importante: eles ajudam as mães a
sobre as necessidades nutricionais da criança, cuidados a se ter em conta, além de ajudar o
Técnico de Saúde a entender melhor os problemas da criança e da família.
Fatores exógenos
Nutrição
Clima e estação
Fatores Psicológicos
Fatores Económico-sociais
Peso
Nesta medida é especialmente importante que os meninos pequenos se pesem nus e os
majores com roupa interior mínima, sempre desprovidos de calçado.
Deve-se verificar que o instrumento esteja no fiel antes de cada pesada e que o sujeito se
encontre no centro da plataforma sem tocar em nenhuma parte; idealmente o peso deve se tomar
depois de um mínimo de 3 horas da última comida e sempre que for possível deve evacuá-la
bexiga previamente.
Altura
É a distância que medeia entre a parte mais alta da cabeça e a planta dos pés. Se se medir em
posição ereta se fala de estatura e, se deitado, se fala de longitude.
Os meninos menores de dois anos se medem descalços, em posição deitada e colocando-
os sobre um infantómetro.
Os majores de dois anos se medem de pé, podendo empregar-se para isso um altímetro;
em sua ausência bastaria colocando uma cinta métrica ou uma vara graduada sobre a superfície
da parede e perpendicular ao piso.
A altura normal de um recém-nascido é de 50cm ±2 (48-52cm)
O aumento na altura se realiza da seguinte forma:
Período Altura a aumentar
1º Trimestre +9cm
2º Trimestre +7cm
3º Trimestre +5cm
4º Trimestre +3cm
Durante o primeiro ano, a criança aumenta a sua longitude em 24cm
No segundo ano de vida crescerá como médio 12cm
No terceiro ano crescerá 8cm, igual a no quarto ano
Mas depois dos 4 anos o incremento é de 5 a 6 cm por ano até aproximadamente os 12
anos nas meninas e os 13 ou 14 anos nos rapazes que ocorre o estirão da puberdade no que pode
alcançar em um ano um incremento de 9cm nas meninas e 10cm nos rapazes.
Circunferência cefálica
Esta medida se toma com uma cinta métrica; para isso se manterá a cabeça no plano do
Frankfort e se buscará o valor da circunferência máxima colocando a cinta sobre os arcos
superciliares e a protuberância occipital externa, o suficientemente tenso para comprimir os
cabelos contra o crânio.
Valores da circunferência cefálica
Ao nascer 34cm
No Primeiro Semestre 1-1,5cm por mês
Aos 6 meses 43cm
No Segundo Semestre 0,5cm por mês
A 1 ano 46-47cm
Aos 3 anos 48cm
Aos 5 anos 50cm
Aos 15 anos 55cm
A mudança se produz aos 6 anos, começa-se na ordem que apareceram e se completa ao redor
dos 11 anos.
Observação: A dentição decidual tem 20 peças e a dentição permanente tem 32 peças.
Desenvolvimento da linguagem
Aos 2 meses Emite gorjeios
Aos 4 meses Obtém o som bonito
Aos 8 meses Articula MA – MA, p – p, lha – lha
Aos 18 meses Diz grupo de palavras gesticulando
Aos 24 meses Realiza orações curtas de 3 ou 4 palavras
Controle esfincteriano
O controle do esfíncter anal se pode fazer com treinamento apropriado entre 1 a 2 anos.
O controle do esfíncter vesical pode exercer-se durante o dia depois dos 3 anos e no dia e
a noite depois dos 5 anos.
Desenvolvimento ósseo
A maturação óssea é o indicador mais utilizado na valoração do progresso biológico, o
crescimento, o desenvolvimento, dado por estudo do recém-nascido.
No menino, o fechamento da fontanela anterior é aos 18 meses e o da posterior é as 8
semanas (2 meses). Devem-se explorar os pontos de ossificação do osso porque cursam por
várias etapasno desenvolvimento do menino.
A mão esquerda é o grau de maturidade biológico que indica a idade óssea. Realiza-se
raios X no osso carpo do recém-nascido.
Desenvolvimento psicomotor
O recém-nascido normal realiza a maioria das funções básicas características do Sistema
Nervoso amadurecido embora de forma incompleta.
Fecha os olhos à luz
O gosto está presente
Ouve, espirra, boceja, toca, tem soluço, arrota
Chora como respostas a estímulos dolorosos
Em decúbito propenso move a cabeça, levanta-a e realiza movimentos com os quatros
membros.
A puberdade no rapaz
Ocorre uma aceleração do crescimento:
Aumentam os testículos, escroto e pênis
Há crescimento de cabelo no púbis, cara, axila
Mudanças no corpo por crescimento de ombros e quadris
A voz se faz mais grave pelo crescimento da laringe
A puberdade na menina
Caracteriza-se por:
Desenvolvimento das mamas
O pêlo pubiano em forma de triângulo
O início da menstruação
Desenvolvimento da capacidade reprodutora
Todos os seres humanos têm necessidades comuns, deve-se ter em conta que estas se satisfazem
mediante sistemas de vida tão variados que se pode afirmar que não existem duas iguais. Se o
organismo carece de determinados elementos indispensáveis para a vida, isto se manifesta com a
exigência desses elementos, ou seja, reclama a satisfação de suas necessidades.
Mortalidade infantil é o termo que define o óbito de crianças no primeiro ano de vida. Esse
número é base para calcular a taxa de mortalidade infantil, referente à relação entre o número de
óbitos e do total de crianças nascidas vivas em um mesmo período, e em um determinado local.
É um índice padrão que pode ser utilizado como referência de comparação entre os diferentes
países ou regiões do globo. O padrão do índice é expresso utilizando o número de óbitos de
crianças com menos de um ano, a cada mil nascidos vivos.
O Fundo das Nações Unidas para a infância (UNICEF) mantém uma ordenação dos países por
taxa de mortalidade, utilizando um conceito chamado Under 5 mortality rate ou U5MR definido
pela OMS como a probabilidade de uma criança morrer até aos cinco anos de idade, por mil
crianças nascidas vivas.
Taxas de mortalidade anual (a cada 1000 nascidos vivos) na CPLP:
País Crianças e bebês de até 5 anos Bebês de até 12 meses
(em 1990) (em 2018) (em 1990) (em 2018)
Angola132 52 54 28
Brasil 53 13 25 8
Cabo Verde 47 17 25 12
Guiné-Bissau 132 54 64 37
Moçambique 161 54 60 28
Portugal 12 3 7 2
São Tomé e Príncipe 69 24 26 14
Timor-Leste 131 39 55 20
Fonte: UNICEF
O cálculo é realizado com base na relação entre o número de óbitos antes do primeiro ano de
vida e o número e nascimentos a cada mil crianças nascidas vivas. O resultado é expresso em
percentagem.
Por exemplo: Se em um determinado local há 20 óbitos antes do primeiro ano de vida, e nascem
no período de um ano 800 crianças, a taxa de mortalidade é de 25%. Isso quer dizer que 25
crianças morrem antes de completarem um ano de vida a cada 1000 crianças nascidas vivas.
Unidade I: Apresentação da Disciplina
O caderno de saúde Materno infantil (CSMI), divulgados no Mundo inteiro pela OMS, é um
instrumento de registo das informações sobre a gravidez, o parto, o crescimento da criança, a
vacinação e outros aspetos importantes para o seguimento da criança.
Os cadernos de saúde Materno infantil são de caráter muito importante: eles ajudam as mães a
sobre as necessidades nutricionais da criança, cuidados a se ter em conta, além de ajudar o
Técnico de Saúde a entender melhor os problemas da criança e da família.
Fatores exógenos
Nutrição
Clima e estação
Fatores Psicológicos
Fatores Económico-sociais
Peso
Nesta medida é especialmente importante que os meninos pequenos se pesem nus e os
majores com roupa interior mínima, sempre desprovidos de calçado.
Deve-se verificar que o instrumento esteja no fiel antes de cada pesada e que o sujeito se
encontre no centro da plataforma sem tocar em nenhuma parte; idealmente o peso deve se tomar
depois de um mínimo de 3 horas da última comida e sempre que for possível deve evacuá-la
bexiga previamente.
Altura
É a distância que medeia entre a parte mais alta da cabeça e a planta dos pés. Se se medir em
posição ereta se fala de estatura e, se deitado, se fala de longitude.
Os meninos menores de dois anos se medem descalços, em posição deitada e colocando-
os sobre um infantómetro.
Os majores de dois anos se medem de pé, podendo empregar-se para isso um altímetro;
em sua ausência bastaria colocando uma cinta métrica ou uma vara graduada sobre a superfície
da parede e perpendicular ao piso.
A altura normal de um recém-nascido é de 50cm ±2 (48-52cm)
O aumento na altura se realiza da seguinte forma:
Período Altura a aumentar
1º Trimestre +9cm
2º Trimestre +7cm
3º Trimestre +5cm
4º Trimestre +3cm
Durante o primeiro ano, a criança aumenta a sua longitude em 24cm
No segundo ano de vida crescerá como médio 12cm
No terceiro ano crescerá 8cm, igual a no quarto ano
Mas depois dos 4 anos o incremento é de 5 a 6 cm por ano até aproximadamente os 12
anos nas meninas e os 13 ou 14 anos nos rapazes que ocorre o estirão da puberdade no que pode
alcançar em um ano um incremento de 9cm nas meninas e 10cm nos rapazes.
Circunferência cefálica
Esta medida se toma com uma cinta métrica; para isso se manterá a cabeça no plano do
Frankfort e se buscará o valor da circunferência máxima colocando a cinta sobre os arcos
superciliares e a protuberância occipital externa, o suficientemente tenso para comprimir os
cabelos contra o crânio.
Valores da circunferência cefálica
Ao nascer 34cm
No Primeiro Semestre 1-1,5cm por mês
Aos 6 meses 43cm
No Segundo Semestre 0,5cm por mês
A 1 ano 46-47cm
Aos 3 anos 48cm
Aos 5 anos 50cm
Aos 15 anos 55cm
A mudança se produz aos 6 anos, começa-se na ordem que apareceram e se completa ao redor
dos 11 anos.
Observação: A dentição decidual tem 20 peças e a dentição permanente tem 32 peças.
Desenvolvimento da linguagem
Aos 2 meses Emite gorjeios
Aos 4 meses Obtém o som bonito
Aos 8 meses Articula MA – MA, p – p, lha – lha
Aos 18 meses Diz grupo de palavras gesticulando
Aos 24 meses Realiza orações curtas de 3 ou 4 palavras
Controle esfincteriano
O controle do esfíncter anal se pode fazer com treinamento apropriado entre 1 a 2 anos.
O controle do esfíncter vesical pode exercer-se durante o dia depois dos 3 anos e no dia e
a noite depois dos 5 anos.
Desenvolvimento ósseo
A maturação óssea é o indicador mais utilizado na valoração do progresso biológico, o
crescimento, o desenvolvimento, dado por estudo do recém-nascido.
No menino, o fechamento da fontanela anterior é aos 18 meses e o da posterior é as 8
semanas (2 meses). Devem-se explorar os pontos de ossificação do osso porque cursam por
várias etapasno desenvolvimento do menino.
A mão esquerda é o grau de maturidade biológico que indica a idade óssea. Realiza-se
raios X no osso carpo do recém-nascido.
Desenvolvimento psicomotor
O recém-nascido normal realiza a maioria das funções básicas características do Sistema
Nervoso amadurecido embora de forma incompleta.
Fecha os olhos à luz
O gosto está presente
Ouve, espirra, boceja, toca, tem soluço, arrota
Chora como respostas a estímulos dolorosos
Em decúbito propenso move a cabeça, levanta-a e realiza movimentos com os quatros
membros.
A puberdade no rapaz
Ocorre uma aceleração do crescimento:
Aumentam os testículos, escroto e pênis
Há crescimento de cabelo no púbis, cara, axila
Mudanças no corpo por crescimento de ombros e quadris
A voz se faz mais grave pelo crescimento da laringe
A puberdade na menina
Caracteriza-se por:
Desenvolvimento das mamas
O pêlo pubiano em forma de triângulo
O início da menstruação
Desenvolvimento da capacidade reprodutora
Todos os seres humanos têm necessidades comuns, deve-se ter em conta que estas se satisfazem
mediante sistemas de vida tão variados que se pode afirmar que não existem duas iguais. Se o
organismo carece de determinados elementos indispensáveis para a vida, isto se manifesta com a
exigência desses elementos, ou seja, reclama a satisfação de suas necessidades.
Mortalidade infantil é o termo que define o óbito de crianças no primeiro ano de vida. Esse
número é base para calcular a taxa de mortalidade infantil, referente à relação entre o número de
óbitos e do total de crianças nascidas vivas em um mesmo período, e em um determinado local.
É um índice padrão que pode ser utilizado como referência de comparação entre os diferentes
países ou regiões do globo. O padrão do índice é expresso utilizando o número de óbitos de
crianças com menos de um ano, a cada mil nascidos vivos.
O Fundo das Nações Unidas para a infância (UNICEF) mantém uma ordenação dos países por
taxa de mortalidade, utilizando um conceito chamado Under 5 mortality rate ou U5MR definido
pela OMS como a probabilidade de uma criança morrer até aos cinco anos de idade, por mil
crianças nascidas vivas.
Taxas de mortalidade anual (a cada 1000 nascidos vivos) na CPLP:
País Crianças e bebês de até 5 anos Bebês de até 12 meses
(em 1990) (em 2018) (em 1990) (em 2018)
Angola132 52 54 28
Brasil 53 13 25 8
Cabo Verde 47 17 25 12
Guiné-Bissau 132 54 64 37
Moçambique 161 54 60 28
Portugal 12 3 7 2
São Tomé e Príncipe 69 24 26 14
Timor-Leste 131 39 55 20
Fonte: UNICEF
O cálculo é realizado com base na relação entre o número de óbitos antes do primeiro ano de
vida e o número e nascimentos a cada mil crianças nascidas vivas. O resultado é expresso em
percentagem.
Por exemplo: Se em um determinado local há 20 óbitos antes do primeiro ano de vida, e nascem
no período de um ano 800 crianças, a taxa de mortalidade é de 25%. Isso quer dizer que 25
crianças morrem antes de completarem um ano de vida a cada 1000 crianças nascidas vivas.
Unidade I: Apresentação da Disciplina
O caderno de saúde Materno infantil (CSMI), divulgados no Mundo inteiro pela OMS, é um
instrumento de registo das informações sobre a gravidez, o parto, o crescimento da criança, a
vacinação e outros aspetos importantes para o seguimento da criança.
Os cadernos de saúde Materno infantil são de caráter muito importante: eles ajudam as mães a
sobre as necessidades nutricionais da criança, cuidados a se ter em conta, além de ajudar o
Técnico de Saúde a entender melhor os problemas da criança e da família.
*Orientação metodológico-pedagógica: O professor deverá ministrar aulas teórico-práticas sobre
preenchimento e interpretação do CSMI (com documentos impressos e distribuídos
individualmente), orientar trabalhos individuais ou grupais, a fim de desenvolver as capacidades
de interpretação e preenchimento do mesmo aos alunos.
Fatores endógenos
Fatores genéticos
Fatores neuro-hormonais
Fatores metabólicos
Fatores específicos do crescimento
Fatores exógenos
Nutrição
Clima e estação
Fatores Psicológicos
Fatores Económico-sociais
Peso
Nesta medida é especialmente importante que os meninos pequenos se pesem nus e os
majores com roupa interior mínima, sempre desprovidos de calçado.
Deve-se verificar que o instrumento esteja no fiel antes de cada pesada e que o sujeito se
encontre no centro da plataforma sem tocar em nenhuma parte; idealmente o peso deve se tomar
depois de um mínimo de 3 horas da última comida e sempre que for possível deve evacuá-la
bexiga previamente.
Altura
É a distância que medeia entre a parte mais alta da cabeça e a planta dos pés. Se se medir em
posição ereta se fala de estatura e, se deitado, se fala de longitude.
Os meninos menores de dois anos se medem descalços, em posição deitada e colocando-
os sobre um infantómetro.
Os majores de dois anos se medem de pé, podendo empregar-se para isso um altímetro;
em sua ausência bastaria colocando uma cinta métrica ou uma vara graduada sobre a superfície
da parede e perpendicular ao piso.
Circunferência cefálica
Esta medida se toma com uma cinta métrica; para isso se manterá a cabeça no plano do
Frankfort e se buscará o valor da circunferência máxima colocando a cinta sobre os arcos
superciliares e a protuberância occipital externa, o suficientemente tenso para comprimir os
cabelos contra o crânio.
Valores da circunferência cefálica
Ao nascer 34cm
No Primeiro Semestre 1-1,5cm por mês
Aos 6 meses 43cm
No Segundo Semestre 0,5cm por mês
A 1 ano 46-47cm
Aos 3 anos 48cm
Aos 5 anos 50cm
Aos 15 anos 55cm
Desenvolvimento dentário
Existem duas dentições:
Transitiva ou de leite: que aparece ente os 6 meses e os 2 anos.
Permanente ou segunda dentição: que começa entre os 6 e os 13 anos.
A mudança se produz aos 6 anos, começa-se na ordem que apareceram e se completa ao redor
dos 11 anos.
Observação: A dentição decidual tem 20 peças e a dentição permanente tem 32 peças.
Desenvolvimento da linguagem
Aos 2 meses Emite gorjeios
Aos 4 meses Obtém o som bonito
Aos 8 meses Articula MA – MA, p – p, lha – lha
Aos 18 meses Diz grupo de palavras gesticulando
Aos 24 meses Realiza orações curtas de 3 ou 4 palavras
Controle esfincteriano
O controle do esfíncter anal se pode fazer com treinamento apropriado entre 1 a 2 anos.
O controle do esfíncter vesical pode exercer-se durante o dia depois dos 3 anos e no dia e
a noite depois dos 5 anos.
Desenvolvimento ósseo
A maturação óssea é o indicador mais utilizado na valoração do progresso biológico, o
crescimento, o desenvolvimento, dado por estudo do recém-nascido.
No menino, o fechamento da fontanela anterior é aos 18 meses e o da posterior é as 8
semanas (2 meses). Devem-se explorar os pontos de ossificação do osso porque cursam por
várias etapasno desenvolvimento do menino.
A mão esquerda é o grau de maturidade biológico que indica a idade óssea. Realiza-se
raios X no osso carpo do recém-nascido.
Desenvolvimento psicomotor
O recém-nascido normal realiza a maioria das funções básicas características do Sistema
Nervoso amadurecido embora de forma incompleta.
Fecha os olhos à luz
O gosto está presente
Ouve, espirra, boceja, toca, tem soluço, arrota
Chora como respostas a estímulos dolorosos
Em decúbito propenso move a cabeça, levanta-a e realiza movimentos com os quatros
membros.
A puberdade no rapaz
Ocorre uma aceleração do crescimento:
Aumentam os testículos, escroto e pênis
Há crescimento de cabelo no púbis, cara, axila
Mudanças no corpo por crescimento de ombros e quadris
A voz se faz mais grave pelo crescimento da laringe
A puberdade na menina
Caracteriza-se por:
Desenvolvimento das mamas
O pêlo pubiano em forma de triângulo
O início da menstruação
Desenvolvimento da capacidade reprodutora
Todos os seres humanos têm necessidades comuns, deve-se ter em conta que estas se satisfazem
mediante sistemas de vida tão variados que se pode afirmar que não existem duas iguais. Se o
organismo carece de determinados elementos indispensáveis para a vida, isto se manifesta com a
exigência desses elementos, ou seja, reclama a satisfação de suas necessidades.
Mortalidade infantil é o termo que define o óbito de crianças no primeiro ano de vida. Esse
número é base para calcular a taxa de mortalidade infantil, referente à relação entre o número de
óbitos e do total de crianças nascidas vivas em um mesmo período, e em um determinado local.
É um índice padrão que pode ser utilizado como referência de comparação entre os diferentes
países ou regiões do globo. O padrão do índice é expresso utilizando o número de óbitos de
crianças com menos de um ano, a cada mil nascidos vivos.
O Fundo das Nações Unidas para a infância (UNICEF) mantém uma ordenação dos países por
taxa de mortalidade, utilizando um conceito chamado Under 5 mortality rate ou U5MR definido
pela OMS como a probabilidade de uma criança morrer até aos cinco anos de idade, por mil
crianças nascidas vivas.
Taxas de mortalidade anual (a cada 1000 nascidos vivos) na CPLP:
País Crianças e bebês de até 5 anos Bebês de até 12 meses
(em 1990) (em 2018) (em 1990) (em 2018)
Angola132 52 54 28
Brasil 53 13 25 8
Cabo Verde 47 17 25 12
Guiné-Bissau 132 54 64 37
Moçambique 161 54 60 28
Portugal 12 3 7 2
São Tomé e Príncipe 69 24 26 14
Timor-Leste 131 39 55 20
Fonte: UNICEF
O cálculo é realizado com base na relação entre o número de óbitos antes do primeiro ano de
vida e o número e nascimentos a cada mil crianças nascidas vivas. O resultado é expresso em
percentagem.
Por exemplo: Se em um determinado local há 20 óbitos antes do primeiro ano de vida, e nascem
no período de um ano 800 crianças, a taxa de mortalidade é de 25%. Isso quer dizer que 25
crianças morrem antes de completarem um ano de vida a cada 1000 crianças nascidas vivas.