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O documento aborda variações linguísticas, destacando preconceitos e diferenças na fala, além de discutir a importância da gramática e da linguagem em contextos sociais e culturais. Ele inclui questões sobre charges, poemas e diálogos, explorando como a linguagem reflete a identidade e as condições dos falantes. A análise das variações linguísticas é apresentada através de exemplos e questões que incentivam a reflexão sobre a língua e suas transformações.

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O documento aborda variações linguísticas, destacando preconceitos e diferenças na fala, além de discutir a importância da gramática e da linguagem em contextos sociais e culturais. Ele inclui questões sobre charges, poemas e diálogos, explorando como a linguagem reflete a identidade e as condições dos falantes. A análise das variações linguísticas é apresentada através de exemplos e questões que incentivam a reflexão sobre a língua e suas transformações.

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Variações linguísticas

Maria Luiza Menezes

Ⓓ é relativa a transformações da língua ao longo do


tempo.

A segunda fala do cartum é


QUESTÃO 2 preconceituosa porque

Ⓐ condiciona a fala às convenções gramaticais.


Ⓑ despreza a formalidade da situação do texto.
Ⓒ julga como inadequada a forma do verbo ser.
Leia a charge:
QUESTÃO 1 Ⓓ revela a gravidade do desvio gramatical.

Esta tirinha veicula um


QUESTÃO 3 preconceito linguístico.

Texto da tirinha:
- Bicicreta cocrete cardeneta!
- Nossa! Ele fala tudo errado!
- Vim devolver seu papagaio!
Texto da charge: - Argum pobrema?
Indefinição nas regras da pesca da tainha
- Daê, tu vais subir pro Campeche este ano? A dona do papagaio tem uma atitude preconceituosa
- Mas bah, guri, seu eu estiver nas cotas, não vai rolar, porque ao considerar a fala do papagaio como “erro”,
tchê. ela
Ⓐ desconsidera a existência de variação e variedade
A variação linguística presente na charge linguísticas.
Ⓐ é determinada por seu uso nas áreas geográficas em Ⓑ relaciona o nível de escolaridade com aquisição da
que ocorre. linguagem.
Ⓑ é advinda de particularidades dos falantes, como a Ⓒ revela a importância do estudo da gramática na
idade. sociedade atual.
Ⓒ é ligada a situações de uso, como tipo de ouvinte, em Ⓓ se arrepende de ter comprado o papagaio e decide
que se dá a comunicação. devolvê-lo.
“Você é único quando pensa diferente.” Pág. 1
Este texto é uma estrofe do Hino Lisboa: aventuras
QUESTÃO 4 Nacional:
QUESTÃO 7 (José Paulo Paes)
Deitado eternamente em berço esplêndido, tomei um expresso
Ao som do mar e à luz do céu profundo, cheguei de foguete
Fulguras, ó Brasil, florão da América, subi num bonde
Iluminado ao sol do Novo Mundo! desci de um elétrico
pedi cafezinho
Considerando as características do texto, percebe-se serviram-me uma bica
que seu autor faz uso da língua portuguesa em sua quis comprar meias
variedade
só vendiam peúgas
Ⓐ mais padrão, como se nota pelo uso de expressões
como “esplêndido”, “florão” e “fulguras”. fui dar a descarga
Ⓑ mais padrão, pois o gênero textual poema precisa do disparei um autoclisma
uso de uma variante formal da língua. gritei “ó cara!”
Ⓒ menos padrão, como se nota pelo uso de rimas e da responderam-me “ó pá!”
frase “Iluminado ao sol do Novo Mundo”. positivamente
Ⓓ menos padrão, pois no contexto do final do século XIX
as aves que aqui gorjeiam não gorjeiam como lá.
era muito frequente a língua informal.
O tema presente no poema explora
O saber dizer Ⓐ a cultura diversificada do povo lusitano.
QUESTÃO 5 — Bom dia, do-Noêmia! Ⓑ a língua usada no Brasil e em Portugal.
— Oh, seu Enéas, o senhor chegou Ⓒ as atividades comuns no Brasil e em Portugal.
na hora boa. Vem tomar café conosco! Ⓓ as desventuras de um brasileiro em Lisboa.
— Café, inté que aceito. Mas o nosco não, que tô
satisfeito! Este é um trecho da obra O Cão
(FIGUEIREDO, M. de Conversa pra boi dormir. B.H.: Lê,
QUESTÃO 8 dos Baskerville, de Conan Doyle,
1986, p. 27.) em que o personagem Sherlock
Predomina, nesse texto, o uso de Holmes conversa com um de seus clientes, Dr. James
Ⓐ estrangeirismo. Ⓑ linguagem coloquial. Mortimer.
Ⓒ norma culta. Ⓓ registro formal. – De um modo geral – disse Holmes – acho que esta
sua decisão é sensata. Tenho muitas evidências de que
Este trecho faz parte de uma você está sendo seguido em Londres e, entre os milhões
QUESTÃO 6 conversa realizada no WhatsApp. de habitantes desta grande cidade é difícil descobrir
(Usuário 1) – Ei, meu bem!!! Blz? quem são essas pessoas ou qual poderia ser o seu
(Usuário 2) – Tô bem... e vc... como tá? objetivo. Se as suas intenções são maldosas, poderiam
(Usuário 1) – C naum imagina como foi barra a parada de lhe causar mal e não teríamos como impedir. Sabia, Dr.
ontem... Mortimer, que você foi seguido hoje de manhã, quando
saiu de minha casa?
Ao analisar a linguagem utilizada nessa interação e a Se esse mesmo diálogo acontecesse em uma situação
sua adequação à situação de comunicação, conclui-se informal e de intimidade, Sherlock Holmes, ao invés de
que ela chamar seu interlocutor de Dr. Mortimer, iria se dirigir
Ⓐ apresenta desvios gramaticais, o que torna o seu uso a ele por
inadequado à situação por se tratar da modalidade Ⓐ caro James. Ⓑ James Mortimer.
escrita da língua. Ⓒ prezado Mortimer. Ⓓ Sr. James.
Ⓑ assemelha-se à linguagem oral informal, o que torna
o seu uso inadequado à situação de comunicação Asa Branca
escrita.
QUESTÃO 9 Quando oiei a terra ardendo
Ⓒ caracteriza-se pela informalidade, o que torna o seu Quá fogueira de São João
uso adequado à situação em que há intimidade entre os Eu perguntei a Deus do Céu, ai,
interlocutores.
Pur que tamanha judiação
Ⓓ evidencia rigor gramatical, o que torna o seu uso
adequado à situação por se tratar da modalidade oral da Qui braseiro, qui fornaia
língua. Nem um pé de prantação
Pru farta d’água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão
“Você é único quando pensa diferente.” Pág. 2
Inté mesmo a asa branca Ⓒ de um efeito estético humorístico com base em uma
Bateu asas do sertão visão crítica sobre as convenções do uso literário da
Entonce eu disse, adeus Rosinha língua.
Ⓓ de uma reflexão que coloca em xeque a consumação
Guarda contigo meu coração (...)
de uma expressão criativa por meio da língua não
(Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira) padrão.
Variedades linguísticas são as variações que uma língua O trecho a seguir, publicado em
apresenta, de acordo com as condições sociais, QUESTÃO 12 um jornal de circulação diária, faz
culturais, regionais e históricas em que é utilizada. parte de uma coluna que traz aos
Qual o tipo de variação linguística encontrada nesse leitores dicas de como falar e escrever corretamente.
texto? Pérolas paroquianas
Ⓐ Dialetos. Ⓑ Gírias. “Santa Inocência, ingenuidade ou criatividade?”,
Ⓒ Língua padrão. Ⓓ Norma culta. pergunta Alan Sellos. Frequentador da paróquia do
Este texto foi publicado em um bairro, ele anota avisos destinados aos fiéis. Volta e meia
QUESTÃO 10
site português e apresenta um leva sustos. Às vezes, morre de rir. Outras, recorre à bola
argumento a favor da mudança de cristal para adivinhar a mensagem. A razão: os textos
ortográfica ocorrida na língua portuguesa em 2009. são escritos com boa vontade e má redação. Eis cinco
O argumento em favor da unificação é o de que o recadinhos.
português é a 3ª língua europeia mais falada no mundo, Para todos os que têm filhos e não o saibam, temos
depois do inglês e do espanhol, e a existência de duas na paróquia uma área especial para crianças.
ortografias atrapalha sua difusão internacional. O Na sexta-feira, às sete, os meninos do Oratório farão
filólogo Antônio Houaiss afirmava que o português é a uma representação da obra Hamlet, de Shakespeare, no
única do Ocidente com mais de 50 milhões de falantes a salão da igreja. Toda a comunidade está convidada para
ter duas grafias oficiais. tomar parte nessa tragédia.
De acordo com o texto, a variação linguística Prezadas senhoras, não esqueçam a próxima venda
relacionada às mudanças ortográficas é motivada por para beneficência. É uma boa ocasião para se livrar das
um fator coisas inúteis que há na sua casa. Tragam seus maridos.
Ⓐ cultural. Ⓑ político. Coro dos maiores de 60 anos será suspenso durante
Ⓒ religioso. Ⓓ social. o verão, com o agradecimento de toda a paróquia.
O mês de novembro finalizará com uma missa
Leiteratura cantada por todos os defuntos da paróquia.
QUESTÃO 11 (Adoniran Barbosa) (Estado de Minas, 10 jan. 2006. Dicas de Português.)
Se eu sêsse uma braboleta dourada
Considere as frases a seguir. Todas elas propõem
Das asa azul da cor do algodão - de papel
correções dos “recadinhos”, de modo a tornar clara a
Subia numa lâmpida acendida sua mensagem, sem qualquer risco de ambiguidade.
Só pra mostrar que sei I. Para todos os que têm filhos: temos na paróquia,
Batê na caixa de fósfiros embora muitos não o saibam, uma área especial para
Olávius biláquius foi o inventador crianças.
II. Na sexta-feira, às sete, os meninos do Oratório farão,
Do avião - de papel
no salão da igreja, uma representação da tragédia
Subiu, subiu, subiu Hamlet, de Shakespeare. Toda a comunidade está
Deu uma vorta na torre Eufel convidada.
Depois desceu, desceu, desceu III. Prezadas senhoras, não esqueçam a próxima venda
Bateu com a cabeça na pedra e morreu para beneficência. Tragam seus maridos. É uma boa
“Olha o breque”: ocasião para se livrar das coisas inúteis que há na sua
casa.
Orora siscreve com erre de Craudionor!
IV. Com o agradecimento de toda a paróquia, coro dos
A variedade linguística empregada no texto está a maiores de 60 anos será suspenso durante o verão.
serviço V. O mês de novembro finalizará com uma missa cantada
Ⓐ da caracterização de um enunciador que desconhece em homenagem a todos os defuntos da paróquia.
as regras da variedade culta da língua usada na Os “recadinhos” que receberam a devida correção
literatura. quanto à clareza da linguagem formal são
Ⓑ da comprovação de que a linguagem artística Ⓐ I, II e III, apenas. Ⓑ I, II e V, apenas.
prescinde de qualquer regra de gramaticalidade ou de Ⓒ II, III e IV, apenas. Ⓓ III, IV e V, apenas.
textualidade.
“Você é único quando pensa diferente.” Pág. 3
A tinta de escrever é um líquido verde para colher maduro e sabiam com quantos paus
QUESTÃO 13 com que a gente suja os dedos se faz uma canoa. O que não impedia que, nesse
quando vai fazer uma lição. A entrementes, esse ou aquele embarcasse em canoa
gente podia fazer a lição com lápis, mas com lápis era furada. Encontravam alguém que lhes passava a manta
muito fácil e por isso a professora não deixa. Assim, a e azulava dando às de vila-diogo. Os mais idosos, depois
gente tem que tomar muito cuidado porque com tinta o da janta, faziam o quilo, saindo para tomar a fresca; e
erro nunca mais sai. também tomava cautela de não apanhar sereno. Os mais
(FERNANDES, M. Conpozissõis Imfãtis) jovens, esses iam ao animatógrafo, e mais tarde ao
Esse texto cinematógrafo, chupando balas de alteia. (...)
Ⓐ apresenta um modo de escrever comum das crianças. (ANDRADE, C. D. de. Quadrante)
Ⓑ retrata o modo de falar de pessoas sem Esses dois textos tratam:
conhecimento da língua. QUESTÃO 15 Ⓐ da diferença entre o uso da
Ⓒ tem um personagem infantil, mas que utiliza termos linguagem entre jovens e idosos.
adultos. Ⓑ do emprego de palavras que caem em desuso ao
Ⓓ utiliza erroneamente a expressão “a gente” no lugar longo do tempo.
do pronome “nós”. Ⓒ da utilização do dicionário para perpetuação das
palavras.
Este é um poema de Oswald de
QUESTÃO 14 Ⓓ do vocabulário usado nas diferentes regiões
Andrade.
brasileiras.
Vício na fala
Para dizerem milho dizem mio No texto de Drummond, palavras
Para melhor dizem mió QUESTÃO 16 como “mademoiselles”, “pé de
Para pior pió alferes”, “janotas” e
Para telha dizem teia “animatógrafo” foram utilizadas para:
Para telhado dizem teiado Ⓐ ensinar a forma correta da linguagem.
Ⓑ mostrar a variação histórica da língua.
E vão fazendo telhados.
Ⓒ ridicularizar os arcaísmos da língua.
Este texto denuncia a
Ⓓ traduzir uma crítica aos jovens de hoje.
Ⓐ baixa escolaridade das camadas destinadas à
construção civil no mundo urbano. A gente não fala errado, fala apenas
Ⓑ discriminação social sofrida pelos que não dominam QUESTÃO 17 diferente
a forma culta da língua.
Ⓒ dificuldade de inserção social daqueles que migram Sorri pra nós é mangar Fala apenas diferente
do campo para a cidade. Quem se mete é abiúda Gastura é mal-estar
Ⓓ resistência à aprendizagem do português culto pelas Moça grávida ta buchuda Gaiato é brincalhão
baixas camadas sociais. Pastorar é vigiar Derrame é congestão
Procurar é esfriviar Se dar mal é se lascar
Leia os textos abaixo e responda as próximas duas
Pequeno é pichototim Se avexar é se apressar
questões.
Texto I - Triste História Menino, nós diz bichim Banguela é quem não tem
Há palavras que ninguém emprega. Apenas se Feliz pra nós é contente dente
encontram nos dicionários como velhas caducas num A gente não fala errado
asilo. Às vezes uma que outra se escapa e vem luzir-se http://aflordaterra.blogspot.com)
desdentadamente, em público, nalguma oração de
paraninfo. Pobres velhinhas... Pobre velhinho! O texto demonstra uma:
(QUINTANA, M. Triste História) Ⓐ atitude crítica e não preconceituosa em relação à
Texto II - Antigamente língua.
Antigamente, as moças chamavam-se mademoiselles e Ⓑ atitude preconceituosa em relação ao jeito de se
eram todas mimosas e prendadas. Não fazia anos; falar.
completavam primaveras, em geral dezoito. Os janotas, Ⓒ visão estritamente formal em relação ao uso da
mesmo não sendo rapagões, faziam-lhes pé-de-alferes, língua.
arrastando a asa, mas ficavam longos meses debaixo do Ⓓ visão da fala como o lugar do erro e do caos
balaio. E se levavam tábua, o remédio era tirar o cavalo gramatical.
da chuva e ir pregar em outra freguesia. As pessoas, - Como foi o seu desempenho neste simulado?
quando corriam, antigamente, era para tirar o pai da
forca, e não caíam de cavalo magro. Algumas jogavam
“Você é único quando pensa diferente.” Pág. 4

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