TERAPIA MANUAL
TESTES ESPECIAIS MS
*positividade de um teste é sempre a lesão
1-NEER
- Teste da síndrome do impacto
- Tendinopatia supra-espinhal
- Esse teste envolve o musculo supra, e inspecionamos
- EXECUÇÃO
• Paciente sentado, terapeuta do lado do paciente (sempre observando a face)
• Pegada proximal no ombro (estabilizando) e pegada distal no pulso
• Posição inicial: MS estendido e realiza uma rotação interna do ombro.
• Secundária: realiza uma flexão brusca de ombro com o cotovelo estendido
*para continuar o teste, perguntamos a graduação da dor (0 a 10).
*observar se realiza movimentos compensatórios, se tem bloqueio do movimento
*tuberosidade deltoidea é uma região de palpação dolorosa pra quem tem síndrome do impacto
*entesopatia: inflamação na entese (transição entre o musculo e o tendão)
+ dor
2-JOBE
- Teste da síndrome do impacto: estruturas subacromiais
• Tendões do manguito rotador (supra e infra)
*mais comum usar por ser menos agressivo
- EXECUÇÃO
• Paciente sentado, terapeuta do lado do paciente (sempre
observando a face)
• Abdução do ombro no plano da escápula (45º), extensão de
cotovelo e rotação interna de ombro
• Terapeuta estabiliza a escapula com a mão proximal, e a mão
distal faz uma pressão para baixo
+ dor
3-PATTE
- Teste da síndrome do impacto
- Teste de força muscular
- Avalia a força dos rotadores externos da glenoumeral que em tese se contrapõe
com os rotadores internos
• Infraespinhoso e redondo menor (rotadores externos)
- EXECUÇÃO
• Posiciona glenoumeral em flexão lateral, flexão de cotovelo
• Terapeuta estabiliza ombro, realiza força na rotação interna e o paciente
resiste
+ fraqueza muscular
4-YERGASON
- Verifica instabilidade do tendão da cabeça longa do bíceps braquial
- EXECUÇÃO:
• Paciente sentado, terapeuta coloca o dedo indicador no sulco biciptal (sentindo a cabeça
longa), outra mão realizando flexão do cotovelo em 90 graus com supinação de
antebraço.
• Terapeuta tenta realizar pronação, rotação externa e extensão e pede pro paciente resistir
todos
+ saída do tentão da cabeça longa
5-SPEED
- Verifica inflamação no tendão da cabeça longa do bíceps
braquial
- EXECUÇÃO:
• Paciente sentado, terapeuta do lado do paciente (sempre
observando a face)
• Flexão ombro em 90 graus, supinação de antebraço
• Terapeuta posicionas dedo no sulco (com pressão) e realiza
força para baixo pedindo para o paciente resistir
+ dor
6-YOKUM
- Testa a integridade articular acrômio-clavicular, esterno-clavicular e síndrome do impacto
- EXECUÃO:
• Paciente coloca a mão no cotovelo contralateral e mira o cotovelo no teto até tocar a
face
*se o paciente não tiver força, pode realizar de forma passiva e assistida.
+ dor
7-COTOVELO DE TENISTA (COZEN)
*mantem o punho estendido por muito tempo, gerando a epicondilite
lateral
- Entesopatia
EXECUÇÃO
• Antebraço apoiado, flexão de cotovelo e extensão de punho,
terapeuta realiza movimento para flexão de punho +
palpação de ep. Lateral
+ dor a palpação
8- COTOVELO DE GOLFISTA
- Testa epicondilite medial do úmero
-EXECUÇÃO
• Paciente sentado, antebraço supinado e apoiado, cotovelo
fletido a 90 graus
• Mão sensitiva faz compressão no epicôndilo medial, a outra
mão aplica força no sentido da extensão de punho e o
paciente resiste
+ dor
Todo padrão considerado de tendinite, significa que há uma hipermobilidade (estrutura se
movimentou em excesso), logo, procuramos a articulação (anterior ou seguinte a que possui a dor)
que possui menos movimento
9- STRESS EM VARO
- Testa frouxidão e instabilidade do ligamento radial
- EXECUÇÃO:
• Cumprimento, pegada em berço.
• Mão proximal estabiliza antebraço e mão distal no cotovelo deslocando
lateralmente a articulação
+ frouxidão e instabilidade ligamentar
10- ESRTRESS EM VALGO
- Testa frouxidão e instabilidade ligamento ulnar
- EXECUÇÃO:
• Cumprimento, pegada em berço.
• Mão proximal estabiliza antebraço e mão distal no cotovelo deslocando
medialmente a articulação
*dor no teste acontecer por 2 fatores
1- Compressão do sistema neural
2- Aumento das tensões da musculatura extensora e flexora do antebraço
Faz o teste do cotovelo de tenista e golfista e avalia se possui epicondilite
+ frouxidão e instabilidade ligamentar
11- TÍNEL NO COTOVELO
- Testa integridade do sistema neural (nervo ulnar – mais fácil
exposição)
- EXECUÇÃO:
• Paciente sentado ou deitado em decúbito ventral
• Ombro em extensão e cotovelo em flexão, acha o sulco
palpatório do nervo ulnar e percurte
+ Sentir parestesia, dor ou manter dedos flexionados (mão de
sacerdote) em 4º e 5º dedo
12- REFLEXO BICIPITAL
- Testa integridade neuromotora (miótomo de C5)
• Normoreflexo
• Patológico: hiper ou hipo reflexia
- EXECUÇÃO:
• Paciente deitado em decúbito dorsal, pode pedir a contração muscular
para exposição do tendão
• Realiza percurssão sob o tendão do bíceps
+ hipo/ hiper reflexia
13- REFLEXO TRICIPTAL
- Testa integridade neuromotora (miótomo de C7)
• Normoreflexo
• Patológico: hiper ou hipo reflexia
- EXECUÇÃO:
• Paciente sentado ou deitado em decúbito ventral
• Ombro em extensão e cotovelo em flexão, realiza percurssão
sob o tendão do tríceps
+ hipo/ hiper reflexia
14- REFLEXO ESTILO RADIAL
- Testa integridade neuromotora (miótomo de C6)
• Normoreflexo
• Patológico: hiper ou hipo reflexia
- EXECUÇÃO:
• Paciente com antebraço em posição neutra, terapeuta realiza percurssão
sob o tendão
+ hipo/ hiper reflexia
*testes que geram uma hipereflexia, apontam problemas reflexivos de SNC
• Para a confirmação da hipereflexia, faz o teste batendo no ventre muscular
*hiporreflexia é causada por um comprometimento no trajeto (ombro, cotovelo e até punho)
15- FINKELSTEIN
- Tesa tenossinovite estenosante O’quervain
- EXECUÇÃO:
• Desvio ulnar com a mão fechada
- Realizamos o teste quando o paciente tem fraqueza em pegadas, alterações
musculoesqueléticas visíveis, atrofias de musculaturas adutoras, queixas
pontuais
+ dor
16- TÍNEL NO TÚNEL DO CARPO
- Testa compressão do nervo mediano – região tenar
- EXECUÇÃO:
• Percursão no túnel (perto do escafoide e psiforme)
+ parestesia ou dor no nervo mediano: 3 primeiros dedos
17- TÍNEL NO TPUNEL GUYON
- Testa compressão do nervo ulnar – região hipotenar
- EXECUÇÃO:
• Percussão no pisiforme e hamato
+ parestesia ou dor no nervo ulnar
*no início a sintomatologia será distal: ponta do dedo diferente, pegada
na caneta, garfo
*quando existe uma lesão cervical por exemplo, a representação da dor
pode aparecer em um ponto específico, não precisa ter irradiação
(Dermátomos e Miótomos)
- Mecanismo de lesão: fazer coxinha, teclar
18- PHALLEN
- Testa compressão do nervo mediano
- EXECUÇÃO:
• Paciente realiza a “prece invertida”
+dor
19- ALLEN
- Testa compressão vascular radial e ulnar
- EXECUÇÃO:
• Paciente sentado, eleva os braços e fica abrindo e fechando a mão
• Segura fechada, e o terapeuta pressiona os dois vasos.
• Paciente abre a mão, e em seguida o terapeuta solta um dos dois lados
+ palidez duradoura
TESTES ESPECIAIS COLUNA
1- LASEGUE
- Testa existência de hérnia, osteófito, compressão radicular e
espondilolistese
- EXECUÇÃO:
• Paciente deitado em decúbito dorsal, realiza elevação da
perna reta + dorsiflexão
+ Dor irradiada
2- VALSALVA
- Testa existência de hérnia, osteófito, compressão radicular e espondilolistese
- EXECUÇÃO:
• Bloqueio da expiração + força para evacuar
+ Dor
3- ELY
- Testa encurtamento do reto femoral
- EXECUÇÃO:
• Paciente em decúbito ventral, terapeuta realiza flexão de joelho
+ elevação homolateral do quadril
4- THOMAS
- Testa encurtamento do iliopsoas
- EXECUÇÃO:
• Paciente em decúbito dorsal, realiza flexão de quadril e
joelho
+ flexão da perna contralateral
5- PATRICK FABERE
- Testa dor sacro-ilíaca
- EXECUÇÃO:
• Paciente em decúbito dorsal, realiza o “4” com a perna
• Terapeuta pressiona joelho e estabiliza o quadril contralateral
+ dor na região sacroilíaca
6- TRENDELEMBURG
- Avalia fraqueza de glúteo médio
- EXECUÇÃO:
• Paciente em pé, realiza flexão de joelho
+ queda da pelve
7- OBER
- Testa tensão no trato iliotibial da fáscia lata
- EXECUÇÃO:
• Paciente em decubito lateral, perna de baixo com joelho
flexionado.
• Perna de cima realiza extensão de quadril + flexão de joelho
• Terapeuta pede para o paciente relaxar
+ perna não relaxar → se manter elevada
TESTES ESPECIAIS DE MMII
1- LACHMAN
*mais preciso
- Lesão total ou parcial de LCA
- Anteriorizar a tíbia em relação ao fêmur
- EXECUÇÃO
• Semi-flexão do joelho; 1 mão nos côndilos femorais; 1 mão no platô tibial ; anteriorização da
tíbia.
+ Instabilidade - N.D.N
*cotovelo apoiado no quadril para estabilizar
2- GAVETA ANTERIOR
- Integridade cápsulo ligamentar do LCA
- Anteriorizar a tíbia em rel. ao fêmur
- EXECUÇÃO:
• Dedos na fossa poplítea; polegar no platô tibial; anteriorização do tíbia
3- GAVETA POSTERIOR
- Integridade cápsula ligamentar do LCP
- Posteriorização da tíbia em relação ao fêmur
- EXECUÇÃO:
• Dedos da fossa poplítea; polegar no platô tibial; Posteriorização da tíbia
+ de ambos: Translação do tíbia - N. D.N
4- ESTRESSE EM VARO
- Integridade dos ligamentos colaterais (lateral)
- Varismo da tíbia
- EXECUÇÃO:
• Joelho em ajuste máximo; estabiliza a coxa com a mão de
cima; medializa a tíbia com a mão de baixo
+ Instabilidade em valgo - Estabilidade em varo
5- ESTRESSE EM VALGO
- Integridade dos ligamentos colaterais (medial)
- Valgismo da tíbia
- EXECUÇÃO:
• joelho em ajuste máximo; estabiliza a coxa com a mão de cima;
lateraliza a tíbia com a mão de baixo
+ Instabilidade em varo - Estabilidade em valgo
6- COMPRESSÃO PATELO-FEMORAL
- Síndrome fêmuro-patelar e impacto
- Contra pressão no fêmur
- EXECUÇÃO:
• Paciente em decúbito dorsal; terapeuta encaixa a mão na
patela e realiza uma pressão sentido caudal; paciente contrai
quadríceps
+ crepitação - N.D.N.
7- APPLY DE COMPRESSÃO
- Avalia integridade meniscal
- EXECUÇÃO
• Paciente em decúbito ventral, faz flexão de joelho e
fisioterapeuta aplica uma compressão na perna com rotação
medial (menisco lateral) e lateral (menisco medial)
+ instabilidade
8- APPLY DE TRAÇÃO
- Avalia integridade dos ligamentos
- EXECUÇÃO:
• Paciente em decúbito ventral, faz flexão de joelho e fisioterapeuta
estabiliza a coxa com uma das mãos e com a outra faz tração para cima
+ instabilidade
9- GAVETA ANTERIOR DO TORNOZELO
- Avalia ligamento talo-fibular anterior
- EXECUÇÃO
• Paciente em decúbito dorsal, com as pernas estendidas,
fisioterapeuta posiciona uma mão na tíbia para estabilizar e com
a outra anterioriza o calcâneo
+ instabilidade do ligamento talo-fibular anterior
10- STRESS EM VARO DO TORNOZELO
- Avalia complexo lateral do tornozelo (talofibular anterior, talofibular posterior e
calcaneofibular)
- EXECUÇÃO
• Paciente em decúbito dorsal, flexiona a perna, apoiando o pé na maca
• Fisioterapeuta posicionado ao lado da perna flexionada, estabiliza a tíbia
com a mão na região do joelho e com a mão distal realiza a inversão do
pé passivamente
+ Instabilidade do complexo lateral
11- STRESS EM VALGO DO TORNOZELO
- Avalia complexo medial do tornozelo (ligamento deltoide)
- EXECUÇÃO
• Paciente em decúbito dorsal, flexiona a perna, apoiando o pé na
maca
• Fisioterapeuta posicionado ao lado da perna flexionada, estabiliza
a tíbia com a mão na região do joelho e com a mão distal realiza a
eversão do pé passivamente
+ Instabilidade
12- THOMPSON
- Avalia integridade do tendão calcâneo
- EXECUÇÃO
• Paciente em decúbito ventral, fisioterapeuta aperta a panturrilha do
paciente, gerando flexão plantar
+ ausência de flexão plantar
13- CLIC DE MUDER
- Avalia se há neuroma de morton
- EXECUÇÃO
• Fisioterapeuta faz uma compressão rápida e abrupta na cabeça do 1°
ao 5° metatarso
+ estalido e dor
14- HOMANS
- Avalia trombose
- EXECUÇÃO
• Uma mão no calcanhar e outra faz a dorsiflexão passiva,
brusca e mantida
+ trombose periférica
OSSOS D AFACE + DTM
- Estrutura anatomia se liga através todo o sistema orofacial até a coluna
- Boca possui um sistema proprioceptivo, podendo gerar alteração postural principalmente da
cabeça e pescoço
• Determina a posição da cabeça no espaço
- Boca: responsável pela coordenação flexo-extensiva
- Olho: responsável pela coordenação rotacional
- Todas as estruturas orofaciais são responsáveis pelo equilíbrio da ATM
• Mexemos nela igual mexemos na lombar, tratamos estruturas próximas
• Ela é indicativo de lesão
- Aumento do pico de estresse → tensão ATM
• Relacionado a mastigação (SNAs faz com que tenhamos fome e o SNAp faz com tenhamos
a digestão).
- Todo respirador bucal tende a ter mais tensão em baixo do crânio, por realizar uma anteriorização
e extensão do pescoço, comprimindo o nervo vago.
- Nervo vago se origina no forame jugular
INSPEÇÃO
- Observar se há assimetrias e irregularidades no rosto
• Meninos: pelos faciais
• Meninas: colorações diferentes, espinhas
- Região interna visual da boca (todos os dentes)
• Maior disfunção quando há perda dentária na parte superior, já que a língua repousa para
cima, ela tende a desviar para o lado sem dente
• A tendencia também é o estímulo muscular oposto – mastigação
- Abertura da boca → 3 dedos
- Lateralidade direita e esquerda
- Presença de disfunções pós-operatórias na região anterior
• Fáscias
PALPAÇÃO
1- FORAME JUGULAR 2- FORAME MENTUAL 3- ÂNGULO DA MANDÍBULA
4- ATM
5- ZIGOMÁTICO 6- PILAR ARTICULAR
- Observar a sincronia do
- Avaliar se estão na mesma altura - Para dentro: órbita ocular
movimento (se possui desvio)
- Para fora:
TÉCNICAS
1- Rotação antero-inferior do zigomático 2 – Rotação póstero-superior do
- Pressiona, empurra para a frente e zigomático + rotação antero-inferior
sente voltar do frontal
4-Mobilidade nas lateralidades
3- Pressão nos esfenoides
- Inicia pelo lado da facilidade e depois da
- Occipital na mão, acha o pilar articular, desliza
dificuldade
para trás e pressiona o dedo para dentro
- Pode pedir pro paciente fazer força contra a
- Um lado do occipital tende a pesar mais do que
mão – técnica musculo energia
o outro
5- Abertura/desbloqueio do forame jugular
- Ajuda a relaxar, melhora da libido e digestão, redução da tensão
cintura escapular
- Pegada em berço
6- Favorecimento da retração mandibular
- Mão de baixo: sensitiva em C3 e C4 – percebe retificação das vértebras
• Paciente com hipercurvatura cervical → alívio de tensão
• Paciente com bloqueio de extensão cervical → ajuda a desbloquear
- Mão da aplicação da técnica no queixo
- Peço para o paciente empurrar a mão para o teto (ensinando o movimento)
• Aplica resistência quando p paciente empurra para o teto, e quando
relaxa, ganha na a retração
7 – Favorecimento da prostração mandibular
- Usa a luva na mão dominante, outra mão estabilizando a cabeça
(base do crânio ou no rosto)
8- Técnica abertura do palato
TÉCNICAS FACIAIS
1- Frontal 2- Corrugador do supercílio 3- Orbicular da pálpebra
- Levanta a sobrancelha - Cara de brava - Fecha as pálébras
4- Elevador da asa do nariz 5- Risório 6- Elevador do lábio superior
- Alarga a narina - Traciona para trás o ângulo - Eleva e faz protrusão do lábio
da boca (sorriso amarelo) superior (mostra a gengiva)
7- Depressor do lábio inferior 8- Orbicular da boca 9- Prócero
- Ângulo da boca para baixo; - Fecha e protrusa os lábios - Traciona a pele do nariz
traciona o pescoço (bico) (cheiro ruim)
10- Zigomático maior
- Expressão de sorriso