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Exercícios Variados - Julho 2019

O documento apresenta exercícios variados de concordância verbal e interpretação de texto, abordando temas como a prática do Hatha yoga e a importância de José de Alencar na literatura brasileira. Também discute a teoria democrática e as concepções sobre a morte em dois textos distintos. Os exercícios visam avaliar a compreensão gramatical e a interpretação crítica dos alunos.

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Alessandra Souza
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS – BCT – COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO

EXERCÍCIOS VARIADOS – JULHO 2019

Concordância verbal

1. As formas que completariam o período “Pagando parte de suas dívidas anteriores, o comerciante
___ novamente seu armazém, sem que se ___ com seus credores, para os quais voltou a merecer
confiança”, seriam:

a) proveu, indispusesse
b) proviu, indispuzesse
c) proveio, indispuzesse
d) proveio, indispusesse
e) n.d.a.

2. Indique a alternativa que preenche adequadamente as lacunas da frase:

“___ anos que o homem se pergunta: se não ___ medos, como ___ esperanças?”
a) Faz, houvesse, existiriam
b) Fazem, houvesse, existiriam
c) Faz, houvesse, existiria
d) Fazem, houvessem, existiriam
e) Faz, houvessem, existiria.

3. Complete as frases abaixo com as formas corretas dos verbos indicados entre parênteses.

a) Quando eu ___________ os livros, nunca mais os emprestarei. (reaver)


b) Os alienados sempre ____________ neutros. (manter-se)
c) As provas que ___________ mais erros seriam comentadas. (conter)
d) Quando ele ___________ uma canção de paz, poderá descansar. (compor).

4. “O Hatha yoga pradipika, sagrada escritura do hatha yoga, escrita no século 15 da era atual, diz
que antes de nos aventurarmos na prática de austeridade e códigos morais, devemos nos preparar.
Autocontrole e disciplina sem preparação adequada ________ criar mais problemas mentais e de
personalidade do que paz de espírito. A beleza dessa escritura é que ela resolve o grande problema
que todo iniciante enfrenta: dominar a mente. Devido _______ abordagem corporal, o hatha yoga
ficou conhecido – de modo equivocado – como uma categoria de ioga ___ trabalha apenas as
valências físicas (força, flexibilidade, resistência, equilíbrio e outras), quase como ginástica oriental.
Isso não é verdade”. (Ciência Hoje, julho de 2012. Adaptado)

De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, as lacunas do texto devem ser preenchidas,
respectivamente, com

a) pode, a essa, aonde


b) podem, a essa, que
c) pode, à essa, o qual
d) podem, essa, com que
e) pode, essa, onde

5. Tendo em vista as regras de concordância, assinale a única opção em que a forma entre
parênteses completa corretamente a lacuna da frase.
a) ___ , na verdade, diferentes motivos responsáveis pela nossa dependência tecnológica. (Existe)
b) É indispensável que se ___ entre pesquisas científicas e aspirações da comunidade uma estreita
vinculação. (mantenham)
c) A força de certos mecanismos ___ com que as pesquisas nos países pobres girem em torno de
interesses dos países ricos. (fazem)
d) ___ combinar-se engenho e habilidades dos homens para a resolução dos problemas específicos
da comunidade. (Devem)
e) É preciso que tanto o desenvolvimento científico quanto o tecnológico ___ primeiramente em
conta o fator cultural. (leve)

Interpretação de texto

6. A civilização “pós-moderna” culminou em um progresso inegável, que não foi percebido


antecipadamente, em sua inteireza. Ao mesmo tempo, sob o “mau uso” da ciência, da tecnologia e
da capacidade de invenção nos precipitou na miséria moral inexorável. Os que condenam a ciência,
a tecnologia e a invenção criativa por essa miséria ignoram os desafios que explodiram com o
capitalismo monopolista de sua terceira fase.
Em páginas secas premonitórias, E. Mandel1 apontara tais riscos. O “livre jogo do mercado” (que
não é e nunca foi “livre”) rasgou o ventre das vítimas: milhões de seres humanos nos países ricos e
uma carrada maior de milhões nos países pobres. O centro acabou fabricando a sua periferia
intrínseca e apossou-se, como não sucedeu nem sob o regime colonial direto, das outras periferias
externas, que abrangem quase todo o “resto do mundo”. 1: Ernest Ezra Mandel (1923-1995):
economista e militante político belga.

O emprego de aspas em uma dada expressão pode servir, inclusive, para indicar que ela:

( ) I . foi utilizada pelo autor com algum tipo de restrição;


( ) II. pertence ao jargão de uma determinada área do conhecimento;
( ) III. contém sentido pejorativo, não assumido pelo autor.

7. Considere as seguintes ocorrências de emprego de aspas presentes no texto:

“Ele era o inimigo do rei”, nas palavras de seu biógrafo, Lira Neto. Ou, ainda, “um romancista que
colecionava desafetos, azucrinava D. Pedro II e acabou inventando o Brasil”. Assim era José de
Alencar (1829-1877), o conhecido autor de O guarani e Iracema, tido como o pai do romance no
Brasil.
Além de criar clássicos da literatura brasileira com temas nativistas, indianistas e históricos, ele foi
também folhetinista, diretor de jornal, autor de peças de teatro, advogado, deputado federal e até
ministro da Justiça. Para ajudar na descoberta das múltiplas facetas desse personagem do século
XIX, parte de seu acervo inédito será digitalizada. (História Viva nº99, 2011)
.

Com base no texto, que trata do papel do escritor José de Alencar e da futura digitalização de sua
obra, depreende-se que:

( ) a) a digitalização dos textos é importante para que os leitores possam compreender seus
romances.
( ) b) o conhecido autor de O guarani e Iracema foi importante porque deixou uma vasta obra
literária com temática atemporal.
( ) c) a divulgação das obras de José de Alencar, por meio da digitalização, demonstra sua
importância para a história do Brasil Imperial.
( ) d) a digitalização dos textos de José de Alencar terá importante papel na preservação da
memória linguística e da identidade nacional.
( ) e) o grande romancista José de Alencar é importante porque se destacou por sua temática
indianista.

8. A essência da teoria democrática é a supressão de qualquer imposição de classe, fundada no


postulado ou na crença de que os conflitos e problemas humanos – econômicos, políticos, ou sociais
– são solucionáveis pela educação, isto é, pela cooperação voluntária, mobilizada pela opinião
pública esclarecida. Está claro que essa opinião pública terá de ser formada à luz dos melhores
conhecimentos existentes e, assim, a pesquisa científica nos campos das ciências naturais e das
chamadas ciências sociais deverá se fazer a mais ampla, a mais vigorosa, a mais livre, e a difusão
desses conhecimentos, a mais completa, a mais imparcial e em termos que os tornem acessíveis a
todos.
No trecho “chamadas ciências sociais”, o emprego do termo “chamadas” indica que o autor:

( ) a) vê, nas “ciências sociais”, uma panaceia, não uma análise crítica da sociedade.
( ) b) considera utópicos os objetivos dessas ciências.
( ) c) prefere a denominação “teoria social” à denominação “ciências sociais”.
( ) d) discorda dos pressupostos teóricos dessas ciências.
( ) e) utiliza com reserva a denominação “ciências sociais”.

9. Texto 1
Porque morrer é uma ou outra destas duas coisas: ou o morto não tem absolutamente nenhuma
existência, nenhuma consciência do que quer que seja, ou, como se diz, a morte é precisamente uma
mudança de existência e, para a alma, uma migração deste lugar para um outro. Se, de fato, não há
sensação alguma, mas é como um sono, a morte seria um maravilhoso presente. […] Se, ao
contrário, a morte é como uma passagem deste para outro lugar, e, se é verdade o que se diz que lá
se encontram todos os mortos, qual o bem que poderia existir, ó juízes, maior do que este? Porque,
se chegarmos ao Hades, libertando-nos destes que se vangloriam serem juízes, havemos de
encontrar os verdadeiros juízes, os quais nos diria que fazem justiça acolá: Monos e Radamante,
Éaco e Triptolemo, e tantos outros deuses e semideuses que foram justos na vida; seria então essa
viagem uma viagem de se fazer pouco caso? Que preço não seríeis capazes de pagar, para conversar
com Orfeu, Museu, Hesíodo e Homero? (Platão. Apologia de Sócrates, 2000).

Texto 2
Ninguém sabe quando será seu último passeio, mas agora é possível se despedir em grande estilo.
Uma 300C Touring, a versão perua do sedã de luxo da Chrysler, foi transformada no primeiro carro
funerário customizado da América Latina. A mudança levou sete meses, custou R$ 160 mil e
deixou o carro com oito metros de comprimento e 2 340 kg, três metros e 540 kg além da original.
O Funeral Car 300C tem luzes piscantes na já imponente dianteira e enormes rodas, de aro 22, com
direito a pequenos caixões estilizados nos raios. Bandeiras nas pontas do capô, como nos carros de
diplomatas, dão um toque refinado. Com o chassi mais longo, o banco traseiro foi mantido para
familiares acompanharem o cortejo dentro do carro. No encosto dos dianteiros, telas exibem
mensagens de conforto. O carro faz parte de um pacote de cerimonial fúnebre que inclui, além do
cortejo no Funeral Car 300C, serviços como violinistas e revoada de pombas brancas no enterro.
(Funeral tunado. Folha de S.Paulo, 28.02.2010.)

Confrontando o conteúdo dos dois textos, pode-se afirmar que:


( ) a) embora os dois textos transmitam concepções divergentes acerca da morte, eles tratam de
visões concernentes à mesma época, a saber, a sociedade atual.
( ) b) sob o ponto de vista filosófico, não há diferenças qualitativas entre uma e outra concepção
sobre a morte.
( ) c) os comentários do texto grego sobre a morte são coerentes com uma filosofia de forte
valorização do corpo em detrimento da alma, e do mundo sensível sobre o mundo inteligível.
( ) d) o texto de Platão evidencia uma cultura monoteísta, enquanto que o segundo é politeísta.
( ) e) enquanto no primeiro texto transparece a dignidade metafísica da morte, no segundo sugere-
se a conversão do funeral em espetáculo da sociedade de consumo.

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