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Descritor 12

A narrativa aborda a descoberta de um baú secreto da avó, que contém uma palmatória, um objeto que simboliza as injustiças enfrentadas na escola. A protagonista, ao invés de chorar de medo, sente raiva e é atraída pela curiosidade, que a leva a explorar o baú. A avó utiliza o objeto para ensinar a importância de ser forte diante das adversidades.

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Jeane Jke
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A narrativa aborda a descoberta de um baú secreto da avó, que contém uma palmatória, um objeto que simboliza as injustiças enfrentadas na escola. A protagonista, ao invés de chorar de medo, sente raiva e é atraída pela curiosidade, que a leva a explorar o baú. A avó utiliza o objeto para ensinar a importância de ser forte diante das adversidades.

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O baú secreto da vovó O baú secreto da vovó

Quando eu era menina e sentia Quando eu era menina e sentia


medo, no lugar de chorar, ficava com medo, no lugar de chorar, ficava com
raiva. raiva.

Na noite em que descobri o baú Na noite em que descobri o baú


de minha avó, eu estava em Santos. de minha avó, eu estava em Santos.

Trovejava muito. Apavorada, Trovejava muito. Apavorada,


comecei a gritar que odiava o mar. Foi comecei a gritar que odiava o mar. Foi
quando minha avó me chamou. quando minha avó me chamou.

— Minha neta, você sabia que eu — Minha neta, você sabia que eu
tenho um baú cheio de segredos? tenho um baú cheio de segredos?

— Como assim? Onde? — Como assim? Onde?

— Lá no fundo da garagem. — Lá no fundo da garagem.

Pronto. Nada como a curiosidade Pronto. Nada como a curiosidade


para espantar o medo. Na garagem, para espantar o medo. Na garagem,
vovó o abriu e retirou dele uma espécie vovó o abriu e retirou dele uma espécie
de régua: de régua:

— Você sabe o que é isso? — Você sabe o que é isso?

— Uma régua esquisita – — Uma régua esquisita –


respondi. respondi.

— Não, isso é uma palmatória. — Não, isso é uma palmatória.


Quem errasse na escola levava uma Quem errasse na escola levava uma
batida na palma da mão. batida na palma da mão.

— Não acredito! E por que a — Não acredito! E por que a


senhora guardou esse treco? senhora guardou esse treco?

— Pra lembrar que a gente — Pra lembrar que a gente


precisa ser mais forte que as injustiças. precisa ser mais forte que as injustiças.
PRIETO, Heloise. In: Nova Escola, São Paulo: Abril, ano XIX, PRIETO, Heloise. In: Nova Escola, São Paulo: Abril, ano XIX,
n. 171, p. 60, abr. 2004. n. 171, p. 60, abr. 2004.

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