APOSTILA
DE TEORIA
MUSICAL
NOME DO ALUNO (A):
Elaborado por: Priscila de Melo Silva
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MÚSICA: ARTE DE MANIFESTAR OS DIVERSOS AFETOS DE NOSSA
ALMA MEDIANTE O SOM.
HISTÓRIA DA MÚSICA: OS PERÍODOS SÃO DIVIDIDOS DE ACORDO
COM A QUANTIDADE DE INSTRUMENTOS E COM O ESTILO DA MÚSICA.
PERÍODO ANO
IDADE MÉDIA 1000 - 1450
RENASCIMENTO 1450 - 1600
BARROCO 1600 - 1750
CLASSICISMO 1750 - 1800
ROMANTISMO 1800 - 1900
MODERNISMO 1900 - HOJE
PAUTA/PENTAGRAMA: CONJUNTO DE 5 LINHAS E 4 ESPAÇOS ONDE
FICAM AS NOTAS MUSICAIS.
NOTAS MUSICAIS: DÓ - RÉ - MI - FÁ - SOL - LÁ - SI
CLAVE: AS CLAVES SÃO SINAIS COLOCADOS NO INÍCIO DO
PENTAGRAMA MUSICAL PARA DAR NOME AS NOTAS.
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NOTAS MUSICAIS NAS CLAVES:
FIGURAS DE NOTA E PAUSA:
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FÓRMULA DE COMPASSO: A FÓRMULA DE COMPASSO É O QUE VAI
MOSTRAR QUANTOS TEMPOS TERÃO O COMPASSO E QUAL FIGURA
MUSICAL VAI DETERMINAR O PULSO OU A MARCAÇÃO DOS TEMPOS.
COMPASSO SIMPLES: NUMERADOR 2 (BINÁRIO), 3 (TERNÁRIO) OU
4 (QUATERNÁRIO).
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO - PREENCHA OS VALORES DAS FIGURAS
PARA A FÓRMULA DE COMPASSO 2/2:
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LIGADURA: A LIGADURA É UMA LINHA CURVA ( ) QUE SE USA
POR CIMA OU POR BAIXO DAS NOTAS, PODENDO SER:
1. LIGADURA DE VALOR: LIGADURA COLOCADA ENTRE NOTAS DE
MESMA ALTURA, INDICANDO PROLONGAÇÃO DO TEMPO E DO EFEITO
DO ACIDENTE.
2. LIGADURA DE PORTAMENTO: LIGADURA COLOCADA ENTRE NOTAS
DE ALTURAS DIFERENTES. SEU EFEITO É MERAMENTE DE EXECUÇÃO
INSTRUMENTAL OU VOCAL, INDICANDO QUE NÃO DEVE HAVER
INTERRUPÇÃO ENTRE O PRIMEIRO E O ÚLTIMO SOM.
3. LIGADURA DE FRASEADO: INDICA A UNIÃO DE DOIS OU MAIS
COMPASSOS DENTRO DE UM TRECHO MUSICAL. SEU EFEITO É
MERAMENTE DE EXECUÇÃO INSTRUMENTAL OU VOCAL, INDICANDO
QUE NÃO DEVE HAVER INTERRUPÇÃO ENTRE O PRIMEIRO E O
ÚLTIMO SOM.
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PONTO DE AUMENTO: UM PONTO COLOCADO À DIREITA DE UMA
FIGURA SERVE PARA AUMENTAR A METADE DO VALOR DE DURAÇÃO
DESSA FIGURA. AS PAUSAS TAMBÉM PODEM SER PONTUADAS. É
POSSÍVEL TER NO MÁXIMO TRÊS PONTOS DE AUMENTO.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO:
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COMPASSO COMPOSTO: NUMERADOR 6 (BINÁRIO), 9 (TERNÁRIO) OU
12 (QUATERNÁRIO). A FIGURA QUE VALERÁ 1 TEMPO SERÁ UMA
FIGURA PONTUADA (COMPOSTA). A DIFERENÇA DO COMPASSO
SIMPLES E DO COMPOSTO ESTÁ NA SUBDIVISÃO DOS TEMPOS.
FIGURA QUE VALE 1 TEMPO NO COMPASSO COMPOSTO:
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SEMITOM: É O MENOR INTERVALO, ENTRE DOIS SONS, QUE O OUVIDO
PODE PERCEBER E CLASSIFICAR.
TOM: É O INTERVALO, ENTRE DOIS SONS, FORMADO POR DOIS
SEMITONS.
SUSTENIDO: ELEVA 1 SEMITOM.
DOBRADO SUSTENIDO: ELEVA 2 SEMITONS (1 TOM).
BEMOL: ABAIXA 1 SEMITOM.
DOBRADO BEMOL: ABAIXA 2 SEMITONS (1 TOM).
BEQUADRO: ANULA O ACIDENTE (SUSTENIDO OU BEMOL).
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO:
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ACENTO MÉTRICO: É CONSTITUÍDO PELAS ACENTUAÇÕES FORTES E
FRACAS DOS TEMPOS DOS COMPASSOS. NÃO É GRAFADO NA
PARTITURA. OS COMPASSOS COMPOSTOS TÊM A MESMA
ACENTUAÇÃO MÉTRICA DOS COMPASSOS SIMPLES EM RELAÇÃO AOS
TEMPOS.
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SÍNCOPE: É UM SOM ARTICULADO SOBRE TEMPO FRACO OU PARTE
FRACA DO TEMPO E PROLONGADO ATÉ O TEMPO FORTE OU PARTE
FORTE DO TEMPO.
CONTRATEMPO: SÃO NOTAS EXECUTADAS EM TEMPO FRACO OU
PARTE FRACA DO TEMPO, SENDO OS TEMPOS FORTES OU PARTES
FORTES DOS TEMPOS PREENCHIDOS POR PAUSAS.
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QUIÁLTERAS: SÃO GRUPOS DE NOTAS EMPREGADOS COM MAIOR OU
MENOR VALOR DO QUE NORMALMENTE REPRESENTAM. SÃO
GRUPOS DE VALORES QUE APARECEM MODIFICANDO A PROPORÇÃO
ESTABELECIDA PELA SUBDIVISÃO DE VALORES.
1. QUIÁLTERA AUMENTATIVA: O NÚMERO DE NOTAS AUMENTA.
2. QUIÁLTERA DIMINUTIVA: O NÚMERO DE NOTAS DIMINUI.
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EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO:
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SINAIS DE REPETIÇÃO:
1. RITORNELLO: É UM SINAL UTILIZADO PARA INDICAR A REPETIÇÃO
DE UM TRECHO MUSICAL.
2. CASAS DE 1º E 2º VEZ: INDICA UM TRECHO MUSICAL QUE SE
REPETE, PORÉM, A PARTE FINAL DO TRECHO NÃO TERMINA DA
MESMA MANEIRA.
3. DA CAPO: É UTILIZADO PARA INDICAR A REPETIÇÃO DE UM
TRECHO MUSICAL DESDE O INÍCIO DA MÚSICA.
4. SEGNO/CODA: UTILIZADO PARA INDICAR A REPETIÇÃO DE UM
TRECHO MUSICAL E O PULO PARA UMA OUTRA PARTE DA MÚSICA.
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ESCALA: SÉRIE DE NOTAS SUCESSIVAS, SEPARADAS POR TONS OU
SEMITONS. A ESCALA PODE SER CROMÁTICA OU DIATÔNICA.
1. CROMÁTICA: QUANDO AS NOTAS SE SUCEDEM POR SEMITONS.
2. DIATÔNICA: QUANDO AS NOTAS SE SUCEDEM POR TONS E
SEMITONS. ESSES TONS E SEMITONS PODEM SER DISPOSTOS DE 2
MANEIRAS DIFERENTES. É ESSES DOIS MODOS DE DISPOR OS TONS
E SEMITONS NA ESCALA QUE SE DÁ, GENERICAMENTE, O NOME DE
MODOS DA ESCALA. HÁ, PORTANTO, DOIS MODOS, DENOMINADOS
MODO MAIOR E MODO MENOR.
2.1 MODO MAIOR: É UMA ESCALA DIATÔNICA QUE TEM DOIS
SEMITONS, ENTRE OS III-IV E VII-VIII. ENTRE OS OUTROS GRAUS HÁ
UM TOM.
2.2 MODO MENOR: CADA ESCALA MAIOR TEM UMA RELATIVA MENOR
FORMADA A PARTIR DO SEU VI GRAU. NA PRÁTICA, O MODO MENOR
SE DESDOBRA EM TRÊS ESCALAS: NATURAL, HARMÔNICA E
MOLÓDICA.
2.2.1 NATURAL: A ESCALA MENOR NATURAL TEM OS MESMOS
ACIDENTES DA RELATIVA MAIOR.
2.2.2 HARMÔNICA: SE FORMA A PARTIR DA NATURAL. NESSA ESCALA,
ELEVA-SE UM SEMITOM O VII GRAU DA ESCALA MENOR NATURAL.
2.2.3 MELÓDICA: SE FORMA A PARTIR DA HARMÔNICA. NESSA
ESCALA, ELEVA-SE UM SEMITOM O VI GRAU DA ESCALA MENOR
HARMÔNICA. A ESCALA MENOR MELÓDICA, QUANDO DESCENDENTE,
SE TRANSFORMA EM MENOR NATURAL.
Elaborado por: Priscila de Melo Silva
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ANDAMENTO: É A INDICAÇÃO DA VELOCIDADE QUE SE IMPRIME À
EXECUÇÃO DE UM TRECHO MUSICAL.
DINÂMICA: É O GRAU DE INTENSIDADE COM QUE O SOM É EMITIDO
OU ARTICULADO.
EXPRESSÃO: INDICAÇÃO QUE ORIENTA A INTENÇÃO DO AUTOR. A
INTERPRETAÇÃO DE TERMOS DE EXPRESSÃO VARIA DE UM ARTISTA
PARA OUTRO. A CAPACIDADE DE TRANSMITIR OS SENTIMENTOS E
EXPRESSÕES DEPENDE DO PREPARO TÉCNICO, DA SENSIBILIDADE E
DA CULTURA MUSICAL DO INTÉRPRETE.
EXEMPLOS:
CONTABILE = CANTANDO
CON BRIO = COM BRILHO
DOLCE = DOCE
TIMOROSO = COM MEDO
INSTRUMENTO TRANSPOSITOR: É AQUELE QUE A NOTAÇÃO MUSICAL
(ALTURA) É DIFERENTE DO QUE SOAM AS NOTAS EM RELAÇÃO AO
PADRÃO DE AFINAÇÃO, OU SEJA, QUEM TOCA UM INSTRUMENTO
TRANSPOSITOR, PENSA, LÊ E EXECUTA DETERMINADA NOTA, MAS
ELA SOA, NA VERDADE, OUTRA NOTA.
NOTA ESCRITA: O QUE ESTÁ ESCRITO NA PARTITURA.
NOTA DE EFEITO: O QUE REALMENTE SOA QUANDO O EXECUTANTE
TOCA O QUE ESTÁ ESCRITO.
EM TODOS OS INSTRUMENTOS TRANSPOSITORES A NOTA ANEXA AO
NOME FAZ REFERÊNCIA AO SOM RESULTANTE DA EXECUÇÃO DA
NOTA DÓ NO REFERIDO INSTRUMENTO.
EXEMPLO: CLARINETE EM Bb - O DÓ EXECUTADO SOA Bb.
Elaborado por: Priscila de Melo Silva
