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Comandos Provinciais SPCB 2025

O Decreto Executivo aprova o Regulamento Orgânico do Comando Provincial de Protecção Civil e Bombeiros em Angola, definindo sua organização, funcionamento e atribuições. O Comando é um órgão desconcentrado responsável por ações de prevenção e socorro em calamidades, incêndios e acidentes. O regulamento estabelece a estrutura, competências e subordinação do Comando, além de detalhar os serviços de apoio e execução necessários para suas operações.

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Comandos Provinciais SPCB 2025

O Decreto Executivo aprova o Regulamento Orgânico do Comando Provincial de Protecção Civil e Bombeiros em Angola, definindo sua organização, funcionamento e atribuições. O Comando é um órgão desconcentrado responsável por ações de prevenção e socorro em calamidades, incêndios e acidentes. O regulamento estabelece a estrutura, competências e subordinação do Comando, além de detalhar os serviços de apoio e execução necessários para suas operações.

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REPÚBLICA DE ANGOLA

MINISTÉRIO DO INTERIOR

DECRETO EXECUTIVO N.º ________/_________

DE _______DE ____________________

Considerando que o Regulamento Orgânico do Serviço de Protecção Civil e


Bombeiros, aprovado pelo Decreto Presidencial n.º 185/17, de 11 de Agosto, prevê
a existência dos Comandos Provinciais, como órgãos desconcentrados que a nível
local executam e coordenam a actividade de prevenção e socorro, em casos de
calamidades, inundações, extinção de incêndios, socorro a náufragos, acidentes de
viação, ferroviários e de aviação, bem como o desenvolvimento de acções de
protecção civil;

Convindo doptar os Comandos Provinciais de Protecção Civil e Bombeiros de um


regulamento próprio que define a sua organização e funcionamento, bem como as
atribuições e competências dos seus órgãos;

Em conformidade com os poderes delegados pelo Presidente da República, nos


termos do artigo 137.º da Constituição da República de Angola e, de acordo com as
disposições combinadas dos pontos 1 e 3 do Despacho Presidencial n.º 289/17, de
13 de Outubro, bem como do n.º 1 do artigo 7.º do Estatuto Orgânico do Ministério
do Interior, aprovado por Decreto Presidencial n.º 32/18 de, 7 de Fevereiro, o
Ministro do Interior decreta o seguinte:

Artigo 1.º
(Aprovação)
É aprovado o Regulamento Orgânico do Comando Provincial de Protecção Civil e
Bombeiros, anexo ao presente diploma e que dele é parte integrante.

Artigo 2.º
(Dúvidas e omissões)
As dúvidas e as omissões resultantes da interpelação e aplicação do presente
diploma são resolvidas pelo Ministro do Interior.

Artigo 3.º
(Entrada em vigor)
O presente diploma entra em vigor à data da sua publicação.

Publique-se

Luanda, aos______de________________de________

O Ministro do Interior, Manuel Gomes da Conceição Homem


REGULAMENTO ORGÂNICO DO COMANDO PROVINCIAL DE PROTECÇÃO CIVIL
E BOMBEIROS

CAPITULO I
Disposições gerais

Artigo 1.º
(Âmbito)

Artigo 1.º
(Objecto e Âmbito)

1. O presente diploma estabelece o regime jurídico da organização e


funcionamento dos Comandos Provinciais de Protecção Civil e Bombeiros.
2. O presente diploma é aplicável aos Comandos Provinciais de Protecção Civil
e Bombeiros em todo o território nacional.

Artigo 2.º
(Definição e natureza)
O Comando Provincial de Protecção Civil e Bombeiros, abreviadamente designado
por «CPPCB», é o órgão desconcentrado que a nível local executa as atribuições do
Serviço de Protecção Civil e Bombeiros nos domínios da prevenção e extinção de
incêndios, socorro às populações em caso de calamidades naturais, riscos de
desastres, acidentes de viação e aviação, buscas, resgate e salvamento, bem como o
desenvolvimento de acções de protecção civil.

Artigo 3.º
(Subordinação)
O CPPCB está sujeito a dupla subordinação, sendo funcionalmente subordinado ao
Delegado Provincial do Ministério do Interior, e metodologicamente ao
Comandante do Serviço Protecção Civil e Bombeiros.

Artigo 4.º
(Atribuições)
1. O CPPCB tem as atribuições seguintes:

a) Planear e executar todas as tarefas operacionais consignadas no âmbito de


Protecção Civil e Bombeiros;
b) Realizar operações de resposta em casos de incêndios e outras
calamidades;
c) Prevenir incêndios e avaliar riscos em todos os serviços, instalações e
locais, com vista à protecção de pessoas e bens públicos ou privados;
d) Prestar socorro às populações em caso de incêndios, inundações,
desabamentos, abalroamento ou outros desastres;
e) Prestar socorro à náufragos;
f) Prestar socorro pré-hospitalar e transporte das vítimas de acidentes ou de
doenças;
g) Realizar operações de Resgate, Busca e Salvamento de pessoas, animais e
bens, em locais de sinistros ou de risco e de difícil acesso;
h) Realizar outras acções de socorro ou auxílio às comunidades no âmbito da
Protecção Civil;
i) Realizar ou participar em acções de perícia técnica para incidentes ou
acidentes particularmente graves;
j) Realizar ou participar em actividades pré-operativas, incluindo os grandes
exercícios simulados de gestão de desastres e emergência;
k) Realizar e participar em actividades de formação cívica das comunidades,
em especial nos domínios de prevenção contra riscos de desastre, no meio
terrestre e aquático;
l) Participar em outras acções e realizar actividades para as quais esteja
tecnicamente preparado e se enquadrem nos seus fins específicos;
m) Realizar operações de captura de insectos e de animais peçonhentos;
n) Realizar operações de neutralizações de derrames e vazamentos de
matérias perigosas, visando a protecção do meio ambiente;
o) Realizar operações de Resgate de cadáveres, abertura de portas, extracção
e abastecimento de água, bem como vistorias e assistências técnicas aos
hidrantes, às colunas secas, às bocas de incêndios equipadas, às outras
fontes artificiais de abastecimento de água e aos sistemas sonoros de
incêndios;
p) Participar em situações de resgate e socorro de vítimas de acidentes;
q) Organizar e traçar o sistema de actuação de combate a incêndios,
calamidades e outros sinistros a nível da província;
r) Prestar apoio técnico e táctico aos quartéis e destacamentos, sempre que
estes solicitarem ou quando manifestarem incapacidade de resposta em
termos operacionais;
s) Garantir a continuidade da execução das tarefas operacionais ao nível da
província;
t) Exercer as demais atribuições estabelecidas por lei ou determinadas
superiormente.

CAPÍTULO II
Organização em Geral.

Artigo 5.º
(Estrutura orgânica)

O CPPCB tem a estrutura seguinte:

1. Órgãos de Comando:

a) Comandante Provincial;
b) Comandantes Provinciais-Adjuntos.

2. Órgão de Apoio Consultivo:


a) Conselho Consultivo;
b) Comissão de Quadros.

3- Serviços de Apoio Técnico:

a) Departamento de Inspecção;
b) Departamento de Educação Patriótica;
c) Departamento de Logística;
d) Departamento de Planeamento e Finanças;
e) Departamento de Recursos Humanos e Assistência Social;
f) Departamento de Estudos, informação e Análise;
g) Departamento de Assessoria Jurídica;
h) Departamento de Administração e Serviços;
i) Departamento de Saúde;
j) Departamento de Telecomunicações, Tecnologia de Informação e
Comunicação Institucional;

4- Serviços Executivos Directos:

a) Departamento de Prevenção;
b) Departamento de Extinção;
c) Departamento de Redução de Riscos de Desastres;
d) Departamento de Resgate e Salvamento;
e) Departamento de Gestão de Emergência;
f) Departamento de Manutenção Técnica e Infra-estruturas;
g) Departamento de Operações e Segurança Institucional;
h) Departamento de Supervisão de Bombeiros Privativos e Voluntários;
i) Quartéis e Destacamentos de Bombeiros.

5 - Serviços de Apoio Instrumental:

a) Gabinete do Comandante;
b) Gabinete dos Comandantes Adjuntos.

6. Serviços Executivos Locais

- Comandos Municipais de Protecção Civil e Bombeiros

CAPÍTULO III
Organização em especial

SECÇÃO I
Órgãos de Comando.

Artigo 6.º
(Comandante)
1. O Comando Provincial é dirigido por um Comandante, nomeado pelo
Ministro do Interior, sob proposta do Comandante da Protecção Civil e
Bombeiros.
2. O Comandante Provincial tem as competências seguintes:

a) Planificar, organizar e dirigir todas as actividades operativas do Comando


Provincial;
b) Emitir ordens, despachos e directivas em matérias de caracter interno;
c) Assegurar o funcionamento pleno do Comando Provincial, através da boa
gestão das forças, meios técnicos e infra-estruturas à sua disposição;
d) Propor a nomeação e a exoneração dos titulares dos cargos de mando e de
chefia;
e) Propor a promoção, despromoção, graduação e desgraduação do efectivo
adstrito ao Comando Provincial;
f) Assinar certificados de segurança contra incêndios;
g) Exercer o poder disciplinar, nos termos da lei;
h) Dirigir o Centro de Coordenação Operacional da Comissão Provincial da
Protecção Civil;
i) Comandar as operações de protecção civil na província;
j) Exercer as demais competências estabelecidas por lei ou determinadas
superiormente.

Artigo 7.º
(Comandantes-Adjuntos)

1. Os Comandantes Provinciais - Adjuntos são órgãos auxiliares do


Comandante Provincial, nomeados pelo Ministro do Interior, sob proposta
do Comandante da Protecção Civil e Bombeiros.

2. Os Comandantes Adjuntos têm as seguintes competências:

a) Coadjuvar o Comandante Provincial no exercício das suas funções;


b) Substituir o Comandante Provincial nas suas ausências e impedimentos;
c) Exercer as demais competências determinadas superiormente.

SECÇÃO II
Órgão de Apoio Consultivo

Artigo 8.º
(Conselho Consultivo)

1. O Conselho Consultivo é o órgão de consulta do Comandante Provincial, ao


qual compete pronunciar-se sobre questões que lhe são submetidas.

2. O Conselho Consultivo tem as seguintes modalidades:

a) Operativo;
b) Normal;
c) Alargado.
3. A organização e o funcionamento do Conselho Consultivo são objecto de
regulamento próprio, aprovado por Despacho do Comandante Provincial.

Artigo 9.º
(Comissão de Quadros)
1. A Comissão de Quadros é o órgão de apoio ao Comandante Provincial, ao
qual compete proceder a análise e a emissão de parecer sobre matéria
respeitante à gestão de recursos humanos e a disciplina.
2. A organização e o funcionamento da Comissão de Quadros são objecto de
regulamento próprio aprovado pelo Comandante da Protecção Civil e
Bombeiros.

SECÇÃO III
Serviços de Apoio Técnico.

Artigo 10.º
(Departamento de Inspecção)
1. O Departamento de Inspecção, abreviadamente designado por «DI», é o
órgão, ao qual incumbe assegurar as funções de inquérito, inspecção e
fiscalização, bem como a observância das leis, regulamentos, despachos,
instruções e directivas superiormente emanadas, propondo sempre as
medidas que entender pertinentes para cada situação concreta.

2. O DI tem as atribuições seguintes:

a) Velar pela observância das leis, regulamentos, despachos e ordens


legitimamente emanadas;
b) Contribuir para o aperfeiçoamento e o aumento progressivo da eficiência da
actividade operacional e administrativa, coadjuvando o Comandante
Provincial na sua função contínua de mando, orientação e controlo das
tarefas acometidas aos diversos órgãos, mantendo-o sempre informado
sobre as violações e incumprimentos das regras estabelecidas;
c) Realizar inquéritos e auditorias quando necessários ou superiormente
determinados;
d) Propor a instauração de processos disciplinares quando em presença de
infracções graves, detectadas no desempenho da actividade inspectiva;
e) Receber e dispensar o devido tratamento às denúncias, queixas e
reclamações do efectivo do Comando Provincial e dos cidadãos, acerca das
irregularidades que envolvem integrantes desta instituição;
f) Exercer as demais atribuições estabelecidas por lei ou determinadas
superiormente.

3. O DI é dirigido por um responsável com o posto de Superintendente


Bombeiro Chefe e compreende a seguinte estrutura:

a) Secção de Inquérito;
b) Secção de Inspecção e Fiscalização;
c) Secção de Auditoria.
Artigo 11.º
(Departamento de Educação Patriótica)
1. O Departamento de Educação Patriótica, abreviadamente designado por
«DEP» é o órgão ao qual incumbe, debruçar-se sobre as questões inerentes
à educação patriótica e à disciplina do efectivo, bem como a concepção de
programas e actividades de natureza recreativo-cultural.

2. O DEP tem as atribuições seguintes:

a) Cultivar o espírito patriótico do efectivo;


b) Propor, planificar, organizar, dirigir e coordenar todas as actividades e
tarefas inerentes à educação patriótica, moral e cívica do efectivo do
Comando Provincial;
c) Planificar, orientar e realizar actividades culturais, recreativas e desportivas
no seio do efectivo;
d) Inculcar permanentemente no efectivo a ideia de conservação dos meios e
do acervo histórico do SPCB;
e) Exercer as demais atribuições estabelecidas por lei ou determinadas
superiormente.
3. O DEP é dirigido por um responsável com o posto de Superintendente
Bombeiro Chefe e compreende a estrutura seguinte:

a) Secção de Educação Patriótica;


b) Secção de Acção Psicológica;
c) Secção de Cultura, Recreação e Desportos.

Artigo12.º
(Departamento de Logística)
1. O Departamento de Logística, abreviadamente designado por «DL», é o órgão de
apoio técnico ao qual incumbe proceder o asseguramento e o abastecimento
necessário, em matéria de víveres, vestuário, meios de aquartelamento e
especiais.

2. O DL tem as atribuições seguintes:

a) Assegurar o levantamento de meios, recursos e inventariar as carências,


propondo soluções adequadas para fazer face a acidentes graves, catástrofes ou
calamidades;
b) Propor a criação de depósitos e centros de abastecimento necessários às
operações de emergências;
c) Estudar e planear o apoio logístico a prestar às vítimas e forças de socorro em
situação de emergência a nível local;
d) Propor medidas para plano de abastecimento alimentar e material do efectivo
em coordenação com outros órgãos locais;
e) Garantir, com eficiência, a recepção atempada de bens e meios necessários para
o asseguramento logístico do efectivo;
f) Controlar as actividades das messes e refeitórios;
g) Responsabilizar-se pela recepção e distribuição de víveres, vestuário, calçado e
artigos de comércio geral ao efectivo local;
h) Responsabilizar-se pela recepção, distribuição, movimento e controlo dos meios
ligados ao material técnico e de aquartelamento;
i) Exercer as demais atribuições estabelecidas por lei ou determinadas
superiormente.

3. O DL é dirigido por um responsável com o posto de Superintendente Bombeiro


Chefe e compreende a estrutura seguinte:

a) Secção de Logística e Meios Especiais;


b) Secção de Vestuário e Meios de Aquartelamento;
c) Secção de Víveres.

Artigo 13.º
(Departamento de Planeamento e Finanças)
1. O Departamento de Planeamento e Finanças, abreviadamente designado por
«DPF», é o órgão de apoio técnico ao qual incumbe executar a política de
administração e finanças, bem como zelar pelo património do Comando
Provincial.

2. O DPF tem as atribuições seguintes:

a) Participar na elaboração da proposta de orçamento do Comando Provincial;


b) Elaborar a proposta de encargos financeiros do Comando Provincial;
c) Propor alterações dos encargos orçamentais;
d) Assegurar a gestão e controlo da execução do orçamento e o registo de receitas
e despesas colocadas a sua disposição;
e) Coordenar a preparação da contabilidade e elaborar o respectivo relatório;
f) Assegurar a gestão patrimonial e a eficiente execução das funções de
aprovisionamento e economato;
g) Proceder a movimentação dos fundos para cobertura das despesas relativas a
manutenção e funcionamento das suas estruturas;
h) Recepcionar, controlar e dar destino legal a todo o tipo de receitas geradas por
si;
i) Zelar pela gestão e manutenção do património a sua guarda, bem como
proceder ao registo, localização e identificação do mesmo, de acordo com as
normas vigentes;
j) Exercer as demais atribuições estabelecidas por lei ou determinadas
superiormente.

3. O DPF é dirigido por um responsável com o posto de Superintendente Bombeiro


Chefe e compreende a seguinte estrutura:

a) Secção de Orçamento e Contabilidade;


b) Secção de Economato e Património;
c) Secção de Tesouro.

Artigo 14.º
(Departamento de Recursos Humanos e Assistência Social)
1. O Departamento de Recursos Humanos e Assistência Social, abreviadamente
designado por «DRHAS», é o órgão de apoio técnico ao qual incumbe, a gestão,
administração de recursos humanos, proceder ao estudo, à orientação
profissional e ao controlo de quadros, bem como atender as necessidades
psicossociais e materiais básicas do efectivo e seus dependentes em situação de
doença, velhice ou morte.

2. O DRHAS tem as atribuições seguintes:

a) Executar a política de gestão da força de trabalho necessária às actividades do


Comando Provincial;
b) Organizar e manter actualizados os registos biográficos do seu efectivo, bem
como o controlo dos quadros técnicos formados e em formação;
c) Organizar os movimentos de colocação, transferência das forças e de outros
funcionários, exercendo o controlo físico e estatístico dos mesmos, bem como de
todas as situações de inactividade de seu pessoal;
d) Propor planos de formação e aperfeiçoamento de curto e médio prazo dos
quadros, em conformidade com as necessidades existentes;
e) Assegurar a realização da avaliação de desempenho do pessoal;
f) Apreciar a conduta dos membros do Comando Provincial, que aguardam
julgamento nos órgãos de justiça ou estejam sujeitos a sindicância ou qualquer
outra forma de processo disciplinar;
g) Assegurar o cumprimento das normas de protecção social em caso de acidentes
de trabalho e doenças profissionais de seu efectivo;
h) Prestar apoio psicossocial e material aos doentes;
i) Controlar o pessoal a ser inscrito na caixa de protecção social;
j) Identificar e indicar o pessoal em idade de aposentação e propor a sua reforma;
k) Identificar e apoiar os viúvos ou viúvas e órfãos dos funcionários falecidos;
l) Criar as condições necessárias para que os doentes sejam tratados no exterior,
em caso de necessidade;
m) Conceder urnas e outros apoios em caso de morte;
n) Exercer as demais atribuições estabelecidas por lei ou determinadas
superiormente.

3. O DRHAS é dirigido por um responsável com o posto de Superintendente


Bombeiro Chefe o e compreende a seguinte estrutura:

a) Secção de Gestão de Quadros;


b) Secção de Assistência Social;
c) Secção de Ensino e Formação.

Artigo 15.º
(Departamento de Estudos, informação e Análise)
1. O Departamento de Estudos, Informação e Análise, abreviadamente designado
por «DEIA», é o órgão de apoio técnico ao qual incumbe proceder ao estudo e
análise de todas as informações, bem como recolher, classificar e difundir as
informações de interesse do Comando Provincial, informando ao mando
superior sobre as situações que ocorrem no país, em especial, as de índole
operativa.

2. O DEIA tem as seguintes atribuições:

a) Proceder à recepção e a análise dos relatórios referentes às actividades


administrativas e operativas desenvolvidas pelos departamentos provinciais,
comandos municipais, quartéis e destacamentos;
b) Orientar metodologicamente as distintas áreas do Comando Provincial com
vista a um aperfeiçoamento contínuo dos modelos de relatórios periódicos das
actividades laborais desenvolvidas;
c) Analisar a documentação proveniente dos distintos organismos com matérias
afectas ao Comando Provincial;
d) Promover a preparação e elaboração dos relatórios de balanço, bem como a
estatística inerente ao plano de actividades e do grau da sua execução;
e) Assegurar a pesquisa, análise e difusão da informação e documentação com
interesse para a protecção e socorro, bem como a organização, actualização e
conservação do seu património documental e bibliográfico;
f) Assegurar a elaboração e a difusão periódica por meio de publicação de boletins,
revistas e página Web, destinadas à informação do público;
g) Difundir conhecimentos práticos e regras de comportamento a adoptar no caso
de acidente grave, catástrofe ou calamidade;
h) Garantir a segurança e confiabilidade da informação e sua guarda, bem como o
processamento de dados;
i) Recolher e classificar as informações noticiosas com interesse para a protecção
civil e bombeiros e difundi-las pelos vários órgãos do Comando Provincial;
j) Criar um banco de dados provincial;
k) Exercer as demais atribuições estabelecidas por lei ou determinadas
superiormente.

3. O DEIA é dirigido por um responsável com o posto de Superintendente


Bombeiro Chefe e compreende a seguinte estrutura:
a) Secção de Planificação e Controlo;
b) Secção de Estudos;
c) Secção de Informação e Análise;

Artigo 16.º
(Departamento de Assessoria Jurídica)
1. O Departamento de Assessoria Jurídica, abreviadamente designado por «DAJ», é
o órgão de apoio técnico ao qual compete prestar assessoria jurídica, instruir
processos disciplinares e divulgação de diplomas legais sobre matérias de
interesse do Comando Provincial.

2. O DAJ tem as atribuições seguintes:

a) Instruir os processos disciplinares em que estejam envolvidos membros do


Comando Provincial, bem como propor as sanções;
b) Pronunciar-se sobre as reclamações decorrentes dos processos
disciplinares e similares;
c) Realizar estudos técnico-jurídicos no domínio das acções desenvolvidas
pelo Comando Provincial;
d) Promover a divulgação e aplicação da legislação necessária ao
funcionamento do Comando Provincial;
e) Propor medidas legislativas e formular propostas de regulamentos no
âmbito da Prevenção e Segurança contra Incêndios e outros riscos;
f) Desenvolver acções de literacia jurídica do efectivo;
g) Emitir pareceres jurídicos sobre assuntos do interesse do Comando
Provincial;
h) Exercer as demais atribuições estabelecidas por lei ou determinadas
superiormente.

3. O DAJ é dirigido por um responsável com o posto de Superintendente Bombeiro


Chefe e compreende a seguinte estrutura:

a) Secção de Assessoria Jurídica;


b) Secção de divulgação de Diplomas Legais;
c) Secção de Contencioso Laboral.

Artigo 17.º
(Departamento de Administração e Serviços)
1. O Departamento de Administração e Serviços, abreviadamente «DAS», é o órgão
de apoio técnico ao qual incumbe, em geral, controlar todo o fluxo de
expediente, bem como organizar, preparar e cuidar dos eventos do Comando
Provincial, em especial aqueles em que intervenham o Comandante, os
Comandantes Adjuntos e Membros do Conselho Consultivo.

2. O DAS tem as seguintes atribuições:

a) Receber, registar e controlar a entrada e expedição de toda a correspondência,


proceder à sua análise, classificação e distribuição;
b) Assegurar a organização, controlo e conservação do arquivo provincial;
c) Propor normas e métodos de organização administrativa;
d) Dirigir os serviços relativos às recepções e actos solenes em que tomem parte o
Comandante e os membros do Conselho Consultivo do Comando Provincial;
e) Organizar e acompanhar as deslocações oficiais do Comandante Provincial, dos
Comandantes Provinciais Adjuntos e dos outros responsáveis do Comando
Provincial;
f) Garantir harmonia, arranjo e aspectos internos do Comando Provincial,
relativamente ao mobiliário, ornamentação e indumentária;
g) Cuidar dos assuntos inerentes às deslocações e recepções de delegações oficiais
no âmbito das relações com outras entidades provinciais;
h) Velar pelas questões cerimoniais e de etiqueta;
i) Garantir o asseguramento protocolar nos eventos promovidos pelo Comando
Provincial;
j) Propor critérios e normas de utilização de viaturas protocolares provincial e
velar pelo seu cumprimento;
k) Manter o controlo das residências de trânsito do Comando Provincial;
l) Dirigir os serviços relativos as recepções e actos solenes em que tomam parte o
Comandante e os membros do Conselho Consultivo;
m) Garantir a harmonia, o arranjo e os aspectos internos, relativamente ao
mobiliário, ornamentação e indumentaria;
n) Exercer as demais competências estabelecidas por lei ou determinadas
superiormente.

3. O DAS é dirigido por um responsável com o posto de Superintendente Bombeiro


Chefe e compreende a seguinte estrutura:

a) Secção de expediente;
b) Secção de arquivo;
c) Secção de Protocolo e Relações Públicas.

Artigo 18.º
(Departamento de Saúde)
1. O Departamento de Saúde, abreviadamente designado por «DS», é o órgão de
apoio técnico ao qual incumbe garantir e promover a assistência médica e
medicamentosa ao efectivo do Comando Provincial e seus dependentes.

2. O DS tem as seguintes atribuições:

a) Promover e garantir a assistência médica e medicamentosa do efectivo do


Comando Provincial, através dos mecanismos estabelecidos pelo Órgão Central;
b) Estabelecer formas de acompanhamento, controlo estatístico e
encaminhamento do efectivo durante e após o atendimento pré-hospitalar e/ou
hospitalar;
c) Estabelecer parcerias com instituições congéneres a nível local bem como
participar nas campanhas de educação para a saúde, prevenção de acidentes,
doenças profissionais, endemias e similares;
d) Garantir o funcionamento dos centros de saúde do Comando Provincial;
e) Exercer as demais atribuições estabelecidas por lei ou determinadas
superiormente.

3. O DS é dirigido por um responsável com o posto de Superintendente Bombeiro


Chefe e compreende a seguinte estrutura:

a) Secção de Atendimento Médico;


b) Secção de Farmácia e Estatística;
c) Secção de Educação para a saúde.

Artigo 19.º
(Departamento de Telecomunicações, Tecnologias de Informação e
Comunicação Institucional)

1. O Departamento de Telecomunicações, Tecnologias de Informação e


Comunicação Institucional, abreviadamente designado por «DTTICI», é o órgão
de apoio técnico ao qual incumbe coordenar, instalar ou montar e reparar os
meios de comunicação e tecnológicos, bem como pesquisar, analisar, recolher,
classificar, promover a imagem e difundir as informações de interesse do
Comando Provincial.
2. Ao Departamento de Telecomunicações, Tecnologias de Informação e
Comunicação Institucional incumbe:

a) Coordenar todas as actividades técnico-operacionais a nível dos meios de


telecomunicação e informáticos;
b) Instalar ou montar e reparar os meios de comunicação afectos ao Comando
Provincial;
c) Intervir na elaboração de cadernos de encargos, selecção, aquisição, contratação
e instalação de equipamentos informáticos;
d) Analisar os resultados da aplicação de normas técnicas com o objectivo de
sugerir modificações necessárias para o aperfeiçoamento técnico das
actividades laborais;
e) Definir parcerias, com entidades que actuam na área das tecnologias de
informação e comunicação (TIC’s);
f) Elaborar estudos e propostas relativos à utilização de meios informáticos nas
distintas áreas do Comando Provincial;
g) Garantir o controlo dos meios informáticos mediante aplicação de métodos de
aprovisionamento e gestão de stock;
h) Estudar e elaborar projectos de orientação e perspectivas para o
desenvolvimento das actividades e controlar a sua execução;
i) Propor a capacitação técnica dos utilizadores, quanto ao manuseamento dos
meios e aplicativos em uso no Comando Provincial;
j) Recolher e classificar as informações noticiosas com interesse para a protecção
civil e bombeiros e difundi-las pelos vários órgãos do Comando Provincial;
k) Informar os cidadãos sobre os riscos graves, naturais ou tecnológicos, aos quais
estão sujeitos;
l) Assegurar a elaboração e a difusão periódica por meio de publicação de boletins,
revistas e página Web, destinadas à informação do público;
m) Difundir conhecimentos práticos e regras de comportamento a adoptar no caso
de acidente grave, catástrofe ou calamidade;
n) Garantir a segurança e confiabilidade da informação e sua guarda, bem como o
processamento de dados;
o) Executar outras tarefas que lhe forem superiormente determinadas.

3. O Departamento de Telecomunicações, Tecnologias de Informação e


Comunicação Institucional é dirigido por um responsável com o posto de
Superintendente Bombeiro Chefe e compreende a seguinte estrutura:
a) Secção de Telecomunicações;
b) Secção de Tecnologias de Informação;
c) Secção de Comunicação Institucional.

SECÇÃO IV
(Órgãos Executivos)

Artigo 20.º
(Departamento de Prevenção)
4. O Departamento de Prevenção, abreviadamente designado por «DP», é o órgão
executivo, ao qual incumbe executar directivas profilácticas, programas de
socorro às vítimas, levantamento das zonas de risco, interligar o Comando
Provincial às comunidades e emitir pareceres sobre projectos de construção
civil.

5. O DP tem as seguintes atribuições:

a) Elaborar planos de emergência e programas de acção e socorro;


b) Promover estudo da documentação técnica necessária para os trabalhos;
c) Emitir parecer sobre projectos de construção civil e criar mecanismos de
fiscalização dos mesmos;
d) Executar directivas profilácticas aplicáveis aos objectivos económicos,
sociais e edificações singulares elaboradas de acordo com a legislação em
vigor;
e) Fiscalizar e controlar o grau de cumprimento das normas e dos
regulamentos que disciplinam o asseguramento de pessoas e bens contra
incêndios e outros sinistros;
f) Estudar as características e comportamento dos sistemas de protecção em
uso nas edificações;
g) Emitir parecer sobre os planos de emergências municipais, submetidos a
aprovação do Comandante Provincial;
h) Realizar vistorias aos objectivos económicos para aferir o nível de
segurança contra os riscos de incêndios e outros sinistros;
i) Propor a emissão do Certificado de Segurança Contra Incêndios;
j) Promover a divulgação de medidas de seguranças contra incêndios na
comunidade;
k) Emitir parecer sobre credenciamento de empresas que se predispõem a
prestar serviços de prevenção de incêndios;
l) Exercer as demais atribuições estabelecidas por lei ou determinadas
superiormente.

6. O DP é dirigido por um responsável com o posto de Superintendente Bombeiro


Chefe e compreende a seguinte estrutura:

a) Secção de Trabalho Profiláctico;


b) Secção de Controlo e Fiscalização;
c) Secção de documentação e análise de projectos.

Artigo 21.º
(Departamento de Extinção)
1. O Departamento de Extinção, abreviadamente designado por «DE», é o órgão
executivo ao qual incumbe controlar e reportar o estado da situação
operacional, organizar a movimentação das forças e meios, e propor a
adequação de planos de contingência, bem como socorrer pessoas e bens em
situação de perigo ou de sinistro a nível provincial.

2. O DE tem as seguintes atribuições:

a) Coordenar as actividades operacionais no âmbito da extinção;


b) Executar planos tácticos de combate a incêndios;
c) Analisar as causas dos incêndios em colaboração com o Laboratório de
Criminalística e outros órgãos afins;
d) Planificar, distribuir e controlar o material técnico de extinção;
e) Cadastrar os objectivos económicos, estratégicos e sociais do território da
província para trabalho pré-operativo;
f) Coordenar as actividades dos quartéis docentes;
g) Planificar e coordenar a realização de simulacros instrutivos e demonstrativos
em objectivos que apresentem elevada complexidade operativa em matéria de
extinção de incêndios;
h) Emitir pareceres sobre as solicitações de licenças para o exercício de comércio e
instalação de equipamento de prevenção e combate aos incêndios;
i) Emitir parecer sobre a instalação de bocas de incêndios, assim como de outros
sistemas de combate aos incêndios nos edifícios;
j) Propor a emissão de Declaração de Incêndio;
k) Exercer as demais atribuições estabelecidas por lei ou determinadas
superiormente.

3. O DE é dirigido por um responsável com o posto de Superintendente Bombeiro


Chefe e compreende a seguinte estrutura:

a) Secção de Táctica de Combate a Incêndios;


b) Investigação de Causas de Incêndios;
c) Secção de Equipamento e Material Técnico;

Artigo 22.º
(Departamento de Redução de Risco de Desastres)
1. O Departamento de Redução de Risco de Desastres, abreviadamente por
«DRRD», é o órgão executivo ao qual incumbe promover estudos de riscos
naturais e antropogénicos, avaliar capacidades de redução de riscos a todos os
níveis, fornecer informações ao público sobre as opções e acções de redução de
riscos, bem como a monitorização permanente da situação operacional
provincial em casos de acidentes graves, catástrofes ou calamidades.

2. O DRRD tem as seguintes atribuições:


a) Promover estudos de riscos naturais, tecnológicos e da vida corrente, de forma a
identificar e prever, quando possível a sua ocorrência, prevenir e avaliar as suas
consequências;
b) Acompanhar os programas provinciais de investigação e desenvolvimento no
domínio da prevenção de riscos;
c) Solicitar serviços de consultoria a nível provincial, para o desempenho das
tarefas que exijam conhecimentos especializados, designadamente para a
elaboração de estudos específicos sobre riscos naturais, tecnológicos e da vida
corrente;
d) Promover a divulgação da informação perceptível sobre os riscos de desastres e
opções de protecção dirigidos especialmente aos cidadãos em áreas de alto risco
para motivar e possibilitar as pessoas a tomarem medidas para a redução de
riscos e criar mecanismos de resiliência, tendo em atenção o diferente grupo
alvo e os factores culturais e sociais;
e) Promover e aperfeiçoar o diálogo e a cooperação entre a comunidade científica
e os principais actores incluindo aqueles que trabalham nas dimensões
socioeconómicas de redução de riscos e desastres;
f) Persuadir as instituições que lidam com o desenvolvimento urbano, a fornecer
informações ao público sobre as opções de redução de riscos, antes da
edificação das residências, compra ou venda de terras;
g) Criar sistemas de aviso prévio perceptíveis pelas pessoas em situação de risco
que tenham em conta as características geográficas, demográficas e o modo de
vida do grupo alvo;
h) Assegurar a monitorização permanente da situação provincial, bem como a
actualização de toda a informação relativa a acidentes graves, catástrofes ou
calamidades, garantindo o seu registo cronológico;
i) Apoiar o Centro Operacional Provincial na preparação dos dados necessários a
tomada de decisões;
j) Exercer as demais atribuições estabelecidas por lei ou determinadas
superiormente.

3. O DRRD é dirigido por um responsável com o posto de Superintendente


Bombeiro Chefe e compreende a seguinte estrutura:

a) Secção de Avaliação de Riscos;


b) Secção de Acções Comunitárias.
c) Secção de Divulgação de Informação.

Artigo 23.º
(Departamento de Resgate e Salvamento)
1. O Departamento de Resgate e Salvamento, abreviadamente designado por
«DRS», é o órgão executivo ao qual incumbe dirigir e fiscalizar o serviço
prestado aos sinistrados, no âmbito da assistência pré-hospitalar e resgate e
salvamento terrestre e aquático.

2. O DRS tem as seguintes atribuições:

a) Organizar, planificar, dirigir, coordenar e controlar a execução do serviço


prestado aos náufragos;
b) Proceder ao planeamento, a distribuição e ao controlo do equipamento técnico
das unidades de socorro à náufragos, bem como assegurar a sua manutenção;
c) Efectuar o levantamento das zonas aquáticas da província, objecto de quaisquer
actividades por parte das populações locais ou vizinhas que requeiram a
adopção de medidas de protecção;
d) Acompanhar e controlar os procedimentos e normas de organização e
actualização das unidades de prestação de socorro a náufragos e de outros
serviços afectados a entidades colectivas ou singulares sobre protecção de
banhistas e outras;
e) Participar com os órgãos afins, na delimitação das áreas aquáticas em que seja
susceptível ocorrer qualquer actividade humana em particular as áreas de
banho;
f) Identificar as zonas balneares e promover a respectiva sinalização;
g) Proceder ao planeamento, distribuição e controlo do equipamento técnico das
unidades de prestação de socorro à náufragos, bem como assegurar a sua
manutenção;
h) Elaborar e controlar a execução das normas, procedimentos e medidas
profilácticas, relativas ao asseguramento das áreas em que seja susceptível
ocorrerem sinistros ou calamidades naturais como calemas, inundações e
outras;
i) Acompanhar as acções de formação, preparação e adaptação de pessoal adstrito
as unidades de prestação de socorro a náufragos, bem como de brigadas de
prestação de primeiros socorros, constituídos por voluntários entre as
populações;
j) Estabelecer com organismos afins, mecanismos de coordenação, cooperação de
trabalho sobre os procedimentos de actuação conjunta em situação de acidentes
graves catástrofes e calamidades;
k) Acompanhar e controlar os procedimentos e normas de organização e actuação
das unidades de socorro a sinistralidade rodoviária, ferroviária e aeronáutica;
l) Garantir as condições de prestação de assistência pré-hospitalar às vítimas de
acidentes ou sinistros similares e de evacuação de doentes e sinistrados para as
unidades hospitalares;
m) Assegurar as condições de desencarceramento das vítimas de acidentes
rodoviários, ferroviários e de aviação, bem como de resgate de animais e bens
nos meios terrestres, aquáticos e aéreos;
n) Exercer as demais atribuições estabelecidas por lei ou determinadas
superiormente.

3. O DRS é dirigido por um responsável com o posto de Superintendente Bombeiro


Chefe e compreende a seguinte estrutura:

a) Secção de Segurança Balnear;


b) Secção de Assistência Pré-Hospitalar;
c) Secção de Resgate e Salvamento.
Artigo 24.º
(Departamento de Gestão de Emergência)
1. O Departamento de Gestão de Emergência, abreviadamente designado por
«DGE», é o órgão executivo ao qual incumbe a intervenção directa em acções de
resposta às situações de acidente grave, catástrofe ou calamidade pública.
2. O DGE tem as seguintes atribuições:
a) Gerir, coordenar e controlar a situação operacional da província no domínio de
protecção civil;
b) Encaminhar os pedidos de apoio e assegurar a ligação entre o Comando
Provincial e os principais agentes de protecção civil local;
c) Assegurar a monitorização permanente da situação local, bem como a
actualização de toda informação relativa a acidentes graves, catástrofes ou
calamidade pública;
d) Empenhar os recursos disponíveis de modo a assegurar as decisões
operacionais relativas à gestão estratégica dos dispositivos de intervenção e de
comunicação de emergência de acordo com o risco e a informação disponível;
e) Monitorar a execução dos planos operacionais e de asseguramento estratégico a
nível local;
f) Mobilizar e apoiar o funcionamento dos centros de gestão operacional;
g) Elaborar e participar de exercícios simulados relacionados com a preparação,
contingência e resposta em situações de desastres ou calamidades públicas;
h) Realizar estudos e apresentar propostas de planos operacionais;
i) Controlar e informar sobre a variação e estado da situação operacional, bem
como toda actividade desenvolvida;
j) Assegurar o levantamento de meios, recursos e inventariar as carências,
propondo soluções adequadas para fazer face a acidentes graves, catástrofes ou
calamidades;
k) Propor a criação de depósitos e centros de abastecimento necessários às
operações de emergências;
l) Estudar e planear o apoio logístico a prestar às vítimas e forças de socorro em
situação de emergência;
m) Exercer as demais competências estabelecidas por Lei ou determinadas
superiormente.

3. O DGE é dirigido por um responsável com o posto de Superintendente Bombeiro


Chefe e compreende a seguinte estrutura:

a) Secção de apoio aos centros operacionais;


b) Secção de Cooperação institucional;
c) Secção de Preparação e Resposta.

Artigo 25.º
(Departamento de Manutenção Técnica e Infra-estruturas)

1. O Departamento de Manutenção Técnica e Infra-estruturas, abreviadamente


designado por «DMTI», é o órgão executivo ao qual incumbe assegurar a
manutenção e reparação da técnica de Combate a incêndios e outros veículos,
pronunciar-se sobre a sua aquisição e cadastramento, fiscalizar os projectos de
construção do serviço, construir e restaurar edifícios de pequeno porte.

2. O DMTI tem as seguintes atribuições:


a) Manter as técnicas e as viaturas do Comando Provincial em pleno estado
operativo através de uma correcta organização, exploração, manutenção e
reparação;
b) Sintetizar as experiências positivas e negativas da exploração da técnica,
proceder a sua divulgação e propor medidas que visem o seu melhoramento;
c) Controlar o cumprimento escrupuloso das normas de exploração dos veículos,
assim como as ordens, directivas, instruções e regulamentos referentes a sua
utilização, manutenção e reparação, bem como propor a elaboração do
regulamento de uso de viaturas do SPCB;
d) Coordenar com a Direcção Central, a garantia de uma eficiente manutenção e
utilização dos meios postos a sua disposição;
e) Organizar os processos para efeitos de legalização de todos os veículos, bem
como realizar as inspecções periódicas dos meios de transportes a cargo do
Comando Provincial;
f) Proceder o registo individual dos meios a cargo do Comando Provincial, de
acordo a sua classificação e distribuição;
g) Elaborar normas de consumo de combustíveis e lubrificantes, assim como fazer
o respectivo controlo;
h) Apresentar propostas que contribuam para a prevenção de acidentes com
viaturas do Comando Provincial;
i) Realizar seminários de capacitação dos especialistas a nível da utilização e
manuseamento da técnica;
j) Propor e acompanhar todas as construções de quartéis, destacamentos de
prevenção e socorro;
k) Reabilitar, restaurar e fiscalizar as edificações do Comando Provincial, bem
como os quartéis e destacamentos;
l) Exercer as demais atribuições estabelecidas por lei ou determinadas
superiormente.

3. O DMTI é dirigido por um responsável com o posto de Superintendente


Bombeiro Chefe e compreende a seguinte estrutura:

a) Secção de Oficinas;
b) Secção de Infra-estruturas;
c) Secção de Transportes.

Artigo 26.º
(Departamento de Operações e Segurança Institucional)
1. O Departamento de Operações e segurança institucional, abreviadamente
designado por «DOSI», é o órgão executivo, ao qual incumbe gerir, coordenar,
monitorar e controlar a situação operativa da província, tanto no domínio de
protecção civil quanto no domínio de bombeiros, bem como controlar a
aplicação das normas de segurança e protecção física das instalações e de mais
bens distrito ao Comando Provincial.
2. O DOSI tem as seguintes atribuições:
a) Proceder a gestão e monitoramento do Centro Provincial de Coordenação
Operacional;
b) Encaminhar os pedidos de apoio e assegurar a ligação entre o Comando
Provincial, e os principais agentes de protecção civil a nível local;
c) Assegurar a monitorização permanente da situação provincial, bem como a
actualização de toda a informação relativa a acidentes graves, catástrofes ou
calamidades, garantindo o seu registo cronológico;
d) Empenhar os recursos disponíveis de modo a assegurar a execução das
decisões operacionais, no que se refere a gestão estratégica dos dispositivos
de intervenção e de comunicação de emergência, de acordo com o risco e a
informação disponível;
e) Proceder e monitorar os planos operacionais e de asseguramento
estratégico;
f) Mobilizar e apoiar o funcionamento dos centros móveis de gestão
estratégica operacional;
g) Garantir a divulgação de avisos e alerta que provenham do Centro de
Coordenação Operacional Nacional às entidades integrantes da Comissão
Provincial de Protecção Civil;
h) Manter actualizadas as directivas, normas e planos operacionais;
i) Elaborar estudos e propostas de planos operacionais;
j) Controlar e informar a variação e o estado da situação operativa bem como
todas as actividades desenvolvidas;
k) Organizar a movimentação das forças e meios do Comando Provincial;
l) Dirigir o trabalho dos oficiais de serviço de guarda e guarnição e dos
operadores de rádio;
m) Garantir a fluidez das comunicações do Comando Provincial;
n) Emitir boletins informativos diários sobre a situação operativa e a
prestação de serviços;
o) Informar, imediatamente, o Comandante Provincial de todo e qualquer
acontecimento de relevância operacional;
p) Organizar, planificar, coordenar e controlar o serviço de guarda e
guarnição;
q) Elaborar e propor estratégias de acção e desenvolvimento do sistema de
segurança;
r) Dirigir e controlar a aplicação das normas relativas à segurança das infra-
estruturas;
s) Proceder a estudos que visem a aquisição de meios técnicos adequados a
protecção do Comando Provincial;
t) Propor a definição do fluxo de informação, nomeadamente a forma de
circulação da informação entre os órgãos do Comando Provincial;
u) Exercer as demais atribuições estabelecidas por lei ou determinadas
superiormente.
3. O DOSI é dirigido por um responsável com o posto de Superintendente
Bombeiro Chefe e compreende a seguinte estrutura:
a) Secção de Operações e Posto de Comando;
b) Secção de Segurança Institucional;
c) Secção de Produção de Boletins Informativos.

Artigo 27.º
(Departamento de Supervisão de Bombeiros Privativos e Voluntários)
1. O Departamento de Supervisão de Bombeiros Privativos e Voluntários,
abreviadamente designada por «DSBPV», é o órgão executivo ao qual incumbe
supervisionar a actividade dos bombeiros privativos e voluntários, bem como
propor a criação de brigadas de bombeiros e coordenar as suas actividades ao
nível da província.
2. DSBPV tem as seguintes atribuições:
a) Coordenar e cooperar com os organismos do Estado e organizações
internacionais congéneres, para a criação dos Bombeiros Voluntários e
Privativos nas localidades, municípios ou sectores onde a sua presença se
revele necessária;
b) Supervisionar a direcção e a organização das actividades dos Bombeiros
Voluntários, Privativos e Brigadas, bem como velar pelo cumprimento das
missões a eles atribuídas;
c) Propor programas de preparação de actividades de bombeiros privativos e
voluntários através da realização de instrução combativa e outras
actividades afins;
d) Garantir a uniformização dos bombeiros privativos e voluntários quando se
encontram no exercício das suas funções;
e) Coordenar as actividades das brigadas contra incêndio nos objectivos
económicos e sociais;
f) Coordenar as actividades dos Bombeiros Privativos sem prejuízo da sua
autonomia no exercício da fiscalização;
g) Promover sessões de esclarecimentos sobre o papel e importância que o
voluntariado tem no desenvolvimento das acções de prevenção e de
prestação de socorro a pessoas e bens;
h) Difundir os dados estatísticos referentes aos bombeiros Voluntários e
Privativos;
i) Estabelecer normas e programas para a formação de brigadistas, bombeiros
privativos e bombeiros voluntários, definir metodologias para a sua
preparação combativa, assim como orientar a actuação dos centros de
particulares na sua formação;
j) Propor a adopção de normas sobre as modalidades de funcionamento e de
credenciando dos centros particulares de formação de bombeiros,
brigadistas e similares;
k) Propor, nos termos da lei, a criação de brigadas contra incêndios e corpos
de bombeiros privativos nos objectivos económicos, sociais e outros para a
manutenção da segurança contra riscos de incêndio e outros;
l) Propor o licenciamento de bombeiros privativos, voluntários e de brigadas
contra incêndios;
m) Propor o licenciamento e a suspensão da licença de bombeiro voluntário
nos termos da lei.
n) Exercer as demais atribuições estabelecidas por lei ou determinadas
superiormente;
3. O DSBPV é dirigido por um responsável com o posto de Superintendente
Bombeiro Chefe e compreende a seguinte estrutura:
a) Secção de Supervisão de Bombeiros Privativos e Voluntários;
b) Secção de Instrução e Habilitação;
c) Secção de Criação de Brigadas Contra Incêndios.

Artigo 28.º
(Quartéis e Destacamentos de Bombeiros)
1. Os Quartéis e Destacamentos são os órgãos executivos aos quais incumbem,
assegurar a nível da província as actividades de prevenção e socorro, em casos
de calamidades, extinção de incêndios, resgate e salvamento.
2. A estrutura e o funcionamento dos quartéis e destacamentos, são objecto de
regulamento próprio aprovado por Decreto Executivo do Ministro do Interior.

SECÇÃO V
Serviços de Apoio Instrumental

Artigo 29.º
(Gabinete do Comandante)
1. O Comandante Provincial é auxiliado por um Gabinete composto por um chefe e
pessoal administrativo, que integra o quadro de pessoal do órgão.
2. O Chefe de Gabinete do Comandante provincial é nomeado pelo Ministro do
Interior, sob proposta do Comandante Provincial e é equiparado a Chefe de
Departamento Provincial.

Artigo 30.º
(Gabinete dos Comandantes Adjuntos)
1. Os Comandantes Provinciais Adjuntos são auxiliados por Gabinetes,
constituídos por um chefe e respectivo pessoal administrativo.
2. O Chefe de Gabinete do Comandante Provincial Adjunto é nomeado pelo
Ministro do Interior, sob proposta do Comandante Provincial e é equiparado ao
Chefe de Departamento Provincial.

SECÇÃO VI
(Órgãos Executivos Locais)
Artigo 31.º
(Comandos Municipais)
1. O Comando Municipal é o órgão executivo local do Comando de Protecção Civil e
Bombeiros, responsável pela coordenação da actividade de prevenção e socorro,
em caso de calamidade, extinção de incêndio, resgate e salvamento.
2. A estrutura, missão, funções e demais aspectos respeitantes ao Comando
Municipal de Protecção Civil e Bombeiro é objecto de regulamento próprio.

CAPITULO IV
(Disposições Finais e Transitórias)
Artigo 32.º
(Provimento)
O provimento do pessoal ao cargo de comando e chefia está sujeito ao regime
jurídico sobre as condições de exercício de cargos de direcção e chefia do
Serviço de Protecção Civil e Bombeiros.
Artigo 33.º
(Disciplina e carreira)
O pessoal do Comando Provincial está sujeito ao regime disciplinar e de
carreiras específica do Serviço de Proetcção Civil e Bombeiros.

Artigo 34.º
(Identificação)
A identificação do pessoal em serviço no Comando Provincial é feita mediante a
apresentação de passe de serviço, assinado pelo seu Comandante.

Artigo 35.º
(Quadro de pessoal e organograma)
O organigrama e o quadro de pessoal do Comando Provincial são os constantes dos
anexos I e II do presente diploma, do qual são partes integrantes.

Artigo 36.º
(Dúvidas e Omissões)
As dúvidas e omissões resultantes da interpretação e aplicação do presente
Decreto Executivo são resolvidas pelo Ministro do Interior.

Artigo 37.º
(Entrada em vigor)
O presente Decreto Executivo entra em vigor na data da sua publicação.

O MINISTRO

MANUEL GOMES DA CONCEIÇÃO HOMEM


ANEXO I
ORGANOGRAMA A QUE SE REFERE O ARTIGO 35.º

COMANDANTE

COMANDANTES ADJUNTOS

ORGÃO DE APOIO SERVIÇOS DE APOIO SERVIÇOS EXECUTIVOS SERVIÇOS DE APOIO SERVIÇOS


CONSULTIVO TÉCNICO INSTRUMENTAL EXECUTIVOS
LOCAIS

Conselho Consultivo Departamento de Gabinete dos


Departamento de Comandos
Inspecção Comandantes Adjuntos Municipais de
Prevenção
Protecção
Comissão de Quadros Civil e
Bombeiros
Gabinete do Comandante
Departamento de Departamento de Extinção
Educação Patriótica

Departamento de Logística Departamento de


Redução de Riscos de
Desastres

Departamento de
Planeamento e Finanças Departamento de Resgate
e Salvamento

Departamento de
Recursos Humanos e
Assistência Social Departamento de Gestão
de Emergências

Departamento de Estudos,
Informação e Análise
Departamento de
Manutenção Técnica e
Departamento de Infra-estruturas
Assessoria Jurídica

Departamento de Departamento de
Administração e Serviços Operações e Segurança
Institucional.

Departamento de Saúde Departamento de


Supervisão de Bombeiros
Privativos e Voluntários

Departamento de
Telecomunicações, Quartéis e
Tecnologias de Destacamentos de
Informação e Bombeiros
Comunicação
Institucional
Anexo II
QUADRO DE PESSOAL QUE SE REFERE O ARTIGO 35.º
GRUPO DE PESSOAL CATEGORIA/CARGO Nº LUGARES

Comandante Provincial 1
Comandante Provincial Adjuntos 2

Chefe do Gabinete Comandante Provincial 1


Comando e Chefia
Chefe do Gabinete Comandante Provincial Adjunto 2

Comandante Municipal 326

Comandante Municipal Adjunto 652

Chefe de Departamento 441


Chefe de Secção 1.323
Comandante de Quartel de 1º Escalão 652
Comandante de Quartel de 2º Escalão 1630

Comandante de Quartel de 3º Escalão 978

Comandante de Destacamento 210


Comandante Adjunto de Quartel de 1º Escalão 652

Comandante Adjunto de Quartel de 2º Escalão 1.630


Comandante Adjunto de Quartel de 3º Escalão 978
Comandante Adjunto de Destacamento 210
SUBTOTAL 9.908
Oficiais Comissários Comissário Bombeiro 21
Subcomissário Bombeiro 42
Oficiais Superiores Superintendente Bombeiro Chefe 830
Superintendente Bombeiro 1.304
Intendente Bombeiro 3.163
Oficiais Subalternos Inspector Bombeiro Chefe 2.836
Inspector Bombeiro 2.868
Subinspector Bombeiro 1.434
Subchefes 1º Subchefe Bombeiro 921
2º Subchefe Bombeiro 1.521
3º Subchefe Bombeiro 2.122
Agentes Agente Bombeiro de 1ª Classe 2.062
Agente Bombeiro de 2ª Classe 2.502
Agente Bombeiro de 3ª Classe 4.564
SUBTOTAL 26.190
TOTAL 36.098

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