Apostila de Resgate Tecnico Nbr16710 Atualizada
Apostila de Resgate Tecnico Nbr16710 Atualizada
NBR 16710
VICENTE CARNEIRO CARDOSO
[Responsável Técnico]
segura.
MACAÉ, RJ.
2022
APRESENTAÇÃO
www.foxtreinamentos.com
SUMÁRIO
UNIDADE 1 ............................................................................................................................................ 6
UNIDADE 2...........................................................................................................................................14
UNIDADE 3 ..........................................................................................................................................23
A Norma 16710-1 normaliza o Resgate técnico industrial em altura e/ou em espaço confinado
trazendo em sua Parte 1: Diretrizes para a qualificação do profissional enquanto que a NBR
16710-2 apresenta normas para Resgate técnico industrial em altura e/ou em espaço confinado
trazendo em sua Parte 2: Diretrizes para provedores de treinamento e instrutores para a
qualificação do profissional.
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1.2 PRINCÍPIOS DE SEGURANÇA DE UMA OPERAÇÃO DE RESGATE
Resgate técnico (salvamento), segundo NBR 16710-1, é a intervenção operacional executada por equipe
de resgate própria, externa ou composta pelos próprios trabalhadores, para resgate de uma ou mais
pessoas que se encontram a serviço nos ambientes de trabalho, vítimas de acidentes por trabalho em
altura e/ou espaço confinado, aprisionadas e/ou expostas a situação de risco iminente à sua integridade
física ou emocional, sendo necessária a utilização de equipamentos e técnicas de resgate de
movimentação, podendo incluir, porém não necessariamente, a aplicação de primeiros socorros.
Os princípios básicos de segurança no local de trabalho necessariamente passam pela eficácia dos três
primeiros elementos-chave: antecipação, identificação/reconhecimento e avaliação dos riscos
ambientais. Quanto maior confiabilidade houver nestas etapas, melhor será a intervenção de controle.
Segundo o manual comentado da NR-35, a avaliação prévia dos serviços é uma práticapara a
identificação e antecipação dos eventos indesejáveis e acidentes, não passíveis de previsão nas análises
de risco realizadas ou não considerados nos procedimentos elaborados, em função de situações
específicas daquele local, condição ou serviço que fogeà normalidade ou previsibilidade de ocorrência.
De acordo com a NBR 16710-1 em seu Anexo A, devem ser estabelecidos os níveis de qualificação
necessários para a execução de resgates técnicos em altura e/ou em espaço confinado, baseados na
identificação dos perigos existentes nos locais de trabalho e da identificação da análise de risco, para os
serviços a serem executados, onde haja o risco de queda ou de condição ou atmosfera IPVS
(Imediatamente Perigosa à Vida ou à Saúde), em ambientes identificados como espaços confinados.
Ainda segundo a NBR 16710-1, o resgatista deverá saber avaliar os riscos existentes durante os
resgates e propor medidasde controle necessárias.
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Espaço confinado, segundo a NBR 16710-1, é qualquer área ou ambiente não projetado para
ocupação humana contínua, que possua meios limitados de entrada e saída, cuja ventilação existente
seja insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a deficiência ou enriquecimento de
oxigênio. Muitos espaços confinados possuem altura superior a 2,0 m de altura, por isso, deve ser
considerado trabalho de resgate em altura.
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1.3 IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS ASSOCIADOS A UMA OPERAÇÃO DERESGATE
O risco, segundo NBR 16710-1, é a capacidade de um perigo promover danos, com possibilidade de
perdas humanas, ambientais, materiais e/ou econômicas, resultante da combinação entre frequência
esperada e consequência destas perdas.
O resgate em altura é um trabalho que deve ser planejado, evitando-se caso seja possível, aexposição do
trabalhador ao risco, quer seja pela execução do trabalho de outra forma, por medidas que eliminem o
risco de queda ou mesmo por medidas que minimizem as suas consequências, quando o risco de queda
com diferenças de níveis não puder ser evitado.
O perigo mais evidente, é claro, é o de queda, no entanto deve-se levar em conta outros riscos ambientais
que estejam associados à natureza ou à situação do local onde a tarefa será desenvolvida e também
aqueles relativos à própria atividade, como por exemplo em locais de espaços confinados que
apresentam riscos de contaminação em atmosfera IPVS, soterramento, engolfamento, explosão e
incêndios, temperaturas extremas e etc.
Ao efetuar um resgate em altura, deve-se atentar à presença de redes energizadas nas proximidades,
trânsito de pedestres, presença de inflamáveis ou serviços paralelos sendo executados, para tal é
importante o isolamento e sinalização.
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c) o estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem;
Além de resistir a uma provável queda, a ancoragem pode ser para restrição de movimento. O sistema
de restrição de movimentação impede o usuário de atingir locais onde uma quedapossa vir a ocorrer.
d) os riscos adicionais;
É necessária a adoção de medidas preventivas de controle para os riscos “adicionais”, com especial
atenção aos gerados pelo trabalho em campos elétricos e magnéticos, confinamento, explosividade,
umidade, poeiras, fauna e flora, ruído e outros agravantes existentes nos processos. Dentre os riscos
adicionais podemos elencar:
Riscos Mecânicos: falta de espaço, iluminação deficiente, presença de equipamentos que podem causar
lesão e danos.
A queda não é o único perigo no trabalho em altura. Ficar pendurado pelo cinto de segurança pode ser
perigoso devido à prolongada suspensão inerte. Manter-se suspenso por um cinto de segurança, cinto
de resgate ou uma linha de vida depois de uma queda tem riscos, especialmente se a assistência de
resgate não for feita de forma rápida e eficiente, esta situação, chamada de "Síndrome de Arnês" pode
ser muito grave se as ações não forem tomadas. (CBMGO, 2017)
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1.4 AVALIAÇÃO DE RISCO X BENEFÍCIO EM UMA OPERAÇÃO DE RESGATE
É reconhecido que a aplicação dos métodos de resgate em altura e/ou em espaço confinado, é uma
atividade inerentemente crítica e perigosa que envolve sérios riscos à vida dos resgatistas, dependem de
uma análise antecipada essencial para a organização, preparação, coordenação, seleção de
equipamentos, instalação de sistemas e execução de técnicas de resgate específicas necessárias para a
qualificação adequada do profissional que estará responsável pela sua execução da maneira mais segura
possível. (ABNT NBR 16710-1:2020)
De acordo com o manual da NR-35 comentado, a análise de risco é um método sistemático de exame e
avaliação de todas as etapas e elementos de um determinado trabalho para desenvolver e racionalizar
toda a sequência de operações que o trabalhador executará; identificar os riscos potenciais de acidentes
físicos e materiais; identificar e corrigir problemas operacionais e implementar a maneira correta para
execução de cada etapa do trabalho com segurança.
A NBR 16710-1 orienta que seja realizada uma avaliação dos riscos da operação e que seja registrado
no Plano de Resgate da equipe: “convém que o plano de resgate contemple pelo menos a identificação
dos perigos e riscos associados à operação, à designação do pessoal responsável por executar as
medidas de resgate, à proteção dos acidentados, da propriedade e do meio ambiente, e à seleção das
técnicas apropriadas, equipamentos pessoais e/ou coletivos específicos e sistemas de resgate por corda
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a serem utilizados, de forma a reduzir o tempo de suspensão inerte do trabalhador e/ou proteger contra
sua exposição aos perigos existentes nosespaços confinados e demais locais de risco;”
É, portanto, uma ferramenta de exame crítico da atividade ou situação, com grande utilidadepara a
identificação e antecipação dos eventos indesejáveis e acidentes possíveis de ocorrência, possibilitando
a adoção de medidas preventivas de segurança da vítima, do resgatista, do meio ambiente e até mesmo
evitar danos aos equipamentos.
Quando se trata de ocorrências envolvendo altura, a atenção deve ser redobrada. Afinal, qualquer
imprevisto ou falha pode representar um acidente sério, na maioria dos casos fatal,
ainda mais quando ações envolvem o salvamento de vítimas presas ou acidentadas. (CBMGO, 2017)
Algumas orientações importantes para evitar possíveis riscos nas operações de salvamento em altura
podem ser definidas como:
● Não permita que os equipamentos e as ações sejam avaliados por apenas um membro da equipe
de salvamento, sem a supervisão dos colegas de trabalho (regra dos seis olhos).
● Inicialmente, cheque primeiro, de forma individual, depois permita a conferência pelo seu
companheiro mais próximo.
● A checagem e avaliação dos equipamentos deve ser realizada de forma anterior e posterior ao
resgate em altura.
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UNIDADE 2
De acordo com o manual comentado da NR-35, o plano de resgate deve ser esboçado durante a fase de
planejamento e análise de risco global da tarefa, antes do início dos trabalhos. O principal objetivo de
um plano de resgate é remover de modo seguro o acidentado da estrutura ou de outro ponto inacessível
para um lugar onde o cuidado médico possa ser administrado. Esse processo deve ocorrer em tempo
hábil sem expor a perigo o acidentado ou outras pessoas.
❖ Para cada frente de trabalho deve haver um plano de resgate dos trabalhadores.
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2.2 FATORES TÉCNICOS QUE AFETEM A EFICIÊNCIA DE UM RESGATE, (POR
EXEMPLO: DESEMPENHO, VELOCIDADE, ALCANCE, DURAÇÃO, CONDIÇÕES
CLIMÁTICAS, DO AMBIENTE DOS ESPAÇOS CONFINADOS, DO RESGATISTA ETC.)
Alguns fatores técnicos podem interferir na eficiência de um resgate e, portanto, devem ser estudados:
O desempenho e a velocidade do resgate da vítima são fatores técnicos que afetam a eficiência e irá
depender do qual treinada e capacitada encontra a equipe de salvamento. Essa prática exige treinamento
específico, perícia e prudência na hora de executar, sob pena de colocarem em risco a vida do
colaborador. Por isso a importância do treinamento dos resgatistas.
De acordo com o manual da NR-35 comentado, se a empresa, de acordo com o seu plano de emergência,
tiver ou necessitar de equipe própria ou formada pelos próprios trabalhadores para executar o resgate e
prestar primeiros socorros, os membros desta equipe devem possuir treinamento adequado através de
simulações periódicas, como se fossem um caso real, para estar preparados a dar uma pronta e adequada
resposta, ou seja, a equipe deve estar pronta para exercer o resgate com melhor desempenho e
velocidade. Nas operações a serem desenvolvidas, o reconhecimento antecipado das condições
existentes ajudará na duração total do serviço de resgate, por isso a importância do pré- plano de resgate.
Outro fator técnico que pode afetar a eficiência de um resgate é a condição climática, ventosfortes,
chuva, descargas atmosféricas e etc., podem comprometer um resgate eficaz.
Já em ambientes confinados, as condições da atmosfera do local podem afetar a eficiência do resgate. O
ambiente não pode ser IPVS e caso seja, o resgate deve ser realizado utilizando equipamento de proteção
respiratória total, ou seja, máscara autônoma ou linhas de ar de um compressor com cada resgatista
portando um cilindro com ar respirável defuga, o que faz com que o resgate seja mais demorado.
Pode-se considerar também as influências externas, que dependendo pode afetar aeficiência de um
resgate.
Figura 9: Equipamento utilizado para resgate em ambiente de espaço confinado com atmosfera IPVS Fonte: Canva
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2.3 PROTOCOLOS OPERACIONAIS PADRONIZADOS
O Protocolo Operacional Padronizado - POP, descreve a execução dos serviços de resgate e seus
procedimentos, servindo para informar aos resgatistas as diretrizes de atuação de forma a manter a
padronização das atividades. O bom gerenciamento do cenário de crise é fundamental para o êxito da
missão.
De forma bastante sucinta, um POP determina o que, como, por quem e quando deve ser feito aquilo
que ele descreve.
Figura 10: Os resgatistas devem estar cientes sobre o conteúdo do POP Fonte: Canva
A NR-35 informa que cabe ao empregador desenvolver procedimento operacional para as atividades
rotineiras de trabalho em altura (item 35.2.1, alínea “c”).
De acordo com a NR-35 comentada, todas as empresas que executem atividades rotineiras envolvendo
trabalho em altura, entendidas como aqueles habituais, independente da frequência, que fazem parte dos
processos de trabalho da empresa, devem desenvolver procedimentos operacionais contemplando as
mesmas. O procedimento operacional deve ser documentado, divulgado, conhecido, entendido e
cumprido por todos os trabalhadores e demais pessoas envolvidas e atender ao disposto no subitem
35.4.6.1.
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2.4 ORGANIZAÇÃO DE EQUIPES DE RESGATE, ATRIBUINDO FUNÇÕES E
RESPONSABILIDADES PARA OS COMPONENTES
A NR-35 determina em seu subitem 35.6.1 que o empregador deve disponibilizar equipe para respostas
em caso de emergências para trabalho em altura. O empregador deve disponibilizar equipe apta para
atuar em caso de emergências para trabalho em altura, que responda de acordo com o determinado no
plano de emergências, não significando que a equipe é dedicada a esta atividade.
Também traz no subitem 35.6.1.1 que a equipe pode ser própria, externa ou composta pelospróprios
trabalhadores que executam o trabalho em altura, em função das características das atividades.
O manual comentado da NR-35 esclarece que a equipe própria é aquela composta por trabalhadores da
empresa, enquanto que a equipe externa pode ser pública ou privada. A pública pode ser formada pelo
corpo de bombeiros, defesa civil, SAMU ou correlatos. A equipe privada pode ser formada por
profissionais capacitados em emergência e salvamento. Em algumas situações a equipe poderá ser
formada pelos próprios trabalhadores que exercem trabalhos em altura, conforme definido no plano de
emergências e em função das circunstâncias que envolvem as atividades. Os trabalhadores deverão estar
capacitados a realizar salvamentos de emergência, resgate e inclusive o auto resgate, quando possível
ou viável.
Dessa forma a NBR 16710-1 apresenta em seu tópico 3, os níveis do profissional de resgateem altura
e/ou em espaço confinado, definindo a atuação de cada nível. Observe:
Nível básico de qualificação em resgate especificado para o primeiro nível, para o qual a pessoa é
habilitada a participar de uma variedade limitada de resgates em altura e/ou em espaços confinados
posicionado a partir de uma superfície que requeira seu deslocamento seguro por meio de sistemas de
proteção individual de restrição de movimentação, retenção de quedas e posicionamento para
movimentação vertical simples de vítimas e resgatistas, em cenários com o emprego restrito de sistemas
de resgate de pré-engenharia ou pré- montados, manuais ou automáticos.
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Nível de resgatista Operacional
Nível inicial de qualificação em resgate especificado para o segundo nível, para o qual a pessoa é
habilitada a participar de uma variedade limitada de resgate em altura e/ou em espaços confinados,
posicionada a partir de uma superfície que requeira seu deslocamento seguro por meio de sistemas de
proteção individual de restrição de movimentação, retenção de quedas e posicionamento para
movimentação vertical de vítimas e resgatistas, emcenários com emprego de sistemas montados de
vantagem mecânica, sistemas de resgate de pré-engenharia ou pré-montados, manuais ou automáticos,
podendo ainda executar progressões diversas por meio de corda, sistemas mecânicos e elétricos,
específicos para movimentação e resgate de pessoas.
Nível intermediário de qualificação em resgate especificado para o terceiro nível, para o quala pessoa é
habilitada para participar de uma variedade de resgates em altura e/ou em espaços confinados, em
qualquer nível de altura, que requeiram movimentação ou deslocamentos básicos de vítimas com ou
sem macas, com emprego de sistemas montadosde vantagem mecânica, sistemas de resgate de pré-
engenharia ou pré-montados, manuais ou automáticos, e sistemas de vantagem mecânica, para realizar
acesso até a vítima de forma autônoma por técnicas de progressões diversas por corda, sistemas
mecânicos e elétricos, específicos para movimentação e resgate de pessoas em todas as direções.
Nível avançado de qualificação em resgate especificado para o quarto nível, para o qual a pessoa é
habilitada para coordenar presencialmente uma operação de resgate, elaborar o seu planejamento, avaliar
e dimensionar a operação de resgate por corda, estabelecer funções, designar responsabilidades,
determinar a execução de tarefas, orientar a montagem de sistemas de movimentação vertical e
horizontal, participar de uma variedade de resgates de alta complexidade e desempenhar funções em
resgates avançadas em suspensão em que seja necessário ou não o acompanhamento da vítima por um
resgatista.
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Figura 11: Organização de equipe de resgate Fonte: Canva
É importante destacar também que a NR-35 estabelece em seu subitem 4.1 que, a equipe de trabalho
deve ser capacitada para autorresgate e resgate da própria equipe.
Dessa maneira, todo profissional de acesso por corda é treinado para resgatar um companheiro de
trabalho, sendo que o conhecimento sobre esses procedimentos cresce conforme ascendem na
categoria profissional (Níveis 1, 2 e 3). Além do autorresgate e resgate da própria equipe, os
profissionais de acesso por corda poderão compor equipe de resgate de outras frentes de trabalho
em altura, desde que previsto no plano de resgate.
A correta utilização do Sistema de Comando de Incidentes vai permitir com que sejamatingidos
três objetivos principais durante o atendimento de um incidente (CBMPR):
➢ A segurança dos respondedores do incidente, bem como de todas as pessoasenvolvidas ou
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atingidas pelo evento;
➢ O cumprimento dos objetivos táticos definidos para o desenvolvimento das ações
relacionadas ao incidente;
➢ O uso eficiente dos recursos disponibilizados.
O SCI se baseia em nove princípios, que devem ser seguidos para o efetivo funcionamentoda
ferramenta e que você vai conhecer a partir de agora.
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2.6 CONHECIMENTOS GERAIS SOBRE O USO DE UM PLANO DE COMUNICAÇÕES
PARA OPERAÇÕES DE RESGATES, BEM COMO UTILIZAÇÃO DE DIVERSOS MEIOS
DE COMUNICAÇÃO E EMPREGO DE TERMINOLOGIA EMPREGADA COMO
LINGUAGEM-PADRÃO PARAEMERGÊNCIAS
A NBR normatiza que deve-se utilizar corretamente os meios de comunicação disponíveis, bem como
a utilização de uma terminologia empregada como linguagem-padrão para emergências e orienta
também que o coordenador de equipe deve ter conhecimentos gerais sobre o uso de um plano de
comunicações para operações de resgates, bem como utilização de diversos meios de comunicação e
emprego de terminologia empregada como linguagem-padrão para emergências.
A NR-35 determina em seu subitem 35.4.5.1, alínea “l” a necessidade de sistema decomunicação. Esse
item diz respeito à necessidade da existência de sistema de comunicação em sentido amplo, não só entre
os trabalhadores que estão executando as tarefas em altura, como entre eles e os demais envolvidos
direta ou indiretamente naexecução dos serviços, inclusive em situações de emergências.
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Cabe destacar que a NR-33 menciona que, no âmbito de uma emergência e salvamento, será necessário
a “seleção das técnicas apropriadas, equipamentos pessoais e/ou coletivos específicos e sistema de
resgate disponíveis, de forma a reduzir o tempo de suspensão inerte do trabalhador e sua exposição aos
perigos existentes” (item 33.5.20.2, alínea “d”). Segundo o Guia Técnico da NR-33 (FUNDACENTO,
2013), Para a rápida localização das vítimas, a correta seleção dos equipamentos de comunicação,
iluminação de emergência e indicador pessoal de movimento são muito importantes. O uso de escadas
e/ou tripés ligados ao cinturão de segurança reduz o tempo necessário para a equipe de resgate acessar
o local do acidente. Macas, equipamentos para reanimação, proteção respiratória e conjunto para
primeiros socorros, possibilitam um atendimento e retirada das vítimas com maior rapidez. Todos os
equipamentos devem ser de boa qualidade e ser mantidos em bom estado de conservação para evitar
falhas durante a sua utilização.
Além disso, a referida norma destaca que os equipamentos utilizados para avaliação atmosférica devem
seguir o disposto no item 33.5.15.4, alíneas “a” até “g”, como serintrinsecamente seguros e, efetuar
leitura instantânea. Os equipamentos elétricos e eletrônicos seguem o disposto no 33.5.17.1, sendo
exigida certificação pelo Sinmetro. O Guia Técnico da NR-33 (FUNDACENTO, 2013), comenta que
para a seleção dos tipos e quantidade de equipamentos é necessário determinar o número de
trabalhadores envolvidosna entrada, a distância entre as fontes geradoras e os trabalhadores, o tempo de
permanência no espaço confinado, os riscos existentes e as interferências entre as atividades a serem
desenvolvidas. Devem ser providenciados equipamentos sem custo paraos empregados e mantidos em
perfeitas condições de uso, tais como: monitoramento, comunicação, iluminação, ventilação,
reanimação, emergência e resgate, indicador pessoal de movimento, extintores de incêndio, lava-olhos
e conjunto para primeiros socorros, entre outros.
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UNIDADE 3
Os equipamentos auxiliares não são classificados como EPI, que são abrangidos pela NR 6e requerem
o certificado de aprovação (CA).
Tabela: Normas de referência dos principais equipamentos utilizados em Acesso por Corda
EPI Norma Nacional
A NR-35 traz em seu subitem 3.2.1 que na inexistência de normas técnicas internacionais, a certificação
por normas estrangeiras pode ser aceita desde que atendidos aos requisitos previstos na norma
europeia (EN).
Como normas internacionais, entendem-se as normas ISO (International Organization for
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Standardization) ou IEC (International Electrotechnical Commission). Normas de entidades públicas ou
privadas estrangeiras ou regionais não são caracterizadas como normas internacionais, a menos que seja
dado este status às mesmas. Apesar de ser uma norma regional, a norma europeia (EN) é utilizada como
referência nos casos em que não exista norma internacional.
Tabela: Normas de referência dos principais equipamentos auxiliares e cordas utilizados em Acesso por
Cordas
Apesar da existência da norma ISO 22.159, a norma EN12841 é mais utilizada pelos fabricantes em
âmbito mundial para certificação desses equipamentos de acesso por corda.
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3.2 SELEÇÃO E USO CORRETO DOS SEGUINTES EQUIPAMENTOS PESSOAISE
COLETIVO DE RESGATE, INCLUINDO EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
RESPIRATÓRIA
Equipamentos Pessoais:
Talabarte em forma de “Y” Talabarte de segurança em
forma de “Y”, confeccionado em
fita de material sintético
(poliéster),
com um absorvedor de energia
e três conectores.
Conectores
Serve para fixação ou união de
outros equipamentos, ou seja, é
um conector.
Capacete
Utilizado como equipamento de
proteção individual no trabalho,
podendo ser utilizado para
resgate.
Luvas
Confeccionadas em vaqueta e
com reforço na palma, as luvas
para salvamento em altura devem
proteger as mãos contra abrasão e
aquecimento das peças metálicas,
devendo oferecer boa mobilidade
e ajuste às mãos.
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Descensores e Ascensores Descensor: É eficiente para
realizar descidas. Basta puxar a
alavanca, mantendo a pressão
sobre a corda, e controlar a
velocidade de deslizamento
sobre a corda através do chicote.
Estribo
Possibilita um curto
deslocamento abaixo e acima da
vítima ou para facilitar o acesso a
vãos, se enquadrando entre os
equipamentos do sistema de
ascensão.
Equipamento de Proteção
Respiratória - EPR Utilizado para resgate em
ambiente de espaço confinado.
Tem como finalidade assegurar a
proteção respiratória em
ambientes IPVS.
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Equipamentos coletivos:
Cordas
Conjunto de fibras torcidas ou
trançadas, dentro ou não de
uma capa, que forma um feixe
longitudinal e flexível,
resistente a determinada
tração.
Eslingas, anel, fitas ou contas de
ancoragem Normalmente utilizada em
sistemas de ancoragem ou
amarração de vítimas.
Polias
Utilizada para diversas
atividades em altura, bem como
sistema de redução de peso.
Possui placas laterais oscilantes
e engates para mosquetões nos
dois lados (abaixo e acima das
roldanas).
Bloqueadores Possuem uma canaleta
fechada, por onde a corda
desliza e uma cunha
excêntrica que pressiona a
corda contra a canaleta,
travando-a.
Macas Utilizada para transporte de
vítimas. Podem ser do tipo
Envelope, cesto, Lego e etc.
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3.3 INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO DE SISTEMAS DE RESGATE OU DE
EVACUAÇÃO DE PRÉ-ENGENHARIA
Em se tratando de sistema de resgate por meio de acesso por cordas é importante destacar o que diz a
NR-35. Considera-se acesso por corda a técnica de progressão utilizando cordas, com outros
equipamentos para ascender, descender ou se deslocar horizontalmente, assim como para
posicionamento no local de trabalho, normalmente incorporando dois sistemas de segurança fixados
de forma independente, um como forma de acesso e o outro como corda de segurança utilizado com
cinturão de segurança tipo paraquedista.
Ao utilizar o acesso por corda é importante considerar o Fator de Queda, conforme menciona a NR-
35, que é um dos fatores determinantes da força de impacto em talabartes sem absorvedor de energia.
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Figura 15: Ilustração de distância de queda livre e de cálculo do fator de queda no caso de
talabarte em ponto de ancoragem fixo.
Fonte: NR-35 comentada
Lembrando que em uma queda deve-se considerar também a Força de Impacto que é determinada pela
força dinâmica gerada pela frenagem de um trabalhador durante a retenção de uma queda. (NR-35)
Além do acesso por cordas, o resgatista pode levar em conta o uso de equipamentos denominados pré-
engenharia que são os pré-moldados, ou seja, já estão prontos para serem usados, bastando apenas que
sejam fixados em um ponto de ancoragem seguro.
Segundo a Ultra Safe, essas nomenclaturas se tornaram mais famosas em nosso país após as primeiras
publicações do projeto de norma técnica da ABNT sobre o resgate técnico. Esses tipos de sistemas ou
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equipamentos podem ser traduzidos por guinchos manuais resgatadores, guinchos de içamento,
tambores com cabo de aço para içamento,descensores automáticos com corda acoplada, bloco de polias
previamente montados entre outros disponíveis no mercado.
De acordo com a NBR 16710-1, os sistemas de pré-engenharia são sistemas de resgate, recuperação ou
evacuação, projetados pelos fabricantes, cujo componente principal exerce uma operação manual ou
automática para controle de movimentação vertical por corda ou combinada por múltiplos componentes.
Seu funcionamento geralmente é feito por trabalho manual, mas alguns possuem motor elétrico ou atuam
com acionamento por parafusadeira, e ficam prontos para atuar tanto na movimentação de trabalho como
em uma evacuação em situação de emergência.
A NBR 16710-1 no subitem 2.14 destaca que a evacuação é um processo de remoção urgente de pessoas
para um local seguro, cuja vida ou integridade física possa estar ameaçada em decorrência de
emergências nos trabalhos em altura e/ou em espaço confinado, mediante a utilização de técnicas,
equipamentos e sistemas previamente selecionados de pré-engenharia, pré-montados ou automáticos.
O resgate em ambiente de espaço confinado pode ser realizado utilizando o tripé como sistema de pré-
engenharia como demonstra a imagem abaixo.
Figura 16: Resgate em ambiente confinado com uso de tripé Fonte: NBR 16710-1
Geralmente quem realiza essa função é o resgatista. O resgatista qualificado é uma pessoa capacitada e
treinada para utilizar sistemas de pré-engenharia ou pré-montados manuais ou automáticos, para atuar
conforme o plano de resgate da empresa.
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3.4 INSPEÇÕES DE PRÉ-USO E PERIÓDICAS DOS EQUIPAMENTOS
INDIVIDUAIS E COLETIVOS DE RESGATE UTILIZADOS
Os materiais utilizados nas operações envolvendo salvamento em altura são submetidos a um grau de
esforço muito elevado durante as operações (CBMGO). Por essa razão e, levando-se em conta o risco
envolvido neste tipo de atividade, a inspeção nos materiais e equipamentos deve ser realizada de forma
minuciosa e com frequência.
Ao final de cada operação, os materiais devem ser checados e, havendo identificação de danos, avarias
ou dúvidas quanto à real capacidade de trabalho e resistência, esses equipamentos devem ser substituídos
por outros em condições ideais de funcionamento.
A ABNT NBR 16710-1 orienta em sua alínea “p” que o coordenador deve estabelecer uma sistemática
de inspeção dos equipamentos de uso pessoal dos equipamentos de uso coletivo da equipe de resgate e
dos dispositivos de ancoragem disponibilizados, e saber identificar os danos, defeitos e desgastes, bem
como assegurar os registros das inspeções,a prontidão operacional ou a recusa dos equipamentos que
tenham sido reprovados.
A NR-35 estabelece em seu subitem 3.3 que os equipamentos e cordas devem ser inspecionados nas
seguintes situações:
3.3.1 Em função do tipo de utilização ou exposição a agentes agressivos, o intervalo entreas inspeções
deve ser reduzido.
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3.5 IDENTIFICAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE PRONTIDÃO OPERACIONAL OU DE
DANOS, DEFEITOS E DESGASTES PARA RECUSA DOS EQUIPAMENTOS QUETENHAM
SIDO REPROVADOS CONFORME ORIENTAÇÃO DOS FABRICANTES
A NR-35 ainda traz em seu subitem 3.4.1 que todo equipamento ou corda que apresente defeito,
desgaste, degradação ou deformação deve ser recusado, inutilizado e descartado.
A vida útil de uma corda não pode ser definida somente pelo tempo de uso. Ela depende de vários fatores
tais como manutenção, frequência do uso, tipo de equipamentos que foram utilizados, tipo e intensidade
da carga, abrasão física, degradação química, exposição araios ultravioleta, choques mecânicos,
condições climáticas dentre outros. Independentemente do tempo de uso, uma corda deve ser descartada
quando:
● verificada uma ação considerável de abrasão;
● ocorrência de dano localizado na capa;
● for submetida a um severo choque mecânico;
● houver suspeita de contaminação química ou de qualquer outra natureza.
A empresa deve especificar procedimento de inutilização e descarte para impedir a sua reutilização. Por
exemplo: cordas descartadas são fracionadas em comprimentos inferiores a 0,5 m.
Ainda a NR-35 determina que a Análise de Risco deve considerar as interferências externas que possam
comprometer a integridade dos equipamentos e cordas (item 3.4.2). Por interferência externa entendem-
se influências ambientais, emanações de gases, derramamento de substâncias sobre as mesmas, arestas,
bordas cortantes, superfícies quentes, projeção de objetos, superfície onde a temperatura pode variar
significativamente etc.
Além disso, a NR-35 também destaca que quando houver exposições a agentes químicos que possam
comprometer a integridade das cordas ou equipamentos, devem ser adotadas medidas adicionais em
conformidade com as recomendações do fabricante considerando astabelas de incompatibilidade dos
produtos identificados com as cordas e equipamentos (item 3.4.2.1) e que as inspeções devem ser
registradas (item 3.5):
a) na aquisição;
b) periodicamente;
c) quando os equipamentos ou cordas forem recusados.
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Tabela: Características físicas de fibras de cordas de poliamida e poliéster
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3.6 MÉTODOS DE MANUTENÇÃO, LIMPEZA, ACONDICIONAMENTO E
TRANSPORTE DOS EQUIPAMENTOS DE RESGATE
MANUTENÇÃO PREVENTIVA
Trata-se da manutenção anual técnica recomendada pelos fabricantes. No caso do equipamento trava
quedas, a legislação vigente, através da norma brasileira regulamentadora, exige a manutenção anual
obrigatória deste equipamento.
MANUTENÇÃO CORRETIVA
Como o próprio nome diz, trata-se da manutenção realizada sempre que o equipamento nãofuncionar
corretamente dentro do padrão estabelecido pelo manual de instruções.
Os materiais necessitam de cuidados dos operadores para que mantenham suas funçõesestruturais
com segurança, podendo ser citadas as seguintes:
● Nunca abandone os materiais soltos, sem segurança ou supervisão de outra pessoa. Eles podem
ser pisoteados, lançados contra arestas ou paredes e ocasionar danos em sua estrutura, além de
causar ferimentos em outras pessoas.
● Evite bater ou deixar que o equipamento caia no chão, pois a queda ou o choque desses materiais
pode danificar suas estruturas. Trincas internas poderão surgir, nãosendo possível visualizá-las
externamente, apenas através de testes, submetendo os equipamentos a raio-x poderão ser
identificadas. Logo, em caso de quedas bruscas, os equipamentos devem ser retirados de uso
para não comprometer a segurançanas operações.
● Mantenha os mosquetões e descensores utilizados nas atividades de salvamento separados dos
demais.
● Mantenha os mosquetões limpos e levemente lubrificados.
● Siga sempre as orientações do fabricante.
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Figura 18: Exemplo de equipamento que podem ser utilizados em resgate em altura
Fonte: Globaltech
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Anexo I - DIFERENTES TIPOS DE MACAS DE TRANSPORTE VERTICAL, BEMCOMO
SUA COMPATIBILIDADE COM O TIPO DE OPERAÇÃO OU LESÃO DA VÍTIMA
Operações de resgate e salvamento com vítimas em altura e espaços confinados envolvem exposição a
um demasiado grupo de perigos. Os riscos envolvidos nessas ações sãogerenciados através de
controle emocional, treinamento, preparo físico, equipamentos adequados e a aplicação de técnicas
feitas por pessoas muito bem capacitadas. Acidentes em cenários como barrancos, cavernas, montanhas,
espaços confinados, plataformas elevadas de trabalho, silos, caixas d’água, etc. envolvem ainda mais
cuidados na retirada davítima, ainda mais quando está presente algum trauma físico. Nesses momentos
de resgate,o equipamento mais utilizado pelas equipes são sem dúvida as macas (Ultra Safe).
Maca Cesto
Confeccionada em aço tubular em todo seu perímetro e por material plástico (PVC) nas partes que
envolvem a vítima, podendo ser inteiriça ou em duas partes acopláveis.
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Maca Envelope
Trata-se de um Sistema compacto de maca, constituído por uma folha plástica altamente resistente,
acompanhada por uma mochila e acessórios que conferem ao equipamento leveza, praticidade e
funcionalidade. Não proporciona imobilização dorsal, razão pela qual deve ser utilizada prancha longa.
Um fator importante são as fitas de içamento que normalmente são fabricadas de poliéster de alta
tenacidade, um material bem resistente, mas com pouca capacidade de absorção de impacto.
Mas as principais vantagens de aplicação desse equipamento no resgate estão na redução de peso e
volume no transporte, facilidade de montagem e a forma como se molda ao corpo da vítima. Essa
última inclusive facilita muito resgates onde a vítima precisa passar emlocais estreitos e ou apertados,
como em espaços confinados.
O uso de uma maca envelope permite a aplicação de variados tipos de técnicas, as mesmastécnicas que
seriam utilizadas na movimentação de uma vítima diretamente em um cinturão podem ser aplicadas com
a vítima na maca e com a vantagem de deixar a mesma em uma posição mais confortável e segura.
➢ Transporte manual
Mais seguro do que transportar com uma prancha rígida, é transportar a vítima com uso de uma maca
envelope.
As alças laterais da maca propiciam melhor pegada para o resgatista e além disso a vítima fica mais
protegida contra batida em alguma estrutura durante movimentação ou do risco de ficar com os braços
ou pernas caindo o para o lado de fora da prancha rígida. Vítimas de trauma cervical normalmente
deverão antes serem estabilizadas em pranchas rígidas de acordo com protocolos médicos.
Em situações onde o piso traz riscos para a movimentação dos resgatistas, quando não é possível fazer
içamentos ou quando a equipe é reduzida, a maca envelope pode ser usada para transporte por arraste.
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➢ Passagem por bocas de visitas
A dificuldade de tirar alguém de dentro de um espaço confinado pode ser vencida de uma melhor forma
quando a vítima é literalmente “envelopada” pela maca fazendo com que o volume do seu corpo seja
reduzido e assim consiga vencer obstáculos no caminho de sua movimentação até um ponto seguro.
De acordo com o estado clínico da vítima e o cenário do resgate, a maca envelope permite o içamento
com o equipamento totalmente na vertical. Nesse tipo de manobra, a estabilização dentro da maca deve
ser muito cuidadosa a fim de não existir o risco da vítima escapar. Numa situação assim é muito
importante montar um back up de corda diretamente na vítima.
Outra técnica muito aplicada para movimentar uma vítima com maca é a montagem de cordas
tensionadas ou tirolesas. Os movimentos podem acontecer na horizontal, em diagonal e também com
mudança de direção para vertical (kootenay).
Maca STR II
Maca envelope versátil, ideal para transporte e resgate de vítimas em diferentes cenários industriais,
urbanos, marítimos e verticais, incluindo espaços confinados.
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Maca LEGO
É um equipamento para todo tipo de intervenção de socorro, em qualquer tipo de ambiente, que possa
ser transportada por pessoas ou helicóptero. Apresenta fitas que possibilitam às vítimas imobilização de
todos os membros, com sistema de fácil ajuste.
Figura 22: Maca Lego Fonte: CBMGO
MACA I-STR
Maca H-STR II
Desenvolvida pela TASK, a maca envelope versátil H-STR II tem aproximadamente metade do tamanho
de uma maca envelope comum e permite mais mobilidade, possibilitandoflexionar o quadril da vítima.
É a solução ideal para transporte e resgate em locais de difícil acesso. A H-STR II tem todas as funções
para içamento e movimentação vertical, o que a torna ainda mais polivalente para uso em resgates
verticais na indústria, em ambientes urbanos, marítimos e todo e qualquer local ou aparelho de
dimensões restritas ou estruturas
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colapsadas (tubulações, galerias de águas pluviais, pás de aerogeradores, asas de aeronaves, porões de
embarcações e outros). O seu novo sistema duplo de segurança, o DSS Double Safety System, oferece total
confiança mesmo nas manobras mais extremas. A maca conta ainda com 27 metros de fitas planas
incorporadas que envolvem o corpo do usuário e dão a sensação de segurança necessária em momentos
de resgate e suportepara transporte horizontal ou arraste.
Dispõe de fitas com cores diferentes que facilitam o uso do resgatista (azuis para suspensão, pretas para
envelopamento e amarelas para fixação da vítima). Tem 4 fivelas deengate automático (com número de
rastreabilidade independente) que são mais fáceis de ajustar, aba de proteção para a cabeça, que permite
arraste sem oferecer riscos à vítima, suportes para os pés com regulagem independente, alças de
transporte incorporadas às fitas e mochila de transporte impermeável e ergonômica com bolso para
acessórios e alça para içamento.
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ANEXO II - ACESSO POR CORDA NR-34
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS