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CENTRO EDUCACIONAL DE ENSINO SUPERIOR DE PATOS – CEESP
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE PATOS – UNIFIP
PROGRAMA DE MONITORIA
CURSO DE BACHARELADO EM MEDICINA VETERINÁRIA
HUGO EMANUEL CAVALCANTE PEREIRA
RELATÓRIO SEMESTRAL DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO
PROGRAMA DE MONITORIA ACADÊMICA
PATOS-PB
2024.2
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HUGO EMANUEL CAVALCANTE PEREIRA
RELATÓRIO SEMESTRAL DAS ATIVIDADES
DESENVOLVIDAS NO PROGRAMA DE MONITORIA
ACADÊMICA
Relatório semestral das atividades desenvolvidas
no Programa de Monitoria Acadêmica, do
componente curricular Cirurgia II apresentado á
Coordenação Institucional de Monitoria, referente
ao período 2024.2, do Curso de Bacharelado em
Medicina Veterinária do Centro Universitário de
Patos, como requisito para conclusão da
Monitoria Acadêmica e obtenção de certificação.
Orientador: Júlio Edson da Silva Lucena
PATOS-PB
2024.2
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PROF. MSc. JÚLIO EDSON DA SILVA LUCENA
PROFESSOR ORIENTADOR
MARIA DO SOCORRO DE LUCENA SILVA
COORDENADORA DO PROGRAMA DE MONITORIA INSTITUCIONAL
HUGO EMANUEL CAVALCANTE PEREIRA
MONITOR
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SUMÁRIO
1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO...........................................................................................4
2 INTRODUÇÃO......................................................................................................................6
3 ATIVIDADES RESULTADOS/DISCUSSÕES..................................................................7
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................................9
5 AVALIAÇÃO DA EXPERIÊNCIA DE MONITORIA...................................................10
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1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
1.1 Monitor
Edital de seleção nº: / 2024
Monitor (a): Hugo Emanuel Cavalcante Pereira
Matrícula do aluno-monitor(a): 2021.2.050.023
Modalidade: monitor voluntário (X)
Curso: Medicina Veterinária
Disciplina: Cirurgia II
Período: 9º / Turno: Noite
Dias/horários das aulas: Quarta-Feira / 07:00 às 13:00; Sexta-Feira / 07:00 às 13:00
Carga-horária a Monitoria: 20 horas semanais
Local das aulas/atividades: Unidade Veterinária de Ensino Hospitalar (HVET- UNIFIP) /
Atividades Cirúrgicas à Campo
Quantidade de alunos na turma: 18 Manhã / 25 Noite
Professores-orientadores: Júlio Edson da Silva Lucena
Titulação dos professores-orientadores: Mestrado
Telefone: (83) 99659-5915
Email:
[email protected]CRE: 8,12
CPF: 702.811.704-95
RG: 003.343-888
1.2Componente Curricular
Nome do componente curricular: Cirurgia II
Período: 8° período. Carga-horária: 80h
Ementa: Estudo do diagnóstico e tratamento das afecções cirúrgicas de grandes
animais, principalmente ruminantes e equídeos, utilizando-se da propedêutica e
terapêutica cirúrgica embasado no conteúdo programático proposto.
Referências:
HENDRICKSON, D.A. Técnicas Cirúrgicas em Grandes Animais. 3ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2010. 335p.
HINCHCLIFF, K. W.; KANEPS, A. J.; GEOR, R. J. Equine Sports Medicine and Surgery.
Saunders, 2004, 1364 p.
TURNER, A. S.; McILWRAITH, C. W. Técnicas Cirúrgicas em Animais de Grande Porte.
São Paulo: Roca. 1985, 331p.
ALVES, G.H.S. Gastroenterologia equina: 100 equívocos hipiátricos: clínica e cirurgia.
Jaguariúna: Centro Universitário de Jaguariúna, 2020. 240p.
LUNA, S. P.; CARREGARO, A. B. Anestesia e Analgesia em Equinos, Ruminantes e
Suínos. São Paulo: MedVet, 2019. 676p.
MADORRÁN, A.C.; CASTRO, L.C.; GARCÍA, E.R. et al. Manual de técnicas cirúrgicas e
anestésicas em equinos. São Paulo: Editora medvet, 2015. 236p.
RABELO, R. E.; FRANCO DA SILVA, L A.; SILVA, O C.; VULCANI, V A S. Cirurgias do
Aparelho Reprodutor de Machos Bovinos e Equinos. 1 ed. Editora: Medvet, 2017.
308pag.
ROBINSON, N. E. Current Therapy in Equine Medicina. 7ª ed. Philadelphia: W. B.
Sounders Company, 2015, 1024p.
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2 INTRODUÇÃO
A disciplina de Cirurgia II visa proporcionar aos alunos de Medicina Veterinária
uma formação teórica e prática abrangente sobre os procedimentos cirúrgicos em
grandes animais, capacitando-os para a realização de intervenções clínicas e
cirúrgicas. Com carga horária de 80 horas semestrais, a disciplina é obrigatória no 8º
período do curso e é coordenada pelos professores Júlio Edson da Silva Lucena e
Sóstenes Arthur Reis Santos Pereira. O objetivo principal é fornecer uma base teórica
sólida e experiência prática em áreas como cirurgia, anestesiologia e manejo de
grandes animais.
O componente curricular abrange aulas teóricas que introduzem os conceitos
essenciais para a diferenciação e aplicação de técnicas cirúrgicas em tecidos moles e
duros, abrangendo diferentes sistemas do corpo animal. Além disso, prepara os alunos
para realizar procedimentos cirúrgicos em campo, enfatizando a viabilidade econômica
e a segurança do paciente. A disciplina também destaca a importância do bem-estar
animal, do trabalho em equipe e da responsabilidade dos profissionais durante o
processo cirúrgico.
A monitoria tem um papel fundamental no apoio ao aprendizado dos alunos,
permitindo-lhes supervisionar e observar os procedimentos cirúrgicos em ambiente
clínico pouco convencional. A presença dos monitores visa garantir a qualidade e a
segurança dos procedimentos, tanto para os pacientes quanto para as equipes
envolvidas.
Entre as metas da monitoria estão o apoio ao processo de Ensino-Aprendizagem,
o incentivo ao interesse pelo ensino e a contribuição para o desenvolvimento de
futuras pesquisas científicas. Assim, a monitoria não só facilita a aprendizagem prática
dos alunos, mas também contribui para a formação de profissionais comprometidos
com a qualidade no atendimento veterinário.
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3 ATIVIDADES RESULTADOS / DISCUSSÕES
Durante o semestre, as atividades cirúrgicas ocorreram de forma progressiva,
complementando o conteúdo teórico apresentado nas aulas pelos professores. O
objetivo foi proporcionar aos alunos a oportunidade de aplicar na prática os
conhecimentos adquiridos em sala de aula.
Fomos apresentados às turmas do 8º período, assumindo a responsabilidade de
oferecer assistência e apoio durante os procedimentos cirúrgicos realizados em
campo, sempre com o suporte direto dos docentes.
A primeira tarefa atribuída aos monitores foi a organização dos materiais nas
caixas cirúrgicas. Nessa etapa, realizamos um levantamento da quantidade e
verificamos o prazo de validade dos insumos e medicamentos. Além disso,
catalogamos todo o material para facilitar o controle do estoque e garantir a reposição
dos itens que estivessem com o estoque baixo ou prestes a vencer.
Em seguida, acompanhamos algumas vezes em aulas e em conversa com
mestres e alunos, os conteúdos que estavam sendo abordados. Com isso, tivemos
momentos que participamos de uma ‘avaliação’ em forma de exercício passados pelos
professores em sala de aula, auxiliando a turma e resolvendo dúvidas frequentes
sobre as técnicas cirúrgicas.
Tendo como fundamentação teórica indicada, os compêndios de Hendrickson
(Técnicas Cirúrgicas em Grandes Animais) e de Turner (Técnicas Cirúrgicas em
Animais de Grande Porte). Sendo o primeiro de fácil acesso na biblioteca virtual da
instituição e o segundo disponibilizado em pdf.
No decorrer do semestre, sob a orientação do professor Júlio Edson e Sóstenes
Pereira, previamente era selecionado o instrumental cirúrgico necessário para o
procedimento. Os mesmos eram enviados ao setor de esterelização da Unidade
Hospitalar HVet-UNIFIP para serem higienizados e autoclavados. Ao retornarmos dos
procedimentos cirúrgicos o instrumental era devolvido em suas caixas metálicas
conforme foi recebido.
Atentos ao protocolo anestésico, atribuído pelo professor Sóstenes Artur,
tínhamos a responsabilidade de organizar os fármacos específicos para cada
procedimento e orientar no cálculo das doses e na aspiração correta para evitar erros e
desperdício.
Auxiliamos nos procedimentos cirúrgicos eletivos, sendo responsáveis pelo
preparo do paciente, do cirurgião, do auxiliar e da mesa cirúrgica. Embora os
procedimentos fossem realizados em campo, era essencial seguir rigorosamente o
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protocolo para garantir a manutenção da assepsia e a preservação da esterilidade no
ambiente cirúrgico.
Com o intuito de evitar intercorrências, os professores ressaltavam a
importância de deter conhecimento das técnicas cirúrgicas e da anatomia animal para
caso ocorra algum emprevisto o monitor ficar responsável por auxiliar ou mesmo,
realizar o caso cirúrgico.
Ao final de cada procedimento era necessário reunir as equipes para organiza o
ambiente em que foi feito a cirurgia, guardar todo material e conduzi-lo para a van,
higienizar as mesas, recolher o lixo comum e o lixo contaminado.
Por fim, obtivemos como resultados satisfatórios a realização de 35
procedimentos cirúrgicos, tais como: postioplastia, orquiectomia, abomasotomia,
descorna, laparorumenotomia, herniorrafia, laparotomia exploratória. Procedimentos
realizados em equinos e bovinos..
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ser monitor é uma experiência desafiadora, pois exige a conciliação entre os
estudos e as responsabilidades da monitoria. No entanto, é também uma oportunidade
valiosa de auxiliar os alunos de maneira prática e objetiva, ao mesmo tempo em que
nos aproximamos dos professores nas áreas em que pretendemos atuar.
Essa vivência nos permite fortalecer laços com colegas que têm interesse na
área de grandes animais, além de nos proporcionar a chance de ouvir as experiências
dos proprietários, que observam atentamente as ações de professores, alunos e
monitores.
Além disso, a postura dos professores serve como um aprendizado constante
sobre a maneira correta de agir, ética profissional e a importância de manter a atenção
ao bem-estar animal durante os procedimentos realizados em campo.
No geral, a monitoria agrega muito para os alunos que desejam seguir a carreira
acadêmica, proporcionando uma vivência prática enriquecedora e um aprimoramento
contínuo.
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4 AVALIAÇÃO DA EXPERIÊNCIA DE MONITORIA
Ser monitor da cadeira de Cirurgia II é uma experiência altamente
enriquecedora, que exige comprometimento, habilidades técnicas e uma grande
responsabilidade. Essa função proporciona ao monitor a oportunidade de atuar
diretamente no processo de ensino-aprendizagem dos alunos, auxiliando na execução
e no acompanhamento de procedimentos cirúrgicos em grandes animais, com foco na
prática e no aprofundamento dos conhecimentos adquiridos nas aulas teóricas.
Os monitores de Cirurgia II têm como principais atribuições organizar o
ambiente cirúrgico, preparando tanto o paciente quanto a equipe envolvida. Isso inclui
garantir a esterilidade da área, verificar os materiais necessários e garantir o correto
manuseio dos insumos e medicamentos. Além disso, o monitor deve apoiar os alunos,
esclarecendo dúvidas, orientando nas técnicas cirúrgicas e promovendo a segurança
durante os procedimentos.
A função de monitor de Cirurgia II também envolve uma forte colaboração com
os professores, permitindo ao monitor aprender diretamente com profissionais
experientes, além de contribuir para a manutenção da qualidade e segurança durante
as cirurgias. Essa experiência proporciona uma visão ampla do dia a dia de um
cirurgião veterinário, além de reforçar a importância do trabalho em equipe, da
responsabilidade com o paciente e do zelo pelos detalhes, essenciais para o sucesso
de qualquer procedimento cirúrgico.
Ao se tornar monitor, o aluno não apenas compartilha seu conhecimento com os
colegas, mas também se envolve ativamente no desenvolvimento de habilidades
clínicas e cirúrgicas, contribuindo para o avanço da Medicina Veterinária. A monitoria é
uma excelente oportunidade para se aprimorar, incentivar o aprendizado contínuo e
participar de atividades que podem impactar positivamente a formação dos futuros
profissionais da área.
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ANEXOS
Imagem 1: Organização dos materias nas caixas cirúrgicas.
Imagem 2: Técnicas Cirúrgicas em Grandes Animais
(acesso na biblioteca virtual do UNIFIP)
Imagem 3: Monitor auxiliando aluno em procedimento de descorna.
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Imagem 4: Animais devidamente contidos para a realização das cirurgias.
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Imagem 5: caixas com materiais sendo usados em cirurgias á campo.
