ARQUIDIOCESE DE TERESINA
PASTORAL DO DÍZIMO
“DÍZIMO: COMUNHÃO, PARTICIPAÇÃO E
CORRESPONSABILIDADE NA EVANGELIZAÇÃO”
APRESENTAÇÃO
Caríssimos irmãos e irmãs, colocamos à disposição de todos esse subsídio
para o nosso mês de animação do Dízimo. Esperamos que a partir dessa
reflexão, possamos avançar na compreensão de que o dízimo nos leva
ser mais Igreja. Uma Igreja de unidade e trabalho onde todos participem,
cada um cumprindo seu papel sem distinções. Todos são vitais para o
crescimento da Igreja.
Que o dízimo possa realizar em nossas comunidades a opção preferencial
de Cristo e da Igreja pelos pobres. Que os mais simples se encontrem e
se sintam amados. Que não tenhamos uma Igreja de elite financeira ou
intelectual, mas de irmãos que amam a Deus e O servem.
O dízimo é capaz de transformar pedra sem valor em diamante. O cristão
consciente, dizimista, deixa de ser número para ser membro ativo. Não
nos preocupemos com a quantidade de cristãos, e sim com a qualidade
deles. Ser dizimista é dar passos de qualidade na vida da comunidade.
Que o dízimo nos ensine a olhar os nossos irmãos da Igreja como singulares,
únicos. Para cada coração um cuidado, para cada família uma palavra.
Que as pequenas comunidades de bairro, ruas, vilas, rurais sejam
motivadas para o estudo e a encarnação do evangelho.
Desejo a todos uma boa e frutuosa missão!
Fraterno abraço,
Diác. Giovani Gonçalves Batista
Assistente Eclesiástico da Pastoral do Dízimo
1o
TEMA: DIMENSÃO ECLESIAL DO
DÍZIMO - CONSCIÊNCIA DE SER IGREJA
Símbolos: Bíblia, Cartaz do Dízimo, Foto da Capela e/ou Igreja da
comunidade, sandálias e velas
Acolhida fraterna de todos por um membro da família.
Oração inicial na Página 35
ANIMADOR:
Irmãos e irmãs, iluminados pelo Espírito Santo e orientados pelas Diretrizes
da Ação Evangelizadora da Igreja na Arquidiocese de Teresina, para o
Triênio 2019 – 2023, somos chamados a caminharmos em
SINODALIDADE, significando comunhão e corresponsabilidade, e a
trabalharmos a Evangelização para a conscientização de que, é através
do Dízimo que a nossa Igreja se mantém em seus diversos organismos
Pastorais, Serviços e Movimentos.
PARA REFLETIR
LEITOR: A contribuição com do dízimo é um modo de reconhecer que
Deus é o Senhor de todos os bens (dimensão religiosa), de manter as
estruturas eclesiais no âmbito paroquial e diocesano (dimensão eclesial),
e partilhar recursos em vista do crescimento do Reino de Deus (dimensão
missionária), e do serviço de caridade (dimensão caritativa). É pela
dimensão Eclesial, que o fiel vivência sua consciência de ser membro da
Igreja, pela qual é responsável, contribuindo para que a comunidade
disponha do necessário para realizar o culto divino e para desenvolver
sua missão. A consciência de ser Igreja leva os fiéis a assumirem a vida
comunitária, participando ativamente de suas atividades e colaborando
para que a comunidade viva cada vez mais plenamente a fé e mais fielmente
a testemunhe. Desse modo, cada fiel toma parte no empenho de todos e
se abre para as necessidades de toda a Igreja. O dízimo também oferece
condições para que as paróquias e comunidades contribuam de modo
sistemático com a Igreja, em particular, mantendo vivo o sentido de
pertença a ela.
PARTILHANDO A PALAVRA
ANIMADOR: O dom de repartir os bens provém do próprio Deus,
que coloca tudo à nossa disposição e que “ama a quem dá com alegria”.
Quem reconhece ter recebido tudo de Deus sente-se na obrigação de
ajudar os mais necessitados, como o próprio Deus nos enriquece com
todos os dons. A oferta em favor das outras comunidades é a razão de
darmos graças a Deus, que é o modelo de justiça.
Canto de acolhida da Palavra
Leitura (2Cor 9,6-11)
Perguntas para ajudar na reflexão
1. O que mais lhe chamou atenção neste texto? Por que?
2. O que o texto nos ensina sobre a partilha de bens?
3. Como nós percebemos hoje a consciência de ser igreja em nossa
comunidade?
4. Como está a nossa missão como corresponsáveis pela evangelização
de nossas comunidades através da partilha?
CONHECER PARA MELHOR PARTILHAR
LEITOR 1: O dízimo está profundamente relacionado à vivência de fé e
à pertença a uma comunidade eclesial. Quando bem compreendida, a fé
leva o fiel a tomar parte nos vários aspectos da vida da comunidade,
experiência profunda de comunhão que se exprime na imagem do corpo:
“Vós todos sois o corpo de Cristo e, individualmente, sois membro desse
corpo” (1Cor 12,27); o próprio Cristo “é a Cabeça do corpo, que é a
igreja” (Cl 1,18).
A partir do documento 106 elaborado pelo Conselho Permanente da
CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), o dízimo passa a
ter quatro dimensões, sendo elas: Religiosa, Eclesial, Missionária e
Caritativa.
LEITOR 2: A primeira dimensão do dízimo é, portanto, a RELIGIOSA:
tem a ver com a relação dos cristãos com Deus. Contribuindo com parte
de seus bens, o fiel cultiva e aprofunda sua relação com aquele de quem
provém tudo o que ele é e tudo o que ele tem, e expressa, na gratidão,
sua fé e sua conversão. Essa dimensão, tratando da relação de Deus,
insere o dízimo no âmbito da espiritualidade cristã. A partir da relação
com Deus, a relação com os bens materiais e com o correto uso, à luz da
fé (Lc 12,15-21; 1Tm 6,17-19) ganha novo significado. A consciência
do valor desses bens e, ao mesmo tempo, de sua transitoriedade, leva os
fiéis, ao contribuírem com o dízimo, à experiência de usar os bens materiais
com liberdade e sem apego, buscando primeiro o Reino de Deus e a sua
justiça (Mt 6,33).
LEITOR 3: O dízimo também tem uma dimensão ECLESIAL. Com o
dízimo, o fiel vivencia sua consciência de ser membro da Igreja, pela qual
é corresponsável, contribuindo para que a comunidade disponha do
necessário para realizar o culto divino e para desenvolver sua missão. A
consciência de ser Igreja leva os fiéis a assumirem a vida comunitária,
participando ativamente de suas atividades e colaborando para que a
comunidade viva cada vez mais plenamente a fé e mais fielmente a
testemunhe. Desse modo, cada fiel toma parte no empenho de todos e se
abre para as necessidades de toda a Igreja. O dízimo também oferece
condições às paróquias e comunidades de contribuírem de modo
sistemático com a Igreja em particular, mantendo vivo o sentido de pertença
a ela.
LEITOR 4: O dízimo tem uma dimensão MISSIONÁRIA. O fiel,
corresponsável por sua comunidade, toma consciência de que há muitas
comunidades que não conseguem prover suas necessidades com os
próprios recursos e que precisam da colaboração de outras. O dízimo
permite a partilha de recursos entre as paróquias de uma mesma Igreja
particular e entre as Igrejas particulares, manifestando a comunhão que
há entre elas. De fato, em cada Igreja particular, na comunhão com as
demais, está presente e atua a una e única Igreja de Cristo. O dízimo
contribui para o aprofundamento da partilha e da comunhão de recursos
em projetos como o das paróquias-irmãs e o do fundo eclesial de
comunhão e partilha, no âmbito da Igreja particular; nos projetos “Igrejas-
irmãs” e “Comunhão e Partilha”, em âmbito nacional.
LEITOR 5: O dízimo tem ainda uma dimensão CARITATIVA, que se
manifesta no cuidado com os pobres, por parte da comunidade. Uma
das características das primeiras comunidades cristãs era de que “entre
eles ninguém passava necessidade”, pois tudo “era distribuído conforme
a necessidade de cada um” (At 4,34-35). A atenção com os pobres e
suas necessidades é uma característica da Igreja Apostólica. Ao
reconhecerem a autenticidade do ministério de São Paulo, os apóstolos
pediram que não se esquecesse dos pobres (Gl 2,10). “A opção
preferencial pelos pobres está implícita na fé cristológica” e a caridade
para com os pobres “é uma dimensão constitutiva da missão da Igreja e
expressão irrenunciável da sua própria essência”.
REFLETINDO E ORANDO
LEITOR 1: Uma vez que se espera que todos os agentes de pastoral
contribuam com o dízimo, o testemunho de dizimistas talvez esteja entre
as contribuições mais importantes que a comunidade eclesial pode receber
deles.
TODOS: Senhor, fazei que caminhemos em SINODALIDADE, em
comunhão e com corresponsabilidade.
LEITOR 2: A solidariedade que o dízimo promove entre as comunidades
de uma paróquia, entre as paróquias de uma igreja particular e entre as
igrejas particulares, é vivência concreta da catolicidade da Igreja e de
sua missionariedade.
TODOS: Senhor, fazei que caminhemos em SINODALIDADE, em
comunhão e com corresponsabilidade,
LEITOR 3: A consolidação do dízimo, como meio ordinário de
manutenção eclesial, reforça o sentido de pertença a uma igreja particular,
concretiza e aprofunda a compreensão da Pastoral de Conjunto,
consequência significativa, decorrente da experiência do dízimo.
TODOS: Senhor, fazei que caminhemos em SINODALIDADE, em
comunhão e com corresponsabilidade.
LEITOR 4: Também é conveniente que, na formação dos futuros ministros
ordenados, sejam reforçados o conhecimento e a prática do dízimo, tendo
em vista sua futura atuação com diáconos, padres e bispos nessa pastoral.
TODOS: Senhor, fazei que caminhemos em SINODALIDADE, em
comunhão e com corresponsabilidade.
HISTÓRIAS QUE EDIFICAM O ENTERRO DA IGREJA
Certa vez, um padre muito experiente foi nomeado vigário de uma Paróquia
do interior. Cheio de alegria juntou suas malas e foi para aquela cidadezinha,
pronto para iniciar seus trabalhos.
Chegando, porém, à nova Paróquia, o que o padre encontrou não foi
nada animador. O povo daquela cidade nem queria saber de Igreja. O
padre convidava o povo para a missa e não aparecia ninguém. Só uma
meia dúzia de senhoras. O padre convidava para um encontro e não
aparecia ninguém. Só uma meia dúzia de senhoras. Convidava para uma
festa e não aparecia ninguém. Só aquela mesma meia dúzia de senhoras.
O padre ia ficando cada vez mais preocupado.
Um dia, ele resolveu visitar todas as casas da cidade. E em toda casa em
que ele entrava, ouvia a mesma gozação: “Que é isso, seu vigário? Esse
negócio de Igreja já era. A Igreja aqui já morreu há muito tempo”.
O padre ficou impressionado, todos diziam a mesma coisa: “A Igreja
aqui já morreu há muito tempo”.
Então, o padre teve uma ideia:
– Vamos fazer o enterro da Igreja. Se a Igreja morreu, precisamos enterrá-la.
O povo achou que o padre havia pirado e foi lá para ver. No dia marcado,
na hora certa, o povo lotou a igreja para ver o enterro. O padre havia
enfeitado toda a igreja e, na frente, havia colocado um enorme caixão.
Todos rezaram e cantaram diante do caixão fechado, achando aquilo
tudo muito misterioso e engraçado.
No fim da missa, antes de sair com o caixão, o padre convidou todo o
povo para dar a última olhada na defunta, conforme é costume. E
combinou o seguinte: quem olhar a defunta e achar que devemos enterrá-
la fique de pé. Quem, porém, ao vê-la, mudar de ideia volte e sente-se
em seu lugar.
E o povo fez longa fila para ver a defunta, tamanha era sua curiosidade.
Aconteceu, porém, uma coisa engraçada. Todos os que passavam pelo
caixão olhavam lá dentro e saíam assustados, correndo para sentar-se.
Uns ficavam vermelhos, outros sérios, mas todos queriam sentar-se,
desistindo de enterrar a Igreja.
Quando terminou a fila, todos estavam sentados. Ninguém ficou de pé.
Ninguém mais queria enterrar a Igreja. É que o padre havia colocado um
enorme espelho dentro do caixão. O povo, ao olhar a defunta, via sua
própria imagem. Eles eram os verdadeiros defuntos.
Foi assim que aquela cidade compreendeu que a Igreja é o povo. E, se a
Igreja morre, é porque o povo não se compromete nem aceita seguir
Jesus.
Portanto, é missão de todos nós mantermos a nossa Igreja viva,
participando ativa e firmemente nas ações pastorais da nossa Igreja
particular, dando o nosso testemunho de amor a Deus e aos irmãos como
Dizimista fiel, porque o dízimo é a expressão de nossa gratidão a Deus,
por tudo que ele nos dá.
NOSSAS PRECES
Por toda a Igreja, nosso Papa Francisco, nosso Bispo Jacinto, nossos
Padres, Diáconos e por todos aqueles que foram escolhidos para
pastorear o povo de Deus, para que, com seu testemunho de serviço,
sejam um sinal do amor de Deus por toda a humanidade, nós te pedimos
Senhor.
TODOS: Que sejamos uma Igreja de acolhimento e partilha.
Para que nós saibamos viver o verdadeiro espírito de comunidade e
partilha, nos levando a compreender a importância das necessidades
materiais de nossa Igreja em sua missão evangelizadora, nós te pedimos
Senhor.
TODOS: Que sejamos uma Igreja de acolhimento e partilha.
Para que cada um de nós se dedique e se comprometa com fidelidade
para que o nosso Dízimo seja suficiente para a nossa comunidade
sobreviver sem a necessidade de realizar festas, rifas, bingos e promoções,
nós te pedimos Senhor.
TODOS: Que sejamos uma Igreja de acolhimento e partilha.
Por todas as intenções trazidas no coração de cada um, para que sejam
acolhidas e atendidas pela infinita misericórdia de nosso Deus, rezemos
ao Senhor.
TODOS: Que sejamos uma Igreja de acolhimento e partilha.
ORAÇÃO DO DIZIMISTA
TODOS: Senhor, fazei que eu seja um dizimista consciente e feliz. Que
cada dízimo que eu devolver seja um verdadeiro agradecimento, um ato
de amor, o reconhecimento de tua bondade para comigo. Sei que tudo
que tenho de bom vem de ti: paz, saúde, amor, prosperidade, bens. Ajudai-
me a devolver com liberdade e justiça.
Oração final e bênção da casa – (NA ÚLTIMA PÁGINA)
Canto final e despedida fraterna
2o
TEMA: DIZIMO: TESTEMUNHO
DE FIDELIDADE A DEUS”.
Símbolos: Bíblia, Vela, Cartaz da Cartilha, Uma Cruz.
ACOLHIDA (acolhida fraterna de todos por um membro da família)
Oração inicial na Página 35
Canto Inicial
ANIMADOR: Irmãos e irmãs, hoje nós iremos conhecer o Dízimo como
prática e testemunho de fé, através de atos a serem compartilhados, ou
seja, passado adiante para a perseverança ou conversão dos irmãos e
irmãs da comunidade. Pois todos nós, pelo Batismo, devemos ajudar a
Igreja de Cristo a crescer, através de suas quatro dimensões: Religiosa,
Eclesial, Missionária e Caritativa, sem deixar para poucos benfeitores
a missão de colaborar com a evangelização.
PARA REFLETIR
LEITOR 1: Já nos ensina São Tiago em sua Carta (Tg 2, 17): “Assim
também a fé: se não se traduz em obras, por si só está morta”. A todo
direito corresponde um dever. A Igreja é formada por pessoas “Santas e
pecadoras”, como lembra seguidamente a liturgia. Para vingar e crescer,
ela depende de minha participação que não é apenas espiritual, uma
questão interna e pessoal, entre mim e Deus. Se não contribuo pastoral e
financeiramente, a minha adesão à fé é ilusão e demagogia. Quando não
passa pelo bolso, o meu Amor se assemelha a “sino ruidoso e a címbalo
estridente,” (1Cor 13, 1).
LEITOR 2: Muitas vezes, é mais cômodo rezar o rosário, participar
com oferta nas celebrações, fazer procissões e romarias etc... do que
devolver o dízimo na minha Igreja. “Cada um dê conforme determinou
em seu coração, não com pesar ou obrigação, pois Deus ama quem
dá com alegria (2Cor 9, 7). O critério para avaliar a qualidade de minha
entrega não está na quantidade, mas na intensidade que vivemos esta
entrega. Determinar livremente no coração e dar sem pesar e nem por
obrigação vale muito mais do que quantos “por centos” devo entregar
como dízimo da minha renda ou salário.
PARTILHANDO A PALAVRA
ANIMADOR: Em sua carta aos Romanos, Paulo apresenta o anúncio
da Palavra de Jesus Cristo como fonte de fé. Mostra também que Deus
oferece a salvação não apenas a um povo escolhido, mas para toda a
humanidade escravizada pelo pecado. Entretanto, é necessária que a fé
em Jesus Cristo seja transmitida pela pregação daqueles que são enviados.
Canto de acolhida da Palavra
Leitura (Rm 10, 13-18)
Reflexão
1. O que você entendeu sobre a leitura da Palavra de Deus?
2. Considerando as necessidades materiais da Igreja, que missão Cristo
nos confia?
3. Como ser apóstolo de Jesus em nossa comunidade?
4. Como vamos ajudar os nossos irmãos a conhecer e viver a palavra?
CONHECER PARA MELHOR PARTILHAR
LEITOR 1: Acreditar no Dízimo, não é uma tarefa fácil, pois precisamos
ter Amor, Gratidão, Obediência e Fé em Deus: Amor para partilhar o ter,
isto é, seus bens materiais, por amor a Deus, pois o primeiro mandamento
diz: “Amarás o Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com toda
a tua alma e com todas as tuas forças.” (Dt 6,5); Ser grato a Deus
pela vida, que renasce toda manhã, pois Ele me deseja que eu dê frutos;
Ter Obediência, que se traduz em bênçãos de fartura, pois Deus quis e
quer nossa colaboração para prover sua casa, para que todos tenham
onde buscar (Ml 3,10); que tenhamos Fé, pois o Senhor é o meu pastor,
nada me falta, mesmo que ainda caminhe por um vale tenebroso, ou passe
por um sofrimento momentâneo, Ele sempre está junto a mim, por dias
sem fim (Sl 23, 1-6).
LEITOR 2: Para esclarecer: vivemos numa sociedade em que o dinheiro
e o lucro ocupam o lugar de Deus e das pessoas. Jesus Cristo nos adverte
que é impossível servir a dois senhores, adorando ao mesmo tempo a
Deus e ao dinheiro (Lc 16,13). Mesmo assim, há cristãos que seguem a
proposta do mundo. A sociedade materialista e consumista em que vivemos
nos ensina a reter, concentrar, possuir, ter, ganhar, consumir, acumular.
Somos incentivados a ter corações egoístas e fechados. O Evangelho, ao
contrário, nos ensina que só quem é generoso e não tem medo de repartir
o que possui, está de fato aberto para acolher os benefícios de Deus.
São dois projetos bem diferentes: a sociedade consumista e egoísta, e o
Reino da partilha e da justiça. É preciso fazer uma escolha entre o Reino
de Deus e o reino do dinheiro.
LEITOR 3: Pelo testemunho, cabe aos pais ensinar a palavra de Deus
aos filhos. Ser exemplo. Os filhos aprendem muito mais com o
comportamento dos pais, do que ouvindo seus conselhos e lições. Sempre
contar, mostrar-lhes as maravilhas que Deus tem realizado em suas vidas;
ensiná-los a ter amor pela palavra de Deus; acompanhá-los, levando-os
à missa, onde celebramos o Mistério da nossa Salvação.
REFLETINDO E ORANDO
LEITOR 1: Deus, em sua presença amorosa e providencial, sustenta-
nos e nos torna capazes para a vida nos vários aspectos de sua realização,
incluindo as nossas vocações pessoais e as nossas relações interpessoais,
aptidões fundamentais que favorecem a nossa integridade de homens e
mulheres, integridade essa que se plenifica em vista do bem comum de
toda a humanidade.
Todos: Senhor, conceda-nos uma fé capaz de compreender a nossa
missão e ajudar nas necessidades materiais da Igreja.
LEITOR 2: Como pessoas de fé, cresce em nós a consciência de que
tudo ao nosso redor remete ao amor generoso do Pai, que nos doa os
bens da natureza, para que deles desfrutemos com responsabilidade e
cuidados devidos, sempre em comunhão com toda a criação.
Todos: Senhor, conceda-nos uma fé capaz de compreender a nossa
missão e ajudar nas necessidades ligadas ao culto e aos seus
ministros ordenados.
LEITOR 3: Assim, em sinal de nossa gratidão, oferecemos a Deus, junto
à comunidade de fé, o fruto do nosso trabalho – nosso dízimo. O dízimo
é, portanto, um convite à generosidade, à fraternidade e à solidariedade.
Todos: Senhor, conceda-nos uma fé capaz de compreender a nossa
missão e colaborar com as comunidades irmãs que não conseguem
prover suas necessidades.
LEITOR 4: O compromisso cristão em relação ao dízimo deve significar
mais que uma contribuição, deve espelhar a nossa responsabilidade e o
nosso comprometimento com a nossa comunidade de fé. Nesse sentido,
deve se assemelhar ao modo como nos organizamos em nossa casa,
sempre buscando meios para suprirmos as necessidades familiares, de
modo fraterno e com a participação de todos.
Todos: Senhor, conceda-me uma fé capaz de compreender a nossa
missão e atender as necessidades dos irmãos mais pobres.
HISTÓRIAS QUE EDIFICAM
Ouvi atentamente um bispo do interior de São Paulo falar sobre uma
experiência vivida por ele em uma romaria, aliás, intitulada “Romaria da
Terra”. Algumas centenas de pessoas, umas com bandeiras, outras
empunhando faixas, denunciavam empresas que poluíam rios naquela
região. A caminhada era longa. O grupo revezava em carregar também
uma cruz, que ao chegar ao rio, foi mergulhada ao som de cantos e aplausos.
Somente, então, um dos organizadores aproxima-se do bispo e pede a
ele a bênção para encerrar. Foi quando o bispo, que ao longo de toda
jornada permanecera em silêncio, falou: “Creio que podemos iniciar nossa
caminhada orando. Todos se entreolharam, pois se esqueceram de orar.
Após a oração, antes de dar a bênção fez a seguinte observação – Muito
bem, estamos cumprindo nossa jornada em prol da natureza, mas não
basta cantar e empunhar bandeiras e faixas de denúncia é preciso antes,
evangelizar com exemplos. Percebi que muitos aqui jogaram suas garrafas
de água ao longo do caminho. Como denunciar sem antes testemunhar?
Vamos retornar então como viemos, mas agora, pegando as sujeiras
deixadas. Aí sim, teremos como anunciar a Boa Nova”.
Nosso inesquecível José Saramago dizia: fala-se muito em direitos
humanos, mas estamos nos esquecendo de refletir sobre os deveres.
Acredito que se cumpríssemos nossos deveres para com o próximo, de
sobremodo os menos favorecidos, não precisaríamos lutar tanto pelo
correto cumprimento dos direitos.
NOSSAS PRECES
Nenhum grupo humano, ou comunidade, sobrevive isolado, nem alcança
o seu objetivo sem uma sustentação financeira. Esta contribuição é sinal
de pertença e corresponsabilidade. Apresentemos ao Senhor as nossas
preces, suplicando juntos:
Todos: Ensina-nos os vossos caminhos e na vossa verdade andarei.
– Senhor, que a experiência do dízimo nos ajude a transformar a sociedade
com alegria e misericórdia, nos tornando mais solidários e fraternos com
os irmãos que sofrem.
Todos: Ensina-nos os vossos caminhos e na vossa verdade andarei.
– Senhor, pela Santa Igreja, para que seja protegida dos ataques que a
rodeiam e para que experimente o poder de Deus no cumprimento da
sua missão evangelizadora.
Todos: Ensina-nos os vossos caminhos e na vossa verdade andarei.
-Senhor, por todos cristãos leigos e leigas, conscientes de sua vocação à
santidade de vida, como parte integrante desta comunidade, e que sejam
também conscientes de sua corresponsabilidade como dizimistas.
Todos: Ensina-nos os vossos caminhos e na vossa verdade andarei.
– Senhor, por todas as pessoas que se comprometem com a evangelização,
que participam dos momentos formativos para melhor servir e que são
verdadeiros missionários junto aos seus familiares e amigos.
ORAÇÃO DO DIZIMISTA
TODOS: Senhor, sei que sou Vosso com tudo o que tenho e sou. A
minha vida é Vossa! Ao contribuir com o Dízimo, devolvo a Vós uma
parte generosa do que a Vós já pertence. Ajudai-me a abrir o coração a
Vós e à comunidade; afastai para longe de mim a avareza e o apego aos
bens deste mundo. Abençoai a mim e a minha família, ensinando-nos a
contribuir sem medo e a promover a ação evangelizadora através das
dimensões religiosa, social e missionária. Amém.
Oração final e bênção da casa – (NA ÚLTIMA PÁGINA)
Canto final e despedida fraterna
3o
TEMA: DIZIMO: TRABALHO
HUMANO QUE SE TRANSFORMA EM MISSÃO.
Símbolos: Bíblia, Instrumentos de trabalho, Alimentos e Cruz.
Acolhida fraterna de todos por um membro da família.
Oração inicial na Página 35
Animador: Irmão e irmãs, o Dízimo é um sistema divinamente inspirado
de participação e cooperação dos fiéis na realidade concreta do Reino
de Deus, que acontece em cada comunidade paroquial. Por isso, ele é
justo e permite que cada um assuma a porção que lhe cabe na
responsabilidade de todos, sem que ninguém fique sobrecarregado.
Para refletir
Leitor: Uma comparação talvez nos ajude a entender melhor o que seja
o Dízimo: o trabalho não é dinheiro – o dinheiro é uma consequência do
trabalho. O dinheiro é o resultado do esforço que se faz através do
trabalho. Como usualmente não podemos comprar as coisas oferecendo
em troca o nosso trabalho – utilizamos a moeda que trocamos pelo trabalho
que realizamos para satisfazer as necessidades de nossa sobrevivência.
Da mesma maneira, o dízimo não é dinheiro – o dinheiro que utilizamos
para entregar como dízimo de retribuição a Deus – representa o resultado
do nosso trabalho que foi possível porque Deus nos deu vida, saúde,
tempo, profissão, emprego. Portanto, para se expressar como dízimo, o
dinheiro tem que ter sido gerado pelo trabalho honesto, digno e justo.
Como tudo o que há na Igreja, também a função do Dízimo é promover
a Vida e isso ele faz quando fornece os instrumentos para a Evangelização
e para o exercício concreto da fraternidade.
Momento de Silencio
PARTILHANDO A PALAVRA
Animador: O contribuir com a obra da Evangelização é lançar o olhar e
o coração para as realidades celestiais. É preferir ter seu tesouro não na
terra, onde perecerá, mas no céu, onde as traças e a ferrugem não
consomem, e os ladrões não furtam nem roubam.
Canto de acolhida da palavra
Leitura: (Mateus 6,19-21)
Perguntas para ajudar a refletir
1 – O que chamou mais a sua atenção nesta passagem Bíblica?
2 – Por que temos dificuldade de desapego?
3 – Você compreende o dízimo como a transformação do seu trabalho
em missão?
4 – Conseguimos ver neste gesto a nossa colaboração na construção do
Reino de Deus?
CONHECER PARA MELHOR PARTILHAR
Leitor 1 – A solidariedade nos leva a uma inquietude em busca do bem-
estar do nosso semelhante, seja em um momento de calamidade ou em
tempos de realização e comunhão. Faz-nos sair de nós para ir ao encontro
do outro e atendê-lo em suas necessidades. O nosso Dízimo é fruto dessa
inquietude, que nos leva a colaborar de uma forma concreta com a obra
do Reino de Deus através da sua Igreja.
Leitor 2 – A Justiça que o mundo tanto necessita, nasce do coração de
homens e mulheres que coroam suas ações com gestos de solidariedade,
ofertando com generosidade muito mais do que bens materiais, mas com
verdadeiros tesouros em forma de testemunho de renúncia de si, em
benefício do próximo.
Leitor 3 – O Dizimista fiel tem plena convicção do fruto de sua partilha.
Sabe que a sua atitude de fidelidade é fruto de uma experiência que não
cabe em seu ser, que precisa ser partilhada com quantos possa, pois
sabe que essa experiência que transformou a sua vida tem o poder de
mudar a vida de tantos outros, transformando um mundo de egoísmo em
um mundo de solidariedade.
Leitor 4 – Ao longo dos anos, são inúmeras as ações caritativas da
Igreja em favor dos que vivem à margem de uma vida digna, dos empobre-
cidos em um mundo de desigualdades sociais. Essa ação solidária da Igreja,
fruto de sua preferência evangélica pelos pobres, embora ainda não
suficiente, acontece graças a consciência daqueles que já vivem a experi-
ência de serem solidários pelo seu gesto de gratidão como Dizimista fiel.
REFLETINDO E ORANDO
Leitor 1 – Somos obra do Amor e todos os nossos gestos devem ser a
expressão dessa realidade: a nossa participação na vida da comunidade
e o nosso jeito de nos relacionarmos com as pessoas devem ser
naturalmente o toque do Amor de Deus em suas vidas. O Dízimo nos
possibilita externar de forma concreta o nosso Amor a Deus a quem
reconhecemos e servimos no próximo. Principalmente nos mais
necessitados.
Todos: A nossa partilha edifica a vida de nossos irmãos.
Leitor 2 – A nossa vida partilhada nos dons que temos é a nossa mais
perfeita confissão de pertença à religião do Amor. Reconhecer Cristo
nos empobrecidos do nosso tempo é verdadeiramente concretizar a opção
preferencial da Igreja por todos aqueles que se encontram à margem de
uma vida digna da pessoa humana.
Todos: A nossa partilha edifica a vida de nossos irmãos.
Leitor 3 – Um dia, através do batismo, ingressamos na comunidade dos
filhos e filhas de Deus. Somos membros desta grande família que são os
católicos no mundo inteiro. O Espírito Santo é nosso guia, é Ele quem
nos torna participantes da Igreja, nos inspira para que coloquemos a
serviço dos irmãos, os nossos dons e partilhemos o nosso pão. Entre
tantas formas de participar da igreja, o Dízimo é uma das que se expressa
como uma atitude de Amor, pois é uma resposta de gratidão a Deus e de
compromisso para com o próximo.
Todos: A nossa partilha edifica a vida de nossos irmãos.
Leitor 4 – O Amor e a generosidade têm de caracterizar a nossa devolução
do Dízimo. Não se devolve o Dízimo para se querer receber, mas porque
somos gratos a Deus que nos dá tudo. O amor evidencia a nossa
necessidade de querer agradecer. Cada cristão deve sentir no coração o
apelo espontâneo e se comprometer com a Igreja, para que ela possa
realizar a missão que o próprio Cristo lhe confiou.
Todos: A nossa partilha edifica a vida de nossos irmãos.
HISTÓRIA QUE EDIFICAM DÊ TUDO PARA DEUS
O homem, por detrás do balcão olhava a rua de forma distraída.
Quando uma garotinha se aproximou da loja e amassou o narizinho contra
o vidro da vitrina.
Os olhos da cor do céu brilharam quando viu determinado objeto.
Entrou na loja e pediu para ver o colar de turquesas azuis.
– Moço; quero levar aquele colar, é para minha irmã. Pode fazer um
pacote bem bonito?
O dono da loja olhou desconfiado para a garotinha e lhe perguntou:
– Quanto dinheiro você tem?
Sem hesitar, ela tirou do bolso da saia um lenço todo amarradinho e foi
desfazendo os nós. Colocou-o sobre o balcão e feliz, disse:
– Isto dá, não dá?
Eram apenas algumas moedas, que ela exibia orgulhosa.
– Sabe; eu quero dar este colar azul para a minha irmã mais velha. Desde
que morreu nossa mãe, ela cuida da gente e não tem tempo para ela. É
aniversário dela e tenho certeza que ela ficará feliz com o colar que é da
cor dos seus olhos.
O homem foi para o interior da loja, colocou o colar em um estojo,
embrulhou com um vistoso papel vermelho e fez um laço caprichado com
uma fita verde.
– Tome leve com cuidado.
Ela saiu feliz, saltitando pela rua abaixo.
O dia ainda não tinha acabado quando uma linda jovem de longos cabelos
loiros e maravilhosos olhos azuis; adentrou a loja. Colocou sobre o balcão
o já conhecido embrulho desfeito e indagou:
– Este colar foi comprado aqui?
– Sim, senhora, respondeu o dono da loja.
– E quanto custou?
– Ah, falou o dono da loja, o preço de qualquer produto da minha loja é
sempre um assunto confidencial entre o vendedor e o freguês.
A moça continuou:
– Mas minha irmã tinha somente algumas moedas. O colar é verdadeiro,
não é? Ela não teria dinheiro para pagá-lo!
O homem tomou o estojo, refez o embrulho com extremo carinho, colocou
a fita e devolveu à jovem.
– Ela pagou o preço mais alto que qualquer pessoa pode pagar. Disse
ele.
– Ela deu tudo o que tinha.
O silêncio encheu a pequena loja, e duas lágrimas rolaram pelas faces
jovens, enquanto suas mãos tomavam o embrulho e ela retornava ao lar,
emocionada.
Há muitas lições nesta história, uma delas é que devemos dar tudo para
Deus.
Talvez você se ache pequeno, ou pobre, ou ainda sem escolaridade por
não ter tido a oportunidade de estudar. Não fique reclamando da vida.
Pegue tudo o que você é e tem, e dê para o Senhor. O Senhor vai receber
essa oferta e vai abençoar muito a tua vida.
NOSSAS PRECES
1. Pelos dizimistas e benfeitores de nossa comunidade, que generosamente
procuram sustentá-la em sua missão de evangelizar, para que sejam sempre
abençoados por Deus em suas vidas e em suas famílias.
TODOS: Senhor, ouvi-nos e atendei-nos.
2. Para que o vosso amor fortifique nossa voz, para que possamos através
da doação de nossos serviços e do dízimo que ofertamos humildemente,
sermos vossos profetas hoje.
TODOS: Senhor, ouvi-nos e atendei-nos.
3. Para que nós dizimistas, sejamos tocados pela luz do Espírito Santo e
tenhamos a mente aberta para compreender as necessidades da nossa
comunidade.
TODOS: Senhor, ouvi-nos e atendei-nos.
4. Para que nós dizimistas, sejamos abençoados em nossa missão e não
venhamos a desanimar diante aos sofrimentos e dificuldades.
TODOS: Senhor, ouvi-nos e atendei-nos.
5. Por todos dizimistas falecidos, para que recebam na eternidade a
recompensa de seus sacrifícios na terra.
TODOS: Senhor, ouvi-nos e atendei-nos.
6.Que o dízimo seja assumido pelos fiéis como compromisso de vida,
como expressão de Fé e o desejo de aprofundar-se na experiência de
Deus.
TODOS: Senhor, ouvi-nos e atendei-nos.
ORAÇÃO DO DIZIMISTA
Pai de misericórdia, quando vejo Jesus, o Filho bem amado, pregado no
alto da cruz, fico tocado diante da oferta das ofertas. A oferta que salva a
todos de tudo. A oferta mais preciosa do coração do Pai: o Filho. Desta
oferta brota dons do Espírito Santo: a sabedoria, a força e o discernimento
no caminho para o coração do Pai. Por isso, faço minha oferta do Dízimo,
exercitando o meu coração para a solidariedade que cura o egoísmo;
para a partilha que equilibra a vida no mundo; para a generosidade que
gera bênçãos e fecundidade. Ofereço, Pai, de todo coração, tudo que
possuo.
Amém! Amém! Amém!
Oração final e bênção da casa – (NA ÚLTIMA PÁGINA)
Canto final e despedida fraterna
4o
TEMA: DÍZIMO: PARTICIPAÇÃO
NA MISSÃO DA IGREJA
Símbolos: Sandálias, Bíblia,
Alimentos e Cruz
Acolhida fraterna de todos por
um membro da família.
Oração inicial na Página 35
Animador: Irmãos e irmãos, o dízimo é uma forma concreta de ser
corresponsável com a evangelização no mundo inteiro. É minha
participação consciente, para a manutenção de minha Igreja. Através do
dízimo eu participo da propagação da Palavra de Deus e ajudo a sustentar
as comunidades mais carentes.
PARA REFLETIR
Leitor: Deus pede a quem tem fé que, assuma verdadeiramente a sua
igreja, seja responsável por ela: a Igreja é a casa de Deus, recebemos a
tarefa de conservá-la. Quem não é dizimista deve se sentir incomodado
ao entrar Igreja, usar tudo que lá está. Ver tudo que já foi conquistado e
pensar que não tem parte em nada daquilo. Deve ser triste se sentir assim.
O contrário também é verdadeiro. Saber que pode contribuir para que
Cristo seja conhecido por outros irmãos, ver toda Igreja, ver a casa de
Deus e se sentir responsável por tudo que ela representa. É uma graça
maravilhosa. Só Deus poderia fazer sentir este bem interior
Momento de Silencio
PARTILHANDO A PALAVRA
Animador: Os que se convertem a Jesus formam comunidade. Os
membros da comunidade são de tal forma unidos, corresponsáveis e
solidários uns aos outros, que essa relação é chamada de “comunhão”. A
leitura que vamos ouvir descreve esta comunhão acontecendo de modo
ideal na primitiva comunidade cristã. Vamos ouvir que o Senhor que nos
dizer hoje com sua palavra.
At 2, 42-47
Perguntas para ajudar a refletir
1 - O que mais lhe chamou a atenção no texto?
2 - Como seria uma comunidade cristã ideal acontecendo aqui onde
moramos?
3 - Hoje é viável para a igreja(nós) viver essa comunhão?
4 - Como poderíamos dar maior testemunho de comunhão nos dias de
hoje?
CONHECER PARA MELHOR PARTILHAR
Leitor 1 – A fidelidade dos batizados é condição primordial para o anúncio
do Evangelho e para a missão da Igreja no mundo. A Igreja aumenta,
cresce e se desenvolve pela santidade de seus fiéis. Evangelizar é caminho
de santificação. É necessário despertar o ardor missionário que existe
dentro de cada um de nós.
Leitor 2 – O dever de evangelizar do cristão inclui a responsabilidade de
conscientizar a comunidade quanto a necessidade do dízimo na Igreja. O
ponto inicial para o cumprimento deste dever é o estudo da Palavra de
Deus, referente ao dízimo. De comum acordo com o pároco, é
recomendável ocupar o microfone e evangelizar sobre o dízimo. Muitos
fiéis não são dizimistas porque não têm a consciência da necessidade do
dízimo, ainda não se sentem corresponsáveis e não sabem onde é
empregado.
Leitor 3 – Dependemos de Deus para amar e, como Deus é o nosso
primeiro amor, devemos amá-lo acima de todos e de todas as coisas e
Ele nos capacitará a amar ao nosso próximo. A condição para amarmos
o próximo é estarmos em Deus e Deus estar em nós (1Jo 4.13), uma vez
que Ele é Amor, pois tudo vem d’Ele, por Ele e para Ele. Peçamos ao
Senhor que Ele nos capacite a amar ao nosso próximo, lhe proporcionando
meios para que tenha uma vida digna.
Leitor 4 – “Vejam como eles se amam!” Era o que diziam dos primeiros
cristãos, que partilhavam entre si não só os seus bens, mas também suas
vidas. Eles eram solidários e responsáveis uns pelos outros, como
verdadeiros irmãos e irmãs. Com a devolução do meu Dízimo, expresso
o meu amor, responsabilidade e cuidado para com meus irmãos e resgato
o sentido de família das primeiras comunidades.
REFLETINDO E ORANDO
Leitor 1 – Igreja é comunhão de vida, comunhão de missão. Precisa-se
de comunhão também na economia. A manutenção da vida e da Igreja
não pode ser resolvido adequadamente se não for num contexto de
comunhão. Uma forma é todos os membros contribuírem também
financeiramente, segundo suas possibilidades. Eis o Dizimo.
Todos: Igreja e comunhão, que vem do Deus-comunhão
Leitor 2 – Oferecer o dizimo é sinal de amor à Igreja que nos comunicou
o maior tesouro: a graça que Deus nos dá em Cristo. É sinal por que
somos membros vivos, ativos e corresponsáveis da comunidade reunida
por Jesus. Assim a Igreja tem liberdade para caminhar com os próprios
pés, sem ter que fazer aliança ou recorrer a forma de arrecadação que
não são coerentes com o Evangelho.
Todos: O dizimo é um instrumento para construir a Igreja-
comunhão.
Leitor 3 – Um dizimista consciente sabe que, antes de oferecer, o seu
dizimo deve em primeiro lugar praticar a justiça, a misericórdia e ser fiel a
Deus. Seguindo este esquema de vida, o dizimista sentirá que os
reservatórios dos céus abrir-se-ão em bênçãos para ele. O dizimista que
procura viver realmente o Evangelho adquire Sabedoria. É capaz de
enxergar o invisível. Sob a luz do Espirito Santos, consegue compreender
os ensinamentos contidos no Livro Sagrado.
Todos: O Dizimo traz sabedoria, justiça e misericórdia
Leitor 4 – Ao devolver o Dízimo, aprendemos a agradecer a Deus e ao
próximo. Com o Dízimo, saímos de nós mesmos e reconhecemos que
pertencemos tanto à comunidade divina quanto à humana; aprendemos a
devolver a Deus um pouco do que d’Ele recebemos. Sem Ele nada
seríamos, nem mesmo existiríamos. Dependemos d’Ele porque, por Ele
fomos feitos e para Ele retornaremos. Com este gesto, expressamos a
nossa convicção de que tudo pertence a Ele e devemos ser-lhe
agradecidos.
Todos: dizimo e corresponsabilidade.
HISTÓRIA QUE EDIFICAM
Sabemos que não é fácil oferecer o dízimo nos tempos difíceis em que
vivemos. Mas acreditemos na palavra de Deus, em seu amor e em sua
proteção
Fazei a experiência e acreditai.
Certo mês, criei coragem e ao oferecer os dez por cento do dizimo segredei
ao senhor: - Agora, acho que não vou conseguir sustentar minha casa até
o fim do mês. Mas acreditando em Vossa palavra, hoje mesmo levarei o
meu dizimo à Paroquia. Confio em vós.
Acreditem, o mês passou tranquilo, porque lá pelo dia 15 recebi um
dinheiro que não esperava. Foi assim: a Fundação Nossa Senhora
Auxiliadora do Ipiranga, instituição em que trabalho, comprou um
computador e achei por bem fazer um curso para operá-lo. Já havia
pago quase todas as mensalidades quando o presidente, Des. José Luiz
Vicente de Azevedo Franceschini, foi à nossa sala para ver os trabalhos.
Gostou tanto que declarou: - A Fundação pagará todo o curso das três
funcionárias.
Na hora pensei: - Deus respondeu ao meu dizimo. É a resposta que
esperava. Obrigado Senhor.
NOSSAS PRECES
Por toda a Igreja, nosso Papa, nosso bispo, nosso pároco e por todos
aqueles que foram escolhidos para pastorear o povo de Deus, para que
com seu testemunho e serviço sejam um sinal do amor de Deus por toda
a humanidade, rezemos ao Senhor!
TODOS: Senhor, atendei a nossa prece.
Por todos os nossos dizimistas e benfeitores, para que sempre possam,
através de sua fiel contribuição do dízimo e da oferta generosa, manifestar
a Deus a sua gratidão por todos os benefícios recebidos, rezemos ao
Senhor!
TODOS: Senhor, atendei a nossa prece.
Por todos nós que participamos desta celebração, para que através dela
sejamos abençoados por Deus e realizemos a plena comunhão que ela
nos propõe, rezemos ao Senhor!
TODOS: Senhor, atendei a nossa prece.
Por todas as intenções trazidas no coração de cada um, para que sejam
acolhidas e atendidas pela infinita misericórdia de nosso Deus, rezemos
ao Senhor!
TODOS: Senhor, atendei a nossa prece.
ORAÇÃO DO DIZIMISTA
Ó Pai, nós agradecemos a Vossa imensa bondade e o amor com que
acolheis a cada uma de nossas preces. O Dízimo que oferecemos como
ação de graças e como contribuição para com a nossa comunidade, é
fruto do nosso reconhecimento de que de Vos honramos como o nosso
Senhor. Acolhei os nossos bens e os nossos dons que vos oferecemos
com alegria. Comprometemo-nos a sermos sempre generosos, tanto
para convosco, como para com as famílias empobrecidas. Amém.
5o
TEMA: DÍZIMO –
AUTOSSUSTENTAÇÃO DA
AÇÃO PASTORAL
SIMBOLOS – Bíblia, vela, cartaz do dízimo, imagem do padroeiro...
ACOLHIDA – Acolhida fraterna por um membro da família.
Oração inicial na Página 35
CANTO
ANIMADOR - Caríssimos irmãos e irmãs, iluminados pela Palavra de
Deus e as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil
2019 – 2023, como Igreja Particular de Teresina, somos convocados a
sermos fiéis ao mandato recebido de Jesus: EVANGELIZAR: “Ide pelo
mundo inteiro e proclamai o Evangelho a toda a criatura” (Mc 16,15). O
batismo nos faz Igreja, sendo Igreja, somos todos, juntos, responsáveis
por ela, isto é, somos corresponsáveis.
PARA REFLETIR
LEITOR - A responsabilidade missionária chega até nós, pelo anúncio
da Palavra de Deus, pelo testemunho e também com o provimento das
necessidades materiais através da nossa contribuição do Dízimo, que é a
fonte financeira primordial para a autossustentação da Ação Pastoral na
Evangelização. O Código do Direito Canônico estabelece que os fiéis
são responsáveis por prover as necessidades materiais da Igreja e o
sustento de suas obras missionárias. “Cânon 222 - § 1. Os fiéis têm a
obrigação de prover as necessidades da Igreja, de forma que ela possa
dispor do necessário para o culto divino, para as obras de apostolado e
de caridade, e para a honesta sustentação dos seus ministros”. § 2 –
Tem ainda a obrigação de promover a justiça social, e lembrados do
preceito do Senhor, de auxiliar os pobres com os seus recursos. O
Catecismo da Igreja Católica no número 2041 apresenta os Cinco
Mandamentos a serem cumpridos pelo cristão. O 5º Mandamento “ajudar
a Igreja em suas necessidades”. Esse mandamento insere o Dízimo na
perspectiva de cada dizimista assumir o seu papel de corresponsável pela
comunidade e suas ações de evangelização. Para refletir: Se todos os
católicos optassem pelo Dízimo, teríamos o suficiente para cumprir com
a missão da Igreja e partilhar? (Momento de silêncio).
PARTILHANDO A PALAVRA
ANIMADOR – No Evangelho que vai ser proclamado, Jesus nos alerta
contra a avareza e que não devemos juntar riquezas materiais.
Canto de aclamação
Leitura (Lc 12, 13 - 21)
Perguntas para ajudar na reflexão
1 - Porque Jesus contou esta parábola?
2 - Qual era a preocupação do homem rico?
3 - Qual a mensagem da parábola?
4 - Tenho observado na minha vida a partilha dos bens ou a minha
preocupação é igual a do homem rico?
CONHECER PARA MELHOR PARTILHAR
LEITOR 1 - O Dízimo e as Ofertas têm uma única e exclusiva
destinação: a Evangelização. A Igreja de Jesus Cristo não é uma
associação, uma empresa, uma organização civil somente: ela é Missão.
LEITOR 2 - Na atualidade, ainda encontramos pessoas desinformadas,
que questionam: “Mas é preciso ter dinheiro para evangelizar? Não basta
falar? Falar exige dinheiro?”. Sim, exige, e muito, porque falar não consiste
simplesmente em abrir a boca, mas em utilizar uma estrutura física e humana
que requer investimentos.
LEITOR 3 - Também, podem surgir alguns argumentos: Mas Jesus
precisou de dinheiro para anunciar o Evangelho?” Jesus realmente não
precisou.” Depois de perdoar a adúltera, Jo 8, 1-11, Ele andava por cida-
des e povoados, pregando e anunciando a Boa Nova do Reino de Deus.
LEITOR 4 - Os doze O acompanhavam, assim como algumas mulheres
que haviam sido curadas de espíritos malignos e doenças: Maria, chamada
Madalena, da qual haviam saído sete demônios, Joana, mulher de Cuza,
o procurador de Herodes, Susana e várias outras, que o assistiram com
as suas posses” (Lc 8, 1-3).
REFLETINDO E ORANDO
LEITOR 1 – O dízimo é devolução que fazemos a Deus de tudo que Ele
nos dá com carinho de muito amor. Devolver o dízimo é o dever do bom
cristão, é um gesto generoso, prova de gratidão.
TODOS: Que o Senhor nos ajude a entender que o dízimo é partilha:
é dar-se a Deus e aos irmãos.
LEITOR 2 – E dever de todos agradecer a Deus. Essa gratidão deve
ser concreta, não apenas por palavras. Agradecemos concretamente a
Deus quando nos abrimos à conversão e quando nos comprometemos
ajudando a Igreja na expansão do Evangelho.
TODOS: Que o Senhor nos ajude a entender que o dízimo é partilha:
é dar se a Deus e aos irmãos.
LEITOR 3 – Os verdadeiros responsáveis pela manutenção da Igreja
são os fiéis e não o padre, o bispo. Estes também, por viverem para a
comunidade cristã devem ser mantidos pela comunidade.
TODOS: Que o Senhor nos ajude a entender que o dízimo é partilha:
é dar-se a Deus e aos irmãos.
LEITOR 4 – “A fidelidade dos batizados é condição primordial para o
anúncio do Evangelho e para a missão da Igreja no mundo”. Por serem
membros do Corpo cuja Cabeça é Cristo, os cristãos contribuem pela
constância de suas convicções e de seus costumes para a edificação da
Igreja. A Igreja aumenta, cresce e se desenvolve pela santidade dos seus
fiéis – CIC 2044/45.
TODOS: Que o Senhor nos ajude a entender que o dízimo é partilha:
é dar-se a Deus e aos irmãos.
HISTÓRIAS QUE EDIFICAM
João e sua esposa vivenciaram o ECC 1ª etapa, convidados pelos pais
dele, em uma paróquia localizada no centro da cidade, por ficar distante
de sua residência, logo se afastaram.
Dois anos depois, se mudaram para outro bairro, no qual a sua nova
morada ficava a 500 metros da igreja. Após estarem fixados na nova
residência, houve o 2º chamado, através de um casal de compadres,
para vivenciarem a 2ª etapa do ECC em uma paróquia também localizada
no centro da cidade, daí então, João e sua esposa, foram convidados a
se engajarem na Pastoral do Matrimônio. Aos poucos, com o
conhecimento dos documentos da igreja e da Palavra de Deus, viram a
necessidade de servir na comunidade próxima a sua casa, que necessitava
de braços para criação das Pastorais.
Com a chegada de um novo pároco, foi criada a Pastoral do Dízimo, eles
já ajudavam na igreja, na época, com a colaboração de outros casais,
criaram o Banco da Solidariedade (coleta de lixos recicláveis, jornais,
revistas, papelões), vendiam e compravam alimentos e distribuíam para
famílias necessitadas.
Diante tal situação perceberam a necessidade de se tornarem dizimistas.
No início, não foi nada fácil, ao receberem o contra cheque no final do
mês e terem que tirar um percentual para contribuir com a igreja.
A partir do momento, que começaram a contribuir fielmente com o dízimo,
lhes veio o reconhecimento que o Dízimo é sinal de gratidão de tudo que
Deus tem lhes proporcionado de graça: o dom da vida, do trabalho, da
família, da casa e dos filhos (todos formados). João e sua esposa dão
sempre o belo testemunho: que nunca faltou o pão de cada dia em sua
mesa e nem para quem bate na sua porta.
Ao longo dos anos, já tiveram a graça de estar à frente da Pastoral do
Dízimo por duas vezes e também de levar para outras famílias a Palavra
de Deus e mostrarem a importância do dízimo e de serem dizimistas.
BÊNÇÃO DA CASA
A bênção de Deus desça ricamente sobre esta casa e sobre todos
os que nela habitam. A graça do Espírito Santo santifique a todos!
O nome no qual está toda a salvação, o santíssimo e doce nome
de Jesus, derrame, em medida rica, salvação e bênção sobre esta
casa e sobre tudo o que nela existe.
A Virgem Maria, Mãe de Deus, zele com cuidado maternal por
todos e os preserve de todo mal do corpo e da alma.
A intercessão poderosa do glorioso São José conceda aos nossos
trabalhos feliz prosperidade e bastantes merecimentos aos
nossos sofrimentos!
Os santos Anjos da guarda queiram proteger a todos nesta casa
contra as ciladas do inimigo maligno e a todos conduzam com
segurança em todos os seus dias.
Que desça, sobre todos nós e nossas Famílias, a bênção do Deus
todo poderoso, Pai, Filho e Espírito Santo.
Amém!
ORAÇÃOINICIAL (para todos os encontros)
ANIMADOR– Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
TODOS – Amém.
ANIMADOR – Peçamos ao Espírito Santo que venha nos orientar neste
encontro.
TODOS – Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos Vossos fiéis e
acendei neles o fogo do Vosso amor. Enviai o Vosso Espírito e tudo será
criado, e renovareis a face da terra.
Oremos: Ó Deus, que instruístes os corações dos Vossos fiéis com a luz do
Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o
mesmo Espírito e gozemos sempre de Sua consolação. Por Cristo, Senhor
Nosso. Amém.
ANIMADOR:Rezemos juntos a oraçãoda Gratidão.
Bendito sejais Senhor Deus do Universo, porque nos doastes a vida e todos os
dons que partilhamos em nossas comunidades. Nós te agradecemos
primeiramente pelo dom da vida de cada um de nós, e dos nossos entes
queridos. Te agradecemos pela nossa Igreja Católica, Apostólica, Romana,
que é um grande ninho de amor, que nos acolhe e transmite o seu calor.
Nós te agradecemos pelos nossos Bispos, Sacerdotes, Diáconos, Religiosos e
Religiosas, teus servos e enviados para exercerema missão de pastores a zelar
pelos vossos filhos e filhas, principalmente através da sagrada liturgia, que é
fonte de alimento e salvação.
Nós te agradecemos, Pai de bondade, por nos confiares a Maria, nossa Mãe e
intercessora, te agradecemos por todos os anjos e santos que não cessam de
interceder por nós na vossa presença.
Nós te agradecemos porque confiastes a nós, pobres pecadores, a tão sublime
missão de anunciar o vosso Reino aos nossos irmãos e irmãs e a viver a
experiência do amor fraterno entre nós.
Nós te agradecemos por estarmos aqui reunidos em teu Santo Nome, com a
alma e o coração abertos para aprender de vós que sois manso e humilde de
coração.
Muito obrigado Pai de amor que nos criastes, muito obrigado Jesus Cristo,
Filho Salvador, que nos redimistes na cruz. Muito obrigado Espírito Santo
que nos encoraja e santifica para perseverarmos no amor e na partilha. Amém!
Animador: Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
Todos: Como era no princípio, agora e sempre. Amém!
Oração final (para todos os dias) (contracapa)
ANIMADOR - Vamos concluir nosso encontro pedindo a
bênção sobre todas as famílias. Rezemos:
TODOS –
Eterno Pai, olhai com misericórdia para toda humanidade,
enc er rada n o Co ra çã o c ompa ss i vo de Je su s, m as
especialmente para os pobres pecadores. Pela Sua dolorosa
Paixão, mostrai-nos o Vosso rosto Misericordioso, para que
glorifiquemos e propaguemos a Vossa misericórdia por toda a
eternidade. Amém.
ANIMADOR - Vamos juntos rezar a oração que o próprio
Cristo nos ensinou:
TODOS - Pai Nosso...
ANIMADOR- Peçamos a intercessão de Maria:
TODOS - Ave Maria...
ANIMADOR - Em nome do Pai e do Filho e do Espírito
Santo.
TODOS - Amém!