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Numeros Reais e Inteiros

O documento é uma apostila sobre raciocínio lógico, focando em números reais e inteiros, com seções que abordam conjuntos numéricos, números naturais, inteiros, primos, e suas propriedades. Ele inclui explicações sobre operações matemáticas e decomposição em fatores primos, além de exemplos práticos. O material é protegido por direitos autorais e é destinado a um único licenciado.

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RACIOCÍNIO LÓGICO

Números Reais e Inteiros

PDF SINTÉTICO

Livro Eletrônico
Presidente: Gabriel Granjeiro
Vice-Presidente: Rodrigo Calado
Diretor Pedagógico: Erico Teixeira
Diretora de Produção Educacional: Vivian Higashi
Gerência de Produção de Conteúdo: Magno Coimbra
Coordenadora Pedagógica: Élica Lopes

Todo o material desta apostila (incluídos textos e imagens) está protegido por direitos autorais
do Gran. Será proibida toda forma de plágio, cópia, reprodução ou qualquer outra forma de
uso, não autorizada expressamente, seja ela onerosa ou não, sujeitando-se o transgressor às
penalidades previstas civil e criminalmente.

CÓDIGO:
240226193184

THIAGO CARDOSO

Engenheiro eletrônico formado pelo ITA com distinção em Matemática, analista-


chefe da Múltiplos Investimentos, especialista em mercado de ações. Professor
desde os 19 anos e, atualmente, leciona todos os ramos da Matemática para
concursos públicos.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para MARCELA NUNES DE SOUZA - 17577858765, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
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Números Reais e Inteiros
Thiago Cardoso

SUMÁRIO
PDF Sintético – Números Reais e Inteiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1. Conjuntos Numéricos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1.1. Números Naturais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1.2. Números Inteiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1.3. Números Primos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1.4. Decomposição em Fatores Primos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
1.5. MMC e MDC. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
2. Números Racionais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
2.1. Frações Irredutíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
2.2. Soma e Subtração de Frações. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
2.3. Multiplicação de Frações. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
2.4. Divisão de Frações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
2.5. Números Mistos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
2.6. Dízimas Periódicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
3. Sistema Legal de Medidas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
3.1. Notação Científica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
3.2. Unidades Básicas do SI. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
3.3. Conversão entre Unidades de Tempo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
3.4. Conversão entre Unidades de Massa e Comprimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
4. Números Reais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
4.1. Fechamento. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
4.2. Racionalização dos Denominadores. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25

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PDF SINTÉTICO – NÚMEROS REAIS E INTEIROS

1. CONJUNTOS NUMÉRICOS

1.1. NÚMEROS NATURAIS


São os números utilizados para contar.
Essa é a principal dica para você entender quem são eles. Pense que você vai contar o
número de alunos em uma sala de aula.
Você pode contar 1 aluno, 2 alunos, 3 alunos, 4 alunos. Mas não pode contar 4,5 alunos
– não existe metade de um aluno, certo?
Por isso, o conjunto de números naturais é formado pelos números:

O conjunto dos números naturais é fechado em relação à adição e à multiplicação. Isso


significa que a soma de dois números naturais é sempre um número natural e que o produto
de dois números naturais é sempre um número natural.
Vejamos alguns exemplos:
1 +1 =2
Natural Natural Natural

37 + 24 = 61
Natural Natural Natural

12 .3 = 36
Natural Natural Natural

1.2. NÚMEROS INTEIROS


O conjunto dos números inteiros é mais amplo do que o conjunto dos números naturais,
incluindo também o zero e os números negativos.

O conjunto dos números inteiros é fechado em relação à adição, à subtração e à


multiplicação. Vejamos um exemplo da subtração:
2 -1 =1
Inteiro Inteiro Inteiro

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24 - 37 = -13
Inteiro Inteiro Inteiro

1.2.1. SUBCONJUNTOS IMPORTANTES


O zero (0) não é considerado nem positivo nem negativo. Quando esse elemento for
excluído de qualquer conjunto numérico, este costuma ser assinalado com asterisco (*).
Diante disso, temos alguns subconjuntos importantes dos números inteiros:
• inteiros positivos: são os inteiros maiores que zero:

• inteiros não negativos: são os inteiros maiores ou iguais a zero;

• inteiros negativos: são os inteiros menores que zero;

• inteiros não positivos: são os inteiros menores ou iguais a zero;

1.3. NÚMEROS PRIMOS


Um número é primo quando só é divisível por 1 e por ele próprio. Como exemplo, temos
o número 2, que é divisível apenas por 1 e por 2.

Anotemos todos os números primos até 100:

1.3.1. COMO RECONHECER SE UM NÚMERO É PRIMO?


Uma maneira simples de saber se um número qualquer é primo é testando os números
primos anteriores a ele.
Além disso, não precisamos testar um grande número de primos – podemos parar na
raiz quadrada daquele número.

EXEMPLO
167 é primo?

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Vejamos: 13² = 169 > 167. Por isso, só precisamos testar os primos até 13. No caso, 2, 3, 5,
7 e 11.
167 não é divisível por 2, porque não é par.
Não é divisível por 3, porque a soma 1 + 6 + 7 = 14, que não é divisível por 3.
Não é divisível por 5, porque não termina nem em 0 nem em 5.
Não é divisível por 7. Bom, nesse caso, precisamos fazer a conta:
16’7 7 16’7 7
-14 2 -14 23
2 Desce o 7 27
-21
(6)

Olha só, 167 dividido por 7 é igual a 23 e deixa resto 6. Como existe resto, 167 não é divisível
por 7.
Por fim, tentemos dividir 167 por 11:
16’7 11 16’7 11
-11 1 -11 15
5 Desce o 7 57
-55
(2)

Olha só, 167 dividido por 11 é igual a 15 e deixa resto 2.


Como 167 não é divisível por nenhum dos primos anteriores, temos que 167 é também um
número primo.

1.4. DECOMPOSIÇÃO EM FATORES PRIMOS


A grande utilidade do conceito de números primos é que qualquer número natural pode
ser decomposto em fatores primos, ou seja, um número qualquer N pode ser decomposto
da seguinte forma:

Os termos p1, p2, …, pk são os chamados fatores primos. Isto é, são os números primos
que dividem (ou fatoram) n.
Esse procedimento é chamado de fatoração.
A seguir, apresentaremos o procedimento para determinar a fatoração de um número
N qualquer.

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Para isso, precisamos saber, pelo menos, os primeiros números primos. Repetiremos
os primos até 100:

EXEMPLO
Por exemplo, vamos fatorar o número 360.
1º) Tente dividir 360 pelo primeiro primo (no caso, 2). Faça a divisão por 2 enquanto for
possível e vá anotando o número 2 na coluna à direita sempre que for dividindo. Vejamos:
360 2
180

Como 180 é divisível por 2, continue o procedimento:


360 2
180 2
90

Como 90 é divisível por 2, continue dividindo por 2:


360 2
180 2
90 2
45

Agora, 45 não é divisível por 2, por isso vamos ao próximo passo:


2º) Divida pelo próximo primo. Faça isso sucessivamente até chegar a 1. Vejamos:
45 é divisível por 3 (dá 15). 15 é divisível por 3 e resulta em 5. 5 é primo, então só pode ser
divisível por 5:
360 2
180 2
90 2
45 3
15 3
5 5
1

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Anote os números da coluna à direita. Os expoentes correspondem ao número de vezes que


o primo apareceu na fatoração. Vejamos:
360 2
180 2
90 2
45 3
15 3
5 5
1 =2³.3².5

Dessa maneira, chegamos à fatoração do número 360:

1.4.1. CONJUNTO DE DIVISORES


Um divisor de um número é aquele que o divide sem deixar resto. Por exemplo, 4 é divisor
de 72, porque, ao usar o algoritmo da divisão, teremos que 72 dividido por 4 é igual a 18 e
deixa resto zero. Observe:
72 4
–72 18
(0)

Uma questão muito comum em provas consiste em saber quantos divisores possui um
determinado número. Para isso, podemos utilizar a sua própria fatoração. Considere, por
exemplo, o caso do 72:
72 2
36 2
18 2
9 3
3 3
1 =2³.3²

A forma mais simples de obter os divisores de 72 é montando uma tabela com todas
as potências de 2 e de 3, que são seus fatores primos, menores ou iguais aos coeficientes
obtidos na fatoração.

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Tabela 1 – Como obter os divisores de um número inteiro

30 = 1 3¹ = 3 3² = 9
20 = 1 1.1 = 1 1.3 = 3 1.9 = 9
21 = 2 2.1 = 2 2.3 = 6 2.9 = 18
2² = 4 4.1 = 4 4.3 = 12 4.9 = 36
2³ = 8 8.1 = 8 8.3 = 24 8.9 = 72

Desse modo, o conjunto de divisores de 72 é:

1.4.2. QUANTIDADE DE DIVISORES DE UM NÚMERO


Se a fatoração de um número qualquer for , a quantidade de divisores é
obtida como o produto dos expoentes acrescidos de 1. Matematicamente, podemos escrever:

Ficará mais fácil vendo um exemplo. Já vimos a fatoração de 72:


72 2
36 2
18 2
9 3
3 3
1 =2³.3²

Então, como os expoentes obtidos são 3 e 2, o número de divisores será:

Portanto, o número 72 tem 12 divisores. E nós já havíamos contado todos eles


anteriormente, lembra?

1.5. MMC E MDC


MMC e MDC são as siglas, respectivamente, para mínimo múltiplo comum e máximo
divisor comum. Então, não confunda.

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MMC: Mínimo Múltiplo Comum


MDC: Máximo Divisor Comum

O MMC e o MDC são muito úteis em questões. Existem várias formas de o enunciado
cobrar MMC e MDC, e você precisará entender pelo contexto da questão. Faremos vários
exercícios sobre isso para que você fique afiado(a).
Vejamos como obter o MMC e o MDC entre dois números. Existem duas formas:
• Fatorações separadas: por exemplo, o MMC e o MDC entre 72 e 90.
72 2 90 2
36 2 45 3
18 2 15 3
9 3 5 5
3 3 1 =2.3².5
1 =2³.3²

O MMC é dado pelos máximos expoentes encontrados, já o MDC é dado pelos mínimos
expoentes encontrados para cada fator primo.
Observe que o máximo expoente do 2 é 2³ em 72 e o menor é 21 em 90. Para o 5, o maior
expoente é 51 (em 90) e o menor é 50 (pois o 5 não aparece na fatoração de 72).
Sendo assim, temos:

A vantagem de fazer a fatoração separada é que obtemos o MMC e o MDC ao mesmo tempo.
• Fatoração conjunta: nesse caso, vamos fatorar os dois números ao mesmo tempo.
Para obter o MMC, fazemos as divisões sempre que for possível dividir pelo menos um
dos dois números. Vejamos:
72, 90 2
36, 45

Observe que 36 é divisível por 2, por isso continuaremos a divisão por esse fator primo.
Como 45 não é divisível por 2, não faremos nenhuma divisão desse número:

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72, 90 2
36, 45 2
18, 45 2
9, 45 3
3, 15 3
1, 5 5
1, 1 =2³.3².5

Chegamos, portanto, ao MMC, que é igual a 2³.3².5 = 360, como já havíamos encontrado
anteriormente.
Para obter o MDC, devemos fazer a fatoração somente enquanto todos os números
forem divisíveis pelo fator primo. Vejamos:
72, 90 2
36, 45

Note que 36 é divisível por 2, mas 45 não. Como estamos obtendo o MDC, não continuaremos
a fatoração por 2. Passemos para o próximo primo, no caso, 3:
72, 90 2
36, 45 3
12, 15 3
4, 5

Observe que não é mais possível fazer a fatoração, porque não existe nenhum fator
primo em comum entre 4 e 5. Isto é, não podemos mais fatorar por 3, porque nem 4 nem
5 são divisíveis por 3. Também não podemos fatorar por 5, porque 4 não é divisível por 5.
Por isso, encerramos aqui nossa fatoração e já encontramos o MMC:
72, 90 2
36, 45 3
12, 15 3
4, 5 =2.3²

Um fato interessante que precisa ser notado é que os números que sobraram na
decomposição fatorial conjunta de 72 e 90 podem ser multiplicados ao MDC e encontraremos
exatamente o MMC.

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Essa é uma relação interessante que pode ser útil em alguns casos quando você já sabe
o MDC entre dois números.

1.5.1. NÚMEROS PRIMOS ENTRE SI

Obs.: Dois números são primos entre si quando o MDC entre eles é igual a 1.
Por exemplo, 4 e 15 são primos entre si. Eles não possuem nenhum fator primo em
comum. Note que:

Como 4 e 15 não possuem fatores primos em comum, o MDC entre eles é igual a 1.
Observe que nenhum desses números é primo, porém eles são primos entre si.

Quando dizemos que dois números são primos entre si, isso não significa que algum deles
seja primo. Por exemplo, 4 e 15 são primos entre si, mas nenhum deles é primo.

2. NÚMEROS RACIONAIS
Um número x é racional quando pode ser escrito da seguinte forma:

Em outras palavras, os números p e q devem atender:


• p e q são inteiros e q não pode ser igual a 0;
• p e q são primos entre si.
Dessa maneira, os números racionais correspondem às frações.

2.1. FRAÇÕES IRREDUTÍVEIS


Uma fração é irredutível quando o numerador e o denominador são primos entre si,
ou seja, o MDC entre eles é igual a 1.
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Vejamos alguns exemplos:

É irredutível, porque 3 e 4 são primos entre si.

É irredutível, porque 1 e 3 são primos entre si.

Não é irredutível.

É irredutível, porque 8 e 7 são primos entre si.

Quando uma fração não é irredutível, podemos simplificá-la. Basta, para isso, dividir
numerador e denominador pelos fatores primos em comum.

É possível reconhecer que tanto 12 quanto 27 são divisíveis por 3, porque 1 + 2 = 3 e 2


+ 7 = 9. Por isso, pudemos fazer a simplificação, de modo que 12/4 = 3 e 27/3 = 9.
Como 4 e 9 são primos entre si, chegamos a uma fração irredutível.
Uma técnica interessante de simplificação de frações é a divisão por 10 – o famoso
cortar um zero. Por exemplo, vejamos:

O que fizemos no primeiro passo foi 150 dividido por 10, que é igual a 15, e 360 dividido
por 10, que é igual a 36. Na prática, você pode cortar um zero tanto do denominador como
do numerador no caso de uma fração.

2.2. SOMA E SUBTRAÇÃO DE FRAÇÕES


A soma e a subtração de frações devem ser feitas sempre com o mesmo denominador.
Quando as frações possuem o mesmo denominador, você deve conservar o denominador
e somar ou subtrair os numeradores. Vejamos alguns exemplos:

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Porém o que se deve fazer quando os numeradores são diferentes? Nesse caso, existem
duas alternativas que eu gosto mais frequentemente de ensinar.
• Quando os denominadores são muito simples, fazemos o produto cruzado:

EXEMPLO

Nesse caso, fazemos o produto cruzado, ou seja, no denominador, tomamos o produto


dos denominadores, isto é, 4.5 = 20. Nos numeradores, o numerador de cada fração será
multiplicado pelo denominador da outra:

• Quando os denominadores são mais complicados, vale a pena recorrer ao MMC entre
eles a fim de facilitar as contas. Vejamos:

Note que o MMC entre 4 e 8 é o próprio 8. Agora, faremos o produto cruzado da seguinte
maneira 8/4 = 2, por isso multiplicaremos o numerador da fração com 4 por 2; 8/8 = 1 e
multiplicaremos a fração cujo denominador é 8 por 1. Assim, temos:

2.3. MULTIPLICAÇÃO DE FRAÇÕES


A multiplicação de frações é bem simples. Devemos multiplicar os numeradores e os
denominadores isoladamente.

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Convém destacar que, numa multiplicação de frações, é útil fazer as simplificações dos
termos. Vejamos um exemplo:

2.4. DIVISÃO DE FRAÇÕES


A divisão de frações é feita da seguinte forma:
• conserva-se a primeira fração;
• multiplica-se a primeira pelo inverso da segunda – o inverso significa trocar
denominador com numerador da segunda fração:

O inverso da fração 4/5 é 5/4.

2.5. NÚMEROS MISTOS


Os números mistos são uma forma de escrever as frações em que o numerador é maior
que o denominador.
Nesse caso, separa-se em parte inteira e fracionária. Escreve-se, por exemplo, o número
2½. Isso significa:
2½ = 2 + ½ = 2,5
3¾ = 3 + ¾ = 3,75
É possível transformar também no caminho inverso. Ou seja, podemos transformar
uma fração em número misto. Vejamos, por exemplo, 19/5. O modo mais fácil é dividir 19
por 5, anotando o quociente e o resto:
19 5
-15 3
= (4)

Desse modo, 19 dividido por 5 é igual a 3 e deixa resto 4. Sendo assim, a fração 19/5
será igual a 3 inteiros (quociente) e deixará resto 4. Podemos escrever o número misto 3
inteiros e 4/5 (quatro quintos):

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2.6. DÍZIMAS PERIÓDICAS


As dízimas periódicas são números que possuem representação décima infinita, porém
periódica, isto é, os termos se repetem.
Quando você pega uma calculadora e divide 1 por 3, obtém:
1/3 = 0,333333…
Outros exemplos são:
1/7 = 0,142857142857…
20/99 = 0,2020202020…
É possível também que uma dízima periódica possua uma pequena parte periódica. Vejamos:
7/30 = 0,2333333…
Nesse caso, observe que o termo que se repete é o 3, porém, logo no início da dízima,
temos um algarismo não periódico, o 2. Esse número 0,23333… também é uma dízima
periódica, apesar de o começo – o “2” – não se repetir.
Observe que já deixamos a entender que as dízimas periódicas são números racionais
e, por isso, podem ser transformadas em frações irredutíveis. Por essa razão, existem
questões de provas que pedem para transformar as dízimas periódicas em frações.
Agora, vejamos um algoritmo para fazer essa transformação.

EXEMPLO
Tomemos o exemplo da dízima 2,3212121212121…
• Primeiro passo: separe a parte inteira da parte fracionária. Ou seja, teremos:
2,32121212121… = 2 + 0,32121212121…
• Segundo passo: na parte fracionária, separe a parte periódica da parte não periódica.
2,32121212121… = 2 + 0,32121212121… = 2 + 0,3 + 0,02121212121…
• Terceiro passo: a parte periódica será uma fração, cujo numerador será o termo que
se repete e cujo denominador terá tantos 9 quantos forem os algarismos periódicos
e tantos 0 quantos forem os algarismos não periódicos depois da vírgula.
Veja que a sua parte fracionária é 0,021212121…
Nesse caso, temos um termo 21 se repetindo, portanto são dois algarismos periódicos
– teremos dois 9 no denominador. Por outro lado, temos apenas o termo 0 como algarismo
não periódico – teremos apenas um 0 no denominador. Assim, temos:

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• Quarto passo: faça as simplificações, se necessário.

Agora, basta somar tudo:

Obs.: Existe também um atalho em que podemos reduzir as contas na hora de fazer uma
simplificação. Vejamos:
• Primeiro passo: separe a parte inteira da parte fracionária. Ou seja, teremos:
2,32121212121… = 2 + 0,32121212121…
• Segundo passo: a parte fracionária será uma fração p/q, em que:
− Numerador: será o termo não periódico (3) seguido do termo periódico (21) – ou
seja, 321 – subtraído do termo não periódico. Isto é, o numerador será 321 – 3.
− Denominador: terá tantos 9 quantos forem os algarismos periódicos e tantos 0
quantos forem os algarismos não periódicos depois da vírgula.
Veja que a sua parte fracionária é 0,321212121…, portanto temos:

• Terceiro passo: faça as simplificações necessárias.

Por fim, some tudo.

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3. SISTEMA LEGAL DE MEDIDAS


O Sistema Legal de Medidas também é conhecido como sistema decimal ou, mais
abrangentemente, SI (Système International d’Unités) e tem por objetivo padronizar as
medidas utilizadas globalmente.

3.1. NOTAÇÃO CIENTÍFICA


A notação científica é uma forma sintética de escrever números muito grandes e muito
pequenos aproveitando as propriedades das potências de 10.
Sempre que multiplicamos um número por uma potência de 10n, estamos colocando
mais n zeros ao nosso número ou deslocando a vírgula n casas para a direita. Vejamos
alguns exemplos:

3.104 = 30.000 (mais 4 zeros)


4,52.105 = 452.000 (desloca a vírgula 5 casas para a direita)
9,8.1012 = 9.800.000.000.000 (desloca a vírgula 12 casas para a direita – viu
como é bem melhor escrever na forma de notação científica para evitar esse
monte de casas decimais?)

Por outro lado, quando multiplicamos um número por uma potência de 10-n, ou seja, uma
potência com expoente negativo, estamos deslocando a vírgula n casas para a esquerda.
Vejamos alguns exemplos:

9,6.10-2 = 009,6 = 0,096 (vírgula andou duas casas, um 9 e depois um 0).


4,8.10-4 = 00004,8=0,00048 (vírgula andou quatro casas, um 4 e três 0).

Observe que a notação científica é muito mais sintética e isso facilita bastante as contas,
especialmente as de multiplicação. Vejamos um exemplo que já caiu em provas.

3.2. UNIDADES BÁSICAS DO SI


Vamos nos concentrar nas principais unidades básicas de medida:
• comprimento: metro (m);
• tempo: segundo (s);
• massa: quilograma (kg).
Todas as demais unidades podem ser escritas em função delas.

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Por exemplo, o que seria uma unidade de velocidade?

Ora, a velocidade se refere à distância percorrida sobre o tempo gasto. A distância


percorrida é um comprimento, portanto deve ser medida em metros. Desse modo, temos:

Dessa forma, a unidade de velocidade no SI é m/s.

3.3. CONVERSÃO ENTRE UNIDADES DE TEMPO


As principais unidades de tempo conhecidas e utilizadas são:
• segundo;
• minuto: 1 min = 60 s;
• hora: 1 h = 60 min;
• dia: 1 dia = 24 h.
No caso de unidades de tempo, é comum se utilizarem apenas números inteiros. Por
exemplo, escrevemos 1h30 em vez de escrever 1,5h.
Podemos converter as unidades de tempo utilizando o algoritmo da divisão.

EXEMPLO
Exemplificando, quanto corresponde em horas o espaço de tempo de 4.000 segundos?
O primeiro passo é converter segundos em minutos. Para isso, devemos dividir 4.000 por 60.
4.000 dividido por 60 é igual a 66 e deixa resto 40. Logo, 4.000 segundos equivalem a 66
minutos e 40 segundos. Podemos escrever da seguinte forma:
4.000s = 66min 40s
Porém veja que os 66 minutos também correspondem a mais do que uma hora. Por isso,
podemos dividir 66 por 60, que é igual a 1 e deixa resto 6. Portanto, podemos escrever que:
66min = 1h 6min
Dessa forma, podemos escrever os 4.000 segundos como 1 hora, 6 minutos e 40 segundos.
4.000s = 1h 6min 40s

3.4. CONVERSÃO ENTRE UNIDADES DE MASSA E COMPRIMENTO


As unidades de massa e comprimento são também conhecidas como sistema decimal
de unidades, porque são construídas a partir do metro, utilizando potências de 10.
No caso do comprimento, o metro é a unidade principal que possui múltiplos (unidades
maiores que o metro) e submúltiplos (unidades menores que o metro).

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Tabela 2 – Conversão entre unidades de comprimento

Nome Extenso Unidade Conversão

Quilômetro km = 10³ m = 1000 m

Múltiplos
Hectômetro hm = 10² m = 100 m

Decâmetro dam = 10 m = 10 m

Metro m

= 10-1 m = 0,1 m
Decímetro dm

Submúltiplos
ou 1 m = 10 dm
= 10-2 m = 0,01 m
Centímetro cm
ou 1 m = 100 cm
= 10-3 m = 0,001 m
Milímetro mm
ou 1 = 1000 mm

Na Tabela 2, perceba que, cada vez que subimos um degrau, multiplicamos por 10.

EXEMPLO
Por exemplo, quando subimos de metro para decâmetro, temos a relação de que 1 dam =
10 m. Quando subimos de decâmetro para hectômetro, também temos que 1 ham = 1 dam
= 100 m.
Por outro lado, cada vez que descemos um degrau, dividimos por 10. É por isso que 1 dm =
0,10 m e que 1 cm = 0,10 dm = 0,01 m.

É importante destacar que nem todas as unidades são frequentemente utilizadas. No


dia a dia, as unidades mais utilizadas são o quilômetro, o metro, o centímetro e o milímetro
As demais, embora existam, são pouco utilizadas. Isso não obsta que uma questão de
prova seja feita com base nelas.
No caso das unidades de massa, a mesma regra é válida. Elas são centradas no grama,
porém é importante destacar que a unidade padrão do Sistema Legal de Medidas é o
quilograma.
Sendo assim, devemos construir a tabela com base no grama. Porém utilizaremos, no
dia a dia e nas questões principalmente, o quilograma.

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Tabela 3 – Unidades de massa no Sistema Legal de Medidas

Nome Extenso Unidade Conversão

Quilograma kg = 10³ m = 1000 m

Múltiplos
Hectograma hg = 10² m = 100 m

Decagrama dag = 10 m = 10 m

Grama g

= 10-1 m = 0,1 m
Decigrama dg

Submúltiplos
ou 1 m = 10 dm
= 10-2 m = 0,01 m
Centigrama cg
ou 1 m = 100 cm
= 10-3 m = 0,001 m
Miligrama mg
ou 1 = 1000 mm

3.4.1. UNIDADES DE ÁREA E VOLUME


As unidades de área podem ser entendidas simplesmente como o quadrado de uma
unidade de comprimento.
Sendo assim, se 1 dam = 10 m, se elevarmos ao quadrado, teremos a relação entre as
unidades de área: 1 dam² = (10 m)² = 100 m².

Desse modo, basta utilizar os fatores de conversão que aprendemos anteriormente


elevados ao quadrado.
Uma unidade de área bastante usada é o hectare. O hectare é equivalente a um
hectômetro quadrado.
Ou seja, 1 ha = 1 hm². Como 1 hm = 100 m, e temos hm², podemos substitui-lo; então,
temos: 1 ha = 1 hm² = (100 m)² = 10.000 m².

EXEMPLO
Vejamos outros exemplos:

1,25 hm² = 1,25.(100 m)² = 1,25.10000 m² = 12.500 m²


3,7 dm² = 3,7.(0,10 m)² = 3,7.0,01 m² = 0,037 m²
4,3 km² = 4,3.(1000 m)² = 4,3.1000000 m² = 4.300.000 m²
405 mm² = 405.(0,001 m)² = 405. 0,000001 m = 0,000405 m²
350 cm² = 350.(0,01 m)² = 3,50 m

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Para as unidades de volume, temos que uma unidade de volume será, de forma geral,
o cubo de uma unidade de comprimento.

1250 dm³ = 1250.(0,1 m)³ = 1250.0,001 m = 1,25 m³


2,2 hm³ = 2,2.(100 m)³ = 2,2.1000000 = 2.200.000 m³

Um problema frequente em cálculo de unidades de medidas de volumes é o cálculo do


volume de um paralelepípedo, também conhecido como prisma retangular reto.

Figura 1 – Ilustração de um paralelepípedo

O volume do paralelepípedo é simplesmente o produto de suas dimensões. Esse volume


é considerado um assunto de Matemática Básica e pode ser cobrado, mesmo que seu edital
não preveja expressamente a matéria de Geometria.

O cubo é um caso particular de paralelepípedo, cujas dimensões são todas iguais:

3.4.2. LITRO
É importante deixar claro que a unidade oficial de volume no SI é o metro cúbico (m³),
porque o volume é o cubo de uma unidade de comprimento.
Porém o litro (L) é uma unidade bastante comum no dia a dia. O volume equivalente a
1L no SI é o volume de 1 dm³.
Uma relação muito importante a saber é que 1 m³ é igual a 1.000 L.

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Passando o fator 0,001 para o outro lado, temos:

O interessante do litro é que existe também uma escala decimal em torno do litro muito
semelhante à utilizada para o metro. Vejamos:
Tabela 4: Conversão de unidades de volume baseadas no litro

Nome Extenso Unidade Conversão

Quilolitro kL = 10³ L = 1000 L = 1 m³

Múltiplos
Hectolitro hL = 10² L = 100 L

Decalitro daL = 10 L = 10 L

Litro L

= 10-1 L = 0,1 L
Decilitro dL

Submúltiplos
ou 1L = 10 dL
= 10-2 L = 0,01 L
Centilitro cL
ou 1L = 100 cL
= 10-3 L = 0,001 L
Mililitro mL
ou 1L = 1000 mL

No Brasil, as unidades mais frequentemente utilizadas são o metro cúbico, o litro e o


mililitro. Porém o centilitro é bastante utilizado na Europa, então é útil saber, caso você
pense algum dia em viajar para lá.
Vejamos alguns exemplos:

3,22 hL = 3,22.100 L = 322 L


6,7 dL = 6,7.0,10 L = 0,67 L
3,6 kL = 3,6.1000 L = 3600 L
302 mL = 302.0,001 L = 0,302 L
620 cL = 620.0,01 L = 6,20 L

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1 daL = 10 L, mas 1 dam³ = (10 m)³ = 1000 m³. Perceba que, na unidade daL, não aparece
nenhuma expressão elevada ao cubo, por isso não precisamos elevar o 10³ para chegar à
unidade de conversão.
Então, só eleve as unidades de conversão a um expoente quando ele estiver expresso nas
unidades de medida. Por exemplo,
1 cm² = (0,01 m)² = 0,0001 m
1 cm³= (0,01 m)³ = 0,000001 m³
1 cL = 0,01 L

4. NÚMEROS REAIS
Os números reais são aqueles que ocupam todos os pontos de uma reta. Ou seja, se
marcamos um ponto de referência O numa reta, um número real seria uma distância
qualquer dentro dessa reta.
O ponto de referência O corresponde ao zero da reta. Os pontos à esquerda são negativos,
enquanto os pontos à direita são positivos. Lembre-se de que zero não é nem positivo nem
negativo, ok?

Figura 1: Reta dos números reais

Perceba que a reta dos números reais inclui os números racionais, mas também alguns
números que não são racionais, os chamados irracionais, como é o caso de sqrt (2) – que é
a raiz quadrada de dois.
Os números irracionais são números cuja representação decimal é infinita e não periódica.
Vejamos alguns exemplos:

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Note que não há nenhum termo que se repete constantemente nos números acima.
Por isso, eles não são dízimas periódicas e são chamados irracionais.
Os exemplos mais fáceis de números irracionais são os radicais, quando não é possível
obter uma resposta exata. Porém não são os únicos. Acima, colocamos o número π, que é
um número importante na Geometria, mas não é obtido por meio de nenhum radical.

4.1. FECHAMENTO
Por definição, o conjunto dos números reais é fechado quanto às operações de adição,
subtração e multiplicação.
Porém, como mostramos que não é possível realizar a divisão por zero, temos que o
conjunto dos números reais não é fechado quanto à divisão. No entanto, ele se torna fechado
caso excluamos o zero, ou seja, se estivermos falando dos números reais não nulos ℝ*.
Por outro lado, o conjunto de números reais também não é fechado quanto às operações
de potenciação e radiciação. Em regra, essas operações não se aplicam a números negativos.
Isso acontece porque a raiz quadrada de um número negativo não é um número real.

Só podemos dizer que o conjunto dos números reais é


No entanto, o conjunto dos reais positivos ℝ*+ é, sim, fechado quanto às operações de
potenciação e radiciação.

4.2. RACIONALIZAÇÃO DOS DENOMINADORES


A racionalização dos denominadores só se aplica quando o denominador é formado
por radicais.
Em provas objetivas, é comum que, quando o denominador seja formado por um radical,
o examinador aplique uma racionalização de denominadores para entregar uma resposta
mais bonita. Por exemplo, você jamais encontrará uma resposta .
Quando o denominador é formado por uma raiz quadrada, podemos simplesmente
multiplicar pela raiz que está no denominador. Vejamos:

Agora, sim, tiramos a raiz do denominador. É muito mais educado e formal você entregar
a resposta como do que entregar como . Por isso, fique atento(a) a esse detalhe, pois
isso pode aparecer numa questão de prova.

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Esse é o caso mais comum de racionalização de denominadores. Porém há outros casos


que podemos citar. Por exemplo, quando o denominador é formado por uma soma ou
diferença de radicais.

Nesse caso, podemos racionalizar os denominadores levando em conta o produto notável


já estudado:

Se temos uma diferença no denominador, devemos multiplicar em cima e em baixo


pela soma dos radicais:

Nessa situação, a resposta ficou bem mais limpa, não acha?


O último caso que vamos analisar é quando temos uma raiz diferente de quadrada, por
exemplo, se tivermos uma raiz cúbica.

Nesse caso, podemos completar a raiz. Ou seja, note que 4.4² = 4³ e que é possível tirar
a raiz cúbica de 4³. Portanto, precisamos da raiz cúbica de 4² no denominador:

Esse é um caso que eu acho que ficou até mais feia a expressão com denominadores
racionalizada, porém é um hábito bem comum na Matemática.
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