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Trabalho AGP

O documento é um trabalho de pesquisa sobre análise socioeconómica, focando na inter-relação entre fatores sociais e econômicos e sua influência no desenvolvimento de projetos e bem-estar social. Ele aborda conceitos, objetivos, indicadores socioeconômicos e a importância da análise econômica, além de discutir a avaliação socioeconômica e a análise de custo-benefício. O trabalho é parte do curso de Licenciatura em Contabilidade com Habilitações em Auditoria da Universidade Rovuma, a ser entregue para fins avaliativos.

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Diogenia João
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O documento é um trabalho de pesquisa sobre análise socioeconómica, focando na inter-relação entre fatores sociais e econômicos e sua influência no desenvolvimento de projetos e bem-estar social. Ele aborda conceitos, objetivos, indicadores socioeconômicos e a importância da análise econômica, além de discutir a avaliação socioeconômica e a análise de custo-benefício. O trabalho é parte do curso de Licenciatura em Contabilidade com Habilitações em Auditoria da Universidade Rovuma, a ser entregue para fins avaliativos.

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Diogénia João

Manuel Figueiredo Manuel

Ruben Januário Sitaube

Saviana Alberto

Serina Helena Mamudo

Sidónia Vânia Arnaldo Carlos

Suzana Titos Abílio Machone

Analise Socioeconómica

(Curso de Licenciatura em Contabilidade com Habilitações em Auditoria, 4º Ano Lab.)

Universidade Rovuma

Lichinga

2024
Diogénia João

Manuel Figueiredo Manuel

Ruben Januário Sitaube

Saviana Alberto

Serina Helena Mamudo

Sidónia Vânia Arnaldo Carlos

Suzana Titos Abílio Machone

Analise Socioeconómica

(Curso de Licenciatura em Contabilidade com Habilitações em Auditoria, 4º Ano Lab.)

Trabalho de pesquisa da disciplina de


Analise e Gestão de Projectos, a ser
entregue ao Departamento de Ciências
Económicas e Empresarias, para fins
avaliativos sob orientação da Msc. Rachid
Mateus

Universidade Rovuma

Lichinga

2024
Índice

1. Introdução...............................................................................................................................4

1.1. Objectivos.......................................................................................................................4

1.1.1. Objectivo geral.......................................................................................................4

1.1.2. Objectivos específicos............................................................................................4

2. Análise Socioeconómica de projectos....................................................................................5

2.1. Conceito de Socioeconómica.........................................................................................5

2.2. Conceito de análise socioeconómica..............................................................................5

2.3. Indicadores socioeconómicos.........................................................................................5

2.4. Análise económica.........................................................................................................7

2.4.1. A importância da Análise Económica....................................................................7

2.4.2. A diferença entre análise económica e análise financeira......................................7

2.4.3. Análise económica sob ponto de vista pública.......................................................8

2.4.4. Análise económica sob ponto de vista privado......................................................8

2.5. Avaliação socioeconómica ou Análise de Custo-Benefício...........................................8

2.5.1. Diferenças entre Análise Financeira e ACB Socioeconómica...............................9

2.5.2. Indicadores de Viabilidade Socioeconómica de Projectos de Investimento..........9

2.5.2.1. A Taxa Social de Desconto............................................................................9

2.5.2.2. Indicadores de Viabilidade da ACB.............................................................10

3. Conclusão.............................................................................................................................13

4. Referencias bibliográficas....................................................................................................14
4

1. Introdução

O presente trabalho abordara sobre a analise socioeconómica, que é o estudo das relações
entre factores sociais e económicos, visando compreender como essas interacções influenciam
o desenvolvimento de projectos e bem-estar da sociedade. Essa análise busca entender como
factores sociais como estratificação social, mobilidade social, desigualdade e factores
económicos como a renda, emprego e produção influenciam a sociedade e a economia.Essa
análise é essencial para compreender como os factores económicos e sociais interagem e
influenciam o desenvolvimento de uma sociedade, bem como é importante na avaliação de
projectos de investimentos, uma vez que a análise socioeconómica permite mensurar o
impacto social e económico de investimentos, ajudando a determinar sua viabilidade em
termos de benefício para a sociedade.

1.1. Objectivos

1.1.1. Objectivo geral

Compreender a análise socioeconómica.

1.1.2. Objectivos específicos

Conceituar a socioeconómica;

Definir a análise socioeconómica;

Identificar os indicadores socioeconómicos;

Descrever os Indicadores de Viabilidade Socioeconómica de Projectos de


Investimento;

Demonstrar exemplos com aspectos ligados ao tema.


5

2. Análise Socioeconómica de projectos

2.1. Conceito de Socioeconómica

Segundo Enciclopédia o termo Socioeconómico

“é um adjectivo atribuído a toda prática que relaciona situações,


circunstâncias e aspectos que afectem tanto a ordem social como a
economia de um local ou região. A prática Socioeconómica é
relacionada com o conjunto de variáveis subjectivas que qualificam
um indivíduo ou um grupo dentro de uma hierarquia ou nivelamento
social (é o chamado nível socioeconómico). Estas variáveis podem ser
referentes a aspectos sociológicos, económicos, educativos,
trabalhistas e entre outras, que possibilitem ajudar a identificar um
indivíduo em um determinado grupo socioeconómico”.

2.2. Conceito de análise socioeconómica

A análise Socioeconómica é um termo genérico para teorias que casam factores económicos
com impactos na sociologia humana. No seu cerne, a análise Socioeconómica utiliza insumos
económicos para impulsionar a mudança social. É um tipo de análise que é comumente usada
para estruturar programas de desenvolvimento comunitário.

Paul Samuelson, define a análise Socioeconómica como um estudo das interacções entre os
factores sociais e económicos, ressaltando a importância de entender como as condições
sociais (como desigualdade e educação) influenciam o comportamento económico e vice-
versa.

Para Góes e Iwatta (2018), na análise privada de projectos o numerário empregado na


avaliação de custos e benefícios é o preço de mercado dos insumos e produtos do projecto.
Mas o preço de mercado de um determinado bem ou serviço não reflecte o seu preço
económico devido a existência de falhas de mercado. Com o intuito de atenuar essas
distorções dos preços de mercado emprega-se como numerário alternativo os chamados
preços sombra (preços de eficiência e preços sociais).

2.3. Indicadores socioeconómicos

Góes e Iwatta (20Os indicadores socioeconómicos são dados estatísticos que qualificam, com
base em um ou mais aspectos sociais e económicos, a população ou um estrato
6

populacional específico pertencente a um território (país, estado, município) ou a um recorte


territorial predeterminado.

Segundo Almeida (2011), tais indicadores são registrados ao longo de um período específico,
o que auxilia na análise do desenvolvimento socioeconómico de um grupamento social. Com
o auxílio desses indicadores, é possível a elaboração de estudos detalhados sobre uma
população, além da criação de políticas públicas focadas no desenvolvimento socioeconómico
e na erradicação dos eventuais problemas identificados no território sob análise.

Para Almeida (2011), são os principais indicadores socioeconómicos:

a) Índice de Gini: reflecte a distribuição de renda em determinada população e,


consequentemente, mensura a desigualdade económica que caracteriza o território em
análise. Exemplo: No mundo, hoje, a África do Sul é o país mais desigual, com índice
de 0,630, enquanto a Eslováquia expressa um coeficiente de 0,232, sendo o país com
maior igualdade de distribuição de renda do mundo.

b) Produto Interno Bruto (PIB): expressa o valor da soma de todos os bens e serviços
finais que foram produzidos em um território (município, estado, país) em um período
determinado, comumente de um ano. Exemplo: O PIB brasileiro é de R$ 10,1 trilhões.
O país mais rico do mundo é, hoje, os Estados Unidos, com PIB de U$ 26,9 trilhões.

c) Renda per capita: é a divisão da renda nacional pelo total de habitantes de um país
ou território.

d) Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): reflecte o grau de desenvolvimento de


determinada população levando em conta três aspectos básicos: a saúde, a educação e
a renda. Exemplo: Actualmente o país mais desenvolvido do mundo é a Suíça
(Europa), com IDH de 0,962. Na outra ponta desse ranking está o Sudão do Sul
(África), com IDH de 0,385. O Brasil é considerado um país de alto desenvolvimento
humano, com índice de 0,754.

e) Indicadores de trabalho: a taxa de desemprego, o número de pessoas empregadas, a


população economicamente activa (PEA) e a população em idade activa (PIA) são
igualmente indicadores socioeconómicos que mensuram o grau de absorção do
7

mercado de trabalho em determinada localidade, a disponibilidade de mão-de-obra,


além de qualificar o perfil da população empregada, desempregada e desalentada.

f) Indicadores demográficos: são focados na evolução da população, como é o caso da


população total, das taxas de natalidade e mortalidade, da mortalidade infantil, da
fecundidade, da expectativa de vida e da taxa de crescimento populacional.

2.4. Análise económica

Na análise económica o ponto de vista depende dos seus propósitos básicos, esse ponto de
vista pode ser nacional (sociedade como um todo) ou regional. De modo mais estrito a análise
económica poderá ser realizada sob o ponto de vista de um grupo social ou um grupo.

Na macroeconomia, a análise económica fornece uma visão abrangente do panorama geral,


mapeando tendências como inflação, crescimento do PIB e taxa de juros. Essa visão
panorâmica permite que governos e empresas tomem decisões estratégicas sobre políticas
públicas, investimentos e alocação de recursos, impulsionando o desenvolvimento sustentável
e a prosperidade.

A análise microeconómica se concentra no comportamento dos agentes individuais,


desvendando as motivações por trás de suas decisões de consumo e produção. Essa
compreensão profunda dos mecanismos de mercado é fundamental para empresas que buscam
aprimorar suas estratégias de marketing, precificação e desenvolvimento de produtos,
conquistando uma vantagem competitiva crucial no mercado.

2.4.1. A importância da Análise Económica

A análise económica contribui para a mitigação de riscos, permitindo a identificação e


avaliação de potenciais perigos no mercado e na economia.

Facilita a tomada de decisões mais eficientes e eficazes, optimizando o uso de recursos


e maximizando os resultados.

Promove a transparência e a accountability, permitindo que os agentes económicos


compreendam melhor os factores que influenciam a economia e o mercado.
8

2.4.2. A diferença entre análise económica e análise financeira

a) Análise económica: tem como foco o ambiente externo e macroeconómico, com o


objectivo de avaliar o impacto de factores externos no desempenho da empresa e tendo
em conta os seguintes factores: Crescimento do PIB, taxa de juros, inflação, políticas
governamentais, tendências do mercado, etc. (Thá, 2022)

b) Análise financeira: tem como foco o desempenho interno da empresa e saúde


financeira., com o objectivo de avaliar a capacidade da empresa de gerar lucro e
gerenciar seus recursos e tendo em conta aos factores como Demonstrações
financeiras, indicadores de liquidez, rentabilidade, endividamento, etc. (Thá, 2022).

2.4.3. Análise económica sob ponto de vista pública

Segundo Góes e Iwatta (2018), todas as consequências adversas e benéficas de um projecto


deverão ser consideradas como custos e benefícios económicos, independentemente do
segmento social atingido. Do ponto de vista público a taxa de descontos é aquela que expressa
a disposição da sociedade em se sacrificar no presente para a realização de investimentos, em
função de benefícios futuros. Essa taxa é denominada taxa social de desconto.

2.4.4. Análise económica sob ponto de vista privado

Do ponto de vista privado apenas interessam as consequências adversas e benéficas que


afectam economicamente o grupo de interesse. Do ponto de vista privado a taxa de desconto a
ser utilizada para estabelecimento de equivalências temporais é aquela que expressa a
rentabilidade alternativa dos investimentos que podem ser realizados (Góes e Iwatta, 2018).

2.5. Avaliação socioeconómica ou Análise de Custo-Benefício

A Análise de Custo-Benefício (ACB) é também conhecida por avaliação socioeconómica, e


consiste em compreender, principalmente de uma perspectiva ex ante, qual é a contribuição
líquida de um projecto de investimento para o bem-estar da sociedade, permitindo computar o
seu retorno socioeconómico e julgar sua viabilidade – inclusive de forma comparativa a
outros projectos e alternativas (Jenkins, 2018).

Segundo Thá (2022), o método se baseia na projecção dos efeitos comparativos ou


incrementais do projecto ao longo do seu ciclo de vida – custos e benefícios –, em relação a
9

um cenário sem o projecto. Faz isso a partir de uma conversão dos fluxos de custos e
benefícios para uma métrica comum, o valor monetário – pecuniário –, possibilitando o
cálculo do benefício líquido para a sociedade em valor presente.

Essencialmente, a ACB mensura variações de excedente dos agentes económicos em


decorrência do projecto. Dessa maneira, é necessário ajustar os valores monetários envolvidos
considerando as diversas distorções económicas geradas por falhas de mercado, como
estruturas não competitivas, assimetrias de informação e presença de externalidades; e por
politicas de governo, como impostos e subsídios.

2.5.1. Diferenças entre Análise Financeira e ACB Socioeconómica

Conforme Thá (2022), na análise financeira, o principal objectivo é aferir a rentabilidade do


investimento do ponto de vista do investidor e do operador, bem como a sua sustentabilidade
financeira. Para tanto, calculam-se indicadores de viabilidade semelhantes aos da ACB, em
termos algébricos.

Já na ACB social, o objectivo é desvendar a viabilidade socioeconómica, utilizando-se dos


indicadores Valor Social Presente Líquido Comparativo (∆VSPL) e Taxa de Retorno
Económica (TRE). A principal diferença entre o ∆VSPL e o VPL é que o primeiro se baseia
em fluxos que reflectem o custo de oportunidade de bens e serviços, e inclui tanto quanto
possível as externalidades ambientais e sociais (Jenkins, 2018).

2.5.2. Indicadores de Viabilidade Socioeconómica de Projectos

2.5.2.1. A Taxa Social de Desconto

Para Harberger (1972)

“a avaliação socioeconómica, o fluxo de entradas e saídas monetárias


a ser descontado para a obtenção do valor social presente líquido é o
comparativo – ou incremental –, ou seja, o saldo de custos e
benefícios obtido pela diferença entre o fluxo do cenário alternativo –
com projecto – e o do cenário base – sem projecto. Já a taxa de
desconto que se utiliza é a denominada Taxa Social de Desconto
(TSD) ”.

De acordo com Harberger (1972), a taxa social de desconto (TSD) reflecte o custo de
oportunidade do capital sob a óptica societária, ou seja, o valor social de usos alternativos dos
10

recursos investidos no projecto. Sua estimativa toma por base a abordagem de eficiência que
assume uma média ponderada entre os custos das possíveis fontes de recursos para projectos
de investimento.

Para Harberger (1972), São três possíveis fontes:

1. Investimento privado: retorno dos projectos produtivos que deixarão de ser feitos,
representando o custo de oportunidade do capital; pode ser aproximado pela
rentabilidade real do investimento privado;

2. Poupança privada: taxa necessária para que se lance mão do consumo presente,
representando a taxa social de preferência intertemporal; pode ser aproximada pela
taxa real de captação da poupança doméstica; e

3. Poupança externa: taxa de juros de entrada de fundos externos, representando o


aumento dos juros pagos ao sector externo; pode ser aproximada pelo custo marginal
do endividamento externo.

2.5.2.2. Indicadores de Viabilidade da ACB

2.5.2.2.1. Valor social presente líquido comparativo (∆VSPL)

Segundo Boardman (2011), a taxa social de desconto permite transformar a sequência de


valores futuros em um único valor, actual e comparável a qualquer outra escolha possível no
presente. A esse valor único e descontado, dá-se o nome de Valor Social Presente Líquido
Comparativo (∆VSPL), que pode ser assim decomposto:

Valor Social, pois os valores dos custos e benefícios estão a preços sociais; • Presente,
pois é fruto do desconto pela TSD;

Líquido, pois é o resultado de benefícios menos os custos; e

Comparativo, ou incremental, pois apresenta a diferença entre o VSPL do cenário


alternativo e o VSPL do cenário base.

O ∆VSPL representa o resultado líquido, na data actual, dos benefícios, externalidades e


custos socioeconómicos do projecto. Dessa maneira, o ∆VSPL é um indicador simples e
11

preciso da viabilidade: um resultado superior a zero significa que os benefícios superam os


custos e o projecto gera benefícios sociais líquidos.

2.5.2.2.2. Valor anual equivalente (VAE)

Muito embora o ideal seja comparar projectos e alternativas de projecto com base em um
horizonte temporal único, nem sempre esse é o caso. Consideremos, por exemplo, uma grande
hidreléctrica, com vida útil de 75 anos, sendo comparada a uma usina de cogeração, que
duraria 15 anos. Claramente, nesse caso as oportunidades de acúmulo de custos e benefícios
não é a mesma e os resultados do ∆VSPL não são directamente comparáveis.

Em situações como esta, a comparação e hierarquização entre projectos deve ser realizada
com base no indicador Valor Anual Equivalente (VAE). O Valor Anual Equivalente (VAE)
de um projecto representa o valor do benefício – ou custo – anual uniforme que geraria o
mesmo ∆VSPL do projecto. Pode ser calculado a partir do seu ∆VSPL, da taxa de desconto e
do horizonte de análise.

Para Boardman (2011)

“o VAE é redundante ao ∆VSPL – se um é positivo, o outro também o


é –, mas sua interpretação é simples e objectiva, sendo uma forma
adequada para comunicar os resultados da ACB para um público mais
leigo. Sua principal utilidade, no entanto, é a comparação e
hierarquização de projectos viáveis com horizontes de planeamento
distintos”.

2.5.2.2.3. Taxa de Retorno Económico (TRE)

A Taxa de Retorno Económica (TRE) do projecto é definida como a taxa de desconto que
iguala o ∆VSPL a zero, ou seja, que "anula" o ∆VSPL.

Segundo Thá (2022)

“ a TRE pode ser interpretada como a rentabilidade intrínseca do projecto, uma vez
que considera que todos os fluxos de caixa possam ser reinvestidos à mesma taxa. O
resultado da TRE é um número invariante em escala e expresso em percentual. Em
geral, a TRE é comparada à Taxa Social de Desconto – taxa de retorno mínima de
referência –, uma vez que sinaliza o desempenho futuro do investimento em
comparação a outros projectos. O projecto é viável caso a TRE supere a TSD” (p.
146).
12

2.5.2.2.4. Índice Benefício-Custo (B/C)

Para Thá (2022), é o indicador mais característico da análise custo-benefício. Trata-se da


razão entre o valor presente dos benefícios e dos custos, representando, para cada unidade
monetária de custos, quantas unidades monetárias de benefícios o projecto promete realizar,
ou seja, caso o índice B/C> 1, o projecto é viável, pois os benefícios superam os custos –
ambos em valor presente.
13

3. Conclusão

Em jeito de conclusão dizer que a análise Socioeconómica impõe um método diferente de


identificar e atender às necessidades da comunidade. Em vez de inserir ajuda no topo, na
esperança de que ela se esgote, a programação Socioeconómica capacita a comunidade a
identificar suas próprias necessidades e utiliza insumos económicos para atender a essas
necessidades. Portanto, em vez de distribuir panfletos à comunidade, a programação
Socioeconómica fornece educação, treinamento profissional, acesso a capitais e mercados e
outros benefícios associados a indicadores económicos, como escolaridade e desenvolvimento
de pequenas empresas.
14

4. Referencias bibliográficas

Almeida, P. M. de, (2011). O índice de desenvolvimento humano e a teoria de


desenvolvimento de Amartya Sen. Instituto de Ciências Econômicas e Gerenciais –
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (Monografia). Belo Horizonte

Brasil (2020). Taxa social de desconto para avaliação de investimentos em infraestrutura:


atualização pós consulta pública. Brasília:

Brasil (2021). Guia geral de análise socioeconômica de custo-benefício de projetos de


investimento em infraestrutura. v. 3. Brasília

Boardman, A. E. et al. (2011). Cost-benefit analysis: concepts and practice. 4th ed. Prentice
Hall

Economic Development vs Economic Growth - Difference and Comparison (em


inglês). Diffen. 2011. Consultado em 2 de setembro de 2024. Cópia arquivada em 9 de
maio de 2014

Enciclopédia. Socioeconómico. Recuperado da URL


https://www.significados.com.br/socioeconomico/ em 25 de Setembro de 2024

Góes, G. S. & Iwatta, A. (2018). Avaliação Socioeconômica de Projetos. Programa de Seplan


-Enap – 2018, Brasília

Harberger, C. Project Evaluation. 1st ed. Palgrave Macmillan, 1972.

Jenkins, G. P. (2018). Cost-benefit analysis for investment decisions. 1st ed. Cambridge:
Cambridge Resources International

Samuelson, P. A., & Nordhaus, W. D. (2010). Economics. 19th edition. New York: McGraw-
Hill.

Sen, A. (1999). Development as Freedom. New York: Knopf.

Thá, D. (2022). Avaliação Socioeconômica de Projetos de Infra (Custo-Benefício — ACB).


Fundação Escola Nacional de Administração Pública, Brasil: Brasília

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