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Experimento 3

O experimento visa determinar a variação da tensão fornecida por diferentes fontes de força eletromotriz em função da carga no circuito, analisando a resistência interna de cada fonte. Foram testadas uma pilha, uma fonte estabilizada e uma fonte comercial, com resultados mostrando que a pilha e a fonte comercial apresentaram comportamento linear, enquanto a fonte estabilizada manteve a voltagem constante. A resistência interna da pilha foi maior que a da fonte comercial, indicando maior interferência na tensão aplicada pelo circuito.

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Experimento 3

O experimento visa determinar a variação da tensão fornecida por diferentes fontes de força eletromotriz em função da carga no circuito, analisando a resistência interna de cada fonte. Foram testadas uma pilha, uma fonte estabilizada e uma fonte comercial, com resultados mostrando que a pilha e a fonte comercial apresentaram comportamento linear, enquanto a fonte estabilizada manteve a voltagem constante. A resistência interna da pilha foi maior que a da fonte comercial, indicando maior interferência na tensão aplicada pelo circuito.

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FÍSICA 3 EXPERIMENTAL

TURMA 03

Experimento 3 – força eletromotriz

25/10/2024

Participantes:

• Samuel Lucas Soares dos Santos - 222016405

• Guilherme de Andrade Sanita - 211041615

• Mateus Sottomaior Safe Feitosa - 211068753

1.0 introdução teórica

A força eletromotriz (f.e.m.) é a capacidade de um dispositivo de gerar corrente elétrica


em um circuito. Essa grandeza, medida em volts, representa a diferença de potencial disponível
nos terminais de uma fonte antes de qualquer carga ser conectada. Dispositivos como baterias
e geradores são conhecidos como fontes de força eletromotriz devido a essa característica. A
relação entre a tensão fornecida e a corrente no circuito é representada por uma curva de
regulação, descrita pela Equação 1.

(𝑉0 − 𝑉)
(1) 𝑒 = × 100%
𝑉0

Essa equação calcula a regulação a partir da diferença entre a tensão em circuito aberto
e a tensão sob carga, expressando essa variação em termos percentuais.
Há vários tipos de fontes de f.e.m., cada uma com suas propriedades e curvas de
regulação específicas. As mais comuns incluem pilhas, fontes de tensão estabilizada e fontes
de alimentação comerciais. É importante destacar que nenhuma fonte de energia é
completamente eficiente. Devido à resistência interna, parte da energia é perdida dentro da
própria fonte. A relação entre a tensão efetivamente fornecida, a f.e.m. e a resistência interna
da fonte é explicada pela Equação 2.

(2) 𝑉 = 𝜀 − 𝑅 ⋅ 𝐼

A equação acima mostra como a tensão real é reduzida pela queda de tensão interna
conforme a corrente circula pelo circuito, onde V é a voltagem, 𝜀 forca eletromotriz, R a
resistência interna e I a corrente.

2.0 objetivos

O objetivo deste experimento é determinar a variação da tensão fornecida por diferentes


fontes de tensão contínua em função da carga (resistência) no circuito. A resistência interna
das fontes será determinada e sua influência na tensão analisada.

3.0 materiais

1 fonte estabilizada de tensão/corrente

1 pilha (bateria) de 1,2 V, Imax = 100 mA

1 fonte de alimentação comercial

2 multímetros;

1 reostato R = 0 – 100 Ω

4.0 procedimentos

O circuito elétrico utilizado, representado na Figura 1, foi composto por uma fonte de
tensão conectada em série com um reostato e um amperímetro, enquanto um voltímetro foi
posicionado em paralelo à fonte para registrar a tensão.
Figura 1

Três tipos de fontes foram testados separadamente: uma pilha, uma fonte de tensão
estabilizada e uma fonte comercial.

Na primeira etapa, utilizou-se a pilha como fonte. O reostato foi ajustado inicialmente
para uma resistência de 100 Ω, e foram feitas medições da corrente que circulava no circuito e
da tensão fornecida pela pilha. Em seguida, a resistência do reostato foi diminuída
gradativamente em pequenos incrementos, com medições contínuas de corrente e tensão em
cada ajuste, até que a corrente atingisse aproximadamente 100 mA.

Na segunda etapa, a fonte estabilizada foi testada sob as mesmas condições. Antes de
iniciar as medições, a corrente máxima foi limitada a 500 mA na fonte. Com o reostato ajustado
em 100 Ω, foram coletados os valores de corrente e tensão. Gradualmente, a resistência do
reostato foi reduzida em etapas proporcionais, e novas medições foram registradas até que a
corrente alcançasse cerca de 450 mA.

Por fim, na última etapa, a fonte comercial foi utilizada. O reostato foi configurado
inicialmente em 100 Ω, e as medições de corrente e tensão foram anotadas. A resistência foi
então reduzida em incrementos, realizando medições sucessivas até que a corrente fosse
aproximadamente 10% menor do que o valor máximo especificado pela fonte.

5.0 resultados e análises

5.1 pilha

Tabela 1 valores de voltagem e corrente para a piliha

Voltagem (V) Corrente (A)


1,314 0
1,305 0,013
1,299 0,02005
1,293 0,03024
1,288 0,0401
1,282 0,05034
1,277 0,06009
1,272 0,070
1,266 0,0806
1,262 0,0885
1,256 0,1

Utilizando os pontos da tabela 1 foi plotado um gráfico de voltagem (V) x corrente (A)

em sequência foi feito um ajuste linear comparando com a equação 2 a fim de obter a resistência
interna da pilha na qual será dada pelo coeficiente angular obtido no ajuste

Resistência interna da pilha 0,55 +/- 0,001


5.2 fonte estabilizadora

Tabela 2 valores de voltagem e corrente para a fonte estabilizadora

Voltagem (V) Corrente (A)


19,71 0,2
19,71 0,214
19,71 0,248
19,7 0,300
19,7 0,355
19,7 0,4
19,71 0,46
Utilizando os pontos da tabela 2 foi plotado um gráfico de voltagem (V) x corrente (A)

Por ser uma fonte estabilizadora, é notável que a voltagem se manteve constante embora a
corrente aumentasse, o valor da resistência interna é de 0,002 ± 0,002, a incerteza é do mesmo
valor da medida por se tratar de um valor muito baixo, e também porque os valores da voltagem
se mantiveram constantes. Isso só ocorreu porque a fonte se ajusta para que a voltagem seja a
mesma sempre independente da corrente do circuito.

5.3 fonte comercial


Tabela 3 valores de voltagem e corrente para a fonte comercial

Voltagem (V) Corrente (A)


11,97 0,121
11,93 0,205
11,89 0,302
11,84 0,409
11,8 0,507
11,76 0,594
11,72 0,711
11,67 0,804
11,63 0,903
11,59 0,982
Utilizando os pontos da tabela 3 foi plotado novamente um gráfico de voltagem (V) x
corrente (A)

em sequência foi feito novamente um ajuste linear comparando com a equação 2 a fim
de obter a restienca interna da pilha na qual será dada pelo coeficiente angular obtido no ajuste

Ao comparar os valores da resistência interna da pilha obtida através do gráfico 1 e da


resistência interna da fonte comercial obtido através do gráfico 3 é possível notar uma pequena
discrepância de valores.
Resistência interna da pilha 0,55 +/- 0,001
Resistência interna da fonte comercial 0,43 +/- 0,004
A resistência interna da fonte comercial é menor que a resistência interna da pilha.

6.0 conclusões

Após a análise realizada através dos gráficos 1, 2 e 3, fica evidente o comportamento


distinto das três fontes. A pilha e a fonte comercial apresentam gráficos de voltagem em função
da corrente com comportamento linear. No entanto, a resistência interna da pilha mostrou-se
maior, o que causa uma interferência mais significativa na tensão aplicada ao circuito. Em
contraste, a fonte estabilizadora manteve a voltagem constante, mesmo que a corrente se
alterasse, devido a forma como funciona uma fonte estabilizadora.

7.0 referências bibliográficas

• 1. WALKER, Jearl; HALLIDAY, David; RESNICK, Robert. Fundamentos


de Física: volume 3 - Eletromagnetismo. [s.l.]: LTC, 2009.

• 2. Roteiro 2 - Resistência elétrica, lei de Ohm e Diodo. Todas as imagens


estão disponíveis no roteiro. Disponível em:
https://aprender3.unb.br/mod/resource/view.php?id=1289242. Acesso em: 22 nov. 2024.

• 4. SIDAVIS. Software para análise de dados. Disponível em:


https://scidavis.sourceforge.net/. Acesso em: 22 nov. 2024.

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