EE Tarcísio Álvares Lobo
Antônio Guilherme Monteiro da Silva
Pedro Henrique Lingeardi
Comunidades Quilombolas
São Paulo
2022
Antônio Guilherme Monteiro da Silva
Pedro Henrique Lingeardi
Comunidades Quilombolas
Trabalho acadêmico apresentado a disciplina de
Geografia do ensino médio da escola E.E Tarcísio
Álvares Lobo. Requirido pelo professor Paulo.
São Paulo
2022
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO......................................................................................................... 4
2 DESENVOLVIMENTO..............................................................................................5

2.1.1 Desenvolvimento (Subtítulos se houver)................................................6
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS.....................................................................................7
REFERÊNCIAS.......................................................................................................... 8
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1. INTRODUÇÃO
Este estudo refere-se ao tema Comunidades Quilombolas As comunidades
quilombolas são grupos com identidade cultural própria e se formaram por meio de
um processo histórico que começou nos tempos da escravidão no Brasil. Elas
simbolizam a resistência a diferentes formas de dominação.
Objetivo em conhecer mais sobre essas comunidades e suas culturas. A
comunidade escolhida em questão é a Von Bock (São Gabriel - RS). As
comunidades quilombolas são grupos com identidade cultural própria e se formaram
por meio de um processo histórico que começou nos tempos da escravidão no
Brasil. Elas simbolizam a resistência a diferentes formas de dominação.
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2. O QUILOMBO VON BOCK
O Quilombo Von Bock, em São Gabriel-RS, foi certificado como
remanescente de quilombo pela Fundação Cultural Palmares.
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988
FCP – Fundação Cultural Palmares
Nome Atribuído: Quilombo Von Bock
Localização: São Gabriel-RS
Processo FCP: Processo n° 01420.014210/2013-20
Certificado FCP: Portaria n° 61/2014, de 21/05/2014
Quilombos certificados (2020)
Resolução de Tombamento: Art. 216. Constituem patrimônio cultural
brasileiro os bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em
conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes
grupos formadores da sociedade brasileira, nos quais se incluem: […] § 5º Ficam
tombados todos os documentos e os sítios detentores de reminiscências históricas
dos antigos quilombos.
Fonte: Constituição Federal de 1988.
Observação: Os quilombos foram localizados em áreas vazias do terreno
urbano para segurança dos mesmos, buscando evitar crimes de ódio racial.
Comunidades Quilombolas: Conforme o art. 2º do Decreto nº 4.887, de 20
de novembro de 2003, “consideram-se remanescentes das comunidades dos
quilombos, para os fins deste Decreto, os grupos étnico-raciais, segundo critérios de
auto-atribuição, com trajetória histórica própria, dotados de relações territoriais
específicas, com presunção de ancestralidade negra relacionada com a resistência à
opressão histórica sofrida.”
São, de modo geral, comunidades oriundas daquelas que resistiram à brutalidade do
regime escravocrata e se rebelaram frente a quem acreditava serem eles sua
propriedade.
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3 O QUILOMBO VON BOCK (CONT.)
As comunidades remanescentes de quilombo se adaptaram a viver em
regiões por vezes hostis. Porém, mantendo suas tradições culturais, aprenderam a
tirar seu sustento dos recursos naturais disponíveis ao mesmo tempo em que se
tornaram diretamente responsáveis por sua preservação, interagindo com outros
povos e
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comunidades tradicionais tanto quanto com a sociedade envolvente. Seus membros
são agricultores, seringueiros, pescadores, extrativistas e, dentre outras,
desenvolvem atividades de turismo de base comunitária em seus territórios, pelos
quais continuam a lutar.
Embora a maioria esmagadora encontrem-se na zona rural, também existem
quilombos em áreas urbanas e peri-urbanas.
Em algumas regiões do país, as comunidades quilombolas, mesmo aquelas já
certificadas, são conhecidas e se autodefinem de outras maneiras: como terras de
preto, terras de santo, comunidade negra rural ou, ainda, pelo nome da própria
comunidade (Gorutubanos, Kalunga, Negros do Riacho, etc.).
De todo modo, temos que comunidade remanescente de quilombo é um conceito
político-jurídico que tenta dar conta de uma realidade extremamente complexa e
diversa, que implica na valorização de nossa memória e no reconhecimento da
dívida histórica e presente que o Estado brasileiro tem com a população negra
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3. AS COMUNIDADES QUILOMBOLAS
Essas comunidades mantêm forte ligação com sua história e trajetória, preservando
costumes e cultura trazidos por seus antepassados.
A identificação de uma pessoa como quilombola é autodeclaratória, seguindo os
mesmos princípios da Convenção nº 169 da OIT (para povos indígenas e tribais),
que afirmam que “a autoidentificação como indígena ou tribal deverá ser
considerada um critério fundamental para a definição dos grupos” (p. 15).
O Decreto nº 4.887, de 20 de novembro de 2003, regulamenta o procedimento para
identificação, reconhecimento, delimitação, demarcação e titulação das terras
ocupadas por remanescentes das comunidades dos quilombos de que trata o artigo
68, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, da Constituição Federal de
1988. Conforme o artigo 2º do Decreto nº 4.887/2003, “consideram-se
remanescentes das comunidades dos quilombos, para os fins deste Decreto, os
grupos étnico-raciais, segundo critérios de autoatribuição, com trajetória histórica
própria, dotados de relações territoriais específicas, com presunção de
ancestralidade negra relacionada com a resistência à opressão histórica sofrida”.
Um levantamento da Fundação Cultural Palmares (FCP) mapeou 3.524
comunidades quilombolas no Brasil. Há outras fontes, no entanto, que estimam
cerca de 5 mil comunidades. Partindo dessa perspectiva, foi criada a Agenda Social
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Quilombola (ASQ), com objetivo dearticular as ações no âmbito do Governo Federal,
por meio do Programa Brasil Quilombola (PBQ).
A ASQ atua em eixos relacionados ao acesso a terra, infraestrutura e qualidade de
vida, inclusão produtiva e desenvolvimento local e direitos de cidadania. A gestão da
ASQ é estruturada a partir do Comitê Gestor Interministerial e tem caráter
deliberativo e executivo composto por Ministérios e Secretarias Especiais.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Fonte- mds.gov. Contato-
Coordenação-Geral de Apoio a Povos e Comunidades Tradicionais – CGPCT
Secretaria de Segurança Alimentar e Nutricional - SESAN
Ministério do Desenvolvimento Social – MDS
Esplanada dos Ministérios, Bloco A, 4º andar.
Brasília/DF - CEP 70.054-906
Tel: (61) 2030 – 1619
E-mail:
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