03 Matematica
03 Matematica
Matemática
Matemática
compostos...................................................................................................................... 1
Polinômios: Conceito, grau e propriedades fundamentais. Operações com polinômios,
divisão de um polinômio por um binômio da forma x-a, divisão de um polinômio por
outro polinômio de grau menor ou igual......................................................................... 39
Equações algébricas: Definição, conceito de raiz, multiplicidade de raízes, enunciado
do Teorema Fundamental da Álgebra. Relações entre coeficientes e raízes. Pesquisa
de raízes múltiplas. Raízes: racionais, reais e complexas............................................. 46
Análise combinatória e probabilidade: Princípio fundamental de contagem. Arranjos,
permutações e combinações simples. Binômio de Newton. Eventos. Conjunto univer-
so. Conceituação de probabilidade. Eventos mutuamente exclusivos. Probabilidade
da união e da intersecção de dois ou mais eventos. Probabilidade condicional. Even-
tos independentes.......................................................................................................... 50
Noções básicas de estatística: Representação gráfica (barras, segmentos, setores,
histogramas). Medidas de tendência central (média, mediana e moda)........................ 55
Matrizes, determinantes e sistemas lineares: Matrizes: operações, matriz inversa. Sis-
temas lineares. Matriz associada a um sistema. Resolução e discussão de um sistema
linear. Determinante de uma matriz quadrada: propriedades e aplicações, regras de
Cramer............................................................................................................................ 66
Geometria analítica: Coordenadas cartesianas na reta e no plano. Distância entre dois
pontos. Equação da reta: formas reduzida, geral e segmentária; coeficiente angular.
Distância de um ponto a uma reta. Equação da circunferência; tangentes a uma circun-
ferência; intersecção de uma reta a uma circunferência. Elipse, hipérbole e parábola:
equações reduzidas....................................................................................................... 78
Funções: Gráficos de funções injetoras, sobrejetoras e bijetoras; função composta;
função inversa. Função e função quadrática. Função exponencial e função logarítmi-
ca. Teoria dos logaritmos; uso de logaritmos em cálculos. Equações e inequações:
lineares, quadráticas, exponenciais e logarítmicas........................................................ 89
Trigonometria: Arcos e ângulos: medidas, relações entre arcos. Razões trigonométri-
cas: Cálculo dos valores em /6, /4 e /3. Resolução de triângulos retângulos. Resolução
de triângulos quaisquer: lei dos senos e lei dos cossenos. Funções trigonométricas:
periodicidade, gráficos, simetrias. Fórmulas de adição, subtração, duplicação e bis-
secção de arcos. Transformações de somas de funções trigonométricas em produtos.
Equações e inequações trigonométricas 109
Matemática
CONJUNTOS NUMÉRICOS
O agrupamento de termos ou elementos que associam características semelhantes é denominado conjunto.
Quando aplicamos essa ideia à matemática, se os elementos com características semelhantes são números,
referimo-nos a esses agrupamentos como conjuntos numéricos.
Em geral, os conjuntos numéricos podem ser representados graficamente ou de maneira extensiva, sendo
esta última a forma mais comum ao lidar com operações matemáticas. Na representação extensiva, os números
são listados entre chaves {}. Caso o conjunto seja infinito, ou seja, contenha uma quantidade incontável de
números, utilizamos reticências após listar alguns exemplos. Exemplo: N = {0, 1, 2, 3, 4…}.
Existem cinco conjuntos considerados essenciais, pois são os mais utilizados em problemas e questões
durante o estudo da Matemática. Esses conjuntos são os Naturais, Inteiros, Racionais, Irracionais e Reais.
1) Associativa da adição: (a + b) + c = a + (b + c)
2) Comutativa da adição: a + b = b + a
9) Fechamento: tanto a adição como a multiplicação de um número natural por outro número natural, continua
como resultado um número natural.
Exemplos:
1) Em uma gráfica, a máquina utilizada para imprimir certo tipo de calendário está com defeito, e, após
imprimir 5 calendários perfeitos (P), o próximo sai com defeito (D), conforme mostra o esquema.
Considerando que, ao se imprimir um lote com 5 000 calendários, os cinco primeiros saíram perfeitos e o
sexto saiu com defeito e que essa mesma sequência se manteve durante toda a impressão do lote, é correto
dizer que o número de calendários perfeitos desse lote foi
(A) 3 642.
(B) 3 828.
(C) 4 093.
(D) 4 167.
(E) 4 256.
Solução: Resposta: D.
Vamos dividir 5000 pela sequência repetida (6):
1ª Zona 2ª Zona
Eleitoral Eleitoral
João 1750 2245
Maria 850 2320
Nulos 150 217
Brancos 18 25
Abstenções 183 175
(A) 3995
(B) 7165
(C) 7532
(D) 7575
(E) 7933
Solução: Resposta: E.
Vamos somar a 1ª Zona: 1750 + 850 + 150 + 18 + 183 = 2951
– Qualquer potência com uma base positiva resulta em um número inteiro positivo.
– Se a base da potência é negativa e o expoente é par, então o resultado é um número inteiro positivo.
– Se a base da potência é negativa e o expoente é ímpar, então o resultado é um número inteiro negativo.
1) Associativa da adição: (a + b) + c = a + (b + c)
2) Comutativa da adição: a + b = b +a
10) Elemento inverso da multiplicação: Para todo inteiro z diferente de zero, existe um inverso z –1 = 1/z em
Z, tal que, z x z–1 = z x (1/z) = 1
11) Fechamento: tanto a adição como a multiplicação de um número natural por outro número natural,
continua como resultado um número natural.
Exemplos:
1) Para zelar pelos jovens internados e orientá-los a respeito do uso adequado dos materiais em geral e
dos recursos utilizados em atividades educativas, bem como da preservação predial, realizou-se uma dinâmica
elencando “atitudes positivas” e “atitudes negativas”, no entendimento dos elementos do grupo. Solicitou-se que
cada um classificasse suas atitudes como positiva ou negativa, atribuindo (+4) pontos a cada atitude positiva e
(-1) a cada atitude negativa. Se um jovem classificou como positiva apenas 20 das 50 atitudes anotadas, o total
de pontos atribuídos foi
(A) 50.
(B) 45.
(C) 42.
(D) 36.
(E) 32.
Solução: Resposta: A.
20.4=80
30.(-1)=-30
80-30=50
2) Ruth tem somente R$ 2.200,00 e deseja gastar a maior quantidade possível, sem ficar devendo na loja.
Verificou o preço de alguns produtos:
TV: R$ 562,00
DVD: R$ 399,00
Micro-ondas: R$ 429,00
Geladeira: R$ 1.213,00
Representação na reta:
1º) O numeral decimal obtido possui, após a vírgula, um número finito de algarismos. Decimais Exatos:
2/5 = 0,4
1/4 = 0,25
2º) O numeral decimal obtido possui, após a vírgula, infinitos algarismos (nem todos nulos), repetindo-se
periodicamente Decimais Periódicos ou Dízimas Periódicas:
1/3 = 0,333...
167/66 = 2,53030...
Existem frações muito simples que são representadas por formas decimais infinitas, com uma característica
especial: existe um período.
Para converter uma dízima periódica simples em fração, é suficiente utilizar o dígito 9 no denominador para
cada quantidade de dígitos que compõe o período da dízima.
Exemplos:
3
Assim, a geratriz de 0,333... é a fração 9 .
611
Simplificando por 2, obtemos x = 495 , a fração geratriz da dízima 1, 23434...
Como cada número racional pode ser expresso como uma fração, ou seja, na forma de a/b, onde “a” e “b” são
a
números inteiros e “b” não é zero, podemos definir a adição entre números racionais da seguinte forma: b e
c
d , da mesma forma que a soma de frações, através de:
a c ad − b
c
b - d = bd
1) Fechamento: o conjunto Q é fechado para a operação de adição e multiplicação, isto é, a soma e a multi-
plicação de dois números racionais ainda é um número racional.
4) Elemento neutro da adição: existe 0 em Q, que adicionado a todo q em Q, proporciona o próprio q, isto é:
q+0=q
8) Elemento neutro da multiplicação: existe 1 em Q, que multiplicado por todo q em Q, proporciona o próprio
q, isto é: q × 1 = q
a
9) Elemento inverso da multiplicação: Para todo q = b em Q, q diferente de zero, existe :
b a b
q-1 = a em Q: q × q-1 = 1 bx a =1
1) Na escola onde estudo, ¼ dos alunos tem a língua portuguesa como disciplina favorita, 9/20 têm a
matemática como favorita e os demais têm ciências como favorita. Sendo assim, qual fração representa os
alunos que têm ciências como disciplina favorita?
(A) 1/4
(B) 3/10
(C) 2/9
(D) 4/5
(E) 3/2
Solução: Resposta: B.
Somando português e matemática:
Obtém-se :
(A) ½
(B) 1
(C) 3/2
(D) 2
(E) 3
Solução: Resposta: B.
1) Na figura abaixo, o ponto que melhor representa a diferença na reta dos números reais é:
(A) P.
(B) Q.
(C) R.
(D) S.
Solução: Resposta: A.
2·1=2
2·2=4
2·3=6
2·4=8
2 · 5 = 10
2 · 6 = 12
2 · 7 = 14
2 · 8 = 16
2 · 9 = 18
2 · 10 = 20
2 · 11 = 22
2 · 12 = 24
Portanto, os múltiplos de 2 são:
M(2) = {2, 4, 6, 8, 10, 12, 14, 16, 18, 20, 22, 24}
Observe que listamos somente os 12 primeiros números, mas poderíamos ter listado quantos fossem
necessários, pois a lista de múltiplos é gerada pela multiplicação do número por todos os inteiros. Assim, o
conjunto dos múltiplos é infinito.
Para verificar se um número é múltiplo de outro, é necessário encontrar um número inteiro de forma que a
multiplicação entre eles resulte no primeiro número. Em outras palavras, a é múltiplo de b se existir um número
inteiro k tal que a=b⋅k. Veja os exemplos:
– O número 49 é múltiplo de 7, pois existe número inteiro que, multiplicado por 7, resulta em 49. 49 = 7 · 7
– O número 324 é múltiplo de 3, pois existe número inteiro que, multiplicado por 3, resulta em 324.
523 = 2 · ?”
– Múltiplos de 4
Como observamos, para identificar os múltiplos do número 4, é necessário multiplicar o 4 por números
inteiros. Portanto:
4·1=4
4·2=8
4 · 3 = 12
4 · 4 = 16
4 · 5 = 20
4 · 6 = 24
4 · 7 = 28
4 · 8 = 32
4 · 9 = 36
4 · 10 = 40
4 · 11 = 44
4 · 12 = 48
...
Portanto, os múltiplos de 4 são:
M(4) = {4, 8, 12, 16, 20. 24, 28, 32, 36, 40, 44, 48, … }
Divisores de um Número
Sejam a e b dois números inteiros conhecidos, vamos dizer que b é divisor de a se o número b for múltiplo
de a, ou seja, a divisão entre b e a é exata (deve deixar resto 0).
Veja alguns exemplos:
– 22 é múltiplo de 2, então, 2 é divisor de 22.
– 121 não é múltiplo de 10, assim, 10 não é divisor de 121.
2) Considere um número divisível por 6, composto por 3 algarismos distintos e pertencentes ao conjunto
A={3,4,5,6,7}.A quantidade de números que podem ser formados sob tais condições é:
(A) 6
(B) 7
(C) 9
(D) 8
(E) 10
Solução: Resposta: D.
Para ser divisível por 6 precisa ser divisível por 2 e 3 ao mesmo tempo, e por isso deverá ser par também, e
a soma dos seus algarismos deve ser um múltiplo de 3.
Logo os finais devem ser 4 e 6:
354, 456, 534, 546, 564, 576, 654, 756, logo temos 8 números.
NÚMEROS PRIMOS
Os números primos2 pertencem ao conjunto dos números naturais e são caracterizados por possuir apenas
dois divisores: o número um e ele mesmo. Por exemplo, o número 2 é primo, pois é divisível apenas por 1 e 2.
Quando um número tem mais de dois divisores, é classificado como composto e pode ser expresso como o
produto de números primos. Por exemplo, o número 6 é composto, pois possui os divisores 1, 2 e 3, e pode ser
representado como o produto dos números primos 2 x 3 = 6.
Algumas considerações sobre os números primos incluem:
– O número 1 não é considerado primo, pois só é divisível por ele mesmo.
2 https://www.todamateria.com.br/o-que-sao-numeros-primos/
Observe que chegamos a uma divisão não exata cujo quociente é menor que o divisor. Isso comprova que
o número 113 é primo.
FATORAÇÃO NUMÉRICA
A fatoração numérica ocorre por meio da decomposição em fatores primos. Para decompor um número
natural em fatores primos, realizamos divisões sucessivas pelo menor divisor primo. Em seguida, repetimos o
processo com os quocientes obtidos até alcançar o quociente 1. O produto de todos os fatores primos resultantes
representa a fatoração do número.
Exemplo:
1) Escreva três números diferentes cujos únicos fatores primos são os números 2 e 3.
Solução: Resposta “12, 18, 108”.
A resposta pode ser muito variada. Alguns exemplos estão na justificativa abaixo.
Para chegarmos a alguns números que possuem por fatores apenas os números 2 e 3 não precisamos
escolher um número e fatorá-lo. O meio mais rápido de encontrar um número que possui por únicos fatores os
números 2 e 3 é “criá-lo” multiplicando 2 e 3 quantas vezes quisermos.
Exemplos:
2 x 2 x 3 = 12
3 x 3 x 2 = 18
2 x 2 x 3 x 3 x 3 = 108.
15 3 24 2
5 5 12 2
1 6 2
3 3
1
15 = 3.5 24 = 23.3
O fator comum é o 3 e o 1 é o menor expoente.
m.d.c
(15,24) = 3
MÍNIMO MÚLTIPLO COMUM
O mínimo múltiplo comum (m.m.c) de dois ou mais números é o menor número, diferente de zero.
Para calcular devemos seguir as etapas:
• Decompor os números em fatores primos
• Multiplicar os fatores entre si
Exemplo:
1h---60minutos
x-----660
x=660/60=11
Então será depois de 11horas que se encontrarão
7+11=18h
INDUÇÃO MATEMÁTICA
Indução matemática é usada para provar resultados em uma grande variedade de objetos discretos:
– Complexidade de algoritmos
– Corretude de alguns tipos de programas de computador
– Teoremas sobre grafos e árvores
– E uma grande quantidade de inequações.
Princípio da Indução Matemática
Seja P(n) um predicado definido para os inteiros n, e seja n0 um inteiro fixo.
– Suponha que as duas afirmações seguintes sejam verdadeiras:
A prova por indução matemática de que P(n) é verdadeira para todo inteiro n consiste de dois passos:
Passo base: A proposição P(1) é verdadeira
Passo indutivo: A implicação P(k) →P(k+1) é verdadeira para todos os inteiros positivos k.
Este princípio pode ser expresso pela seguinte regra de inferência:
Então S = Nm.
DESIGUALDADES
Alguns símbolos matemáticos são muito importantes em diversos tipos de estudos, porém causam certas
dúvidas (ou confusão) na hora de aplicar, ou até para interpretar.
Iremos dar ênfase no estudo sobre, As relações de “igual”, “maior”, “menor”, “maior ou igual”, “menor
ou igual” e suas variações.
A equação é caracterizada pelo sinal da igualdade (=). A inequação é caracterizada pelos sinais de maior (>),
menor (<), maior ou igual (≥) e menor ou igual (≤).
Exemplos
01.
2x – 3 = 21
2x = 21 + 3
2x = 24
x = 24/2
x = 12
02.
2x – 3 ≥ 21
2x ≥ 21 + 3
2x ≥ 24
x ≥ 24/2
b) Divisão
c) Potenciação
d) Radiciação
a
1=2
a2
=2+5=7
a
3 = 7 + 5 = 12
-A soma de dois termos equidistantes dos extremos é igual à soma dos extremos.
a1 + an = a2 + an-1 = a3 + an-2
Termo Geral da PA
Podemos escrever os elementos da PA(a1, a2, a3, ..., an,...) da seguinte forma:
a
2 = a1 + r
a3
= a2 + r = a1 + 2r
a4 = a3 + r = a1 + 3r
Observe que cada termo é obtido adicionando-se ao primeiro número de razões r igual à posição do termo
menos uma unidade.
a
n = a1 + (n - 1)r
Soma dos Termos de uma Progressão Aritmética
Considerando a PA finita (6,10, 14, 18, 22, 26, 30, 34).
Numa PA finita, a soma de dois termos equidistantes dos extremos é igual à soma dos extremos.
Soma dos Termos
Usando essa propriedade, obtemos a fórmula que permite calcular a soma dos n primeiros termos de uma
progressão aritmética.
S
n - Soma dos primeiros termos
a1
- primeiro termo
a
n - enésimo termo
n - número de termos
Exemplo
Sabemos também que a soma de dois termos equidistantes dos extremos de uma P.A. finita é igual à soma
dos seus extremos. Como esta P.A. tem um número ímpar de termos, então o termo central tem exatamente o
valor de metade da soma dos extremos.
Em notação matemática temos:
Assim sendo:
O primeiro termo desta sucessão é igual a -14.
Progressão Geométrica
Denomina-se progressão geométrica(PG) a sequência em que se obtém cada termo, a partir do segundo,
multiplicando o anterior por uma constante q, chamada razão da PG.
Exemplo
Dada a sequência: (4, 8, 16)
a
1=4
a2
=4.2=8
a
3 = 8 . 2 = 16
Classificação
As classificações geométricas são classificadas assim:
- Crescente: Quando cada termo é maior que o anterior. Isto ocorre quando a1 > 0 e q > 1 ou quando a1 < 0
e 0 < q < 1.
- Decrescente: Quando cada termo é menor que o anterior. Isto ocorre quando a1 > 0 e 0 < q < 1 ou quando
a1 < 0 e q > 1.
- Alternante: Quando cada termo apresenta sinal contrário ao do anterior. Isto ocorre quando q < 0.
- Constante: Quando todos os termos são iguais. Isto ocorre quando q = 1. Uma PG constante é também
uma PA de razão r = 0. A PG constante é também chamada de PG estacionaria.
- Singular: Quando zero é um dos seus termos. Isto ocorre quando a1 = 0 ou q = 0.
1º Caso: q=1
Sn
= n . a1
2º Caso: q≠1
Exemplo
Dada a progressão geométrica (1, 3, 9, 27,..) calcular:
a) A soma dos 6 primeiros termos
b) O valor de n para que a soma dos n primeiros termos seja 29524
Solução:
a1 = 1; q = 3; n = 6
RAZÃO
Chama-se de razão entre dois números racionais a e b, com b ≠ 0, ao quociente entre eles. Indica-se a
razão de a para b por a/b ou a : b.
Exemplo:
Na sala do 1º ano de um colégio há 20 rapazes e 25 moças. Encontre a razão entre o número de rapazes e
o número de moças. (lembrando que razão é divisão)
PROPORÇÃO
Proporção é a igualdade entre duas razões. A proporção entre A/B e C/D é a igualdade:
Os números A e D são denominados extremos enquanto os números B e C são os meios e vale a proprieda-
de: o produto dos meios é igual ao produto dos extremos, isto é:
AxD=BxC
Exemplo: A fração 3/4 está em proporção com 6/8, pois:
Exercício: Determinar o valor de X para que a razão X/3 esteja em proporção com 4/6.
Solução: Deve-se montar a proporção da seguinte forma:
Ou
Ou
Ou
Ou
Ou
Exemplo
Carlos e João resolveram realizar um bolão da loteria. Carlos entrou com R$ 10,00 e João com R$ 15,00.
Caso ganhem o prêmio de R$ 525.000,00, qual será a parte de cada um, se o combinado entre os dois foi de
dividirem o prêmio de forma diretamente proporcional?
10 x 1,10 = R$ 11,00
Desconto
No caso de haver um decréscimo, o fator de multiplicação será:
Fator de Multiplicação =1 - taxa de desconto (na forma decimal)
Veja a tabela abaixo:
10 X 0,90 = R$ 9,00
Chamamos de lucro em uma transação comercial de compra e venda a diferença entre o preço de venda e
o preço de custo.
Lucro=preço de venda -preço de custo
Podemos expressar o lucro na forma de porcentagem de duas formas:
Exemplo
(DPE/RR – Analista de Sistemas – FCC/2015) Em sala de aula com 25 alunos e 20 alunas, 60% desse
total está com gripe. Se x% das meninas dessa sala estão com gripe, o menor valor possível para x é igual a
45------100%
X-------60%
X=27
O menor número de meninas possíveis para ter gripe é se todos os meninos estiverem gripados, assim
apenas 2 meninas estão.
Resposta: C.
MATEMÁTICA FINANCEIRA
A Matemática Financeira possui diversas aplicações no atual sistema econômico. Algumas situações es-
tão presentes no cotidiano das pessoas, como financiamentos de casa e carros, realizações de empréstimos,
compras a crediário ou com cartão de crédito, aplicações financeiras, investimentos em bolsas de valores,
entre outras situações. Todas as movimentações financeiras são baseadas na estipulação prévia de taxas de
juros. Ao realizarmos um empréstimo a forma de pagamento é feita através de prestações mensais acrescidas
de juros, isto é, o valor de quitação do empréstimo é superior ao valor inicial do empréstimo. A essa diferença
damos o nome de juros.
Capital
O Capital é o valor aplicado através de alguma operação financeira. Também conhecido como: Principal,
Valor Atual, Valor Presente ou Valor Aplicado. Em inglês usa-se Present Value (indicado pela tecla PV nas cal-
culadoras financeiras).
Taxa de juros e Tempo
A taxa de juros indica qual remuneração será paga ao dinheiro emprestado, para um determinado período.
Ela vem normalmente expressa da forma percentual, em seguida da especificação do período de tempo a que
se refere:
5 = 40 X i X 1
i = 0,125 = 12,5%
JUROS COMPOSTOS
o juro de cada intervalo de tempo é calculado a partir do saldo no início de correspondente intervalo. Ou seja:
o juro de cada intervalo de tempo é incorporado ao capital inicial e passa a render juros também.
Quando usamos juros simples e juros compostos?
A maioria das operações envolvendo dinheiro utilizajuros compostos. Estão incluídas: compras a médio e
longo prazo, compras com cartão de crédito, empréstimos bancários, as aplicações financeiras usuais como
Caderneta de Poupança e aplicações em fundos de renda fixa, etc. Raramente encontramos uso para o regime
de juros simples: é o caso das operações de curtíssimo prazo, e do processo de desconto simples de duplica-
tas.
O cálculo do montante é dado por:
M = C (1 + i)t
Exemplo
Calcule o juro composto que será obtido na aplicação de R$25000,00 a 25% ao ano, durante 72 meses
C = 25000
i = 25%aa = 0,25
i = 72 meses = 6 anos
M = C (1 + i)t
M = 25000 (1 + 0,25)6
M = 25000 (1,25)6
M = 95367,50
M=C+J
J = 95367,50 - 25000 = 70367,50
Grau de um polinômio
Se an ≠0, o expoente máximo n é dito grau do polinômio. Indicamos: gr(P)=n
Exemplo
P(x)=7 gr(P)=0
P(x)=7x+1 gr(P)=1
3xy+2a²-xy+3a²=2xy+5a²
Polinômios reduzidos de dois termos também são denominados binômios. Polinômios reduzidos de três
termos, também são denominados trinômios.
Ordenação de um polinômio
A ordem de um polinômio deve ser do maior para o menor expoente.
4x4+2x³-x²+5x-1
Este polinômio não está ordenado:
3x³+4x5-x²
Operações
Adição e Subtração de Polinômios
Para somar dois polinômios, adicionamos os termos com expoentes de mesmo grau. Da mesma forma, para
obter a diferença de dois polinômios, subtraímos os termos com expoentes de mesmo grau.
Exemplo
Divisão de Polinômios
Considere P(x) e D(x), não nulos, tais que o grau de P(x) seja maior ou igual ao grau de D(x). Nessas condi-
ções, podemos efetuar a divisão de P(x) por D(x), encontrando o polinômio Q(x) e R(x):
P(x)=D(x)⋅Q(x)+R(x)
P(x)=dividendo
Q(x)=quociente
D(x)=divisor
R(x)=resto
Método da Chave
Passos
2. Dividimos o primeiro termo de P(x) pelo primeiro de D(x), obtendo o primeiro termo de Q(x).
4. Continuamos até obter um resto de grau menor que o de D(x), ou resto nulo.
Exemplo
Divida os polinômios P(x)=6x³-13x²+x+3 por D(x)=2x³-3x-1
Método de Descartes
Consiste basicamente na determinação dos coeficientes do quociente e do resto a partir da identidade:
Exemplo
Divida P(x)=x³-4x²+7x-3 por D(x)=x²-3x+2
Algoritmo de Briot-Ruffini
Consiste em um dispositivo prático para efetuar a divisão de um polinômio P(x) por um binômio D(x)=x-a
Exemplo
Divida P(x)=3x³-5x+x-2 por D(x)=x-2
Solução
Passos
– Dispõem-se todos os coeficientes de P(x) na chave
– Colocar a esquerda a raiz de D(x)=x-a=0.
– Abaixar o primeiro coeficiente. Em seguida multiplica-se pela raiz a e soma-se o resultado ao segundo
coeficiente de P(x), obtendo o segundo coeficiente. E assim sucessivamente.
Exemplos
Exemplos:
Exemplos
(4c + 3d).(4c – 3d) = (4c)2 – (3d)2 = 16c2 – 9d2
(x/2 + y).(x/2 – y) = (x/2)2 – y2 = x2/4 – y2
(m + n).(m – n) = m2 – n2
4. O cubo da soma de dois termos.
Consideremos o caso a seguir:
(a + b)3 = (a + b).(a + b)2 → potência de mesma base.
(a + b).(a2 + 2ab + b2) → (a + b)2
Aplicando a propriedade distributiva como nos casos anteriores, teremos:
(a + b)3 = a3 + 3a2b + 3ab2 + b3
2x/(x-4)∙3x/(x+5)
Multiplica-se os denominadores e os numeradores.
(6x2)/((x-4)(x+5))=(6x2)/(x2+x-20)
Divisão de frações algébricas
Multiplica-se a primeira pelo inverso da segunda.
7x/(3-4x) ∶x/(x+1)
7x/(3-4x)∙((x+1))/x
7x(x+1)/(3-4x)x=(7x2+7x)/(3x-4x²)
Cálculo algébrico é aquele onde não se trabalha a resolução de problemas e sim onde diferenciamos, um
monômio, binômio, trinômio, polinômio, e suas referidas operações elementares (adição, subtração, multiplica-
ção, divisão, potenciação e radiciação).
Expressões Algébricas: São aquelas que contêm números e letras.
Ex.: 2ax² + bx
Variáveis: São as letras das expressões algébricas que representam um número real e que de princípio não
possuem um valor definido.
Valor numérico de uma expressão algébrica é o número que obtemos substituindo as variáveis por núme-
ros e efetuamos suas operações.
Ex.: Sendo x = 1 e y = 2, calcule o valor numérico (VN) da expressão:
x² + y → 1² + 2 = 3; Portando o valor numérico da expressão é 3.
Monômio: Os números e letras estão ligados apenas por produtos.
Ex.: 4x
Binômio: São as operações de adição e subtração entre dois monômios.
Ex.: 4x + 5x
Trinômio: São operações de adição e subtração entre três monômios.
Ex.: 3x² + 3x + 4
Polinômio: É a soma ou subtração de monômios.
Ex.: 4x + 2y
Termos semelhantes: São aqueles que possuem partes literais iguais (variáveis).
Ex.: 2 x³ y² z e 3 x³ y² z • são termos semelhantes pois possuem a mesma parte literal.
Adição e Subtração de Expressões Algébricas
Para determinarmos a soma ou subtração de expressões algébricas, basta somar ou subtrair os termos
semelhantes.
Assim: 2 x³ y² z + 3x³ y² z = 5x³ y² z ou
2 x³ y² z - 3x³ y² z = -x³ y² z
Convém lembrar-se dos jogos de sinais.
Na expressão:
3) x (x² + y) = x³ + xy
Obs.: Para multiplicarmos potências de mesma base, conservamos a base e somamos os expoentes.
Na divisão de potências devemos conservar a base e subtrair os expoentes. Exemplos:
1) 4x² 2x = 2x
2) (6x³ - 8x) 2x = 3x² - 4
3) =
Resolução:
Potenciação de monômios
Na potenciação de monômios devemos novamente utilizar uma propriedade da potenciação:
I- (a . b)m = am . bm
II- (am)n = am . n
Veja alguns exemplos:
(-5x2b6)2 aplicando a propriedade
(-5)2 . (x2)2 . (b6)2 = 25 . x4 . b12 = 25x4b12
Radiciação de monômios
Na radiciação de monômios retiramos a raiz do coeficiente numérico e também de cada um de seus fatores,
em resumo isso equivale a dividirmos cada expoente dos fatores pelo índice da raiz.
Exemplo
A raiz de
Seja a equação polinomial ax4 + bx3 + cx2 + dx + e = 0, segundo o teorema, se o número racional for raiz
da equação polinomial, onde p e q são primos entre si, então “e” é divisível por p e “a” é divisível por q.
Exemplo
pt.wikipedia.org/wiki/Teorema_do_valor_intermediário
Dada a função f(x), para um intervalo aberto ]a,b[, temos que:
f(a).f(b) < 0 → Existe um número ímpar de raízes no intervalo ]a,b[
f(a).f(b) > 0 → Existe um número par, ou zero raízes no intervalo ]a,b[
f(a).f(b) = 0 → a ou b é raiz.
Esse teorema é bastante intuitivo, pois se f(a). f(b) possui um produto negativo, significa que os sinais de f(a)
e f(b) são diferentes, e portanto f(a) e f(b) estão em lados opostos em relação ao eixo x. Com isso, temos que a
função deve ter cruzado o eixo x um número ímpar de vezes (logo há um número ímpar de raízes no intervalo
dado). Se f(a).f(b) >0, os dois estão no mesmo lado em relação ao eixo x. Com isso, f cruzou o eixo um número
par ou 0 vezes. Se f(a).f(b) = 0, implica que f(a) = 0 ou f(b)=0, logo temos que a ou b são raízes.
Temos também a Regra de Descartes que determina o número de raízes positivas e negativas de um poli-
nômio.
De acordo com essa regra, se os termos de um polinômio com coeficientes reais são colocados em ordem
decrescente de grau, então o número de raízes positivas do polinômio é ou igual ao número de permutações
de sinal ou menor por uma diferença par. Mais precisamente falando, o número de permutações é igual ao
número de raízes positivas acrescido do número de raízes imaginárias (que sempre acontecem aos pares em
polinômios de coeficientes reais).
Por exemplo, x³ + x² - 5x + 3, observe que esse polinômio possui uma mudança de sinal entre o segundo
e o terceiro termo e também entre o terceiro e o quarto termo, ou seja, possui duas variações de sinal, assim
possui duas raízes positivas, agora substituindo x por – x teremos, , - x³ + x² + 5x + 3, que possui apenas uma
variação de sinal, entre o primeiro e o segundo termo, assim só possui uma raiz negativa.
Análise Combinatória
A Análise Combinatória é a área da Matemática que trata dos problemas de contagem.
Princípio Fundamental da Contagem
Estabelece o número de maneiras distintas de ocorrência de um evento composto de duas ou mais etapas.
Se uma decisão E1 pode ser tomada de n1 modos e, a decisão E2 pode ser tomada de n2 modos, então o
número de maneiras de se tomarem as decisões E1 e E2 é n1.n2.
Exemplo
Exemplo
Quantos anagramas tem a palavra PARALELEPÍPEDO?
Solução
Se todos as letras fossem distintas, teríamos 14! Permutações. Como temos uma letra repetida, esse núme-
ro será menor.
Temos 3P, 2A, 2L e 3 E
Combinação Simples
Dado o conjunto {a1, a2, ..., an} com n objetos distintos, podemos formar subconjuntos com p elementos.
Cada subconjunto com i elementos é chamado combinação simples.
Exemplo
Calcule o número de comissões compostas de 3 alunos que podemos formar a partir de um grupo de 5 alu-
nos.
Solução
Binomiais Complementares
Dois binomiais de mesmo numerador em que a soma dos denominadores é igual ao numerador são iguais:
Relação de Stifel
Triângulo de Pascal
LINHA 0 1
LINHA 1 1 1
LINHA 2 1 2 1
LINHA 3 1 3 3 1
LINHA 4 1 4 6 4 1
LINHA 5 1 5 10 10 5 1
LINHA 6 1 6 15 20 15 6 1
Binômio de Newton
Denomina-se binômio de Newton todo binômio da forma (a + b)n, com n ϵ N. Vamos desenvolver alguns
binômios:
n = 0 → (a + b)0 = 1
n = 1 → (a + b)1 = 1a + 1b
n = 2 → (a + b)2 = 1a2 + 2ab +1b2
n = 3 → (a + b)3 = 1a3 + 3a2b +3ab2 + b3
Observe que os coeficientes dos termos formam o triângulo de Pascal.
2x2x2=8
b)
E={(C,C,C), (C,C,R),(C,R,C),(R,C,C),(R,R,C),(R,C,R),(C,R,R),(R,R,R)}
Considere um experimento aleatório de espaço amostral E com n(E) amostras equiprováveis. Seja A um
evento com n(A) amostras.
Eventos complementares
Seja E um espaço amostral finito e não vazio, e seja A um evento de E. Chama-se complementar de A, e indi-
ca-se por , o evento formado por todos os elementos de E que não pertencem a A.
Exemplo
Uma bola é retirada de uma urna que contém bolas coloridas. Sabe-se que a probabilidade de ter sido retira-
da uma bola vermelha é .Calcular a probabilidade de ter sido retirada uma bola que não seja vermelha.
Solução
São complementares.
Adição de probabilidades
Sejam A e B dois eventos de um espaço amostral E, finito e não vazio. Tem-se:
Exemplo
No lançamento de um dado, qual é a probabilidade de se obter um número par ou menor que 5, na face
superior?
Solução
E={1,2,3,4,5,6} n(E)=6
Sejam os eventos
A={2,4,6} n(A)=3
B={1,2,3,4} n(B)=4
Probabilidade Condicional
É a probabilidade de ocorrer o evento A dado que ocorreu o evento B, definido por:
E={1,2,3,4,5,6}, n(E)=6
B={2,4,6} n(B)=3
A={2}
TABELAS E GRÁFICOS
O nosso cotidiano é permeado das mais diversas informações, sendo muito delas expressas em formas de
tabelas e gráficos3, as quais constatamos através do noticiários televisivos, jornais, revistas, entre outros. Os
gráficos e tabelas fazem parte da linguagem universal da Matemática, e compreensão desses elementos é
fundamental para a leitura de informações e análise de dados.
A parte da Matemática que organiza e apresenta dados numéricos e a partir deles fornecer conclusões é
chamada de Estatística.
Tabelas: as informações nela são apresentadas em linhas e colunas, possibilitando uma melhor leitura e
interpretação. Exemplo:
Fonte: SEBRAE
Observação: nas tabelas e nos gráficos podemos notar que a um título e uma fonte. O título é utilizado para
evidenciar a principal informação apresentada, e a fonte identifica de onde os dados foram obtidos.
Tipos de Gráficos
Gráfico de linhas: são utilizados, em geral, para representar a variação de uma grandeza em certo período
de tempo.
3 https://www.infoenem.com.br
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br
Gráfico de barras: também conhecido como gráficos de colunas, são utilizados, em geral, quando há uma
grande quantidade de dados. Para facilitar a leitura, em alguns casos, os dados numéricos podem ser coloca-
dos acima das colunas correspondentes. Eles podem ser de dois tipos: barras verticais e horizontais.
Gráfico de barras verticais: as frequências são indicadas em um eixo vertical. Marcamos os pontos de-
terminados pelos pares ordenados (classe, frequência) e os ligamos ao eixo das classes por meio de barras
verticais. Exemplo:
Gráfico de barras horizontais: as frequências são indicadas em um eixo horizontal. Marcamos os pontos
determinados pelos pares ordenados (frequência, classe) e os ligamos ao eixo das classes por meio de barras
horizontais. Exemplo:
Onde:
Ft = frequência total
Exemplo
Para acharmos a frequência relativa, podemos fazer uma regra de três simples:
160 --- x
x = 160 .100/ 400 = 40%, e assim sucessivamente.
Aplicando a fórmula teremos:
Como o gráfico é de setores, os dados percentuais serão distribuídos levando-se em conta a proporção da
área a ser representada relacionada aos valores das porcentagens. A área representativa no gráfico será de-
marcada da seguinte maneira:
Pictograma ou gráficos pictóricos: em alguns casos, certos gráficos, encontrados em jornais, revistas e
outros meios de comunicação, apresentam imagens relacionadas ao contexto. Eles são desenhos ilustrativos.
Exemplo:
Histograma: o consiste em retângulos contíguos com base nas faixas de valores da variável e com área
igual à frequência relativa da respectiva faixa. Desta forma, a altura de cada retângulo é denominada densida-
de de frequência ou simplesmente densidade definida pelo quociente da área pela amplitude da faixa. Alguns
autores utilizam a frequência absoluta ou a porcentagem na construção do histograma, o que pode ocasionar
distorções (e, consequentemente, más interpretações) quando amplitudes diferentes são utilizadas nas faixas.
Exemplo:
Gráfico de Ogiva: apresenta uma distribuição de frequências acumuladas, utiliza uma poligonal ascendente
utilizando os pontos extremos.
Cartograma: é uma representação sobre uma carta geográfica. Este gráfico é empregado quando o
objetivo é de figurar os dados estatísticos diretamente relacionados com áreas geográficas ou políticas.
Resolução
Segundo o gráfico apresentado na questão, o período de queda da participação do agronegócio no PIB
brasileiro se deu no período entre 2003 e 2006. Esta informação é extraída através de leitura direta do gráfico:
em 2003 a participação era de 28,28%, caiu para 27,79% em 2004, 25,83% em 2005, chegando a 23,92% em
2006 – depois deste período, a participação volta a aumentar.
Resposta: C
(Enem) O gráfico mostra a variação da extensão média de gelo marítimo, em milhões de quilômetros qua-
drados, comparando dados dos anos 1995, 1998, 2000, 2005 e 2007. Os dados correspondem aos meses de
junho a setembro. O Ártico começa a recobrar o gelo quando termina o verão, em meados de setembro. O gelo
do mar atua como o sistema de resfriamento da Terra, refletindo quase toda a luz solar de volta ao espaço.
Águas de oceanos escuros, por sua vez, absorvem a luz solar e reforçam o aquecimento do Ártico, ocasionan-
do derretimento crescente do gelo.
Com base no gráfico e nas informações do texto, é possível inferir que houve maior aquecimento global em
(A)1995.
(B)1998.
(C) 2000.
(D)2005.
(E)2007.
Resolução
O enunciado nos traz uma informação bastante importante e interessante, sendo chave para a resolução
da questão. Ele associa a camada de gelo marítimo com a reflexão da luz solar e consequentemente ao res-
friamento da Terra. Logo, quanto menor for a extensão de gelo marítimo, menor será o resfriamento e portanto
maior será o aquecimento global.
O ano que, segundo o gráfico, apresenta a menor extensão de gelo marítimo, é 2007.
Mediana (Md)
Sejam os valores escritos em rol: x1 , x2 , x3 , ... xn
Sendo n ímpar, chama-se mediana o termo xi tal que o número de termos da sequência que precedem xi é
igual ao número de termos que o sucedem, isto é, xi é termo médio da sequência (xn) em rol.
Sendo n par, chama-se mediana o valor obtido pela média aritmética entre os termos xj e xj +1, tais que
o número de termos que precedem xj é igual ao número de termos que sucedem xj +1, isto é, a mediana é a
média aritmética entre os termos centrais da sequência (xn) em rol.
Exemplo 1:
Determinar a mediana do conjunto de dados:
{12, 3, 7, 10, 21, 18, 23}
Solução:
Escrevendo os elementos do conjunto em rol, tem-se: (3, 7, 10, 12, 18, 21, 23). A mediana é o termo médio
desse rol. Logo: Md=12
Resposta: Md=12.
Exemplo 2:
Determinar a mediana do conjunto de dados:
{10, 12, 3, 7, 18, 23, 21, 25}.
Logo:
Resposta: Md=15
Moda (Mo)
Num conjunto de números: x1 , x2 , x3 , ... xn, chama-se moda aquele valor que ocorre com maior frequência.
Observação:
A moda pode não existir e, se existir, pode não ser única.
Exemplo 1:
O conjunto de dados 3, 3, 8, 8, 8, 6, 9, 31 tem moda igual a 8, isto é, Mo=8.
Exemplo 2:
O conjunto de dados 1, 2, 9, 6, 3, 5 não tem moda.
Medidas de dispersão
Duas distribuições de frequência com medidas de tendência central semelhantes podem apresentar carac-
terísticas diversas. Necessita-se de outros índices numéricas que informem sobre o grau de dispersão ou va-
riação dos dados em torno da média ou de qualquer outro valor de concentração. Esses índices são chamados
medidas de dispersão.
Variância
Há um índice que mede a “dispersão” dos elementos de um conjunto de números em relação à sua média
aritmética, e que é chamado de variância. Esse índice é assim definido:
Seja o conjunto de números x1 , x2 , x3 , ... xn, tal que é sua média aritmética. Chama-se variância desse
conjunto, e indica-se por , o número:
Isto é:
E para amostra
Exemplo 1:
Em oito jogos, o jogador A, de bola ao cesto, apresentou o seguinte desempenho, descrito na tabela abaixo:
b) A variância é:
Desvio médio
Definição
Medida da dispersão dos dados em relação à média de uma sequência. Esta medida representa a média das
distâncias entre cada elemento da amostra e seu valor médio.
Desvio padrão
Definição
Seja o conjunto de números x1 , x2 , x3 , ... xn, tal que é sua média aritmética. Chama-se desvio padrão
desse conjunto, e indica-se por , o número:
Isto é:
Exemplo:
As estaturas dos jogadores de uma equipe de basquetebol são: 2,00 m; 1,95 m; 2,10 m; 1,90 m e 2,05 m.
Calcular:
a) A estatura média desses jogadores.
b) O desvio padrão desse conjunto de estaturas.
Solução:
MATRIZ
Uma matriz é uma tabela de números reais dispostos segundo linhas horizontais e colunas verticais.
O conjunto ordenado dos números que formam a tabela, é denominado matriz, e cada número pertencente
a ela é chamado de elemento da matriz.
Tipo ou ordem de uma matriz
As matrizes são classificadas de acordo com o seu número de linhas e de colunas. Assim, a matriz represen-
tada a seguir é denominada matriz do tipo, ou ordem, 3 x 4 (lê-se três por quatro), pois tem três linhas e quatro
colunas. Exemplo:
Sendo M=(aij)3x7 com cada elemento aij representando o número de ocorrência no turno i do dia j da semana.
O número total de ocorrências no 2º turno do 2º dia, somando como 3º turno do 6º dia e com o 1º turno do
7º dia será:
(A) 61
(B) 59
(C) 58
(D) 60
(E) 62
Resolução:
Turno i –linha da matriz
Turno j- coluna da matriz
3º turno do 6º dia-a36=25
1º turno do 7º dia-a17=19
Somando:18+25+19=62
Resposta: E.
Igualdade de matrizes
Duas matrizes A e B são iguais quando apresentam a mesma ordem e seus elementos correspondentes
forem iguais.
Exemplo
(PM/SP – SARGENTO CFS – CETRO) Considere a seguinte sentença envolvendo matrizes:
y=10
Resposta: D.
Multiplicação por um número real: sendo k ∈ R e A uma matriz de ordem m x n, a matriz k . A é obtida
multiplicando-se todos os elementos de A por k.
Subtração: a diferença entre duas matrizes A e B (de mesma ordem) é obtida por meio da soma da matriz
A com a oposta de B.
Exemplo:
(CPTM – ALMOXARIFE – MAKIYAMA) Assinale a alternativa que apresente o resultado da multiplicação
das matrizes A e B abaixo:
(B)
(C)
(D)
(E)
Resolução:
Resposta: B.
Casos particulares
Matriz identidade ou unidade: é a matriz quadrada que possui os elementos de sua diagonal principal
iguais a 1 e os demais elementos iguais a 0. Indicamos a matriz identidade de Ιn, onde n é a ordem da matriz.
Matriz transposta: é a matriz obtida pela troca ordenada de linhas por colunas de uma matriz. Dada uma
matriz A de ordem m x n, obtém-se uma outra matriz de ordem n x m, chamada de transposta de A. Indica-se
por At.
Exemplo:
(CPTM – ANALISTA DE COMUNICAÇÃO JÚNIOR – MAKIYAMA) Para que a soma de uma matriz e sua
respectiva matriz transposta At em uma matriz identidade, são condições a serem cumpridas:
(A) a=0 e d=0
(B) c=1 e b=1
(C) a=1/c e b=1/d
(D) a²-b²=1 e c²-d²=1
(E) b=-c e a=d=1/2
Resolução:
2d=1
D=1/2
Resposta: E.
Matriz inversa: dizemos que uma matriz quadrada A, de ordem n, admite inversa se existe uma matriz A-1,
tal que:
DETERMINANTES
Determinante é um número real associado a uma matriz quadrada. Para indicar o determinante, usamos
barras. Seja A uma matriz quadrada de ordem n, indicamos o determinante de A por:
Exemplo:
(PM/SP – SARGENTO CFS – CETRO) É correto afirmar que o determinante é igual a zero para x igual a
(A) 1.
(B) 2.
(C) -2.
(D) -1.
Resolução:
D = 4 - (-2x)
Exemplo:
(PREF. ARARAQUARA/SP – AGENTE DA ADMINISTRAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO – CE-
TRO)
detA = - 1 – 4 + 2 - (2 + 2 + 2) = - 9
Resposta: A.
Dada a matriz quadrada de ordem 3, , vamos calcular det A usando o teorema de Laplace.
Podemos calcular o determinante da matriz A, escolhendo qualquer linha ou coluna. Por exemplo, escolhen-
do a 1ª linha, teremos:
det A = a11. A11 + a12. A12 + a13. A13
1 3 2 0
3 1 0 2
2 3 0 1
0 2 1 3
A partir dos dados assinalados, mantendo-se a mesma disposição, construiu-se uma matriz M. O valor do
determinante associado à matriz M é
(A) 42
(B) 44
(C) 46
(D) 48
(E) 50
Resolução:
A13=2.23=46
A43=1.2=2
D = 46 + 2 = 48
Resposta: D.
Determinante de uma matriz de ordem n > 3
Para obtermos o determinante de matrizes de ordem n > 3, utilizamos o teorema de Laplace e a regra de
Sarrus. Exemplo:
Como os determinantes são, agora, de 3ª ordem, podemos aplicar a regra de Sarrus em cada um deles.
Assim:
det A= 3. (188) - 1. (121) + 2. (61) ⇒ det A = 564 - 121 + 122 ⇒ det A = 565
b) Se uma matriz A possui duas linhas ou duas colunas iguais, então o determinante é nulo.
c) Em uma matriz cuja linha ou coluna foi multiplicada por um número k real, o determinante também fica
multiplicado pelo mesmo número k.
Em que:
Sistema Linear 2 x 2
Chamamos de sistema linear 2 x 2 o conjunto de equações lineares a duas incógnitas, consideradas simul-
taneamente.
Todo sistema linear 2 x 2 admite a forma geral abaixo:
a1 x + b1 y = c1
a2 + b2 y = c2
Matriz incompleta
Classificação
Como não existe outro par que satisfaça simultaneamente as duas equações, dizemos que esse sistema é
SPD(Sistema Possível e Determinado), pois possui uma única solução.
Esse tipo de sistema possui infinitas soluções, os valores de x e y assumem inúmeros valores. Observe o
sistema a seguir, x e y podem assumir mais de um valor, (0,4), (1,3), (2,2), (3,1) e etc.
Não existe um par real que satisfaça simultaneamente as duas equações. Logo o sistema não tem solução,
portanto é impossível.
Sistema Escalonado
Sistema Linear Escalonado é todo sistema no qual as incógnitas das equações lineares estão escritas em
uma mesma ordem e o 1º coeficiente não-nulo de cada equação está à direita do 1º coeficiente não-nulo da
equação anterior.
Exemplo
Sistema 2x2 escalonado.
Sistema 3x3
A primeira equação tem três coeficientes não-nulos, a segunda tem dois e a terceira, apenas um.
Sistema 2x3
Inicialmente, trocamos a posição das equações, pois é conveniente ter o coeficiente igual a 1 na primeira
equação.
Resolução
1 3
D= = a−6
2 a
D = 0⇒ a−6 = 0⇒ a = 6
Assim, para a ≠ 6, o sistema é possível e determinado.
Para a ≠ 6, temos:
x + 3 y = 5
x + 3 y = 5
2 x + 6 y = 1 ~
← −2 0 x + 0 y = −9
Consideramos os sistema .
Suponhamos que a ≠ 0. Observamos que a matriz incompleta desse sistema é , cujo determinante é
indicado por D = ad – bc.
Se substituirmos em M a 2ª coluna (dos coeficientes de y) pela coluna dos coeficientes independentes, obte-
remos ,cujo determinante é indicado por Dy = af – ce.
Assim, .
Um dos objetivos da Geometria Analítica é determinar a reta que representa uma certa equação ou obter a
equação de uma reta dada, estabelecendo uma relação entre a geometria e a álgebra.
— Sistema cartesiano ortogonal (PONTO)
Para representar graficamente um par ordenado de números reais, fixamos um referencial cartesiano orto-
gonal no plano. A reta x é o eixo das abscissas e a reta y é o eixo das ordenadas. Como se pode verificar na
imagem é o Sistema cartesiano e suas propriedades.
Mediante a esse conhecimento podemos destacar as formulas que serão uteis ao cálculo.
— Distância entre dois pontos de um plano
Por meio das coordenadas de dois pontos A e B, podemos localizar esses pontos em um sistema cartesiano
ortogonal e, com isso, determinar a distância d(A, B) entre eles. O triângulo formado é retângulo, então aplica-
mos o Teorema de Pitágoras.
Baricentro
O baricentro (G) de um triângulo é o ponto de intersecção das medianas do triângulo. O baricentro divide as
medianas na razão de 2:1.
Onde o valor do determinante é sempre dado em módulo, pois a área não pode ser um número negativo.
— Inclinação de uma reta e Coeficiente angular de uma reta (ou declividade)
À medida do ângulo α, onde α é o menor ângulo que uma reta forma com o eixo x, tomado no sentido anti-
-horário, chamamos de inclinação da reta r do plano cartesiano.
— Reta
Equação da reta
A equação da reta é determinada pela relação entre as abscissas e as ordenadas. Todos os pontos desta
reta obedecem a uma mesma lei. Temos duas maneiras de determinar esta equação:
• Um ponto e o coeficiente angular
Exemplo: Consideremos um ponto P(1, 3) e o coeficiente angular m = 2.
Dados P(x1, y1) e Q(x, y), com P ∈ r, Q ∈ r e m a declividade da reta r, a equação da reta r será:
Com o coeficiente angular, podemos utilizar qualquer um dos dois pontos para determinamos a equação da
reta. Temos A(1, 4), m = -3 e Q(x, y)
y - y1 = m.(x - x1) ⇒ y - 4 = -3. (x - 1) ⇒ y - 4 = -3x + 3 ⇒ 3x + y - 4 - 3 = 0 ⇒ 3x + y - 7 = 0
Equação reduzida da reta
A equação reduzida é obtida quando isolamos y na equação da reta y - b = mx
• Retas paralelas: Se r1 e r2 são paralelas, seus ângulos com o eixo x são iguais e, em consequência, seus
coeficientes angulares são iguais (m1 = m2). Entretanto, para que sejam paralelas, é necessário que seus coe-
ficientes lineares n1 e n2 sejam diferentes
• Retas coincidentes: Se r1 e r2 são coincidentes, as retas cortam o eixo y no mesmo ponto; portanto, além de
terem seus coeficientes angulares iguais, seus coeficientes lineares também serão iguais.
— Elipse
É o conjunto dos pontos de um plano cuja soma das distâncias a dois pontos fixos do plano é constante.
Onde F1 e F2 são focos:
Mesmo que mudemos o eixo maior da elipse do eixo x para o eixo y, a relação de Pitágoras (a2 =b2 + c2)
continua sendo válida.
Equações da elipse
– Centrada na origem e com o eixo maior na horizontal.
Onde:
– o ponto F, foco da parábola;
Nesse caso, o vértice está na origem e a parábola é simétrica em relação ao eixo Ox, que é o eixo da pará-
bola. Os demais casos são análogos. Assim, temos:
2o caso: diretriz y = -c e foco F(0, c)
Nesse caso, o vértice está na origem e a parábola é simétrica em relação ao eixo Oy, que é o eixo da pará-
bola.
3o caso: diretriz x = c e F(-c, 0)
Assim, parábolas com foco em um dos eixos, diretriz paralela ao outro eixo e vértice V(0, 0) têm essas
equações. Vale também a recíproca do que foi visto: as equações y2 = 4cx, x2 = 4cy, y2 = -4cx e x2 = -4cy,
com c > 0, representam parábolas com foco em um dos eixos, diretriz paralela ao outro eixo e vértice V(0, 0).
Propriedades Refletoras
A elipse, a parábola e a hipérbole são curvas que possuem propriedades que as tornam importantes em
várias aplicações. Aqui vamos ocupar-nos apenas das chamadas propriedades de reflexão dessas curvas,
relacionadas com pontos especiais chamados focos.
Diagrama de Flechas
Muitas vezes nos deparamos com situações que envolvem uma relação entre grandezas. Assim, o valor a
ser pago na conta de luz depende do consumo medido no período; o tempo de uma viagem de automóvel de-
pende da velocidade no trajeto.
Como, em geral, trabalhamos com funções numéricas, o domínio e a imagem são conjuntos numéricos, e
podemos definir com mais rigor o que é uma função matemática utilizando a linguagem da teoria dos conjuntos.
Definição: Sejam A e B dois conjuntos não vazios e f uma relação de A em B.
Essa relação f é uma função de A em B quando a cada elemento x do conjunto A está associado um e apenas
um elemento y do conjunto B.
Notação: f: A→B (lê-se função f de A em B)
Domínio, contradomínio, imagem
O domínio é constituído por todos os valores que podem ser atribuídos à variável independente. Já a ima-
gem da função é formada por todos os valores correspondentes da variável dependente.
O conjunto A é denominado domínio da função, indicada por D. O domínio serve para definir em que conjunto
estamos trabalhando, isto é, os valores possíveis para a variável x.
O conjunto B é denominado contradomínio, CD.
Cada elemento x do domínio tem um correspondente y no contradomínio. A esse valor de y damos o nome
de imagem de x pela função f. O conjunto de todos os valores de y que são imagens de valores de x forma o
conjunto imagem da função, que indicaremos por Im.
Exemplo
Com os conjuntos A={1, 4, 7} e B={1, 4, 6, 7, 8, 9, 12}criamos a função f: A→B. definida por f(x) = x + 5 que
também pode ser representada por y = x + 5. A representação, utilizando conjuntos, desta função, é:
No nosso exemplo, o domínio é D = {1, 4, 7}, o contradomínio é = {1, 4, 6, 7, 8, 9, 12} e o conjunto imagem
é Im = {6, 9, 12}
Classificação das funções
Injetora: Quando para ela elementos distintos do domínio apresentam imagens também distintas no contra-
domínio.
FUNÇÃO DO 1º GRAU
A função do 1° grau relacionará os valores numéricos obtidos de expressões algébricas do tipo (ax + b),
constituindo, assim, a função f(x) = ax + b.
Estudo dos Sinais
Definimos função como relação entre duas grandezas representadas por x e y. No caso de uma função do
1º grau, sua lei de formação possui a seguinte característica: y = ax + b ou f(x) = ax + b, onde os coeficientes a
e b pertencem aos reais e diferem de zero. Esse modelo de função possui como representação gráfica a figura
de uma reta, portanto, as relações entre os valores do domínio e da imagem crescem ou decrescem de acordo
com o valor do coeficiente a. Se o coeficiente possui sinal positivo, a função é crescente, e caso ele tenha sinal
negativo, a função é decrescente.
Função Crescente: a > 0
De uma maneira bem simples, podemos olhar no gráfico que os valores de y vão crescendo.
Raiz da função
Calcular o valor da raiz da função é determinar o valor em que a reta cruza o eixo x, para isso consideremos
o valor de y igual a zero, pois no momento em que a reta intersecta o eixo x, y = 0. Observe a representação
gráfica a seguir:
Podemos estabelecer uma formação geral para o cálculo da raiz de uma função do 1º grau, basta criar uma
generalização com base na própria lei de formação da função, considerando y = 0 e isolando o valor de x (raiz
da função).
X=-b/a
Dependendo do caso, teremos que fazer um sistema com duas equações para acharmos o valor de a e b.
Exemplo:
Dado que f(x)=ax+b e f(1)=3 e f(3)=5, ache a função.
F(1)=1a+b
3=a+b
F(3)=3a+b
5=3a+b
Isolando a em I
a=3-b
Substituindo em II
3(3-b)+b=5
9-3b+b=5
-2b=-4
Discriminante(∆)
∆ = b²-4ac
∆>0
A parábola y=ax²+bx+c intercepta o eixo x em dois pontos distintos, (x1,0) e (x2,0), onde x1 e x2 são raízes da
equação ax²+bx+c=0
∆=0
Quando ∆=0 , a parábola y=ax²+bx+c é tangente ao eixo x, no ponto
Repare que, quando tivermos o discriminante ∆ = 0, as duas raízes da equação ax²+bx+c=0 são iguais
∆<0
A função não tem raízes reais
Solução
FUNÇÃO EXPONENCIAL
A expressão matemática que define a função exponencial é uma potência. Nesta potência, a base é um nú-
mero real positivo e diferente de 1 e o expoente é uma variável.
Função crescente
Se a > 1 temos uma função exponencial crescente, qualquer que seja o valor real de x.
No gráfico da função ao lado podemos observar que à medida que x aumenta, também aumenta f(x) ou y.
Graficamente vemos que a curva da função é crescente.
A Constante de Euler
É definida por :
e = exp(1)
O número e é um número irracional e positivo e em função da definição da função exponencial, temos que:
Ln(e) = 1
Este número é denotado por e em homenagem ao matemático suíço Leonhard Euler (1707-1783), um dos
primeiros a estudar as propriedades desse número.
O valor deste número expresso com 10 dígitos decimais, é:
e = 2,7182818284
Se x é um número real, a função exponencial exp(.) pode ser escrita como a potência de base e com ex-
poente x, isto é:
ex = exp(x)
Propriedades dos expoentes
Se a, x e y são dois números reais quaisquer e k é um número racional, então:
- ax ay= ax + y
- ax / ay= ax - y
- (ax) y= ax.y
- (a b)x = ax bx
- (a / b)x = ax / bx
- a-x = 1 / ax
Definição: , onde:
- N é chamado de logaritmando e N > 0.
- a é chamado de base e a > 0 e a ≠ 1.
Exemplo:
Casos particulares:
1) , pois a1 = a
2) , pois na = na
3) , pois a0 = 1
Mudança de Base
Em alguns casos é necessário efetuar uma mudança na base que foi dada, para isto temos a seguinte fór-
mula:
FUNÇÃO LOGARÍTMICA
Observe que:
1º A função f “leva” o valor - 2 até o valor - 16, enquanto que a inversa f-1, “traz de volta” o valor - 16 até o
valor - 2, desfazendo assim o efeito de f sobre - 2.
2º Outra maneira de entender essa ideia é: a função f associa o valor -16 ao valor -2, enquanto que a inversa,
f-1, associa o valor -2 ao valor -16.
3º Dada uma tabela de valores funcionais para f(x), podemos obter uma tabela para a inversa f-1, invertendo
as colunas x e y.
4º Se aplicarmos, em qualquer ordem, f e também f-1 a um número qualquer, obtemos esse número de volta.
Definição
Seja uma função bijetora com domínio A e imagem B. A função inversa f-1 é a função ,
com domínio B e imagem A tal que:
Propriedade
Os gráficos cartesianos de f e f -1
são simétricos em relação a bissetriz dos quadrantes 1 e 3 do plano car-
tesiano.
Regra prática para determinar a inversa de uma função:
- primeiramente temos que toda função ( f(x), g(x), h(x), ....) representa o “y”.
Para determinar a inversa temos dois passos:
1° Passo: isolamos o x.
2° passo: trocamos x por y e y por x.
Exemplo
Determinar a inversa da função f(x) = 3x + 1, sabendo que é bijetora.
Então, temos que:
y = 3x + 1
1° passo:
y – 1 = 3x → (isolamos o x)
2º passo:
FUNÇÃO COMPOSTA
Função composta5 pode ser entendida pela determinação de uma terceira função C, formada pela junção
das funções A e B. Matematicamente falando, temos que f: A → B e g: B → C, denomina a formação da função
composta de g com f, h: A → C. Dizemos função g composta com a função f, representada por gof.
O resultado final é que x é levado a (x + 1)2. Essa função h de R em R que leva x até (x + 1)2 é chamada de
função composta.
2) Dada f (x) = 2x – 3 e f (g (x)) = 6x + 11, calcular g (x).
Como f(g(x)) = 6x + 11, então 2g(x) – 3 = 6x + 11 • 2g(x) = 6x + 14 • g(x) = 3x + 7
4x + 2 = 16 (equação do 1º grau)
x² + 2x + 4 = 0 (equação do 2º grau)
x³ + 2x² + 5x – 2 = 0 (equação do 3º grau)
A equação do 1º grau é apresentada da seguinte forma:
É importante dizer que a e b representam qualquer número real e a é diferente de zero (a 0). A incógnita x
pode ser representada por qualquer letra, contudo, usualmente, utilizamos x ou y como valor a ser encontrado
para o resultado da equação. O primeiro membro da equação são os números do lado esquerdo da igualdade,
e o segundo membro, o que estão do lado direito da igualdade.
Como resolver uma equação do primeiro grau
Para resolvermos uma equação do primeiro grau, devemos achar o valor da incógnita (que vamos chamar
de x) e, para que isso seja possível, é só isolar o valor do x na igualdade, ou seja, o x deve ficar sozinho em
um dos membros da equação.
O próximo passo é analisar qual operação está sendo feita no mesmo membro em que se encontra x e
“jogar” para o outro lado da igualdade fazendo a operação oposta e isolando x.
1° exemplo:
Nesse caso, o número que aparece do mesmo lado de x é o 4 e ele está somando. Para isolar a incógnita,
ele vai para o outro lado da igualdade fazendo a operação inversa (subtração):
http://www.brasilescola.com
O número que está do mesmo lado de x é o 12 e ele está subtraindo. Nesse exemplo, ele vai para o outro
lado da igualdade com a operação inversa, que é a soma:
3° exemplo:
Vamos analisar os números que estão no mesmo lado da incógnita, o 4 e o 2. O número 2 está somando
e vai para o outro lado da igualdade subtraindo e o número 4, que está multiplicando, passa para o outro lado
dividindo.
4° exemplo:
Esse exemplo envolve números negativos e, antes de passar o número para o outro lado, devemos sempre
deixar o lado da incógnita positivo, por isso vamos multiplicar toda a equação por -1.
Começaremos com a eliminação do número 12. Como ele está somando, vamos subtrair o número 12 nos
dois membros da equação:
EQUAÇÃO DO 2° GRAU
Toda equação que puder ser escrita na forma ax2 + bx + c = 0 será chamada equação do segundo grau6. O
único detalhe é que a, b e c devem ser números reais, e a não pode ser igual a zero em hipótese alguma.
Uma equação é uma expressão que relaciona números conhecidos (chamados coeficientes) a números
desconhecidos (chamados incógnitas), por meio de uma igualdade. Resolver uma equação é usar as
propriedades dessa igualdade para descobrir o valor numérico desses números desconhecidos. Como eles
são representados pela letra x, podemos dizer que resolver uma equação é encontrar os valores que x pode
assumir, fazendo com que a igualdade seja verdadeira.
— Como resolver equações do 2º grau?
Conhecemos como soluções ou raízes da equação ax² + bx + c = 0 os valores de x que fazem com que essa
equação seja verdadeira7. Uma equação do 2º grau pode ter no máximo dois números reais que sejam raízes
dela. Para resolver equações do 2º grau completas, existem dois métodos mais comuns:
- Fórmula de Bhaskara;
- Soma e produto.
O primeiro método é bastante mecânico, o que faz com que muitos o prefiram. Já para utilizar o segundo, é
necessário o conhecimento de múltiplos e divisores. Além disso, quando as soluções da equação são números
quebrados, soma e produto não é uma alternativa boa.
— Fórmula de Bhaskara
1) Determinar os coeficientes da equação
Os coeficientes de uma equação são todos os números que não são a incógnita dessa equação, sejam
eles conhecidos ou não. Para isso, é mais fácil comparar a equação dada com a forma geral das equações do
segundo grau, que é: ax2 + bx + c = 0. Observe que o coeficiente “a” multiplica x2, o coeficiente “b” multiplica x,
e o coeficiente “c” é constante.
Por exemplo, na seguinte equação:
x² + 3x + 9 = 0
O coeficiente a = 1, o coeficiente b = 3 e o coeficiente c = 9.
Na equação:
– x² + x = 0
O coeficiente a = – 1, o coeficiente b = 1 e o coeficiente c = 0.
2) Encontrar o discriminante
O discriminante de uma equação do segundo grau é representado pela letra grega Δ e pode ser encontrado
pela seguinte fórmula:
Δ = b² – 4·a·c
Nessa fórmula, a, b e c são os coeficientes da equação do segundo grau. Na equação: 4x² – 4x – 24 = 0, por
exemplo, os coeficientes são: a = 4, b = – 4 e c = – 24. Substituindo esses números na fórmula do discriminante,
teremos:
6 https://escolakids.uol.com.br/matematica/equacoes-segundo-grau.htm#:~:text=Toda%20equa%C3%A7%-
C3%A3o%20que%20puder%20ser,a%20zero%20em%20hip%C3%B3tese%20alguma.
7 https://www.preparaenem.com/matematica/equacao-do-2-grau.htm
Observe a presença de um sinal ± na fórmula de Bhaskara. Esse sinal indica que deveremos fazer um
cálculo para √Δ positivo e outro para √Δ negativo. Ainda no exemplo 4x2 – 4x – 24 = 0, substituiremos seus
coeficientes e seu discriminante na fórmula de Bhaskara:
Então, as soluções dessa equação são 3 e – 2, e seu conjunto de solução é: S = {3, – 2}.
— Soma e Produto
Nesse método é importante conhecer os divisores de um número. Ele se torna interessante quando as
raízes da equação são números inteiros, porém, quando são um número decimal, esse método fica bastante
complicado.
A soma e o produto é uma relação entre as raízes x1 e x2 da equação do segundo grau, logo devemos buscar
quais são os possíveis valores para as raízes que satisfazem a seguinte relação:
8 https://mundoeducacao.uol.com.br/matematica/discriminante-uma-equacao-segundo-grau.htm
1º passo: encontrar a, b e c.
a=1
b = -5
c=6
2x² + 5x = 0
x · (2x + 5) = 0
2x + 5 = 0
2x = -5
x = -5/2
Então encontramos as duas soluções da equação, x = 0 ou x = -5/2.
Quando b = 0
Quando b = 0, encontramos uma equação incompleta do tipo ax² + c = 0. Nesse caso, vamos isolar a variável
x até encontrar as possíveis soluções da equação. Vejamos um exemplo:
Exemplo: Encontre as soluções da equação 3x² – 12 = 0.
Para encontrar as soluções, vamos isolar a variável.
3x² – 12 = 0
3x² = 12
x² = 12 : 3
x² = 4
3x² = 0
x² = 0 : 3
x² = 0
x = ±√0
x = ±0
x=0
INEQUAÇÃO DO 1º GRAU
Inequação é uma sentença matemática que apresenta pelo menos um valor desconhecido (incógnita) e
representa uma desigualdade9.
Nas inequações usamos os símbolos:
> maior que
< menor que
≥ maior que ou igual
≤ menor que ou igual
Exemplos:
a) 3x - 5 > 62
b) 10 + 2x ≤ 20
Uma inequação é do 1º grau quando o maior expoente da incógnita é igual a 1. Podem assumir as seguintes
formas:
ax + b >0
ax + b < 0
ax + b ≥ 0
ax + b ≤ 0
Sendo a e b números reais e a ≠ 0.
— Resolução de uma inequação do primeiro grau.
Para resolver uma inequação desse tipo, podemos fazer da mesma forma que fazemos nas equações.
Contudo, devemos ter cuidado quando a incógnita ficar negativa.
Nesse caso, devemos multiplicar por (-1) e inverter o símbolo da desigualdade.
Exemplos:
9 https://www.todamateria.com.br/inequacao/
3x < 40 -19
x < 21/3
x<7
b) Como resolver a inequação 15 - 7x ≥ 2x - 30?
Quando há termos algébricos (x) dos dois lados da desigualdade, devemos juntá-los no mesmo lado.
Ao fazer isso, os números que mudam de lado têm o sinal alterado.
15 - 7x ≥ 2x - 30
- 7x - 2 x ≥ - 30 -15
- 9x ≥ - 45
Agora, vamos multiplicar toda a inequação por (-1). Para tanto, trocamos o sinal de todos os termos:
4º) Fazer o estudo do sinal da equação, identificando os valores de x que representam a solução da inequação.
Exemplo: Resolvendo a inequação 3x + 19 < 40.
Primeiro, vamos escrever a inequação com todos os termos de um lado da desigualdade:
3x + 19 - 40 < 0
3x - 21 < 0
Identificamos que os valores < 0 (valores negativos) são os valores de x < 7. O valor encontrado coincide
com o valor que encontramos ao resolver diretamente (exemplo a, anterior).
INEQUAÇÃO DO 2º GRAU
Uma inequação é do 2º grau quando o maior expoente da incógnita é igual a 2. Podem assumir as seguintes
formas:
ax² + bx + c > 0
ax² + bx + c < 0
ax² + bx + c ≥ 0
ax² + bx + c ≤ 0
Sendo a, b e c números reais e a ≠ 0.
Podemos resolver esse tipo de inequação usando o gráfico que representa a equação do 2º grau para fazer
o estudo do sinal, da mesma forma que fizemos no da inequação do 1º grau.
Lembrando que, nesse caso, o gráfico será uma parábola.
Exemplo: Resolvendo a inequação x² - x - 6 < 0.
Para resolver uma inequação do segundo grau é preciso encontrar valores cuja expressão do lado esquerdo
do sinal < dê uma solução menor do que 0 (valores negativos).
Primeiro, identifique os coeficientes:
a=1
b=-1
c=-6
Utilizamos a fórmula de Bhaskara (Δ = b² - 4ac) e substituímos pelos valores dos coeficientes:
Δ = (- 1)² - 4 . 1 . (- 6)
Δ = 1 + 24
Δ = 25
As raízes da equação são -2 e 3. Como o coeficiente a da equação do 2º grau é positivo, seu gráfico terá a
concavidade voltada para cima.
Pelo gráfico, observamos que os valores que satisfazem a inequação são: - 2 < x < 3.
Podemos indicar a solução usando a seguinte notação:
.
Um número x que pertence ao conjunto dos números Reais, tal que, x seja maior que -2 e menor que 3.
EQUAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
Para que exista uma equação qualquer é preciso que tenha pelo menos uma incógnita e uma igualdade.
Agora, para ser uma equação trigonométrica é preciso que, além de ter essas características gerais, é pre-
ciso que a função trigonométrica seja a função de uma incógnita.
sen x = cos 2x
sen 2x – cos 4x = 0
sen x = sen α
cos x = cos α
tg x = tg α
Cada uma dessas equações acima possui um tipo de solução, ou seja, de um conjunto de valores que a
incógnita deverá assumir em cada equação.
Resolução da 1ª equação fundamental
- sen x = sen α
Para que dois arcos x e α da primeira volta possuam o mesmo seno, é necessário que suas extremidades
estejam sobre uma única horizontal. Podemos dizer também que basta que suas extremidades coincidam ou
sejam simétricas em relação ao eixo dos senos.
Assim, os valores de x que resolvem a equação sen x = sen α (com α conhecido) são x = α ou x = π- α. Veja
a figura:
- cos x = cos α
Para que x e α possuam o mesmo cosseno, é necessário que suas extremidades coincidam ou sejam simé-
tricas em relação ao eixo dos cossenos, ou, em outras palavras, que ocupem no ciclo a mesma vertical.
Nessas condições, com α dado, os valores de x que resolvem a equação cos x = cos α são: x = a ou x =
2π- α.
- tg x = tg α
Obtendo todos os arcos x (por meio da expressão geral dos arcos x) que tornam verdadeira a sentença sen
x=½
A solução dessa inequação pode ser dada na primeira volta do ciclo trigonométrico como S = { x |y<x
< π – y}. Para estender essa solução para o conjunto dos reais, podemos afirmar que S = { x | y + 2kπ
< x < π – y + 2kπ, k } ou S = { x | y + 2kπ < x < (2k + 1)π – y, k }
2° tipo) sen x < n (sen x ≤ n)
Se sen x < n, então a solução é dada por dois intervalos. A figura a seguir representa essa situação:
Na primeira volta do ciclo, a solução é S = { x | y < x < 2π – y}. No conjunto dos reais, a solução é S =
{x | y + 2kπ < x < 2π – y + 2kπ, k }.
5° tipo) tg x > n (tg x ≥ n)
Seja n a tangente de um arco y qualquer, tal que n > 0. Se tg x > n, há duas soluções como podemos ver
na figura:
A solução dessa inequação pode ser dada no conjunto dos reais como S = { x | y + 2kπ < x < π/2 +
2kπ ou y + π + 2kπ < x < 3π/2 + 2kπ}. Na primeira volta do ciclo, temos: S = { x | y < x < π/2 ou y + π
< x < 3π/2, k }.
6° tipo) tg x < n (tg x ≤ n)
Esse caso é semelhante ao anterior. Se n > 0, temos:
Na primeira volta do ciclo, temos como solução: S = { x | 0 ≤ x < y ou π/2 < x < y + π ou 3π/2 < x <
2π}. No conjunto dos reais a solução é S = { x | kπ ≤ x < y + kπou π/2 + kπ < x < (k + 1).π, k }.
FÓRMULAS TRIGONOMÉTRICAS
Relação Fundamental
Existe uma outra importante relação entre seno e cosseno de um ângulo. Considere o triângulo retângulo
ABC.
!": ℎ!"#$%&'() = !
!": !"#$#%!!"!#$!!!!!!!!!"#!$%&'%!!!! = !
!": !"#$#%!!"#!$%&'%!!!!!!!!"!#$!!!!! = !
!
Temos:
cateto!oposto!a!! !
sen!α = =
hipotenusa !
cateto!adjacente!a!! !
cos ! = =
hipotenusa !
cateto!oposto!a!! !
tg!α = =
!"#$#%!!"#!$%&'%!!!! !
!
1 ℎ!"#$%&'() !
sec ! = = =
cos ! !"#$#%!!"#!$%&'%!!!! !
1 ℎ!"#$%&'() !
!"#$!!! = = = !
!"#$ !"#$#%!!"!#$!!!!! !
!
Teorema de Pitágoras
c² = a² + b²
Considere um arco , contido numa circunferência de raio r, tal que o comprimento do arco seja igual a
r.
!"#$ = 180°!
π ---- 180
X ---- 120
120! 2!
!= = !"#
180 3
!
Circunferência Trigonométrica
Funções Trigonométricas
Função seno
A função seno é uma função !: ! → ! ! que a todo arco de medida x ϵ R associa a ordenada y’ do ponto
M.
! ! = !"#!! !
D=R e Im=[-1,1]
Exemplo
Sem construir o gráfico, determine o conjunto imagem da função f(x)=2sen x.
Solução
-1 ≤ sen x ≤ 1
-2 ≤ 2 sen x ≤ 2
-2 ≤ f (x) ≤ 2
Im = [-2,2]
Função Cosseno
A função cosseno é uma função !: ! → ! ! que a todo arco de medida x ϵ R associa a abscissa x do ponto M.
D=R
Im = [-1,1]
Exemplo
Determine o conjunto imagem da função f (x) = 2 + cos x.
Solução
1 ≤ f (x) ≤ 3
Logo, Im = [1,3]
Função Tangente
A todo arco de medida x associa a ordenada yT do pontoT. O ponto T é a interseção da reta com o
eixo das tangentes.
! ! = !"!! !
!
!= !∈!!≠ + !", ! ∈ ! !
2
Im = R
Considerados dois arcos quaisquer de medidas a e b, as operações da soma e da diferença entre esses
arcos será dada pelas seguintes identidades:
!"!! + !"!!
!" ! + ! =
1 − !"!! ∙ !"!!
!
Duplicação de arcos
2!"#
!"2! =
1 − !!! !
!
Para representar um plano usamos uma figura chamada paralelogramo e para dar nome usamos letras mi-
núsculas do alfabeto grego (α, β, π, θ,...).
Exemplo:
Semiplano: toda reta de um plano que o divide em outras duas porções as quais denominamos de semipla-
no. Observe a figura:
Observação:
- Retas paralelas: são retas que por mais que se prolonguem nunca se encontram, mantêm a mesma
distância e nunca se cruzam. O ângulo de inclinação de duas ou mais retas paralelas em relação a outra é
sempre igual. Indicamos retas paralelas a e b por a // b.
- Retas coincidentes: duas retas são coincidentes se pertencem ao mesmo plano e possuem todos os
pontos em comum.
- Retas perpendiculares: são retas concorrentes que se cruzam num ponto formando entre si ângulos de
90º ou seja ângulos retos.
Ângulo Raso:
- É o ângulo cuja medida é 180º;
- É aquele, cujos lados são semi-retas opostas.
Ângulo Reto:
- É o ângulo cuja medida é 90º;
- É aquele cujos lados se apoiam em retas perpendiculares.
Altura de um triângulo é o segmento que liga um vértice a um ponto da reta suporte do lado oposto e é
perpendicular a esse lado.
Mediatriz de um segmento de reta é a reta perpendicular a esse segmento pelo seu ponto médio.
Classificação
Quanto aos lados
Triângulo escaleno: três lados desiguais.
- é paralelo a
- Losango: 4 lados congruentes
Observações:
- No retângulo e no quadrado as diagonais são congruentes (iguais)
- No losango e no quadrado as diagonais são perpendiculares entre si (formam ângulo de 90°) e são bisse-
trizes dos ângulos internos (dividem os ângulos ao meio).
Polígono
Chama-se polígono a união de segmentos que são chamados lados do polígono, enquanto os pontos são
chamados vértices do polígono.
Diagonal de um polígono é um segmento cujas extremidades são vértices não-consecutivos desse polígono.
Número de Diagonais
Ângulos Externos
2º Caso: LAL(lado-ângulo-lado)
Se dois triângulos têm dois lados correspondentes proporcionais e os ângulos compreendidos entre eles
congruentes, então esses dois triângulos são semelhantes.
Temos:
Como
a: hipotenusa
b e c: catetos
h: altura relativa à hipotenusa
m e n: projeções ortogonais dos catetos sobre a hipotenusa
Relações Métricas no Triângulo Retângulo
Chamamos relações métricas as relações existentes entre os diversos segmentos desse triângulo. Assim:
1. O quadrado de um cateto é igual ao produto da hipotenusa pela projeção desse cateto sobre a hipotenusa.
3. O quadrado da altura é igual ao produto das projeções dos catetos sobre a hipotenusa.
4. O quadrado da hipotenusa é igual à soma dos quadrados dos catetos (Teorema de Pitágoras).
Perímetro = 10 + 10 + 9 + 9 = 38 cm
Perímetros de algumas das figuras planas:
3. Trapézio
- sendo B a base maior, b a base menor e h a altura:
4. Losango
- sendo D a diagonal maior e d a diagonal menor:
5. Quadrado
- sendo l o lado:
6. Triângulo: essa figura tem 6 fórmulas de área, dependendo dos dados do problema a ser resolvido.
I) sendo dados a base b e a altura h:
III) sendo dados as medidas de dois lados e o ângulo formado entre eles:
V) circunferência inscrita:
POLIEDROS
Diedros
Sendo dois planos secantes (planos que se cruzam) α e β, o espaço entre eles é chamado de diedro. A me-
dida de um diedro é feita em graus, dependendo do ângulo formado entre os planos.
Os polígonos são as faces do poliedro; os lados e os vértices dos polígonos são as arestas e os vértices do
poliedro.
Cada vértice pode ser a interseção de três ou mais arestas. Observando a figura abaixo temos que em torno
de cada um dos vértices forma-se um triedro.
Convexidade
Um poliedro é convexo se qualquer reta (não paralela a nenhuma de suas faces) o corta em, no máximo,
dois pontos. Ele não possuí “reentrâncias”. E caso contrário é dito não convexo.
10 educacao.uol.com.br
www.uel.br/cce/mat/geometrica/php/gd_t/gd_19t.php
http://www.infoescola.com
Podemos verificar a relação de Euler para alguns poliedros não convexos. Assim dizemos:
1) O número de faces de um poliedro convexo que possui exatamente oito ângulos triédricos é?
A cada 8 vértices do poliedro concorrem 3 arestas, assim o número de arestas é dado por
Soma dos ângulos poliédricos: as faces de um poliedro são polígonos. Sabemos que a soma das medidas
dos ângulos das faces de um poliedro convexo é dada por:
S = (v – 2).360º
Poliedros de Platão
São poliedros que satisfazem as seguintes condições:
- todas as faces têm o mesmo número n de arestas;
- todos os ângulos poliédricos têm o mesmo número m de arestas;
As faces são 2 triangulares e 3 faces são quadrangulares, logo não é um poliedro de Platão, uma vez que
atende a uma das condições.
- Propriedade: existem exatamente cinco poliedros de Platão (pois atendem as 3 condições). Determinados
apenas pelos pares ordenados (m,n) como mostra a tabela abaixo.
m n A V F Poliedro
3 3 6 4 4 Tetraedro
3 4 12 8 6 Hexaedro
4 3 12 6 8 Octaedro
3 5 30 20 12 Dodecaedro
5 3 30 12 20 Icosaedro
A figura se compara ao paralelepípedo que é um hexaedro, e é um poliedro de Platão, mas não é conside-
rado um poliedro regular:
Os sólidos acima são: Cilindro, Cone e Esfera, são considerados não planos pois possuem suas superfí-
cies curvas.
Cilindro: tem duas bases geometricamente iguais definidas por curvas fechadas em superfície lateral curva.
Cone: tem uma só base definida por uma linha curva fechada e uma superfície lateral curva.
Esfera: é formada por uma única superfície curva.
- Planificações de alguns Sólidos Geométricos
- 4 faces triangulares
- 4 vértices
- 6 arestas
Tetraedro
- 6 faces quadrangula-
res
- 8 vértices
- 12 arestas
Hexaedro
- 8 faces triangulares
- 6 vértices
- 12 arestas
Octaedro
Dodecaedro
- 20 faces triangulares
- 12 vértices
- 30 arestas
Icosaedro
Geometria de posição
A geometria de posição estuda os três entes primitivos da geometria: ponto, reta e plano no espaço. Temos
o estudo dos postulado, das posições relativas entre estes entes.
Na matemática nós temos afirmações que são chamadas de postulados e outras são chamadas de teore-
mas.
Postulado: são afirmações que são aceitas sem demonstração. Isto é, sabemos que são verdadeiras,
porém não tem como ser demonstradas.
Teorema: são afirmações que tem demonstração.
Estudo dos Postulados
Na Geometria de Posição, os postulados se dividem em quatro categorias:
I) Postulados da existência:
a) No espaço existem infinitos pontos, retas e planos. (este postulado também é chamado de postulado
fundamental da geometria de posição).
b) Numa reta e fora dela existem infinitos pontos.
c) Num plano e fora dele existem infinitos pontos e retas.
d) Entre dois pontos distintos, sempre existe um outro ponto.
II) Postulados da determinação:
a) Dois pontos distintos determinam uma única reta. (Observe que a palavra distintos está destacada,
tem que ser distintos e não somente dois pontos).
b) Três pontos não colineares determinam um único plano. (Observe que as palavras não colineares
estão destacadas, tem que ser não colineares e não somente três pontos).
- como consequência deste postulado, temos também:
b.1) uma reta e um ponto fora dela determinam um único plano.
b.2) duas retas paralelas distintas determinam um único plano.
b.3) duas retas concorrentes determinam um único plano.
- Retas paralelas coincidentes: tem todos os pontos em comum. Temos duas retas, sendo uma sobre a
outra.
representamos por r s
Observação: duas retas concorrentes que formam entre si um ângulo reto (90°) são chamadas de per-
pendiculares.
b) Retas não coplanares: não estão no mesmo plano. São:
- Retas Reversas: não tem ponto em comum.
Observação: uma reta paralela a um plano é paralela com infinitas retas do plano, mas não a todas.
b) Reta contida no plano: tem todos os pontos em comum com o plano. Também obedece ao postulado da
Inclusão. A intersecção da reta com o plano é igual à própria reta.
c) Reta secante (ou incidente) ao plano: tem um único ponto em comum com o plano. A intersecção da
reta com o plano é o ponto P.
Classificação
Reto: Um cilindro se diz reto ou de revolução quando as geratrizes são perpendiculares às bases.
Quando a altura é igual a 2R(raio da base) o cilindro é equilátero.
Oblíquo: faces laterais oblíquas ao plano da base.
Área
Área da base: Sb=πr²
Cones
Na figura, temos um plano α, um círculo contido em α, um ponto V que não pertence ao plano.
A figura geométrica formada pela reunião de todos os segmentos de reta que tem uma extremidade no ponto
V e a outra num ponto do círculo denomina-se cone circular.
Classificação
-Reto: eixo VO perpendicular à base;
Pode ser obtido pela rotação de um triângulo retângulo em torno de um de seus catetos. Por isso o cone reto
é também chamado de cone de revolução.
Quando a geratriz de um cone reto é 2R, esse cone é denominado cone equilátero.
g2 = h2 + r2
-Oblíquo: eixo não é perpendicular
Área
Pirâmides
As pirâmides são também classificadas quanto ao número de lados da base.
Área e Volume
Área lateral: Sl = n. área de um triângulo
Onde n = quantidade de lados
Stotal = Sb + Sl
Prismas
Considere dois planos α e β paralelos, um polígono R contido em α e uma reta r concorrente aos dois.
Chamamos prisma o sólido determinado pela reunião de todos os segmentos paralelos a r, com extremida-
des no polígono R e no plano β.
Assim, um prisma é um poliedro com duas faces congruentes e paralelas cujas outras faces são paralelogra-
mos obtidos ligando-se os vértices correspondentes das duas faces paralelas.
PARALELEPÍPEDO PARALELEPÍPEDO
RETO OBLÍQUO
Prisma Regular
Se o prisma for reto e as bases forem polígonos regulares, o prisma é dito regular.
As faces laterais são retângulos congruentes e as bases são congruentes (triângulo equilátero, hexágono
regular,...)
Exercícios
6. (Pref. de Terra de Areia/RS – Agente Administrativo – OBJETIVA) Assinalar a alternativa que apresenta
o resultado do polinômio abaixo:
9. (UFES - Assistente em Administração – UFES/2017) Uma determinada família é composta por pai, por
mãe e por seis filhos. Eles possuem um automóvel de oito lugares, sendo que dois lugares estão em dois
bancos dianteiros, um do motorista e o outro do carona, e os demais lugares em dois bancos traseiros. Eles
viajarão no automóvel, e o pai e a mãe necessariamente ocuparão um dos dois bancos dianteiros. O número
de maneiras de dispor os membros da família nos lugares do automóvel é igual a:
(A) 1440
(B) 1480
(C) 1520
(D) 1560
(E) 1600
11. (TJ/RS - TÉCNICO JUDICIÁRIO – FAURGS/2017) Em cada um de dois dados cúbicos idênticos, as
faces são numeradas de 1 a 6. Lançando os dois dados simultaneamente, cuja ocorrência de cada face é igual-
mente provável, a probabilidade de que o produto dos números obtidos seja um número ímpar é de:
(A) 1/4.
(B) 1/3.
(C) 1/2.
(D) 2/3.
(E) 3/4.
13. (Pref. Fortaleza/CE – Pedagogia – Pref. Fortaleza) “Estar alfabetizado, neste final de século, supõe
saber ler e interpretar dados apresentados de maneira organizada e construir representações, para formular e
resolver problemas que impliquem o recolhimento de dados e a análise de informações. Essa característica da
vida contemporânea traz ao currículo de Matemática uma demanda em abordar elementos da estatística, da
combinatória e da probabilidade, desde os ciclos iniciais” (BRASIL, 1997).
Observe os gráficos e analise as informações.
14. (CRBIO – AUXILIAR ADMINISTRATIVO – VUNESP/2017) Uma empresa tem 120 funcionários no
total: 70 possuem curso superior e 50 não possuem curso superior. Sabe-se que a média salarial de toda a
empresa é de R$ 5.000,00, e que a média salarial somente dos funcionários que possuem curso superior é
de R$ 6.000,00. Desse modo, é correto afirmar que a média salarial dos funcionários dessa empresa que não
possuem curso superior é de
(A) R$ 4.000,00.
(B) R$ 3.900,00.
MÊS EMPRÉSTIMOS
JANEIRO 15
FEVEREI- 25
RO
MARÇO 22
ABRIL 30
MAIO 28
JUNHO 15
Dadas as afirmativas,
I. A biblioteca emprestou, em média, 22,5 livros por mês.
II. A mediana da série de valores é igual a 26.
III. A moda da série de valores é igual a 15.
Verifica-se que está(ão) correta(s)
(A) II, apenas.
(B) III, apenas.
(C) I e II, apenas.
(D) I e III, apenas.
(E) I, II e III.
(A) x = 8 e y = -2.
(B) x = 8 e y = 2.
(C) x = -8 e y = 2.
(D) x = -8 e y = -2.
18. (PREFEITURA DE CAMBÉ/PR - TÉCNICO EM SAÚDE BUCAL - UNIFIL/2021) Considere uma matriz A=
19. (IF – PA – PROFESSOR – MATEMÁTICA – FADESP – 2018) A Catedral de São Paulo, em Londres,
apresenta um fenômeno interessante chamada “galeria de sussurro”: dois visitantes localizados em pontos
diametralmente opostos em relação ao centro podem conversar sussurrando. Isto acontece porque o teto e as
paredes da Catedral formam um semi-elipsóide de revolução com focos localizados numa altura razoável. Este
fenômeno é consequência da seguinte propriedade da elipse:
(A) as ondas sonoras são refletidas de um foco ao outro.
(B) as ondas sonoras são refletidas paralelamente ao eixo horizontal.
(C) as ondas sonoras são refletidas perpendicularmente entre os focos.
(D)as ondas sonoras são refletidas perpendicularmente ao eixo horizontal.
(E) as ondas sonoras são refratadas de um foco ao outro.
20. (PETROBRAS – GEOFÍSICO JÚNIOR – FÍSICA – CESGRANRIO – 2018) Uma câmara dos sussurros
é um espaço em que, se duas pessoas estão nas posições especificadas como foco, elas podem falar entre si,
mesmo sussurrando, a uma distância considerável. Isso porque os painéis colocados atrás delas são partes de
uma mesma elipse cujos focos são as posições das cabeças das pessoas.
Na câmara de sussurros representada na Figura a seguir, a distância entre as duas pessoas é de 20 m, e a
distância de cada pessoa até um vértice da elipse é de 2 m.
A equação da elipse que contém os painéis da câmara representada no sistema de eixos proposto na Figura
é
(B)
(C)
(D)
(E)
21. (UEPA) O comandante de um barco resolveu acompanhar a procissão fluvial do Círio-2002, fazendo o
percurso em linha reta. Para tanto, fez uso do sistema de eixos cartesianos para melhor orientação. O barco
seguiu a direção que forma 45° com o sentido positivo do eixo x, passando pelo ponto de coordenadas (3, 5).
Este trajeto ficou bem definido através da equação:
(A) y = 2x – 1
(B) y = - 3x + 14
(C) y = x + 2
(D) y = - x + 8
(E) y = 3x – 4
22. (TJ/RS - TÉCNICO JUDICIÁRIO – FAURGS/2017) Uma locadora de automóveis oferece dois planos
de aluguel de carros a seus clientes:
Plano A: diária a R$ 120,00, com quilometragem livre.
Plano B: diária a R$ 90,00, mais R$ 0,40 por quilômetro rodado.
Alugando um automóvel, nesta locadora, quantos quilômetros precisam ser rodados para que o valor do
aluguel pelo Plano A seja igual ao valor do aluguel pelo Plano B?
(A) 30.
(B) 36.
(C) 48.
(D) 75.
(E) 84.
24. (UECE) A idade de Paulo, em anos, é um número inteiro par que satisfaz a desigualdade x2 - 32x + 252
< 0. O número que representa a idade de Paulo pertence ao conjunto:
(A) {12, 13, 14}.
(B) {15, 16, 17}.
(C) {18, 19, 20}.
(D) {21, 22, 23}.
26. (CREFITO/SP – ALMOXARIFE – VUNESP/2012) No clube, há um campo de futebol cujas traves retan-
gulares têm 6 m de largura e 2 m de altura. Logo, a medida da diagonal da trave
(A) menor que 6 metros.
(B) maior que 6 metros e menor que 7 metros.
(C) maior que 7 metros e menor que 8 metros.
(D) maior que 8 metros e menor que 9 metros.
(E) maior que 9 metros.
28. (TJM-SP - Oficial de Justiça – VUNESP) Um grande terreno foi dividido em 6 lotes retangulares con-
gruentes, conforme mostra a figura, cujas dimensões indicadas estão em metros.
Sabendo-se que o perímetro do terreno original, delineado em negrito na figura, mede x + 285, conclui-se
que a área total desse terreno é, em m2, igual a:
(A) 2 400.
(B) 2 600.
(C) 2 800.
(D) 3000.
(E) 3 200.
Gabarito
1 D
2 E
3 A
4 D
5 C
6 C
7 C
8 D
9 A
10 C
11 A
12 C
13 C
14 E
15 D
16 A
17 C
18 D
19 A
20 E
21 C
22 D
23 E
24 B
25 C
26 B
27 C
28 A
29 D
30 D