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03 Matematica

O documento aborda conceitos fundamentais de Matemática, incluindo conjuntos numéricos, operações com números naturais e inteiros, polinômios, equações algébricas, análise combinatória, estatística, matrizes, geometria analítica, funções e trigonometria. Ele também inclui definições, propriedades e exemplos práticos para cada tópico, visando auxiliar cadetes do 1º ano do Curso de Formação de Oficiais do CBMERJ. A apostila é uma ferramenta de estudo abrangente para a formação matemática necessária na carreira militar.

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Eliel Álef
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Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
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03 Matematica

O documento aborda conceitos fundamentais de Matemática, incluindo conjuntos numéricos, operações com números naturais e inteiros, polinômios, equações algébricas, análise combinatória, estatística, matrizes, geometria analítica, funções e trigonometria. Ele também inclui definições, propriedades e exemplos práticos para cada tópico, visando auxiliar cadetes do 1º ano do Curso de Formação de Oficiais do CBMERJ. A apostila é uma ferramenta de estudo abrangente para a formação matemática necessária na carreira militar.

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CBMERJ

CADETE BM do 1º ano do Curso de Formação de Oficiais

Matemática

Conjuntos numéricos: Números naturais e números inteiros: indução finita, divisibil-


idade, máximo divisor comum e mínimo múltiplo comum, decomposição em fatores
primos. Números racionais e noção elementar de números reais: operações e pro-
priedades, ordem, valor absoluto, desigualdades. Números complexos: representação
e operações nas formas algébrica e trigonométrica, raízes da unidade. Sequências:
noção de sequência, progressões aritmética e geométrica, noção de limite de uma
sequência, soma da série geométrica, representação decimal de um número real.
Grandezas direta e inversamente proporcionais. Porcentagem; juros simples e

Matemática
compostos...................................................................................................................... 1
Polinômios: Conceito, grau e propriedades fundamentais. Operações com polinômios,
divisão de um polinômio por um binômio da forma x-a, divisão de um polinômio por
outro polinômio de grau menor ou igual......................................................................... 39
Equações algébricas: Definição, conceito de raiz, multiplicidade de raízes, enunciado
do Teorema Fundamental da Álgebra. Relações entre coeficientes e raízes. Pesquisa
de raízes múltiplas. Raízes: racionais, reais e complexas............................................. 46
Análise combinatória e probabilidade: Princípio fundamental de contagem. Arranjos,
permutações e combinações simples. Binômio de Newton. Eventos. Conjunto univer-
so. Conceituação de probabilidade. Eventos mutuamente exclusivos. Probabilidade
da união e da intersecção de dois ou mais eventos. Probabilidade condicional. Even-
tos independentes.......................................................................................................... 50
Noções básicas de estatística: Representação gráfica (barras, segmentos, setores,
histogramas). Medidas de tendência central (média, mediana e moda)........................ 55
Matrizes, determinantes e sistemas lineares: Matrizes: operações, matriz inversa. Sis-
temas lineares. Matriz associada a um sistema. Resolução e discussão de um sistema
linear. Determinante de uma matriz quadrada: propriedades e aplicações, regras de
Cramer............................................................................................................................ 66
Geometria analítica: Coordenadas cartesianas na reta e no plano. Distância entre dois
pontos. Equação da reta: formas reduzida, geral e segmentária; coeficiente angular.
Distância de um ponto a uma reta. Equação da circunferência; tangentes a uma circun-
ferência; intersecção de uma reta a uma circunferência. Elipse, hipérbole e parábola:
equações reduzidas....................................................................................................... 78
Funções: Gráficos de funções injetoras, sobrejetoras e bijetoras; função composta;
função inversa. Função e função quadrática. Função exponencial e função logarítmi-
ca. Teoria dos logaritmos; uso de logaritmos em cálculos. Equações e inequações:
lineares, quadráticas, exponenciais e logarítmicas........................................................ 89
Trigonometria: Arcos e ângulos: medidas, relações entre arcos. Razões trigonométri-
cas: Cálculo dos valores em /6, /4 e /3. Resolução de triângulos retângulos. Resolução
de triângulos quaisquer: lei dos senos e lei dos cossenos. Funções trigonométricas:
periodicidade, gráficos, simetrias. Fórmulas de adição, subtração, duplicação e bis-
secção de arcos. Transformações de somas de funções trigonométricas em produtos.
Equações e inequações trigonométricas 109

Apostila gerada especialmente para: Eliel Álef 143.085.367-07


Geometria plana: Figuras geométricas simples: reta, semirreta, segmento, ângu-
lo plano, polígonos planos, circunferência e círculo. Congruência de figuras planas.
Semelhança de triângulos. Relações métricas nos triângulos, polígonos regulares e
círculos. Áreas de polígonos, círculos, coroa e sector circular. Intersecção de retas,
retas paralelas e perpendiculares. Feixe de retas. Área de um triângulo. Paralelismo e
perpendicularismo.......................................................................................................... 119
Geometria espacial: Retas e planos no espaço.. ângulos diedros e ângulos poliédri-
cos. Poliedros: poliedros regulares. Prismas, pirâmides e respectivos troncos. Cálculo
de áreas e volumes. Cilindro, cone e esfera: cálculo de áreas e volumes.................... 136
Exercícios....................................................................................................................... 149
Gabarito.......................................................................................................................... 158

Matemática

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CONJUNTOS NUMÉRICOS: Números naturais e números inteiros: indução finita, di-
visibilidade, máximo divisor comum e mínimo múltiplo comum, decomposição em fato-
res primos. Números racionais e noção elementar de números reais: operações e pro-
priedades, ordem, valor absoluto, desigualdades. Números complexos: representação e
operações nas formas algébrica e trigonométrica, raízes da unidade. Sequências: noção
de sequência, progressões aritmética e geométrica, noção de limite de uma sequência,
soma da série geométrica, representação decimal de um número real. Grandezas direta e
inversamente proporcionais. Porcentagem; juros simples e compostos

CONJUNTOS NUMÉRICOS
O agrupamento de termos ou elementos que associam características semelhantes é denominado conjunto.
Quando aplicamos essa ideia à matemática, se os elementos com características semelhantes são números,
referimo-nos a esses agrupamentos como conjuntos numéricos.
Em geral, os conjuntos numéricos podem ser representados graficamente ou de maneira extensiva, sendo
esta última a forma mais comum ao lidar com operações matemáticas. Na representação extensiva, os números
são listados entre chaves {}. Caso o conjunto seja infinito, ou seja, contenha uma quantidade incontável de
números, utilizamos reticências após listar alguns exemplos. Exemplo: N = {0, 1, 2, 3, 4…}.
Existem cinco conjuntos considerados essenciais, pois são os mais utilizados em problemas e questões
durante o estudo da Matemática. Esses conjuntos são os Naturais, Inteiros, Racionais, Irracionais e Reais.

CONJUNTO DOS NÚMEROS NATURAIS (N)


O conjunto dos números naturais é simbolizado pela letra N e abrange os números que utilizamos para
realizar contagem, incluindo o zero. Esse conjunto é infinito. Exemplo: N = {0, 1, 2, 3, 4…}
O conjunto dos números naturais pode ser dividido em subconjuntos:
N* = {1, 2, 3, 4…} ou N* = N – {0}: conjunto dos números naturais não nulos, ou sem o zero.
Np = {0, 2, 4, 6…}, em que n ∈ N: conjunto dos números naturais pares.
Ni = {1, 3, 5, 7..}, em que n ∈ N: conjunto dos números naturais ímpares.
P = {2, 3, 5, 7..}: conjunto dos números naturais primos.

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1
Operações com Números Naturais
Praticamente, toda a Matemática é edificada sobre essas duas operações fundamentais: adição e
multiplicação.
Adição de Números Naturais
A primeira operação essencial da Aritmética tem como objetivo reunir em um único número todas as unidades
de dois ou mais números.
Exemplo: 6 + 4 = 10, onde 6 e 4 são as parcelas e 10 é a soma ou o total.
Subtração de Números Naturais
É utilizada quando precisamos retirar uma quantidade de outra; é a operação inversa da adição. A subtração
é válida apenas nos números naturais quando subtraímos o maior número do menor, ou seja, quando quando
a-b tal que a≥b.
Exemplo: 200 – 193 = 7, onde 200 é o Minuendo, o 193 Subtraendo e 7 a diferença.
Obs.: o minuendo também é conhecido como aditivo e o subtraendo como subtrativo.
Multiplicação de Números Naturais
É a operação que visa adicionar o primeiro número, denominado multiplicando ou parcela, tantas vezes
quantas são as unidades do segundo número, chamado multiplicador.
Exemplo: 3 x 5 = 15, onde 3 e 5 são os fatores e o 15 produto.
- 3 vezes 5 é somar o número 3 cinco vezes: 3 x 5 = 3 + 3 + 3 + 3 + 3 = 15. Podemos no lugar do “x” (vezes)
utilizar o ponto “. “, para indicar a multiplicação).
Divisão de Números Naturais
Dados dois números naturais, às vezes precisamos saber quantas vezes o segundo está contido no primeiro.
O primeiro número, que é o maior, é chamado de dividendo, e o outro número, que é menor, é o divisor. O
resultado da divisão é chamado quociente. Se multiplicarmos o divisor pelo quociente, obtemos o dividendo.
No conjunto dos números naturais, a divisão não é fechada, pois nem sempre é possível dividir um número
natural por outro número natural, e, nesses casos, a divisão não é exata.

Princípios fundamentais em uma divisão de números naturais


– Em uma divisão exata de números naturais, o divisor deve ser menor do que o dividendo. 45 : 9 = 5
– Em uma divisão exata de números naturais, o dividendo é o produto do divisor pelo quociente. 45 = 5 x 9
– A divisão de um número natural n por zero não é possível, pois, se admitíssemos que o quociente fosse q,
então poderíamos escrever: n ÷ 0 = q e isto significaria que: n = 0 x q = 0 o que não é correto! Assim, a divisão
de n por 0 não tem sentido ou ainda é dita impossível.

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2
Propriedades da Adição e da Multiplicação dos números Naturais
Para todo a, b e c ∈N

1) Associativa da adição: (a + b) + c = a + (b + c)

2) Comutativa da adição: a + b = b + a

3) Elemento neutro da adição: a + 0 = a

4) Associativa da multiplicação: (a.b).c = a. (b.c)

5) Comutativa da multiplicação: a.b = b.a

6) Elemento neutro da multiplicação: a.1 = a

7) Distributiva da multiplicação relativamente à adição: a.(b +c ) = ab + ac

8) Distributiva da multiplicação relativamente à subtração: a .(b –c) = ab – ac

9) Fechamento: tanto a adição como a multiplicação de um número natural por outro número natural, continua
como resultado um número natural.
Exemplos:

1) Em uma gráfica, a máquina utilizada para imprimir certo tipo de calendário está com defeito, e, após
imprimir 5 calendários perfeitos (P), o próximo sai com defeito (D), conforme mostra o esquema.
Considerando que, ao se imprimir um lote com 5 000 calendários, os cinco primeiros saíram perfeitos e o
sexto saiu com defeito e que essa mesma sequência se manteve durante toda a impressão do lote, é correto
dizer que o número de calendários perfeitos desse lote foi
(A) 3 642.
(B) 3 828.
(C) 4 093.
(D) 4 167.
(E) 4 256.
Solução: Resposta: D.
Vamos dividir 5000 pela sequência repetida (6):

5000 / 6 = 833 + resto 2.


Isto significa que saíram 833. 5 = 4165 calendários perfeitos, mais 2 calendários perfeitos que restaram na
conta de divisão.
Assim, são 4167 calendários perfeitos.

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2) João e Maria disputaram a prefeitura de uma determinada cidade que possui apenas duas zonas eleitorais.
Ao final da sua apuração o Tribunal Regional Eleitoral divulgou a seguinte tabela com os resultados da eleição.
A quantidade de eleitores desta cidade é:

1ª Zona 2ª Zona
Eleitoral Eleitoral
João 1750 2245
Maria 850 2320
Nulos 150 217
Brancos 18 25
Abstenções 183 175

(A) 3995
(B) 7165
(C) 7532
(D) 7575
(E) 7933
Solução: Resposta: E.
Vamos somar a 1ª Zona: 1750 + 850 + 150 + 18 + 183 = 2951

2ª Zona: 2245 + 2320 + 217 + 25 + 175 = 4982


Somando os dois: 2951 + 4982 = 7933
CONJUNTO DOS NÚMEROS INTEIROS (Z)
O conjunto dos números inteiros é denotado pela letra maiúscula Z e compreende os números inteiros
negativos, positivos e o zero.
Exemplo: Z = {-4, -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3, 4…}

O conjunto dos números inteiros também possui alguns subconjuntos:


Z+ = {0, 1, 2, 3, 4…}: conjunto dos números inteiros não negativos.
Z- = {…-4, -3, -2, -1, 0}: conjunto dos números inteiros não positivos.
Z*+ = {1, 2, 3, 4…}: conjunto dos números inteiros não negativos e não nulos, ou seja, sem o zero.
Z*- = {… -4, -3, -2, -1}: conjunto dos números inteiros não positivos e não nulos.

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Módulo
O módulo de um número inteiro é a distância ou afastamento desse número até o zero, na reta numérica
inteira. Ele é representado pelo símbolo | |.
O módulo de 0 é 0 e indica-se |0| = 0
O módulo de +6 é 6 e indica-se |+6| = 6
O módulo de –3 é 3 e indica-se |–3| = 3
O módulo de qualquer número inteiro, diferente de zero, é sempre positivo.
Números Opostos
Dois números inteiros são considerados opostos quando sua soma resulta em zero; dessa forma, os pontos
que os representam na reta numérica estão equidistantes da origem.
Exemplo: o oposto do número 4 é -4, e o oposto de -4 é 4, pois 4 + (-4) = (-4) + 4 = 0. Em termos gerais, o
oposto, ou simétrico, de “a” é “-a”, e vice-versa; notavelmente, o oposto de zero é o próprio zero.

— Operações com Números Inteiros


Adição de Números Inteiros
Para facilitar a compreensão dessa operação, associamos a ideia de ganhar aos números inteiros positivos
e a ideia de perder aos números inteiros negativos.
Ganhar 3 + ganhar 5 = ganhar 8 (3 + 5 = 8)
Perder 4 + perder 3 = perder 7 (-4 + (-3) = -7)
Ganhar 5 + perder 3 = ganhar 2 (5 + (-3) = 2)
Perder 5 + ganhar 3 = perder 2 (-5 + 3 = -2)
Observação: O sinal (+) antes do número positivo pode ser omitido, mas o sinal (–) antes do número negativo
nunca pode ser dispensado.
Subtração de Números Inteiros
A subtração é utilizada nos seguintes casos:
– Ao retirarmos uma quantidade de outra quantidade;
– Quando temos duas quantidades e queremos saber a diferença entre elas;
– Quando temos duas quantidades e desejamos saber quanto falta para que uma delas atinja a outra.
A subtração é a operação inversa da adição. Concluímos que subtrair dois números inteiros é equivalente a
adicionar o primeiro com o oposto do segundo.
Observação: todos os parênteses, colchetes, chaves, números, etc., precedidos de sinal negativo têm seu
sinal invertido, ou seja, representam o seu oposto.

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5
Multiplicação de Números Inteiros
A multiplicação funciona como uma forma simplificada de adição quando os números são repetidos. Podemos
entender essa situação como ganhar repetidamente uma determinada quantidade. Por exemplo, ganhar 1
objeto 15 vezes consecutivas significa ganhar 30 objetos, e essa repetição pode ser indicada pelo símbolo “x”,
ou seja: 1+ 1 +1 + ... + 1 = 15 x 1 = 15.
Se substituirmos o número 1 pelo número 2, obtemos: 2 + 2 + 2 + ... + 2 = 15 x 2 = 30
Na multiplicação, o produto dos números “a” e “b” pode ser indicado por a x b, a . b ou ainda ab sem nenhum
sinal entre as letras.
Divisão de Números Inteiros

Divisão exata de números inteiros


Considere o cálculo: - 15/3 = q à 3q = - 15 à q = -5
No exemplo dado, podemos concluir que, para realizar a divisão exata de um número inteiro por outro
número inteiro (diferente de zero), dividimos o módulo do dividendo pelo módulo do divisor.
No conjunto dos números inteiros Z, a divisão não é comutativa, não é associativa, e não possui a propriedade
da existência do elemento neutro. Além disso, não é possível realizar a divisão por zero. Quando dividimos zero
por qualquer número inteiro (diferente de zero), o resultado é sempre zero, pois o produto de qualquer número
inteiro por zero é igual a zero.
Regra de sinais

Potenciação de Números Inteiros


A potência an do número inteiro a, é definida como um produto de n fatores iguais. O número a é denominado
a base e o número n é o expoente.an = a x a x a x a x ... x a , a é multiplicado por a n vezes.

– Qualquer potência com uma base positiva resulta em um número inteiro positivo.
– Se a base da potência é negativa e o expoente é par, então o resultado é um número inteiro positivo.
– Se a base da potência é negativa e o expoente é ímpar, então o resultado é um número inteiro negativo.

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Radiciação de Números Inteiros
A radiciação de números inteiros envolve a obtenção da raiz n-ésima (de ordem n) de um número inteiro
a. Esse processo resulta em outro número inteiro não negativo, representado por b, que, quando elevado à
potência n, reproduz o número original a. O índice da raiz é representado por n, e o número a é conhecido como
radicando, posicionado sob o sinal do radical.
A raiz quadrada, de ordem 2, é um exemplo comum. Ela produz um número inteiro não negativo cujo
quadrado é igual ao número original a.
Importante observação: não é possível calcular a raiz quadrada de um número inteiro negativo no conjunto
dos números inteiros.
É importante notar que não há um número inteiro não negativo cujo produto consigo mesmo resulte em um
número negativo.
A raiz cúbica (de ordem 3) de um número inteiro a é a operação que gera outro número inteiro. Esse número,
quando elevado ao cubo, é igual ao número original a. É crucial observar que, ao contrário da raiz quadrada,
não restringimos nossos cálculos apenas a números não negativos.

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Propriedades da Adição e da Multiplicação dos números Inteiros
Para todo a, b e c ∈Z

1) Associativa da adição: (a + b) + c = a + (b + c)

2) Comutativa da adição: a + b = b +a

3) Elemento neutro da adição : a + 0 = a

4) Elemento oposto da adição: a + (-a) = 0

5) Associativa da multiplicação: (a.b).c = a. (b.c)

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6) Comutativa da multiplicação : a.b = b.a

7) Elemento neutro da multiplicação: a.1 = a

8) Distributiva da multiplicação relativamente à adição: a.(b +c ) = ab + ac

9) Distributiva da multiplicação relativamente à subtração: a .(b –c) = ab –ac

10) Elemento inverso da multiplicação: Para todo inteiro z diferente de zero, existe um inverso z –1 = 1/z em
Z, tal que, z x z–1 = z x (1/z) = 1

11) Fechamento: tanto a adição como a multiplicação de um número natural por outro número natural,
continua como resultado um número natural.
Exemplos:

1) Para zelar pelos jovens internados e orientá-los a respeito do uso adequado dos materiais em geral e
dos recursos utilizados em atividades educativas, bem como da preservação predial, realizou-se uma dinâmica
elencando “atitudes positivas” e “atitudes negativas”, no entendimento dos elementos do grupo. Solicitou-se que
cada um classificasse suas atitudes como positiva ou negativa, atribuindo (+4) pontos a cada atitude positiva e
(-1) a cada atitude negativa. Se um jovem classificou como positiva apenas 20 das 50 atitudes anotadas, o total
de pontos atribuídos foi
(A) 50.
(B) 45.
(C) 42.
(D) 36.
(E) 32.
Solução: Resposta: A.

50-20=30 atitudes negativas

20.4=80

30.(-1)=-30

80-30=50

2) Ruth tem somente R$ 2.200,00 e deseja gastar a maior quantidade possível, sem ficar devendo na loja.
Verificou o preço de alguns produtos:
TV: R$ 562,00
DVD: R$ 399,00
Micro-ondas: R$ 429,00
Geladeira: R$ 1.213,00

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Na aquisição dos produtos, conforme as condições mencionadas, e pagando a compra em dinheiro, o troco
recebido será de:
(A) R$ 84,00
(B) R$ 74,00
(C) R$ 36,00
(D) R$ 26,00
(E) R$ 16,00
Solução: Resposta: D.
Geladeira + Micro-ondas + DVD = 1213 + 429 + 399 = 2041
Geladeira + Micro-ondas + TV = 1213 + 429 + 562 = 2204, extrapola o orçamento
Geladeira + TV + DVD = 1213 + 562 + 399 = 2174, é a maior quantidade gasta possível dentro do orçamento.
Troco:2200 – 2174 = 26 reais
CONJUNTO DOS NÚMEROS RACIONAIS (Q)
Os números racionais são aqueles que podem ser expressos na forma de fração. Nessa representação, tanto
o numerador quanto o denominador pertencem ao conjunto dos números inteiros, e é fundamental observar
que o denominador não pode ser zero, pois a divisão por zero não está definida.
O conjunto dos números racionais é simbolizado por Q. Vale ressaltar que os conjuntos dos números naturais
e inteiros são subconjuntos dos números racionais, uma vez que todos os números naturais e inteiros podem
ser representados por frações. Além desses, os números decimais e as dízimas periódicas também fazem parte
do conjunto dos números racionais.

Representação na reta:

Também temos subconjuntos dos números racionais:


Q* = subconjunto dos números racionais não nulos, formado pelos números racionais sem o zero.
Q+ = subconjunto dos números racionais não negativos, formado pelos números racionais positivos.
Q*+ = subconjunto dos números racionais positivos, formado pelos números racionais positivos e não nulos.
Q- = subconjunto dos números racionais não positivos, formado pelos números racionais negativos e o zero.
Q*- = subconjunto dos números racionais negativos, formado pelos números racionais negativos e não nulos.

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Representação Decimal das Frações
Tomemos um número racional a/b, tal que a não seja múltiplo de b. Para escrevê-lo na forma decimal, basta
efetuar a divisão do numerador pelo denominador.
Nessa divisão podem ocorrer dois casos:

1º) O numeral decimal obtido possui, após a vírgula, um número finito de algarismos. Decimais Exatos:

2/5 = 0,4

1/4 = 0,25

2º) O numeral decimal obtido possui, após a vírgula, infinitos algarismos (nem todos nulos), repetindo-se
periodicamente Decimais Periódicos ou Dízimas Periódicas:

1/3 = 0,333...

167/66 = 2,53030...
Existem frações muito simples que são representadas por formas decimais infinitas, com uma característica
especial: existe um período.

Para converter uma dízima periódica simples em fração, é suficiente utilizar o dígito 9 no denominador para
cada quantidade de dígitos que compõe o período da dízima.
Exemplos:

1) Seja a dízima 0, 333....


Veja que o período que se repete é apenas 1(formado pelo 3), então vamos colocar um 9 no denominador e
repetir no numerador o período.

3
Assim, a geratriz de 0,333... é a fração 9 .

2) Seja a dízima 1, 23434...


O número 234 é formado pela combinação do ante período com o período. Trata-se de uma dízima periódica
composta, onde há uma parte não repetitiva (ante período) e outra que se repete (período). No exemplo dado,
o ante período é representado pelo número 2, enquanto o período é representado por 34.

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11
Para converter esse número em fração, podemos realizar a seguinte operação: subtrair o ante período do
número original (234 - 2) para obter o numerador, que é 232. O denominador é formado por tantos dígitos 9
quanto o período (dois noves, neste caso) e um dígito 0 para cada dígito no ante período (um zero, neste caso).
Assim, a fração equivalente ao número 234 é 232/990

611
Simplificando por 2, obtemos x = 495 , a fração geratriz da dízima 1, 23434...

Módulo ou valor absoluto


Refere-se à distância do ponto que representa esse número até o ponto de abscissa zero.

Inverso de um Número Racional

— Operações com números Racionais


Soma (Adição) de Números Racionais

Como cada número racional pode ser expresso como uma fração, ou seja, na forma de a/b, onde “a” e “b” são
a
números inteiros e “b” não é zero, podemos definir a adição entre números racionais da seguinte forma: b e
c
d , da mesma forma que a soma de frações, através de:

Subtração de Números Racionais


A subtração de dois números racionais, representados por a e b, é equivalente à operação de adição do
número p com o oposto de q. Em outras palavras, a – b = a + (-b)

a c ad − b
c
b - d = bd

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12
Multiplicação (Produto) de Números Racionais
O produto de dois números racionais é definido considerando que todo número racional pode ser expresso
na forma de uma fração. Dessa forma, o produto de dois números racionais, representados por a e b é obtido
multiplicando-se seus numeradores e denominadores, respectivamente. A expressão geral para o produto de
dois números racionais é a.b. O produto dos números racionais a/b e c/d também pode ser indicado por a/b ×
c/d, a/b.c/d. Para realizar a multiplicação de números racionais, devemos obedecer à mesma regra de sinais
que vale em toda a Matemática:
Podemos assim concluir que o produto de dois números com o mesmo sinal é positivo, mas o produto de
dois números com sinais diferentes é negativo.
Divisão (Quociente) de Números Racionais
A divisão de dois números racionais p e q é a própria operação de multiplicação do número p pelo inverso
de q, isto é: p ÷ q = p × q-1
Potenciação de Números Racionais
A potência qn do número racional q é um produto de n fatores iguais. O número q é denominado a base e o
número n é o expoente. Vale as mesmas propriedades que usamos no conjunto dos Números Inteiros.
qn = q × q × q × q × ... × q,    (q aparece n vezes)
Radiciação de Números Racionais
Se um número é representado como o produto de dois ou mais fatores iguais, cada um desses fatores é
denominado raiz do número. Vale as mesmas propriedades que usamos no conjunto dos Números Inteiros.

Propriedades da Adição e Multiplicação de Números Racionais

1) Fechamento: o conjunto Q é fechado para a operação de adição e multiplicação, isto é, a soma e a multi-
plicação de dois números racionais ainda é um número racional.

2) Associativa da adição: para todos a, b, c em Q: a + ( b + c ) = ( a + b ) + c

3) Comutativa da adição: para todos a, b em Q: a + b = b + a

4) Elemento neutro da adição: existe 0 em Q, que adicionado a todo q em Q, proporciona o próprio q, isto é:
q+0=q

5) Elemento oposto: para todo q em Q, existe -q em Q, tal que q + (–q) = 0

6) Associativa da multiplicação: para todos a, b, c em Q: a × ( b × c ) = ( a × b ) × c

Apostila gerada especialmente para: Eliel Álef 143.085.367-07


13
7) Comutativa da multiplicação: para todos a, b em Q: a × b = b × a

8) Elemento neutro da multiplicação: existe 1 em Q, que multiplicado por todo q em Q, proporciona o próprio
q, isto é: q × 1 = q

a
9) Elemento inverso da multiplicação: Para todo q = b em Q, q diferente de zero, existe :
b a b
q-1 = a em Q: q × q-1 = 1 bx a =1

10) Distributiva da multiplicação: Para todos a, b, c em Q: a × ( b + c ) = ( a × b ) + ( a × c )


Exemplos:

1) Na escola onde estudo, ¼ dos alunos tem a língua portuguesa como disciplina favorita, 9/20 têm a
matemática como favorita e os demais têm ciências como favorita. Sendo assim, qual fração representa os
alunos que têm ciências como disciplina favorita?
(A) 1/4
(B) 3/10
(C) 2/9
(D) 4/5
(E) 3/2
Solução: Resposta: B.
Somando português e matemática:

O que resta gosta de ciências:

2) Simplificando a expressão abaixo

Obtém-se :
(A) ½
(B) 1
(C) 3/2
(D) 2
(E) 3
Solução: Resposta: B.

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1,3333...= 12/9 = 4/3

1,5 = 15/10 = 3/2

CONJUNTO DOS NÚMEROS REAIS (R)


O conjunto dos números reais, representado por R, é a fusão do conjunto dos números racionais com o
conjunto dos números irracionais. Vale ressaltar que o conjunto dos números racionais é a combinação dos
conjuntos dos números naturais e inteiros. Podemos afirmar que entre quaisquer dois números reais há uma
infinidade de outros números.
R = Q U I, sendo Q ∩ I = Ø ( Se um número real é racional, não irracional, e vice-versa).

Lembrando que N Ϲ Z Ϲ Q, podemos construir o diagrama abaixo:

Entre os conjuntos números reais, temos:


R*= {x ∈ R│x ≠ 0}: conjunto dos números reais não-nulos.
R+ = {x ∈ R│x ≥ 0}: conjunto dos números reais não-negativos.
R*+ = {x ∈ R│x > 0}: conjunto dos números reais positivos.
R– = {x ∈ R│x ≤ 0}: conjunto dos números reais não-positivos.
R*– = {x ∈ R│x < 0}: conjunto dos números reais negativos.
Valem todas as propriedades anteriormente discutidas nos conjuntos anteriores, incluindo os conceitos de
módulo, números opostos e números inversos (quando aplicável).
A representação dos números reais permite estabelecer uma relação de ordem entre eles. Os números reais
positivos são maiores que zero, enquanto os negativos são menores. Expressamos a relação de ordem da
seguinte maneira: Dados dois números reais, a e b,
a≤b↔b–a≥0

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Operações com números Reais
Operando com as aproximações, obtemos uma sequência de intervalos fixos que determinam um número
real. Assim, vamos abordar as operações de adição, subtração, multiplicação e divisão.
Intervalos reais
O conjunto dos números reais possui subconjuntos chamados intervalos, determinados por meio de
desigualdades. Dados os números a e b, com a < b, temos os seguintes intervalos:
– Bolinha aberta: representa o intervalo aberto (excluindo o número), utilizando os símbolos:
> ;< ; ] ; [
– Bolinha fechada: representa o intervalo fechado (incluindo o número), utilizando os símbolos:
≥;≤;[;]
Podemos utilizar ( ) no lugar dos [ ] para indicar as extremidades abertas dos intervalos:
[a, b[ = (a, b);
]a, b] = (a, b];
]a, b[ = (a, b).

a) Em algumas situações, é necessário registrar numericamente variações de valores em sentidos opostos,


ou seja, maiores ou acima de zero (positivos), como as medidas de temperatura ou valores em débito ou em
haver, etc. Esses números, que se estendem indefinidamente tanto para o lado direito (positivos) quanto para
o lado esquerdo (negativos), são chamados números relativos.
b) O valor absoluto de um número relativo é o valor numérico desse número sem levar em consideração o
sinal.
c) O valor simétrico de um número é o mesmo numeral, diferindo apenas no sinal.
— Operações com Números Relativos
Adição e Subtração de Números Relativos
a) Quando os numerais possuem o mesmo sinal, adicione os valores absolutos e conserve o sinal.

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16
b) Se os numerais têm sinais diferentes, subtraia o numeral de menor valor e atribua o sinal do numeral de
maior valor.
Multiplicação e Divisão de Números Relativos
a) Se dois números relativos têm o mesmo sinal, o produto e o quociente são sempre positivos.
b) Se os números relativos têm sinais diferentes, o produto e o quociente são sempre negativos.
Exemplos:

1) Na figura abaixo, o ponto que melhor representa a diferença na reta dos números reais é:

(A) P.
(B) Q.
(C) R.
(D) S.
Solução: Resposta: A.

2) Considere m um número real menor que 20 e avalie as afirmações I, II e III:


I- (20 – m) é um número menor que 20.
II- (20 m) é um número maior que 20.
III- (20 m) é um número menor que 20.
É correto afirmar que:
A) I, II e III são verdadeiras.
B) apenas I e II são verdadeiras.
C) I, II e III são falsas.
D) apenas II e III são falsas.
Solução: Resposta: C.
I. Falso, pois m é Real e pode ser negativo.
II. Falso, pois m é Real e pode ser negativo.
III. Falso, pois m é Real e pode ser positivo.
MÚLTIPLOS E DIVISORES
Os conceitos de múltiplos e divisores de um número natural podem ser estendidos para o conjunto dos
números inteiros1. Ao abordar múltiplos e divisores, estamos nos referindo a conjuntos numéricos que satisfazem
certas condições. Múltiplos são obtidos pela multiplicação por números inteiros, enquanto divisores são números
pelos quais um determinado número é divisível.
Esses conceitos conduzem a subconjuntos dos números inteiros, pois os elementos dos conjuntos de
múltiplos e divisores pertencem ao conjunto dos números inteiros. Para compreender o que são números
primos, é fundamental ter uma compreensão sólida do conceito de divisores.
1 https://brasilescola.uol.com.br/matematica/multiplos-divisores.htm

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Múltiplos de um Número
Sejam a e b dois números inteiros conhecidos, o número a é múltiplo de b se, e somente se, existir um
número inteiro k tal que a=b⋅k. Portanto, o conjunto dos múltiplos de a é obtido multiplicando a por todos os
números inteiros, e os resultados dessas multiplicações são os múltiplos de a.
Por exemplo, podemos listar os 12 primeiros múltiplos de 2 da seguinte maneira, multiplicando o número 2
pelos 12 primeiros números inteiros: 2⋅1,2⋅2,2⋅3,…,2⋅12
Isso resulta nos seguintes múltiplos de 2: 2,4,6,…,24

2·1=2

2·2=4

2·3=6

2·4=8

2 · 5 = 10

2 · 6 = 12

2 · 7 = 14

2 · 8 = 16

2 · 9 = 18

2 · 10 = 20

2 · 11 = 22

2 · 12 = 24
Portanto, os múltiplos de 2 são:
M(2) = {2, 4, 6, 8, 10, 12, 14, 16, 18, 20, 22, 24}
Observe que listamos somente os 12 primeiros números, mas poderíamos ter listado quantos fossem
necessários, pois a lista de múltiplos é gerada pela multiplicação do número por todos os inteiros. Assim, o
conjunto dos múltiplos é infinito.
Para verificar se um número é múltiplo de outro, é necessário encontrar um número inteiro de forma que a
multiplicação entre eles resulte no primeiro número. Em outras palavras, a é múltiplo de b se existir um número
inteiro k tal que a=b⋅k. Veja os exemplos:
– O número 49 é múltiplo de 7, pois existe número inteiro que, multiplicado por 7, resulta em 49. 49 = 7 · 7
– O número 324 é múltiplo de 3, pois existe número inteiro que, multiplicado por 3, resulta em 324.

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18
324 = 3 · 108
– O número 523 não é múltiplo de 2, pois não existe número inteiro que, multiplicado por 2, resulte em 523.

523 = 2 · ?”
– Múltiplos de 4
Como observamos, para identificar os múltiplos do número 4, é necessário multiplicar o 4 por números
inteiros. Portanto:

4·1=4

4·2=8

4 · 3 = 12

4 · 4 = 16

4 · 5 = 20

4 · 6 = 24

4 · 7 = 28

4 · 8 = 32

4 · 9 = 36

4 · 10 = 40

4 · 11 = 44

4 · 12 = 48
...
Portanto, os múltiplos de 4 são:
M(4) = {4, 8, 12, 16, 20. 24, 28, 32, 36, 40, 44, 48, … }
Divisores de um Número
Sejam a e b dois números inteiros conhecidos, vamos dizer que b é divisor de a se o número b for múltiplo
de a, ou seja, a divisão entre b e a é exata (deve deixar resto 0).
Veja alguns exemplos:
– 22 é múltiplo de 2, então, 2 é divisor de 22.
– 121 não é múltiplo de 10, assim, 10 não é divisor de 121.

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CRITÉRIOS DE DIVISIBILIDADE
Critérios de divisibilidade são diretrizes práticas que permitem determinar se um número é divisível por outro
sem realizar a operação de divisão.
– Divisibilidade por 2 ocorre quando um número termina em 0, 2, 4, 6 ou 8, ou seja, quando é um número par.
– A divisibilidade por 3 ocorre quando a soma dos valores absolutos dos algarismos de um número é divisível
por 3.
– Divisibilidade por 4: Um número é divisível por 4 quando seus dois últimos algarismos formam um número
divisível por 4.
– Divisibilidade por 5: Um número é divisível por 5 quando termina em 0 ou 5.
– Divisibilidade por 6: Um número é divisível por 6 quando é divisível por 2 e por 3 simultaneamente.
– Divisibilidade por 7: Um número é divisível por 7 quando o dobro do seu último algarismo, subtraído do
número sem esse algarismo, resulta em um número múltiplo de 7. Esse processo é repetido até verificar a
divisibilidade.
– Divisibilidade por 8: Um número é divisível por 8 quando seus três últimos algarismos formam um número
divisível por 8.
– Divisibilidade por 9: Um número é divisível por 9 quando a soma dos valores absolutos de seus algarismos
é divisível por 9.
– Divisibilidade por 10: Um número é divisível por 10 quando o algarismo da unidade termina em zero.
– Divisibilidade por 11: Um número é divisível por 11 quando a diferença entre a soma dos algarismos de
posição ímpar e a soma dos algarismos de posição par resulta em um número divisível por 11, ou quando essas
somas são iguais.
– Divisibilidade por 12: Um número é divisível por 12 quando é divisível por 3 e por 4 simultaneamente.
– Divisibilidade por 15: Um número é divisível por 15 quando é divisível por 3 e por 5 simultaneamente.
Para listar os divisores de um número, devemos buscar os números que o dividem. Veja:
– Liste os divisores de 2, 3 e 20.
D(2) = {1, 2}
D(3) = {1, 3}
D(20) = {1, 2, 4, 5, 10, 20}
Propriedade dos Múltiplos e Divisores
Essas propriedades estão associadas à divisão entre dois inteiros. É importante notar que quando um inteiro
é múltiplo de outro, ele é também divisível por esse outro número.
Vamos considerar o algoritmo da divisão para uma melhor compreensão das propriedades:
N=d⋅q+r, onde q e r são números inteiros.
Lembre-se de que:
N: dividendo;
d, divisor;
q: quociente;
r: resto.
– Propriedade 1: A diferença entre o dividendo e o resto (N−r) é um múltiplo do divisor, ou seja, o número d
é um divisor de N−r.
– Propriedade 2: A soma entre o dividendo e o resto, acrescida do divisor (N−r+d), é um múltiplo de d,
indicando que d é um divisor de (N−r+d).

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Alguns exemplos:
Ao realizar a divisão de 525 por 8, obtemos quociente q = 65 e resto r = 5.
Assim, temos o dividendo N = 525 e o divisor d = 8. Veja que as propriedades são satisfeitas, pois (525 – 5
+ 8) = 528 é divisível por 8 e: 528 = 8 · 66
Exemplos:

1) O número de divisores positivos do número 40 é:


(A) 8
(B) 6
(C) 4
(D) 2
(E) 20
Solução: Resposta: A.
Vamos decompor o número 40 em fatores primos.

40 = 23 . 51 ; pela regra temos que devemos adicionar 1 a cada expoente:

3 + 1 = 4 e 1 + 1 = 2 ; então pegamos os resultados e multiplicamos 4.2 = 8, logo temos 8 divisores de 40.

2) Considere um número divisível por 6, composto por 3 algarismos distintos e pertencentes ao conjunto
A={3,4,5,6,7}.A quantidade de números que podem ser formados sob tais condições é:
(A) 6
(B) 7
(C) 9
(D) 8
(E) 10
Solução: Resposta: D.
Para ser divisível por 6 precisa ser divisível por 2 e 3 ao mesmo tempo, e por isso deverá ser par também, e
a soma dos seus algarismos deve ser um múltiplo de 3.
Logo os finais devem ser 4 e 6:

354, 456, 534, 546, 564, 576, 654, 756, logo temos 8 números.
NÚMEROS PRIMOS
Os números primos2 pertencem ao conjunto dos números naturais e são caracterizados por possuir apenas
dois divisores: o número um e ele mesmo. Por exemplo, o número 2 é primo, pois é divisível apenas por 1 e 2.
Quando um número tem mais de dois divisores, é classificado como composto e pode ser expresso como o
produto de números primos. Por exemplo, o número 6 é composto, pois possui os divisores 1, 2 e 3, e pode ser
representado como o produto dos números primos 2 x 3 = 6.
Algumas considerações sobre os números primos incluem:
– O número 1 não é considerado primo, pois só é divisível por ele mesmo.

2 https://www.todamateria.com.br/o-que-sao-numeros-primos/

Apostila gerada especialmente para: Eliel Álef 143.085.367-07


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– O número 2 é o menor e único número primo par.
– O número 5 é o único primo terminado em 5.
– Os demais números primos são ímpares e terminam nos algarismos 1, 3, 7 e 9.
Uma maneira de reconhecer um número primo é realizando divisões com o número investigado. Para facilitar
o processo fazemos uso dos critérios de divisibilidade:
Se o número não for divisível por 2, 3 e 5 continuamos as divisões com os próximos números primos
menores que o número até que:
– Se for uma divisão exata (resto igual a zero) então o número não é primo.
– Se for uma divisão não exata (resto diferente de zero) e o quociente for menor que o divisor, então o
número é primo.
– Se for uma divisão não exata (resto diferente de zero) e o quociente for igual ao divisor, então o número é
primo.
Exemplo: verificar se o número 113 é primo.
Sobre o número 113, temos:
– Não apresenta o último algarismo par e, por isso, não é divisível por 2;
– A soma dos seus algarismos (1+1+3 = 5) não é um número divisível por 3;
– Não termina em 0 ou 5, portanto não é divisível por 5.
Como vimos, 113 não é divisível por 2, 3 e 5. Agora, resta saber se é divisível pelos números primos menores
que ele utilizando a operação de divisão.
Divisão pelo número primo 7:

Divisão pelo número primo 11:

Observe que chegamos a uma divisão não exata cujo quociente é menor que o divisor. Isso comprova que
o número 113 é primo.
FATORAÇÃO NUMÉRICA
A fatoração numérica ocorre por meio da decomposição em fatores primos. Para decompor um número
natural em fatores primos, realizamos divisões sucessivas pelo menor divisor primo. Em seguida, repetimos o
processo com os quocientes obtidos até alcançar o quociente 1. O produto de todos os fatores primos resultantes
representa a fatoração do número.
Exemplo:

Apostila gerada especialmente para: Eliel Álef 143.085.367-07


22
Exemplos:

1) Escreva três números diferentes cujos únicos fatores primos são os números 2 e 3.
Solução: Resposta “12, 18, 108”.
A resposta pode ser muito variada. Alguns exemplos estão na justificativa abaixo.
Para chegarmos a alguns números que possuem por fatores apenas os números 2 e 3 não precisamos
escolher um número e fatorá-lo. O meio mais rápido de encontrar um número que possui por únicos fatores os
números 2 e 3 é “criá-lo” multiplicando 2 e 3 quantas vezes quisermos.
Exemplos:

2 x 2 x 3 = 12

3 x 3 x 2 = 18

2 x 2 x 3 x 3 x 3 = 108.

2) Qual é o menor número primo com dois algarismos?


Solução: Resposta “número 11”.
MÁXIMO DIVISOR COMUM
O máximo divisor comum de dois ou mais números naturais não-nulos é o maior dos divisores comuns des-
ses números.
Para calcular o m.d.c de dois ou mais números, devemos seguir as etapas:
• Decompor o número em fatores primos
• Tomar o fatores comuns com o menor expoente
• Multiplicar os fatores entre si.
Exemplo:

15 3 24 2
5 5 12 2
1 6 2
3 3
1
15 = 3.5 24 = 23.3
O fator comum é o 3 e o 1 é o menor expoente.
m.d.c
(15,24) = 3
MÍNIMO MÚLTIPLO COMUM
O mínimo múltiplo comum (m.m.c) de dois ou mais números é o menor número, diferente de zero.
Para calcular devemos seguir as etapas:
• Decompor os números em fatores primos
• Multiplicar os fatores entre si
Exemplo:

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23
15,24 2
15,12 2
15,6 2
15,3 3
5,1 5
1
Para o mmc, fica mais fácil decompor os dois juntos.
Basta começar sempre pelo menor primo e verificar a divisão com algum dos números, não é necessário que
os dois sejam divisíveis ao mesmo tempo.
Observe que enquanto o 15 não pode ser dividido, continua aparecendo.
Assim, o mmc (15,24) = 23.3.5 = 120
Exemplo
O piso de uma sala retangular, medindo 3,52 m × 4,16 m, será revestido com ladrilhos quadrados, de mesma
dimensão, inteiros, de forma que não fique espaço vazio entre ladrilhos vizinhos. Os ladrilhos serão escolhidos
de modo que tenham a maior dimensão possível.
Na situação apresentada, o lado do ladrilho deverá medir
(A) mais de 30 cm.
(B) menos de 15 cm.
(C) mais de 15 cm e menos de 20 cm.
(D) mais de 20 cm e menos de 25 cm.
(E) mais de 25 cm e menos de 30 cm.
Resposta: A.
352 2 416 2
176 2 208 2
88 2 104 2
44 2 52 2
22 2 26 2
11 11 13 13
1 1
Devemos achar o mdc para achar a maior medida possível
E são os fatores que temos iguais:25=32
Exemplo
(MPE/SP – Oficial de Promotora I – VUNESP/2016) No aeroporto de uma pequena cidade chegam aviões
de três companhias aéreas. Os aviões da companhia A chegam a cada 20 minutos, da companhia B a cada 30
minutos e da companhia C a cada 44 minutos. Em um domingo, às 7 horas, chegaram aviões das três compa-
nhias ao mesmo tempo, situação que voltará a se repetir, nesse mesmo dia, às:
(A) 16h 30min.
(B) 17h 30min.
(C) 18h 30min.
(D) 17 horas.
(E) 18 horas.
Resposta: E.

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24
20,30,44 2
10,15,22 2
5,15,11 3
5,5,11 5
1,1,11 11
1,1,1
Mmc(20,30,44)=2².3.5.11=660

1h---60minutos
x-----660
x=660/60=11
Então será depois de 11horas que se encontrarão

7+11=18h
INDUÇÃO MATEMÁTICA
Indução matemática é usada para provar resultados em uma grande variedade de objetos discretos:
– Complexidade de algoritmos
– Corretude de alguns tipos de programas de computador
– Teoremas sobre grafos e árvores
– E uma grande quantidade de inequações.
Princípio da Indução Matemática
Seja P(n) um predicado definido para os inteiros n, e seja n0 um inteiro fixo.
– Suponha que as duas afirmações seguintes sejam verdadeiras:

1. P(n0) é Verdadeira (V).

2. Para todos inteiros k ≥ n0, se P(k) é V então P(k +1) é V.


Logo, a afirmação para todos inteiros n≥ n0, P(n) é V.

A prova por indução matemática de que P(n) é verdadeira para todo inteiro n consiste de dois passos:
Passo base: A proposição P(1) é verdadeira
Passo indutivo: A implicação P(k) →P(k+1) é verdadeira para todos os inteiros positivos k.
Este princípio pode ser expresso pela seguinte regra de inferência:

Apostila gerada especialmente para: Eliel Álef 143.085.367-07


25
Numa prova por indução matemática não é assumido que P(k) é verdadeiro para todos os inteiros. É mostrado
que se for assumido que P(k) é verdadeiro, então P(k +1) também é verdadeiro.
Os passos para mostrar que o proposição P(n) é verdadeiro para todos os inteiros positivos n são:
Passo Base: A proposição P(1) é verdadeira.
Passo Indutivo: [P(1)Ù P(2) Ù ... Ù P(k)] → P(k+1) é verdadeira para todo inteiro positivo k.
Indução matemática forte é conhecida também como o segundo princípio da indução matemática. As duas
formas de indução matemática são equivalentes.
— Propriedade da boa ordenação
– Seja S um conjunto de um ou mais números inteiros que são maiores que um dado inteiro fixo. Então S
tem um elemento que é menor de todos.
– Todo conjunto não-negativo de inteiros possui um elemento que é o menos de todos.
Princípio da Indução
Sejam m ϵ N0 = N U {0}, Nm = {l ϵ N0: l ≥ m} e S um subconjunto de Nm tal que:

Então S = Nm.
DESIGUALDADES
Alguns símbolos matemáticos são muito importantes em diversos tipos de estudos, porém causam certas
dúvidas (ou confusão) na hora de aplicar, ou até para interpretar.
Iremos dar ênfase no estudo sobre, As relações de “igual”, “maior”, “menor”, “maior ou igual”, “menor
ou igual” e suas variações.
A equação é caracterizada pelo sinal da igualdade (=). A inequação é caracterizada pelos sinais de maior (>),
menor (<), maior ou igual (≥) e menor ou igual (≤).
Exemplos
01.

2x – 3 = 21

2x = 21 + 3

2x = 24
x = 24/2
x = 12
02.

2x – 3 ≥ 21

2x ≥ 21 + 3

2x ≥ 24
x ≥ 24/2

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26
x ≥ 12
03. (CLIN – Gari – COSEAC) É correto afirmar que:
(A) 1/2 é maior que 1/3
(B) 1/4 é menor que 1/5.
(C) 1/3 é menor que 1/5.
(D) 1/4 é maior que 1/2.
½ = 0,5 e 1/3 = 0,333..., logo ½ é maior que 1/3.
NÚMEROS COMPLEXOS
Quantas vezes, ao calcularmos o valor de Delta (b2- 4ac) na resolução da equação do 2º grau, nos depa-
ramos com um valor negativo (Delta < 0). Nesse caso, sempre dizemos ser impossível a raiz no universo con-
siderado (normalmente no conjunto dos reais- R). A partir daí, vários matemáticos estudaram este problema,
sendo Gauss e Argand os que realmente conseguiram expor uma interpretação geométrica num outro conjunto
de números, chamado de números complexos, que representamos por C.
Chama-se conjunto dos números complexos, e representa-se por C, o conjunto de pares ordenados, ou seja:
z = (x,y)
onde x pertence a R e y pertence a R.
Então, por definição, se z = (x,y) = (x,0) + (y,0)(0,1) onde i=(0,1), podemos escrever que:
z=(x,y)=x+yi
Exemplos:
(5,3)=5+3i
(2,1)=2+i
(-1,3)=-1+3i
Dessa forma, todo o números complexo z=(x,y) pode ser escrito na forma z=x+yi, conhecido como forma
algébrica, onde temos:
x=Re(z, parte real de z
y=Im(z), parte imaginária de z
Igualdade entre números complexos
Dois números complexos são iguais se, e somente se, apresentam simultaneamente iguais a parte real e a
parte imaginária. Assim, se z1=a+bi e z2=c+di, temos que:
z1=z2<==> a=c e b=d
Adição de números complexos
Para somarmos dois números complexos basta somarmos, separadamente, as partes reais e imaginárias
desses números. Assim, se z=a+bi e z2=c+di, temos que:
z1+z2=(a+c) + (b+d)
Subtração de números complexos
Para subtrairmos dois números complexos basta subtrairmos, separadamente, as partes reais e imaginárias
desses números. Assim, se z=a+bi e z2=c+di, temos que:
z1-z2=(a-c) + (b-d)
Potências de i
Se, por definição, temos que i = - (-1)1/2, então:
i0 = 1

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27
i1 = i
i2 = -1
i3 = i2.i = -1.i = -i
i4 = i2.i2=-1.-1=1
i5 = i4. 1=1.i= i
i6 = i5. i =i.i=i2=-1
i7 = i6. i =(-1).i=-i ......
Observamos que no desenvolvimento de in (n pertencente a N, com n variando, os valores repetem-se de
4 em 4 unidades. Desta forma, para calcularmos in basta calcularmos ir onde r é o resto da divisão de n por 4.
Exemplo: i63 => 63 / 4 dá resto 3, logo i63=i3=-i
Multiplicação de números complexos
Para multiplicarmos dois números complexos basta efetuarmos a multiplicação de dois binômios, observan-
do os valores das potência de i. Assim, se z1=a+bi e z2=c+di, temos que:
z1.z2 = a.c + adi + bci + bdi2
z1.z2= a.c + bdi2 = adi + bci
z1.z2= (ac - bd) + (ad + bc)i
Observar que : i2= -1
Conjugado de um número complexo
Dado z=a+bi, define-se como conjugado de z (representa-se por z-) ==> z-= a-bi
Exemplo:
z=3 - 5i ==> z- = 3 + 5i
z = 7i ==> z- = - 7i
z = 3 ==> z- = 3
Divisão de números complexos
Para dividirmos dois números complexos basta multiplicarmos o numerador e o denominador pelo conjuga-
do do denominador. Assim, se z1= a + bi e z2= c + di, temos que:
z1 / z2 = [z1.z2-] / [z2z2-] = [ (a+bi)(c-di) ] / [ (c+di)(c-di) ]
Módulo de um número complexo
Dado z = a+bi, chama-se módulo de z ==> | z | = (a2+b2)1/2, conhecido como ro
Interpretação geométrica
Como dissemos, no início, a interpretação geométrica dos números complexos é que deu o impulso para o
seu estudo. Assim, representamos o complexo z = a+bi da seguinte maneira

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28
Forma polar dos números complexos
Da interpretação geométrica, temos que:

que é conhecida como forma polar ou trigonométrica de um número complexo.


Operações na forma polar
Sejam z1=ro1(cos t11) e z2=ro1(cos t1+i sent1). Então, temos que:
a)Multiplicação

b) Divisão

c) Potenciação

d) Radiciação

para n = 0, 1, 2, 3, ..., n-1


SEQUÊNCIAS
Sempre que estabelecemos uma ordem para os elementos de um conjunto, de tal forma que cada elemento
seja associado a uma posição, temos uma sequência.
O primeiro termo da sequência é indicado por a1,o segundo por a2, e o n-ésimo por an.
Termo Geral de uma Sequência
Algumas sequências podem ser expressas mediante uma lei de formação. Isso significa que podemos obter
um termo qualquer da sequência a partir de uma expressão, que relaciona o valor do termo com sua posição.
Para a posição n(n ϵ N*), podemos escrever an=f(n)
Progressão Aritmética
Denomina-se progressão aritmética(PA) a sequência em que cada termo, a partir do segundo, é obtido adicio-
nando-se uma constante r ao termo anterior. Essa constante r chama-se razão da PA.
an = an-1 + r(n ≥ 2)
Exemplo
A sequência (2,7,12) é uma PA finita de razão 5:

a
1=2

a2
=2+5=7

a
3 = 7 + 5 = 12

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29
Classificação
As progressões aritméticas podem ser classificadas de acordo com o valor da razão r.
r < 0, PA decrescente
r > 0, PA crescente
r = 0, PA constante
Propriedades das Progressões Aritméticas
-Qualquer termo de uma PA, a partir do segundo, é a média aritmética entre o anterior e o posterior.

-A soma de dois termos equidistantes dos extremos é igual à soma dos extremos.
a1 + an = a2 + an-1 = a3 + an-2
Termo Geral da PA
Podemos escrever os elementos da PA(a1, a2, a3, ..., an,...) da seguinte forma:

a
2 = a1 + r

a3
= a2 + r = a1 + 2r
a4 = a3 + r = a1 + 3r
Observe que cada termo é obtido adicionando-se ao primeiro número de razões r igual à posição do termo
menos uma unidade.

a
n = a1 + (n - 1)r
Soma dos Termos de uma Progressão Aritmética
Considerando a PA finita (6,10, 14, 18, 22, 26, 30, 34).

6 e 34 são extremos, cuja soma é 40

Numa PA finita, a soma de dois termos equidistantes dos extremos é igual à soma dos extremos.
Soma dos Termos
Usando essa propriedade, obtemos a fórmula que permite calcular a soma dos n primeiros termos de uma
progressão aritmética.

S
n - Soma dos primeiros termos

a1
- primeiro termo

a
n - enésimo termo
n - número de termos
Exemplo

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30
Uma progressão aritmética finita possui 39 termos. O último é igual a 176 e o central e igual a 81. Qual é o
primeiro termo?
Solução
Como esta sucessão possui 39 termos, sabemos que o termo central é o a20, que possui 19 termos à sua
esquerda e mais 19 à sua direita. Então temos os seguintes dados para solucionar a questão:

Sabemos também que a soma de dois termos equidistantes dos extremos de uma P.A. finita é igual à soma
dos seus extremos. Como esta P.A. tem um número ímpar de termos, então o termo central tem exatamente o
valor de metade da soma dos extremos.
Em notação matemática temos:

Assim sendo:
O primeiro termo desta sucessão é igual a -14.
Progressão Geométrica
Denomina-se progressão geométrica(PG) a sequência em que se obtém cada termo, a partir do segundo,
multiplicando o anterior por uma constante q, chamada razão da PG.
Exemplo
Dada a sequência: (4, 8, 16)

a
1=4

a2
=4.2=8

a
3 = 8 . 2 = 16
Classificação
As classificações geométricas são classificadas assim:
- Crescente: Quando cada termo é maior que o anterior. Isto ocorre quando a1 > 0 e q > 1 ou quando a1 < 0
e 0 < q < 1.
- Decrescente: Quando cada termo é menor que o anterior. Isto ocorre quando a1 > 0 e 0 < q < 1 ou quando
a1 < 0 e q > 1.
- Alternante: Quando cada termo apresenta sinal contrário ao do anterior. Isto ocorre quando q < 0.
- Constante: Quando todos os termos são iguais. Isto ocorre quando q = 1. Uma PG constante é também
uma PA de razão r = 0. A PG constante é também chamada de PG estacionaria.
- Singular: Quando zero é um dos seus termos. Isto ocorre quando a1 = 0 ou q = 0.

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Termo Geral da PG
Pelo exemplo anterior, podemos perceber que cada termo é obtido multiplicando-se o primeiro por uma
potência cuja base é a razão. Note que o expoente da razão é igual à posição do termo menos uma unidade.
a2 = a1 . q2-1
a3 = a1 . q3-1
Portanto, o termo geral é:
an = a1 . qn-1
Soma dos Termos de uma Progressão Geométrica Finita
Seja a PG finita (a1, a1q, a1q2, ...)de razão q e de soma dos termos Sn:

1º Caso: q=1

Sn
= n . a1
2º Caso: q≠1

Exemplo
Dada a progressão geométrica (1, 3, 9, 27,..) calcular:
a) A soma dos 6 primeiros termos
b) O valor de n para que a soma dos n primeiros termos seja 29524
Solução:
a1 = 1; q = 3; n = 6

Soma dos Termos de uma Progressão Geométrica Infinita


1º Caso:-1 < q < 1

Quando a PG infinita possui soma finita, dizemos que a série é convergente.


2º Caso: |q| > 1
A PG infinita não possui soma finita, dizemos que a série é divergente

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32
3º Caso: |q| = 1
Também não possui soma finita, portanto divergente
Produto dos termos de uma PG finita

RAZÃO
Chama-se de razão entre dois números racionais a e b, com b ≠ 0, ao quociente entre eles. Indica-se a
razão de a para b por a/b ou a : b.
Exemplo:
Na sala do 1º ano de um colégio há 20 rapazes e 25 moças. Encontre a razão entre o número de rapazes e
o número de moças. (lembrando que razão é divisão)

PROPORÇÃO
Proporção é a igualdade entre duas razões. A proporção entre A/B e C/D é a igualdade:

Propriedade fundamental das proporções


Numa proporção:

Os números A e D são denominados extremos enquanto os números B e C são os meios e vale a proprieda-
de: o produto dos meios é igual ao produto dos extremos, isto é:
AxD=BxC
Exemplo: A fração 3/4 está em proporção com 6/8, pois:

Exercício: Determinar o valor de X para que a razão X/3 esteja em proporção com 4/6.
Solução: Deve-se montar a proporção da seguinte forma:

Segunda propriedade das proporções


Qualquer que seja a proporção, a soma ou a diferença dos dois primeiros termos está para o primeiro, ou
para o segundo termo, assim como a soma ou a diferença dos dois últimos termos está para o terceiro, ou para
o quarto termo. Então temos:

Ou

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33
Ou

Ou

Terceira propriedade das proporções


Qualquer que seja a proporção, a soma ou a diferença dos antecedentes está para a soma ou a diferença
dos consequentes, assim como cada antecedente está para o seu respectivo consequente. Temos então:

Ou

Ou

Ou

GRANDEZAS DIRETAMENTE PROPORCIONAIS


Duas grandezas variáveis dependentes são diretamente proporcionais quando a razão entre os valores da
1ª grandeza é igual a razão entre os valores correspondentes da 2ª, ou de uma maneira mais informal, se eu
pergunto:
Quanto mais.....mais....
Exemplo
Distância percorrida e combustível gasto

DISTÂNCIA (KM) COMBUSTÍVEL (LITROS)


13 1
26 2
39 3
52 4
Quanto MAIS eu ando, MAIS combustível?
Diretamente proporcionais
Se eu dobro a distância, dobra o combustível
GRANDEZAS INVERSAMENTE PROPORCIONAIS
Duas grandezas variáveis dependentes são inversamente proporcionais quando a razão entre os valores da
1ª grandeza é igual ao inverso da razão entre os valores correspondentes da 2ª.
Quanto mais....menos...
Exemplo

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34
Velocidade x Tempo a tabela abaixo:

VELOCIDADE (M/S) TEMPO (S)


5 200
8 125
10 100
16 62,5
20 50

Quanto MAIOR a velocidade MENOS tempo??


Inversamente proporcional
Se eu dobro a velocidade, eu faço o tempo pela metade.
Diretamente Proporcionais
Para decompor um número M em partes X1, X2, ..., Xn diretamente proporcionais a p1, p2, ..., pn, deve-se mon-
tar um sistema com n equações e n incógnitas, sendo as somas X1+X2+...+Xn=M e p1+p2+...+pn= P.

A solução segue das propriedades das proporções:

Exemplo
Carlos e João resolveram realizar um bolão da loteria. Carlos entrou com R$ 10,00 e João com R$ 15,00.
Caso ganhem o prêmio de R$ 525.000,00, qual será a parte de cada um, se o combinado entre os dois foi de
dividirem o prêmio de forma diretamente proporcional?

Carlos ganhará R$210000,00 e João R$315000,00.


Inversamente Proporcionais
Para decompor um número M em n partes X1, X2, ..., Xn inversamente proporcionais a p1, p2, ..., pn, basta
decompor este número M em n partes X1, X2, ..., Xn diretamente proporcionais a 1/p1, 1/p2, ..., 1/pn. A montagem
do sistema com n equações e n incógnitas, assume que X1+X2+...+ Xn=M e além disso

cuja solução segue das propriedades das proporções:

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35
PORCENTAGEM
Este termo se refere a uma fração cujo denominador é 100, seu símbolo é (%). Sua utilização está tão disse-
minada que a encontramos nos meios de comunicação, nas estatísticas, em máquinas de calcular, etc.
Os acréscimos e os descontos é importante saber porque ajuda muito na resolução do exercício.
Acréscimo
Se, por exemplo, há um acréscimo de 10% a um determinado valor, podemos calcular o novo valor apenas
multiplicando esse valor por 1,10, que é o fator de multiplicação. Se o acréscimo for de 20%, multiplicamos por
1,20, e assim por diante. Veja a tabela abaixo:

ACRÉSCIMO OU LUCRO FATOR DE MULTIPLICAÇÃO


10% 1,10
15% 1,15
20% 1,20
47% 1,47
67% 1,67
Exemplo: Aumentando 10% no valor de R$10,00 temos:

10 x 1,10 = R$ 11,00
Desconto
No caso de haver um decréscimo, o fator de multiplicação será:
Fator de Multiplicação =1 - taxa de desconto (na forma decimal)
Veja a tabela abaixo:

DESCON- FATOR DE MULTI-


TO PLICAÇÃO
10% 0,90
25% 0,75
34% 0,66
60% 0,40
90% 0,10
Exemplo: Descontando 10% no valor de R$10,00 temos:

10 X 0,90 = R$ 9,00
Chamamos de lucro em uma transação comercial de compra e venda a diferença entre o preço de venda e
o preço de custo.
Lucro=preço de venda -preço de custo
Podemos expressar o lucro na forma de porcentagem de duas formas:

Exemplo
(DPE/RR – Analista de Sistemas – FCC/2015) Em sala de aula com 25 alunos e 20 alunas, 60% desse
total está com gripe. Se x% das meninas dessa sala estão com gripe, o menor valor possível para x é igual a

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(A) 8.
(B) 15.
(C) 10.
(D) 6.
(E) 12.
Resolução

45------100%
X-------60%
X=27
O menor número de meninas possíveis para ter gripe é se todos os meninos estiverem gripados, assim
apenas 2 meninas estão.

Resposta: C.
MATEMÁTICA FINANCEIRA
A Matemática Financeira possui diversas aplicações no atual sistema econômico. Algumas situações es-
tão presentes no cotidiano das pessoas, como financiamentos de casa e carros, realizações de empréstimos,
compras a crediário ou com cartão de crédito, aplicações financeiras, investimentos em bolsas de valores,
entre outras situações. Todas as movimentações financeiras são baseadas na estipulação prévia de taxas de
juros. Ao realizarmos um empréstimo a forma de pagamento é feita através de prestações mensais acrescidas
de juros, isto é, o valor de quitação do empréstimo é superior ao valor inicial do empréstimo. A essa diferença
damos o nome de juros.
Capital
O Capital é o valor aplicado através de alguma operação financeira. Também conhecido como: Principal,
Valor Atual, Valor Presente ou Valor Aplicado. Em inglês usa-se Present Value (indicado pela tecla PV nas cal-
culadoras financeiras).
Taxa de juros e Tempo
A taxa de juros indica qual remuneração será paga ao dinheiro emprestado, para um determinado período.
Ela vem normalmente expressa da forma percentual, em seguida da especificação do período de tempo a que
se refere:

8 % a.a. - (a.a. significa ao ano).

10 % a.t. - (a.t. significa ao trimestre).


Outra forma de apresentação da taxa de juros é a unitária, que é igual a taxa percentual dividida por 100,
sem o símbolo %:

0,15 a.m. - (a.m. significa ao mês).

0,10 a.q. - (a.q. significa ao quadrimestre)

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37
Montante
Também conhecido como valor acumulado é a soma do Capital Inicial com o juro produzido em determina-
do tempo.
Essa fórmula também será amplamente utilizada para resolver questões.
M=C+J
M = montante
C = capital inicial
J = juros
M=C+C.i.n
M=C(1+i.n)
JUROS SIMPLES
Chama-se juros simples a compensação em dinheiro pelo empréstimo de um capital financeiro, a uma taxa
combinada, por um prazo determinado, produzida exclusivamente pelo capital inicial.
Em Juros Simples a remuneração pelo capital inicial aplicado é diretamente proporcional ao seu valor e ao
tempo de aplicação.
A expressão matemática utilizada para o cálculo das situações envolvendo juros simples é a seguinte:
J = C i n, onde:
J = juros
C = capital inicial
i = taxa de juros
n = tempo de aplicação (mês, bimestre, trimestre, semestre, ano...)
Observação importante: a taxa de juros e o tempo de aplicação devem ser referentes a um mesmo período.
Ou seja, os dois devem estar em meses, bimestres, trimestres, semestres, anos... O que não pode ocorrer é
um estar em meses e outro em anos, ou qualquer outra combinação de períodos.
Dica: Essa fórmula J = C i n, lembra as letras das palavras “JUROS SIMPLES” e facilita a sua memorização.
Outro ponto importante é saber que essa fórmula pode ser trabalhada de várias maneiras para se obter cada
um de seus valores, ou seja, se você souber três valores, poderá conseguir o quarto, ou seja, como exemplo
se você souber o Juros (J), o Capital Inicial (C) e a Taxa (i), poderá obter o Tempo de aplicação (n). E isso vale
para qualquer combinação.
Exemplo
Maria quer comprar uma bolsa que custa R$ 85,00 à vista. Como não tinha essa quantia no momento e não
queria perder a oportunidade, aceitou a oferta da loja de pagar duas prestações de R$ 45,00, uma no ato da
compra e outra um mês depois. A taxa de juros mensal que a loja estava cobrando nessa operação era de:
(A) 5,0%
(B) 5,9%
(C) 7,5%
(D) 10,0%
(E) 12,5%
Resposta Letra “e”.
O juros incidiu somente sobre a segunda parcela, pois a primeira foi à vista. Sendo assim, o valor devido
seria R$40 (85-45) e a parcela a ser paga de R$45.
Aplicando a fórmula M = C + J:

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45 = 40 + J
J=5
Aplicando a outra fórmula J = C i n:

5 = 40 X i X 1
i = 0,125 = 12,5%
JUROS COMPOSTOS
o juro de cada intervalo de tempo é calculado a partir do saldo no início de correspondente intervalo. Ou seja:
o juro de cada intervalo de tempo é incorporado ao capital inicial e passa a render juros também.
Quando usamos juros simples e juros compostos?
A maioria das operações envolvendo dinheiro utilizajuros compostos. Estão incluídas: compras a médio e
longo prazo, compras com cartão de crédito, empréstimos bancários, as aplicações financeiras usuais como
Caderneta de Poupança e aplicações em fundos de renda fixa, etc. Raramente encontramos uso para o regime
de juros simples: é o caso das operações de curtíssimo prazo, e do processo de desconto simples de duplica-
tas.
O cálculo do montante é dado por:
M = C (1 + i)t
Exemplo
Calcule o juro composto que será obtido na aplicação de R$25000,00 a 25% ao ano, durante 72 meses
C = 25000
i = 25%aa = 0,25
i = 72 meses = 6 anos
M = C (1 + i)t
M = 25000 (1 + 0,25)6
M = 25000 (1,25)6
M = 95367,50
M=C+J
J = 95367,50 - 25000 = 70367,50

POLINÔMIOS: Conceito, grau e propriedades fundamentais. Operações com polinô-


mios, divisão de um polinômio por um binômio da forma x-a, divisão de um polinômio por
outro polinômio de grau menor ou igual

Denomina-se polinômio a função:

Grau de um polinômio
Se an ≠0, o expoente máximo n é dito grau do polinômio. Indicamos: gr(P)=n
Exemplo
P(x)=7 gr(P)=0
P(x)=7x+1 gr(P)=1

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39
Valor Numérico
O valor numérico de um polinômio P(x), para x=a, é o número que se obtém substituindo x por a e efetuando
todas as operações.
Exemplo
P(x)=x³+x²+1 , o valor numérico para P(x), para x=2 é:
P(2)=2³+2²+1=13
O número a é denominado raiz de P(x).
Igualdade de polinômios
Os polinômios p e q em P(x), definidos por:
P(x) = ao + a1x + a2x² + a3x³ +...+ anxn
Q(x) = bo + b1x + b2x² + b3x³ +...+ bnxn
São iguais se, e somente se, para todo k = 0,1,2,3,...,n:
ak = bk
Redução de Termos Semelhantes
Assim como fizemos no caso dos monômios, também podemos fazer a redução de polinômios através da
adição algébrica dos seus termos semelhantes.
No exemplo abaixo realizamos a soma algébrica do primeiro com o terceiro termo, e do segundo com o
quarto termo, reduzindo um polinômio de quatro termos a um outro de apenas dois.

3xy+2a²-xy+3a²=2xy+5a²
Polinômios reduzidos de dois termos também são denominados binômios. Polinômios reduzidos de três
termos, também são denominados trinômios.
Ordenação de um polinômio
A ordem de um polinômio deve ser do maior para o menor expoente.

4x4+2x³-x²+5x-1
Este polinômio não está ordenado:

3x³+4x5-x²
Operações
Adição e Subtração de Polinômios
Para somar dois polinômios, adicionamos os termos com expoentes de mesmo grau. Da mesma forma, para
obter a diferença de dois polinômios, subtraímos os termos com expoentes de mesmo grau.
Exemplo

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40
Multiplicação de Polinômios
Para obter o produto de dois polinômios, multiplicamos cada termo de um deles por todos os termos do
outro, somando os coeficientes.
Exemplo

Divisão de Polinômios
Considere P(x) e D(x), não nulos, tais que o grau de P(x) seja maior ou igual ao grau de D(x). Nessas condi-
ções, podemos efetuar a divisão de P(x) por D(x), encontrando o polinômio Q(x) e R(x):
P(x)=D(x)⋅Q(x)+R(x)
P(x)=dividendo
Q(x)=quociente
D(x)=divisor
R(x)=resto
Método da Chave
Passos

1. Ordenamos os polinômios segundo as potências decrescentes de x.

2. Dividimos o primeiro termo de P(x) pelo primeiro de D(x), obtendo o primeiro termo de Q(x).

3. Multiplicamos o termo obtido pelo divisor D(x) e subtraímos de P(x).

4. Continuamos até obter um resto de grau menor que o de D(x), ou resto nulo.
Exemplo
Divida os polinômios P(x)=6x³-13x²+x+3 por D(x)=2x³-3x-1

Método de Descartes
Consiste basicamente na determinação dos coeficientes do quociente e do resto a partir da identidade:

Exemplo
Divida P(x)=x³-4x²+7x-3 por D(x)=x²-3x+2

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41
Solução
Devemos encontrar Q(x) e R(x) tais que:

Vamos analisar os graus:

Como Gr( R) < Gr(D), devemos impor Gr(R )=Gr(D)-1=2-1=1

Para que haja igualdade:

Algoritmo de Briot-Ruffini
Consiste em um dispositivo prático para efetuar a divisão de um polinômio P(x) por um binômio D(x)=x-a
Exemplo
Divida P(x)=3x³-5x+x-2 por D(x)=x-2
Solução
Passos
– Dispõem-se todos os coeficientes de P(x) na chave
– Colocar a esquerda a raiz de D(x)=x-a=0.
– Abaixar o primeiro coeficiente. Em seguida multiplica-se pela raiz a e soma-se o resultado ao segundo
coeficiente de P(x), obtendo o segundo coeficiente. E assim sucessivamente.

Portanto, Q(x)=3x²+x+3 e R(x)=4


Produtos Notáveis
1. O quadrado da soma de dois termos.
Verifiquem a representação e utilização da propriedade da potenciação em seu desenvolvimento.
(a + b)2 = (a + b) . (a + b)

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42
Onde a é o primeiro termo e b é o segundo.
Ao desenvolvermos esse produto, utilizando a propriedade distributiva da multiplicação, teremos:

Exemplos

2. O quadrado da diferença de dois termos.


Seguindo o critério do item anterior, temos:
(a - b)2 = (a - b) . (a - b)
Onde a é o primeiro termo e b é o segundo.
Ao desenvolvermos esse produto, utilizando a propriedade distributiva da multiplicação, teremos:

Exemplos:

3. O produto da soma pela diferença de dois termos.


Se tivermos o produto da soma pela diferença de dois termos, poderemos transformá-lo numa diferença de
quadrados.

Exemplos
(4c + 3d).(4c – 3d) = (4c)2 – (3d)2 = 16c2 – 9d2
(x/2 + y).(x/2 – y) = (x/2)2 – y2 = x2/4 – y2
(m + n).(m – n) = m2 – n2
4. O cubo da soma de dois termos.
Consideremos o caso a seguir:
(a + b)3 = (a + b).(a + b)2 → potência de mesma base.
(a + b).(a2 + 2ab + b2) → (a + b)2
Aplicando a propriedade distributiva como nos casos anteriores, teremos:
(a + b)3 = a3 + 3a2b + 3ab2 + b3

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43
Exemplos:
(2x + 2y)3 = (2x)3 + 3.(2x)2.(2y) + 3.(2x).(2y)2 + (2y)3 = 8x3 + 24x2y + 24xy2 + 8y3
(w + 3z)3 = w3 + 3.(w2).(3z) + 3.w.(3z)2 + (3z)3 = w3 + 9w2z + 27wz2 + 27z3
(m + n)3 = m3 + 3m2n + 3mn2 + n3
5. O cubo da diferença de dois termos
Acompanhem o caso seguinte:
(a – b)3 = (a - b).(a – b)2 → potência de mesma base.
(a – b).(a2 – 2ab + b2) → (a - b)2
Aplicando a propriedade distributiva como nos casos anteriores, teremos:
(a – b)3 = a3 – 3a2b + 3ab2 – b3
Exemplos
(2 – y)3 = 23 – 3.(22).y + 3.2.y2 – y3 = 8 – 12y + 6y2 – y3 ou y3– 6y2 + 12y – 8
(2w – z)3 = (2w)3 – 3.(2w)2.z + 3.(2w).z2 – z3 = 8w3 – 12w2z + 6wz2 – z3
(c – d)3 = c3 – 3c2d + 3cd2 – d3
Fatoração
Fatorar uma expressão algébrica significa escrevê-la na forma de um produto de expressões mais simples.
Casos de fatoração
Fator Comum:
Ex.: ax + bx + cx = x (a + b + c)
O fator comum é x.
Ex.: 12x³ - 6x²+ 3x = 3x (4x² - 2x + 1)
O fator comum é 3x
Agrupamento:
Ex.: ax + ay + bx + by
Agrupar os termos de modo que em cada grupo haja um fator comum.
(ax + ay) + (bx + by)
Colocar em evidência o fator comum de cada grupo
a(x + y) + b(x + y)
Colocar o fator comum (x + y) em evidência (x + y) (a + b) Este produto é a forma fatorada da expressão dada
Diferença de Dois Quadrados: a² − b² = (a + b) (a − b)
Trinômio Quadrado Perfeito: a²± 2ab + b² = (a ± b)²
Trinômio do 2º Grau: Supondo x1 e x2 raízes reais do trinômio, temos: ax² + bx + c = a (x - x1) (x - x2), a≠0
MDC e MMC de polinômios
Mínimo Múltiplo Comum entre polinômios, é formado pelo produto dos fatores com os maiores expoentes.
Máximo Divisor Comum é o produto dos fatores primos com o menor expoente.
Exemplo
X²+7x+10 e 3x²+12x+12
Primeiro passo é fatorar as expressões:
X²+7x+10=(x+2)(x+5)

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3x²+12x+12=3(x²+4x+4)=3(x+2)²
Mmc=3(x+2)²(x+5)
Mdc=x+2

Operação com frações algébricas


Adição e subtração de frações algébricas
Da mesma forma que ocorre com as frações numéricas, as frações algébricas são somadas ou subtraídas
obedecendo dois casos diferentes.
Caso 1: denominadores iguais.
Para adicionar ou subtrair frações algébricas com denominadores iguais, as mesmas regras aplicadas às
frações numéricas aqui são aplicadas também.
(2x2-5)/x2 -(x2+3)/x2 +(9-x2)/x2
(2x2-5-x2-3+9-x2)/x2 =1/x2
Caso 2: denominadores diferentes.
Para adicionar ou subtrair frações algébricas com denominadores diferentes, siga as mesmas orientações
dadas na resolução de frações numéricas de denominadores diferentes.
(3x+1)/(2x-2)-(x+1)/(x-1)
(3x+1)/2(x-1) -2(x+1)/2(x-1)
(3x+1-2x-2)/(2(x-1))=(x-1)/2(x-1) =1/2
Multiplicação de frações algébricas
Para multiplicar ou dividir frações algébricas, usamos o mesmo processo das frações numéricas. Fatorando
os termos da fração e simplificar os fatores comuns.

2x/(x-4)∙3x/(x+5)
Multiplica-se os denominadores e os numeradores.
(6x2)/((x-4)(x+5))=(6x2)/(x2+x-20)
Divisão de frações algébricas
Multiplica-se a primeira pelo inverso da segunda.

7x/(3-4x) ∶x/(x+1)

7x/(3-4x)∙((x+1))/x

7x(x+1)/(3-4x)x=(7x2+7x)/(3x-4x²)

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EQUAÇÕES ALGÉBRICAS: Definição, conceito de raiz, multiplicidade de raízes, enun-
ciado do Teorema Fundamental da Álgebra. Relações entre coeficientes e raízes. Pesqui-
sa de raízes múltiplas. Raízes: racionais, reais e complexas

Cálculo algébrico é aquele onde não se trabalha a resolução de problemas e sim onde diferenciamos, um
monômio, binômio, trinômio, polinômio, e suas referidas operações elementares (adição, subtração, multiplica-
ção, divisão, potenciação e radiciação).
Expressões Algébricas: São aquelas que contêm números e letras.
Ex.: 2ax² + bx
Variáveis: São as letras das expressões algébricas que representam um número real e que de princípio não
possuem um valor definido.
Valor numérico de uma expressão algébrica é o número que obtemos substituindo as variáveis por núme-
ros e efetuamos suas operações.
Ex.: Sendo x = 1 e y = 2, calcule o valor numérico (VN) da expressão:
x² + y → 1² + 2 = 3; Portando o valor numérico da expressão é 3.
Monômio: Os números e letras estão ligados apenas por produtos.
Ex.: 4x
Binômio: São as operações de adição e subtração entre dois monômios.
Ex.: 4x + 5x
Trinômio: São operações de adição e subtração entre três monômios.
Ex.: 3x² + 3x + 4
Polinômio: É a soma ou subtração de monômios.
Ex.: 4x + 2y
Termos semelhantes: São aqueles que possuem partes literais iguais (variáveis).
Ex.: 2 x³ y² z e 3 x³ y² z • são termos semelhantes pois possuem a mesma parte literal.
Adição e Subtração de Expressões Algébricas
Para determinarmos a soma ou subtração de expressões algébricas, basta somar ou subtrair os termos
semelhantes.
Assim: 2 x³ y² z + 3x³ y² z = 5x³ y² z ou
2 x³ y² z - 3x³ y² z = -x³ y² z
Convém lembrar-se dos jogos de sinais.
Na expressão:

Multiplicação e Divisão de Expressões Algébricas


Devemos usar a propriedade distributiva. Exemplos:

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2) (a + b).(x + y) = ax + ay + bx + by

3) x (x² + y) = x³ + xy
Obs.: Para multiplicarmos potências de mesma base, conservamos a base e somamos os expoentes.
Na divisão de potências devemos conservar a base e subtrair os expoentes. Exemplos:

1) 4x² 2x = 2x
2) (6x³ - 8x) 2x = 3x² - 4
3) =
Resolução:

Potenciação de monômios
Na potenciação de monômios devemos novamente utilizar uma propriedade da potenciação:
I- (a . b)m = am . bm
II- (am)n = am . n
Veja alguns exemplos:
(-5x2b6)2 aplicando a propriedade
(-5)2 . (x2)2 . (b6)2 = 25 . x4 . b12 = 25x4b12
Radiciação de monômios
Na radiciação de monômios retiramos a raiz do coeficiente numérico e também de cada um de seus fatores,
em resumo isso equivale a dividirmos cada expoente dos fatores pelo índice da raiz.
Exemplo

A raiz de

Teorema fundamental da álgebra


Toda equação algébrica P(x) = 0, de grau n > 0, admite pelo menos uma raiz real ou complexa.
Propriedades Importantes
- Toda equação algébrica de grau n possui exatamente n raízes.
Exemplo: a equação x3 - x = 0 possui 3 raízes a saber: x = 0 ou x = 1 ou x = -1. Dizemos então que o conjunto
verdade ou conjunto solução da equação dada é S = {0, 1, -1}.
- Se b for raiz de P(x) = 0, então P(x) é divisível por (x – b). Esta propriedade é muito importante para abaixar
o grau de uma equação, o que se consegue dividindo P(x) por x - b, aplicando Briot-Ruffini.

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- Se o número complexo (a + bi) for raiz de P(x) = 0, então o conjugado (a – bi) também será raiz.
Exemplo: qual o grau mínimo da equação P(x) = 0, sabendo-se que três de suas raízes são os números 5, 3
+ 2i e 4 - 3i. Ora, pelo que acabamos de ver, se um número complexo é solução, então o seu conjugado também
será solução, assim sendo, os complexos conjugados 3 - 2i e 4 + 3i são também raízes. Logo, concluímos que
o grau mínimo de P(x) é igual a 5, ou seja, P(x) possui no mínimo 5 raízes.
- Se a equação P(x) = 0 possuir k raízes iguais a m então dizemos que m é uma raiz de grau de multiplicidade
k.
Exemplo: a equação (x - 4)10 = 0 possui 10 raízes iguais a 4. Portanto 4 é raiz décupla ou de multiplicidade
10.
- Se a soma dos coeficientes de uma equação algébrica P(x) = 0 for nula, então a unidade é raiz da equação
(1 é raiz).
Exemplo: 1 é raiz de 40x5 -10x3 + 10x - 40 = 0, pois a soma dos coeficientes é igual a zero, isto é, 40 – 10 +
10 – 40 = 0.
- Toda equação de termo independente nulo, admite um número de raízes nulas igual ao menor expoente
da variável.
Exemplo: a equação 3x5 + 4x2 = 0 possui cinco raízes, das quais duas são nulas.
- Se x1 , x2 , x3 , ... , xn são raízes da equação a0xn + a1xn-1 + a2xn-2 + ... + an = 0, então ela pode ser escrita na
forma fatorada: a0(x – x1) . (x – x2) . (x – x3) . ... . (x – xn) = 0.
Exemplo: Se - 1, 2 e 53 são as raízes de uma equação do 3º grau, então podemos escrever: (x + 1) . (x – 2)
. (x – 53) = 0, que desenvolvida fica: x3 - 54x2 + 51x + 106 = 0.
Relações de Girard
São as relações existentes entre os coeficientes e as raízes de uma equação algébrica.
Para uma equação do 2º grau, da forma ax2 + bx + c = 0, já conhecemos as seguintes relações entre os
coeficientes e as raízes x1 e x2:
Soma: x1 + x2 = - b/a;
Produto: x1 . x2 = c/a.
Para uma equação do 3º grau, da forma ax3 + bx2 + cx + d = 0, sendo x1, x2 e x3 as raízes, temos as seguintes
relações de Girard:
x1 + x2 + x3 = - b/a;
x1.x2 + x1.x3 + x2.x3 = c/a;
x1.x2.x3 = - d/a.
Para uma equação do 4º grau, da forma ax4 + bx3 + cx2 + dx + e = 0, sendo as raízes iguais a x1, x2, x3 e x4,
temos as seguintes relações de Girard:
x1 + x2 + x3 + x4 = -b/a;
x1.x2 + x1.x3 + x1.x4 + x2.x3 + x2.x4 + x3.x4 = c/a;
x1.x2.x3 + x1.x2.x3 + x1.x3.x4 + x2.x3.x4 = - d/a;
x1.x2.x3.x4 = e/a.
Teorema das Raízes Racionais

Seja a equação polinomial ax4 + bx3 + cx2 + dx + e = 0, segundo o teorema, se o número racional for raiz
da equação polinomial, onde p e q são primos entre si, então “e” é divisível por p e “a” é divisível por q.
Exemplo

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Queremos saber se a equação x3 – x2 + x – 6 = 0 possui raízes racionais: p deve ser divisor de 6, portanto:
±6, ±3, ±2, ±1; q deve ser divisor de 1, portanto: ±1; Portanto, os possíveis valores da fração são p/q: ±6, ±3, ±2
e ±1. Substituindo esses valores na equação, descobrimos que 2 é uma de suas raízes. Como esse polinômio é
de grau 3 (x3) é necessário descobrir apenas uma raiz para determinar as demais. Se fosse de grau 4 (x4) preci-
saríamos descobrir duas raízes. As demais raízes podem facilmente ser encontradas utilizando-se o dispositivo
prático de Briot-Ruffini e a fórmula de Bháskara.
O Teorema de Bolzano
Também conhecido por “Teorema dos Valores Intermédios” ou ainda por “Teorema de Bolzano-Cauchy” é
muito usado na matemática por causa do seu corolário que permite verificar a existência ou não de zeros numa
função contínua num intervalo. O teorema refere o seguinte:
Se f é uma função contínua num intervalo [a,b], qualquer que seja o valor k compreendido entre f(a) e f(b),
existe pelo menos um valor c compreendido entre a e b tal que f(c) = k.

pt.wikipedia.org/wiki/Teorema_do_valor_intermediário
Dada a função f(x), para um intervalo aberto ]a,b[, temos que:
f(a).f(b) < 0 → Existe um número ímpar de raízes no intervalo ]a,b[
f(a).f(b) > 0 → Existe um número par, ou zero raízes no intervalo ]a,b[
f(a).f(b) = 0 → a ou b é raiz.
Esse teorema é bastante intuitivo, pois se f(a). f(b) possui um produto negativo, significa que os sinais de f(a)
e f(b) são diferentes, e portanto f(a) e f(b) estão em lados opostos em relação ao eixo x. Com isso, temos que a
função deve ter cruzado o eixo x um número ímpar de vezes (logo há um número ímpar de raízes no intervalo
dado). Se f(a).f(b) >0, os dois estão no mesmo lado em relação ao eixo x. Com isso, f cruzou o eixo um número
par ou 0 vezes. Se f(a).f(b) = 0, implica que f(a) = 0 ou f(b)=0, logo temos que a ou b são raízes.
Temos também a Regra de Descartes que determina o número de raízes positivas e negativas de um poli-
nômio.
De acordo com essa regra, se os termos de um polinômio com coeficientes reais são colocados em ordem
decrescente de grau, então o número de raízes positivas do polinômio é ou igual ao número de permutações
de sinal ou menor por uma diferença par. Mais precisamente falando, o número de permutações é igual ao
número de raízes positivas acrescido do número de raízes imaginárias (que sempre acontecem aos pares em
polinômios de coeficientes reais).
Por exemplo, x³ + x² - 5x + 3, observe que esse polinômio possui uma mudança de sinal entre o segundo
e o terceiro termo e também entre o terceiro e o quarto termo, ou seja, possui duas variações de sinal, assim
possui duas raízes positivas, agora substituindo x por – x teremos, , - x³ + x² + 5x + 3, que possui apenas uma
variação de sinal, entre o primeiro e o segundo termo, assim só possui uma raiz negativa.

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ANÁLISE COMBINATÓRIA E PROBABILIDADE: Princípio fundamental de contagem.
Arranjos, permutações e combinações simples. Binômio de Newton. Eventos. Conjunto
universo. Conceituação de probabilidade. Eventos mutuamente exclusivos. Probabilida-
de da união e da intersecção de dois ou mais eventos. Probabilidade condicional. Even-
tos independentes

Análise Combinatória
A Análise Combinatória é a área da Matemática que trata dos problemas de contagem.
Princípio Fundamental da Contagem
Estabelece o número de maneiras distintas de ocorrência de um evento composto de duas ou mais etapas.
Se uma decisão E1 pode ser tomada de n1 modos e, a decisão E2 pode ser tomada de n2 modos, então o
número de maneiras de se tomarem as decisões E1 e E2 é n1.n2.
Exemplo

O número de maneiras diferentes de se vestir é:2(calças). 3(blusas)=6 maneiras


Fatorial
É comum nos problemas de contagem, calcularmos o produto de uma multiplicação cujos fatores são núme-
ros naturais consecutivos. Para facilitar adotamos o fatorial.
n! = n(n - 1)(n - 2)... 3 . 2 . 1, (n ϵ N)
Arranjo Simples
Denomina-se arranjo simples dos n elementos de E, p a p, toda sequência de p elementos distintos de E.
Exemplo
Usando somente algarismos 5, 6 e 7. Quantos números de 2 algarismos distintos podemos formar?

Observe que os números obtidos diferem entre si:


Pela ordem dos elementos: 56 e 65
Pelos elementos componentes: 56 e 67
Cada número assim obtido é denominado arranjo simples dos 3 elementos tomados 2 a 2.
Indica-se A3,2

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Permutação Simples
Chama-se permutação simples dos n elementos, qualquer agrupamento(sequência) de n elementos distin-
tos de E.
O número de permutações simples de n elementos é indicado por Pn.
Pn = n!
Exemplo
Quantos anagramas tem a palavra CHUVEIRO?
Solução
A palavra tem 8 letras, portanto:
P8 = 8! = 8 . 7 . 6 . 5 . 4 . 3 . 2 . 1 = 40320
Permutação com elementos repetidos
De modo geral, o número de permutações de n objetos, dos quais n1 são iguais a A, n2 são iguais a B, n3 são
iguais a C etc.

Exemplo
Quantos anagramas tem a palavra PARALELEPÍPEDO?
Solução
Se todos as letras fossem distintas, teríamos 14! Permutações. Como temos uma letra repetida, esse núme-
ro será menor.
Temos 3P, 2A, 2L e 3 E

Combinação Simples
Dado o conjunto {a1, a2, ..., an} com n objetos distintos, podemos formar subconjuntos com p elementos.
Cada subconjunto com i elementos é chamado combinação simples.

Exemplo
Calcule o número de comissões compostas de 3 alunos que podemos formar a partir de um grupo de 5 alu-
nos.
Solução

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Números Binomiais

O número de combinações de n elementos, tomados p a p, também é representado pelo número binomial


.

Binomiais Complementares
Dois binomiais de mesmo numerador em que a soma dos denominadores é igual ao numerador são iguais:

Relação de Stifel

Triângulo de Pascal

LINHA 0 1
LINHA 1 1 1
LINHA 2 1 2 1
LINHA 3 1 3 3 1
LINHA 4 1 4 6 4 1
LINHA 5 1 5 10 10 5 1
LINHA 6 1 6 15 20 15 6 1
Binômio de Newton
Denomina-se binômio de Newton todo binômio da forma (a + b)n, com n ϵ N. Vamos desenvolver alguns
binômios:
n = 0 → (a + b)0 = 1
n = 1 → (a + b)1 = 1a + 1b
n = 2 → (a + b)2 = 1a2 + 2ab +1b2
n = 3 → (a + b)3 = 1a3 + 3a2b +3ab2 + b3
Observe que os coeficientes dos termos formam o triângulo de Pascal.

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PROBABILIDADE
Experimento Aleatório
Qualquer experiência ou ensaio cujo resultado é imprevisível, por depender exclusivamente do acaso, por
exemplo, o lançamento de um dado.
Espaço Amostral
Num experimento aleatório, o conjunto de todos os resultados possíveis é chamado espaço amostral, que
se indica por E.
No lançamento de um dado, observando a face voltada para cima, tem-se:
E={1,2,3,4,5,6}
No lançamento de uma moeda, observando a face voltada para cima:
E={Ca,Co}
Evento
É qualquer subconjunto de um espaço amostral.
No lançamento de um dado, vimos que
E={1,2,3,4,5,6}
Esperando ocorrer o número 5, tem-se o evento {5}: Ocorrer um número par, tem-se {2,4,6}.
Exemplo
Considere o seguinte experimento: registrar as faces voltadas para cima em três lançamentos de uma moe-
da.
a) Quantos elementos tem o espaço amostral?
b) Descreva o espaço amostral.
Solução
a) O espaço amostral tem 8 elementos, pois cada lançamento, há duas possibilidades.

2x2x2=8
b)
E={(C,C,C), (C,C,R),(C,R,C),(R,C,C),(R,R,C),(R,C,R),(C,R,R),(R,R,R)}
Considere um experimento aleatório de espaço amostral E com n(E) amostras equiprováveis. Seja A um
evento com n(A) amostras.

Eventos complementares

Seja E um espaço amostral finito e não vazio, e seja A um evento de E. Chama-se complementar de A, e indi-
ca-se por , o evento formado por todos os elementos de E que não pertencem a A.

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Note que

Exemplo

Uma bola é retirada de uma urna que contém bolas coloridas. Sabe-se que a probabilidade de ter sido retira-
da uma bola vermelha é .Calcular a probabilidade de ter sido retirada uma bola que não seja vermelha.

Solução

São complementares.

Adição de probabilidades
Sejam A e B dois eventos de um espaço amostral E, finito e não vazio. Tem-se:

Exemplo
No lançamento de um dado, qual é a probabilidade de se obter um número par ou menor que 5, na face
superior?
Solução
E={1,2,3,4,5,6} n(E)=6
Sejam os eventos
A={2,4,6} n(A)=3
B={1,2,3,4} n(B)=4

Probabilidade Condicional
É a probabilidade de ocorrer o evento A dado que ocorreu o evento B, definido por:

E={1,2,3,4,5,6}, n(E)=6
B={2,4,6} n(B)=3
A={2}

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Eventos Simultâneos
Considerando dois eventos, A e B, de um mesmo espaço amostral, a probabilidade de ocorrer A e B é dada
por:

NOÇÕES BÁSICAS DE ESTATÍSTICA: Representação gráfica (barras, segmentos, se-


tores, histogramas). Medidas de tendência central (média, mediana e moda)

TABELAS E GRÁFICOS
O nosso cotidiano é permeado das mais diversas informações, sendo muito delas expressas em formas de
tabelas e gráficos3, as quais constatamos através do noticiários televisivos, jornais, revistas, entre outros. Os
gráficos e tabelas fazem parte da linguagem universal da Matemática, e compreensão desses elementos é
fundamental para a leitura de informações e análise de dados.
A parte da Matemática que organiza e apresenta dados numéricos e a partir deles fornecer conclusões é
chamada de Estatística.
Tabelas: as informações nela são apresentadas em linhas e colunas, possibilitando uma melhor leitura e
interpretação. Exemplo:

Fonte: SEBRAE
Observação: nas tabelas e nos gráficos podemos notar que a um título e uma fonte. O título é utilizado para
evidenciar a principal informação apresentada, e a fonte identifica de onde os dados foram obtidos.

Tipos de Gráficos
Gráfico de linhas: são utilizados, em geral, para representar a variação de uma grandeza em certo período
de tempo.

3 https://www.infoenem.com.br
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br

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Marcamos os pontos determinados pelos pares ordenados (classe, frequência) e os ligados por segmentos
de reta. Nesse tipo de gráfico, apenas os extremos dos segmentos de reta que compõem a linha oferecem in-
formações sobre o comportamento da amostra. Exemplo:

Gráfico de barras: também conhecido como gráficos de colunas, são utilizados, em geral, quando há uma
grande quantidade de dados. Para facilitar a leitura, em alguns casos, os dados numéricos podem ser coloca-
dos acima das colunas correspondentes. Eles podem ser de dois tipos: barras verticais e horizontais.
Gráfico de barras verticais: as frequências são indicadas em um eixo vertical. Marcamos os pontos de-
terminados pelos pares ordenados (classe, frequência) e os ligamos ao eixo das classes por meio de barras
verticais. Exemplo:

Gráfico de barras horizontais: as frequências são indicadas em um eixo horizontal. Marcamos os pontos
determinados pelos pares ordenados (frequência, classe) e os ligamos ao eixo das classes por meio de barras
horizontais. Exemplo:

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Observação: em um gráfico de colunas, cada barra deve ser proporcional à informação por ela represen-
tada.
Gráfico de setores: são utilizados, em geral, para visualizar a relação entre as partes e o todo.
Dividimos um círculo em setores, com ângulos de medidas diretamente proporcionais às frequências de
classes. A medida α, em grau, do ângulo central que corresponde a uma classe de frequência F é dada por:

Onde:
Ft = frequência total
Exemplo

Para acharmos a frequência relativa, podemos fazer uma regra de três simples:

400 --- 100%

160 --- x
x = 160 .100/ 400 = 40%, e assim sucessivamente.
Aplicando a fórmula teremos:

Como o gráfico é de setores, os dados percentuais serão distribuídos levando-se em conta a proporção da
área a ser representada relacionada aos valores das porcentagens. A área representativa no gráfico será de-
marcada da seguinte maneira:

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Com as informações, traçamos os ângulos da circunferência e assim montamos o gráfico:

Pictograma ou gráficos pictóricos: em alguns casos, certos gráficos, encontrados em jornais, revistas e
outros meios de comunicação, apresentam imagens relacionadas ao contexto. Eles são desenhos ilustrativos.
Exemplo:

Histograma: o consiste em retângulos contíguos com base nas faixas de valores da variável e com área
igual à frequência relativa da respectiva faixa. Desta forma, a altura de cada retângulo é denominada densida-
de de frequência ou simplesmente densidade definida pelo quociente da área pela amplitude da faixa. Alguns
autores utilizam a frequência absoluta ou a porcentagem na construção do histograma, o que pode ocasionar
distorções (e, consequentemente, más interpretações) quando amplitudes diferentes são utilizadas nas faixas.
Exemplo:

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Polígono de Frequência: semelhante ao histograma, mas construído a partir dos pontos médios das clas-
ses. Exemplo:

Gráfico de Ogiva: apresenta uma distribuição de frequências acumuladas, utiliza uma poligonal ascendente
utilizando os pontos extremos.

Cartograma: é uma representação sobre uma carta geográfica. Este gráfico é empregado quando o
objetivo é de figurar os dados estatísticos diretamente relacionados com áreas geográficas ou políticas.

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Interpretação de tabelas e gráficos
Para uma melhor interpretação de tabelas e gráficos devemos ter em mente algumas considerações:
- Observar primeiramente quais informações/dados estão presentes nos eixos vertical e horizontal, para
então fazer a leitura adequada do gráfico;
- Fazer a leitura isolada dos pontos.
- Leia com atenção o enunciado e esteja atento ao que pede o enunciado.
Exemplos
(Enem) O termo agronegócio não se refere apenas à agricultura e à pecuária, pois as atividades ligadas a
essa produção incluem fornecedores de equipamentos, serviços para a zona rural, industrialização e comercia-
lização dos produtos.
O gráfico seguinte mostra a participação percentual do agronegócio no PIB brasileiro:

Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA).


Almanaque abril 2010. São Paulo: Abril, ano 36 (adaptado)
Esse gráfico foi usado em uma palestra na qual o orador ressaltou uma queda da participação do agronegó-
cio no PIB brasileiro e a posterior recuperação dessa participação, em termos percentuais.
Segundo o gráfico, o período de queda ocorreu entre os anos de
A) 1998 e 2001.
B) 2001 e 2003.

Apostila gerada especialmente para: Eliel Álef 143.085.367-07


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C) 2003 e 2006.
D) 2003 e 2007.
E) 2003 e 2008.

Resolução
Segundo o gráfico apresentado na questão, o período de queda da participação do agronegócio no PIB
brasileiro se deu no período entre 2003 e 2006. Esta informação é extraída através de leitura direta do gráfico:
em 2003 a participação era de 28,28%, caiu para 27,79% em 2004, 25,83% em 2005, chegando a 23,92% em
2006 – depois deste período, a participação volta a aumentar.
Resposta: C
(Enem) O gráfico mostra a variação da extensão média de gelo marítimo, em milhões de quilômetros qua-
drados, comparando dados dos anos 1995, 1998, 2000, 2005 e 2007. Os dados correspondem aos meses de
junho a setembro. O Ártico começa a recobrar o gelo quando termina o verão, em meados de setembro. O gelo
do mar atua como o sistema de resfriamento da Terra, refletindo quase toda a luz solar de volta ao espaço.
Águas de oceanos escuros, por sua vez, absorvem a luz solar e reforçam o aquecimento do Ártico, ocasionan-
do derretimento crescente do gelo.

Com base no gráfico e nas informações do texto, é possível inferir que houve maior aquecimento global em
(A)1995.
(B)1998.
(C) 2000.
(D)2005.
(E)2007.
Resolução
O enunciado nos traz uma informação bastante importante e interessante, sendo chave para a resolução
da questão. Ele associa a camada de gelo marítimo com a reflexão da luz solar e consequentemente ao res-
friamento da Terra. Logo, quanto menor for a extensão de gelo marítimo, menor será o resfriamento e portanto
maior será o aquecimento global.
O ano que, segundo o gráfico, apresenta a menor extensão de gelo marítimo, é 2007.

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61
Resposta: E

Mais alguns exemplos:


01. Todos os objetos estão cheios de água.

Qual deles pode conter exatamente 1 litro de água?


(A) A caneca
(B) A jarra
(C) O garrafão
(D) O tambor
O caminho é identificar grandezas que fazem parte do dia a dia e conhecer unidades de medida, no caso, o
litro. Preste atenção na palavra exatamente, logo a resposta está na alternativa B.
02. No gráfico abaixo, encontra-se representada, em bilhões de reais, a arrecadação de impostos federais
no período de 2003 a 2006. Nesse período, a arrecadação anual de impostos federais:

(A) nunca ultrapassou os 400 bilhões de reais.


(B) sempre foi superior a 300 bilhões de reais.
(C) manteve-se constante nos quatro anos.

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(D) foi maior em 2006 que nos outros anos.
(E) chegou a ser inferior a 200 bilhões de reais.
Analisando cada alternativa temos que a única resposta correta é a D.
MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL
Média aritmética de um conjunto de números é o valor que se obtém dividindo a soma dos elementos pelo
número de elementos do conjunto.

Representemos a média aritmética por .


A média pode ser calculada apenas se a variável envolvida na pesquisa for quantitativa. Não faz sentido
calcular a média aritmética para variáveis quantitativas.
Na realização de uma mesma pesquisa estatística entre diferentes grupos, se for possível calcular a média,
ficará mais fácil estabelecer uma comparação entre esses grupos e perceber tendências.
Considerando uma equipe de basquete, a soma das alturas dos jogadores é:

1,85 + 1,85 + 1,95 + 1,98 + 1,98 + 1,98 + 2,01 + 2,01+2,07+2,07+2,07+2,07+2,10+2,13+2,18 = 30,0


Se dividirmos esse valor pelo número total de jogadores, obteremos a média aritmética das alturas:

A média aritmética das alturas dos jogadores é 2,02m.


Média Ponderada
A média dos elementos do conjunto numérico A relativa à adição e na qual cada elemento tem um “determi-
nado peso” é chamada média aritmética ponderada.

Mediana (Md)
Sejam os valores escritos em rol: x1 , x2 , x3 , ... xn
Sendo n ímpar, chama-se mediana o termo xi tal que o número de termos da sequência que precedem xi é
igual ao número de termos que o sucedem, isto é, xi é termo médio da sequência (xn) em rol.
Sendo n par, chama-se mediana o valor obtido pela média aritmética entre os termos xj e xj +1, tais que
o número de termos que precedem xj é igual ao número de termos que sucedem xj +1, isto é, a mediana é a
média aritmética entre os termos centrais da sequência (xn) em rol.
Exemplo 1:
Determinar a mediana do conjunto de dados:
{12, 3, 7, 10, 21, 18, 23}
Solução:
Escrevendo os elementos do conjunto em rol, tem-se: (3, 7, 10, 12, 18, 21, 23). A mediana é o termo médio
desse rol. Logo: Md=12
Resposta: Md=12.
Exemplo 2:
Determinar a mediana do conjunto de dados:
{10, 12, 3, 7, 18, 23, 21, 25}.

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Solução:
Escrevendo-se os elementos do conjunto em rol, tem-se:
(3, 7, 10, 12, 18, 21, 23, 25). A mediana é a média aritmética entre os dois termos centrais do rol.

Logo:

Resposta: Md=15
Moda (Mo)
Num conjunto de números: x1 , x2 , x3 , ... xn, chama-se moda aquele valor que ocorre com maior frequência.
Observação:
A moda pode não existir e, se existir, pode não ser única.
Exemplo 1:
O conjunto de dados 3, 3, 8, 8, 8, 6, 9, 31 tem moda igual a 8, isto é, Mo=8.
Exemplo 2:
O conjunto de dados 1, 2, 9, 6, 3, 5 não tem moda.
Medidas de dispersão
Duas distribuições de frequência com medidas de tendência central semelhantes podem apresentar carac-
terísticas diversas. Necessita-se de outros índices numéricas que informem sobre o grau de dispersão ou va-
riação dos dados em torno da média ou de qualquer outro valor de concentração. Esses índices são chamados
medidas de dispersão.
Variância
Há um índice que mede a “dispersão” dos elementos de um conjunto de números em relação à sua média
aritmética, e que é chamado de variância. Esse índice é assim definido:

Seja o conjunto de números x1 , x2 , x3 , ... xn, tal que é sua média aritmética. Chama-se variância desse
conjunto, e indica-se por , o número:

Isto é:

E para amostra

Exemplo 1:
Em oito jogos, o jogador A, de bola ao cesto, apresentou o seguinte desempenho, descrito na tabela abaixo:

JOGO NÚMERO DE PONTOS


1 22
2 18
3 13
4 24
5 26
6 20

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64
7 19
8 18
a) Qual a média de pontos por jogo?
b) Qual a variância do conjunto de pontos?
Solução:
a) A média de pontos por jogo é:

b) A variância é:

Desvio médio
Definição
Medida da dispersão dos dados em relação à média de uma sequência. Esta medida representa a média das
distâncias entre cada elemento da amostra e seu valor médio.

Desvio padrão
Definição

Seja o conjunto de números x1 , x2 , x3 , ... xn, tal que é sua média aritmética. Chama-se desvio padrão
desse conjunto, e indica-se por , o número:

Isto é:

Exemplo:
As estaturas dos jogadores de uma equipe de basquetebol são: 2,00 m; 1,95 m; 2,10 m; 1,90 m e 2,05 m.
Calcular:
a) A estatura média desses jogadores.
b) O desvio padrão desse conjunto de estaturas.
Solução:

Sendo a estatura média, temos:

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65
Sendo o desvio padrão, tem-se:

MATRIZES, DETERMINANTES E SISTEMAS LINEARES: Matrizes: operações, matriz


inversa. Sistemas lineares. Matriz associada a um sistema. Resolução e discussão de um
sistema linear. Determinante de uma matriz quadrada: propriedades e aplicações, regras
de Cramer

MATRIZ
Uma matriz é uma tabela de números reais dispostos segundo linhas horizontais e colunas verticais.
O conjunto ordenado dos números que formam a tabela, é denominado matriz, e cada número pertencente
a ela é chamado de elemento da matriz.
Tipo ou ordem de uma matriz
As matrizes são classificadas de acordo com o seu número de linhas e de colunas. Assim, a matriz represen-
tada a seguir é denominada matriz do tipo, ou ordem, 3 x 4 (lê-se três por quatro), pois tem três linhas e quatro
colunas. Exemplo:

Representação genérica de uma matriz


Costumamos representar uma matriz por uma letra maiúscula (A, B, C...), indicando sua ordem no lado infe-
rior direito da letra. Quando desejamos indicar a ordem de modo genérico, fazemos uso de letras minúsculas.
Exemplo: Am x n.
Da mesma maneira, indicamos os elementos de uma matriz pela mesma letra que a denomina, mas em
minúscula. A linha e a coluna em que se encontra tal elemento é indicada também no lado inferior direito do
elemento. Exemplo: a11.

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66
Exemplo
(PM/SE – Soldado 3ª Classe – FUNCAB) A matriz abaixo registra as ocorrências policiais em uma das re-
giões da cidade durante uma semana.

Sendo M=(aij)3x7 com cada elemento aij representando o número de ocorrência no turno i do dia j da semana.
O número total de ocorrências no 2º turno do 2º dia, somando como 3º turno do 6º dia e com o 1º turno do
7º dia será:
(A) 61
(B) 59
(C) 58
(D) 60
(E) 62
Resolução:
Turno i –linha da matriz
Turno j- coluna da matriz

2º turno do 2º dia – a22=18

3º turno do 6º dia-a36=25

1º turno do 7º dia-a17=19
Somando:18+25+19=62
Resposta: E.
Igualdade de matrizes
Duas matrizes A e B são iguais quando apresentam a mesma ordem e seus elementos correspondentes
forem iguais.

Operações com matrizes


Adição: somamos os elementos correspondentes das matrizes, por isso, é necessário que as matrizes se-
jam de mesma ordem. A=[aij]m x n; B = [bij]m x n, portanto C = A + B ⇔ cij = aij + bij.

Exemplo
(PM/SP – SARGENTO CFS – CETRO) Considere a seguinte sentença envolvendo matrizes:

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67
Diante do exposto, assinale a alternativa que apresenta o valor de y que torna a sentença verdadeira.
(A) 4.
(B) 6.
(C) 8.
(D) 10.
Resolução:

y=10
Resposta: D.
Multiplicação por um número real: sendo k ∈ R e A uma matriz de ordem m x n, a matriz k . A é obtida
multiplicando-se todos os elementos de A por k.

Subtração: a diferença entre duas matrizes A e B (de mesma ordem) é obtida por meio da soma da matriz
A com a oposta de B.

Multiplicação entre matrizes: consideremos o produto A . B = C. Para efetuarmos a multiplicação entre A e


B, é necessário, antes de mais nada, determinar se a multiplicação é possível, isto é, se o número de colunas
de A é igual ao número de linhas de B, determinando a ordem de C: Am x n x Bn x p = Cm x p, como o número de
colunas de A coincide com o de linhas de B(n) então torna-se possível o produto, e a matriz C terá o número de
linhas de A(m) e o número de colunas de B(p)

De modo geral, temos:

Exemplo:
(CPTM – ALMOXARIFE – MAKIYAMA) Assinale a alternativa que apresente o resultado da multiplicação
das matrizes A e B abaixo:

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68
(A)

(B)

(C)

(D)

(E)

Resolução:

Resposta: B.

Casos particulares
Matriz identidade ou unidade: é a matriz quadrada que possui os elementos de sua diagonal principal
iguais a 1 e os demais elementos iguais a 0. Indicamos a matriz identidade de Ιn, onde n é a ordem da matriz.

Matriz transposta: é a matriz obtida pela troca ordenada de linhas por colunas de uma matriz. Dada uma
matriz A de ordem m x n, obtém-se uma outra matriz de ordem n x m, chamada de transposta de A. Indica-se
por At.

Exemplo:
(CPTM – ANALISTA DE COMUNICAÇÃO JÚNIOR – MAKIYAMA) Para que a soma de uma matriz e sua
respectiva matriz transposta At em uma matriz identidade, são condições a serem cumpridas:
(A) a=0 e d=0
(B) c=1 e b=1
(C) a=1/c e b=1/d
(D) a²-b²=1 e c²-d²=1
(E) b=-c e a=d=1/2
Resolução:

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69
2a=1
a=1/2
b+c=0
b=-c

2d=1
D=1/2
Resposta: E.
Matriz inversa: dizemos que uma matriz quadrada A, de ordem n, admite inversa se existe uma matriz A-1,
tal que:

DETERMINANTES
Determinante é um número real associado a uma matriz quadrada. Para indicar o determinante, usamos
barras. Seja A uma matriz quadrada de ordem n, indicamos o determinante de A por:

Determinante de uma matriz de 1ª- ordem


A matriz de ordem 1 só possui um elemento. Por isso, o determinante de uma matriz de 1ª ordem é o próprio
elemento.
Determinante de uma matriz de 2ª- ordem
Em uma matriz de 2ª ordem, obtém-se o determinante por meio da diferença do produto dos elementos da
diagonal principal pelo produto dos elementos da diagonal secundária.

Exemplo:
(PM/SP – SARGENTO CFS – CETRO) É correto afirmar que o determinante é igual a zero para x igual a
(A) 1.
(B) 2.
(C) -2.
(D) -1.
Resolução:
D = 4 - (-2x)

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70
0 = 4 + 2x
x=-2
Resposta: C.
Regra de Sarrus
Esta técnica é utilizada para obtermos o determinante de matrizes de 3ª ordem. Utilizaremos um exemplo
para mostrar como aplicar a regra de Sarrus. A regra de Sarrus consiste em:
a) Repetir as duas primeiras colunas à direita do determinante.
b) Multiplicar os elementos da diagonal principal e os elementos que estiverem nas duas paralelas a essa
diagonal, conservando os sinais desses produtos.
c) Efetuar o produto dos elementos da diagonal secundária e dos elementos que estiverem nas duas para-
lelas à diagonal e multiplicá-los por -1.
d) Somar os resultados dos itens b e c. E assim encontraremos o resultado do determinante.
Simplificando temos:

Exemplo:
(PREF. ARARAQUARA/SP – AGENTE DA ADMINISTRAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO – CE-
TRO)

Dada a matriz , onde , assinale a alternativa que apresenta o valor do determi-


nante de A é
(A) -9.
(B) -8.
(C) 0.
(D) 4.
Resolução:

detA = - 1 – 4 + 2 - (2 + 2 + 2) = - 9

Resposta: A.

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Teorema de Laplace
Para matrizes quadradas de ordem n ≥ 2, o teorema de Laplace oferece uma solução prática no cálculo dos
determinantes. Pelo teorema, o determinante de uma matriz quadrada A de ordem n (n ≥ 2) é igual à soma dos
produtos dos elementos de uma linha ou de uma coluna qualquer, pelos respectivos co-fatores.
Exemplo:

Dada a matriz quadrada de ordem 3, , vamos calcular det A usando o teorema de Laplace.
Podemos calcular o determinante da matriz A, escolhendo qualquer linha ou coluna. Por exemplo, escolhen-
do a 1ª linha, teremos:
det A = a11. A11 + a12. A12 + a13. A13

Portanto, temos que:


det A = 3. (-21) + 2. 6 + 1. (-12) ⇒ det A = -63 + 12 – 12 ⇒ det A = -63
Exemplo:
(TRANSPETRO – ENGENHEIRO JÚNIOR – AUTOMAÇÃO – CESGRANRIO) Um sistema dinâmico, utili-
zado para controle de uma rede automatizada, forneceu dados processados ao longo do tempo e que permiti-
ram a construção do quadro abaixo.

1 3 2 0
3 1 0 2
2 3 0 1
0 2 1 3
A partir dos dados assinalados, mantendo-se a mesma disposição, construiu-se uma matriz M. O valor do
determinante associado à matriz M é
(A) 42
(B) 44
(C) 46
(D) 48
(E) 50
Resolução:

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72
Como é uma matriz 4x4 vamos achar o determinante através do teorema de Laplace. Para isso precisamos,
calcular os cofatores. Dica: pela fileira que possua mais zero. O cofator é dado pela fórmula:
Para o determinante é usado os números que sobraram tirando a linha e a coluna.

A13=2.23=46

A43=1.2=2
D = 46 + 2 = 48

Resposta: D.
Determinante de uma matriz de ordem n > 3
Para obtermos o determinante de matrizes de ordem n > 3, utilizamos o teorema de Laplace e a regra de
Sarrus. Exemplo:

Escolhendo a 1ª linha para o desenvolvimento do teorema de Laplace. Temos então:


det A = a11. A11 + a12. A12 + a13. A13 + a14. A14

Como os determinantes são, agora, de 3ª ordem, podemos aplicar a regra de Sarrus em cada um deles.
Assim:
det A= 3. (188) - 1. (121) + 2. (61) ⇒ det A = 564 - 121 + 122 ⇒ det A = 565

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73
Propriedades dos determinantes
a) Se todos os elementos de uma linha ou de uma coluna são nulos, o determinante é nulo.

b) Se uma matriz A possui duas linhas ou duas colunas iguais, então o determinante é nulo.

c) Em uma matriz cuja linha ou coluna foi multiplicada por um número k real, o determinante também fica
multiplicado pelo mesmo número k.

d) Para duas matrizes quadradas de mesma ordem, vale a seguinte propriedade:


det (A. B) = det A + det B.
e) Uma matriz quadrada A será inversível se, e somente se, seu determinante for diferente de zero.
SISTEMA DE EQUAÇÕES LINEARES
Um sistema de equações lineares mxn é um conjunto de m equações lineares, cada uma delas com n in-
cógnitas.

Em que:

Sistema Linear 2 x 2
Chamamos de sistema linear 2 x 2 o con­junto de equações lineares a duas incógnitas, consideradas simul-
taneamente.
Todo sistema linear 2 x 2 admite a forma geral abaixo:

a1 x + b1 y = c1

a2 + b2 y = c2

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74
Sistema Linear 3x3

Sistemas Lineares equivalentes


Dois sistemas lineares que admitem o mesmo conjunto solução são ditos equivalentes. Por exemplo:

São equivalentes, pois ambos têm o mesmo conjunto solução S={(1,2)}


Denominamos solução do sistema linear toda sequência ordenada de números reais que verifica, simulta-
neamente, todas as equações do sistema.
Dessa forma, resolver um sistema significa encontrar todas as sequências ordenadas de números reais que
satisfaçam as equações do sistema.
Matriz Associada a um Sistema Linear
Dado o seguinte sistema:

Matriz incompleta

Classificação

1. Sistema Possível e Determinado

O par ordenado (2, 1) é solução da equação, pois

Como não existe outro par que satisfaça simultaneamente as duas equações, dizemos que esse sistema é
SPD(Sistema Possível e Determinado), pois possui uma única solução.

2. Sistema Possível e Indeterminado

Esse tipo de sistema possui infinitas soluções, os valores de x e y assumem inúmeros valores. Observe o
sistema a seguir, x e y podem assumir mais de um valor, (0,4), (1,3), (2,2), (3,1) e etc.

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75
3. Sistema Impossível

Não existe um par real que satisfaça simultaneamente as duas equações. Logo o sistema não tem solução,
portanto é impossível.
Sistema Escalonado
Sistema Linear Escalonado é todo sistema no qual as incógnitas das equações lineares estão escritas em
uma mesma ordem e o 1º coeficiente não-nulo de cada equação está à direita do 1º coeficiente não-nulo da
equação anterior.
Exemplo
Sistema 2x2 escalonado.

Sistema 3x3
A primeira equação tem três coeficientes não-nulos, a segunda tem dois e a terceira, apenas um.

Sistema 2x3

Resolução de um Sistema Linear por Escalonamento


Podemos transformar qualquer sistema linear em um outro equivalente pelas seguintes transformações ele-
mentares, realizadas com suas equações:
– Trocas as posições de duas equações
– Multiplicar uma das equações por um número real diferente de 0.
– Multiplicar uma equação por um número real e adicionar o resultado a outra equação.
Exemplo

Inicialmente, trocamos a posição das equações, pois é conveniente ter o coeficiente igual a 1 na primeira
equação.

Depois eliminamos a incógnita x da segunda equação


Multiplicando a equação por -2:

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76
Somando as duas equações:

Sistemas com Número de Equações Igual ao Número de Incógnitas


Quando o sistema linear apresenta nº de equações igual ao nº de incógnitas, para discutirmos o sistema,
inicialmente calculamos o determinante D da matriz dos coeficientes (incompleta), e:
– Se D ≠ 0, o sistema é possível e determinado.
– Se D = 0, o sistema é possível e indeterminado ou impossível.
Para identificarmos se o sistema é possível, indeterminado ou impossível, devemos conseguir um sistema
escalonado equivalente pelo método de eliminação de Gauss.
Exemplos
- Discutir, em função de a, o sistema:

Resolução
1 3
D= = a−6
2 a

D = 0⇒ a−6 = 0⇒ a = 6
Assim, para a ≠ 6, o sistema é possível e determinado.
Para a ≠ 6, temos:

x + 3 y = 5
 x + 3 y = 5
2 x + 6 y = 1 ~
 ← −2 0 x + 0 y = −9

Que é um sistema impossível.


Assim, temos:
a ≠ 6 → SPD (Sistema possível e determinado)
a = 6 → SI (Sistema impossível)
Regra de Cramer

Consideramos os sistema .
Suponhamos que a ≠ 0. Observamos que a matriz incompleta desse sistema é , cujo determinante é
indicado por D = ad – bc.
Se substituirmos em M a 2ª coluna (dos coeficientes de y) pela coluna dos coeficientes independentes, obte-
remos ,cujo determinante é indicado por Dy = af – ce.
Assim, .

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77
Substituindo esse valor de y na 1ª equação de (*) e considerando a matriz , cujo determinante é indica-
do por Dx = ed – bf, obtemos , D ≠ 0.

GEOMETRIA ANALÍTICA: Coordenadas cartesianas na reta e no plano. Distância entre


dois pontos. Equação da reta: formas reduzida, geral e segmentária; coeficiente angular.
Distância de um ponto a uma reta. Equação da circunferência; tangentes a uma circun-
ferência; intersecção de uma reta a uma circunferência. Elipse, hipérbole e parábola:
equações reduzidas

Um dos objetivos da Geometria Analítica é determinar a reta que representa uma certa equação ou obter a
equação de uma reta dada, estabelecendo uma relação entre a geometria e a álgebra.
— Sistema cartesiano ortogonal (PONTO)
Para representar graficamente um par ordenado de números reais, fixamos um referencial cartesiano orto-
gonal no plano. A reta x é o eixo das abscissas e a reta y é o eixo das ordenadas. Como se pode verificar na
imagem é o Sistema cartesiano e suas propriedades.

Para determinarmos as coordenadas de um ponto P, traçamos linhas perpendiculares aos eixos x e y.


– xp é a abscissa do ponto P;
– yp é a ordenada do ponto P;
– xp e yp constituem as coordenadas do ponto P.

Mediante a esse conhecimento podemos destacar as formulas que serão uteis ao cálculo.
— Distância entre dois pontos de um plano
Por meio das coordenadas de dois pontos A e B, podemos localizar esses pontos em um sistema cartesiano
ortogonal e, com isso, determinar a distância d(A, B) entre eles. O triângulo formado é retângulo, então aplica-
mos o Teorema de Pitágoras.

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78
Ponto médio de um segmento

Baricentro
O baricentro (G) de um triângulo é o ponto de intersecção das medianas do triângulo. O baricentro divide as
medianas na razão de 2:1.

Condição de alinhamento de três pontos


Consideremos três pontos de uma mesma reta (colineares), A(x1, y1), B(x2, y2) e C(x3, y3).

Estes pontos estarão alinhados se, e somente se:

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79
Por outro lado, se D ≠ 0, então os pontos A, B e C serão vértices de um triângulo cuja área é:

Onde o valor do determinante é sempre dado em módulo, pois a área não pode ser um número negativo.
— Inclinação de uma reta e Coeficiente angular de uma reta (ou declividade)
À medida do ângulo α, onde α é o menor ângulo que uma reta forma com o eixo x, tomado no sentido anti-
-horário, chamamos de inclinação da reta r do plano cartesiano.

Já a declividade é dada por: m = tgα


Cálculo do coeficiente angular
Se a inclinação α nos for desconhecida, podemos calcular o coeficiente angular m por meio das coordenadas
de dois pontos da reta, como podemos verificar na imagem.

— Reta
Equação da reta
A equação da reta é determinada pela relação entre as abscissas e as ordenadas. Todos os pontos desta
reta obedecem a uma mesma lei. Temos duas maneiras de determinar esta equação:
• Um ponto e o coeficiente angular
Exemplo: Consideremos um ponto P(1, 3) e o coeficiente angular m = 2.
Dados P(x1, y1) e Q(x, y), com P ∈ r, Q ∈ r e m a declividade da reta r, a equação da reta r será:

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• Dois pontos: A(x1, y1) e B(x2, y2)
Consideremos os pontos A(1, 4) e B(2, 1). Com essas informações, podemos determinar o coeficiente
angular da reta:

Com o coeficiente angular, podemos utilizar qualquer um dos dois pontos para determinamos a equação da
reta. Temos A(1, 4), m = -3 e Q(x, y)
y - y1 = m.(x - x1) ⇒ y - 4 = -3. (x - 1) ⇒ y - 4 = -3x + 3 ⇒ 3x + y - 4 - 3 = 0 ⇒ 3x + y - 7 = 0
Equação reduzida da reta
A equação reduzida é obtida quando isolamos y na equação da reta y - b = mx

Equação segmentária da reta


É a equação da reta determinada pelos pontos da reta que interceptam os eixos x e y nos pontos A (a, 0) e
B (0,b).

Equação geral da reta


Toda equação de uma reta pode ser escrita na forma:
ax + by + c = 0

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Onde a, b e c são números reais constantes com a e b não simultaneamente nulos.
Posições relativas de duas retas
Em relação a sua posição elas podem ser:
• Retas concorrentes: Se r1 e r2 são concorrentes, então seus ângulos formados com o eixo x são diferentes
e, como consequência, seus coeficientes angulares são diferentes.

• Retas paralelas: Se r1 e r2 são paralelas, seus ângulos com o eixo x são iguais e, em consequência, seus
coeficientes angulares são iguais (m1 = m2). Entretanto, para que sejam paralelas, é necessário que seus coe-
ficientes lineares n1 e n2 sejam diferentes

• Retas coincidentes: Se r1 e r2 são coincidentes, as retas cortam o eixo y no mesmo ponto; portanto, além de
terem seus coeficientes angulares iguais, seus coeficientes lineares também serão iguais.

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Intersecção de retas
Duas retas concorrentes, apresentam um ponto de intersecção P(a, b), em que as coordenadas (a, b) devem
satisfazer as equações de ambas as retas. Para determinarmos as coordenadas de P, basta resolvermos o
sistema constituído pelas equações dessas retas.
Condição de perpendicularismo
Se duas retas, r1 e r2, são perpendiculares entre si, a seguinte relação deverá ser verdadeira.

Onde m1 e m2 são os coeficientes angulares das retas r1 e r2, respectivamente.


Distância entre um ponto e uma reta
A distância de um ponto a uma reta é a medida do segmento perpendicular que liga o ponto à reta. Utilizamos
a fórmula a seguir para obtermos esta distância.

onde d(P, r) é a distância entre o ponto P(xP, yP) e a reta r .


— Circunferência
É o conjunto dos pontos do plano equidistantes de um ponto fixo O, denominado centro da circunferência.
A medida da distância de qualquer ponto da circunferência ao centro O é sempre constante e é denominada
raio.
Equação reduzida da circunferência
Dados um ponto P(x, y) qualquer, pertencente a uma circunferência de centro O(a,b) e raio r, sabemos que:
d(O,P) = r.

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Equação Geral da circunferência
A equação geral de uma circunferência é obtida através do desenvolvimento da equação reduzida.

— Elipse
É o conjunto dos pontos de um plano cuja soma das distâncias a dois pontos fixos do plano é constante.
Onde F1 e F2 são focos:

Mesmo que mudemos o eixo maior da elipse do eixo x para o eixo y, a relação de Pitágoras (a2 =b2 + c2)
continua sendo válida.

Equações da elipse
– Centrada na origem e com o eixo maior na horizontal.

– Centrada na origem e com o eixo maior na vertical.

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— Hipérbole
É o conjunto dos pontos do plano tais que o módulo da diferença das distâncias a dois pontos fixos (focos)
é constante e menor que a distância entre eles.
Equação Reduzida

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Equação Reduzida

Equação Reduzida da Hipérbole centrada em (α, β):

Considere o seguinte problema geral:


Determinar o lugar geométrico dos pontos P(x, y) do plano cartesiano que satisfazem à condição PF = e . Pd,
onde F é um ponto fixo do plano denominado foco e d uma reta denominada diretriz, sendo e uma constante
real. A figura ilustra o desenvolvimento do tema

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Temos então, pela condição dada, PF = e. Pd, onde e é uma constante real.
Usando a fórmula de distância entre dois pontos, fica:

Quadrando e desenvolvendo ambos os membros da expressão acima, vem:


(x – f)2 + y2 = e2 .(x – d)2
x2 – 2.f.x + f2 + y2 = e2 (x2– 2.d.x + d2)
x2 – e2.x2 – 2.f.x + e2.2.d.x + y2 + f2– e2.d2 = 0
x2(1 – e2) + y2 + (2e2d – 2f)x + f2– e2.d2 = 0
Ou finalmente:
x2(1 – e2) + y2 + 2(e2d – f)x + f2 – e2d2 = 0
Fazendo e = 1 na igualdade acima, obteremos y2 + 2(d – f).x + f2 – d2 = 0
Fazendo d = - f, vem: y2 – 4fx = 0 ou y2 = 4fx, que é uma parábola da forma y2 = 2px, onde f = p/2, conforme
vimos no texto correspondente.
A constante e é denominada excentricidade. Vê-se pois, que a excentricidade de uma parábola é igual a 1
— Parábola
É o conjunto de todos os pontos do plano que estão à mesma distância de F e d. Construindo os pontos,
temos:

Onde:
– o ponto F, foco da parábola;

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– a reta d, diretriz da parábola;
– o ponto V, vértice da parábola (ponto médio de FD, distância de F até d);
– a reta que passa por F, perpendicular à diretriz d, que se chama eixo de simetria da parábola;
– a medida de FD, parâmetro (2c) da parábola.
Assim, definimos que parábola é o lugar geométrico dos pontos do plano que distam igualmente de uma reta
fixa d, chamada diretriz, e de um ponto fixo F, não pertencente à diretriz, chamado foco.
Equação da parábola
• Equação da parábola com vértice na origem
A partir do foco (F) e da diretriz (d), podemos chegar à equação da parábola formada por todos os pontos
P(x, y) do plano tais que d(P, F) 5 d(P, d).
1o caso: diretriz x = -c e foco F(c, 0)

Nesse caso, o vértice está na origem e a parábola é simétrica em relação ao eixo Ox, que é o eixo da pará-
bola. Os demais casos são análogos. Assim, temos:
2o caso: diretriz y = -c e foco F(0, c)

Nesse caso, o vértice está na origem e a parábola é simétrica em relação ao eixo Oy, que é o eixo da pará-
bola.
3o caso: diretriz x = c e F(-c, 0)

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4o caso: diretriz y = c e F(0, -c)

Assim, parábolas com foco em um dos eixos, diretriz paralela ao outro eixo e vértice V(0, 0) têm essas
equações. Vale também a recíproca do que foi visto: as equações y2 = 4cx, x2 = 4cy, y2 = -4cx e x2 = -4cy,
com c > 0, representam parábolas com foco em um dos eixos, diretriz paralela ao outro eixo e vértice V(0, 0).
Propriedades Refletoras
A elipse, a parábola e a hipérbole são curvas que possuem propriedades que as tornam importantes em
várias aplicações. Aqui vamos ocupar-nos apenas das chamadas propriedades de reflexão dessas curvas,
relacionadas com pontos especiais chamados focos.

FUNÇÕES: Gráficos de funções injetoras, sobrejetoras e bijetoras; função composta;


função inversa. Função e função quadrática. Função exponencial e função logarítmica.
Teoria dos logaritmos; uso de logaritmos em cálculos. Equações e inequações: lineares,
quadráticas, exponenciais e logarítmicas

Diagrama de Flechas

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Gráfico Cartesiano

Muitas vezes nos deparamos com situações que envolvem uma relação entre grandezas. Assim, o valor a
ser pago na conta de luz depende do consumo medido no período; o tempo de uma viagem de automóvel de-
pende da velocidade no trajeto.
Como, em geral, trabalhamos com funções numéricas, o domínio e a imagem são conjuntos numéricos, e
podemos definir com mais rigor o que é uma função matemática utilizando a linguagem da teoria dos conjuntos.
Definição: Sejam A e B dois conjuntos não vazios e f uma relação de A em B.
Essa relação f é uma função de A em B quando a cada elemento x do conjunto A está associado um e apenas
um elemento y do conjunto B.
Notação: f: A→B (lê-se função f de A em B)
Domínio, contradomínio, imagem
O domínio é constituído por todos os valores que podem ser atribuídos à variável independente. Já a ima-
gem da função é formada por todos os valores correspondentes da variável dependente.
O conjunto A é denominado domínio da função, indicada por D. O domínio serve para definir em que conjunto
estamos trabalhando, isto é, os valores possíveis para a variável x.
O conjunto B é denominado contradomínio, CD.
Cada elemento x do domínio tem um correspondente y no contradomínio. A esse valor de y damos o nome
de imagem de x pela função f. O conjunto de todos os valores de y que são imagens de valores de x forma o
conjunto imagem da função, que indicaremos por Im.
Exemplo
Com os conjuntos A={1, 4, 7} e B={1, 4, 6, 7, 8, 9, 12}criamos a função f: A→B. definida por f(x) = x + 5 que
também pode ser representada por y = x + 5. A representação, utilizando conjuntos, desta função, é:

No nosso exemplo, o domínio é D = {1, 4, 7}, o contradomínio é = {1, 4, 6, 7, 8, 9, 12} e o conjunto imagem
é Im = {6, 9, 12}
Classificação das funções
Injetora: Quando para ela elementos distintos do domínio apresentam imagens também distintas no contra-
domínio.

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Sobrejetora: Quando todos os elementos do contradomínio forem imagens de pelo menos um elemento do
domínio.

Bijetora: Quando apresentar as características de função injetora e ao mesmo tempo, de sobrejetora, ou


seja, elementos distintos têm sempre imagens distintas e todos os elementos do contradomínio são imagens
de pelo menos um elemento do domínio.

FUNÇÃO DO 1º GRAU
A função do 1° grau relacionará os valores numéricos obtidos de expressões algébricas do tipo (ax + b),
constituindo, assim, a função f(x) = ax + b.
Estudo dos Sinais
Definimos função como relação entre duas grandezas representadas por x e y. No caso de uma função do
1º grau, sua lei de formação possui a seguinte característica: y = ax + b ou f(x) = ax + b, onde os coeficientes a
e b pertencem aos reais e diferem de zero. Esse modelo de função possui como representação gráfica a figura
de uma reta, portanto, as relações entre os valores do domínio e da imagem crescem ou decrescem de acordo
com o valor do coeficiente a. Se o coeficiente possui sinal positivo, a função é crescente, e caso ele tenha sinal
negativo, a função é decrescente.
Função Crescente: a > 0
De uma maneira bem simples, podemos olhar no gráfico que os valores de y vão crescendo.

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Função Decrescente: a < 0
Nesse caso, os valores de y, caem.

Raiz da função
Calcular o valor da raiz da função é determinar o valor em que a reta cruza o eixo x, para isso consideremos
o valor de y igual a zero, pois no momento em que a reta intersecta o eixo x, y = 0. Observe a representação
gráfica a seguir:

Podemos estabelecer uma formação geral para o cálculo da raiz de uma função do 1º grau, basta criar uma
generalização com base na própria lei de formação da função, considerando y = 0 e isolando o valor de x (raiz
da função).
X=-b/a
Dependendo do caso, teremos que fazer um sistema com duas equações para acharmos o valor de a e b.
Exemplo:
Dado que f(x)=ax+b e f(1)=3 e f(3)=5, ache a função.
F(1)=1a+b

3=a+b
F(3)=3a+b

5=3a+b

Isolando a em I
a=3-b
Substituindo em II

3(3-b)+b=5

9-3b+b=5
-2b=-4

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b=2
Portanto,
a=3-b
a=3-2=1
Assim, f(x)=x+2
FUNÇÃO DO 2º GRAU
Em geral, uma função quadrática ou polinomial do segundo grau tem a seguinte forma:
f(x)=ax²+bx+c, onde a≠0
f(x)=a(x-x1)(x-x2)
É essencial que apareça ax² para ser uma função quadrática e deve ser o maior termo.
Concavidade
A concavidade da parábola é para cima se a>0 e para baixo se a<0

Discriminante(∆)
∆ = b²-4ac
∆>0
A parábola y=ax²+bx+c intercepta o eixo x em dois pontos distintos, (x1,0) e (x2,0), onde x1 e x2 são raízes da
equação ax²+bx+c=0
∆=0
Quando ∆=0 , a parábola y=ax²+bx+c é tangente ao eixo x, no ponto

Repare que, quando tivermos o discriminante ∆ = 0, as duas raízes da equação ax²+bx+c=0 são iguais
∆<0
A função não tem raízes reais

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Raízes

Vértices e Estudo do Sinal


Quando a > 0, a parábola tem concavidade voltada para cima e um ponto de mínimo V; quando a < 0, a
parábola tem concavidade voltada para baixo e um ponto de máximo V.

Em qualquer caso, as coordenadas de V são .


Veja os gráficos:

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Equação Exponencial
É toda equação cuja incógnita se apresenta no expoente de uma ou mais potências de bases positivas e
diferentes de 1.
Exemplo
Resolva a equação no universo dos números reais.

Solução

FUNÇÃO EXPONENCIAL
A expressão matemática que define a função exponencial é uma potência. Nesta potência, a base é um nú-
mero real positivo e diferente de 1 e o expoente é uma variável.
Função crescente
Se a > 1 temos uma função exponencial crescente, qualquer que seja o valor real de x.
No gráfico da função ao lado podemos observar que à medida que x aumenta, também aumenta f(x) ou y.
Graficamente vemos que a curva da função é crescente.

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Função decrescente
Se 0 < a < 1 temos uma função exponencial decrescente em todo o domínio da função.
Neste outro gráfico podemos observar que à medida que x aumenta, y diminui. Graficamente observamos
que a curva da função é decrescente.

A Constante de Euler
É definida por :
e = exp(1)
O número e é um número irracional e positivo e em função da definição da função exponencial, temos que:
Ln(e) = 1
Este número é denotado por e em homenagem ao matemático suíço Leonhard Euler (1707-1783), um dos
primeiros a estudar as propriedades desse número.
O valor deste número expresso com 10 dígitos decimais, é:
e = 2,7182818284
Se x é um número real, a função exponencial exp(.) pode ser escrita como a potência de base e com ex-
poente x, isto é:
ex = exp(x)
Propriedades dos expoentes
Se a, x e y são dois números reais quaisquer e k é um número racional, então:
- ax ay= ax + y
- ax / ay= ax - y
- (ax) y= ax.y
- (a b)x = ax bx
- (a / b)x = ax / bx
- a-x = 1 / ax

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Logaritmo
Sendo a um número real, positivo e diferente de 1 e N um número real positivo, chama-se logaritmo de N na
base a o número ao qual devemos elevar a base a para obtermos N.

Definição: , onde:
- N é chamado de logaritmando e N > 0.
- a é chamado de base e a > 0 e a ≠ 1.

Exemplo:

Casos particulares:

1) , pois a1 = a
2) , pois na = na
3) , pois a0 = 1

Propriedades dos logaritmos


I) Logaritmo do Produto: o logaritmo de um produto é igual à soma de logaritmos.

II) Logaritmo da Divisão: o logaritmo da divisão é igual à subtração de dois logaritmos.

III) Logaritmo da Potência: o expoente passa multiplicando.

Mudança de Base
Em alguns casos é necessário efetuar uma mudança na base que foi dada, para isto temos a seguinte fór-
mula:

FUNÇÃO LOGARÍTMICA

Uma função dada por , em que a constante a é positiva e diferente de 1, denomina-


-se função logarítmica.

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FUNÇÃO INVERSA
A inversa4 de uma função f, denotada por f-1, é a função que desfaz a operação executada pela função f.
Vejamos a figura abaixo:

Observe que:

1º A função f “leva” o valor - 2 até o valor - 16, enquanto que a inversa f-1, “traz de volta” o valor - 16 até o
valor - 2, desfazendo assim o efeito de f sobre - 2.

2º Outra maneira de entender essa ideia é: a função f associa o valor -16 ao valor -2, enquanto que a inversa,
f-1, associa o valor -2 ao valor -16.

3º Dada uma tabela de valores funcionais para f(x), podemos obter uma tabela para a inversa f-1, invertendo
as colunas x e y.

4º Se aplicarmos, em qualquer ordem, f e também f-1 a um número qualquer, obtemos esse número de volta.
Definição

Seja uma função bijetora com domínio A e imagem B. A função inversa f-1 é a função ,
com domínio B e imagem A tal que:

f-1(f(a)) = a para a A e f(f-1(b)) = b para b B

4 IEZZI, Gelson - Fundamentos da Matemática Elementar – Vol. 01 – Conjuntos e Funções


http://www.calculo.iq.unesp.br

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Assim, podemos definir a função inversa f-1 por: , para y em B.
Exemplo
A ideia de trocar x por y para escrever a função inversa, nos fornece um método para obter o gráfico de f-1 a
partir do gráfico de f. Vejamos então como isso é possível, levando em conta que:

Podemos concluir que:

Propriedade
Os gráficos cartesianos de f e f -1
são simétricos em relação a bissetriz dos quadrantes 1 e 3 do plano car-
tesiano.
Regra prática para determinar a inversa de uma função:
- primeiramente temos que toda função ( f(x), g(x), h(x), ....) representa o “y”.
Para determinar a inversa temos dois passos:
1° Passo: isolamos o x.
2° passo: trocamos x por y e y por x.
Exemplo
Determinar a inversa da função f(x) = 3x + 1, sabendo que é bijetora.
Então, temos que:
y = 3x + 1
1° passo:

y – 1 = 3x → (isolamos o x)

2º passo:

(trocamos x por y e y por x), temos a inversa de f(x) → .

FUNÇÃO COMPOSTA
Função composta5 pode ser entendida pela determinação de uma terceira função C, formada pela junção
das funções A e B. Matematicamente falando, temos que f: A → B e g: B → C, denomina a formação da função
composta de g com f, h: A → C. Dizemos função g composta com a função f, representada por gof.

5 IEZZI, Gelson - Matemática- Volume Único

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Exemplos
1) Dado uma função f(x) = x + 1 e g(x) = x2. Qual será o resultado final se tomarmos um x real e a ele apli-
carmos sucessivamente a lei de f e a lei de g?

O resultado final é que x é levado a (x + 1)2. Essa função h de R em R que leva x até (x + 1)2 é chamada de
função composta.
2) Dada f (x) = 2x – 3 e f (g (x)) = 6x + 11, calcular g (x).
Como f(g(x)) = 6x + 11, então 2g(x) – 3 = 6x + 11 • 2g(x) = 6x + 14 • g(x) = 3x + 7

Na função composta você aplica as proprieda-


des da primeira na segunda ou vice-versa, ou
até mesmo ambas juntas.
EQUAÇÃO DO 1° GRAU
Na Matemática, a equação é uma igualdade que envolve uma ou mais incógnitas. Quem determina o “grau”
dessa equação é o expoente dessa incógnita, ou seja, se o expoente for 1, temos a equação do 1º grau. Se o
expoente for 2, a equação será do 2º grau; se o expoente for 3, a equação será de 3º grau. Exemplos:

4x + 2 = 16 (equação do 1º grau)
x² + 2x + 4 = 0 (equação do 2º grau)
x³ + 2x² + 5x – 2 = 0 (equação do 3º grau)
A equação do 1º grau é apresentada da seguinte forma:

É importante dizer que a e b representam qualquer número real e a é diferente de zero (a 0). A incógnita x
pode ser representada por qualquer letra, contudo, usualmente, utilizamos x ou y como valor a ser encontrado
para o resultado da equação. O primeiro membro da equação são os números do lado esquerdo da igualdade,
e o segundo membro, o que estão do lado direito da igualdade.
Como resolver uma equação do primeiro grau
Para resolvermos uma equação do primeiro grau, devemos achar o valor da incógnita (que vamos chamar
de x) e, para que isso seja possível, é só isolar o valor do x na igualdade, ou seja, o x deve ficar sozinho em
um dos membros da equação.
O próximo passo é analisar qual operação está sendo feita no mesmo membro em que se encontra x e
“jogar” para o outro lado da igualdade fazendo a operação oposta e isolando x.

1° exemplo:

Nesse caso, o número que aparece do mesmo lado de x é o 4 e ele está somando. Para isolar a incógnita,
ele vai para o outro lado da igualdade fazendo a operação inversa (subtração):

http://www.brasilescola.com

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100
2° exemplo:

O número que está do mesmo lado de x é o 12 e ele está subtraindo. Nesse exemplo, ele vai para o outro
lado da igualdade com a operação inversa, que é a soma:

3° exemplo:

Vamos analisar os números que estão no mesmo lado da incógnita, o 4 e o 2. O número 2 está somando
e vai para o outro lado da igualdade subtraindo e o número 4, que está multiplicando, passa para o outro lado
dividindo.

4° exemplo:
Esse exemplo envolve números negativos e, antes de passar o número para o outro lado, devemos sempre
deixar o lado da incógnita positivo, por isso vamos multiplicar toda a equação por -1.

Passando o número 3, que está multiplicando x, para o outro lado, teremos:

— Propriedade Fundamental das Equações


A propriedade fundamental das equações é também chamada de regra da balança. Não é muito utilizada
no Brasil, mas tem a vantagem de ser uma única regra. A ideia é que tudo que for feito no primeiro membro
da equação deve também ser feito no segundo membro com o objetivo de isolar a incógnita para se obter o
resultado. Veja a demonstração nesse exemplo:

Começaremos com a eliminação do número 12. Como ele está somando, vamos subtrair o número 12 nos
dois membros da equação:

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101
Para finalizar, o número 3 que está multiplicando a incógnita será dividido por 3 nos dois membros da
equação:

EQUAÇÃO DO 2° GRAU
Toda equação que puder ser escrita na forma ax2 + bx + c = 0 será chamada equação do segundo grau6. O
único detalhe é que a, b e c devem ser números reais, e a não pode ser igual a zero em hipótese alguma.
Uma equação é uma expressão que relaciona números conhecidos (chamados coeficientes) a números
desconhecidos (chamados incógnitas), por meio de uma igualdade. Resolver uma equação é usar as
propriedades dessa igualdade para descobrir o valor numérico desses números desconhecidos. Como eles
são representados pela letra x, podemos dizer que resolver uma equação é encontrar os valores que x pode
assumir, fazendo com que a igualdade seja verdadeira.
— Como resolver equações do 2º grau?
Conhecemos como soluções ou raízes da equação ax² + bx + c = 0 os valores de x que fazem com que essa
equação seja verdadeira7. Uma equação do 2º grau pode ter no máximo dois números reais que sejam raízes
dela. Para resolver equações do 2º grau completas, existem dois métodos mais comuns:
- Fórmula de Bhaskara;
- Soma e produto.
O primeiro método é bastante mecânico, o que faz com que muitos o prefiram. Já para utilizar o segundo, é
necessário o conhecimento de múltiplos e divisores. Além disso, quando as soluções da equação são números
quebrados, soma e produto não é uma alternativa boa.
— Fórmula de Bhaskara
1) Determinar os coeficientes da equação
Os coeficientes de uma equação são todos os números que não são a incógnita dessa equação, sejam
eles conhecidos ou não. Para isso, é mais fácil comparar a equação dada com a forma geral das equações do
segundo grau, que é: ax2 + bx + c = 0. Observe que o coeficiente “a” multiplica x2, o coeficiente “b” multiplica x,
e o coeficiente “c” é constante.
Por exemplo, na seguinte equação:
x² + 3x + 9 = 0
O coeficiente a = 1, o coeficiente b = 3 e o coeficiente c = 9.
Na equação:
– x² + x = 0
O coeficiente a = – 1, o coeficiente b = 1 e o coeficiente c = 0.
2) Encontrar o discriminante
O discriminante de uma equação do segundo grau é representado pela letra grega Δ e pode ser encontrado
pela seguinte fórmula:
Δ = b² – 4·a·c
Nessa fórmula, a, b e c são os coeficientes da equação do segundo grau. Na equação: 4x² – 4x – 24 = 0, por
exemplo, os coeficientes são: a = 4, b = – 4 e c = – 24. Substituindo esses números na fórmula do discriminante,
teremos:

6 https://escolakids.uol.com.br/matematica/equacoes-segundo-grau.htm#:~:text=Toda%20equa%C3%A7%-
C3%A3o%20que%20puder%20ser,a%20zero%20em%20hip%C3%B3tese%20alguma.
7 https://www.preparaenem.com/matematica/equacao-do-2-grau.htm

Apostila gerada especialmente para: Eliel Álef 143.085.367-07


102
Δ = b² – 4 · a · c
Δ= (– 4)² – 4 · 4 · (– 24)
Δ = 16 – 16 · (– 24)
Δ = 16 + 384
Δ = 400
— Quantidade de soluções de uma equação
As equações do segundo grau podem ter até duas soluções reais8. Por meio do discriminante, é possível
descobrir quantas soluções a equação terá. Muitas vezes, o exercício solicita isso em vez de perguntar quais
as soluções de uma equação. Então, nesse caso, não é necessário resolvê-la, mas apenas fazer o seguinte:
Se Δ < 0, a equação não possui soluções reais.
Se Δ = 0, a equação possui apenas uma solução real.
Se Δ > 0, a equação possui duas soluções reais.
Isso acontece porque, na fórmula de Bhaskara, calcularemos a raiz de Δ. Se o discriminante é negativo, é
impossível calcular essas raízes.
3) Encontrar as soluções da equação
Para encontrar as soluções de uma equação do segundo grau usando fórmula de Bhaskara, basta substituir
coeficientes e discriminante na seguinte expressão:

Observe a presença de um sinal ± na fórmula de Bhaskara. Esse sinal indica que deveremos fazer um
cálculo para √Δ positivo e outro para √Δ negativo. Ainda no exemplo 4x2 – 4x – 24 = 0, substituiremos seus
coeficientes e seu discriminante na fórmula de Bhaskara:

Então, as soluções dessa equação são 3 e – 2, e seu conjunto de solução é: S = {3, – 2}.
— Soma e Produto
Nesse método é importante conhecer os divisores de um número. Ele se torna interessante quando as
raízes da equação são números inteiros, porém, quando são um número decimal, esse método fica bastante
complicado.
A soma e o produto é uma relação entre as raízes x1 e x2 da equação do segundo grau, logo devemos buscar
quais são os possíveis valores para as raízes que satisfazem a seguinte relação:

8 https://mundoeducacao.uol.com.br/matematica/discriminante-uma-equacao-segundo-grau.htm

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103
Exemplo: Encontre as soluções para a equação x² – 5x + 6 = 0.

1º passo: encontrar a, b e c.
a=1
b = -5
c=6

2º passo: substituir os valores de a, b e c na fórmula.

3º passo: encontrar o valor de x1 e x2 analisando a equação.


Nesse caso, estamos procurando dois números cujo produto seja igual a 6 e a soma seja igual a 5.
Os números cuja multiplicação é igual a 6 são:
I. 6 x 1 = 6
II. 3 x 2 =6
III. (-6) x (-1) = 6
IV. (-3) x (-2) = 6
Dos possíveis resultados, vamos buscar aquele em que a soma seja igual a 5. Note que somente a II possui
soma igual a 5, logo as raízes da equação são x1 = 3 e x2 = 2.
— Equação do 2º Grau Incompleta
Equação do 2º grau é incompleta quando ela possui b e/ou c iguais a zero. Existem três tipos dessas
equações, cada um com um método mais adequado para sua resolução.
Uma equação do 2º grau é conhecida como incompleta quando um dos seus coeficientes, b ou c, é igual a
zero. Existem três casos possíveis de equações incompletas, que são:
- Equações que possuem b = 0, ou seja, ax² + c = 0;
- Equações que possuem c = 0, ou seja, ax² + bx = 0;
- Equações em que b = 0 e c = 0, então a equação será ax² = 0.
Em cada caso, é possível utilizar métodos diferentes para encontrar o conjunto de soluções da equação. Por
mais que seja possível resolvê-la utilizando a fórmula de Bhaskara, os métodos específicos de cada equação
incompleta acabam sendo menos trabalhosos. A diferença entre a equação completa e a equação incompleta
é que naquela todos os coeficientes são diferentes de 0, já nesta pelo menos um dos seus coeficientes é zero.

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104
Como Resolver Equações do 2º Grau Incompletas
Para encontrar as soluções de uma equação do 2º grau, é bastante comum a utilização da fórmula de
Bhaskara, porém existem métodos específicos para cada um dos casos de equações incompletas, a seguir
veremos cada um deles.
Quando c = 0
Quando o c = 0, a equação do 2º grau é incompleta e é uma equação do tipo ax² + bx = 0. Para encontrar seu
conjunto de soluções, colocamos a variável x em evidência, reescrevendo essa equação como uma equação
produto. Vejamos um exemplo a seguir.
Exemplo: Encontre as soluções da equação 2x² + 5x = 0.

1º passo: colocar x em evidência.


Reescrevendo a equação colocando x em evidência, temos que:

2x² + 5x = 0
x · (2x + 5) = 0

2º passo: separar a equação produto em dois casos.


Para que a multiplicação entre dois números seja igual a zero, um deles tem que ser igual a zero, no caso,
temos que:
x · (2x + 5) = 0
x = 0 ou 2x + 5 = 0

3º passo: encontrar as soluções.


Já encontramos a primeira solução, x = 0, agora falta encontrar o valor de x que faz com que 2x + 5 seja
igual a zero, então, temos que:

2x + 5 = 0

2x = -5
x = -5/2
Então encontramos as duas soluções da equação, x = 0 ou x = -5/2.
Quando b = 0
Quando b = 0, encontramos uma equação incompleta do tipo ax² + c = 0. Nesse caso, vamos isolar a variável
x até encontrar as possíveis soluções da equação. Vejamos um exemplo:
Exemplo: Encontre as soluções da equação 3x² – 12 = 0.
Para encontrar as soluções, vamos isolar a variável.

3x² – 12 = 0

3x² = 12
x² = 12 : 3
x² = 4

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105
Ao extrair a raiz no segundo membro, é importante lembrar que existem sempre dois números e que, ao
elevarmos ao quadrado, encontramos como solução o número 4 e, por isso, colocamos o símbolo de ±.
x = ±√4
x = ±2
Então as soluções possíveis são x = 2 e x = -2.
Quando b = 0 e c = 0
Quando tanto o coeficiente b quanto o coeficiente c são iguais a zero, a equação será do tipo ax² = 0 e terá
sempre como única solução x = 0. Vejamos um exemplo a seguir.
Exemplo:

3x² = 0
x² = 0 : 3
x² = 0
x = ±√0
x = ±0
x=0
INEQUAÇÃO DO 1º GRAU
Inequação é uma sentença matemática que apresenta pelo menos um valor desconhecido (incógnita) e
representa uma desigualdade9.
Nas inequações usamos os símbolos:
> maior que
< menor que
≥ maior que ou igual
≤ menor que ou igual
Exemplos:
a) 3x - 5 > 62
b) 10 + 2x ≤ 20
Uma inequação é do 1º grau quando o maior expoente da incógnita é igual a 1. Podem assumir as seguintes
formas:
ax + b >0
ax + b < 0
ax + b ≥ 0
ax + b ≤ 0
Sendo a e b números reais e a ≠ 0.
— Resolução de uma inequação do primeiro grau.
Para resolver uma inequação desse tipo, podemos fazer da mesma forma que fazemos nas equações.
Contudo, devemos ter cuidado quando a incógnita ficar negativa.
Nesse caso, devemos multiplicar por (-1) e inverter o símbolo da desigualdade.
Exemplos:

9 https://www.todamateria.com.br/inequacao/

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106
a) Resolvendo a inequação 3x + 19 < 40.
Para resolver a inequação devemos isolar o x, passando o 19 e o 3 para o outro lado da desigualdade.
Lembrando que ao mudar de lado devemos trocar a operação. Assim, o 19 que estava somando, passará
diminuindo e o 3 que estava multiplicando passará dividindo.

3x < 40 -19
x < 21/3
x<7
b) Como resolver a inequação 15 - 7x ≥ 2x - 30?
Quando há termos algébricos (x) dos dois lados da desigualdade, devemos juntá-los no mesmo lado.
Ao fazer isso, os números que mudam de lado têm o sinal alterado.

15 - 7x ≥ 2x - 30
- 7x - 2 x ≥ - 30 -15
- 9x ≥ - 45
Agora, vamos multiplicar toda a inequação por (-1). Para tanto, trocamos o sinal de todos os termos:

9x ≤ 45 (observe que invertemos o símbolo ≥ para ≤)


x ≤ 45/9
x≤5
Portanto, a solução dessa inequação é x ≤ 5.
— Resolução usando o gráfico da inequação
Outra forma de resolver uma inequação é fazer um gráfico no plano cartesiano.
No gráfico, fazemos o estudo do sinal da inequação identificando que valores de x transformam a desigualdade
em uma sentença verdadeira.
Para resolver uma inequação usando esse método devemos seguir os passos:

1º) Colocar todos os termos da inequação em um mesmo lado.

2º) Substituir o sinal da desigualdade pelo da igualdade.

3º) Resolver a equação, ou seja, encontrar sua raiz.

4º) Fazer o estudo do sinal da equação, identificando os valores de x que representam a solução da inequação.
Exemplo: Resolvendo a inequação 3x + 19 < 40.
Primeiro, vamos escrever a inequação com todos os termos de um lado da desigualdade:

3x + 19 - 40 < 0

3x - 21 < 0

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107
Essa expressão indica que a solução da inequação são os valores de x que tornam a inequação negativa
(< 0).
Encontrar a raiz da equação 3x - 21 = 0
x = 21/3
x = 7 (raiz da equação)
Representar no plano cartesiano os pares de pontos encontrados ao substituir valores no x na equação. O
gráfico deste tipo de equação é uma reta.

Identificamos que os valores < 0 (valores negativos) são os valores de x < 7. O valor encontrado coincide
com o valor que encontramos ao resolver diretamente (exemplo a, anterior).
INEQUAÇÃO DO 2º GRAU
Uma inequação é do 2º grau quando o maior expoente da incógnita é igual a 2. Podem assumir as seguintes
formas:
ax² + bx + c > 0
ax² + bx + c < 0
ax² + bx + c ≥ 0
ax² + bx + c ≤ 0
Sendo a, b e c números reais e a ≠ 0.
Podemos resolver esse tipo de inequação usando o gráfico que representa a equação do 2º grau para fazer
o estudo do sinal, da mesma forma que fizemos no da inequação do 1º grau.
Lembrando que, nesse caso, o gráfico será uma parábola.
Exemplo: Resolvendo a inequação x² - x - 6 < 0.
Para resolver uma inequação do segundo grau é preciso encontrar valores cuja expressão do lado esquerdo
do sinal < dê uma solução menor do que 0 (valores negativos).
Primeiro, identifique os coeficientes:
a=1
b=-1
c=-6
Utilizamos a fórmula de Bhaskara (Δ = b² - 4ac) e substituímos pelos valores dos coeficientes:
Δ = (- 1)² - 4 . 1 . (- 6)
Δ = 1 + 24
Δ = 25

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108
Continuando na fórmula de Bhaskara, substituímos novamente pelos valores dos nossos coeficientes:

As raízes da equação são -2 e 3. Como o coeficiente a da equação do 2º grau é positivo, seu gráfico terá a
concavidade voltada para cima.

Pelo gráfico, observamos que os valores que satisfazem a inequação são: - 2 < x < 3.
Podemos indicar a solução usando a seguinte notação:

.
Um número x que pertence ao conjunto dos números Reais, tal que, x seja maior que -2 e menor que 3.

TRIGONOMETRIA: Arcos e ângulos: medidas, relações entre arcos. Razões trigono-


métricas: Cálculo dos valores em /6, /4 e /3. Resolução de triângulos retângulos. Resolu-
ção de triângulos quaisquer: lei dos senos e lei dos cossenos. Funções trigonométricas:
periodicidade, gráficos, simetrias. Fórmulas de adição, subtração, duplicação e bissec-
ção de arcos. Transformações de somas de funções trigonométricas em produtos. Equa-
ções e inequações trigonométricas

EQUAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
Para que exista uma equação qualquer é preciso que tenha pelo menos uma incógnita e uma igualdade.
Agora, para ser uma equação trigonométrica é preciso que, além de ter essas características gerais, é pre-
ciso que a função trigonométrica seja a função de uma incógnita.
sen x = cos 2x
sen 2x – cos 4x = 0

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109
4 . sen3 x – 3 . sen x = 0
São exemplos de equações trigonométricas, pois a incógnita pertence à função trigonométrica.
x2 + sen 30° . (x + 1) = 15
Esse é um exemplo de equação do segundo grau e não de uma equação trigonométrica, pois a incógnita não
pertence à função trigonométrica.
Grande parte das equações trigonométricas é escrita na forma de equações trigonométricas elementares ou
equações trigonométricas fundamentais, representadas da seguinte forma:

sen x = sen α
cos x = cos α
tg x = tg α
Cada uma dessas equações acima possui um tipo de solução, ou seja, de um conjunto de valores que a
incógnita deverá assumir em cada equação.
Resolução da 1ª equação fundamental
- sen x = sen α
Para que dois arcos x e α da primeira volta possuam o mesmo seno, é necessário que suas extremidades
estejam sobre uma única horizontal. Podemos dizer também que basta que suas extremidades coincidam ou
sejam simétricas em relação ao eixo dos senos.
Assim, os valores de x que resolvem a equação sen x = sen α (com α conhecido) são x = α ou x = π- α. Veja
a figura:

- cos x = cos α
Para que x e α possuam o mesmo cosseno, é necessário que suas extremidades coincidam ou sejam simé-
tricas em relação ao eixo dos cossenos, ou, em outras palavras, que ocupem no ciclo a mesma vertical.

Nessas condições, com α dado, os valores de x que resolvem a equação cos x = cos α são: x = a ou x =
2π- α.
- tg x = tg α

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110
Dois arcos possuem a mesma tangente quando são iguais ou diferem π radianos, ou seja, têm as extremi-
dades coincidentes ou simétricas em relação ao centro do ciclo.

Assim temos x = α ou x = α ±π como raízes da equação tg x = tg α


Solução geral de uma equação
Quando resolvemos uma equação considerando o conjunto universo mais amplo possível, encontramos a
sua solução geral. Essa solução é composta de todos os valores que podem ser atribuído à incógnita de modo
que a sentença se torne verdadeira.
Exemplo:
Ao resolver a equação sen x = ½ no conjunto dos reais ( U=R), fazemos:
sen x = ½ • sen x = sen π/6 •

Obtendo todos os arcos x (por meio da expressão geral dos arcos x) que tornam verdadeira a sentença sen
x=½

Portanto: S = { x ϵ R | x = π/6 + 2kπ ou x = 5π/6 + 2kπ, k ϵ Z)


INEQUAÇÃO TRIGONOMÉTRICA
Inequação trigonométrica será onde teremos os sinais da desigualdades, e algum valor trigonométrico, por
exemplo:
Senx> -1
Cosx≤ 1
tgx≥-2
Vejamos os seis tipos de inequações trigonométricas fundamentais:
1° tipo) sen x > n (sen x ≥ n)
Seja n o seno de um arco y qualquer, tal que 0 ≤ n < 1. Se sen x > n, então todo x entre y e π – y é solução
da inequação, assim como podemos ver na parte destacada de azul na figura a seguir:

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111
Representação da solução da inequação trigonométrica do tipo sen x > n

A solução dessa inequação pode ser dada na primeira volta do ciclo trigonométrico como S = { x |y<x
< π – y}. Para estender essa solução para o conjunto dos reais, podemos afirmar que S = { x | y + 2kπ
< x < π – y + 2kπ, k } ou S = { x | y + 2kπ < x < (2k + 1)π – y, k }
2° tipo) sen x < n (sen x ≤ n)
Se sen x < n, então a solução é dada por dois intervalos. A figura a seguir representa essa situação:

Representação da solução da inequação trigonométrica do tipo sen x < n

Na primeira volta do ciclo, a solução pode ser dada como S = { x | 0 ≤ x ≤ y ou π – y ≤ x ≤ 2π} . No


conjunto dos reais, podemos afirmar que S = { x | 2kπ ≤ x < y + 2kπ ou π – y + 2kπ ≤ x ≤ (k + 1).2π, k
}.
3° tipo) cos x > n (cos x ≥ n)
Seja n o cosseno de um arco y, tal que – 1 < n < 1. A solução deve ser dada a partir de dois intervalos: 0 ≤
n < 1 ou – 1 < n ≤ 0. Veja a figura a seguir:

Representação da solução da inequação trigonométrica do tipo cos x > n

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112
Para que a solução dessa inequação esteja na primeira volta do ciclo trigonométrico, devemos apresentar S
={x | 0 ≤ x < y ou 2π – y ≤ x < 2π }. Para estender essa solução para o conjunto dos reais, podemos
dizer que S = { x | 2kπ ≤ x < π + 2kπ ou 2π – y + 2kπ < x < (k + 1).2π, k }.
4° tipo) cos x < n (cos x ≤ n)
Nesses casos, há apenas um intervalo e uma única solução. Observe a figura a seguir:

Representação da solução da inequação trigonométrica do tipo cos x < n

Na primeira volta do ciclo, a solução é S = { x | y < x < 2π – y}. No conjunto dos reais, a solução é S =
{x | y + 2kπ < x < 2π – y + 2kπ, k }.
5° tipo) tg x > n (tg x ≥ n)
Seja n a tangente de um arco y qualquer, tal que n > 0. Se tg x > n, há duas soluções como podemos ver
na figura:

Representação da solução da inequação trigonométrica do tipo tg x > n

A solução dessa inequação pode ser dada no conjunto dos reais como S = { x | y + 2kπ < x < π/2 +
2kπ ou y + π + 2kπ < x < 3π/2 + 2kπ}. Na primeira volta do ciclo, temos: S = { x | y < x < π/2 ou y + π
< x < 3π/2, k }.
6° tipo) tg x < n (tg x ≤ n)
Esse caso é semelhante ao anterior. Se n > 0, temos:

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113
Representação da solução da inequação trigonométrica do tipo tg x < n

Na primeira volta do ciclo, temos como solução: S = { x | 0 ≤ x < y ou π/2 < x < y + π ou 3π/2 < x <
2π}. No conjunto dos reais a solução é S = { x | kπ ≤ x < y + kπou π/2 + kπ < x < (k + 1).π, k }.

FÓRMULAS TRIGONOMÉTRICAS
Relação Fundamental
Existe uma outra importante relação entre seno e cosseno de um ângulo. Considere o triângulo retângulo
ABC.

Neste triângulo, temos que: c² = a² + b²


Dividindo os membros por c²

Lei dos Cossenos


A lei dos cossenos é uma importante ferramenta matemática para o cálculo de medidas dos lados e dos
ângulos de triângulos quaisquer.

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114
Lei dos Senos

Razões Trigonométricas no Triângulo Retângulo


Considerando o triângulo retângulo ABC.

!": ℎ!"#$%&'() = !
!": !"#$#%!!"!#$!!!!!!!!!"#!$%&'%!!!! = !
!": !"#$#%!!"#!$%&'%!!!!!!!!"!#$!!!!! = !
!
Temos:

cateto!oposto!a!! !
sen!α = =
hipotenusa !

cateto!adjacente!a!! !
cos ! = =
hipotenusa !

cateto!oposto!a!! !
tg!α = =
!"#$#%!!"#!$%&'%!!!! !
!

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115
1 !"#$#%!!"#!$%&'%!!!! !
!"#$!! = = =
!"!! !"#$#%!!"!#$!!!!! !

1 ℎ!"#$%&'() !
sec ! = = =
cos ! !"#$#%!!"#!$%&'%!!!! !

1 ℎ!"#$%&'() !
!"#$!!! = = = !
!"#$ !"#$#%!!"!#$!!!!! !
!

Teorema de Pitágoras
c² = a² + b²

Considere um arco , contido numa circunferência de raio r, tal que o comprimento do arco seja igual a
r.

Dizemos que a medida do arco é 1 radiano(1rad)

Transformação de arcos e ângulos


Determinar em radianos a medida de 120°

!"#$ = 180°!
π ---- 180
X ---- 120
120! 2!
!= = !"#
180 3
!
Circunferência Trigonométrica

Redução ao Primeiro quadrante


Sen (π - x) = senx
Cos (π - x) = -cos x
Tg (π - x) = -tg x

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116
Sen (π + x) = -sen x
Cos (π + x) = -cos x
Tg (π + x) = tg x
Sen (2π - x) = -sen x
Cos (2π - x) = cos x
Tg (2π - x) = -tg x

Funções Trigonométricas
Função seno

A função seno é uma função !: ! → ! ! que a todo arco de medida x ϵ R associa a ordenada y’ do ponto
M.
! ! = !"#!! !

D=R e Im=[-1,1]

Exemplo
Sem construir o gráfico, determine o conjunto imagem da função f(x)=2sen x.
Solução
-1 ≤ sen x ≤ 1
-2 ≤ 2 sen x ≤ 2
-2 ≤ f (x) ≤ 2
Im = [-2,2]
Função Cosseno

A função cosseno é uma função !: ! → ! ! que a todo arco de medida x ϵ R associa a abscissa x do ponto M.

D=R
Im = [-1,1]
Exemplo
Determine o conjunto imagem da função f (x) = 2 + cos x.
Solução

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117
-1 ≤ cos x ≤ 1
-1 + 2 ≤ 2 + cos x ≤ 1 + 2

1 ≤ f (x) ≤ 3
Logo, Im = [1,3]
Função Tangente

A todo arco de medida x associa a ordenada yT do pontoT. O ponto T é a interseção da reta com o
eixo das tangentes.
! ! = !"!! !

!
!= !∈!!≠ + !", ! ∈ ! !
2

Im = R
Considerados dois arcos quaisquer de medidas a e b, as operações da soma e da diferença entre esses
arcos será dada pelas seguintes identidades:

!"# ! + ! = !"#!! ∙ cos ! + cos ! ∙ !"#!!

cos ! + ! = cos ! ∙ cos ! − !"#!! ∙ !"#!!

!"!! + !"!!
!" ! + ! =
1 − !"!! ∙ !"!!
!
Duplicação de arcos

!"#2! = 2!"#$! ∙ !"#$

!"#2! = !"! ! ! − !"!! !

2!"#
!"2! =
1 − !!! !
!

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118
GEOMETRIA PLANA: Figuras geométricas simples: reta, semirreta, segmento, ângulo
plano, polígonos planos, circunferência e círculo. Congruência de figuras planas. Seme-
lhança de triângulos. Relações métricas nos triângulos, polígonos regulares e círculos.
Áreas de polígonos, círculos, coroa e sector circular. Intersecção de retas, retas paralelas
e perpendiculares. Feixe de retas. Área de um triângulo. Paralelismo e perpendicularismo

Ponto, reta e plano


Ao estudo das figuras em um só plano chamamos de Geometria Plana.
A Geometria estuda, basicamente, os três princípios fundamentais (ou também chamados de “entes primi-
tivos”) que são: Ponto, Reta e Plano. Estes três princípios não tem definição e nem dimensão (tamanho).
Para representar um ponto usamos. e para dar nome usamos letras maiúsculas do nosso alfabeto.
Exemplo: A (ponto A).
Para representar uma reta usamos e para dar nome usamos letras minúsculas do nosso alfabeto ou dois
pontos por onde esta reta passa.
Exemplo: t ( reta t ou reta AB↔).

Para representar um plano usamos uma figura chamada paralelogramo e para dar nome usamos letras mi-
núsculas do alfabeto grego (α, β, π, θ,...).
Exemplo:

Semiplano: toda reta de um plano que o divide em outras duas porções as quais denominamos de semipla-
no. Observe a figura:

Partes de uma reta


Estudamos, particularmente, duas partes de uma reta:
- Semirreta: é uma parte da reta que tem origem em um ponto e é infinita.

Exemplo: (semirreta ), tem origem em A e passa por B.

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119
- Segmento de reta: é uma parte finita (tem começo e fim) da reta.

Exemplo: (segmento de reta ).

Observação:

Posição relativa entre retas


- Retas concorrentes: duas retas são concorrentes quando se interceptam em um ponto. Observe que a
figura abaixo as retas c e d se interceptam no ponto B.

- Retas paralelas: são retas que por mais que se prolonguem nunca se encontram, mantêm a mesma
distância e nunca se cruzam. O ângulo de inclinação de duas ou mais retas paralelas em relação a outra é
sempre igual. Indicamos retas paralelas a e b por a // b.

- Retas coincidentes: duas retas são coincidentes se pertencem ao mesmo plano e possuem todos os
pontos em comum.

- Retas perpendiculares: são retas concorrentes que se cruzam num ponto formando entre si ângulos de
90º ou seja ângulos retos.

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120
Paralelismo
Ângulos formados por duas retas paralelas com uma transversal
Lembre-se: Retas paralelas são retas que estão no mesmo plano e não possuem ponto em comum.
Vamos observar a figura abaixo:

Ângulos colaterais internos: (colaterais = mesmo lado)

A soma dos ângulos 4 e 5 é igual a 180°.

A soma dos ângulos 3 e 6 é igual a 180°


Ângulos colaterais externos:

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121
A soma dos ângulos 2 e 7 é igual a 180°

A soma dos ângulos 1 e 8 é igual a 180°


Ângulos alternos internos: (alternos = lados diferentes)

Os ângulos 4 e 6 são congruentes (iguais)

Os ângulos 3 e 5 são congruentes (iguais)


Ângulos alternos externos:

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122
Os ângulos 1 e 7 são congruentes (iguais)

Os ângulos 2 e 8 são congruentes (iguais)


Ângulos correspondentes: são ângulos que ocupam uma mesma posição na reta transversal, um na região
interna e o outro na região externa.

Os ângulos 1 e 5 são congruentes (iguais)

Os ângulos 2 e 6 são congruentes (iguais)

os ângulos 3 e 7 são congruentes (iguais)

Apostila gerada especialmente para: Eliel Álef 143.085.367-07


123
os ângulos 4 e 8 são congruentes (iguais)
Ângulos
Denominamos ângulo a região do plano limitada por duas semirretas de mesma origem. As semirretas rece-
bem o nome de lados do ângulo e a origem delas, de vértice do ângulo.

Ângulo Agudo: É o ângulo, cuja medida é menor do que 90º.

Ângulo Obtuso: É o ângulo cuja medida é maior do que 90º.

Ângulo Raso:
- É o ângulo cuja medida é 180º;
- É aquele, cujos lados são semi-retas opostas.

Ângulo Reto:
- É o ângulo cuja medida é 90º;
- É aquele cujos lados se apoiam em retas perpendiculares.

Apostila gerada especialmente para: Eliel Álef 143.085.367-07


124
Triângulo
Elementos
Mediana
Mediana de um triângulo é um segmento de reta que liga um vértice ao ponto médio do lado oposto.

Na figura, é uma mediana do ABC.


Um triângulo tem três medianas.

A bissetriz de um ângulo interno de um triângulo intercepta o lado oposto


Bissetriz interna de um triângulo é o segmento da bissetriz de um ângulo do triângulo que liga um vértice
a um ponto do lado oposto.

Na figura, é uma bissetriz interna do .


Um triângulo tem três bissetrizes internas.

Altura de um triângulo é o segmento que liga um vértice a um ponto da reta suporte do lado oposto e é
perpendicular a esse lado.

Na figura, é uma altura do .


Um triângulo tem três alturas.

Mediatriz de um segmento de reta é a reta perpendicular a esse segmento pelo seu ponto médio.

Na figura, a reta m é a mediatriz de .

Apostila gerada especialmente para: Eliel Álef 143.085.367-07


125
Mediatriz de um triângulo é uma reta do plano do triângulo que é mediatriz de um dos lados desse triângulo.

Na figura, a reta m é a mediatriz do lado do .


Um triângulo tem três mediatrizes.

Classificação
Quanto aos lados
Triângulo escaleno: três lados desiguais.

Triângulo isósceles: Pelo menos dois lados iguais.

Triângulo equilátero: três lados iguais.

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126
Quanto aos ângulos
Triângulo acutângulo: tem os três ângulos agudos

Triângulo retângulo: tem um ângulo reto

Triângulo obtusângulo: tem um ângulo obtuso

Desigualdade entre Lados e ângulos dos triângulos


Num triângulo o comprimento de qualquer lado é menor que a soma dos outros dois. Em qualquer triângulo,
ao maior ângulo opõe-se o maior lado, e vice-versa.
QUADRILÁTEROS
Quadrilátero é todo polígono com as seguintes propriedades:
- Tem 4 lados.
- Tem 2 diagonais.
- A soma dos ângulos internos Si = 360º
- A soma dos ângulos externos Se = 360º
Trapézio: É todo quadrilátero tem dois paralelos.

- é paralelo a
- Losango: 4 lados congruentes

Apostila gerada especialmente para: Eliel Álef 143.085.367-07


127
- Retângulo: 4 ângulos retos (90 graus)
- Quadrado: 4 lados congruentes e 4 ângulos retos.

Observações:
- No retângulo e no quadrado as diagonais são congruentes (iguais)
- No losango e no quadrado as diagonais são perpendiculares entre si (formam ângulo de 90°) e são bisse-
trizes dos ângulos internos (dividem os ângulos ao meio).
Polígono
Chama-se polígono a união de segmentos que são chamados lados do polígono, enquanto os pontos são
chamados vértices do polígono.

Diagonal de um polígono é um segmento cujas extremidades são vértices não-consecutivos desse polígono.

Número de Diagonais

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128
Ângulos Internos
A soma das medidas dos ângulos internos de um polígono convexo de n lados é (n-2).180
Unindo um dos vértices aos outros n-3, convenientemente escolhidos, obteremos n-2 triângulos. A soma das
medidas dos ângulos internos do polígono é igual à soma das medidas dos ângulos internos dos n-2 triângulos.

Ângulos Externos

A soma dos ângulos externos=360°


Semelhança de Triângulos
Dois triângulos são semelhantes se, e somente se, os seus ângulos internos tiverem, respectivamente, as
mesmas medidas, e os lados correspondentes forem proporcionais.
Casos de Semelhança

1º Caso: AA(ângulo - ângulo)


Se dois triângulos têm dois ângulos congruentes de vértices correspondentes, então esses triângulos são
congruentes.

2º Caso: LAL(lado-ângulo-lado)
Se dois triângulos têm dois lados correspondentes proporcionais e os ângulos compreendidos entre eles
congruentes, então esses dois triângulos são semelhantes.

Apostila gerada especialmente para: Eliel Álef 143.085.367-07


129
3º Caso: LLL (lado - lado - lado)
Se dois triângulos têm os três lado correspondentes proporcionais, então esses dois triângulos são seme-
lhantes.

Razões Trigonométricas no Triângulo Retângulo


Considerando o triângulo retângulo ABC.

Temos:

Apostila gerada especialmente para: Eliel Álef 143.085.367-07


130
Fórmulas Trigonométricas
Relação Fundamental
Existe uma outra importante relação entre seno e cosseno de um ângulo. Considere o triângulo retângulo
ABC.

Neste triângulo, temos que: c²=a²+b²


Dividindo os membros por c²

Como

Todo triângulo que tem um ângulo reto é denominado triangulo retângulo.


O triângulo ABC é retângulo em A e seus elementos são:

a: hipotenusa
b e c: catetos
h: altura relativa à hipotenusa
m e n: projeções ortogonais dos catetos sobre a hipotenusa
Relações Métricas no Triângulo Retângulo
Chamamos relações métricas as relações existentes entre os diversos segmentos desse triângulo. Assim:

1. O quadrado de um cateto é igual ao produto da hipotenusa pela projeção desse cateto sobre a hipotenusa.

Apostila gerada especialmente para: Eliel Álef 143.085.367-07


131
2. O produto dos catetos é igual ao produto da hipotenusa pela altura relativa à hipotenusa.

3. O quadrado da altura é igual ao produto das projeções dos catetos sobre a hipotenusa.

4. O quadrado da hipotenusa é igual à soma dos quadrados dos catetos (Teorema de Pitágoras).

Posições Relativas de Duas Retas


Duas retas no espaço podem pertencer a um mesmo plano. Nesse caso são chamadas retas coplanares.
Podem também não estar no mesmo plano. Nesse caso, são denominadas retas reversas.
Retas Coplanares
a) Concorrentes: r e s têm um único ponto comum

-Duas retas concorrentes podem ser:

1. Perpendiculares: r e s formam ângulo reto.

2. Oblíquas: r e s não são perpendiculares.

b) Paralelas: r e s não têm ponto comum ou r e s são coincidentes.

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132
Perímetros e Áreas
Perímetro: é a soma de todos os lados de uma figura plana.
Exemplo:

Perímetro = 10 + 10 + 9 + 9 = 38 cm
Perímetros de algumas das figuras planas:

Área: é a medida da superfície de uma figura plana.


A unidade básica de área é o m2 (metro quadrado), isto é, uma superfície correspondente a um quadrado
que tem 1 m de lado.

Fórmulas de área das principais figuras planas:


1) Retângulo
- sendo b a base e h a altura:

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133
2. Paralelogramo
- sendo b a base e h a altura:

3. Trapézio
- sendo B a base maior, b a base menor e h a altura:

4. Losango
- sendo D a diagonal maior e d a diagonal menor:

5. Quadrado
- sendo l o lado:

6. Triângulo: essa figura tem 6 fórmulas de área, dependendo dos dados do problema a ser resolvido.
I) sendo dados a base b e a altura h:

II) sendo dados as medidas dos três lados a, b e c:

III) sendo dados as medidas de dois lados e o ângulo formado entre eles:

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134
IV) triângulo equilátero (tem os três lados iguais):

V) circunferência inscrita:

VI) circunferência circunscrita:

Área do círculo e suas partes


I- Círculo:
Quem primeiro descreveu a área de um círculo foi o matemático grego Arquimedes (287/212 a.C.), de Sira-
cusa, mais ou menos por volta do século II antes de Cristo. Ele concluiu que quanto mais lados tem um polígo-
no regular mais ele se aproxima de uma circunferência e o apótema (a) deste polígono tende ao raio r. Assim,
como a fórmula da área de um polígono regular é dada por A = p.a (onde p é semiperímetro e a é o apótema),
temos para a área do círculo , então temos:

II- Coroa circular:


É uma região compreendida entre dois círculos concêntricos (tem o mesmo centro). A área da coroa circular
é igual a diferença entre as áreas do círculo maior e do círculo menor. A = R2 – r2, como temos o como fator
comum, podemos colocá-lo em evidência, então temos:

Apostila gerada especialmente para: Eliel Álef 143.085.367-07


135
III- Setor circular:
É uma região compreendida entre dois raios distintos de um círculo. O setor circular tem como elementos
principais o raio r, um ângulo central e o comprimento do arco l, então temos duas fórmulas:

IV- Segmento circular:


É uma região compreendida entre um círculo e uma corda (segmento que une dois pontos de uma circunfe-
rência) deste círculo. Para calcular a área de um segmento circular temos que subtrair a área de um triângulo
da área de um setor circular, então temos:

GEOMETRIA ESPACIAL: Retas e planos no espaço.. ngulos diedros e ângulos polié-


dricos. Poliedros: poliedros regulares. Prismas, pirâmides e respectivos troncos. Cálcu-
lo de áreas e volumes. Cilindro, cone e esfera: cálculo de áreas e volumes

POLIEDROS
Diedros
Sendo dois planos secantes (planos que se cruzam) α e β, o espaço entre eles é chamado de diedro. A me-
dida de um diedro é feita em graus, dependendo do ângulo formado entre os planos.

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136
Poliedros
São sólidos geométricos10 ou figuras geométricas espaciais formadas por três elementos básicos: faces,
arestas e vértices. Chamamos de poliedro o sólido limitado por quatro ou mais polígonos planos, pertencentes
a planos diferentes e que têm dois a dois somente uma aresta em comum. Veja alguns exemplos:

Os polígonos são as faces do poliedro; os lados e os vértices dos polígonos são as arestas e os vértices do
poliedro.
Cada vértice pode ser a interseção de três ou mais arestas. Observando a figura abaixo temos que em torno
de cada um dos vértices forma-se um triedro.

Convexidade
Um poliedro é convexo se qualquer reta (não paralela a nenhuma de suas faces) o corta em, no máximo,
dois pontos. Ele não possuí “reentrâncias”. E caso contrário é dito não convexo.

10 educacao.uol.com.br
www.uel.br/cce/mat/geometrica/php/gd_t/gd_19t.php
http://www.infoescola.com

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137
Relação de Euler
Em todo poliedro convexo sendo V o número de vértices, A o número de arestas e F o número de faces,
valem as seguintes relações de Euler:
1) Poliedro Fechado: V – A + F = 2
2) Poliedro Aberto: V – A + F = 1
Observação: Para calcular o número de arestas de um poliedro temos que multiplicar o número de faces
F pelo número de lados de cada face n e dividir por dois. Quando temos mais de um tipo de face, basta somar
os resultados.

Podemos verificar a relação de Euler para alguns poliedros não convexos. Assim dizemos:

Todo poliedro convexo é euleriano, mas


nem todo poliedro euleriano é convexo.
Exemplos:

1) O número de faces de um poliedro convexo que possui exatamente oito ângulos triédricos é?
A cada 8 vértices do poliedro concorrem 3 arestas, assim o número de arestas é dado por

Pela relação de Euler: V – A + F = 2 → 8 - 12 + F = 2 → F = 6 (o poliedro possui 6 faces). Assim o poliedro


com essas características é:

Soma dos ângulos poliédricos: as faces de um poliedro são polígonos. Sabemos que a soma das medidas
dos ângulos das faces de um poliedro convexo é dada por:
S = (v – 2).360º
Poliedros de Platão
São poliedros que satisfazem as seguintes condições:
- todas as faces têm o mesmo número n de arestas;
- todos os ângulos poliédricos têm o mesmo número m de arestas;

Apostila gerada especialmente para: Eliel Álef 143.085.367-07


138
- for válida a relação de Euler (V – A + F = 2).
Exemplos:

1) O prisma quadrangular da figura a seguir é um poliedro de Platão.

Vejamos se ele atende as condições:


- todas as 6 faces são quadriláteros (n = 4);
- todos os ângulos são triédricos (m = 3);
- sendo V = 8, F = 6 e A = 12, temos: 8 – 12 + 6 = 14 -12 = 2

2) O prisma triangular da figura abaixo é poliedro de Platão?

As faces são 2 triangulares e 3 faces são quadrangulares, logo não é um poliedro de Platão, uma vez que
atende a uma das condições.
- Propriedade: existem exatamente cinco poliedros de Platão (pois atendem as 3 condições). Determinados
apenas pelos pares ordenados (m,n) como mostra a tabela abaixo.

m n A V F Poliedro
3 3 6 4 4 Tetraedro
3 4 12 8 6 Hexaedro
4 3 12 6 8 Octaedro
3 5 30 20 12 Dodecaedro
5 3 30 12 20 Icosaedro

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139
Poliedros Regulares
Um poliedro e dito regular quando:
- suas faces são polígonos regulares congruentes;
- seus ângulos poliédricos são congruentes;
Por essas condições e observações podemos afirmar que todos os poliedros de Platão são ditos Poliedros
Regulares.
Observação:

Todo poliedro regular é poliedro de Platão,


mas nem todo poliedro de Platão é poliedro
regular.
Por exemplo, uma caixa de bombom, como a da figura a seguir, é um poliedro de Platão (hexaedro), mas
não é um poliedro regular, pois as faces não são polígonos regulares e congruentes.

A figura se compara ao paralelepípedo que é um hexaedro, e é um poliedro de Platão, mas não é conside-
rado um poliedro regular:

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140
- Não Poliedros

Os sólidos acima são: Cilindro, Cone e Esfera, são considerados não planos pois possuem suas superfí-
cies curvas.
Cilindro: tem duas bases geometricamente iguais definidas por curvas fechadas em superfície lateral curva.
Cone: tem uma só base definida por uma linha curva fechada e uma superfície lateral curva.
Esfera: é formada por uma única superfície curva.
- Planificações de alguns Sólidos Geométricos

Poliedro Planificação Elementos

- 4 faces triangulares
- 4 vértices
- 6 arestas

Tetraedro

- 6 faces quadrangula-
res
- 8 vértices
- 12 arestas

Hexaedro

- 8 faces triangulares
- 6 vértices
- 12 arestas

Octaedro

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141
-12 faces pentagonais
- 20 vértices
- 30 arestas

Dodecaedro

- 20 faces triangulares
- 12 vértices
- 30 arestas

Icosaedro

Geometria de posição
A geometria de posição estuda os três entes primitivos da geometria: ponto, reta e plano no espaço. Temos
o estudo dos postulado, das posições relativas entre estes entes.
Na matemática nós temos afirmações que são chamadas de postulados e outras são chamadas de teore-
mas.
Postulado: são afirmações que são aceitas sem demonstração. Isto é, sabemos que são verdadeiras,
porém não tem como ser demonstradas.
Teorema: são afirmações que tem demonstração.
Estudo dos Postulados
Na Geometria de Posição, os postulados se dividem em quatro categorias:
I) Postulados da existência:
a) No espaço existem infinitos pontos, retas e planos. (este postulado também é chamado de postulado
fundamental da geometria de posição).
b) Numa reta e fora dela existem infinitos pontos.
c) Num plano e fora dele existem infinitos pontos e retas.
d) Entre dois pontos distintos, sempre existe um outro ponto.
II) Postulados da determinação:
a) Dois pontos distintos determinam uma única reta. (Observe que a palavra distintos está destacada,
tem que ser distintos e não somente dois pontos).
b) Três pontos não colineares determinam um único plano. (Observe que as palavras não colineares
estão destacadas, tem que ser não colineares e não somente três pontos).
- como consequência deste postulado, temos também:
b.1) uma reta e um ponto fora dela determinam um único plano.
b.2) duas retas paralelas distintas determinam um único plano.
b.3) duas retas concorrentes determinam um único plano.

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142
III) Postulado da inclusão.
- Se dois pontos distintos de uma reta pertencem a um plano, então a reta está contida no plano.
IV) Postulados da divisão.
a) Um ponto divide uma reta em duas semirretas.
b) Uma reta divide um plano em dois semiplanos.
c) Um plano divide o espaço em dois semiespaços.
Estudo das posições relativas
Vamos estudar, agora, as posições relativas entre duas retas; entre dois planos e entre um plano e uma reta.
I) Posições relativas entre duas retas.

Não coplanares: - Reversas


No esquema acima, temos:
a) Retas coplanares :estão no mesmo plano. Podem ser:
- Retas paralelas distintas: não tem nenhum ponto em comum.

- Retas paralelas coincidentes: tem todos os pontos em comum. Temos duas retas, sendo uma sobre a
outra.

representamos por r s

- Retas concorrentes: tem um único ponto em comum.

Observação: duas retas concorrentes que formam entre si um ângulo reto (90°) são chamadas de per-
pendiculares.
b) Retas não coplanares: não estão no mesmo plano. São:
- Retas Reversas: não tem ponto em comum.

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143
Observação: duas retas reversas que “formam” entre si um ângulo reto (90°) são chamadas de ortogonais.
Como podemos verificar, retas paralelas distintas e retas reversas não tem ponto em comum. Então esta
não é uma condição suficiente para diferenciar as posições, porém é uma condição necessária. Para diferenciar
paralelas distintas e reversas temos duas condições:
- Paralelas distintas não tem ponto em comum e estão no mesmo plano (coplanares).
- Reversas não tem ponto em comum e não estão no mesmo plano (não coplanares).
II) Posições relativas entre reta e plano.
a) Reta paralela ao plano: não tem nenhum ponto em comum com o plano. A intersecção da reta com o
plano é um conjunto vazio.

Observação: uma reta paralela a um plano é paralela com infinitas retas do plano, mas não a todas.
b) Reta contida no plano: tem todos os pontos em comum com o plano. Também obedece ao postulado da
Inclusão. A intersecção da reta com o plano é igual à própria reta.

c) Reta secante (ou incidente) ao plano: tem um único ponto em comum com o plano. A intersecção da
reta com o plano é o ponto P.

III) Posições relativas entre dois planos


a) Planos paralelos: não tem nenhum ponto em comum. A intersecção entre os planos é um conjunto vazio.
b) Planos coincidentes: tem todos os pontos em comum.
c) Planos secantes (ou incidentes): tem uma única reta em comum. A intersecção entre os planos é uma
reta. Podem ser oblíquos (formam entre si um ângulo diferente de 90°) ou podem ser perpendiculares (formam
entre si um ângulo de 90°).

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144
ÁREAS E VOLUMES
Cilindros
Considere dois planos, α e β, paralelos, um círculo de centro O contido num deles, e uma reta s concorrente
com os dois.
Chamamos cilindro o sólido determinado pela reunião de todos os segmentos paralelos a s, com extremida-
des no círculo e no outro plano.

Classificação
Reto: Um cilindro se diz reto ou de revolução quando as geratrizes são perpendiculares às bases.
Quando a altura é igual a 2R(raio da base) o cilindro é equilátero.
Oblíquo: faces laterais oblíquas ao plano da base.

Área
Área da base: Sb=πr²

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145
Volume

Cones
Na figura, temos um plano α, um círculo contido em α, um ponto V que não pertence ao plano.
A figura geométrica formada pela reunião de todos os segmentos de reta que tem uma extremidade no ponto
V e a outra num ponto do círculo denomina-se cone circular.

Classificação
-Reto: eixo VO perpendicular à base;
Pode ser obtido pela rotação de um triângulo retângulo em torno de um de seus catetos. Por isso o cone reto
é também chamado de cone de revolução.
Quando a geratriz de um cone reto é 2R, esse cone é denominado cone equilátero.

g2 = h2 + r2
-Oblíquo: eixo não é perpendicular

Área

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146
Volume

Pirâmides
As pirâmides são também classificadas quanto ao número de lados da base.

Área e Volume
Área lateral: Sl = n. área de um triângulo
Onde n = quantidade de lados
Stotal = Sb + Sl

Prismas
Considere dois planos α e β paralelos, um polígono R contido em α e uma reta r concorrente aos dois.

Chamamos prisma o sólido determinado pela reunião de todos os segmentos paralelos a r, com extremida-
des no polígono R e no plano β.

Assim, um prisma é um poliedro com duas faces congruentes e paralelas cujas outras faces são paralelogra-
mos obtidos ligando-se os vértices correspondentes das duas faces paralelas.

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147
Classificação
Reto: Quando as arestas laterais são perpendiculares às bases
Oblíquo: quando as faces laterais são oblíquas à base.

PRISMA RETO PRISMA OBLÍQUO

Classificação pelo polígono da base


TRIANGULAR QUADRANGULAR

E assim por diante...


Paralelepípedos
Os prismas cujas bases são paralelogramos denominam-se paralelepípedos.

PARALELEPÍPEDO PARALELEPÍPEDO
RETO OBLÍQUO

Cubo é todo paralelepípedo retângulo com seis faces quadradas.

Prisma Regular
Se o prisma for reto e as bases forem polígonos regulares, o prisma é dito regular.
As faces laterais são retângulos congruentes e as bases são congruentes (triângulo equilátero, hexágono
regular,...)

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148
Área
Área cubo: St = 6a2
Área paralelepípedo: St = 2(ab + ac + bc)
A área de um prisma: St = 2Sb + St
Onde: St = área total
Sb = área da base
Sl = área lateral, soma-se todas as áreas das faces laterais.
Volume
Paralelepípedo: V = a . b . c
Cubo: V = a³
Demais: V = Sb . h

Exercícios

1. (IFBAIANO – TÉCNICO EM CONTABILIDADE – FCM/2017) O montante acumulado ao final de 6


meses e os juros recebidos a partir de um capital de 10 mil reais, com uma taxa de juros de 1% ao mês, pelo
regime de capitalização simples, é de
(A) R$ 9.400,00 e R$ 600,00.
(B) R$ 9.420,00 e R$ 615,20.
(C) R$ 10.000,00 e R$ 600,00.
(D) R$ 10.600,00 e R$ 600,00.
(E) R$ 10.615,20 e R$ 615,20.

2. (MPE/GO – OFICIAL DE PROMOTORIA – MPEGO/2017) José, pai de Alfredo, Bernardo e Caetano, de


2, 5 e 8 anos, respectivamente, pretende dividir entre os filhos a quantia de R$ 240,00, em partes diretamente
proporcionais às suas idades. Considerando o intento do genitor, é possível afirmar que cada filho vai receber,
em ordem crescente de idades, os seguintes valores:
(A) R$ 30,00, R$ 60,00 e R$150,00.
(B) R$ 42,00, R$ 58,00 e R$ 140,00.
(C) R$ 27,00, R$ 31,00 e R$ 190,00.
(D)R$ 28,00, R$ 84,00 e R$ 128,00.
(E) R$ 32,00, R$ 80,00 e R$ 128,00.

3. (PETROBRAS - TÉCNICO DE ENFERMAGEM DO TRABALHO JÚNIOR -CESGRANRIO/2017) A


soma dos n primeiros termos de uma progressão geométrica é dada por

Quanto vale o quarto termo dessa progressão geométrica?


(A) 1
(B) 3

Apostila gerada especialmente para: Eliel Álef 143.085.367-07


149
(C) 27
(D) 39
(E) 40

4. (ESCOLA DE APRENDIZES - MARINHEIROS/2012) Os valores numéricos do quociente e do resto da


divisão de p(x) = 5x4 – 3x2 + 6x – 1 por d(x) = x2 + x + 1, para x = -1 são, respectivamente,
(A) -7 e -12
(B) -7 e 14
(C) 7 e -14
(D) 7 e -12
(E) -7 e 12

5. (ESCOLA DE APRENDIZES - MARINHEIROS/2012) Na equação

Sendo a e b números reais não nulos, o valor de a/b é


(A) 0,8
(B) 0,7
(C) 0,5
(D) 0,4
(E) 0,3

6. (Pref. de Terra de Areia/RS – Agente Administrativo – OBJETIVA) Assinalar a alternativa que apresenta
o resultado do polinômio abaixo:

2x(5x + 7y) + 9x(2y)


(A) 10x + 14xy + 18yx
(B) 6x² + 21xy
(C) 10x² + 32xy
(D) 10x² + 9y
(E) 22x + 9y

7. (Pref. de Cipotânea/MG – Auxiliar Administrativo – REIS&REIS) Subtraia os polinômios abaixo:


(-12ab + 6a) – (-13ab + 5a) =
(A) 2ab + a
(B) a + b
(C) ab + a
(D) ab + 2a
(E) -14ab

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8. (Pref. de Trindade/GO – Auxiliar Administrativo – FUNRIO) Um aluno dividiu o polinômio (x2 − 5x + 6)
pelo binômio (x − 3) e obteve, corretamente, resto igual zero e quociente (ax + b). O valor de (a − b) é igual
a:
(A) 0
(B) 1
(C) 2
(D) 3
(E) 4

9. (UFES - Assistente em Administração – UFES/2017) Uma determinada família é composta por pai, por
mãe e por seis filhos. Eles possuem um automóvel de oito lugares, sendo que dois lugares estão em dois
bancos dianteiros, um do motorista e o outro do carona, e os demais lugares em dois bancos traseiros. Eles
viajarão no automóvel, e o pai e a mãe necessariamente ocuparão um dos dois bancos dianteiros. O número
de maneiras de dispor os membros da família nos lugares do automóvel é igual a:
(A) 1440
(B) 1480
(C) 1520
(D) 1560
(E) 1600

10. (TJ/RS - Técnico Judiciário – FAURGS/2017) Tomando os algarismos 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7, quantos núme-


ros pares de 4 algarismos distintos podem ser formados?
(A) 120.
(B) 210.
(C) 360.
(D) 630.
(E) 840.

11. (TJ/RS - TÉCNICO JUDICIÁRIO – FAURGS/2017) Em cada um de dois dados cúbicos idênticos, as
faces são numeradas de 1 a 6. Lançando os dois dados simultaneamente, cuja ocorrência de cada face é igual-
mente provável, a probabilidade de que o produto dos números obtidos seja um número ímpar é de:
(A) 1/4.
(B) 1/3.
(C) 1/2.
(D) 2/3.
(E) 3/4.

12. (SAP/SP - AGENTE DE SEGURANÇA PENITENCIÁRIA - MSCONCURSOS/2017) A uma excursão,


foram 48 pessoas, entre homens e mulheres. Numa escolha ao acaso, a probabilidade de se sortear um ho-
mem é de 5/12 . Quantas mulheres foram à excursão?
(A) 20
(B) 24
(C) 28

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(D) 32

13. (Pref. Fortaleza/CE – Pedagogia – Pref. Fortaleza) “Estar alfabetizado, neste final de século, supõe
saber ler e interpretar dados apresentados de maneira organizada e construir representações, para formular e
resolver problemas que impliquem o recolhimento de dados e a análise de informações. Essa característica da
vida contemporânea traz ao currículo de Matemática uma demanda em abordar elementos da estatística, da
combinatória e da probabilidade, desde os ciclos iniciais” (BRASIL, 1997).
Observe os gráficos e analise as informações.

A partir das informações contidas nos gráficos, é correto afirmar que:


(A) nos dias 03 e 14 choveu a mesma quantidade em Fortaleza e Florianópolis.
(B) a quantidade de chuva acumulada no mês de março foi maior em Fortaleza.
(C) Fortaleza teve mais dias em que choveu do que Florianópolis.
(D) choveu a mesma quantidade em Fortaleza e Florianópolis.

14. (CRBIO – AUXILIAR ADMINISTRATIVO – VUNESP/2017) Uma empresa tem 120 funcionários no
total: 70 possuem curso superior e 50 não possuem curso superior. Sabe-se que a média salarial de toda a
empresa é de R$ 5.000,00, e que a média salarial somente dos funcionários que possuem curso superior é
de R$ 6.000,00. Desse modo, é correto afirmar que a média salarial dos funcionários dessa empresa que não
possuem curso superior é de
(A) R$ 4.000,00.
(B) R$ 3.900,00.

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(C) R$ 3.800,00.
(D) R$ 3.700,00.
(E) R$ 3.600,00.

15. (UFAL – AUXILIAR DE BIBLIOTECA – COPEVE/2016) A tabela apresenta o número de empréstimos


de livros de uma biblioteca setorial de um Instituto Federal, no primeiro semestre de 2016.

MÊS EMPRÉSTIMOS
JANEIRO 15
FEVEREI- 25
RO
MARÇO 22
ABRIL 30
MAIO 28
JUNHO 15
Dadas as afirmativas,
I. A biblioteca emprestou, em média, 22,5 livros por mês.
II. A mediana da série de valores é igual a 26.
III. A moda da série de valores é igual a 15.
Verifica-se que está(ão) correta(s)
(A) II, apenas.
(B) III, apenas.
(C) I e II, apenas.
(D) I e III, apenas.
(E) I, II e III.

16. (CÂMARA DE IPIRANGA DO NORTE/MT - ASSISTENTE ADMINISTRATIVO - OBJETIVA/2022) Consi-


derando-se o sistema linear abaixo, assinalar a alternativa que apresenta os valores de x e de y que satisfazem
o sistema:

(A) x = 8 e y = -2.
(B) x = 8 e y = 2.
(C) x = -8 e y = 2.
(D) x = -8 e y = -2.

17. (PREFEITURA DE BOMBINHAS/SC - PROFESSOR DE ENSINO FUNDAMENTAL II - PREFEITURA


DE BOMBINHAS - SC/2021) É correto afirmar que:
(A) A matriz unitária é uma matriz quadrada que possui todos os elementos da diagonal principal iguais a 1
e os demais elementos iguais a 0;
(B) Duas matrizes A = [aij]mxn e B = [bij]nxm são opostas se, e somente se, aij = bji;

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(C) Uma matriz é quadrada quando o número de linhas é igual ao número de colunas.
(D) Uma matriz é dita nula se todos os seus elementos são diferentes de zero.

18. (PREFEITURA DE CAMBÉ/PR - TÉCNICO EM SAÚDE BUCAL - UNIFIL/2021) Considere uma matriz A=

. Assinale a alternativa que apresenta o determinante de A.


(A) Det (A) = 47
(B) Det (A) = 67
(C) Det (A) = -54
(D) Det (A) = -43
(E) Det (A) = 45

19. (IF – PA – PROFESSOR – MATEMÁTICA – FADESP – 2018) A Catedral de São Paulo, em Londres,
apresenta um fenômeno interessante chamada “galeria de sussurro”: dois visitantes localizados em pontos
diametralmente opostos em relação ao centro podem conversar sussurrando. Isto acontece porque o teto e as
paredes da Catedral formam um semi-elipsóide de revolução com focos localizados numa altura razoável. Este
fenômeno é consequência da seguinte propriedade da elipse:
(A) as ondas sonoras são refletidas de um foco ao outro.
(B) as ondas sonoras são refletidas paralelamente ao eixo horizontal.
(C) as ondas sonoras são refletidas perpendicularmente entre os focos.
(D)as ondas sonoras são refletidas perpendicularmente ao eixo horizontal.
(E) as ondas sonoras são refratadas de um foco ao outro.

20. (PETROBRAS – GEOFÍSICO JÚNIOR – FÍSICA – CESGRANRIO – 2018) Uma câmara dos sussurros
é um espaço em que, se duas pessoas estão nas posições especificadas como foco, elas podem falar entre si,
mesmo sussurrando, a uma distância considerável. Isso porque os painéis colocados atrás delas são partes de
uma mesma elipse cujos focos são as posições das cabeças das pessoas.
Na câmara de sussurros representada na Figura a seguir, a distância entre as duas pessoas é de 20 m, e a
distância de cada pessoa até um vértice da elipse é de 2 m.

A equação da elipse que contém os painéis da câmara representada no sistema de eixos proposto na Figura
é

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(A)

(B)

(C)

(D)

(E)

21. (UEPA) O comandante de um barco resolveu acompanhar a procissão fluvial do Círio-2002, fazendo o
percurso em linha reta. Para tanto, fez uso do sistema de eixos cartesianos para melhor orientação. O barco
seguiu a direção que forma 45° com o sentido positivo do eixo x, passando pelo ponto de coordenadas (3, 5).
Este trajeto ficou bem definido através da equação:
(A) y = 2x – 1
(B) y = - 3x + 14
(C) y = x + 2
(D) y = - x + 8
(E) y = 3x – 4

22. (TJ/RS - TÉCNICO JUDICIÁRIO – FAURGS/2017) Uma locadora de automóveis oferece dois planos
de aluguel de carros a seus clientes:
Plano A: diária a R$ 120,00, com quilometragem livre.
Plano B: diária a R$ 90,00, mais R$ 0,40 por quilômetro rodado.
Alugando um automóvel, nesta locadora, quantos quilômetros precisam ser rodados para que o valor do
aluguel pelo Plano A seja igual ao valor do aluguel pelo Plano B?
(A) 30.
(B) 36.
(C) 48.
(D) 75.
(E) 84.

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23. (TJ/RS - TÉCNICO JUDICIÁRIO – FAURGS/2017) No sistema de coordenadas cartesianas da figura
abaixo, encontram-se representados o gráfico da função de segundo grau f, definida por f(x), e o gráfico da
função de primeiro grau g, definida por g(x).

Os valores de x, soluções da equação f(x)=g(x), são


(A)-0,5 e 2,5.
(B) -0,5 e 3.
(C) -1 e 2.
(D) -1 e 2,5.
(E) -1 e 3.

24. (UECE) A idade de Paulo, em anos, é um número inteiro par que satisfaz a desigualdade x2 - 32x + 252
< 0. O número que representa a idade de Paulo pertence ao conjunto:
(A) {12, 13, 14}.
(B) {15, 16, 17}.
(C) {18, 19, 20}.
(D) {21, 22, 23}.

25. (SAP/SP - AGENTE DE SEGURANÇA PENITENCIÁRIA DE CLASSE I – VUNESP/2013) Roberto irá


cercar uma parte de seu terreno para fazer um canil. Como ele tem um alambrado de 10 metros, decidiu apro-
veitar o canto murado de seu terreno (em ângulo reto) e fechar essa área triangular esticando todo o alambrado,
sem sobra. Se ele utilizou 6 metros de um muro, do outro muro ele irá utilizar, em metros,
(A) 7.
(B) 5.
(C) 8.
(D) 6.

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(E) 9.

26. (CREFITO/SP – ALMOXARIFE – VUNESP/2012) No clube, há um campo de futebol cujas traves retan-
gulares têm 6 m de largura e 2 m de altura. Logo, a medida da diagonal da trave
(A) menor que 6 metros.
(B) maior que 6 metros e menor que 7 metros.
(C) maior que 7 metros e menor que 8 metros.
(D) maior que 8 metros e menor que 9 metros.
(E) maior que 9 metros.

27. A área de um quadrado cuja diagonal mede cm é, em cm2, igual a:


(A) 12
(B) 13
(C) 14
(D) 15
(E) 16

28. (TJM-SP - Oficial de Justiça – VUNESP) Um grande terreno foi dividido em 6 lotes retangulares con-
gruentes, conforme mostra a figura, cujas dimensões indicadas estão em metros.

Sabendo-se que o perímetro do terreno original, delineado em negrito na figura, mede x + 285, conclui-se
que a área total desse terreno é, em m2, igual a:
(A) 2 400.
(B) 2 600.
(C) 2 800.
(D) 3000.
(E) 3 200.

29. (PREF. DE ITAPEMA/SC – TÉCNICO CONTÁBIL – MSCONCURSOS/2016) O volume de um cone


circular reto, cuja altura é 39 cm, é 30% maior do que o volume de um cilindro circular reto. Sabendo que o raio
da base do cone é o triplo do raio da base do cilindro, a altura do cilindro é:
(A) 9 cm
(B) 30 cm
(C) 60 cm
(D) 90 cm

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30. (SAP/SP - AGENTE DE SEGURANÇA PENITENCIÁRIA – MSCONCURSOS/2017) Qual é o volume
de uma lata de óleo perfeitamente cilíndrica, cujo diâmetro é 8 cm e a altura é 20 cm? (use π=3)
(A)3,84 l
(B)96 ml
(C) 384 ml
(D) 960 ml

Gabarito

1 D
2 E
3 A
4 D
5 C
6 C
7 C
8 D
9 A
10 C
11 A
12 C
13 C
14 E
15 D
16 A
17 C
18 D
19 A
20 E
21 C
22 D
23 E
24 B
25 C
26 B
27 C
28 A
29 D
30 D

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