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O estudo fitossociológico realizado na Mata da Agronomia, em Viçosa-MG, identificou a estrutura e os grupos ecológicos da vegetação arbórea, com um índice de diversidade de 3,728. A espécie Piptadenia gonoacantha apresentou o maior Valor de Importância, indicando que a área está em um estágio médio de sucessão secundária. A pesquisa destaca a predominância de espécies pioneiras, representando 51,97% do total, e a necessidade de conservação da rica biodiversidade local.

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O estudo fitossociológico realizado na Mata da Agronomia, em Viçosa-MG, identificou a estrutura e os grupos ecológicos da vegetação arbórea, com um índice de diversidade de 3,728. A espécie Piptadenia gonoacantha apresentou o maior Valor de Importância, indicando que a área está em um estágio médio de sucessão secundária. A pesquisa destaca a predominância de espécies pioneiras, representando 51,97% do total, e a necessidade de conservação da rica biodiversidade local.

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REVISTA DE CIÊNCIAS AMBIENTAIS - RCA (ISSN 1981-8858)

http://www.revistas.unilasalle.edu.br/index.php/Rbca
Canoas, vol. 10, n. 2, 2016
http://dx.doi.org/10.18316/1981-8858.16.36

FITOSSOCIOLOGIA DO ESTRATO ARBÓREO DE UM FRAGMENTO DE FLORESTA


ESTACIONAL SEMIDECIDUAL MONTANA – “MATA DA AGRONOMIA”,
VIÇOSA-MG
Rodney Haulien Oliveira Viana1
João Augusto Alves Meira Neto2
Flávia Maria da Silva Carmo2
Agostinho Lopes de Souza3
Alexandre Francisco da Silva2

RESUMO

A área de estudo se localiza no município de Viçosa-MG, nas coordenadas 20°46’30.2’’S e


42°52’18.4’’W. O objetivo deste trabalho foi determinar a estrutura fitossociológica e grupos
ecológicos da vegetação arbórea de um fragmento de Floresta Estacional Semidecidual Montana
denominado Mata da Agronomia. Para o estudo fitossociológico, foi utilizado o método de
quadrantes. As espécies amostradas foram classificadas de acordo com seu grupo ecológico
(pioneiras, secundárias iniciais, secundárias tardias e indiferentes). O índice de diversidade
encontrado foi de 3,728. O maior valor de importância foi representado por Piptadenia
gonoacantha com 20,76 % seguidas de Vernonia diffusa 8,12% e Anadenanthera colubrina 5,43%.
A família Fabaceae apresentou o maior Valor de Importância com 39,43% seguidas de Asteraceae
10,08% e Euphorbiaceae 3,81%. Entre os grupos ecológicos, levando em consideração o Valor de
Importância, as pioneiras totalizaram 51,97%, seguidas das secundárias iniciais com 39,93%,
secundárias tardias com 5,58%, indiferentes com 0,79%, e as não identificadas com 0,79%. A
presença de pioneiras com alto Valor de Importância, e baixo valores para as secundárias tardias
permite concluir que a área se encontra em estádio secundário médio de sucessão.
Palavras-chave: Estrutura; Grupos Ecológicos; Método de Quadrantes; Sucessão.

ABSTRACT

Phytosociology of the arboreous stratum in a Montane Semideciduous Seasonal forest –


“Mata da Agronomia”, Viçosa-MG. The area of the stdy is located in the municipality of viçosa,
Minas Gerais State, Brazil, in the geographical coordinates 20 46’ 30.2’’S and 42 52’ 18.4’’W. The

1
Curso de Ciências Biológicas, Universidade Federal do Tocantins – UFT, TO, Brasil. E-mail para correspondência:
[email protected]
2
Depto. de Biologia, Universidade Federal de Viçosa – UFV, Viçosa, MG, Brasil.
3
Depto. de Engenharia Florestal, Universidade Federal de Viçosa – UFV, Viçosa, MG, Brasil.
142 Rodney Viana, João Meira-Neto, Flávia Carmo, Agostinho Souza

objective of this work was to determine the phytosociologic structure and the ecologic groups of the
arboreous vegetation of a fragment of Montane Semideciduous Seasonal Forest called “Mata da
Agronomia”. For the phytosociologic study the quarter-point-centered method was used. The
species sampled were classified acconding to their ecologic group (pioneers, initial secondaries, late
secondaries and indifferent). The diversity index found was of 3,728. The greatest Importance
Value was represented by Piptadenia gonoacantha with 20,76%, followed by Vernonia diffusa with
8,12% and Anadenanthera colubrina with 5,43%. The family Fabaceae showed the greatest
Importance Value with 39,43% followed by Asteraceae with 10,08% and Euphorbiaceae with
3,81%. Among the ecologic groups, taking into account the Importance Value, the pioneers
totalized 51,97% followed by the initial secondaries with 39,93%, late secondaries with 5,58%,
indifferents with 0,79%, and the non identified with 0,79%. The presence of pioneers with a high
Importance Value and low values for the late secondaries allow the conclusion that the area is in a
medium secondary succession stadium.
Keywords: Structure; Ecologic Groups; Quarter-Point-Centered Method; Succession.

INTRODUÇÃO

A diversidade vegetal brasileira é a maior do planeta, abrigando cerca de 55 mil espécies.


Parte dessa riqueza é devida principalmente a regiões como a Mata Atlântica, com grande número
de espécies endêmicas. Considerando apenas o grupo das angiospermas, acredita-se que a Mata
Atlântica possua cerca de 20 mil espécies (MMA, 1998).

A Mata Atlântica possuía aproximadamente um milhão de quilômetros quadrados. Apesar


da grande extensão original, pouco está preservado, sendo prioritária para a preservação,
conservação, utilização sustentável e pesquisa (MMA, 1998). Em função da latitude, longitude,
relevo e clima apresentam variações nas suas formações vegetais (Strang, 1983). No Estado de
Minas Gerais, ela é representada principalmente pelas Florestas Estacionais Semideciduais.

O conceito ecológico das florestas Estacionais Semideciduais está condicionado pela dupla
estacionalidade climática e caducidade foliar, com perda de folhas situada entre 20 e 50% quando se
compara o conjunto florestal. No sudeste, as Florestas Estacionais Semideciduais Montanas estão
presentes em todos os Estados (Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo e Minas Gerais) (Veloso
et al., 1991).

As formações vegetais no estado de Minas Gerais estão muito reduzidas e a área que se
encontra protegida ainda é pequena. Até 1998 apenas 3,22% do território do estado encontrava-se
protegido em unidades de conservação, sobre as quais pouco se conhece (MMA, 1998).
Infelizmente o cenário atual ainda se encontra em situações semelhantes.

Os fragmentos florestais em Viçosa-MG guardam altos índices de diversidade vegetal, como


comprovam os trabalhos de fitossociologia (Meira-Neto e Martins, 2000; Irsigler, 2002; Marangon,
Soares e Feliciano, 2003; Silva et al., 2004). Preservar essas florestas significa a preservação de um
amplo patrimônio, já que a maior parte da vegetação das zonas tropicais do mundo é constituída por

Revista de Ciências Ambientais, Canoas, v.10, n.2, p.141-155, 2016/ISSN 1981-8858


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vegetação secundária, devido ao intenso ritmo de devastação das áreas primárias (Mendonça et al.,
1992).

O objetivo desse trabalho foi determinar a estrutura fitossociológica e grupos ecológicos da


vegetação arbórea de um fragmento de Floresta Estacional Semidecidual Montana no município de
Viçosa-MG.

MATERIAL E MÉTODOS

A área de estudo localiza-se no campus da Universidade Federal de Viçosa, em um trecho


denominado Mata da Agronomia (20°46’30.2’’ S e 42°52’18.4’’ W), com 50 hectares de área,
apresentando altitudes que variam de 689 a 750 m (Figura 1). A formação florestal presente é
classificada como Floresta Estacional Semidecidual Montana (Veloso et al., 1991).

O município de Viçosa localiza-se no sudeste do Estado de Minas Gerais na Zona da Mata


Mineira (Valverde, 1958). Segundo a classificação de Köppen, o clima é do tipo Cwb, ou seja,
mesotérmico, com verões chuvosos e invernos secos. A precipitação média anual é de cerca de
1.221 mm (Marangon et al., 2003). No período de maio a setembro ocorre um défice hídrico e um
excedente hídrico entre dezembro e março, sendo a umidade relativa média anual do ar de 80,6%. A
temperatura média anual do ar é de 190 C, sendo a máxima diária de 26,10C e a mínima diária de
140C (Castro et al., 1973). Os solos da região são classificados como Latossolo Vermelho-Amarelo
e Latossolo Amarelo (Rezende e Rezende, 1983).

Figura 1. Localização geográfica do fragmento de Floresta Estacional Semidecidual Montana, “Mata da


Agronomia”, Viçosa-MG.

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Para a amostragem fitossociológica foi utilizado o método de quadrantes (Cottam e Curtis,


1956), com o cálculo da distância corrigida individual modificada por Martins (1993). Os
parâmetros fitossociológicos tais como Valor de Importância, densidade relativa, frequência
relativa, dominância relativa; valor de cobertura; foram calculados utilizando-se do programa
Fitopac 1 (Shepherd, 2010), descritos por Mueller-Dombois e Ellenberg (2002).

Foram amostrados todos os indivíduos arbóreos vivos que apresentaram circunferência


maior ou igual a 10 cm à altura de 1,30 m do solo (CAP). A orientação dos quadrantes em cada
ponto amostral foi sistematizada, tendo como referência o ponto anterior. O distanciamento entre os
pontos foi determinado empregando-se a fórmula da distância mínima (Martins, 1993), obtendo-se
um valor final de 10 m entre os pontos e linhas. O material coletado foi identificado e, os férteis,
inseridos no acervo do Herbário do Departamento de Biologia Vegetal da Universidade Federal de
Viçosa (VIC). O sistema de classificação utilizado foi o proposto pelo sistema do Angiosperm
Phylogeny Group III (APG, 2009).

As espécies amostradas foram classificadas de acordo com o respectivo grupo ecológico


(pioneiras, secundárias iniciais, secundárias tardias), seguindo Gandolfi et al. (1995). Foram
classificadas ainda as espécies indiferentes, que segundo Silva et al. (2003), são encontradas tanto
em condições de muita luminosidade quanto no subosque, com baixa luminosidade. As
determinações dos grupos foram tomadas dos seguintes trabalhos: Lorenzi (1992, 1998), Ivanauskas
et al. (1999), Martins et al. (2002) e Paula et al. (2004). Para as espécies que apresentaram
divergência entre os autores quanto a classificação, fez-se a opção pelo trabalho de Silva et al.
(2003) com espécies da região da Zona da Mata.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Na amostragem fitossociológica a área equivaleu a 0,383 ha, com distância média de 2,189
m, variando entre 0,15 m até 9,35 m do ponto, apresentando densidade total de 2086,3 indivíduos
por hectare. As alturas mínimas e máximas estão representadas por um indivíduo de Schinus
terebentifolius e Anadenanthera colubrina, com 1,5 m e 23 m, respectivamente.

Os trechos em estádio inicial de sucessão tendem a apresentar baixa riqueza de espécies e


maior densidade, enquanto os mais desenvolvidos são mais ricos e apresentam muitas populações
com baixas densidades (Silva et al., 2000). A dominância acentuada dos valores de importância por
poucas espécies em florestas em estádios iniciais ou intermediários, como no presente trabalho, em
que apenas uma espécie totalizou 20% do VI e 35% do número de indivíduos (Piptadenia
gonoacantha), difere da estrutura de fragmentos mais preservados, podendo ser citados como

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exemplos os trabalhos realizados na fazenda Bom Sucesso por Campos et al. (2006) e Irsigler
(2002) (Tabela 1).

Tabela 1. Parâmetros fitossociológicos e classificação sucessional das espécies arbóreas coletadas


em um fragmento de Floresta Estacional Semidecidual Montana - “Mata da Agronomia”, Viçosa-
MG, de acordo com o valor decrescente do Valor de Importância (VI%). DR= densidade relativa
(%); FR= frequência relativa (%); DoR= dominância relativa (%); CS = classificação sucessional; P
= pioneira; SI= secundária inicial; ST= secundária tardia; NG = nível genérico; IN= indiferente;
índice de diversidade (H’).
Espécie DR FR DoR VI CS
Piptadenia gonoacantha (Mart.) J. F. Macbr. 17,63 11,38 33,26 20,76 P
Vernonia diffusa Less. 10,00 8,01 6,35 8,12 P
Anadenanthera colubrima (Vell.) Brenan 3,75 3,37 9,19 5,43 SI
Platypodium elegans Vogel 3,13 3,53 3,13 3,26 SI
Schinus terebentifolius Raddi 3,75 3,04 2,46 3,08 P
Apuleia leiocarpa (Vogel) J. F. Macbr. 2,50 2,88 3,06 2,82 SI
Myrsine ferruginea (Ruiz & Pav.) Spreng. 2,63 2,72 2,81 2,72 P
Myrcia fallax (Rich.) DC. 3,13 2,88 1,10 2,37 SI
Attalea dubia Burret 1,88 2,24 2,37 2,16 P
Machaerium nyctitans (Vell.) Benth. 2,38 2,72 1,09 2,06 P
Erythroxylum pelleterianum A. St.-Hil. 2,50 2,72 0,81 2,01 P
Jacaranda macrantha Cham. 2,00 2,40 1,06 1,82 SI
Zanthoxylum rhoifolium Lam 1,38 1,60 2,27 1,75 P
Tibouchina granulosa (Desr.) Cogn. 1,38 1,60 1,84 1,61 P
Mabea fistulifera Mart. 1,75 1,76 0,98 1,50 P
Nectandra rigida (Kunth) Nees 1,75 1,28 1,37 1,47 ST
Matayba elaeagnoides Radlk 1,38 1,60 1,22 1,40 SI
Lacistema pubescens Mart. 1,88 1,76 0,48 1,37 SI
Dalbergia nigra (Vell.) Allemao ex Benth 1,38 1,60 0,85 1,27 SI
Piptocarpha macropoda (DC.) Baker 1,00 1,28 1,10 1,13 P
Stryphnodendron guianense Benth. 1,25 1,44 0,67 1,12 P
Casearia arborea (Rich.) Urb. 1,38 1,44 0,44 1,09 SI
Casearia decandra Jacq. 1,25 1,44 0,55 1,08 SI
Casearia ulmifolia Cambess. 1,13 1,28 0,64 1,02 SI
Vernonia sp. 1,13 1,28 0,58 1,00 NG
Eugenia leptoclada Berg 1,13 1,44 0,41 0,99 ST
Croton urucurana Baill 0,88 0,96 1,13 0,99 P
Zanthoxylum riedelianum Engl. 0,75 0,96 1,16 0,96 SI
Rollinia laurifolia Schltdl. 0,88 1,12 0,81 0,94 SI

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Continuação...
Espécie DR FR DoR VI CS
Ilex brevicuspis Reissek 1,00 1,28 0,38 0,89 SI
Cassia ferruginea Schrad. ex DC 0,50 0,64 1,52 0,89 SI
Siparuna guianensis Aubl. 1,00 1,12 0,26 0,79 IN
Ocotea dispersa (Ness) Mez 0,88 0,96 0,44 0,76 ST
Nectandra oppositifolia Ness & Mart. 0,75 0,96 0,41 0,71 SI
Sparattosperma leucanthum (Vell.) K. Schum. 0,63 0,80 0,60 0,67 SI
Bathysa nicholsonii K. Schum. 0,75 0,80 0,47 0,67 SI
Miconia cinnamomifolia (Mat.) Naudim 0,38 0,48 1,09 0,65 P
Vismia martiana H. G. Reich. 0,75 0,96 0,19 0,63 P
Rollinia silvatica Mart. 0,63 0,80 0,43 0,62 SI
Eugenia gardneriana O. Berg 0,50 0,64 0,68 0,61 SI
Annona cacans Warm. 0,38 0,48 0,94 0,60 P
Vitex sellowiama Cham. 0,63 0,80 0,35 0,59 SI
Alchornea iricurana Casar. 0,75 0,80 0,17 0,57 SI
Guatteria villosissima St. Hilaire 0,63 0,80 0,20 0,54 SI
Cupania vernalis Cambess. 0,50 0,64 0,48 0,54 SI
Cecropia glaziovi Snethlage 0,25 0,32 0,87 0,48 P
Sapium biglandulosum (L.) MÜll. Arg. 0,50 0,64 0,27 0,47 P
Andira fraxinifolia Benth. 0,63 0,64 0,10 0,46 SI
Aparisthmium cordatum (A. Juss.) Baill. 0,50 0,64 0,19 0,44 SI
Copaifera langsdorffii Desf. 0,38 0,48 0,47 0,44 SI
Dictyoloma vandellianum A. H. L. Juss. 0,50 0,48 0,29 0,42 P
Maclura tinctoria (L.) D. Don ex Steud. 0,38 0,48 0,40 0,42 SI
Luehea grandiflora Mart. 0,38 0,48 0,36 0,41 P
Himatanthus phagedaenicus (Mart.) Woodson 0,38 0,48 0,32 0,39 SI
Aegiphilla sellowiana Cham. 0,38 0,48 0,26 0,37 P
Endlicheria paniculata (Spreng.) J. F. Macbr 0,38 0,48 0,20 0,35 ST
Machaerium brasiliense Vogel 0,38 0,48 0,17 0,34 SI
Ocotea odorifera (Vellozo) Rohwer 0,25 0,32 0,37 0,31 ST
Pseudopiptadenia leptostachya (Benth) Raush. 0,25 0,32 0,35 0,31 SI
Cordia sellowiana Cham. 0,38 0,32 0,21 0,30 SI
Randia armata (Sw.) DC. 0,38 0,48 0,04 0,30 ST
Melanoxylon brauna Schott 0,25 0,32 0,32 0,30 ST
Aspidosperma subincanum Mart. 0,25 0,32 0,29 0,29 P
Astrocaryum aculeatissimum Schott Burret 0,38 0,32 0,06 0,25 P
Platymiscium pubescens Micheli 0,13 0,16 0,44 0,24 ST
Aloysia virgata (Ruiz & Pavón) A. Juss. 0,25 0,32 0,14 0,24 P
Guarea macrophylla Vahl 0,25 0,32 0,13 0,23 SI

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FITOSSOCIOLOGIA DO ESTRATO ARBÓREO DE UM FRAGMENTO DE FLORESTA ESTACIONAL
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Continuação ...
Espécie DR FR DoR VI CS
Inga Vera Willd. 0,25 0,32 0,11 0,23 P
Brosimum guianensis (Aubl.) Huber 0,25 0,32 0,10 0,22 SI
Cybistax antisyphilitica (Mart.) Mart. ex A. DC. 0,25 0,32 0,10 0,22 SI
Cedrela fissilis Vell. 0,25 0,32 0,05 0,21 SI
Albizia sp 0,25 0,32 0,05 0,21 NG
Guapira hirsuta (Choisy) Lundell 0,13 0,16 0,29 0,19 SI
Hieronyma alchorneoides Allemao 0,13 0,16 0,22 0,17 SI
Tapirira guianensis Aubl. 0,13 0,16 0,17 0,15 P
Machaerium aculeatum Raddi 0,13 0,16 0,17 0,15 P
Allophylus sericeus Radlk 0,25 0,16 0,03 0,15 SI
Casearia obliqua Spreng 0,13 0,16 0,11 0,13 SI
Campomanesia xanthocarpa Berg. 0,13 0,16 0,09 0,12 ST
Sloanea monosperma Vell. 0,13 0,16 0,05 0,11 SI
Chrysophyllum marginatum Radlk. 0,13 0,16 0,04 0,11 ST
Allophylus edulis (A. St.- Hil., Cambess. & A. Juss.) Radlk 0,13 0,16 0,04 0,11 SI
Prunus sellowii Koehne 0,13 0,16 0,03 0,11 SI
Celtis pubescens S. Y. Wang & C. L. Chang 0,13 0,16 0,03 0,10 P
Guapira opposita (Vell.) Reitz 0,13 0,16 0,03 0,10 SI
Cariniana estrellensis (Raddi) Kuntze 0,13 0,16 0,03 0,10 ST
Pseudobombax grandiflorum (Cav.) A. Robyns 0,13 0,16 0,02 0,10 SI
Ocotea corymbosa (Meisn.) Mez 0,13 0,16 0,02 0,10 ST
Guettarda viburnoides Cham. & Schltdl. 0,13 0,16 0,02 0,10 SI
Tabebuia chrysotricha (Mart. ex A. DC.) Standl. 0,13 0,16 0,02 0,10 SI
Solanum sp. 0,13 0,16 0,02 0,10 NG
Nectandra lanceolata Ness & Mart. ex Ness 0,13 0,16 0,02 0,10 ST
Manihot sp. 0,13 0,16 0,02 0,10 NG
Simira sampaioana (Standl.) Steyerm 0,13 0,16 0,02 0,10 SI
Cestrum schlechtendalii G. Don 0,13 0,16 0,02 0,10 SI
Psidium sp. (espécie nova) Marcos Sobral, comunicação pessoal 0,13 0,6 0,01 0,10 NG
Guarea kunthiana A. Juss. 0,13 0,16 0,01 0,10 SI
Leandra sp. 0,13 0,16 0,01 0,10 SI
Piper sp. 0,13 0,16 0,01 0,10 NG

O índice de diversidade (H’) do presente estudo foi de 3,728, e está dentro da variação
encontrada, tanto para as florestas de Viçosa (H’3,2 a 4,2), como para os padrões de diversidade que
têm sido encontrados na Zona da Mata de Minas Gerais, e de florestas do planalto paulista
igualmente estacional (Quadro 1). Quanto maior for o valor de H', maior será a diversidade
florística do fragmento estudado, uma vez que esse índice leva em consideração a riqueza de
espécies e a distribuição dos indivíduos entre as espécies (Melo, 2008). Trabalhos realizados no

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Estado de São Paulo, em Florestas Estacionais Semideciduais Montanas, apresentaram índices


semelhantes, como, por exemplo, o levantamento realizado em Itatinga, que obteve H’ = 3,77
(Ivanauskas et al., 1999), no município de Cruzeiro com H’ = 3,39 (Martins et al., 2002), e na
Reserva Estadual de Bauru com H’ = 3,50 (Cavassan et al., 1984).

Quadro 1. Dados de levantamentos florísticos e/ou fitossociológicos realizados com espécies


arbóreas em fragmentos de Floresta Estacional Semidecidual Montana em Viçosa-MG, incluindo o
presente estudo. DAP = diâmetro à altura do peito (1,30m) mínimo para inclusão; CAP =
Circunferência à altura do peito (1,30 m) mínimo para inclusão; H’ = índice de Shannon-Weaver;
J= índice de equabilidade e R = riqueza).
Referências Local Critério Método R H’ J’ Referências Local Critério Método R H’ J’
Quadrant
Mata Mata Parcelas
CAP ≥ es CAP ≥
Presente Estudo 99 3,728 0,811 Meira-Neto e Martins (2000) 154 4,02 0,798
Agronom 10 (200 Silvicultur 10
(1 ha)
ia -UFV Pontos) a-UFV
DAP ≤ 5
Quadrant
> 3m Mata Parcelas
es CAP ≥
Almeida Júnior (1999) Área 1 altura 57 2,99 0,74 Paula, Silva e Souza (2002) 94 3,058 0,664
15
e DAP ≥ (58 Biologia-
(1 ha)
5 Pontos) UFV
DAP ≤ 5
Quadrant
> 3m Parcelas
es Sítio
Almeida Júnior (1999) Área 4 altura 85 3,76 0,85 Ribas, Meira-Neto e Silva (2003) DAP ≥ 5 106 3,2 0,684
Palmital
e DAP ≥ (70
(0,2 ha)
5 Pontos)
Parcelas Mata Parcelas
Bom CAP ≥ CAP ≥
Campos et al. (2006) 156 3,52 0,696 Silva, Fontes e Leitão-Filho (2000) 91 3,20 -
Sucesso 15 Biologia- 15
(0,5 ha) (1 ha)
UFV
Bom DAP ≥ Parcelas Mata do CAP ≥ Parcelas
Irsigler (2002) 233 4,44 0,815 Silva et al . (2004) 127 3,56 0,737
Sucesso 3,18 (1 ha) Juquinha 15 (0,5 ha)
Quadrant
Parcelas Fazenda
CAP ≥ CAP ≥ es
Lopes et al . (2002) UFV 121 3,73 0,78 Silva et al . (2003) São 125 4,14 -
15 15 (158
(1 ha) Geraldo
Pontos)
Quadrant
Mata Parcelas Fazenda
Marangon, Soares e Feliciano CAP ≥ es
DAP ≥ 5 147 4,25 0,83 Soares Júnior (2000) Tico- 83 3,62 0,817
(2003) 15 (200
Pedreira (1 ha) Tico.
Pontos)

O maior valor de importância (VI) foi representado por Piptadenia gonoacantha com 20,76
%. Num trabalho realizado no município de Cruzeiro (SP), numa floresta secundária em estádio
sucessional médio, Piptadenia gonoacantha foi a terceira mais importante (Martins et al., 2002). O
VI dessa espécie em remanescentes florestais em estádio sucessional avançado, é baixo, com
poucos indivíduos, podendo ser considerada rara como constatado nos seguintes locais: na Mata da
Silvicultura, Piptadenia gonoacantha representou 5,70% do VI (Meira-Neto e Martins, 2000); na
Mata da Biologia 7,93% (Sevilha et al., 2001), e na fazenda Bom Sucesso variou entre e 0,29% e
1,15% de VI (Campos et al., 2006 e Irsigler, 2002, respectivamente). O alto valor de importância
para essa espécie em fragmentos florestais é um indicador de ambientes não conservados com alto
grau de antropisação.

Vernonia diffusa e Rollinia laurifolia estão na lista das espécies presumivelmente ameaçadas
de extinção da flora de Minas Gerais (Mendonça e Lins, 2000). Entretanto, Vernonia diffusa ocupou

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FITOSSOCIOLOGIA DO ESTRATO ARBÓREO DE UM FRAGMENTO DE FLORESTA ESTACIONAL
SEMIDECIDUAL MONTANA – “MATA DA AGRONOMIA”, VIÇOSA-MG 149

a segunda posição com 8,12% do valor do VI, e 6% do valor de Frequência, ocorrendo em 50


pontos, estando, portanto, bem representada neste fragmento.

Apuleia leiocarpa ocupou a sexta posição no VI, com 2,82%, destacando-se entre as mais
importantes também em outros levantamentos da região. Em Viçosa essa espécie alcançou terceira
posição no trabalho de Soares Júnior (2000) com 11,82%. Numa Floresta Estacional Semidecidual
Submontana em Ponte Nova – MG pertencente à Zona da Mata alcançou a primeira posição com
30,04% do VI (Meira Neto et al., 1997). Esta espécie é indiferente às condições físicas do solo
(Lorenzi, 1992), característica da Floresta Estacional Semidecidual do estrato emergente, ocorrendo
especialmente em formações secundárias, onde geralmente apresenta população constituída de
indivíduos de todas as idades. Nesse trabalho foram encontrados 20 indivíduos com até 10 m de
altura e circunferência variando de 13 a 33 cm.

Em ambientes tropicais há um grande número de espécies com um número reduzido de


indivíduos (Martins, 1993; Felfili e Felfili, 2001), este padrão vem se repetindo desde os primeiros
trabalhos em fitossociologia até os mais atuais, podendo ser citados: Prado-Júnior et al. (2012);
Cunha et al. (2013); Sartori et al. (2015); Velazco et al. (2015).

Segundo Nascimento et al. (1999), as espécies com baixas densidades são mais susceptíveis
à extinção local. Encontrou-se 27 espécies raras nesse levantamento, ou seja, espécies das quais se
amostrou apenas um indivíduo. Estas espécies são raras apenas no conceito numérico para uma
determinada área, num determinado momento, e não necessariamente do ponto de vista biológico
(Ivanaukas et al., 1999). Nesse levantamento nenhuma espécie numericamente rara está na lista de
espécies ameaçadas de extinção da Flora de Minas Gerais (Mendonça e Lins, 2000). Porém, quatro
espécies da lista foram encontradas: Ocotea odorifera com 0,31% do valor de importância (com
dois indivíduos), Melanoxylum brauna com 0,30% VI (com dois indivíduos), Guatteria villosissima
com 0,54% VI (com cinco indivíduos) e Dalbergia nigra com 1,27% VI (11).

Espécies que apresentam apenas um indivíduo ou baixa densidade podem ser utilizadas
como ferramenta nos levantamentos fitossociológicos para indicar as condições ecológicas de uma
comunidade. Podendo ser citado como exemplo a espécie Cariniana estrellensis, no presente estudo
obteve apenas um indivíduo apresentando baixo valor de importância. A baixa expressividade dessa
espécie é característico de ambiente perturbado, tendo em vista que em florestas com estádio
sucessional avançado tende a ocorrer com os maiores valores de importância.

A família Fabaceae apresentou o maior VI (39,43%). Esse valor se deve principalmente as


espécies Piptadenia gonoacantha e Anadenanthera colubrina. Mesmo separando essa família em
suas três subfamílias, ainda assim, estas estariam entre os quatro táxons de maior Valor de
Importância. Esta família apresenta-se como dominante em outros levantamentos realizados na
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Mata Atlântica e em outros Biomas (Pagano e Leitão Filho, 1987; Vilela et al., 1995; Meira Neto et
al., 1997, 1998; Meira-Neto e Martins, 2000; Cunha et al., 2013; Velazco et al., 2015)

A família Asteraceae apresentou apenas três espécies, porém com 97 indivíduos. Destes, 80
são de Vernonia diffusa; este fato conferiu a essa família 10,08% do VI, ocupando a segunda
posição. Diferentemente, Euphorbiaceae apresentou maior número de espécies (sete) e menor
número de indivíduos (37), com 3,81% do VI, ocupando a terceira posição. Apesar da família
Asteraceae apresentar o maior número de espécies dentro das angiospermas, possui poucas espécies
arbóreas (Bremer, 1994). Porém, suas estratégias reprodutivas lhe conferem uma alta adaptação
(Heywood et al., 1977).

Segundo Leitão Filho (1993), a família Lauraceae apresenta baixa ocorrência nos estádios
iniciais de sucessão, sendo mais abundante em florestas mais maduras. O resultado do presente
estudo corrobora essa afirmação, pois foram encontradas poucas espécies para esta família.
Trabalhos realizados em florestas que variam de estádios iniciais a médio de sucessão apresentam
essa característica podendo ser citado os trabalhos realizados por Martins et al. (2002), onde foram
encontradas apenas três espécies em 19 indivíduos; Ribas et al. (2003), em uma área de regeneração
de 15 anos após corte raso para plantação de café, encontraram três espécies distribuídas em 21
indivíduos e numa outra área também de regeneração mas com 30 anos foi encontrado cinco
espécies distribuídas em 33 indivíduos. Em florestas em estádio sucessional mais avançado essa
família possui maior número de espécies e indivíduos, como comprovam os trabalhos realizados por
Meira-Neto e Martins (2000), com 10 espécies distribuídas em 121 indivíduos, e Irsigler (2002),
com 18 espécies distribuídas em 217 indivíduos.

Em relação aos grupos ecológicos as espécies pioneiras exercem importante função no


processo sucessional, pois criam condições adequadas ao estabelecimento das espécies secundárias.
Os estádios iniciais da sucessão secundária são mais facilmente reconhecíveis do que os estádios
tardios, onde costumam coexistir espécies de diversas fases de sucessão (Tabarelli et al., 1993).

Entre as espécies mais importantes na Mata da Agronomia, 51,97% foram espécies


pioneiras. Além de predominarem em número de espécies, muitas pioneiras apresentaram altos
valores de VI. Entre as dez mais importantes, seis são pioneiras totalizando 38,9% do valor de
importância: Piptadenia gonoacantha, Vernonia diffusa, Schinus terebentifolius, Myrsine
ferruginea, Attalea dubia e Machaerium nyctitans. As quatro espécies restantes são Anadenanthera
colubrina, Platypodium elegans, Apuleia leiocarpa e Myrcia fallax, todas secundárias iniciais,
totalizando 13,88% do Valor de Importância. As espécies tardias apresentaram baixo Valor de
Importância, com 0,1% para Cariniana estrellensis, Ocotea corymbosa, Nectandra lanceolata e
Guarea kunthiana e o maior Valor de Importância para a espécie Nectandra rigida 1,47%.

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SEMIDECIDUAL MONTANA – “MATA DA AGRONOMIA”, VIÇOSA-MG 151

Os fragmentos florestais de Viçosa encontra-se em diferentes estádios sucessionais. A mata


da Agronomia está em estádio sucessional médio, pelos altos valores de importância de pioneiras e
secundárias iniciais. As perturbações que ocorreram nesse fragmento foram intensas e relativamente
recentes, principalmente quando se compara com outras florestas do município que se encontram
em estádio avançado de sucessão secundária.

AGRADECIMENTOS

A CAPES pelo auxílio financeiro. Aos especialistas: Flávia Cristina Pinto Garcia
(Leguminosae), João Renato Stehmann (Solanaceae) e Marcos Sobral (Myrtaceae). Ao Ednaldo
Cândido Rocha pela adaptação do mapa da área de estudo.

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