Documento complementar elaborado nos termos do artigo Nº 55 da lei Nº
1797 da simplificação e modernização dos Registos Predial, Comercial e
Serviços Notarial e que faz parte integrante da escritura exarada com início a
folhas 99, do Livro de Notas para escrituras diversas Nº277 do Cartório
Notarial do GUE.
ESTATÚTO DA SOCIEDADE
A. LILUNGA E FILHOS COMÉRCIO GERAL, LDA.
ARTIGO 1º
A sociedade adopta a denominação de “FIRMA A. LILUNGA E FILHOS, LDA” com sede
social na Província do Huambo, bairro acádemico, Município do Huambo, podendo transferi-la
livremente para qualquer outro local do território nacional, bem como abrir filiais, sucursais,
agências ou formas de representação dentro e fora do País.
ARTIGO 2º
A sua duração é por tempo indeterminado contando-se o início da sua actividade, para todos os
efeitos legais, a partir da data da celebração da presente escritura.
ARTIGO 3º
A sociedade tem como objecto social a “ Comércio geral na área de grossista e retalhista
podendo ainda dedicar-se a qualquer outro ramo de actividade em que os sócios acordem e seja
permitido por Lei.
ARTIGO 4º
O capital social é de 120.000,00 (Cento e Vinte Mil Kwanzas) integralmente realizado em
dinheiro, dividido e representado por (Três) quotas sendo (uma) quota no valor nominal
de 72.000,00 (setenta e dois Mil Kwanzas), equivalente a 60% pertencente ao Sócio
Augusto Lilunga. Outra quota no valor nominal de 24.000,00 (Vinte e Quatro Mil
Kwanzas), equivalente a 20% pertencente ao Jessé Tchissingue Uapessela. E a outra quota
no valor nominal de 24.000,00 (Vinte e Quatro Mil Kwanzas), equivalente a 20%%
pertencente ao Sócio Gonçalves Endome Songuile, respectivamente.
ARTIGO 5º
A sessão de quotas à estranhos fica dependente do consentimento da sociedade à qual é sempre
reservado o direito de preferência deferido aos sócios se a sociedade dele não quiser fazer uso.
ARTIGO 6º
A Gerência e a Administração da sociedade, em todos os seus actos e contratos, em Juízo e fora
dele, activa e passivamente, incumbe o sócio Augusto Lilunga, ficando desde já nomeado
gerente, com dispensa de caução, bastando a sua assinatura para obrigar validamente a
sociedade.
1. O gerente poderá delegar um dos sócios ou mesmo uma pessoa estranha à sociedade
todos ou parte dos seus poderes de gerência, conferindo para o efeito, o respectivo
mandato
2. Fica velado ao gerente obrigar a sociedade em actos e contractos estranhos aos negócios
sociais da sociedade, tais como, letras de favor, fiança, abonações ou actos semelhantes.
ARTIGO 7º
As assembleias gerais serão convocadas por simples cartas registadas dirigidas aos sócios com
pelo menos 8 dias de antecedência, isto quando a Lei não prescreva formalidades especiais de
comunicação. Se qualquer dos sócios estiver ausente da sede social a comunicação deverá ser
feita com o tempo suficiente para que possa comparecer.
ARTIGO 8º
Os lucros líquidos apurados, depois de deduzida a percentagem para fundos ou destinos
especiais criados em Assembleia-Geral, serão divididos pelos sócios na proporção das suas
quotas, e em igual proporção serão suportadas as perdas se as houver.
ARTIGO 9º
A sociedade não se dissolverá por morte ou impedimento de qualquer dos sócios, continuando a
sua existência com o sobrevivo e herdeiros ou representantes do sócio falecido ou interdito,
devendo este nomear um que a todos represente, enquanto a quota se mantiver indivisa.
ARTIGO 10º
Dissolvida a sociedade por acordo dos sócios e nos demais casos legais, todos os sócios seram
liquidatários e a liquidação e partilha verificar-se-ão como acordarem. Na falta de acordo, e se
algum deles o pretender será activo social licitado em globo com obrigação do pagamento do
passivo e adjudicado ao sócio que melhor preço oferecer, em igualdade de condições.
ARTIGO 11º
A sociedade reserva-se o direito de amortizar a quota de qualquer sócio, quando sobre ela recai
decisão judicial, penhora ou providência cautelar.
ARTIGO 12º
Para todas as questões emergentes do presente contrato, quer entre os sócios, seus herdeiros ou
representantes, quer entre eles e a própria sociedade, fica estipulada o foro da comarca do
Huambo, com expressa renúncia a qualquer outro.
ARTIGO 13º
Os anos sociais serão os civis e os balanços serão dados em 31 de Dezembro de cada ano,
devendo encerrar a 31de Março imediato.
ARTIGO 14º
No omisso regularão as deliberações sociais, as disposições da Lei número 1/04 de 13 de
Fevereiro de 2004 que é a Lei das Sociedades Comerciais e demais Legislação Aplicável.