MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO
TRIÂNGULO MINEIRO – CAMPUS UBERLÂNDIA CENTRO

Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Redes de Computadores Concomitante ao

Ensino Médio

Uberlândia
Junho/2023
 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
DOTRIÂNGULO MINEIRO– CAMPUS UBERLÂNDIA CENTRO

PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Luiz Inácio Lula da Silva

MINISTRO DA EDUCAÇÃO
Camilo Santana

SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

Getúlio Marques Ferreira

REITOR
Deborah Santesso Bonnas

PRÓ-REITOR DE ENSINO
Márcio José de Santana

DIRETORA GERAL
Lara Brenda Campos Teixeira Kuhn

COORDENADOR-GERAL DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

Daniela Portes Leal Ferreira

COORDENADOR DO CURSO
Alex Dias

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 NOSSA MISSÃO

Ofertar a educação profissional e tecnológica por meio do ensino, pesquisa e extensão

promovendo o desenvolvimento na perspectiva de uma sociedade inclusiva e democrática.

VISÃO

Ser uma instituição de excelência na educação profissional e tecnológica, impulsionando o

desenvolvimento tecnológico, científico, humanístico, ambiental, social e cultural, alinhado às
regionalidades em que está inserida.

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 SUMÁRIO

1. IDENTIFICAÇÃO INSTITUCIONAL ................................................................................................................ 6

2. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO .......................................................................................................................... 6
3. ASPECTOS LEGAIS ............................................................................................................................................ 8
3.1. CRIAÇÃO .......................................................................................................................................................... 8
3.1.2. Autorização da oferta ............................................................................................................................... 8
3.2. LEGISLAÇÃO REFERENTE AO CURSO ................................................................................................................... 8
3.3. LEGISLAÇÃO REFERENTE À REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO ..........................................................................10
4. BREVE HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO..........................................................................................................12
5. JUSTIFICATIVA .................................................................................................................................................15
6. OBJETIVOS.........................................................................................................................................................16
6.1. OBJETIVO GERAL .............................................................................................................................................16
6.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS ...................................................................................................................................16
7. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO..........................................................................................................16
8. PRINCÍPIOS NORTEADORES DA CONCEPÇÃO CURRICULAR ...............................................................17
9. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR E ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA ........................................................18
9.1. ESTRUTURA E DESENVOLVIMENTO DO CURRÍCULO ............................................................................................18
9.2. FORMAS DE INGRESSO ......................................................................................................................................21
9.3. PERIODICIDADE LETIVA ...................................................................................................................................21
9.4. TURNO DE FUNCIONAMENTO, VAGAS, Nº. DE TURMAS E TOTAL DE VAGAS ANUAIS ...............................................21
9.5. PRAZO DE INTEGRALIZAÇÃO DA CARGA HORÁRIA ..............................................................................................21
9.6. FLUXOGRAMA .................................................................................................................................................21
9.7. MATRIZ CURRICULAR ......................................................................................................................................23
9.8. RESUMO DA CARGA HORÁRIA ...........................................................................................................................24
9.9. DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA ..................................................................................................................24
10. PLANO DAS UNIDADES CURRICULARES ..................................................................................................24
11. CONCEPÇÃO METODOLÓGICA ..................................................................................................................44
11.1. TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TICS) NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM ....................45
11.2. AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM - AVA .............................................................................................45
12. ATIVIDADES ACADÊMICAS..........................................................................................................................46
12.1. ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO ...........................................................................................................................46
12.2. ATIVIDADES COMPLEMENTARES ....................................................................................................................46
13. INDISSOCIABILIDADE ENTRE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO........................................................46
13.1. RELAÇÃO COM A PESQUISA ............................................................................................................................46
13.2. RELAÇÃO COM A EXTENSÃO ...........................................................................................................................47
13.3. RELAÇÃO COM OS OUTROS CURSOS DA INSTITUIÇÃO OU ÁREA RESPECTIVA ......................................................47
14. AVALIAÇÃO .....................................................................................................................................................48
14.1. DA APRENDIZAGEM ........................................................................................................................................48
14.2. DO CURSO, ARTICULADA COM A AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL E AVALIAÇÕES EXTERNAS ...................................50
14.3 APROVEITAMENTO DE ESTUDOS ......................................................................................................................52
15. ATENDIMENTO AO DISCENTE ....................................................................................................................52
16. COORDENAÇÃO DE CURSO .........................................................................................................................54
16.1. EQUIPE DE APOIO E ATRIBUIÇÕES: COLEGIADO E PROFESSORES RESPONSÁVEIS POR ESTÁGIO ............................55
17. CORPO DOCENTE DO CURSO ......................................................................................................................56

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18. CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO.........................................................................................................56
18.1. TITULAÇÃO DO CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO .........................................................................................56
19. AMBIENTES ADMINISTRATIVO-PEDAGÓGICOS RELACIONADOS AO CURSO ................................57
19.1. SALAS: DE AULA/PROFESSOR/AUDITÓRIO/REUNIÃO/GINÁSIO/OUTROS ...............................................................57
19.2. BIBLIOTECA ...................................................................................................................................................58
19.3. LABORATÓRIOS DIDÁTICOS DE FORMAÇÃO BÁSICA E ESPECÍFICA .....................................................................59
20. RECURSOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS ......................................................................................................61
21. DIPLOMAÇÃO ..................................................................................................................................................62
22. REFERÊNCIAS .................................................................................................................................................62

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1. IDENTIFICAÇÃO INSTITUCIONAL

Instituição: INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO

TRIÂNGULO MINEIRO

Campus: UBERLÂNDIA CENTRO

CNPJ: 10.695.891/00005-25

Endereço: Avenida Blanche Galassi, 150 - Bairro Altamira, CEP 38.411-104

Cidade: Uberlândia

Telefone: (34) 3221-4800

Site: http://www.iftm.edu.br/uberlandiacentro

E-mail: [email protected]

Endereço da Reitoria: Av. Doutor Randolfo Borges Júnior, 2900 - Univerdecidade - CEP 38.064-
300 Uberaba-MG

Telefone da Reitoria: (34) 3326-1100

Site da Reitoria: http://www.iftm.edu.br

FAX da Reitoria: (34) 3326-1101

Mantenedora: União - Ministério da Educação – MEC

2. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

Curso: Técnico em Redes de Computadores

Número do Processo: 23468.003013/2020-09

Titulação conferida: Técnico em Redes de Computadores

Modalidade: Presencial

Forma: Concomitância externa

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Eixo tecnológico: Informação e Comunicação

Turnos de funcionamento: Vespertino / Noturno

Tempo de Integralização: Mínima - 3 semestres Máxima - 6 semestres

Periodicidade: Semestral

Carga Horária Total: 1066,7h

Carga Horária das Unidades Curriculares:

1000h (Unidades Curriculares Obrigatórias) 66,7 (Unidade Curricular Eletiva)

Nº de vagas ofertadas: 60/semestral

Duração da hora-aula: 50 minutos

Ano da 1ª oferta: 2012

Ano de vigência deste PPC: 1º semestre/2024

Comissão responsável pela revisão/atualização deste PPC.

PORTARIA/ DG-UCE/ Nº 67 de 14/06/2023

Professor Dr. Alex Dias

Professor Ms. Danilo Custódio de Medeiros
Professora Dra. Maria Fernanda Soares de Almeida
Professor Dr. Ricardo Soares Boaventura
Professora Ms. Samira Daura Botelho
Professor Dr. Thiago Bruno Caparelli
Técnica em Assuntos Educacionais Ms. Eliane de Souza Silva Bueno

Coordenadora-Geral de Ensino, Pesquisa e Extensão

Daniela Portes Leal Ferreira
Carimbo e Assinatura

Diretora Geral
Lara Brenda Campos Teixeira Kuhn
Carimbo e Assinatura

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3. ASPECTOS LEGAIS
3.1. Criação

Portaria nº 12 de 24/09/2012 – Direção Geral - Constitui Comissão responsável pela formulação

do Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Redes de Computadores.
3.1.2. Autorização da oferta
Resolução nº 43, de 27 de agosto de 2013, que autoriza o funcionamento do Curso de Redes de
Computadores, concomitante ao ensino médio, no Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia do Triângulo Mineiro – Campus Uberlândia Centro.
Resolução nº 65/2015, de 16 de dezembro de 2015 - Dispõe sobre a aprovação da Resolução ad
referendum nº 39/2015.
3.2. Legislação referente ao curso
O curso Técnico em Redes de Computadores foi organizado obedecendo à seguinte legislação
educacional:

● Constituição da República Federativa do Brasil, 1988.

● Lei nº 8.069/1990 – Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras
providências.
● Lei nº 9.394/1996 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN.
● Lei nº 9.503/1997 - Institui o Código de Trânsito Brasileiro.
● Lei nº 9.795/1999 - Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de
Educação Ambiental e dá outras providências.
● Lei nº 10.436/ 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) e dá outras
providências.
● Lei nº 10.639 de 09/01/2003. Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece
as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino
a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira", e dá outras providências.
● Lei nº 10.741/2003. Dispõe sobre o Estatuto do Idoso e dá outras providências.
● Decreto n° 5.154/2004 - Regulamenta o § 2º do art. 36 e os artigos 39 a 41 da Lei nº
9.394/1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.
● Resolução CNE/CP nº 01/2004. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das
Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.
● Decreto nº 5.626/2005 – Regulamenta a Lei nº 10.436, que dispõe sobre a Língua Brasileira
de Sinais – Libras, e artigo 18 da Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000.
● Lei n° 11.645, de 10/03/2008. Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada
pela Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação
nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática
“História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”.

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● Lei nº 11.741/2008 - Altera dispositivos da Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que
estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para redimensionar, institucionalizar e
integrar as ações da educação profissional técnica de nível médio, da educação de jovens e
adultos e da educação profissional tecnológica.
● Lei nº 11.788/2008 - Dispõe sobre o estágio de estudantes.
● Resolução CNE/CEB nº 3/2008 - Dispõe sobre a instituição e implantação do Catálogo
Nacional de Cursos Técnicos de Nível Médio.
● Lei nº 11.982/2008 - Institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e
Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia.
● Resolução nº 3/2009 - Dispõe sobre a instituição Sistema Nacional de Informações da
Educação Profissional e Tecnológica (SISTEC), em substituição ao Cadastro Nacional de
Cursos Técnicos de Nível Médio;
● Lei nº 11.947, de 16/06/2009. Dispõe sobre o atendimento da alimentação escolar e do
Programa Dinheiro Direto na Escola aos alunos da educação básica; altera as Leis nº 10.880,
de 9 de junho de 2004, 11.273, de 6 de fevereiro de 2006, 11.507, de 20 de julho de 2007;
revoga dispositivos da Medida Provisória nº 2.178-36, de 24 de agosto de 2001, e a Lei nº
8.913, de 12 de julho de 1994; e dá outras providências.
● Decreto nº 7.037, de 21/12/2009. Aprova o Programa Nacional de Direitos Humanos – PNDH-
3 e dá outras providências.
● Resolução nº 2/2012. Estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação
Ambiental.
● Resolução CNE/CP nº 01/2012. Estabelece Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos
Humanos.
● Resolução CNE/CEB nº 1/ 2014. Atualiza e define novos critérios para a composição do
Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, disciplinando e orientando os sistemas de ensino e as
instituições públicas e privadas de Educação Profissional e Tecnológica quanto à oferta de
cursos técnicos de nível médio em caráter experimental, observando o disposto no art. 81 da
Lei nº 9.394/96 (LDB) e nos termos do art. 19 da Resolução CNE/CEB nº 6/2012.
● Lei nº 13.146/2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência.
● Resolução CNE/CEB nº 02/2016. Define Diretrizes Nacionais para a operacionalização do
ensino de Música na Educação Básica.
● Lei nº 13.425/2017. Estabelece diretrizes gerais sobre medidas de prevenção e combate a
incêndio e a desastres em estabelecimentos, edificações e áreas de reunião de público; altera
as Leis nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, e 10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Código
Civil; e dá outras providências.
● Decreto nº 9.057/2017. Regulamenta o art. 80 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996,
que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.
● Lei nº 13.666/2018, de 16 de maio de 2018. Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996
(Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), para incluir o tema transversal da educação
alimentar e nutricional no currículo escolar.
9
 ● Resolução IFTM nº 64/2018. Diretrizes Institucionais da organização curricular dos cursos
técnicos integrados ao ensino médio do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia
do Triângulo Mineiro.
● Resolução IFTM nº 48/2019. Regulamento dos Projetos de Ensino do Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro.
● Decreto n.º 10.502/2020. Institui a Política Nacional de Educação Especial: Equitativa,
Inclusiva e com Aprendizado ao Longo da Vida
● Resolução CNE/CEB nº 2/2020. Aprova a quarta edição do Catálogo Nacional de Cursos
Técnicos.
● Instrução Normativa IFTM nº13/2020. Estabelece procedimentos para atendimento e
flexibilização curricular aos estudantes com necessidades específicas do IFTM.
● Resolução CNE/CP nº 1/2021. Define as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a
Educação Profissional e Tecnológica.
● Lei nº 14.164/2021. Altera a Lei nº 9.394/96 para incluir conteúdo sobre a prevenção da
violência contra a mulher nos currículos da educação básica, e institui a Semana Escolar de
Combate à Violência contra a Mulher.
● Resolução IFTM 291/2022 – Regulamento do Colegiado dos Cursos do Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro.
● Resolução IFTM 183/2021 – Regulamento do Setor Pedagógico do Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro.
● Resolução IFTM 147/2021 – Regulamento do Núcleo de Estudos de Diversidade de
Sexualidade e Gênero – NEDSEG do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do
Triângulo Mineiro.
● Resolução IFTM 259/2022 – Regulamento do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas
do IFTM – NEABI do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo
Mineiro.
● Resolução IFTM 297/2022 – Regulamento da Organização Didático Pedagógica dos Cursos
Técnicos de Nível Médio do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo
Mineiro.
● Resolução IFTM 290/2022 – Regulamento para Oferta e Gestão de Cursos Técnicos de Nível
Médio e de Graduação Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo
Mineiro.
● Resolução 129/2020, alterada pela Resolução IFTM 200/2021 – Regulamento de Estágios
dos Cursos Técnicos de Nível Médio e Graduação do Instituto Federal de Educação, Ciência
e Tecnologia do Triângulo Mineiro.
● Resoluções IFTM 151/2021 e 315/2023 – Regulamento de Atividades Complementares do
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro.
3.3. Legislação referente à regulamentação da profissão
O exercício profissional do Técnico em Redes de Computadores está amparado pelo Conselho
Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA), Resolução Normativa nº 218, de 29 de junho de
10
1973 (consolidada/alterada pela Resolução 1.057, de 31 de julho de 2014), que definiu as atribuições
dos técnicos industriais nos artigos 3º a 5º do Decreto 90.922, de 6 de fevereiro de 1985.
As atribuições dos técnicos industriais de 2º grau, em suas diversas modalidades, para efeito do
exercício profissional e de sua fiscalização, respeitados os limites de sua formação, consistem em:
● Executar e conduzir a execução técnica de trabalhos profissionais, bem como orientar e
coordenar equipes de execução de instalações, montagens, operação, reparos ou manutenção.
● Prestar assistência técnica e assessoria no estudo de viabilidade e desenvolvimento de projetos
e pesquisas tecnológicas, ou nos trabalhos de vistoria, perícia, avaliação, arbitramento e
consultoria, exercendo, dentre outras, as seguintes atividades:
● Coleta de dados de natureza técnica;
● Desenho de detalhes e da representação gráfica de cálculos;
● Elaboração de orçamento de materiais e equipamentos, instalações e mão-de-obra;
● Detalhamento de programas de trabalho, observando normas técnicas e de segurança;
● Aplicação de normas técnicas concernentes aos respectivos processos de trabalho;
● Execução de ensaios de rotina, registrando observações relativas ao controle de qualidade dos
materiais, peças e conjuntos;
● Regulagem de máquinas, aparelhos e instrumentos técnicos.
● Executar, fiscalizar, orientar e coordenar diretamente serviços de manutenção e reparo de
equipamentos, instalações e arquivos técnicos específicos, bem como conduzir e treinar as
respectivas equipes;
● Dar assistência técnica na compra, venda e utilização de equipamentos e materiais
especializados, assessorando, padronizando, mensurando e orçando;
● Responsabilizar-se pela elaboração e execução de projetos compatíveis com a respectiva
formação profissional;
● Ministrar disciplinas técnicas de sua especialidade, constantes dos currículos do ensino de 1º
e 2º graus, desde que possua formação específica, incluída a pedagógica, para o exercício do
magistério, nesses dois níveis de ensino.
O Curso Técnico em Redes de Computadores do Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do
Triângulo Mineiro do Campus Uberlândia Centro foi devidamente cadastrado no Conselho Regional
de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (CREA-MG), cuja decisão se encontra esboçada no
Ofício GTC/CEEE/295/2016 e Decisão CEEE/942/2015, sessão no 998/2015 da Câmara
Especializada de Engenharia Elétrica do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas
Gerais (CREA-MG), extraída do processo nº 15898415, fls. 61.

11
 4. BREVE HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro, doravante
denominado IFTM, foi implantado pela Lei 11.892, de 29 de dezembro de 2008. No seu processo
instituinte estão presentes na composição de sua estrutura organizacional, o Centro Federal de
Educação Tecnológica de Uberaba, a Escola Agrotécnica Federal de Uberlândia e as Unidades de
Educação Descentralizadas de Paracatu e de Ituiutaba que, por força da Lei, passaram de forma
automática, independentemente de qualquer formalidade, à condição de Campus da nova instituição.
Atualmente, somam-se a sua composição, uma Reitoria localizada em Uberaba, os campi Uberlândia,
Uberlândia Centro, Uberaba, Ituiutaba, Paracatu, Patrocínio, Patos de Minas, Avançado Campina
Verde e Avançado Uberaba Parque Tecnológico, além dos polos de Coromandel, Ibiá e João Pinheiro.
É uma Instituição especializada na oferta de Educação Profissional Técnica de Nível Médio,
Tecnológica de Graduação e de Pós-Graduação, formação inicial e continuada de trabalhadores e
Educação de Jovens e Adultos – PROEJA, integrando-se ao Sistema Federal de Ensino.
A instituição, recém-criada, responde a uma nova missão na sociedade e aos horizontes de seus
profissionais que, ao crescerem em função do processo de formação continuada que o sistema
educacional lhes proporciona, busca integrar o coletivo da Instituição escolar num processo que
objetiva transformar sonhos em ações que propiciem ao IFTM a excelência nos níveis e áreas de sua
atuação. Essa instituição consolidará o seu papel social visceralmente vinculado à oferta do ato
educativo que elege como princípio a primazia do bem social.
O Campus Uberlândia Centro foi instituído a partir da incorporação ao patrimônio do IFTM de
um imóvel de 2.226 m2 de área construída, situado em terreno com 4.370 m2 de área à Rua Blanche
Galassi nº 150, Bairro Morada da Colina, Uberlândia – MG, denominado Centro de Excelência em
Serviços de Uberlândia. A incorporação ocorreu mediante celebração de Termo de Compromisso entre
o Ministério da Educação, por intermédio da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica, a
Fundação de Apoio ao Desenvolvimento Empresarial, o Município de Uberlândia, o IFTM e o Fundo
Nacional de Desenvolvimento da Educação, assinado em 3 de dezembro de 2009, e publicado no
Diário Oficial da União, em 7 de dezembro de 2009.
O Centro de Excelência em Serviços de Uberlândia foi construído com recursos do Programa
de Expansão da Educação Profissional e Tecnológica – PROEP, repassados à Fundação de Apoio ao
Desenvolvimento Empresarial – FADE, mantida pela Associação Comercial e Industrial de
Uberlândia – ACIUB, através da então Secretaria de Educação Média e Tecnológica – SEMTEC do
Ministério da Educação – MEC, mediante Convênio de nº 192/1999/PROEP.
Sendo a FADE uma fundação de direito privado destinada a promover o aperfeiçoamento de
padrões técnicos e científicos das empresas, o objetivo da construção do Centro de Excelência em

12
Serviços era promover educação profissional, preparando profissionais qualificados para a área de
serviços em Uberlândia, através da oferta do Curso Técnico em Gestão de Atividades em Comércio e
Serviços.
A Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica – SETEC, em atendimento ao disposto na
Portaria Ministerial nº 376, de 2 de fevereiro de 2005, do MEC institui Grupo de Trabalho sob a
supervisão da Diretoria de Articulação e Projetos Especiais da SETEC, por meio da Portaria nº 183,
de 18 de abril de 2008, publicada no DOU de 22 de abril de 2008, que tem como atribuição a avaliação
dos resultados da execução do Programa de Expansão da Educação Profissional e Tecnológica –
PROEP, quanto aos seus aspectos técnico-pedagógicos. O Relatório Final deste Grupo de Trabalho
elenca as instituições não governamentais que receberam recursos do PROEP e não conseguiram
cumprir o proposto nos convênios, no que se refere aos aspectos técnico-pedagógicos, sendo a FADE
de Uberlândia, por intermédio do Centro de Excelência em Serviços, uma das instituições citadas neste
relatório.
A Lei nº 11.892 de 29 de dezembro de 2008 institui a Rede Federal de Educação Profissional,
Científica e Tecnológica e cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia propiciando
à Diretoria de Articulação e Projetos Especiais da SETEC, juntamente com o Fundo Nacional de
Desenvolvimento da Educação – FNDE, com base no Relatório Final do Grupo de Trabalho designado
pela Portaria nº 183/2008 iniciar, no ano de 2009, o processo de incorporação destas instituições não
governamentais aos Institutos Federais.
A partir da publicação da supracitada lei, a então Escola Agrotécnica Federal de Uberlândia
passa a integrar o IFTM com a denominação de Campus Uberlândia e, em cumprimento ao
estabelecido no art. 14 da Lei nº 11.892/2008, elaborou e encaminhou ao MEC a proposta de Estatuto
e Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI, contemplando a possibilidade de incorporação do
então Centro de Excelência em Serviços de Uberlândia ao Patrimônio do IFTM da oferta de cursos na
área de serviços (Tecnologia em Sistemas para Internet e Tecnologia em Logística) e o Curso de
Licenciatura em Computação, para acontecerem no espaço físico a ser incorporado ao Instituto.
O Termo de Compromisso – Convênio nº 192/1999/PROEP, de 3 de dezembro de 2009 criou o
Núcleo Avançado de Uberlândia vinculado ao IFTM, mediante incorporação do Centro de Excelência
Empresarial em Serviços de Uberlândia, e firmou o compromisso dos partícipes deste termo em
implementar ações, somando e convergindo esforços, mobilizando recursos, agentes e trabalhos, com
vistas à implantação do referido Núcleo, por meio de mútua e ampla colaboração. Em 1º de fevereiro
de 2010, o Núcleo Avançado de Uberlândia foi inaugurado pelo Presidente da República com o nome
de Campus Avançado Uberlândia. Em 23 de abril de 2013, por meio da Portaria nº 330, publicada no
Diário Oficial da União, no dia 24 de abril de 2013, o Campus Avançado Uberlândia passou a ser

13
denominado Campus Uberlândia Centro, como sendo mais um dos Campi que integram a estrutura
organizacional do IFTM.
A implantação dos cursos propostos no PDI iniciou-se por meio da oferta, pelo Campus
Uberlândia, no espaço físico do então Campus Avançado Uberlândia, no 1º semestre letivo de 2010,
do Curso de Tecnologia em Sistemas para Internet, com turma de 30 alunos, no período noturno. No
2º semestre letivo de 2010, seguindo a execução do PDI, foi ofertada a segunda turma, no período
matutino, do curso de Tecnologia em Sistemas para Internet, e a primeira turma de 30 alunos, no
período noturno, do curso de Licenciatura em Computação. No 1º semestre letivo de 2011 foi ofertada
também a primeira turma de 30 alunos, no período noturno, do Curso de Tecnologia em Logística.
Desde o segundo semestre de 2011 até o ano de 2013, o Curso Técnico em Meio Ambiente, cujas aulas
aconteciam no espaço físico do Campus Uberlândia, passou a ser oferecido no Campus Uberlândia
Centro. A partir do segundo semestre de 2012, teve início a primeira turma do Curso Técnico em
Redes de Computadores.
Atento à missão do IFTM, à contribuição para o desenvolvimento socioeconômico local e
regional, o Campus Uberlândia Centro assumiu, por meio do Plano de Desenvolvimento Institucional
2014-2018, o compromisso de ampliar a oferta de cursos. Dessa maneira, no 1º semestre de 2014 foi
ofertada a primeira turma do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Análise e Desenvolvimento de
Sistemas Aplicados à Gestão Empresarial. No 2º semestre do mesmo ano, iniciou-se o Curso Superior
de Tecnologia em Marketing, com a oferta de 40 vagas. Em 2015, foram ofertados os cursos de Pós-
Graduação em Educação, Tecnologias e Mídias em Educação (30 vagas) e os cursos técnicos
integrados ao ensino Médio Administração e Computação Gráfica, totalizando 90 vagas abertas no
referido ano. O ano de 2016 representou significativo incremento na ampliação da oferta do Campus,
com o ingresso de 30 alunos no curso de Pós-Graduação em Gestão de Negócios e 60 nos cursos
técnicos integrados de nível médio.
Atualmente o IFTM Campus Uberlândia Centro oferta dois cursos de pós-graduação
(especialização): Gestão, Supervisão e Orientação Escolar; Tecnologias, Linguagens e Mídias em
Educação, além dos cursos de graduação: Licenciatura em Computação; Tecnologia em Sistemas para
Internet; Tecnologia em Marketing; Tecnologia em Logística.
No nível médio são ofertados quatro cursos técnicos, sendo três integrados ao ensino médio
(Comércio, Desenvolvimento de Sistemas e Programação de Jogos Digitais) e um concomitante
(Redes de Computadores).
O Campus também oferta cursos de Formação Inicial e Continuada (FIC): Inglês, Espanhol e
Francês (níveis Iniciante, Básico e Intermediário), por meio do Centro de Idiomas - Cenid.

14
5. JUSTIFICATIVA
A Educação Profissional de nível técnico tem como objetivo precípuo apresentar propostas que
visam garantir ao cidadão o direito ao permanente desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva
e social.
Cabe ao mundo do trabalho apontar o perfil do profissional de que necessita. Por outro lado,
cabe à instituição de ensino vincular a oferta de seus cursos ao atendimento das necessidades do
mundo do trabalho direcionando o perfil do egresso à realidade socioeconômica da região, e ao grau
de empregabilidade esperado para os profissionais em formação.
Com o crescimento econômico do Brasil nos últimos anos, constatou-se um aumento na oferta
de oportunidades de trabalho em todas as áreas produtivas. Neste contexto, os requisitos para
preenchimento das vagas disponíveis sempre apontam a qualificação profissional como sendo o fator
decisivo para a escolha do trabalhador que será contratado. Sob a ótica da integração Escola-Empresa
é dever do Instituto Federal do Triângulo Mineiro - IFTM oferecer suporte às políticas públicas que
visam atender ao cidadão e, principalmente, às classes menos favorecidas, oferecendo oportunidades
de capacitação no nível técnico e tecnológico e, desta forma, contribuir para uma sociedade inclusiva
e democrática.
A cidade de Uberlândia, onde está localizado o IFTM Campus Uberlândia Centro e Campus
Uberlândia, tem uma população estimada de 713.232 habitantes, de acordo com a pesquisa divulgada
pelo IBGE no CENSO de 2022. Do ponto de vista econômico, Uberlândia é um dos municípios mais
importantes do estado, contribuindo com cerca de 5% do PIB, ocupa a 21ª posição do ranking nacional,
além de ter um papel fundamental no desenvolvimento de toda região do Triângulo Mineiro.
Uberlândia dispões de uma das mais avançadas estruturas de telecomunicações, provida pela
Algar Telecom, pioneira nas telecomunicações privadas no país. Também existem na cidade diversas
empresas, em diversas áreas de atuação, gerando empregos diretos.
Recentemente foi inaugurado, pela Prefeitura Municipal de Uberlândia, o Polo Tecnológico Sul,
em uma área de aproximadamente 152.000 m2. O Polo irá abrigar empresas de tecnologia, criação e
desenvolvimento de software, com foco em pesquisa, desenvolvimento tecnológico e capacitação de
recursos humanos para atender à área de tecnologia e inovação. (https://www.uberlandia.mg.gov.br/).
Independente do ramo de atividade, a informatização está presente em 100% das empresas,
sendo que, com os avanços de serviços disponíveis pela internet, as redes de computadores tornaram-
se ferramentas indispensáveis em qualquer empresa. Assim, a procura por mão de obra qualificada
para lidar com estas tecnologias também tem aumentado significativamente.
Diante dessa situação, o ensino tradicional dá lugar à oferta de cursos concentrados em áreas
específicas, nos quais as unidades curriculares são direcionadas para temas particulares na formação
de habilidades e competências. O setor de tecnologia, em destaque atualmente, encontra-se bem

15
definido dentro da área de conhecimento, o que justifica a importância do Curso Técnico em Redes
de Computadores para a comunidade regional ser ministrado no Campus Uberlândia Centro.
Há que se fazer referência à duração reduzida dos cursos técnicos, focados no desenvolvimento
de habilidades que garantem ao aprendiz um ofício. Este curto espaço de tempo para ser apresentado
a uma nova profissão beneficia milhares de estudantes, com a possibilidade de garantir uma formação
profissional focada para um mundo do trabalho carente de mão de obra qualificada sem que, para isto,
o investimento necessário, de tempo e dinheiro, se torne um fator relevante para o aumento do índice
de evasão estudantil, marca característica dos cursos de formação na área tecnológica de longo prazo.
Todavia, não se trata apenas de formar recursos humanos em quantidade, os aspectos
qualitativos sempre serão prioritários. Trata-se de educar pessoas dentro de altos níveis de excelência
acadêmica, pois somente assim se pode garantir a competitividade que garante a sobrevivência
profissional diante de um mundo do trabalho cada vez mais exigente.
6. OBJETIVOS
6.1. Objetivo geral
Formar um profissional atualizado com as tecnologias de redes de computadores que seja capaz
de lidar com as questões de projeto, configuração, gerenciamento e manutenção de redes de
computadores com ênfase nos requisitos de segurança inerentes aos diversos níveis de utilização das
redes.
6.2. Objetivos específicos
• Instalar e configurar dispositivos de comunicação digital e programas de computadores em
equipamentos de rede;
• Executar diagnóstico e corrigir falhas em redes de computadores;
• Preparar, instalar e manter cabeamentos de redes;
• Configurar acessos de usuários em redes de computadores;
• Configurar serviços de rede, tais como firewall, servidores web, correio eletrônico;
• Implementar recursos de segurança em redes de computadores;
• Fomentar o trabalho em equipe para resolução de problemas que demandem tomadas de decisão e
estimulem a capacidade de comunicação e cooperação;
• Estimular a capacidade de busca autônoma do conhecimento para lidar com novas tecnologias.

7. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO

A identificação do perfil do egresso teve início no levantamento de requisitos e atribuições que
as empresas dos arranjos produtivos regionais sinalizaram como demanda potencial, bem como os
indicativos de expansão do parque tecnológico do município de Uberlândia. Com base nesta demanda
e seguindo as diretrizes do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, ao final do curso, o egresso do

16
Curso Técnico em Redes de Computadores deverá possuir competências profissionais para: instalar,
configurar e operar sistemas de redes computacionais; executar cabeamento de redes industriais e
comerciais; configurar e dimensionar sistemas de protocolos de redes de comunicação de
equipamentos computacionais e equipamentos de produção industrial e controle comercial; monitorar
o ambiente de rede e executar as rotinas pré-estabelecidas de administração de ambiente de TI;
identificar e corrigir desvios relacionados a recursos de rede, conforme procedimentos pré-definidos;
operar, realizar testes e homologar recursos de rede, conforme requisitos pré-definidos; executar
procedimentos de segurança pré-definidos para ambiente de rede; instalar, programar, configurar e
customizar os recursos de rede, de acordo com os procedimentos operacionais e padrões técnicos pré-
definidos; instalar, configurar e disponibilizar softwares aplicativos e plataformas operacionais em
rede local, de acordo com os procedimentos operacionais e padrões técnicos pré-definidos; efetuar o
cadastramento e a habilitação de usuários no ambiente de rede; prestar assistência técnica e orientar
usuários quanto à utilização dos recursos de rede; coletar informações e elaborar relatórios técnicos
para acompanhamento e contabilização dos serviços de rede; executar a medição dos serviços de rede,
verificando o cumprimento dos níveis de serviços; verificar a segurança da rede e a transmissão de
dados, como também testar, periodicamente, a vulnerabilidade da rede em possíveis ataques; instalar
e configurar produtos que se conectam em redes domésticas e corporativas – Internet das Coisas (IOT).

8. PRINCÍPIOS NORTEADORES DA CONCEPÇÃO CURRICULAR

O Curso Técnico em Redes de Computadores teve como referência, inicialmente, um
levantamento de requisitos e atribuições que as empresas regionais sinalizaram como demanda
potencial, bem como análise dos indicativos de expansão do parque tecnológico do município de
Uberlândia, além de bases filosóficas, epistemológicas, pedagógicas e legais, considerando os valores
estéticos, éticos e políticos da educação nacional, visando uma formação para o exercício profissional
e para a cidadania. Paralelamente ao estudo de viabilidade mercadológica, e dentro das referências
legais, contemplou-se o que determina o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, compreendendo as
tecnologias relacionadas à comunicação e processamento de dados e informações, para compor a
matriz curricular do curso.
Ao vincular este curso à dinâmica do mundo do trabalho, preocupou-se com uma educação
profissional de nível técnico fundamentada na formação humana, relacionada com as dimensões do
trabalho, da cultura e da ciência. Essas são dimensões fundamentais à vida e estruturam a prática
social, na qual o trabalho é enfocado como princípio educativo, sob a perspectiva ontológica de
transformação da natureza, como realização inerente do ser humano e como mediação no processo de
produção da sua existência; a cultura corresponde aos valores éticos e estéticos que orientam as
normas de conduta de uma sociedade; e a ciência é compreendida como os conhecimentos produzidos

17
socialmente ao longo da história, na busca da compreensão e transformação da natureza e da
sociedade.
A organização do Curso Técnico em Redes de Computadores do IFTM foi pensada buscando
propiciar aos estudantes condições de: construir e articular conhecimentos científicos e técnicos na
área de Redes de Computadores; analisar criticamente a dinâmica do mundo do trabalho do município
e da região e as diferentes formas de participação deste indivíduo enquanto cidadão neste contexto; e
desenvolver as capacidades necessárias ao desempenho das atividades profissionais.
Além disso, o Curso Técnico em Redes de Computadores está sendo consolidado, quando
oportuniza aos estudantes a elaboração de um projeto interdisciplinar, no decorrer dos três semestres
letivos, tendo como referencial os conhecimentos que são construídos durante a realização do curso,
resultado do diálogo entre os diferentes saberes que compõem a matriz curricular deste curso. Tal ação
assegura a prática da interdisciplinaridade, tendo como objetivo a superação da fragmentação de
conhecimentos e da segmentação da organização curricular. Essa estratégia atende aos Princípios
Norteadores previstos na Resolução CNE/CP Nº1, de 05 de janeiro de 2021, na medida em que
viabiliza a contextualização, flexibilidade e interdisciplinaridade na utilização de estratégias
educacionais favoráveis à compreensão de significados e à integração entre a teoria e a vivência da
prática profissional, envolvendo as múltiplas dimensões do eixo tecnológico do curso e das ciências e
tecnologias a ele vinculadas.
Com este formato, o Curso Técnico em Redes de Computadores tem sido ministrado por meio
de uma organização curricular que promove a interdisciplinaridade, a contextualização, a flexibilidade
curricular e uma preocupação incessante com a atualização contínua em relação aos avanços
tecnológicos que são características dessa área de Redes de Computadores, com o objetivo de oferecer
as condições necessárias para a atuação profissional e o pleno exercício da cidadania.
Esta visão sobre educação implica em reconhecer os conteúdos de ensino como conhecimentos
que são construídos historicamente e se constituem para os estudantes, segundo Ramos (2005, p. 107)
“[...] em pressupostos a partir dos quais se podem construir novos conhecimentos no processo de
investigação e compreensão do real [...]”. Neste sentido, o processo de ensino e aprendizagem se
apresenta como mediador do conhecimento e não apenas como transmissor, mas pautado por práticas
pedagógicas que perpassa as fronteiras disciplinares e possibilita a articulação entre elas, considerando
as capacidades, interesses e motivações dos estudantes frente às necessidades e demandas do mundo
do trabalho.

9. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR E ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA

9.1. Estrutura e desenvolvimento do currículo
A oferta do Curso Técnico em Redes de Computadores está organizada em três semestres letivos,

18
oferecidos no período vespertino, das 13h30 às 18h e no período noturno, das 19h às 22h30, no
Campus Uberlândia Centro. O curso se utiliza de três salas, além de laboratórios de informática e
espaços compartilhados do Campus.
A matriz curricular está estruturada em três períodos, os quais podem ser identificados por três
subáreas de redes de computadores, a saber: Operações de Redes, com 333.3h, Segurança da
Informação, com 333.4h, e Projeto de Redes, com 333.3h. A partir desse itinerário formativo, cada
subárea está relacionada a uma qualificação profissional que possibilitará ao aluno a obtenção de
certificações intermediárias, conforme indicado a seguir:

Subárea de Redes de Certificação Intermediária Carga

Computadores Horária

Operações de Redes Assistente de Operações de Redes de Computadores 333.3h

Segurança da Informação Assistente de Segurança em Redes de Computadores 333.4h

Projeto de Redes Assistente de Implantação e Administração de 333.3h

Infraestrutura de Redes de Computadores

As unidades curriculares obrigatórias e a unidade curricular eletiva, que compõem a matriz

curricular do curso, foram pensadas de modo a proporcionar ao estudante uma formação técnica e
humanística crítico-reflexiva, por meio da construção do conhecimento que se efetiva nas
oportunidades de aprendizagens que favorece o seu aprimoramento, enquanto pessoa e profissional
durante a realização do curso.
Além da carga horária presencial, a matriz curricular do Curso Técnico em Redes de
Computadores prevê 200,1 horas de carga horária em atividades semipresenciais, correspondentes às
três unidades curriculares de Projeto Interdisciplinar, em conformidade com o disposto na Resolução
CNE/CP nº 1, de 5 de janeiro de 2021, no Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, e no Regulamento
da Organização Didático-Pedagógica dos Cursos Técnicos do Instituto Federal de Educação, Ciência
e Tecnologia do Triângulo Mineiro, que autorizam e disciplinam a oferta de atividades não presenciais,
até o limite de 20% (vinte por cento) da carga horária total do curso.
A unidade curricular eletiva é Libras, com carga horária de 66,7h, e não obrigatória para a
integralização do curso. Poderá ser cursada a qualquer momento, independente do período,
oportunizando a ampliação do aprendizado dos estudantes. Dessa forma, a carga horária obrigatória
do Curso Técnico em Redes de Computadores é 1.000h, e a carga horária da unidade curricular Libras,
somam-se 1.066,7h.
É nesse ambiente que a formação profissional técnica se efetiva, tendo como eixo norteador a

19
necessária integração entre a teoria e a prática profissional, pautada nos princípios da flexibilidade,
interdisciplinaridade e contextualização, desenvolvida em um ambiente de aprendizagem. Assim, no
curso Técnico em Redes de Computadores, a prática profissional acontece por meio da aplicação de
conhecimentos adquiridos durante a realização do curso em situações do mundo do trabalho,
conectando as unidades curriculares com essa realidade, e essa vivência contribui para fomentar a
motivação dos estudantes.
A prática profissional será orientada e desenvolvida em diferentes situações de vivência,
aprendizagem, por meio de atividades desenvolvidas em laboratório, oficinas, investigação sobre a
atividade profissional do Técnico em Redes de Computadores, desenvolvimento das unidades
curriculares Projeto Interdisciplinar 1, 2 e 3, visitas técnicas, simulações, observações e outras,
conforme planejamento dos objetivos de aprendizagem.
Nas unidades curriculares Projeto Interdisciplinar 1, 2 e 3, o desenvolvimento das atividades de
prática profissional, ocorrem por meio da integração entre as diversas unidades curriculares, em uma
abordagem interdisciplinar, por meio da realização de projetos, cujos temas são situações reais de
trabalho. Dessa forma, contribui-se para uma formação em que o aluno seja capaz de aprender
continuamente, por meio do enfrentamento, dos desafios que caracterizam o mundo do trabalho.
No plano de ensino das unidades curriculares Projeto Interdisciplinar 1, 2 e 3, a realização das
atividades não presenciais devem conter, obrigatoriamente: justificativas e métodos de ensino-
aprendizagem que incorporem o uso integrado de novas tecnologias da informação e comunicação,
descrição das atividades, carga horária, estratégias e modalidades de avaliação e cronograma
indicando as datas das atividades. Os encontros presenciais devem estar previstos no cronograma da
disciplina, com carga horária total de 16,7 horas, tais encontros serão utilizados para orientação e
avaliação parcial dos projetos interdisciplinares em desenvolvimento. A avaliação final das unidades
curriculares Projeto Interdisciplinar 1, 2 e 3 acontece de forma presencial, ao final do semestre, com
carga horária mínima de 3h. Durante a avaliação, os projetos são apresentados para comunidade
acadêmica e para uma banca composta por avaliadores externos. Os critérios de avaliação são pré-
estabelecidos no plano de ensino das unidades curriculares.
Também contempla na matriz curricular, a unidade curricular eletiva de Língua Brasileira de
Sinais – Libras, que tem por objetivo enriquecer e complementar os conhecimentos ministrados no
curso. Será de livre escolha do estudante cursar a unidade curricular eletiva. O aluno que cursá-la, terá
a carga horária correspondente acrescida à carga horária obrigatória exigida para conclusão do curso.
A unidade curricular eletiva poderá ser ofertada em outros cursos, de acordo com suas capacidades
específicas e disponibilidade de vagas. O coordenador do curso será responsável por organizar essa
oferta junto com as demais coordenações de cursos.
Dessa forma, espera-se que o egresso tenha desenvolvido competências necessárias para o

20
exercício da profissão de Técnico em Redes em Computadores, e seja capaz de interferir na sua
realidade social, política, econômica e cultural.

9.2. Formas de Ingresso

O ingresso no curso ocorrerá por meio de processo seletivo para os cursos técnicos da
Instituição, de caráter eliminatório e classificatório, com o aproveitamento dos candidatos, de acordo
com as normas estabelecidas em edital próprio, tendo como requisitos mínimos a conclusão do Ensino
Fundamental, devendo estar matriculado/cursando o 1º ano do Ensino Médio ou curso equivalente no
ato da matrícula ou ter concluído o Ensino Médio. O ingresso também poderá concorrer por meio de
transferência interna e/ou externa de acordo com a disponibilidade de vagas remanescentes,
respeitando o regulamento do IFTM e o edital das vagas remanescentes.

9.3. Periodicidade Letiva

Matrícula Periodicidade Letiva
Semestral Semestral
9.4. Turno de funcionamento, vagas, nº. de turmas e total de vagas anuais
Turno de funcionamento Vagas/ turma Nº. de turmas/ano Total de vagas anuais
Vespertino 30 2 60

Noturno 30 2 60
9.5. Prazo de integralização da carga horária
Forma Limite mínimo Limite máximo
Presencial 3 semestres 6 semestres
9.6. Fluxograma

As unidades curriculares estão organizadas em três períodos, e foram dispostas de forma que os
conteúdos estivessem adequadamente alinhados aos temas sugeridos pelo Catálogo Nacional de
Cursos Técnicos, para a formação das competências desejadas para este profissional, sendo eles:
sistemas operacionais, protocolos de comunicação, equipamentos e arquitetura de redes, dispositivos
de comunicação de dados, segurança de redes de computadores e internet das coisas (IoT), além dos
conteúdos que contemplam a formação humanística e a unidade curricular eletiva de Libras.

21
22
 9.7. Matriz Curricular
Carga Horária (Horas)
Período Unidade Curricular
Teórica Prática Total
Configurações de Segurança Física e Lógica 13,3 20 33,3
Sistemas Operacionais 15 18,3 33,3
Redes de Computadores 1 20 46,7 66,7
1º Administração de Redes Windows 16,7 50 66,7
Período Lógica de Programação 10 23,3 33,3
Comunicação e Expressão 15 18,3 33,3
A
Presencial
Projeto Interdisciplinar 1 00 distância 66,7
16,7 50
Total 90 243,3 333,3

Carga Horária (Horas)

Período Unidade Curricular
Teórica Prática Total
Programação Shell 10 23,3 33,3
Aplicações de Redes Linux 16,7 50 66,7
Segurança da Informação 30 36,7 66,7
2º Redes de Computadores 2 30 36,7 66,7
Período Ética e Responsabilidade Socioambiental 33,3 00 33,3
A
Presencial
Projeto Interdisciplinar 2 00 distância 66,7
16,7 50
Total 120 213,4 333,4

Carga Horária (Horas)

Período Unidade Curricular
Teórica Prática Total
Laboratório de Redes 00 66,7 66,7
Projeto de Redes 33,7 33 66,7
Redes sem Fio 10 23,3 33,3
3º Empreendedorismo 33,3 00 33,3
Período Diagnósticos e Testes de Segurança 10 23,3 33,3
Internet das Coisas 10 23,3 33,3
A
Presencial
Projeto Interdisciplinar 3 00 distância 66,7
16,7 50
Total 97 236,3 333,3

Carga Horária (Horas)

Unidade Curricular
Teórica Prática Total
Eletiva Língua Brasileira de Sinais – Libras 30 36,7 66,7

Carga Horária (Horas)

Teórica Prática Total
A
Presencial
Total sem a unidade curricular eletiva 307 distância 1000
543 150
A
Presencial
Total com a unidade curricular eletiva 337 distância 1066,7
579,7 150
23
 9.8. Resumo da carga horária
Períodos Carga Horária (horas)
1º Período 333,3
2º Período 333,4
3º Período 333,3
Total 1000
Unidade Curricular Eletiva
Em qualquer período 66,7
Total 66,7
Total com a Unidade Curricular Eletiva 1066,7
9.9. Distribuição da carga horária
Total do curso com
Total do curso
Unidades Curriculares Unidade Curricular as Unidades
com a Unidade
Obrigatórias Eletiva Curriculares
Curricular Eletiva
(horas) (horas) Obrigatórias
(horas)
(horas)
1000 66,7 1000 1066,7

10. PLANO DAS UNIDADES CURRICULARES

Unidade Curricular: Configurações de Segurança Física e Lógica

C.H. C.H. Carga Horária

Período Pré-requisito
Teórica: Prática: Total:

1º 13,3h 20h 33,3h -

Ementa:
Princípios em segurança da informação. Ameaças, ataques e vulnerabilidades. Leis, normas
e padrões de segurança da informação. Política de Segurança da Informação (PSI). Segurança física:
normas de segurança para sala de equipamentos. Controle de acesso físico. Avaliação de risco.
Falhas na alimentação elétrica. Sistemas de redundância. Conceito de Backup. Sistemas de proteção.
Ferramentas de gerenciamento de risco. Plano de contingência. Mecanismos para controle da
segurança da informação. Autenticação e autorização. Criptografia.

Objetivos:
● Compreender e aplicar os princípios da segurança da informação;
● Conhecer as leis, normas e padrões de segurança da informação;
● Trabalhar com os elementos que oferecem suporte físico para uma rede de computadores
com ênfase nos aspectos de segurança e disponibilidade, aplicando as normas e tecnologias
existentes;
● Acompanhar os requisitos e o desenvolvimento de uma política de segurança da informação;

24
 ● Compreender e identificar os mecanismos para controle da segurança da informação;
● Conhecer os princípios de criptografia.

Bibliografia Básica:

FONTES, E. Políticas e Normas para a Segurança da Informação: Como desenvolver,

implantar e manter regulamentos para a proteção da informação nas organizações. Rio de
Janeiro: Brasport, 2012.
LYRA, M. R. Segurança e auditoria de sistema de informação. Rio de Janeiro: Ciência Moderna,
2009.
PINHEIRO, J. M. Infraestrutura elétrica para rede de computadores. Rio de Janeiro: Editora
Ciência Moderna, 2008.

Bibliografia Complementar:

DAWEL, G. A segurança da informação nas empresas: ampliando horizontes além da

tecnologia. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2005.
HINTZBERGER, K.; SMULDERS, A.; BAARS, H. Fundamentos de segurança da informação:
com base na ISO 27001 e na ISO 27002. Rio de Janeiro: Brasport, 2018.
BRITO, S. H. B. Laboratórios de tecnologias Cisco em infra-estrutura de redes. São Paulo:
Novatec, 2012.
SÊMOLA, M. Gestão da Segurança da Informação. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014.
STALLINGS, W. Criptografia e segurança de redes: princípios e práticas. Tradução de Daniel
Vieira. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008.
MACHADO, F. N. R. Segurança da Informação: Princípios e Controle de Ameaças. São Paulo:
Saraiva, 2016

Unidade Curricular: Sistemas Operacionais

C.H. C.H. Carga Horária

Período Pré-requisito
Teórica: Prática: Total:

1º Período 15h 18,3h 33,3h -

Ementa:
Sistema Operacional Linux: instalação, configuração e ajustes; comandos básicos do shell;
configurações de rede; sistemas de arquivos; configurações de usuários, instalação de pacotes,
atualizações de pacotes e aplicativos, conceitos básicos de shell scripts. Sistema operacional
Windows: instalação, configuração e ajustes; instalação de aplicativos; configurações de segurança
de usuários e arquivos; atualizações automáticas; ferramentas de backup.

25
Objetivos:
● Operar sistemas padrão Windows e Linux, explorando seus recursos, provendo segurança e
realizando configurações que garantam o bom funcionamento do Sistema Operacional.

Bibliografia Básica:

BONAN, A. R. Configurando e usando o sistema operacional Linux. São Paulo: Berkeley, 2002.
MACHADO, F. B, MAIA, L. P. Arquitetura de sistemas operacionais. Rio de Janeiro: LTC
Editora, 2007.
OLIVEIRA, R. S.; CARISSIMI, A. da S.; TOSCANI, S. S. Sistemas operacionais. Porto Alegre:
Editora Bookman, 2010.

Bibliografia Complementar:
TANENBAUM, A. S. Sistemas operacionais modernos. Rio de Janeiro: LTC Editora, 1996.
DEITEL H.M. DEITEL P. J, CHOFFNES D. R, Sistemas Operacionais, São Paulo: Editora
Prentice-Hall, 2005.
BITTENCOURT, R. A. Montagem de computadores e hardware. Rio de Janeiro: Brasport, 2009.
FLYNN, I.M, MCHOES, A. M. Introdução aos sistemas operacionais. São Paulo: Editora
Thomsom, 2002.
FERREIRA, R. E. Linux:guia do administrador do sistema. São Paulo: Novatec, 2008.
NEVES, J. C. Programação SHELL LINUX. Rio de Janeiro: Brasport, 2010.

Unidade Curricular: Redes de Computadores 1

C.H. C.H. Carga Horária

Período Pré-requisito
Teórica: Prática: Total:

1º Período 20h 46,7h 66,7h -

Ementa:
Conceitos de Redes de Computadores. Configuração básica de dispositivos de interconexão.
Protocolos de comunicação. Estrutura hierárquica de camadas. Arquitetura TCP/IP. Endereçamento
IP (IPV4 e IPV6). Conceitos de infraestrutura de redes e elementos da camada física.

Objetivos:
● Conhecer os conceitos relacionados à arquitetura, estrutura, funções e principais
componentes das redes de computadores;
● Realizar configurações básicas em switches e roteadores em ambiente simulado;
● Propor soluções e projetar esquemas de endereçamento IP (IPV4 e IPV6);
● Configurar dispositivos de redes locais de forma a garantir a conectividade e o

26
 funcionamento das aplicações de rede.

Bibliografia Básica:

Introduction to Networks – CCNA Cisco – Plataforma Virtual de Aprendizagem.

ODOM, W. Guia oficial CCENT/CCNA ICND1. Rio de Janeiro, Alta Books, 2013.
TORRES, G. Redes de computadores. Rio de Janeiro: Novaterra, 2014.

Bibliografia Complementar:

KUROSE, J. F.; ROSS, K. W. Redes de computadores e a Internet: uma abordagem top-down.

Tradução de Arlete Simille Marques. São Paulo: Pearson Addison Wesley, 2009.
VASCONCELOS, L.; VASCONCELOS, M. Manual prático de redes: aprenda redes pelo lado
prático. Rio de Janeiro: LVC, 2008.
MATTHEWS, J. Rede de computadores: protocolos de internet em ação. Tradução de Aldir
José Coelho Corrêa da Silva. Rio de Janeiro: LTC, 2006.
MORAES, A. F. Redes de computadores: fundamentos. São Paulo: Érica, 2009.

Unidade Curricular: Administração de Redes Windows

C.H. C.H. Carga Horária

Período Pré-requisito
Teórica: Prática: Total:

1º Período 16,7h 50h 66,7h -

Ementa:
Administração de redes com Windows Server: Instalação e configuração dos principais
serviços de Redes: como adição de funções (roles) e recursos, Active Directory (AD), unidades
organizacionais, criação de usuários e grupos de usuário, DHCP, políticas de segurança (GPO),
Servidor de Arquivos, Cotas, Triagem, Servidor de Impressão, Script de logon, DNS, HTTP, FTP
com IIS (Internet Information Service) e backups.

Objetivos:
● Realizar configurações de administração de redes usando o Windows Server;
● Utilizar os principais recursos do servidor para prover os serviços para a rede;
● Utilizar máquinas virtuais para instalar e configurar os serviços de Redes Windows

Bibliografia Básica:

ROSA, A. Windows Server 2016: Curso Completo. Lisboa (PT): FCA Editora, 2018.
SOUSA, M. B. Windows Server 2008: Administração de redes. Rio de Janeiro: Ciência
Moderna, 2010.

27
DONDA, D. Administração do Windows Server 2008 R2: Server Core. Rio de Janeiro: Brasport,
2011.

Bibliografia Complementar:

STANEK, W. Windows server 2008: guia completo. Porto Alegre: Bookman, 2009.
ANDERSON, Al; BENEDETTI, R. Use a cabeça! Redes de computadores. Rio de Janeiro:
AltaBooks, 2010.
KUROSE, J. F.; ROSS, K. W. Redes de computadores e a internet: uma abordagem top-down.
São Paulo: Pearson Addison Wesley, 2009.
TANENBAUM, A. S; WETHERALL, D. Redes de computadores. São Paulo: Pearson Prentice
Hall,5. ed. 2011.
VASCONCELOS, L.; VASCONCELOS, M. Manual prático de redes: aprenda redes pelo lado
prático. Rio de Janeiro: LVC, 2008c.

Unidade Curricular: Lógica de programação

C.H. C.H. Carga Horária

Período Pré-requisito
Teórica: Prática: Total:

1º 10h 23.3h 33.3h -

Ementa:
Ensino e aprendizagem do “pensar” algorítmico e sistêmico fundamental para a modelagem,
desenvolvimento e implementação de soluções computacionais. Noções de Lógica. Conceituação
de Algoritmos. Análise e resolução de problemas. Tipos de dados, variáveis e constantes.
Expressões e operadores. Estruturas de controle: estruturas básicas, estruturas condicionais e
estruturas de repetição.

Objetivos:
● Desenvolver a capacidade de raciocínio lógico para identificação e resolução de problemas;
● Compreender os conceitos fundamentais de algoritmos como forma de solução de
problemas;
● Introduzir os conceitos de Lógica de Programação;
● Familiarizar-se com a nomenclatura e notações de Linguagens de Programação;
● Desenvolver técnicas de concepção de Sistemas;
● Entender os conceitos aplicados a Resolução de Problemas

Bibliografia Básica:

ASCENCIO, A. F. G. Fundamentos da programação de computadores: algoritmos, pascal

28
C/C++ e Java. São Paulo: Pearson, 2007.
FORBELLONE, A. L. V. Lógica de programação: a construção de algoritmos e estruturas de
dados. São Paulo: Pearson. 2005.
MANZANO, N. G. A. J.; OLIVEIRA, F. J. Algoritmos: lógica para desenvolvimento de
programação de computadores. São Paulo: Editora Erica, 2000.

Bibliografia Complementar:

EDMONDS, J. Como pensar sobre algoritmos. São Paulo: LTC. 2009.

GOODRICH, M. T. Estruturas de dados e algoritmos em Java. Porto Alegre: Bookman. 2007.
LOPES, A.; GARCIA, G. Introdução à programação: 500 Algoritmos Resolvidos. Rio de Janeiro:
Campus. 2002.

Unidade Curricular: Comunicação e Expressão

C.H. C.H. Carga Horária

Período Pré-requisito
Teórica: Prática: Total:

1º 15h 18,3h 33,3h -

Ementa:
Conceitos sobre língua e linguagem. Variedades linguísticas. Oralidade e escrita.
Leitura, interpretação e produção de textos: orais e/ou escritos; em língua nacional e/ou
estrangeira; de tema geral e/ou técnico, veiculados através de diferentes mídias (livros, jornais,
revistas, e-mails, músicas, filmes, entre outros).
Noções básicas de Comunicação. Redação oficial e comercial. Elaboração e escrita de
projetos.

Objetivos:
● Ampliar o contato com os processos de leitura e análise crítico-interpretativa, visando a
elaboração de textos orais e escritos.
● Desenvolver a capacidade de expressão oral e escrita de forma argumentativa.
● Familiarizar com a estrutura e normas que envolvem a produção de textos técnicos.
● Elaborar e escrever projetos.
● Adquirir noções básicas sobre conceitos de comunicação.

Bibliografia Básica:

FIORIN, J. L. e PLATÃO, F. S. Para entender o texto. São Paulo: Ática, 2000.

GERALDI, J. W. Org. O texto na sala de aula - leitura e produção. 4ª ed, 1999.

29
MEDEIROS, J. B. Redação empresarial. São Paulo: Atlas, 2001.

Bibliografia Complementar:

BORGES, M. M.; NEVES, M. C. B. Redação empresarial. Rio de janeiro: SENAC, 1997.

FAULSTICH, E. L. de J. Como ler, entender e redigir um texto. Petrópolis: Vozes, 1996.
FIORIN, J. L.; e SAVIOLI, F.P.. Para entender o texto. São Paulo: Ática, 1990.
GARCIA, O. M. Comunicação em prosa moderna. Rio de Janeiro: Fund. Getúlio Vargas, 1985.
KAUFMAN, A. M., RODRÍGUEZ, M. H. Escola, leitura e produção de textos. Porto Alegre:
Artmed, 1995.

Unidade Curricular: Projeto Interdisciplinar 1

Carga
C.H. C.H.
Período Horária Pré-requisito
Teórica: Prática:
Total:

Presencial A distância
1º - 66,7h -
16,7h 50h

Ementa:
A interdisciplinaridade visa garantir a constituição de um conhecimento global, rompendo
com os limites das unidades curriculares, em que os estudantes aprendem a trabalhar em grupo,
começam a estabelecer um relacionamento de cooperação e parceria entre os seus pares e o corpo
docente, por meio da realização de projetos interdisciplinares. O projeto consiste em planejar
elementos da infraestrutura de rede, que é composta de computadores, servidores, meio físicos e
consumidores finais, formando um sistema complexo que deve ser planejado por uma equipe
coordenada pelo administrador de rede. Os alunos buscam nas empresas da região modelos que
servem de base para a execução do projeto.

Objetivos:
● Compreender o que é interdisciplinaridade e como fazer a interdisciplinaridade;
● Inter-relacionar as unidades curriculares, aplicando conhecimentos de diversas áreas na
resolução de problemas e no desenvolvimento de projetos interdisciplinares.

Bibliografia Básica:

NOGUEIRA, N. R. Pedagogia dos projetos: uma jornada interdisciplinar rumo ao

desenvolvimento das múltiplas inteligências. São Paulo: Érica, 2007.
SOUSA, M. B. Windows Server 2008: Administração de redes. Rio de Janeiro: Ciência Moderna,

30
2010.
TANENBAUM, A. S. Sistemas operacionais modernos. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009

Bibliografia Complementar:

FAZENDA, I. O que é Interdisciplinaridade. São Paulo: Cortez, 2013.

VASCONCELOS, L. Manutenção de micros na prática: diagnosticando, consertando e
prevenindo defeitos em micros para usuários, técnicos e estudantes. Rio de Janeiro: LVC, 2009.
FAZENDA, I. Práticas interdisciplinares na escola. São Paulo: Cortez, 2001.
FONTES, E. Políticas e normas para a segurança da informação. Rio de Janeiro: Brasport, 2012.

Unidade Curricular: Programação Shell

C.H. C.H. Carga Horária

Período Pré-requisito
Teórica: Prática: Total:

2º 10 h 23,3h 33,3h -

Ementa:
Definição Básica (scripts para S.O.). Lógica de Programação de Scripts. Sintaxe; Controle
de Fluxo e Funções. Substituição de Comandos. Redirecionamento de E/S. Expressões Regulares.
Scripts de configuração de servidores e serviços administrativos de redes.

Objetivos:
● Criar scripts para personalização de servidores e execução automática de tarefas
administrativas.
● Conhecer recursos, comandos e ferramentas utilizados para a administração de serviços
oferecidos por um sistema operacional;
● Conhecer e utilizar uma linguagem para a construção de scripts em sistemas operacionais de
código aberto;
● Desenvolver programas para automatizar tarefas da administração de um sistema
operacional comercial de código aberto.

Bibliografia Básica:

NEVES, C. J. Programação Shell Linux. 8ª edição. Brasport, 2010.

BURTCH, Ken. Scripts de Shell Linux com Bash: Um Guia de Referência Abrangente para
Usuários e Administradores Linux. Editora Ciência Moderna, 1ª edição, 2005.
FERREIRA, Rubem E. Linux –Guia do Administrador do Sistema. Novatec Editora, 2003.

Bibliografia Complementar:

31
MEDEIROS, Álvaro, et al. Aumentando Produtividade e Qualidade em Sistemas Abertos:
Guia Avançado para Ambientes UNIX. Makron Books, 1994.

Unidade Curricular: Aplicações de Redes Linux

C.H. C.H. Carga Horária

Período Pré-requisito
Teórica: Prática: Total:

2º 16,7h 50h 66,7h -

Ementa:
Administração de redes com Servidor Linux: Instalação e configuração das principais
aplicações de Redes Linux como DHCP, SSH, SAMBA (AD - Active Directory), Servidor de
Arquivos, Compartilhamento de diretórios, GATEWAY, NAT, DNS, Servidor WEB (HTTP), FTP,
backups e MySQL.

Objetivos:
● Realizar configurações de administração de redes usando o Linux;
● Utilizar os principais recursos do servidor Linux para prover os serviços para a rede;
● Utilizar máquinas virtuais para instalar e configurar os serviços de Redes Linux.

Bibliografia Básica:

BRITO, S. H. B. Serviços de Redes em Servidores Linux. São Paulo: Novatec, 2017.

OLONCA, R. L. Administração de redes Linux: Conceitos e práticas na administração de
redes em ambiente Linux - Autor: Ricardo Lino Olonca. São Paulo: Novatec, 2015.
VIANA, E. R. C. Virtualização de servidores Linux para redes corporativas: guia prático. Rio
de Janeiro: Ciência Moderna, 2008.

Bibliografia Complementar:

FERREIRA, R. E. Linux: guia do administrador do sistema. São Paulo: Novatec, 2008.

MORIMOTO, C. E. Servidores linux: guia prático. Porto Alegre, 2008.
TIBET, C. V. Linux: administração e suporte. São Paulo: Novatec, 2001.
TORVALDS, L. Só por prazer LINUX: os bastidores da sua criação. Tradução de Flávia Beatriz
Rossler. Rio de Janeiro: Campus, 2001.

Unidade Curricular: Segurança da Informação

C.H. C.H. Carga Horária

Período Pré-requisito
Teórica: Prática: Total:

2º 30h 36,7h 66,7h -

32
Ementa:
Mecanismos para controle da segurança da informação. Autenticação e autorização.
Criptografia. Assinatura digital. Certificação digital. Conceitos de firewall (filtro de pacotes, proxy
server, stateful, atuação do firewall nas camadas de protocolo). Firewall: aplicações com iptables e
squid. Fundamentos e configuração de Firewall de próxima geração.

Objetivos:
● Compreender e identificar os mecanismos para controle da segurança da informação;
● Conhecer os princípios de criptografia, assinatura e certificação digital;
● Instalar e configurar sistemas de segurança baseado em firewall.

Bibliografia Básica:

STALLINGS, W. Criptografia e segurança de redes: princípios e práticas. Tradução de Daniel

Vieira. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008.
NETO, U. Dominando Linux: Firewall Iptables. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2004.
FERREIRA, R. E. Linux: guia do administrador do sistema. São Paulo: Novatec, 2008.

Bibliografia Complementar:

LYRA, M. R. Segurança e auditoria de sistema de informação. Rio de Janeiro: Ciência Moderna,

2009.
CARVALHO, L. G. Segurança de Redes. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2005.
MACHADO, F. N. R. Segurança da Informação: Princípios e Controle de Ameaças. São Paulo:
Saraiva, 2016.
MORAES, A. F. Segurança em Redes: Fundamentos. São Paulo: Érica, 2012.
MORAES, A. F. Firewalls: Segurança no Controle de Acesso. São Paulo: Érica, 2017.
RUFINO, N. M. O. Segurança em redes sem fio: Aprenda a proteger suas informações em
ambientes Wi-Fi e Bluetooth.São Paulo: Novatec, 2011.
VIANA, E. R. C. Virtualização de servidores Linux para redes corporativas: Guia prático. Rio
de Janeiro: Ciência Moderna, 2008.

Unidade Curricular: Redes de Computadores 2

C.H. C.H. Carga Horária

Período Pré-requisito
Teórica: Prática: Total:

2º 30h 36,7h 66,7h -

33
Ementa:
Comutação de Pacotes. VLANs. Roteamento e protocolos de roteamento. Serviços auxiliares
(NAT, DHCP e ACL).

Objetivos:
● Compreender a arquitetura, componentes e operação de roteadores e switches em uma rede
pequena;
● Configurar roteadores e switches para obter funcionalidade básica em uma rede, obedecendo
a requisitos de otimização e segurança.

Bibliografia Básica:

ODOM, W. Guia oficial CCENT/CCNAICND1 640-822. Rio de Janeiro: Alta Books, 2013.
TORRES, G. Redes de computadores. Rio de Janeiro: Novaterra, 2009.
VASCONCELOS, L.; VASCONCELOS, M. Manual prático de redes: aprenda redes pelo
lado prático. Rio de Janeiro: LVC, 2008c.

Bibliografia Complementar:

TANENBAUM, A. S; WETHERALL, D. Redes de computadores. São Paulo: Pearson Prentice

Hall, 2011.
ANDERSON, Al; BENEDETTI, R. Use a cabeça! Redes de computadores. Rio de Janeiro: Alta
Books, 2010.
CARISSIMI, A. S.; ROCHOL, J.; GRANVILLE, L. Z. Redes de computadores. Porto Alegre:
Bookman, 2009.
LIMA JUNIOR, A. W. Rede de computadores: tecnologia e convergência das redes. Rio de
Janeiro: Alta Books, 2009.

Unidade Curricular: Ética e Responsabilidade Sócio-Ambiental

C.H. C.H. Carga Horária

Período Pré-requisito
Teórica: Prática: Total:

2º 33,3h 33,3h -

Ementa:
Ética e a historicidade do homem. Algumas concepções teóricas sobre o comportamento
humano: a concepção grega, a moral iluminista, a questão moral moderna e contemporânea. A ética
no processo de construção da cidadania. Ética e os fundamentos históricos dos direitos humanos:
conceito de direitos humanos, cidadania e democracia. Ética, cidadania e direitos humanos nas

34
organizações sociais da contemporaneidade. A evolução da consciência ambiental. Desempenho
ambiental empresarial. Responsabilidades socioambientais. Tópicos em gestão ambiental
empresarial. Desenvolvimento sustentável e sustentabilidade. Tecnologias da informação verde.
Lixo eletrônico. Eficiência energética aplicada ao setor de tecnologia da informação.

Objetivos:
● Desenvolver a prática da reflexão a partir dos valores relacionados à ética, cidadania e
direitos humanos, a fim de compreender os conflitos sociais e a diversidade que caracterizam
a sociedade contemporânea;
● Analisar a dinâmica da gestão organizacional no contexto atual, tendo por referência a
sustentabilidade das organizações e da sociedade.

Bibliografia Básica:

BARBIERI, J. C. Gestão ambiental empresarial: conceitos, modelos e instrumentos. Rio de

Janeiro: Saraiva, 2011.
GALLO, S. Ética e cidadania: caminhos da Filosofia. Campinas: Papirus, 2011.
PHILIPPI Jr, A.; ROMÉRO, M. A.; BRUNA, G. C. Curso de gestão ambiental. São Paulo:
Manole, 2004.

Bibliografia Complementar:

DUSSEL, E. Ética da libertação: na idade da globalização e da exclusão. Tradução de Ephraim

Ferreira Alves, Jaime A. Clasen, Lúcia M. E. Orth. Petrópolis: Vozes, 2002.
SCHAWNKE, C. Ambiente: tecnologias. Porto Alegre: Bookman, 2013.
SCHWANKE, C. Ambiente: conhecimentos e práticas. Porto Alegre: Bookman, 2013.
UGENDHAT, E. Lições sobre ética. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009.
VALLS, A. L. M. O que é ética? São Paulo: Brasileense, 2013.
PIZZI, J. PIRES, C. Desafios éticos e políticos da cidadania. IJUI: Ed. UNIJUÍ, 2006.

Unidade Curricular: Projeto Interdisciplinar 2

Carga
C.H. C.H.
Período Horária Pré-requisito
Teórica: Prática:
Total:

Presencial A distância
2º - 66,7h -
16,7h 50h

35
Ementa:
A interdisciplinaridade visa garantir a constituição de um conhecimento global, rompendo
com os limites das unidades curriculares, onde os estudantes aprendem a trabalhar em grupo,
começam a estabelecer um relacionamento de cooperação e parceria entre os seus pares e o corpo
docente, por meio da realização de projetos interdisciplinares. O projeto consiste em planejar
elementos de segurança de redes, que é composta pela política de segurança da empresa,
configurações de sistemas de proteção (firewall), detecção de intrusão, segurança física,
configurações de segurança em dispositivos de interconexão de redes, sistemas de redundância,
plano de contingência e mitigação de riscos. Os alunos buscam nas empresas da região modelos que
servem de base para a execução do projeto.

Objetivos:
● Compreender o que é interdisciplinaridade e como fazer a interdisciplinaridade;
● Inter-relacionar as unidades curriculares, aplicando conhecimentos de diversas áreas na
resolução de problemas e no desenvolvimento de projetos interdisciplinares.

Bibliografia Básica:

NOGUEIRA, N. R. Pedagogia dos projetos: uma jornada interdisciplinar rumo ao

desenvolvimento das múltiplas inteligências. São Paulo: Érica, 2007.
FERREIRA, R. E. Linux: guia do administrador do sistema. São Paulo: Novatec, 2008.
CARISSIMI, A. S. Redes de computadores. Porto Alegre: Bookman, 2009.

Bibliografia Complementar:

FONTES, Edison. Políticas e normas para a segurança da informação. Rio de Janeiro: Brasport,
2012.
FAZENDA, I. O que é Interdisciplinaridade. São Paulo: Cortez, 2013.
LYRA, M. R. Segurança e auditoria em sistemas de informação. Rio de Janeiro: Ciência
Moderna, 2008.
VASCONCELOS, L.; VASCONCELOS, M. Manual prático de redes: aprenda redes pelo lado
prático. Rio de Janeiro: LVC, 2008.

Unidade Curricular: Laboratório de Redes

C.H. C.H. Carga Horária

Período Pré-requisito
Teórica: Prática: Total:

3º 66,7h 66,7h -

36
Ementa:
Planejamento de endereços IPv4 e IPv6. Configuração básica de dispositivos de redes.
Operação de roteamento estático e com protocolos dinâmicos. Operação de tecnologias de
switching. Serviços Acessórios. Identificação e solução de problemas. Projeto de redes de
pequeno/médio porte.

Objetivos:
● Projetar, calcular e aplicar esquemas de endereçamento IPv4 e IPv6;
● Utilizar comandos de interface para configuração básica de dispositivos de rede;
● Configurar e solucionar problemas de operação de protocolos de roteamento;
● Configurar e solucionar problemas de operação de tecnologias de switching;
● Configurar e solucionar problemas em serviços acessórios, como DHCP e NAT.
● Projetar, configurar e solucionar problemas de operação em redes de pequeno/médio porte.

Bibliografia Básica:

ODOM, W. Guia Oficial CCENT/CCNAICND1 640-822. Rio de Janeiro: Alta Books Editora,
2013.
VASCONCELOS, L.; VASCONCELOS, M. Manual prático de redes: aprenda redes pelo lado
prático. Rio de Janeiro: LVC, 2008c.
TORRES, G. Redes de computadores. Rio de Janeiro: Novaterra, 2009.

Bibliografia Complementar:

ANDERSON, A.; BENEDETTI, R. Use a cabeça! Redes de computadores. Rio de Janeiro: Alta
Books, 2010.

CARISSIMI, A.; ROCHOL, J.; GRANVILLE, L. Z. Redes de computadores. Porto Alegre:

Bookman, 2009.

LIMA JUNIOR, A. W. Rede de computadores: tecnologia e convergência de redes. Rio de Janeiro:

Alta Books, 2009.

TANENBAUM, A. S; WETHERALL, D. Redes de computadores. São Paulo: Pearson Prentice

Hall, 2011.

Unidade Curricular: Projeto de Redes

C.H. C.H. Carga Horária

Período Pré-requisito
Teórica: Prática: Total:

3º 33,7h 33h 66,7h -

37
Ementa:
Uso de meios físicos cabeados em redes de comunicação. Cabeamento estruturado conceitos
e normas. Projeto de rede estruturada com base na NBR 14565: identificação de pontos,
equipamentos de conexão, armário de telecomunicações, sistema de distribuição, cabeamento e “as
built”. Diagrama unifilar da rede cabeada. Certificação de rede cabeada. Técnicas de instalação de
cabeamento. Técnicas de montagem do armário de telecomunicações. Projeto elétrico com base na
NBR 5410: dimensionamento das cargas e circuitos, sistemas de proteção, sistemas de distribuição
da fiação elétrica, dimensionamento da fiação, diagrama unifilar elétrico, planta elétrica e projeto
de aterramento. Projeto de sistemas de CFTV.

Objetivos:
● Conhecer os tipos de meios físicos cabeados e identificar a viabilidade de uso em diferentes
situações.
● Conhecer as normas NBR 14565 para elaboração de projetos de cabeamento estruturado e
NBR 5410 para elaboração de projetos elétricos;
● Conhecer os procedimentos para cabeamento de redes industriais e comerciais;
● Praticar os procedimentos de instalação da infraestrutura de cabeamento;
● Identificar os elementos de um projeto de cabeamento estruturado;
● Dimensionar os circuitos de uma rede elétrica de pequeno porte, com foco no uso de
equipamentos de informática e redes de computadores.
● Projetar sistemas de monitoramento por CFTV.

Bibliografia Básica:

MARIN, P. S. Cabeamento Estruturado, 1ªed. São Paulo: Erica, 2014.

NERY, N. Instalações elétricas: princípios e aplicações, 3ªed. São Paulo: Erica, 2018.
SOUSA, L.B. Projetos e Implementação de Redes: fundamentos, arquiteturas, soluções e
planejamento, 3ªed. São Paulo: Erica, 2013.

Bibliografia Complementar:

MORAES, A.F. Redes de Computadores, 1ªed. São Paulo: Erica, 2014.

PINHEIRO, J.M. Infraestrutura Elétrica para Redes de Computadores, 1ª ed. Rio de Janeiro:
Ciência Moderna, 2008.
PINHEIRO, J.M. Guia Completo de Cabeamento de Redes, 1ª ed. Rio de Janeiro: Campus, 2003.
VIEIRA, N.J. Fundamentos de Instalações Elétricas, 1ªed. Brasília: MEC/SETEC/Escola
Técnica Aberta do Brasil: 2011.

38
Unidade Curricular: Diagnósticos e Testes de Segurança

C.H. C.H. Carga Horária

Período Pré-requisito
Teórica: Prática: Total:

3º 10h 23,3h 33,3h -

Ementa:
Ferramentas de análise e monitoramento de rede. Ferramentas para testes de invasão. Teste
de vulnerabilidades em aplicações de Redes de computadores. Identificação do grau de risco.
Procedimentos para identificação de problemas de funcionamento. Manutenção preventiva.
Sistemas de detecção de intrusão (IDS).

Objetivos:
● Fazer um levantamento dos recursos de rede instalados, identificando possíveis falhas de
segurança que possam comprometer o bom funcionamento da rede;
● Testar vulnerabilidades em aplicações de redes;
● Compreender e aplicar técnicas preventivas e de contingência.

Bibliografia Básica:
DE ALMEIDA JR, J. A. Pentest em Aplicações Web. São Paulo: Casa do Código, 2021.
MORENO, D. Introdução ao Pentest. São Paulo: Novatec, 2019.
MORENO, D. Pentest em Redes sem fio. São Paulo: Novatec , 2016.

Bibliografia Complementar:
COSTA, F. Ambiente de rede monitorado com Nagios e Cacti. Rio de Janeiro: Ciência Moderna,
2008.

FERREIRA, R. E. Linux: guia do administrador do sistema. São Paulo: Novatec, 2008.

STALLINGS, W. Criptografia e segurança de redes: princípios e prática. Tradução de Daniel

Vieira. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008.
TACKETT, J.; BURNETT, S. Usando Especial Linux. Tradução de Elisa M. Ferreira. Rio de
Janeiro: Campus, 2000.

Unidade Curricular: Redes sem Fio

C.H. C.H. Carga Horária

Período Pré-requisito
Teórica: Prática: Total:

3º 10h 23,3h 33,3h -

39
Ementa:
Tecnologias de redes sem fio. Redes locais sem fio. Segurança em redes sem fio.
Planejamento e instalação de redes sem fios.

Objetivos:
● Conhecer os principais conceitos de funcionamento relacionados às redes sem fios;
● Instalar e configurar redes locais sem fio;
● Conhecer os aspectos de segurança no âmbito das redes sem fio.

Bibliografia Básica:

MORAES, A. F. Redes sem fio. Instalação, configuração e segurança: fundamentos. São Paulo:
Erica, 2010.
RUFINO, N. M. O. Segurança em redes sem fio. São Paulo: Novatec, 2011.
WNDW. Redes sem Fio no mundo em desenvolvimento: Um guia prático para o planejamento e
a construção de uma infraestrutura de telecomunicações. Tradução de Cesar Brod e Joice Käffer .
Hacker Friendly LLC, Seattle, WA, US: Hacker Friendly LLC, 2008.

Bibliografia Complementar:

KUROSE, J. F. e ROSS, K.W. Redes de computadores e a Internet. São Paulo: Addison-Wesley,

2010.
TANENBAUM, A. S; WETHERALL, D. Redes de computadores. Tradução de Daniel Vieira.
São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011.
TORRES, G. Redes de computadores. Rio de Janeiro: Novaterra, 2014.

Unidade Curricular: Empreendedorismo

C.H. C.H. Carga Horária

Período Pré-requisito
Teórica: Prática: Total:

3º 33,3h 33,3h -

Ementa:
Conceito de empreendedorismo. Empreendedorismo no Brasil. Tipos de empreendedorismo.
Aspectos fundamentais para o sucesso empreendedor. Conhecendo os empreendedores;
Características dos empreendedores. Qualidade de produtos e serviços. Análise de SWOT.
Conceitos e elaboração do Plano de Negócio.

Objetivos:
● Identificar oportunidades de novos empreendimentos na área de conhecimento;

40
 ● Conhecer ferramentas auxiliares à gestão desses empreendimentos;
● Desenvolver o senso crítico, a percepção e identificação de estratégias inovadoras, para a
aplicação dos conhecimentos no campo econômico, político e/ou social.

Bibliografia Básica:

DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. Rio de Janeiro:

Campus, 2001.
MAXIMINIANO, A. C. A. Administração para empreendedores: fundamentos da criação e da
gestão de novos negócios. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.
CHIAVENATO, I. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor. São Paulo: Saraiva,
2005.

Bibliografia Complementar:

DOLABELA, F. O segredo de Luísa. São Paulo: Cultura, 1999.

SALIM, C. S. Construindo Plano de Negócios. Rio de Janeiro: Elsevier Campus, 2003.

Unidade Curricular: Internet das Coisas

C.H. C.H. Carga Horária

Período Pré-requisito
Teórica: Prática: Total:

3º 10 h 23,3h 33,3h -

Ementa: Fundamentos de IoT. Building Blocks de um Sistema IoT. Sensores, atuadores e

microcontroladores. Programação de dispositivos IoT. Cloud e Fog computing. Criação de Sistemas
IoT. Segurança aplicada a IoT.

Objetivos:
● Compreender os conceitos de IoT, o funcionamento e a programação dos dispositivos que
compõem um sistema IoT;
● Configurar redes IoT, usando ambiente de simulação, para testes operacionais e de
segurança.

Bibliografia Básica:

IoT Fundamentals – CCNA Cisco – Plataforma Virtual de Aprendizagem.

Introduction to IoT – CCNA Cisco – Plataforma Virtual de Aprendizagem.
IoT security – CCNA Cisco – Plataforma Virtual de Aprendizagem.

41
Bibliografia Complementar:

SANTOS, S. Introdução à IoT : desvendando a internet das coisas. Joinville - SC: Clube dos
Autores, 2018.
Duraes, W., Fernando Henrique Inocêncio Borba Ferreira, F. H. I. B., et. al. Arquitetura de
soluções IoT: Desenvolva com Internet das Coisas para o mundo real. São Paulo: Casa do
Código, 2022.
DE MORAES, A. e TAKASHI, V. Segurança Em IoT: Entendendo os riscos e ameaças em IoT.
Rio de Janeiro: Alta Books Editora, 2021.
OLIVEIRA, C. L. V. e ZANETTI, H. A. P. IoT com MicroPython e NodeMCU. São Paulo:
Novatec, 2022.

Unidade Curricular: Projeto Interdisciplinar 3

Carga
C.H. C.H.
Período Horária Pré-requisito
Teórica: Prática:
Total:

Presencial A distância
3º - 66,7h -
16,7h 50h

Ementa:
A interdisciplinaridade visa proporcionar a constituição de um conhecimento global,
rompendo com os limites das unidades curriculares, favorecendo aos estudantes trabalhar em grupo,
estabelecer relacionamentos de cooperação e parceria entre os seus pares e com o corpo docente,
por meio da realização de projetos interdisciplinares. O projeto consiste na proposta de soluções que
abrangem a infraestrutura física da rede envolvendo: cabeamento estruturado baseado na NBR
14565, projeto elétrico com base na NBR 5410, projeto de redes sem fio e configurações avançadas
de segurança e interconexão de dispositivos de redes. Os alunos buscam nas empresas da região
modelos que servem de base para a execução do projeto.

Objetivos:
● Compreender o que é interdisciplinaridade e como fazer a interdisciplinaridade;
● Inter-relacionar as unidades curriculares, aplicando conhecimentos de diversas áreas na
resolução de problemas e no desenvolvimento de projetos interdisciplinares.

Bibliografia Básica:

COSTA. F. N. e C. Monitoramento de redes. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2009.

FAZENDA, I. Interdisciplinaridade: história, teoria e pesquisa. São Paulo: Papirus, 2005.
MORAES, A. F. Redes sem fio. Instalação, configuração e segurança: fundamentos. São Paulo:

42
Erica, 2010.

Bibliografia Complementar:

DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. Rio de Janeiro:

Campus. 2001.
MARIN, P. S. Cabeamento estruturado. Desvendando cada passo: do projeto à instalação.
São Paulo: Érica, 2008.
VASCONCELOS, L.; VASCONCELOS, M. Manual prático de redes: aprenda redes pelo lado
prático. Rio de Janeiro: LVC, 2008.
WNDW. Redes sem Fio no mundo em desenvolvimento: Um guia prático para o
planejamento e a
construção de uma infraestrutura de telecomunicações. Hacker Friendly LLC, Seattle, WA,
US: Hacker Friendly LLC, 2008.

Unidade Curricular: Língua Brasileira de Sinais – Libras (Eletiva)

C.H. C.H. Carga Horária

Período Pré-requisito
Teórica: Prática: Total:

3º 30h 36,7h 66,7h -

Ementa:
Conceito da Língua Brasileira de Sinais– Libras, língua oficial da comunidade surda
brasileira. Fundamentos históricos da educação de surdos. Legislação específica. Aspectos
Linguísticos da Libras.

Objetivos:
● Compreender os principais aspectos da Língua Brasileira de Sinais– Libras;

● Utilizar a Libras em contextos escolares e não escolares;

● Reconhecer a importância, utilização e organização gramatical da Libras;

● Compreender os fundamentos da educação de surdos;

● Estabelecer a comparação entre Libras e Língua Portuguesa, buscando semelhanças e

diferenças.

Bibliografia Básica:

HARRISON, K. M. P.; CAMPOS, S. R. L. TESKE, O. (Org.) Letramento e minorias. Porto

Alegre: Mediação, 2002.
KARNOPP, L. B. Língua de sinais e língua portuguesa: em busca de um diálogo. In: LODI, A. C.

43
et al. Letramento e minorias. Porto Alegre: Mediação, 2002.
LODI, A. C. B.; HARRISON, K. M. P.; CAMPOS, S. R. L. TESKE, O. (Org.) Letramento e
minorias. Porto Alegre: Mediação, 2002.

Bibliografia Complementar:

SKLIAR, C. (Org). Educação e exclusão:abordagens sócio-antropológicas em Educação

Especial. Porto Alegre: Mediação, 2004.
BOTELHO, P. Linguagem e letramento na educação dos surdos. Belo Horizonte: Autêntica,
2002.
GOLDFELD, M. A criança surda: linguagem e cognição numa perspectiva sociointeracionista.
São Paulo: Plexus, 2002.
LUNARDI, M. L. Cartografando estudos surdos: currículo e relações de poder. In: SKLIAR, C.
(Org.). A surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Mediação, 2005.
SACKS, O. Vendo vozes: uma jornada pelo mundo dos surdos. Rio de Janeiro: Imago, 1990.
SKLIAR, C. (Org). Atualidade da educação bilíngue para surdos. Porto Alegre: Mediação, 1999.
SKLIAR, C. A Surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Mediação, 1998.

11. CONCEPÇÃO METODOLÓGICA

Foi-se o tempo em que ensinar era sinônimo de exposição de conteúdos onde o professor
assumia o papel de mentor inquestionável e absoluto do conhecimento e o aluno um exemplo de ser
obediente e inerte dentro de um estado passional de aprendizagem. Há, inclusive, quem sinta saudades
desta época. Mas apesar da nostalgia de alguns, os tempos mudaram e o foco da aprendizagem
moderna propõe o uso dos quatro pilares descritos no relatório da Comissão Internacional sobre
Educação para o Século XXI apresentado à UNESCO: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender
a viver com os outros e aprender a ser. Adicione-se a estes, um pilar central conhecido por aprender a
aprender. Trata-se de um dos objetivos mais buscados na educação nos últimos tempos: ensinar os
alunos a se tornarem aprendizes autônomos, independentes e autorreguladores do conhecimento.

É com base nestes princípios que o Curso Técnico em Redes de Computadores tem sua
concepção metodológica voltada para os aspectos construtivistas da aprendizagem. Toda bagagem de
conhecimentos, num curso técnico, só faz sentido se puder ser aplicada para solucionar problemas
cotidianos e atender às necessidades do mundo do trabalho. Neste contexto, o curso traz a
problematização rotineira do ambiente de Tecnologia da Informação para a sala de aula, de forma que
a prática não fique à margem da teoria, mas caminhe lado a lado com ela na formação dos conceitos.

A resolução de problemas é incentivada como ação dentro de cada unidade curricular. Esta
alternativa proporciona uma motivação maior na busca do conhecimento aplicado, aumenta o interesse

44
do estudante que se vê no papel de agente capaz de aplicar seus conhecimentos e fortalece o conjunto
de recursos necessários para lidar com projetos de maior grau de exigência.

As unidades curriculares Projeto Interdisciplinar 1, 2 e 3, são exemplos mais contundentes da

proposta de aprendizagem baseada na resolução de problemas. Trata-se de unidades curriculares que
possibilitam aos alunos desenvolver trabalhos em equipe, além de estabelecer um relacionamento de
cooperação e parceria entre seus pares, professores e profissionais que atuam nas empresas da região.
Os alunos aplicam o conhecimento de diversas áreas na resolução de problemas e na proposta de
soluções criativas que podem ser aplicadas à rotina de trabalho das empresas.

Sem perder a referência de que a aprendizagem preconiza situações de erros e acertos, é

importante que os alunos possam desenvolver a percepção para discernir sobre estas ocorrências. Os
recursos de laboratório permitem a simulação de algumas experiências que o aluno vivenciará no
ambiente de trabalho, mesmo assim, as visitas técnicas e contatos com outros profissionais aumentam
a proximidade com a realidade que ele certamente irá encontrar enquanto profissional da área de TI.

11.1. Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) no Processo Ensino-Aprendizagem

O Curso Técnico em Redes de Computadores, mesmo sendo presencial, contempla atividades
não presenciais, por meio das três unidades curriculares de Projeto Interdisciplinar. O curso se
beneficia das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs), ou seja, das tecnologias digitais,
como forma complementar de atender aos diferentes perfis dos estudantes e de modalidades de
aprendizagens não presenciais, em ambiente virtual institucionalizado.
11.2. Ambiente Virtual de Aprendizagem - AVA

Uma das categorias de software desenvolvido para uso por meio da Web, e utilizada no curso,
é conhecida como Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA), composto por um conjunto de
ferramentas destinadas a aprimorar a experiência de ensino. Com ele, os estudantes conseguem, por
exemplo, consumir conteúdos em formato multimídia variados, por meio de aulas digitais, exercícios,
provas online, e muito mais.

O curso utiliza o AVA do IFTM que permite aos alunos e professores interagirem e
compartilharem informações. Os professores do curso que são vinculados ao programa Network
Academy da Cisco, também utilizam recursos do NetAcad (AVA da Cisco) como apoio durante as
aulas e avaliações em laboratório.

45
12. ATIVIDADES ACADÊMICAS
12.1. Estágio não obrigatório
O Estágio Curricular não Obrigatório proporciona ao discente vivenciar a realidade do mundo
do trabalho em sua futura área de atuação profissional, possibilitando a correlação teoria-prática, a
contextualização da matriz curricular em situações reais de trabalho e a construção de condutas
afetivas, cognitivas e éticas. É facultativo ao discente e pode ser realizado desde o início do curso.

Além do disposto neste projeto pedagógico, o Estágio Curricular não Obrigatório no curso
Técnico em Redes de Computadores será regido pela Lei Federal nº 11.788/2008 e normas
regulamentadoras do IFTM - Resolução 129/2020, alterada pela Resolução IFTM 200/2021.

12.2. Atividades Complementares

Além das atividades em sala de aula, a Instituição proporciona semestralmente, de forma não
obrigatória, atividades acadêmicas, artístico-culturais, esportivas, sociais e ambientais, seguindo
orientações da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96 tais como:

● Atividades de extensão;

● Semanas técnicas;

● Programas de iniciação científica;

● Visitas orientadas por docentes;

● Mesas redondas, debates e palestras sobre temas pertinentes à comunidade acadêmica;

● Apresentações culturais.

As atividades serão planejadas e organizadas como estratégia didática visando à interação

teoria-prática, com o objetivo de agregar conhecimento aos alunos, levando-os a realizar pesquisas e
a desenvolver/participar de outras atividades acadêmicas. As atividades complementares do curso
seguem o disposto nas Resoluções IFTM 151/2021 e 315/2023.

13. INDISSOCIABILIDADE ENTRE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

13.1. Relação com a Pesquisa
O Plano de Desenvolvimento Institucional do IFTM observa, no seu primeiro capítulo, seção
1.3 (“Finalidades, Objetivos e Princípios”), item c, subitem III, que um de seus princípios norteadores
é a “verticalização do ensino e sua integração com a pesquisa e a extensão”. Tal princípio alinha-se à
educação proposta pelo curso Técnico em Redes de Computadores, em que o conhecimento não é uma
simples reprodução de conteúdos aprisionados nas quatro paredes de uma sala de aula. Mais que isso,
transcende os muros da escola, ignorando os limites geográficos. O conceito moderno de

46
aprendizagem requer que os acontecimentos que movem o mundo sejam inseridos no contexto como
objetos comuns de estudo e que as descobertas individuais façam parte da formação contínua do aluno.

O curso Técnico em Redes de Computadores trabalha sobre a ótica da pesquisa aplicada, por
meio da qual os alunos desenvolvem soluções técnicas após análise e investigação dos problemas. Os
projetos interdisciplinares proporcionam o ambiente ideal para este tipo de pesquisa. Todo projeto tem
como objeto principal um cliente real com necessidades reais. Embora a execução do projeto não seja
obrigatória, nada impede que aconteça. O resultado de todo trabalho de pesquisa é documentado e
disponibilizado para comunidade.

13.2. Relação com a Extensão

Em relação à extensão, pela própria concepção do Instituto, observa-se que o apoio às políticas
públicas de atendimento à comunidade é algo que faz parte do seu modus operandi e ocorre
naturalmente, não só no curso Técnico em Redes de Computadores como em todos os demais. As
oportunidades de troca de experiências aliadas à possibilidade de aplicar os conhecimentos adquiridos
no curso traduzem a importância dada aos projetos de extensão e aumentam o incentivo para que os
estudantes sejam inseridos neles.
13.3. Relação com os outros cursos da Instituição ou área respectiva
O Instituto Federal do Triângulo Mineiro (IFTM) oferece vários cursos na área de tecnologia
da informação além de cursos técnicos na mesma área. Os professores que fazem parte do núcleo
comum têm a possibilidade de compartilhar experiências e trocar informações que promovem a
disseminação dos conteúdos em novas perspectivas de aprendizagem.

Os cursos de graduação, Tecnologia em Sistemas para Internet e Licenciatura em Computação

do IFTM contemplam, em seus projetos pedagógicos conteúdos curriculares que, embora com
diferentes abordagens e níveis de compreensão, se relacionam com os conteúdos trabalhados no Curso
Técnico em Redes de Computadores. O Curso Técnico de Manutenção e Suporte em Informática
integrado ao Ensino Médio do IFTM Campus Uberlândia também conta com unidades curriculares
cujas abordagens têm uma relação muito próxima com o que se estuda no Curso Técnico em Redes
de Computadores. O Curso Técnico em Meio Ambiente integrado ao Ensino Médio, ofertado pelo
Campus Uberlândia também possibilita trabalhos em conjunto, cujo tema perpassa pelas questões
ambientais.

Estas afinidades e semelhanças não são tratadas como um acaso ou simples coincidência. A
correlação é explorada de forma que os alunos destes cursos possam interagir e trocar conhecimentos.
O colegiado tem um papel fundamental no planejamento de ações de incentivo para realização de
projetos multidisciplinares envolvendo turmas de outros cursos.

47
14. AVALIAÇÃO
14.1. Da aprendizagem
A avaliação é parte fundamental do processo de aprendizagem, é ela quem aponta indícios sobre
a coerência das ações propostas no projeto pedagógico e nos planos de ensino das unidades
curriculares. Essa retroalimentação é usada como bússola que indica o caminho para que os objetivos
do curso sejam atingidos. Dessa forma é claro o entendimento de que tanto o projeto pedagógico,
quanto os planos de ensino e planejamento das aulas devem estar em processo constante de
construção.

A avaliação da aprendizagem num curso técnico profissionalizante deve ser, sobretudo,

holística levando-se em conta diferentes perspectivas e interpretações dos diversos atores, além de
contribuir também para a análise da própria avaliação.

O entendimento da avaliação como parte indissociável do processo de ensino-aprendizagem é

muito bem descrito pelo pesquisador espanhol Miguel Zabalza:

Quando falamos de avaliação não estamos a falar de um fato pontual ou de

um ato singular, mas de um conjunto de fases que se condicionam
mutuamente. Esse conjunto de fases ordena-se sequencialmente (é um
processo) e atua integradamente (é um sistema). Por sua vez a avaliação não
é (não deveria ser) algo separado do processo de ensino-aprendizagem, não
é um apêndice independente do referido processo (está nesse processo) e joga
um papel específico em relação ao conjunto de componentes que integram o
ensino como um todo (está num sistema). (Zabalza, 1995, p. 239).

A prática pedagógica articula-se com a avaliação e é neste entrelaçamento que o ato educativo
se consolida. Como a avaliação é um processo pedagógico em função da aprendizagem, deduz-se que
os seus objetivos educacionais são diversos, e diversificados também serão os instrumentos para
avaliar se a aprendizagem está sendo efetivada ou não.

Nesta perspectiva, a avaliação educacional no curso Técnico em Redes de Computadores é

concebida como um conjunto de atuações articuladas com a função de alimentar, sustentar e orientar
a intervenção pedagógica e será sempre diagnóstica, cumulativa, processual e formativa. Acontecerá
de forma contínua e sistemática por meio da interpretação qualitativa das atitudes, das aspirações, dos
interesses, das motivações, dos modos de pensar, dos hábitos de trabalho, da capacidade de adaptação
pessoal e social do estudante, em conjunto com os aspectos quantitativos, inter-relacionados com a
construção do conhecimento pelo estudante identificado pela proximidade/expectativa de
aprendizagem do professor em dado momento da escolaridade.
48
Instrumentos de avaliação

Os instrumentos de avaliação constarão de provas, testes, pesquisas, projetos, resolução de

problemas, atividades de classe e extraclasse, práticas de campo, visitas técnicas e outros por meio
dos quais se analisarão a capacidade de articular, mobilizar e colocar em ação valores, conhecimentos
e habilidades requeridas à formação técnica. Os seus resultados serão computados e divulgados ao
final de cada período, sendo sempre parte integrante do processo de ensino. A avaliação deverá ser
contextualizada com o perfil profissional de conclusão do curso, considerando o domínio de
conteúdos, o desenvolvimento de objetivos, habilidades, atitudes e valores.

O resultado final da avaliação quanto ao alcance de objetivos é expresso em conceitos com sua
respectiva correspondência percentual conforme o seguinte:
● Conceito “A” – de 90 a 100% - o discente atingiu seu desempenho com excelência;
● Conceito “B” – de 70 a 89% - o discente atingiu seu desempenho com eficiência;
● Conceito “C” – de 60 a 69% - o discente atingiu o desempenho mínimo necessário.
● Conceito “R” – de 0 a 59% - o discente não atingiu o desempenho mínimo necessário.
Será considerado aprovado na unidade curricular o estudante que obtiver, no mínimo, o conceito
“C” e 75% de frequência às aulas.

Recuperação
Aos estudantes, com aproveitamento abaixo de 60%, serão ofertados estudos de recuperação da
aprendizagem, de forma paralela e contínua ao período letivo, ao longo de todo o processo educativo.
A reavaliação será realizada no período entre 14 e 21 dias após a realização da atividade avaliativa.
As estratégias de estudos e a metodologia utilizada devem ser descritas de forma clara no plano de
ensino dos docentes e disponibilizadas aos estudantes.
A unidade curricular Projeto Interdisciplinar de cada período terá, em seu cronograma, horários
reservados para os estudos e para aplicação das atividades avaliativas de recuperação, sendo essa a
forma preferencial para a realização do processo de recuperação de todas as unidades curriculares.
Poderão ser utilizados os Ambientes Virtuais da Aprendizagem (AVA), visando atender as
especificidades e a superação de dificuldades no percurso escolar.
Finalizada a recuperação paralela, os estudantes que não atingirem, em uma ou mais unidades
curriculares, o mínimo de 60% (sessenta porcento) de aproveitamento ao termino do semestre, será
ofertada a recuperação final.

Dependência
As unidades curriculares em regime de dependência serão ofertadas e desenvolvidas pela

49
instituição de acordo com a sua disponibilidade, respeitando-se a carga horária de cada unidade
curricular. Poderão ser adotadas as seguintes formas:
i) Regular, do próprio curso ou em outros cursos presenciais, do mesmo nível de ensino, do
IFTM;
ii) Especial, com abertura de turma presencial, em horário extraturno e/ou período de férias
escolares;
iii) Semipresencial.
14.2. Do curso, articulada com a avaliação institucional e avaliações externas
O processo de autoavaliação do curso Técnico em Redes de Computadores será regulamentado
pelo Colegiado do Curso, em ato específico, observando as normas hierarquicamente superiores. Será
realizado, considerando as seguintes diretrizes:
- Foco na convergência entre o perfil profissional do egresso e a demanda do mercado de
trabalho;
- Foco no processo de aprendizagem, havendo estreita relação entre os processos de ensinar,
aprender e avaliar.
- Foco na convergência com as políticas e planos institucionais do IFTM.
Esse processo visa garantir a qualidade do ensino ofertado, propiciar a formação do cidadão
como pessoa com autonomia intelectual e pensamento crítico e promover a compreensão dos
fundamentos científicos e tecnológicos dos processos produtivos, objetivos instituídos pelo Plano de
Desenvolvimento Institucional (PDI) do Instituto Federal do Triângulo Mineiro, tendo em vista o
cumprimento da missão de “ofertar a Educação Profissional e Tecnológica por meio do Ensino,
Pesquisa e Extensão promovendo o desenvolvimento na perspectiva de uma sociedade inclusiva e
democrática”.
Destarte, as prerrogativas atribuídas a esse modelo de Instituição Federal, implicam recorrer,
sistematicamente, a processos de acompanhamento e avaliação das atividades implementadas no
âmbito do ensino, da pesquisa e da extensão e da valorização da interdisciplinaridade, fundamentais
para a condução da vida acadêmica no sentido de se garantir a oferta de uma educação com qualidade,
pois essa é uma condição sine qua non para a promoção de uma sociedade mais justa e democrática.
O Projeto Pedagógico do Curso é o plano de trabalho que, se bem desenvolvido e cumprido, é
o responsável pela garantia da almejada qualidade do processo educacional em todas as suas
dimensões. Sendo assim, a compreensão do atual contexto em que as exigências de formação e
qualificação de futuros profissionais técnicos nesta área tecnológica, são ampliadas e intensificadas,
tendo em vista o atendimento às demandas do mundo do trabalho. Desta forma, vários instrumentos
de avaliação poderão ser utilizados com o objetivo de se fazer o monitoramento das atividades
desenvolvidas, zelando, assim pelo atendimento aos objetivos estabelecidos no PPC, no Projeto

50
Político Institucional (PPI) e no PDI.
Em consideração a essa perspectiva, o projeto pedagógico do curso Técnico em Redes de
Computadores do IFTM Campus Uberlândia Centro prevê que, por intermédio da Coordenação de
Curso, e das demais instâncias colegiadas, se dê o acompanhamento e a avaliação do curso, a partir
de critérios e recursos previamente discutidos, com a participação do corpo docente, cobrindo os
seguintes aspectos: o contexto do curso – campo de trabalho, perfil do ingressante; finalidade do curso
– alcance dos objetivos e das estratégias, evolução das áreas do conhecimento pertinentes ao curso; o
resultado do projeto do curso – índice de evasão e reprovação e desempenho dos egressos.
Como forma de obtenção destes dados sobre o curso, a coordenação adotará como mecanismos:
o acompanhamento e a verificação dos planos de ensino, o acompanhamento do cumprimento das
atividades planejadas, a realização de entrevistas periódicas com os representantes de turma,
promoção de pesquisa sobre o perfil do ingressante, expectativas sobre o curso e o campo profissional
e o acompanhamento desse percurso mediante uma pesquisa ao final do curso com o objetivo de
levantar as potencialidades e as fragilidades identificadas pelos discentes durante o curso, estudo e
reflexão do PPC, nas reuniões de colegiado de curso tendo em vista a atualização e/ou alterações no
seu formato sempre em atenção à aproximação de “uma concepção de ensino humanizado, pautado
na ética e na interação com a sociedade” e também visando garantir a abertura para possíveis ajustes
e futuras reformulações do PPC.
Além desses mecanismos, estabelecidos no âmbito do funcionamento interno do Curso Técnico
em Redes de Computadores, o IFTM realiza sistematicamente o processo de avaliação institucional,
por meio das Comissões Próprias de Avaliação (CPA), existentes nos seus campi, sob a coordenação
direta da Reitoria, atendendo ao disposto na Lei n. 10.861, de 14/04/2004, que instituiu o Sistema
Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) e cujos reflexos são aplicados também aos
cursos técnicos deste Instituto.
Os resultados da autoavaliação institucional geram possibilidades concretas para que a
Coordenação do Curso e a equipe gestora do IFTM Campus Uberlândia Centro reúnam informações
acerca do curso, e com base nesse diagnóstico da realidade institucional, estabeleça metas, objetivos
e estratégias de melhorias e avanços do curso e das pessoas envolvidas. Os resultados apresentados
colocam-se com a finalidade de que a autoavaliação institucional deva mostrar à sociedade e à própria
comunidade acadêmica seu papel social, refletido na qualidade do ensino que desenvolve e, ainda,
preparar-se para atender satisfatoriamente às exigências legais, de um lado, e ao propósito da
Instituição – que é preservar a sua identidade, respeitando os que conduzem o processo ensino-
aprendizagem no espaço escolar.

51
 14.3 Aproveitamento de Estudos

Poderá ser concedido ao discente aproveitamento de estudos realizados em cursos técnicos de

instituições similares, mediante a compatibilidade de no mínimo 75% (setenta e cinco por cento) entre
os conteúdos dos programas das unidades curriculares do curso de origem e as do curso pretendido.
A unidade curricular deve ter sido cursada com aproveitamento e aprovação em um prazo máximo de
até 5 (cinco) anos imediatamente antecedentes à solicitação. O estudante poderá requerer
aproveitamento de estudo de, no máximo, 60% das unidades curriculares do curso.
O (a) estudante que solicitar aproveitamento de estudos deverá protocolar requerimento na
Coordenação de Registro e Controle Acadêmico, respeitando os procedimentos e prazos previstos nas
normas internas do IFTM Campus Uberlândia Centro. A solicitação será analisada pela Coordenação
de Curso e pelo(s) docente(s) responsável(is) pela(s) unidade curricular(es) em questão, segundo as
normas da instituição.
O estudante que comprove possuir competências e/ou habilidades de determinada unidade
curricular poderá requerer à Coordenação de Registro e Controle Acadêmico – CRCA, o Exame de
Proficiência, observando-se a previsão de data para aproveitamento de estudos no calendário
acadêmico. A verificação dos conhecimentos do estudante dar-se-á por meio de exame de
proficiência, realizado por uma banca constituída por 3 (três) professores do curso e/ou por 1(uma)
avaliação escrita, elaborada pelo professor ou equipe de professores da área, na qual deverá obter
aproveitamento equivalente a, no mínimo, 60% da pontuação atribuída.
O requerimento deverá estar acompanhado de justificativa documentada que demonstre a fonte
do conhecimento adquirido em extraordinário aproveitamento nos estudos ou em ambiente
extraescolar.
O estudante poderá requerer exame de proficiência uma única vez para cada unidade curricular
e apenas na(s) que estiver matriculado. Após análise da solicitação, caberá ao coordenador do curso
o deferimento ou não do pedido de proficiência.

15. ATENDIMENTO AO DISCENTE

O atendimento ao discente no IFTM Campus Uberlândia Centro é contemplado por ações que
envolvem os seguintes setores e serviços:
• Coordenação de Curso: atendimento em temas ligados às unidades curriculares, bem como
orientação em trabalhos específicos.
• Coordenação de Apoio ao Estudante (CAE): coordena, acompanha, executa, fiscaliza e planeja
as ações do Programa de Assistência Estudantil; assiste e orienta os estudantes nos aspectos
disciplinar, lazer, segurança, saúde, contabilidade e higiene dentro das dependências escolares.

52
• Coordenação de Estágio e Egressos: realiza convênios com instituições públicas ou privadas,
fornecendo orientações aos estudantes para a realização de Estágios. Disponibiliza banco de
dados de empresas conveniadas e faz o acompanhamento dos egressos.
• Coordenação de Registro e Controle Acadêmico (CRCA): atendimento e orientação acadêmica,
expedição de documentos, acesso eletrônico ao Portal do aluno e aos documentos normatizadores
do Instituto.
• Coordenação de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação: acompanhamento da execução e
avaliação dos resultados dos programas e projetos de pesquisa.
• Coordenação de Extensão: acompanhamento da execução e avaliação dos resultados dos
programas e projetos de extensão.
• Coordenação de Tecnologia da Informação: sistema Portal do Aluno para acesso a informações
acadêmicas, site web do IFTM, acesso à internet sem fio na área do campus e suporte às demais
coordenações.
• Setor Pedagógico: responsável pela orientação e acompanhamento da execução dos Projetos
Pedagógicos dos Cursos (PPCs), atendimento didático pedagógico aos estudantes, planejamento,
desenvolvimento e avaliação de ações pedagógicas de apoio às atividades de ensino, pesquisa e
extensão, fundamentando-se na busca pelo aperfeiçoamento do processo educativo.
• Núcleo de Estudos de Diversidade de Sexualidade e Gênero (NEDSEG): responsável pela
realização de estudos, pesquisas e ações científicas e políticas voltadas para as questões de
diversidade de gênero e sexualidade no IFTM. No Campus Uberlândia Centro, assim como nos
demais campi, há um NEDSEG ligado à Assessoria de Ações Inclusivas da Pró-Reitoria de
Ensino (PROEN).
• Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (NEABI): tem a finalidade de implementar a
Lei n° 11.645/2008, que institui a obrigatoriedade de incluir no currículo oficial o ensino da
temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”, pautada na construção da cidadania por
meio da valorização da identidade étnico-racial, principalmente de negros, afrodescendentes e
indígenas. O NEABI/IFTM Campus Uberlândia Centro organiza atividades que contemplam
diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a
partir desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a luta
dos negros e dos povos indígenas no Brasil.
• Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas(Napne): apoio
aos estudantes com necessidades educacionais específicas. Sua missão é criar na Instituição a
cultura da educação para a aceitação e a convivência com a diversidade, destacando seus
benefícios educacionais, culturais e sociais, por meio da quebra de barreiras tanto arquitetônicas,
quando educacionais e atitudinais.

53
 • Biblioteca: suporte ao ensino, pesquisa, extensão, produção e promoção da democratização do
conhecimento prestando os seguintes serviços: Comutação Bibliográfica – COMUT, empréstimo
de material bibliográfico, acesso à internet, elaboração de fichas catalográficas, treinamento em
base de dados, treinamento de usuários, projeto do livro de contos e poesia, levantamento
bibliográfico e orientação para normatização de trabalhos acadêmicos.
• Programa de Ações Afirmativas: o objetivo é oferecer condições diferenciadas de acesso aos
cursos, permanência e sucesso escolar aos estratos socioeconômicos mais desprivilegiados,
garantindo a igualdade de oportunidade e tratamento, bem como compensar perdas provocadas
pela discriminação e marginalização por motivos raciais, étnicos, religiosos, de gênero e outros.
• Acessibilidade da Estrutura Física: visando atender pessoas com deficiência, o Campus
Uberlândia Centro conta com quatro banheiros acessíveis, com área de 5,51m2 cada um; 31,12m2
de rampas de entrada ao piso térreo; auditório também acessível e plataforma elevatória que
possibilita o acesso de pessoas com mobilidade reduzida ao piso superior.

16. COORDENAÇÃO DE CURSO

A Coordenação do Curso é exercida pelo Professor Alex Dias, Doutor em Ciência da
Computação pela Universidade Federal de Uberlândia. É professor efetivo no Instituto Federal do
Triângulo Mineiro, trabalhando em cursos de nível técnico e tecnológico. Atualmente é professor no
curso e destina 16h de sua carga horária às atribuições como coordenador, descritas a seguir:
● Cumprir e fazer cumprir as decisões e normas emanadas do Conselho Superior, Reitoria e Pró-
reitorias, Direção-Geral do Campus e Colegiado de Cursos;
● Presidir as reuniões do Colegiado de Curso e executar, junto com o colegiado, as providências
decorrentes das decisões tomadas;
● Realizar o acompanhamento e avaliação dos cursos, em conjunto com a equipe pedagógica e o
Colegiado de Curso;
● Orientar os discentes quanto à matrícula e integralização do curso;
● Analisar e emitir parecer sobre alterações curriculares encaminhando-as aos órgãos competentes;
● Pronunciar sobre aproveitamento de estudo e adaptação de discentes subsidiando o Colegiado de
Curso, quando for o caso;
● Participar da elaboração do calendário acadêmico;
● Elaborar o horário do curso em articulação com as demais coordenações;
● Convocar e presidir reuniões do curso e /ou do Colegiado de Curso;
● Orientar e acompanhar, em conjunto com a equipe pedagógica, o planejamento e
desenvolvimento das unidades curriculares, atividades acadêmicas e desempenho dos discentes;
● Promover avaliações periódicas do curso em articulação com a Comissão Própria de Avaliação

54
 – CPA e com a equipe pedagógica;
● Representar o curso junto a órgãos, conselhos, eventos e outros, internos e externos à Instituição;
● Coordenar, em conjunto com a equipe pedagógica, o processo de elaboração, execução e
atualização do Projeto Pedagógico do Curso junto ao Colegiado de Curso;
● Analisar, aprovar e acompanhar, em conjunto com a equipe pedagógica, os planos de ensino das
unidades curriculares do curso;
● Incentivar a articulação entre ensino, pesquisa e extensão;
● Analisar e emitir parecer sobre a aceitação de matrículas de discentes transferidos ou desistentes
ou portadores de graduação, de acordo com as normas vigentes;
● Participar do planejamento e do acompanhamento das atividades acadêmicas previstas no Projeto
Pedagógico do Curso;
● Participar e apoiar a organização de atividades extraclasses inerentes ao curso (palestras,
seminários, simpósios, cursos, dentre outras).
● Participar da organização e implementação de estratégias de divulgação da instituição e do curso;
● Atuar de forma integrada com a Coordenação de Registro e Controle Acadêmico – CRCA;
● Implementar ações de atualização do acervo bibliográfico e laboratórios específicos do curso bem
como sua manutenção;
● Solicitar material didático-pedagógico;
● Participar do processo de seleção dos professores que irão atuar no curso;
● Acompanhar e apoiar o planejamento e a condução do estágio supervisionado dos discentes, em
conjunto com a coordenação de estágio e setores competentes;
● Estimular, em conjunto com a equipe pedagógica, a formação continuada de professores;
● Participar, em conjunto com a equipe pedagógica, da construção do Plano de Desenvolvimento
Institucional – PDI.

16.1. Equipe de apoio e atribuições: Colegiado e professores responsáveis por

estágio

Colegiado de Curso
O Colegiado do Curso Técnico em Redes de Computadores executa funções deliberativas,
normativas, técnico-consultivas e de assessoramento ao curso no que diz respeito ao ensino, pesquisa
e extensão, tendo por finalidade acompanhar a implementação do projeto pedagógico, propor
alterações do currículo, planejar e avaliar atividades acadêmicas do curso, observando-se as normas
do IFTM. De acordo com a RESOLUÇÃO IFTM Nº 291/2022, o colegiado do curso tem a seguinte
composição:
- O coordenador de Curso, como presidente e o seu substituto, como vice-presidente;

55
 - 4 (quatro) professores do quadro efetivo do curso que tenham ministrado unidades curriculares
nos últimos dois anos e (01) um suplente, eleitos por seus pares, dentre os candidatos que se
inscreverem junto à Coordenação de Curso;
- 2 (dois) estudantes e 01 (um) suplente, regularmente matriculados e frequentes, eleitos pelos
seus pares;
-1 (um) representante do setor pedagógico do campus
Professores responsáveis pelo estágio
O estágio do curso Técnico em Redes de Computadores é definido como não obrigatório
realizado conforme a Resolução 129/2020, alterada pela Resolução IFTM 200/2021, portanto, é uma
atividade opcional, que será acrescida à carga horária mínima obrigatória. Serão designados
professores responsáveis pelo estágio não obrigatório, conforme necessidade, de acordo com o
disposto no Regulamento de Estágio do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do
Triângulo Mineiro – IFTM.

17. CORPO DOCENTE DO CURSO

Docente Titulo Área de Concentração Regime de

Trabalho
1 Alex Dias Doutor Engenharia Elétrica 40h DE
2 Danilo Custódio de Medeiros Mestre Sistemas de Informação 40h DE
3 Camilo de Lellis Barreto Júnior Mestre Engenharia Elétrica Substituto
4 Fabrício Gomes Peixoto Mestre Filosofia 40h DE
5 Gustavo Prado Oliveira Mestre Engenharia Mecânica 40h DE
6 Maria Fernanda Soares de Almeida Doutora Engenharia Elétrica 40h DE
7 Ricardo Soares Boaventura Doutor Engenharia Elétrica 40h DE
8 Samira Daura Botelho Mestre Teoria Literária / LIBRAS 40h DE
9 Thiago Bruno Caparelli Doutor Engenharia Elétrica 40h DE

18. CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO

Nível Superior Nível Intermediário
25 h 30 h 40 h 20 h 30 h 40 h
- - 11 - - 15

18.1. Titulação do Corpo Técnico Administrativo

Título Quantidade
Mestre 6
Especialista 11
Graduação 7
Médio Completo 2
56
 Total de servidores 26

19. AMBIENTES ADMINISTRATIVO-PEDAGÓGICOS RELACIONADOS AO CURSO

19.1. Salas: de aula/professor/auditório/reunião/ginásio/outros

Dependência Quantidade Área total (m2)

Almoxarifado (container) 1 13,8

Área de convivência 1 135,5

Auditório 1 120

Biblioteca 1 95

Cantina 1 38,8

Coordenação de Assistência ao Educando / Setor Pedagógico 1 23,4

Coordenação de Pesquisa e Inovação / Coordenação de Estágio e 1 64,63

Egressos / Sala de Professores / Coordenação Geral de Ensino,
Pesquisa e Extensão / Coordenação de Cursos/

Coordenação de Registro e Controle Acadêmico 1 31,5

Coordenação de Tecnologia da Informação / Núcleo de Estudos 1 24

Afro-Brasileiros e Indígenas (NEABI) / Núcleo de Estudos de
Diversidade de Sexualidade e Gênero (NEDSEG) / PIBID.

Depósito (container) 3 41,60

Gabinete da Direção Geral 1 10,5

Guarita 1 5,76

Laboratório de Redes de Computadores 1 43,88

Laboratórios de Informática 7 340

Lanchonete 1 13,7

Quadra Poliesportiva 1 186,06

Sala da Direção/sala de reuniões 1 20

Salas de aula 8 421,2

Sanitários 12 117,52

Setor Administrativo / Coordenação de Extensão 1 46,8

Setor de audiovisual 1 20

57
 Vestiários 4 48

19.2. Biblioteca

Apresentação
A Biblioteca iniciou suas atividades em 2010, juntamente com o início do funcionamento do
IFTM Campus Uberlândia Centro, com a aquisição de publicações referentes às bibliografias
indicadas nos Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPCs) de Licenciatura em Computação, Tecnologia
em Logística e Tecnologia em Sistemas para Internet. Atualmente o acervo está composto por livros,
periódicos, jornais, CD-ROM, fitas de vídeo e mapas, abordando também os acervos dos novos cursos,
Técnico em Redes de Computadores, Tecnologia em Marketing, Técnico em Administração integrado
ao ensino médio, Técnico em Computação Gráfica integrado ao ensino médio, Pós-graduação em
Análise e Desenvolvimento de Sistemas Aplicados a Gestão Empresarial, Pós-graduação em
Tecnologias, Linguagens e Mídias em Educação, Pós-Graduação em Gestão de Negócios.

Infraestrutura
A biblioteca do IFTM Campus Uberlândia Centro está instalada em um espaço físico de 95 m²
destinados aos serviços técnicos e administrativos, acervo e salas de estudo. Conta com duas
servidoras, sendo uma bibliotecária e uma auxiliar de biblioteca.
As modalidades de empréstimo são estabelecidas conforme regulamento e funcionamento do
setor, sendo permitido o empréstimo domiciliar de livros aos usuários vinculados ao IFTM Campus
Uberlândia Centro, cadastrados na biblioteca.
A Biblioteca coloca à disposição dos usuários a seguinte estrutura:
● 3 microcomputadores com acesso à internet, de uso dos alunos para pesquisa;
● 1 microcomputador para usuários da biblioteca, para consulta ao acervo;
● 2 salas para estudo em grupo e uso de notebooks pessoais, com capacidade para três pessoas
cada;
● 1 sala para processamento técnico do material bibliográfico;
● Acesso às bases de dados do Portal de Periódicos CAPES;
● Área para estudo individual;
● Agenda cultural: espaço para divulgação de eventos e cursos realizados pela biblioteca e por
outras instituições.

Acervo
O acervo da biblioteca é de livre acesso, possibilitando ao usuário o manuseio das obras. É

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composto por livros, obras de referência, periódicos, jornais, mapas, fitas de vídeo, CD-ROM e outros
materiais, com aproximadamente 6.300 exemplares. Encontra-se totalmente informatizado no que diz
respeito aos trabalhos de catalogação, controle de periódicos, empréstimos e consultas ao catálogo.
Reservas e renovações são feitas no balcão de atendimento ou via e-mail.
O sistema de controle bibliográfico adotado pela biblioteca é o software livre Personal Home
Library (PHL), permitindo fácil suporte e evolução dos recursos, conforme a necessidade dos usuários,
além de garantir agilidade e qualidade nos serviços de processamento técnico do material bibliográfico
e de referência. Atualmente, o acervo está sendo cadastrado no software livre GNUTECA com o
objetivo de oferecer aos usuários todo acervo e serviços via Web, além do compartilhamento de dados
entre as bibliotecas do IFTM. O desenvolvimento da coleção se faz por meio compra, doação, permuta
ou por outros meios admitidos.

Serviços
Para que os usuários conheçam e utilizem todos os recursos disponíveis na biblioteca são
oferecidos os seguintes serviços orientados: empréstimo domiciliar; consulta local; orientação de
referências bibliográficas (ABNT); elaboração de Ficha Catalográfica; intercâmbio entre bibliotecas;
Programa de Comutação Bibliográfica (Comut) que visa facilitar a obtenção de cópias de documentos
independentemente de sua localização (no Brasil ou no exterior); visita monitorada; auxílio à pesquisa
em bases de dados nacionais e internacionais; exposições literárias e outras atividades de incentivo à
leitura. Além dos recursos informacionais disponíveis em suportes físicos a Biblioteca disponibiliza
as bases de dados do Portal Capes autorizadas para o IFTM.

Horário de funcionamento - segunda a sexta-feira:

● Manhã: 7h30 às 12h00;
● Tarde: 13h às 17h;
● Noite: 18h às 22h.

19.3. Laboratórios didáticos de formação básica e específica

Dependência Descrição Área total (m2)

24 computadores modelo Daten,

Processador AMD Ryzen 3 Pro 4350
SSD 1TB
39,02
Laboratório 1 Memória RAM 8 GB
Monitor 24”
1 Placa de Rede Ethernet
Projetor/Datashow

59
 30 computadores modelo Lenovo,
Processador AMD Ryzen 5 5650
SSD 240GB + HD 1TB
Placa de vídeo dedicada AMD Radeon RX 550
Laboratório 2
Memória RAM 16 GB 46,17
Monitor 24”
1 Placa de Rede Ethernet
Projetor/Datashow

28 computadores modelo Dell Optiplex 790,

processador Intel® Core™ i5 - 2400
SSD 240 GB + HD 250 GB
Memória RAM 8 GB
47,68
Laboratório 3 Monitor 24”
1 Placa de Rede Ethernet
1 Placa de Rede Wireless
Gravador de DVD
Projetor/Datashow

30 computadores modelo Dell Optiplex 990,

processador Intel® Core™ i5 - 2400
SSD 240 GB + HD 250 GB
Memória RAM 8 GB
Monitor 24”
1 Placa de Rede Ethernet
1 Placa de Rede Wireless
Gravador de DVD
62,56
Laboratório 4 Projetor/Datashow
05 computadores Positivo POS-PIQ77CL
SSD 240GB
Memória RAM 8GB
Monitor 23¨
1 placa de rede Ethernet
Gravador de DVD
Mesa digitalizadora Wacom – DTK 2200 –
CINTIQ 22 LCD HD

26 computadores modelo Dell Optiplex 990,

processador Intel® Core™ i5 - 2400
HD 250 GB
Memória RAM 4 GB
32,72
Laboratório 5 Monitor 17”
1 Placa de Rede Ethernet
1 Placa de Rede Wireless
Gravador de DVD
Projetor/Datashow

30 computadores Dell Optiplex 7080

Processador Intel® Core I7 61,05
Laboratório 6
SSD 250GB
Memória RAM 16GB

60
 Monitor 24”
1 Placa de Rede Ethernet
Projetor/Datashow

31 notebooks Positivo
Processador Intel® Core I3
SSD 256GB 61,05
Laboratório 7
Memória RAM 8GB
Tela 14¨ Full HD
Projetor/Datashow

Roteador Wireless (6 unid.)

Roteador Cisco de Serviços Integrados de
Plataforma Modular (2 unid.)
Aparelho Telefônico VoIP (5 unid.)
Kit Cisco – Roteador Cisco 1941/K9 (3 unid.)
Laboratório de Redes Armário de Telecom 8 U (3 unid.)
43,88
de Computadores Armário de Telecom (piso) 32 U
Ferramentas de manutenção de redes (alicates,
punch down, etc)
Acessórios de armário de telecom (guias de
cabo, patch panel, etc)
Projetor/Datashow

20. RECURSOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS

Especificação Quantidade
Caixa de som 15’’ 1
Caixa de som 8’’ 3
Câmera digital compacta 1
Câmera fotográfica profissional 3
Filmadora digital compacta 4

Lousa digital 9
Mesa de som 16 canais 1

Mesa de som 24 canais 1

Microfone com fio 8
Microfone de mesa 5
Microfone sem fio 6
Microfone sem fio lapela 4
Microsystem 1

61
Microsystem 1800w 2
Projetor 20

Projetor cinema 1
Tripé para câmera e filmadora 4
TV LED 2

21. DIPLOMAÇÃO

Após a integralização da matriz curricular, com aproveitamento, incluindo todas as unidades

curriculares e a conclusão do ensino médio, o estudante terá o direito a receber o diploma de Técnico
em Redes de Computadores, expedido pela Coordenação de Registro e Controle Acadêmico – CRCA,
do IFTM Campus Uberlândia Centro. As certificações intermediárias supracitadas (item 9.1) também
serão expedidas pelo CRCA, para ter direito, o estudante precisa ter sido aprovado em todas as
unidades curriculares do período correspondente à cada subárea de redes de computadores
correspondente à certificação intermediária. Não é obrigatório a conclusão do ensino médio para
obtenção das certificações intermediárias.
Para promoção do estudante com necessidade específica é garantida a possibilidade, se for
o caso, de adaptações e flexibilizações curriculares e de tempo previstas no Plano Educacional
Individualizado (PEI) do estudante, conforme a Instrução Normativa IFTM nº 013/2020, e outras
legislações vigentes e normativas institucionais.
Ao estudante com necessidade específica que não conseguir integralizar todas as unidades
curriculares do curso, será concedida a certificação diferenciada, com a identificação das unidades
curriculares não cursadas tanto no verso do certificado, quanto no histórico escolar, observando-
se o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos (CNCT) e Classificação Brasileira de Ocupações
(CBO), bem como os objetivos atingidos pelo estudante, de forma individual, conforme
regulamentação vigente.

22. REFERÊNCIAS

RAMOS, M. Possibilidades e desafios na organização do currículo integrado. In: FRIGOTTO, G.;

CIAVATTA, M.; RAMOS, M. (Org.). Ensino Médio Integrado: Concepções e Contradições. São
Paulo: Cortez, 2005, p. 107.
ZABALZA, M. Diseño y desarrollo curricular. Madrid: Narcea, 2009. Disponível em:
http://members.tripod.com/RMoura/evaluation.htm Acesso em: 10 jul. 2010.

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