Lista 5 Cálculo I Prof.: Cleyton Cunha Out.
/2024
Questões:
1. Escreva a equação da reta tangente ao gráco de cada função no ponto indicado:
1 2
a) f (x) = x3 , x0 = 1. b) f (x) = , x0 = −1. c) f (x) = x + , x0 = 1.
x x
x2
d) f (x) = 2 , x0 = 1.
x +1
2. Lembrando que a relação de
ortogonalidade entre dua retas
r : y = mr x + b e s : y = ms x + c é mr · ms = −1 e que a reta normal
a uma reta r dada é a reta ortogonal a r, determine a equação da reta normal
à reta tangente ao gráco de uma função f derivável. Determine também a
reta normal ao gráco das funções do exercício anterior.
3. Determinar as retas tangente e normal à circunferência de centro (2,0) e raio
2, nos pontos de abscissa 1.
4. Mostrar que a reta y = −x é tangente a curva dada pela equação y = x3 −
6x2 + 8x. Achar o ponto de tangência.
5. Mostre que qualquer tangente à hipérbole xy = a2 determina com as assíntotas
um triângulo de área 2a2 .
x2 y 2
6. Mostre que a equação da reta tangente pelo ponto (x1 , y1 ) da elipse + 2 =1
a2 b
xx1 yy1
é da forma + 2 = 1.
a2 b
7. Mostre que toda reta que passa pelo centro de um círculo é ortogonal ao círculo.
8. Verique se a função f (x) = x 3 é derivável em x0 = 0.
1
9. Seja f : R → R tal que f (x) = |x|+x. Verique se f é derivável em x0 = 0.f ′ (x)
existe para valores de x ̸= 0?
10. Seja f : R → R satisfazendo as seguintes condições:
a)f (x + y) = f (x).f (y), ∀ x, y ∈ R.
b)f (x) = 1 + xg(x), onde lim g(x) = 1.
x→0
Prove que f é derivável em todo x ∈ R e f ′ (x) = f (x) ∀x ∈ R. Determine f .
11. Seja f : R → R tal que f (λx) = λf (x) para todoλ ∈ R. Mostre que f é
derivável em x e que f ′ (λ) = f (1) ∀ λ ∈ R.
12. Seja f uma função derivável tal que f (x) = kf (x). Se para um certo x0 tem-se
′
f (x0 ) = c então f (x) = cex−x0 .
13. Calcule a derivada das funções a seguir:
a) y = 3x3 − 4x + 5; b) y = x2 + 2x + 27; c) u = x2 + x + 21;
d) w = x 2 − 8x4 + x−1 ; e) y = x 2 + x 2 ; f) v = x7 + 15x 5 ;
1 5 −5 −1
g) u = (x2 − 1)(x + 5); h) w = (x5 + x1 )(x5 + 1);
i) y = (x4 − x2 )(x2 − 1); j) z = (x 2 + x2 )(x4 − 99);
3
1 x3
k) y = (x 2 + x2 )(x4 − 99); l) u = m) z =
3
; ;
2x + 3 1 − x2
x2 − 1 x x5
n) w = 2 ; o) y = ; p) u = ;
x +1 1 + x2 x2 + 3
1 − x2 tan x cos(2x)
q) z = 2 2
r) y = ; s) w = ;
(1 + x ) sen x 1 + sen x
xsen x π−x sen2 x
t) z = ; u) u = ; v) y ;
sen(x) sen x x
w) z = tanh x; x) u = coth x; y) y = cos x cosh x + senxsenhx;
z) z = logx 2, onde x > 0 e x ̸= 1;
14. Continue calculando as derivadas:
a) f (x) = (2x + 1)2
b) f (x) = (2x + 5)−3
c) f (x) = (5x6 + 3)7
d) f (x) = (3x + 1) 2
1
e) f (x) = (2x3 − 3x−3 )4
f) f (x) = (x
−5
√ + 5) 3
g) f (x) = √x + x + 5
2
h) f (x) = 2x2 − x + 1
i) f (x) = sen (x3 + 1)
j) f (x) = cos(x2 + 1)
k) f (x) = ex +1
3
l) f (x) = sen(cos x)
m) f (x) = ln(x2 + 1)
n) f (x) = e−x
2
o) f (x) = cos(e
√
3x
)
p) f (x) = ex + 1
q) f (x) = [sen(2x)]4
x4 + 4
r) f (x) =
cosh(2x)
sen(2x)
s) f (x) =
cos(3x)
e−x
t) f (x) = .
cos(2x)
u) f (x) = logx cos x (para quais valores de x tal função está denida??)
v) f (x) = cos(sen(sec(x2 )))
sen(x2 )sen2 (x)
w) f (x) =
1 + 3x
1
x) f (x) = 2
x−
x + senx !
x3
y) f (x) = sen 3
x
sen
senx !
x
z) f (x) = senh .
x
x − senh
x − senhx
15. Se u = u(x) e v = v(x), calcule a derivada das funções compostas a seguir:
a) y = au ;
b) y = ln u;
c) y = uv .
16. Continue calculando as derivadas:
a) y = 54x√+3x
5
b) y = 2− x
c) y = xx
d) y = (2x2 − 4)x+3
e) y = (senx)cos x
ex
1
f) y =
x
17. Mostre que a derivada de uma função par é uma função ímpar e que a derivada
de uma função ímpar é uma função par.
18. Usando a derivação implícita, obtenha a derivada das funções y = f (x) a seguir:
a) x3 + y 3 = 9;
x−y
b) y 3 = ;
√ x√+ y √
c) x + y = a, a > 0 xo;
d) y = xx ;
e) cos y = 0;
f) senh(y 2 ) = x + y ;
g) ey + ln y + y y = x2 + 1.
19. Obtenha as retas tangente e normal às curvas dadas abaixo nos pontos especi-
cados:
a) (Cissóide de Diocles) y 2 (2 − x) = x2 em (1,1);
b) (Curva do Diabo) y 4 − 4y 2 = x4 − 9x2 em (-3,2), (0,2) e (3,2);
c) (Fólio de Descartes) x3 + y 3 − 9xy = 0 em (4,2) e (2,4).
20. Em qual ponto, além da origem, o fólio de Descartes tem uma tangente hori-
zontal? E uma vertical?
( 1
x2 sen se x ̸= 0
21. Seja f : R → R denida por f (x) = x . Mostre que f é
0 se x = 0
derivável em 0 e que f ′ (0) = 0. Calcule f ′ (x) para x ̸= 0. f ′ é contínua em
x0 = 0?
(
2n+1 1
sen se x ̸= 0
22. Seja f : R → R denida por f (x) = x x . Mostre que f
0 se x = 0
é n-vezes derivável em 0. Mostre que f (n) é contínua em x0 = 0 mas não é
derivável em x0 = 0?
( 1
g(x)sen se x ̸= 0
23. Seja f : R → R denida por f (x) = x , com g(0) =
0 se x = 0
g (0) = 0. Calcule f ′ (0).
′
24. Calcule a derivada segunda e a derivada terceira das seguintes funções:
1 1
a) f (x) = x + ; b) f (x) = x + sen x c) f (x) = e−x ; d) f (x) =
2
2
;
x 1+x
x x2
e) f (x) = ; f) f (x) = .
1 + x2 1 + x2
25. Supondo f, g : R −→ R 4 vezes deriváveis, calcule (f ◦ g)(4) .
26. Calcule a n-ésima derivada das funções a seguir:
a) z(x) = x−1
b) d(x) = ax
c) w(x) = sen(x)
d) h(x) = cos(x)
e) u(x) = f (x)g(x), com f e g n-vezes derivável.
27. Calcule a derivada das funções inversas a seguir:
a) y = arc secx;
b) y = arc cossecx;
c) y = arc cotgx;
d) y = arg coshx;
e) y = arg tghx;
f) y = arg sechx;
g) y = arg cossechx;
h) y = arg cotghx.
28. Calcule ∆y − dy para as funções abaixo:
a) y = 3x√2 − x + 1;
b) y = 2 x;
x−1
c) y = .
2x + 1
29. Calcule a diferencial das funções a seguir:
a) y = ln(3x2 − 4x);
x+1
b) y = x ;
e
c) y = sen(5x2 + 6).
30. Calcular um valor aproximado para as seguintes raízes, usando diferencial:
√ √ √
a) √ 50; b) 3 63, 5; c) 4
13;
d) 100
2; e) (1, 00002)50 ; f) cos(30, 00002);
g) ln(1, 00004005).
31. Use diferenciais para obter o aumento aproximado do volume de uma esfera
quando o raio varia de 3cm para 3,2cm. Qual o erro cometido nesta aproxima-
ção?
32. A segunda lei de Newton,
d dv
F = (mv) = m = ma,
dt dt
vale desde que admitamos que a massa seja constante, mas sabemos que isso não
estritamente verdadeiro, pois a massa de um corpo aumenta com a velocidade.
Na fórmula corrigida de Einstein, a massa possui o valor
m0
m= s 2 ,
v
1−
c
onde a "massa de repouso"m0 representa a massa de um corpo que não está
se deslocando e c = 3 × 108 m/s é a velocidade da luz. Estime o aumento da
massa ∆m resultante do aumento da velocidade v . Relacione a variação ∆m
m0 v 2
com a variação da Energia Cinética (Ec = ) e interprete o resultado.
2
33. Imagine-se numa situação na qual você se vê obrigado a calcular a profundidade
de um poço usando apenas um cronômetro e uma pedra. Você logo pensa na
equação s = 4, 9t2 , a qual mede a distância percorrida por um objeto em
queda livre (a gravidade é a única força atuando sobre o objeto!) como função
do tempo. A sua idéia determinar quanto tempo leva para pedra, derrubada
da entrada do poço, encontrar a àgua no fundo deste e usando a equação
acima precisar a altura do poço. Admitindo um erro de medição do tempo
de dt = 0, 1 s, determine a sensibilidade de seus cálculos. O que podemos
concluir sobre a precisão da medida da altura de tal poço nas condições acima?
34. A quantidade de trabalho realizado pela principal câmara de bombeamento do
coração, o ventrículo esquerdo, é dada pela equação
V δv 2
W = PV + ,
2g
onde W é o trabalho realizado por unidade de tempo, P é a pressão arterial
média, V é o volume do sangue bombeado por unidade de tempo, δ é a den-
sidade do sangue, v é a velocidade média do sangue ejetado e g é a aceleração
da gravidade.
Quando P , V , δ e v permanecem constantes, W se torna uma função de g da
forma
b
W =a+ .
g
Como membro da equipe médica da NASA, você quer saber qual é a sensi-
bilidade de W às variações aparentes de g causadas pelas manobras de vôo,
e isso depende do valor inicial de g . Como parte de seu estudo, você decide
comparar o efeito em W causado por dada variação dg na superfície da Lua,
onde g = 5, 2pés/s2 , com o efeito que a mesma variação dg teria na Terra, onde
g = 32pés/s2 . Ultilize a equação simplicada de W para determinar a razão
dWLua sobre dWT erra .