RESUMÃO AULA DE ANÁLISES DE EXAMES LABORATORIAIS:
Aula dia 19/02/2025
Interpretação de exames:
Hemograma: É usado como um exame de triagem de distúrbios como anemia,
infecção e muitos outros. Na realidade, é um painel de testes que examina as
diferentes células do sangue, incluindo:
- Contagem de leucócitos: É um exame laboratorial que mede a quantidade de
leucócitos (glóbulos brancos) no sangue. Os leucócitos fazem parte do sistema
imunológico (células de defesa do nosso corpo) e ajudam a combater infecções,
inflamações e outras doenças.
Leucócitos: Eles têm a função de proteger o organismo contra infecções, agentes
estranhos e doenças.
Valores normais:
Geralmente, a contagem normal de leucócitos em adultos varia entre 4.000 e 11.000
leucócitos por microlitro de sangue (é uma unidade de volume muito pequena) (µL),
mas isso pode depender do laboratório.
O que significam valores alterados?
Leucocitose (leucócitos elevados): Pode indicar infecções, inflamações, estresse,
leucemia, uso de certos medicamentos, entre outros.
Leucopenia (leucócitos baixos): Pode estar associada a infecções virais, doenças
autoimunes, efeitos colaterais de medicamentos, quimioterapia ou problemas na medula
óssea.
Quando os leucócitos estão abaixo do normal (leucopenia), significa que o
sistema imunológico pode estar enfraquecido, mas não necessariamente que ele
"não esteja funcionando".
- Contagem diferencial de leucócitos: A contagem diferencial de leucócitos é um
exame laboratorial que mede a quantidade e a proporção dos diferentes tipos de
glóbulos brancos (leucócitos) no sangue. Esse exame ajuda a diagnosticar infecções,
inflamações, alergias e outras condições médicas.
- Neutrófilos: É um tipo de glóbulo branco e fazem parte da primeira linha de defesa do
sistema imunológico. Eles são os mais abundantes entre os leucócitos (cerca de 50-
70% do total) e atuam principalmente contra infecções bacterianas.
Fagocitose → Engolem e destroem microrganismos invasores.
Produção: São produzidos na medula óssea e liberados no sangue.
Vida útil: Circulam no sangue por algumas horas e depois migram para os tecidos onde
há inflamação ou infecção.
Liberação de enzimas → Produzem substâncias que matam bactérias e fungos.
Resposta rápida → São os primeiros a chegar ao local de uma infecção ou inflamação
Valores Normais de Neutrófilos no Sangue: 1.500 a 8.000 células por microlitro de
sangue.
Alterações nos Neutrófilos – O que pode significar?
Neutrofilia (Aumento de Neutrófilos): Infecções bacterianas, inflamações, estresse,
uso de corticoides, leucemia.
Neutropenia (Diminuição de Neutrófilos): Infecções virais, doenças autoimunes,
quimioterapia, problemas na medula óssea.
- Monócitos: Os monócitos são um tipo de glóbulo branco (leucócito) responsável
pela defesa do organismo contra infecções, inflamações e células danificadas. Eles
representam cerca de 2% a 8% do total de leucócitos no sangue e são os maiores em
tamanho entre os glóbulos brancos.
Função dos Monócitos
Fagocitose → "Engolem" e destroem microrganismos, células mortas e restos
celulares.
Diferenciação em macrófagos → Quando saem do sangue e entram nos
tecidos, os monócitos se transformam em macrófagos, que ajudam na limpeza e
na resposta imunológica.
Regulação do sistema imune → Ativam outras células de defesa e participam
de processos inflamatórios.
Valores Normais de Monócitos no Sangue:
Contagem normal: 200 a 800 células por microlitro de sangue.
Representam 2% a 8% dos leucócitos no hemograma.
Alterações nos Monócitos – O que pode significar?
Monocitose (Aumento de Monócitos)
Infecções crônicas (como tuberculose), doenças autoimunes, inflamações
prolongadas, leucemia.
Monocitopenia (Diminuição de Monócitos)
Uso de corticoides, infecções graves, problemas na medula óssea.
Os monócitos entram em ação principalmente quando o corpo precisa de uma
defesa mais prolongada ou de um processo de limpeza após uma infecção ou
inflamação.
Quando os monócitos agem?
Depois dos neutrófilos → Enquanto os neutrófilos são os primeiros a combater
infecções, os monócitos chegam depois para continuar a defesa e "limpar" os restos
celulares e microrganismos mortos.
Em infecções prolongadas → Em doenças crônicas como tuberculose, os
monócitos/macrófagos permanecem ativos por mais tempo.
Na inflamação e cicatrização → Eles ajudam a regenerar tecidos e eliminar células
danificadas, sendo essenciais para a recuperação do corpo.
Em doenças autoimunes → Quando o sistema imunológico ataca o próprio corpo, os
monócitos podem se tornar hiperativos, como acontece no lúpus ou artrite reumatoide.
Em processos alérgicos e parasitários → Embora não sejam os principais nessa
defesa, ajudam a controlar a resposta imune.
- Eosinófilos: Os eosinófilos são um tipo de glóbulo branco (leucócito) que atua
principalmente em reações alérgicas e infecções parasitárias. Eles representam cerca
de 1% a 4% dos leucócitos no sangue.
Função dos Eosinófilos:
Defesa contra parasitas → Atacam vermes e protozoários liberando substâncias
tóxicas.
Reações alérgicas → Estão envolvidos em alergias, como asma e rinite, liberando
histamina ( A histamina é uma substância química produzida pelo corpo que tem um
papel essencial em reações alérgicas, inflamação e regulação de funções fisiológicas.
Ela é liberada principalmente por basófilos e mastócitos (células do sistema
imunológico). e outras substâncias inflamatórias.
Modulação do sistema imunológico → Regulam inflamações e interagem com outras
células de defesa.
Valores Normais de Eosinófilos no Sangue
Contagem normal: 100 a 500 células por microlitro de sangue.
Representam 1% a 4% dos leucócitos no hemograma.
Alterações nos Eosinófilos – O que pode significar:
Eosinofilia (Aumento de Eosinófilos)
➡️Infecção por parasitas (ex: lombriga, esquistossomose).
➡️Alergias (ex: rinite alérgica, asma, dermatite).
➡️Doenças autoimunes (ex: lúpus).
➡️Algumas doenças pulmonares e gastrointestinais)
Eosinopenia (Diminuição de Eosinófilos)
➡️Estresse intenso.
➡️Uso de corticoides.
➡️Infecções graves.
- Basófilos: Os basófilos são um tipo de glóbulo branco (leucócito) que atua
principalmente em reações alérgicas e inflamatórias. Eles são os menos abundantes
no sangue, representando menos de 1% dos leucócitos, mas desempenham um papel
importante na resposta imune.
Função dos Basófilos
Liberação de histamina → Aumenta a permeabilidade dos vasos sanguíneos,
causando inchaço e vermelhidão em reações alérgicas.
Resposta a inflamações → Produzem substâncias como serotonina ( é um
neurotransmissor (mensageiro químico do cérebro) essencial para o funcionamento
do sistema nervoso. Ela está envolvida no controle do humor, sono, apetite, memória
e bem-estar.) e leucotrienos (substâncias químicas liberadas pelo sistema
imunológico, especialmente por glóbulos brancos (leucócitos), em resposta a
inflamações e alergias. Eles atuam como mediadores inflamatórios, ajudando a
regular reações do organismo a infecções, lesões e alergias.), que ampliam a resposta
imune.
Ativação de outros glóbulos brancos → Trabalham junto com eosinófilos e
mastócitos na defesa do corpo.
Valores Normais de Basófilos no Sangue
Menos de 1% dos leucócitos.
Contagem normal: 0 a 200 células por microlitro de sangue.
Alterações nos Basófilos – O que pode significar:
Basofilia (Aumento de Basófilos)
➡️Alergias (ex: rinite alérgica, urticária).
➡️Doenças inflamatórias crônicas (ex: artrite reumatoide).
➡️Infecções virais e doenças do sangue (ex: leucemia mieloide crônica).
Basopenia (Diminuição de Basófilos)
➡️Estresse extremo.
➡️Uso de corticoides.
➡️Infecções graves que suprimem a produção de leucócitos.
Promielocitos: Os promielócitos são células imaturas (células sanguíneas que ainda
não completaram seu desenvolvimento) da medula óssea, pertencentes à linha dos
glóbulos brancos (leucócitos). Eles são a segunda fase do desenvolvimento dos
granulócitos (neutrófilos, eosinófilos e basófilos) e precedem os mielócitos, que
posteriormente amadurecem e se tornam células de defesa maduras no sangue.
Qual a importância dos promielócitos?
São precursoras dos neutrófilos, eosinófilos e basófilos, células essenciais para
a defesa do organismo.
Seu aparecimento no sangue periférico é anormal e pode indicar doenças
hematológicas.
São encontrados normalmente apenas na medula óssea, onde amadurecem
antes de entrarem na circulação sanguínea
Promielócitos elevados no sangue – O que pode significar?
A presença de promielócitos no sangue pode indicar doenças graves da medula óssea,
como:
➡️Leucemia Promielocítica Aguda (LPA) → Tipo agressivo de leucemia mieloide
caracterizada pelo acúmulo excessivo de promielócitos anormais.
➡️Síndromes mielodisplásicas → Distúrbios da produção de células sanguíneas na
medula óssea.
➡️Infecções graves → Podem estimular a liberação precoce de células imaturas da
medula óssea.
➡️Distúrbios mieloproliferativos → Como a leucemia mieloide crônica (LMC).
Quando se preocupar?
⚠️Se um hemograma indicar presença de promielócitos no sangue periférico, é
necessário investigar com exames complementares (mielograma, biópsia de medula
óssea) para descartar doenças graves.
Mielocitos: Os mielócitos são células imaturas da medula óssea, precursoras dos
glóbulos brancos granulócitos (neutrófilos, eosinófilos e basófilos). Eles fazem parte
do processo de defesa do organismo e, normalmente, não estão presentes no sangue
periférico.
Fases de maturação dos granulócitos
1️⃣ Blasto mieloide → Célula mais imatura.
2️⃣ Promielócito → Primeira célula identificável da linhagem dos granulócitos.
3️⃣ Mielócito → Célula intermediária em desenvolvimento.
4️⃣ Metamielócito → Mais próximo da maturação.
5️⃣ Bastonete → Quase maduro, mas ainda sem núcleo segmentado.
6️⃣ Neutrófilo maduro → Pronto para atuar na defesa imunológica.
Mielócitos no sangue: O que pode significar:
🔹 Infecções graves → O corpo libera células imaturas para reforçar a defesa.
🔹 Doenças hematológicas (Leucemias, Síndromes Mielodisplásicas) → A produção
desregulada da medula óssea pode liberar mielócitos no sangue.
🔹 Anemia severa → A medula óssea pode acelerar a produção de células brancas.
🔹 Doenças inflamatórias crônicas → Como artrite reumatoide.
🔹 Uso de certos medicamentos → Como corticosteroides, que estimulam a medula
óssea.
🔹 Estresse na medula óssea → Após cirurgias, quimioterapia ou radioterapia.
⚠️Quando se preocupar?
A presença de mielócitos no hemograma deve ser analisada junto com outros
parâmetros. Se houver um número significativo de células imaturas no sangue, um
médico hematologista pode solicitar exames complementares, como mielograma ou
biópsia de medula óssea, para investigar a causa.
Metamielócitos: Os metamielócitos são células imaturas da linhagem dos glóbulos
brancos granulócitos (neutrófilos, eosinófilos e basófilos). Eles são a fase posterior
aos mielócitos e anterior aos bastonetes, no processo de maturação dessas células de
defesa.
Normalmente, os metamielócitos não circulam no sangue periférico e permanecem na
medula óssea, onde amadurecem até se tornarem neutrófilos funcionais.
Ciclo de Maturação dos Granulócitos
🔹 Blasto mieloide → Célula mais imatura.
🔹 Promielócito → Início da diferenciação dos granulócitos.
🔹 Mielócito → Célula intermediária em desenvolvimento.
🔹 Metamielócito → Última fase antes da maturação.
🔹 Bastonete → Neutrófilo jovem ainda sem núcleo segmentado.
🔹 Neutrófilo maduro → Pronto para atuar na defesa imunológica.
Metamielócitos no sangue: O que pode significar?
A presença de metamielócitos no sangue indica que a medula óssea está liberando
células antes da maturação completa, podendo estar associada a:
✅ Infecções graves → O organismo acelera a produção de células de defesa, liberando
neutrófilos imaturos.
✅ Inflamações intensas → Como artrite reumatoide e outras doenças autoimunes.
✅ Leucemias e distúrbios da medula óssea → Como leucemia mieloide crônica
(LMC) ou síndrome mielodisplásica.
✅ Anemia severa → Quando a medula óssea está hiperativada.
✅ Uso de medicamentos → Corticoides e fatores de crescimento podem estimular a
produção de células imaturas.
✅ Estresse físico intenso → Cirurgias, queimaduras ou traumas graves podem levar à
liberação de metamielócitos.
⚠️Quando se preocupar?
Se um hemograma detecta metamielócitos no sangue, é necessário investigar a causa,
especialmente se houver sintomas como febre, cansaço extremo ou alterações em outros
componentes do sangue. Um hematologista pode solicitar exames como mielograma e
biópsia de medula óssea para um diagnóstico mais preciso.
Bastões: Os bastonetes são uma fase jovem dos neutrófilos, um dos principais tipos de
glóbulos brancos (leucócitos) responsáveis pela defesa do organismo contra infecções.
Eles aparecem no sangue quando a medula óssea libera neutrófilos ainda não
completamente maduros.
Ciclo de Maturação dos Neutrófilos
🔹 Blasto mieloide → Célula mais imatura.
🔹 Promielócito → Primeira fase identificável da linhagem granulocítica.
🔹 Mielócito → Célula intermediária ainda na medula óssea.
🔹 Metamielócito → Última fase antes de se tornar um bastonete.
🔹 Bastonete → Neutrófilo jovem, com núcleo em forma de "bastão".
🔹 Neutrófilo Segmentado → Forma madura e funcional, com núcleo dividido em
lóbulos (São subdivisões de um órgão ou estrutura do corpo)
📈 Aumento de Bastonetes no Sangue ("Desvio à Esquerda")
O termo "desvio à esquerda" indica um aumento no número de bastonetes no sangue,
sugerindo que a medula óssea está produzindo neutrófilos em maior quantidade para
combater alguma condição.
➡️Infecções bacterianas (exemplo: pneumonia, apendicite).
➡️Processos inflamatórios intensos (artrite reumatoide, queimaduras, traumas).
➡️Hemorragias agudas (perda de sangue estimula a produção de células).
➡️Estresse ou uso de corticoides (aumenta a liberação de bastonetes).
➡️Doenças da medula óssea (como leucemia mieloide crônica).
📉 Diminuição de Bastonetes no Sangue
Se os bastonetes estiverem reduzidos ou ausentes, pode indicar:
➡️Infecções graves e prolongadas (quando o sistema imunológico está esgotado).
➡️Uso de quimioterapia ou radioterapia (supressão da medula óssea).
➡️Deficiências nutricionais (falta de vitamina B12, ácido fólico).
➡️Doenças da medula óssea (como anemia aplásica).
⚠️Quando se preocupar?
Um aumento ou diminuição anormal de bastonetes deve ser analisado junto com outros
parâmetros do hemograma, como a contagem total de leucócitos e neutrófilos
segmentados. Caso os níveis estejam muito alterados, pode ser necessário um
mielograma ou biópsia de medula óssea para um diagnóstico mais preciso.
Segmentados: Os neutrófilos segmentados são um tipo de glóbulo branco (leucócito)
responsável pela defesa do organismo contra infecções, especialmente bacterianas.
Eles são chamados de "segmentados" porque seu núcleo é dividido em lóbulos
(normalmente de 2 a 5), o que indica que estão maduros e prontos para atuar no
sistema imunológico.
Função dos Neutrófilos Segmentados
🛡 Primeira linha de defesa contra infecções → Atacam microrganismos invasores,
principalmente bactérias.
🦠 Fagocitose → Englobam e destroem patógenos (bactérias, vírus e células
danificadas).
🧬 Liberação de enzimas → Produzem substâncias que ajudam a eliminar infecções e
inflamações.
📈 Neutrófilos Segmentados Alterados no Hemograma
🔺 Aumento dos Segmentados (Neutrofilia) → Pode indicar:
✅ Infecção bacteriana (pneumonia, apendicite, sepse).
✅ Inflamação intensa (artrite, queimaduras, traumas).
✅ Estresse ou exercícios intensos.
✅ Uso de corticoides ou tabagismo.
✅ Leucemia mieloide crônica.
🔻 Diminuição dos Segmentados (Neutropenia) → Pode indicar:
⚠️Infecções virais (dengue, hepatite, COVID-19).
⚠️Deficiência de vitamina B12 ou ácido fólico.
⚠️Uso de quimioterapia ou radioterapia.
⚠️Doenças autoimunes (Lúpus, artrite reumatoide).
⚠️Distúrbios da medula óssea (leucemias, aplasia medular).
Valores de Referência
Os valores podem variar conforme o laboratório, mas geralmente são:
🔹 Neutrófilos Segmentados Relativos (%SEG): 40% a 70% dos leucócitos.
🔹 Neutrófilos Segmentados Absolutos (#SEG): 1.500 a 7.000 células/µL.
⚠️Quando se preocupar?
Se os neutrófilos segmentados estiverem muito altos ou muito baixos, um médico
pode solicitar exames complementares, como mielograma, para investigar a causa.
Linfócitos típicos: Os linfócitos típicos são um tipo de glóbulo branco (leucócito)
essencial para a defesa do organismo. Eles fazem parte da resposta imunológica
adaptativa (é a segunda linha de defesa do corpo contra agentes invasores, como
vírus, bactérias e células tumorais. Ela é específica, ou seja, identifica e ataca um
invasor de forma direcionada, além de ter memória imunológica, o que permite uma
resposta mais rápida em infecções futuras.), ajudando no combate a infecções e
doenças.
📌 Tipos de Linfócitos Típicos
🔹 Linfócitos T (Timócitos) → Coordenam a resposta imune e destroem células
infectadas.
🔹 Linfócitos B → Produzem anticorpos para neutralizar patógenos.
🔹 Linfócitos NK (Natural Killers) → Eliminam células tumorais e infectadas por
vírus.
Valores de Referência no Hemograma
📊 Linfócitos Relativos (%): 20% a 40% do total de leucócitos.
📊 Linfócitos Absolutos: 1.000 a 4.800 células/µL de sangue.
Alterações nos Linfócitos Típicos
🔺 Linfocitose (Linfócitos altos) → Pode indicar:
✅ Infecções virais (mononucleose, dengue, COVID-19).
✅ Doenças autoimunes (Lúpus, artrite reumatoide).
✅ Leucemia linfocítica crônica.
🔻 Linfopenia (Linfócitos baixos) → Pode indicar:
⚠️Infecções graves e prolongadas.
⚠️Uso de imunossupressores ou corticoides.
⚠️Doenças hematológicas (Leucemia, anemia aplásica).
Linfócitos atípicos: Os linfócitos atípicos são linfócitos que apresentam forma,
tamanho e características alteradas quando o corpo está respondendo a uma infecção
ou outro estímulo imunológico. Eles surgem principalmente em infecções virais, mas
também podem aparecer em doenças autoimunes e cânceres hematológicos.
Características dos Linfócitos Atípicos no Hemograma
🔹 Tamanho aumentado (maiores que os normais).
🔹 Núcleo irregular ou excêntrico.
🔹 Citoplasma mais volumoso e basofílico (azulado).
🔹 Bordas irregulares e às vezes com aspecto "esticado".
📈 Quando os Linfócitos Atípicos Aumentam?
🔺 Principais Causas
✅ Infecções virais (principalmente mononucleose, dengue, citomegalovírus, hepatite
viral, rubéola).
✅ Doenças autoimunes (Lúpus, artrite reumatoide).
✅ Leucemias e linfomas (como Leucemia Linfocítica Crônica - LLC).
✅ Infecções bacterianas e parasitárias, mas são menos comuns nesses casos.
Valor Normal e Quando se Preocupar
📊 Normalmente, o percentual de linfócitos atípicos deve ser inferior a 5%.
📊 Acima de 10% → Pode indicar uma infecção viral forte, como mononucleose
infecciosa.
📊 Valores muito altos e persistentes → Podem sugerir doenças hematológicas e
devem ser investigados.
Blastos: Os blastos são células imaturas da medula óssea que dão origem aos
glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas. Normalmente, essas células só estão presentes
na medula óssea e não circulam no sangue periférico.
Quando aparecem no hemograma, pode ser um sinal de doenças hematológicas graves,
como leucemias.
📌 Presença de Blastos no Hemograma
🟢 Normal: Blastos devem estar ausentes no sangue periférico (0%).
🔴 Alterado: Se os blastos aparecem no sangue, pode indicar problemas na produção
das células sanguíneas, como leucemias.
📈 O Que Pode Significar um Aumento de Blastos?
🔺 Leucemias agudas (Leucemia Mieloide Aguda - LMA, Leucemia Linfoblástica
Aguda - LLA).
🔺 Síndromes mielodisplásicas (doenças que afetam a produção sanguínea na medula
óssea).
🔺 Crise blástica em leucemia mieloide crônica (LMC).
🔺 Anemia aplásica grave (quando a medula não produz células corretamente).
🩸 Como Confirmar o Diagnóstico?
Se os blastos aparecem no hemograma, o médico pode solicitar:
📊 Mielograma → Avalia a medula óssea para verificar a quantidade de blastos.
📊 Imunofenotipagem → Diferencia os tipos de blastos (linfoides ou mieloides).
📊 Cariótipo e biologia molecular → Identifica mutações genéticas associadas a
leucemias.
Plaquetas: As plaquetas (ou trombócitos) são pequenas células do sangue
responsáveis pela coagulação. Elas ajudam a estancar sangramentos e são essenciais
para a cicatrização de feridas.
📍 Origem: Produzidas na medula óssea a partir de células chamadas megacariócitos.
📍 Função principal: Formar coágulos para impedir hemorragias.
🩸 Valores de Referência no Hemograma
📊 Plaquetas normais: 150.000 a 450.000/mm³ de sangue.
📈 O que pode causar plaquetas altas ou baixas?
🔺 Trombocitose (Plaquetas Altas – Acima de 450.000/mm³)
✅ Infecções.
✅ Inflamações crônicas (artrite reumatoide, doenças autoimunes).
✅ Deficiência de ferro.
✅ Câncer (raro, mas pode ocorrer).
✅ Doenças da medula óssea (trombocitemia essencial).
🔻 Trombocitopenia (Plaquetas Baixas – Abaixo de 150.000/mm³)
⚠️Dengue, zika, chikungunya.
⚠️Doenças autoimunes (púrpura trombocitopênica).
⚠️Uso de certos medicamentos (quimioterápicos, heparina).
⚠️Doenças hepáticas (cirrose).
⚠️Leucemias e outras doenças hematológicas.
⚠️Quando se preocupar?
🚨 Abaixo de 50.000/mm³ → Maior risco de sangramentos espontâneos.
🚨 Abaixo de 20.000/mm³ → Pode haver sangramentos graves, risco de hemorragias
internas.
🚨 Acima de 1.000.000/mm³ → Risco de trombose (formação anormal de coágulos).
Ureia: A ureia é uma substância produzida no fígado a partir da degradação das
proteínas e eliminada pelos rins através da urina. Sua dosagem no sangue ajuda a
avaliar a função renal e o metabolismo proteico.
📊 Valores de Referência da Ureia no Sangue
✅ Adultos: 15 a 45 mg/dL (pode variar conforme o laboratório).
✅ Crianças: 5 a 20 mg/dL.
✅ Idosos: Tendem a ter níveis um pouco mais altos.
📈 O que significa ureia alta ou baixa?
🔺 Ureia Alta (Acima de 45 mg/dL) – Uremia
🚨 Pode indicar:
✅ Problemas renais (insuficiência renal aguda ou crônica).
✅ Desidratação (menos líquido no sangue aumenta a concentração de ureia).
✅ Dieta rica em proteínas ou uso excessivo de suplementos proteicos.
✅ Sangramento gastrointestinal (digestão do sangue aumenta ureia).
✅ Queimaduras graves ou infecções severas.
🔻 Ureia Baixa (Abaixo de 15 mg/dL)
⚠️Pode ocorrer em:
✅ Desnutrição ou dieta pobre em proteínas.
✅ Doenças hepáticas graves (fígado não produz ureia adequadamente).
✅ Excesso de hidratação (dilui a concentração da ureia no sangue).
🩺 Ureia e Creatinina: Relação Importante
A ureia sozinha não fecha um diagnóstico, então é sempre avaliada junto com a
creatinina.
📌 Ureia alta + Creatinina normal → Pode ser desidratação ou dieta rica em
proteínas.
📌 Ureia alta + Creatinina alta → Indica problema renal.
🔬 Como Reduzir a Ureia Alta?
✅ Beber bastante água.
✅ Controlar o consumo de proteínas, se necessário.
✅ Monitorar a saúde dos rins com exames regulares.
Creatinina: A creatinina é uma substância produzida pelo metabolismo dos músculos e
eliminada pelos rins. Sua dosagem no sangue é um marcador fundamental da função
renal, pois níveis elevados podem indicar problemas nos rins.
📊 Valores de Referência da Creatinina no Sangue
✅ Mulheres: 0,6 a 1,1 mg/dL
✅ Homens: 0,7 a 1,3 mg/dL
✅ Crianças: 0,3 a 0,7 mg/dL
✅ Idosos: Valores podem ser ligeiramente mais altos devido à diminuição da filtração
renal com a idade.
📈 O que significa creatinina alta ou baixa?
🔺 Creatinina Alta (Acima do Valor de Referência)
🚨 Pode indicar:
✅ Doença renal crônica ou insuficiência renal aguda.
✅ Desidratação (menos líquido no sangue reduz a eliminação da creatinina).
✅ Uso excessivo de suplementos de creatina ou proteínas.
✅ Excesso de atividade física intensa (aumenta a degradação muscular).
✅ Obstrução urinária (pedras nos rins, próstata aumentada).
🔻 Creatinina Baixa (Abaixo do Valor de Referência)
⚠️Pode ocorrer em:
✅ Perda de massa muscular (idosos, doenças musculares, desnutrição).
✅ Gestação (aumento do volume sanguíneo dilui a creatinina).
✅ Doenças hepáticas graves (o fígado reduz a produção de creatina, precursor da
creatinina)
🩺 Relação entre Creatinina e Ureia
A creatinina é sempre avaliada junto com a ureia para entender melhor a função renal.
📌 Creatinina alta + Ureia alta → Pode indicar problema renal grave.
📌 Creatinina normal + Ureia alta → Pode ser desidratação ou dieta rica em
proteínas.
Hemograma:
Contagem de hemácias: A contagem de hemácias faz parte do hemograma completo
e mede a quantidade de glóbulos vermelhos (eritrócitos) ( são células sanguíneas
responsáveis pelo transporte de oxigênio pelo corpo. Eles contêm hemoglobina, uma
proteína rica em ferro que se liga ao oxigênio nos pulmões e o leva para os tecidos.) As
hemácias são responsáveis pelo transporte de oxigênio para todo o corpo, graças à
hemoglobina.
Valores Normais de Hemácias no Sangue
✅ Homens: 4,7 a 6,1 milhões de células por microlitro de sangue (milhões/µL).
✅ Mulheres: 4,2 a 5,4 milhões/µL.
✅ Crianças: 4,1 a 5,5 milhões/µL.
Eritrocitose (Aumento de Hemácias) – O que pode significar?
➡️Desidratação.
➡️Doenças pulmonares ou cardíacas.
➡️Doença da medula óssea (policitemia vera).
➡️Altitude elevada (adaptação à menor quantidade de oxigênio).
➡️Uso de anabolizantes ou doping com eritropoetina (EPO). (um hormônio produzido
pelos rins, responsável por estimular a medula óssea a produzir glóbulos vermelhos
(hemácias)).
Eritropenia (Diminuição de Hemácias) – O que pode significar?
➡️Anemia (por deficiência de ferro, vitamina B12 ou outras causas).
➡️Sangramentos (internos ou externos).
➡️Doenças da medula óssea (como leucemia).
➡️Doenças crônicas (como insuficiência renal).
Hemoglobina: A hemoglobina é uma proteína presente nas hemácias (glóbulos
vermelhos) responsável pelo transporte de oxigênio dos pulmões para os tecidos e da
remoção de dióxido de carbono. Ela contém ferro, que dá a cor vermelha ao sangue.
Valores Normais de Hemoglobina no Sangue
✅ Homens: 13,8 a 17,2 g/dL
✅ Mulheres: 12,1 a 15,1 g/dL
✅ Crianças: 11,0 a 16,0 g/dL
Hemoglobina Alta – O que pode significar?
➡️Desidratação (reduz a quantidade de plasma no sangue).
➡️Doenças pulmonares crônicas (como DPOC).
➡️Doença cardíaca.
➡️Viver em altitudes elevadas (onde há menos oxigênio).
➡️Policitemia vera (doença da medula óssea que aumenta a produção de hemácias).
Hemoglobina Baixa – O que pode significar?
➡️Anemia (deficiência de ferro, vitamina B12 ou ácido fólico).
➡️Sangramentos internos ou externos.
➡️Doenças crônicas (como insuficiência renal ou câncer).
➡️Problemas na produção de hemácias (como leucemia ou doenças da medula óssea).
A hemoglobina é essencial para avaliar a capacidade do sangue de transportar
oxigênio. Se os valores estiverem alterados, pode ser necessário investigar a causa com
exames complementares.
Hematócrito: O hematócrito é a porcentagem do volume de sangue ocupada pelas
hemácias (glóbulos vermelhos). Ele indica a proporção de células sanguíneas em
relação ao plasma (parte líquida do sangue) e é fundamental para avaliar o transporte
de oxigênio pelo corpo.
Valores Normais de Hematócrito
✅ Homens: 40% a 54%
✅ Mulheres: 37% a 47%
✅ Crianças: 30% a 40%
Hematócrito Alto – O que pode significar?
➡️Desidratação (menos plasma no sangue, aumentando a concentração de hemácias).
➡️Doenças pulmonares ou cardíacas (o corpo produz mais hemácias para compensar
a falta de oxigênio).
➡️Viver em altitudes elevadas (o organismo produz mais glóbulos vermelhos para
compensar o ar rarefeito).
➡️Policitemia vera (doença da medula que causa aumento anormal de hemácias).
Hematócrito Baixo – O que pode significar?
➡️Anemia (por deficiência de ferro, vitamina B12, ácido fólico ou doenças crônicas).
➡️Perda de sangue (menstruação intensa, sangramentos internos ou hemorragias).
➡️Doenças da medula óssea (como leucemia ou aplasia medular).
➡️Sobrecarga de líquidos (excesso de soro intravenoso ou insuficiência renal, diluindo
o sangue).
O hematócrito é um dos principais indicadores de oxigenação e viscosidade do
sangue. Alterações nos níveis podem indicar desidratação, anemia ou problemas
cardíacos/pulmonares.
Contagem de plaquetas: A contagem de plaquetas mede a quantidade dessas células
no sangue. As plaquetas (ou trombócitos) são responsáveis pela coagulação
sanguínea, ajudando a estancar sangramentos e reparar vasos sanguíneos lesionados.
Valores Normais de Plaquetas no Sangue
✅ Normal: 150.000 a 450.000 plaquetas/µL (mil por microlitro de sangue).
Plaquetas Altas (Trombocitose) – O que pode significar?
➡️Inflamações crônicas (artrite reumatoide, doenças intestinais).
➡️Infecções (tuberculose, pneumonia).
➡️Deficiência de ferro.
➡️Doenças da medula óssea (trombocitemia essencial, leucemia).
➡️Após cirurgias ou remoção do baço.
🔹 Risco: Coágulos sanguíneos podem se formar, aumentando o risco de trombose,
AVC ou infarto.
Plaquetas Baixas (Trombocitopenia) – O que pode significar?
➡️Doenças autoimunes (púrpura trombocitopênica imune, lúpus).
➡️Infecções virais (dengue, zika, chikungunya).
➡️Uso de medicamentos (quimioterapia, antibióticos).
➡️Doenças hepáticas (cirrose, insuficiência hepática).
➡️Leucemia ou distúrbios da medula óssea.
🔹 Risco: Se as plaquetas estiverem muito baixas, pode ocorrer sangramento
espontâneo (gengivas, nariz, hematomas fáceis).
A contagem de plaquetas é essencial para avaliar a capacidade do sangue de coagular
e detectar doenças hematológicas ou inflamatórias. Se os valores estiverem
alterados, é importante investigar com exames complementares.
Volume Plaquetário Médio (VPM): O Volume Plaquetário Médio (VPM) indica o
tamanho médio das plaquetas no sangue. Ele é importante para avaliar a produção e
a função das plaquetas, ajudando no diagnóstico de distúrbios da coagulação.
Valores Normais de VPM
✅ Normal: 7 a 11 fL (femtolitros).
VPM Alto – O que pode significar?
➡️Produção aumentada de plaquetas (pode indicar destruição acelerada das
plaquetas, como na púrpura trombocitopênica imune - PTI).
➡️Doenças da medula óssea (leucemias, mielofibrose).
➡️Doenças inflamatórias ou infecciosas crônicas.
➡️Trombocitose (plaquetas muito altas, aumentando risco de coágulos).
🔹 Risco: Plaquetas grandes podem ser mais reativas e aumentar a chance de trombose.
VPM Baixo – O que pode significar?
➡️Produção reduzida de plaquetas (como em insuficiência da medula óssea).
➡️Doenças hematológicas (como anemia aplásica, leucemia avançada).
➡️Uso de certos medicamentos (quimioterapia, imunossupressores).
➡️Doenças hepáticas graves (cirrose, insuficiência hepática).
🔹 Risco: Plaquetas menores podem ter menor capacidade de coagulação, aumentando o
risco de sangramentos.
O que significa um VPM alterado?
O VPM deve ser analisado junto com a contagem de plaquetas. Por exemplo:
✔️VPM alto + plaquetas baixas → Pode indicar destruição acelerada das plaquetas
(exemplo: PTI).
✔️VPM baixo + plaquetas baixas → Pode indicar falha na produção da medula óssea.
Volume corpuscular médio (VCM): O Volume Corpuscular Médio (VCM) mede o
tamanho médio das hemácias (glóbulos vermelhos). Ele é essencial para identificar
tipos de anemia e outras doenças do sangue.
Valores Normais de VCM
✅ 80 a 100 fL (femtolitros).
VCM Alto (Macrocitose) – O que pode significar?
➡️Deficiência de vitamina B12 ou ácido fólico (anemia megaloblástica).
➡️Doença hepática crônica (como cirrose).
➡️Hipotireoidismo.
➡️Uso de álcool em excesso.
➡️Uso de certos medicamentos (quimioterapia, antivirais).
🔹 Risco: As hemácias grandes podem ter dificuldade de passar pelos vasos sanguíneos,
prejudicando a oxigenação dos tecidos.
VCM Baixo (Microcitose) – O que pode significar?
➡️Anemia ferropriva (deficiência de ferro).
➡️Talassemia (doença genética que afeta a produção de hemoglobina).
➡️Doenças inflamatórias crônicas.
➡️Intoxicação por chumbo.
🔹 Risco: Hemácias pequenas podem carregar menos oxigênio, causando fadiga e
fraqueza.
O que significa um VCM alterado?
O VCM deve ser analisado junto com a hemoglobina e o hematócrito para um
diagnóstico mais preciso.
✔️VCM alto + anemia → Pode indicar deficiência de B12 ou ácido fólico.
✔️VCM baixo + anemia → Pode indicar falta de ferro.
✔️VCM normal + anemia → Pode indicar anemia por doenças crônicas.
Hemoglobina globular média (HGM): A Hemoglobina Globular Média (HGM) indica
a quantidade média de hemoglobina dentro de cada hemácia. Como a hemoglobina
transporta oxigênio pelo corpo, a HGM é um indicador importante para avaliar anemias
e outras alterações sanguíneas.
Valores Normais de HGM
✅ 27 a 31 pg (picogramas por célula).
HGM Alta – O que pode significar?
➡️Anemia macrocítica (causada por deficiência de vitamina B12 ou ácido fólico).
➡️Esferocitose hereditária (doença genética que afeta a forma das hemácias).
➡️Problemas hepáticos (doenças do fígado podem alterar o metabolismo das
hemácias).
🔹 Risco: Se a HGM estiver muito alta, pode indicar que as hemácias estão maiores do
que o normal e podem não funcionar corretamente.
HGM Baixa – O que pode significar?
➡️Anemia ferropriva (falta de ferro reduz a produção de hemoglobina).
➡️Talassemia (doença genética que afeta a produção de hemoglobina).
➡️Doenças crônicas (inflamações prolongadas podem reduzir a hemoglobina nas
hemácias).
🔹 Risco: Se a HGM estiver baixa, as hemácias podem carregar menos oxigênio,
levando a sintomas como fadiga, tontura e fraqueza.
O que significa uma HGM alterada?
A HGM deve ser analisada junto com o VCM (Volume Corpuscular Médio):
✔️VCM alto + HGM alta → Pode indicar anemia megaloblástica (falta de B12 ou
ácido fólico).
✔️VCM baixo + HGM baixa → Pode indicar anemia ferropriva ou talassemia.
✔️VCM normal + HGM baixa → Pode indicar anemia por doença crônica.
Concentração de hemoglobina globular média (CHGM): A Concentração de
Hemoglobina Globular Média (CHGM) mede a proporção de hemoglobina dentro
das hemácias. Diferente da HGM (quantidade total de hemoglobina por célula), a
CHGM indica se as hemácias estão mais ou menos "coloridas", ajudando a
diagnosticar tipos específicos de anemia.
Valores Normais de CHGM
✅ 32% a 36 g/dL (gramas por decilitro de hemácia).
CHGM Alta – O que pode significar?
➡️Esferocitose hereditária (doença genética que altera a forma das hemácias).
➡️Desidratação severa (reduz o volume de plasma e aumenta a concentração de
hemoglobina).
➡️Queimaduras graves (podem afetar a composição do sangue).
🔹 Risco: Hemácias muito concentradas podem ser menos flexíveis, dificultando a
circulação e podendo causar destruição precoce das células.
CHGM Baixa – O que pode significar?
➡️Anemia ferropriva (falta de ferro reduz a produção de hemoglobina).
➡️Talassemia (doença genética que afeta a produção de hemoglobina).
➡️Anemias microcíticas (hemácias menores e com pouca hemoglobina, como na
intoxicação por chumbo).
🔹 Risco: Hemácias com baixa hemoglobina podem transportar menos oxigênio,
causando fadiga, palidez e fraqueza.
Como interpretar a CHGM no hemograma?
A CHGM deve ser analisada junto com o VCM (Volume Corpuscular Médio) e a
HGM (Hemoglobina Globular Média):
✔️CHGM baixa + VCM baixo → Pode indicar anemia ferropriva ou talassemia.
✔️CHGM normal + VCM normal → Pode indicar anemia por doença crônica.
✔️CHGM alta + VCM normal ou alto → Pode indicar esferocitose hereditária.
Linfonodos: Os linfonodos, também chamados de gânglios linfáticos, são pequenas
estruturas ovais espalhadas pelo corpo que fazem parte do sistema linfático e do
sistema imunológico. Eles atuam como "filtros" para microrganismos, vírus e células
anormais, ajudando o corpo a combater infecções.
📍 Onde estão localizados?
Os linfonodos estão distribuídos por todo o corpo, mas se concentram em áreas como:
✅ Pescoço (cervicais) – comuns em infecções de garganta.
✅ Axilas – podem inchar em infecções ou câncer de mama.
✅ Virilha (inguinais) – associados a infecções na perna ou região íntima.
✅ Abdômen e tórax – não são palpáveis, mas podem ser vistos em exames de imagem.
🔬 Função dos Linfonodos
🛡️Defesa do organismo – filtram microrganismos e partículas estranhas.
🩸 Produção de linfócitos – células essenciais da imunidade.
🚨 Ativação do sistema imunológico – detectam e reagem a infecções ou células
cancerígenas.
📌 Linfonodos Inchados (Linfadenopatia)
Os linfonodos podem aumentar de tamanho devido a:
🔹 Infecções virais ou bacterianas (gripe, mononucleose, infecções dentárias).
🔹 Doenças autoimunes (lúpus, artrite reumatoide).
🔹 Câncer (linfoma, metástases de outros tumores).