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Planejamento Energético

O documento aborda o planejamento energético sustentável no Sistema Interligado Nacional (SIN) do Brasil, destacando a crescente participação de fontes renováveis na matriz elétrica e a importância de uma infraestrutura bem regulada. A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) desempenham papéis cruciais na coordenação e regulação do setor, enquanto a Lei nº 12.187/2009 orienta a redução de emissões de gases de efeito estufa. A integração de órgãos reguladores e políticas públicas é essencial para garantir um futuro energético sustentável e alinhado às demandas globais.

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Planejamento Energético

O documento aborda o planejamento energético sustentável no Sistema Interligado Nacional (SIN) do Brasil, destacando a crescente participação de fontes renováveis na matriz elétrica e a importância de uma infraestrutura bem regulada. A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) desempenham papéis cruciais na coordenação e regulação do setor, enquanto a Lei nº 12.187/2009 orienta a redução de emissões de gases de efeito estufa. A integração de órgãos reguladores e políticas públicas é essencial para garantir um futuro energético sustentável e alinhado às demandas globais.

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Planejamento Energético Sustentável no SIN

O sistema de GTD de energia elétrica nacional é um conjunto composto por


elementos ativos desde as provedoras de energia até o consumidor classificado em
sua determinada categoria de consumo. No Brasil toda a rede de transmissão é
interligada entre si, formando o que chamamos de sistema interligado nacional
(SIN), por meio dele que a energia gerada é transmitida e distribuída com base em
métodos logísticos, técnicos e comerciais. Segundo a Empresa de Pesquisa
Energética (EPE), a participação das fontes renováveis na matriz elétrica atingiu
83,3% em 2018, refletindo o aumento da oferta interna de energia elétrica em 1,7%,
já com base nos relatórios sínteses de 2022 e 2023, a oferta interna de energia
elétrica no Brasil cresceu significativamente, cerca de 3,5%. É destacado então não
somente a expansão de demanda elétrica como o aumento da atuação de fontes
renováveis a partir delas.
A expansão da transmissão de energia elétrica dentro do SIN exige uma
coordenação eficaz entre órgãos e entidades reguladoras, garantindo a segurança e
eficiência do sistema elétrico nacional. Nesse contexto, a Empresa de Pesquisa
Energética (EPE) desempenha papel fundamental, realizando estudos e projeções
sobre o crescimento da demanda e necessidades de investimento em infraestrutura.
Em paralelo, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) regula e fiscaliza o
setor, definindo diretrizes para expansão das redes de transmissão e distribuição.
Além disso, a Lei nº 12.187/2009, que institui a Política Nacional sobre
Mudança do Clima, estabelece metas para redução de emissões de gases de efeito
estufa e incentiva o desenvolvimento de fontes de energia renovável. Essa lei é
fundamental para orientar a expansão da matriz energética brasileira, priorizando
fontes limpas e sustentáveis, e a este ponto temos um dos motivos pelo qual o
incentivo de demanda renovável é viável no país.
A ANEEL também é responsável por realizar leilões de concessão para novos
projetos de transmissão, garantindo competitividade e eficiência econômica. Já o
Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) coordena a operação do sistema,
assegurando a estabilidade e segurança da rede. Por sua vez, o Ministério de Minas
e Energia (MME) formula políticas públicas para o setor, enquanto a Companhia
Hidrelétrica do São Francisco (CHESF) e a Eletrobras atuam como operadoras de
grande porte.
O crescimento constante da demanda elétrica, aliado ao aumento da
participação de fontes renováveis, demonstra a importância de uma infraestrutura
bem planejada e regulada. A integração de órgãos como a EPE, ANEEL, ONS e
MME é essencial para assegurar que o sistema continue a atender às necessidades
energéticas de forma segura e sustentável. Além disso, políticas públicas voltadas à
mitigação das mudanças climáticas, como a Lei nº 12.187/2009, reforçam o
compromisso do Brasil com uma matriz energética limpa, sustentável e alinhada às
demandas globais de redução de emissões de carbono. Dessa forma, o futuro do
setor energético no Brasil está intrinsecamente ligado ao equilíbrio entre a expansão
da infraestrutura e a promoção de fontes renováveis, fundamentais para garantir o
desenvolvimento sustentável do país.
REFERÊNCIAS

Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). "Expansão da matriz elétrica


brasileira ultrapassa os 7 GW em 2023." Publicado em 09 de outubro de 2023.
Disponível em: https://www.gov.br/aneel/pt-br/assuntos/noticias/2023

Empresa de Pesquisa Energética (EPE). "Balanço Energético Nacional 2023."


Publicado em 2023. Disponível em: https://www.epe.gov.br

SEIXAS, Paulo Sergio da Silva. Eficiência energética. 1. ed. São Paulo: Contentus,
2020. E-book. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 17 out.
2024.

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